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Com apenas uma deputada eleita e sem ter conseguido ultrapassar a cláusula de barreira, o partido de Marina Silva (Rede) avalia uma fusão com o PV. A possibilidade começou a ser aventada nos bastidores, uma vez que os verdes, coligados com Marina nacionalmente, elegeram quatro deputados federais e conseguiram se encaixar novas regras.

A ideia é defendida há algum tempo por alguns interlocutores, afinal a Rede surgiu de uma dissidência do PV, em 2011, quando Marina deixou a sigla após divergências internas. Neste ano, os dos partidos retomaram as conversas pela primeira vez desde então e lançaram Eduardo Jorge (PV) como vice da ex-ministra. Ele atua como a principal ponte entre as duas legendas.

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Quando decidiram coligar nas eleições presidenciais, uma das propostas era criar um bloco parlamentar ambientalista na próxima legislatura do Congresso, em contraponto ao crescimento da bancada ruralista. Segundo interlocutores, a união dos dois partidos seria natural.

"Não há nada ainda formalizado, mas não se descarta (essa possibilidade). Temos uma pauta e agenda em comum. Não vejo nada contra", disse o senador Randolfe Rodrigues (AP). Ele foi um dos cinco eleitos da Rede ao Senado.

Um porta-voz adepto desta possibilidade conta que esse tipo de fusão é bem sucedido em diversos países, como no vizinho Uruguai. A Frente Ampla, da qual o ex-presidente Pepe Mujica faz parte, é uma coalizão de partidos e organizações da sociedade civil.

No domingo, após o resultado das eleições, Eduardo Jorge afirmou que a coligação Rede-PV reaproximou a área ambientalista no Brasil. "Essa reaproximação já foi uma vitória muito grande nossa", disse.

As conversas devem avançar nas próximas semanas, uma vez que os partidos tenham decidido sobre como se posicionar neste segundo turno, que é uma preocupação mais urgente das executivas. A direção nacional da Rede se reuniu na noite desta segunda-feira, em Brasília, para começar a debater um posicionamento.

Cláusula de barreira

As novas regras eleitorais determinam que um partido deve conseguir 1,5% de votos distribuídos por nove Estados ou eleger 9 deputados em 9 Estados. As siglas que não conseguirem atingir a marca são, na prática, sufocadas, com a falta de partido e relevância no Congresso.

O maior capital político da Rede está no Senado, onde elegeu uma bancada de 5 parlamentares. Marina, por sua vez, acabou em oitavo lugar na votação, com pouco mais de um milhão de votos.

Mais uma vez, os partidos políticos resolveram apostar para as eleições deste ano em famosos, mas alguns não tiveram sucesso. Conhecidos por passagens meteóricas em reality shows, trabalhos independentes ou até mesmo imortalizadas em casos que os levam aos 15 minutos de fama, alguns não conseguiram transformar a fama em votos. 

Diferente de Alexandre Frota, que foi eleito deputado federal por São Paulo, os ex-BBBs Cezar Lima e Marcos Harter amargaram a derrota. Concorrendo ao mesmo cargo de Frota, Cezar, vencedor do Big Brother Brasil 15, conseguiu pouco mais de 31 mil votos, no Paraná, pelo Partido Verde (PV). Em 2016, também mirando a política, ele não conseguiu se eleger a uma das vagas de vereador.

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Polêmico nas edições do BBB e A Fazenda - Nova Chance, ambas exibidas em 2017 pela Globo e Record, o médico Marcos Harter foi 'eliminado' com o resultado das urnas. Representado o Partido Social Cristão (PSC), Marcos ficou de fora de umas das oito vagas a deputado federal pelo Mato Grosso.

Assim como Cezar Lima e Marcos Harter, não foram eleitos os cantores Mattos Nascimento, Frank Aguiar, Roberto Leal e MC Karol. A modelo Renata Banhara, o ex-boxeador Popó, a jornalista Leonora Áquilla e o cirurgião plástico Dr. Ray, o Doutor Hollywood, ntambém não se deram bem nas disputas eleitorais.

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Filho do candidato a vice-presidente Eduardo Jorge (PV), Alexandre Duarte recuou na divulgação do apoio que tinha feito à candidatura de Ciro Gomes (PDT) no Facebook. Na noite desta quarta-feira (3), Alexandre substituiu sua foto de perfil, que antes aparecia com um “twibbon”, espécie de selo, que indicava o apoio a Marina Silva (Rede), de quem o pai é vice, para uma outra com a inscrição "Ciro 12" sobre a da ex-senadora. Nesta quinta (4), entretanto, a foto de perfil na conta dele já é outra e não remete às eleições.

A sobreposição das imagens feita ontem foi encarada, nas redes sociais, como uma adesão ao movimento que defende a união das candidaturas de Ciro e Marina já no primeiro turno. Um dos amigos de Alexandre o teria questionado sobre a mudança, mas ele respondeu: "Hahahaha calma galera.. essa é só a minha vontade!"

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No Facebook, além de atualizar a foto de perfil com a indicação pró-Ciro, Alexandre havia escrito: "Last hope [última esperança, em inglês]. Marina+Ciro+Alckmin". Nessa quarta, as hashtags #RenunciaHaddad e #Alcirina chegaram ser assuntos mais comentados no Twitter Brasil, com eleitores defendendo uma unidade entre Ciro, Marina e Geraldo Alckmin (PSDB). 

Em nota, Eduardo Jorge minimizou o fato e disse que o filho é um cidadão livre para escolher o voto dele. "Neste momento  estou com Marina conversando sobre o debate de amanhã. Sobre a mudança de voto de meu filho mais novo, ele é um cidadão livre. Como são 6 filhos, continuamos com 83% dos votos. Estamos ganhando no primeiro turno!”, ironizou.

Candidata da Rede Sustentabilidade à Presidência da República, Marina Silva cumpre agenda no Recife nesta terça-feira (21). A ex-senadora será a primeira presidenciável a desembarcar em Pernambuco depois do início da campanha eleitoral no último dia 16. Marina vai cumprir agenda no Porto Social, na Ilha do Leite, e vai encontrar com militantes da Rede e do PV. 

De acordo com o integrante da Executiva Nacional da Rede, o ex-deputado Roberto Leandro, a candidata será apresentada às instituições incubadas pelo Porto Social e debaterá com elas a importância do terceiro setor para o desenvolvimento social e sustentável do Brasil. O encontro será às 14h e, logo em seguida, Marina concederá entrevista coletiva à imprensa.

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Já às 19h, ela vai se reunir com o candidato a governador e ex-prefeito de Petrolina, Julio Lossio. Além dos postulantes ao Senado, Pastor Jairinho e Adriana Rocha, e os que disputam as proporcionais no Hotel Luzeiros, no bairro do Pina. Militantes do PV, com quem a Rede tem uma aliança nacional, também devem participar do evento. 

"A participação firme e propositiva de Marina nos debates que já ocorreram tem demonstrado que ela está preparada e reúne as condições para unificar o país na construção de um projeto de desenvolvimento sustentável e numa nova forma de fazer política. A vinda dela para Pernambuco reforçará, também, as nossas candidaturas e o nosso projeto majoritário no estado", assegurou o porta-voz do partido em Pernambuco, Clécio Araújo. 

A presidenciável da Rede, Marina Silva, comemorou nesta quinta-feira (2) a confirmação de Eduardo Jorge (PV) como seu vice. "Habemus vice", brincou.

Depois de uma semana de negociação com a Rede, dirigentes verdes confirmaram nesta quinta-feira a aceitação do convite. A convenção da Rede ocorre no sábado (4) e Eduardo já deve estar no palanque como vice.

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"Recebi com muita alegria pela decisão que foi tomada pelo Partido Verde e seus dirigentes. Pela decisão do próprio Eduardo em aceitar o convite em compor o vice. Agora integrar nossas equipes e fazer uma campanha bonita pra mudar o Brasil", disse Marina à reportagem.

Os dois foram colegas de partido quando Marina estava PV - ela concorreu ao Planalto pela sigla em 2010 e ele, em 2014. Eduardo vinha atuando desde o início do ano como defensor no PV da aliança com a Rede.

Questionada sobre o fato de os dois terem perfis semelhantes por serem ambientalistas, Marina respondeu que "ele é uma das melhores autoridades em saúde pública um dos assuntos mais difíceis para a população brasileira". Eduardo é médico sanitarista.

A pré-candidata comemorou que eles atuarão em duas "frentes" distintas, podendo se dividir para visitar todo o País.

O presidente nacional do PV, José Luiz Penna, confirmou ao Estadão/Broadcast que o partido fechou nesta quinta-feira, 2, uma aliança com a Rede Sustentabilidade e que o ex-deputado Eduardo Jorge será candidato a vice na chapa de Marina Silva à Presidência nas eleições 2018.

"O PV entendeu que essa aliança fortalece as composições nos Estados", disse Penna. Segundo o dirigente, o anúncio oficial da aliança será feito nesta sexta-feira, 3.

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Dirigentes da Rede e do PV se reuniram na manhã desta quinta-feira, 2, em São Paulo para selar o acordo. Após o convite da Rede a Eduardo Jorge, o PV passou a discutir internamente o apoio, mas havia resistências locais. Penna disse ainda que os dois partidos têm uma forte "proximidade programática". Em 2010, Marina Silva disputou a Presidência pelo PV.

Para não ficar isolada, Marina apostava suas fichas no PV e queria anunciar o vice na convenção nacional, no sábado, 4. Apesar de uma ala do PV defender o apoio à pré-candidata da Rede, um grupo da sigla ainda resistia à aliança em função dos acordos nos Estados. Há coligações regionais em que o PV está fechado com PSDB ou com o PDT, que têm presidenciáveis. As divergências foram superadas nesta quinta-feira.

Avançam as negociações da Rede Sustentabilidade com o PV para uma aliança nacional. Dirigentes do dois partidos se encontraram na manhã desta quinta-feira, 2, em São Paulo, para avaliar a possibilidade dos verdes comporem chapa com a pré-candidata Marina Silva nas eleições 2018.

Ainda há resistência em setores do PV contra a coligação, principalmente por alianças em Estados que já estão formadas com partidos que também têm presidenciáveis. Também há uma pressão por neutralidade no primeiro turno. O coordenador da Rede, Bazileu Margarido, esteve na reunião de hoje e admite que a maior dificuldade está nos Estados e que não será possível ter palanque para Marina em todas as regiões.

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"Tem Estados que claramente não estaremos juntos e estamos buscando soluções. Não é possível estar junto nos 27 Estados", disse Bazileu. As negociações são "uma corrida contra o relógio" para que os dois possam estar juntos na convenção nacional da Rede no sábado, 4. Se a executiva nacional do PV não conseguir deliberar sobre o assunto até amanhã, é possível que Marina suba no palanque sozinha e que as conversas continuem na próxima semana.

A proposta que está na mesa também vai além das eleições 2018 e prevê formação de um bloco entre as duas siglas para atuar no Congresso. Os partidos têm hoje como principal desafio ultrapassar a cláusula de barreira - a Rede tem 2 deputados e o PV, 5.

A Rede convidou o PV para ser vice na campanha da ex-ministra durante a convenção nacional dos verdes, no sábado passado. O nome cotado para representar os verdes seria Eduardo Jorge, candidato à Presidência pelo partido em 2014. À reportagem, Eduardo disse que é pré-candidato a deputado estadual, mas que "se for do entendimento dos dois partidos (que devem compor)", aceita ser vice. "Como vou dizer não?", completou.

O encontro desta quinta-feira durou cerca de 1h30 e foi o primeiro desde o convite da Rede. Os dirigentes da sigla de Marina, Pedro Ivo Batista e Bazileu Margarido, foram para São Paulo se reunir com o presidente do PV, Jorge Luiz Penna, e Eduardo Jorge. Ex-secretário da gestão do PSDB em São Paulo, Penna integrava a ala do partido que defendia apoio ao presidenciável tucano, Geraldo Alckmin.

Bastante atuante nas redes sociais, Roberta Miranda exibiu os seios em fotos compartilhadas pelo Instagram. As imagens têm a intenção de conscientizar sobre a importância da mamografia na descoberta do câncer de mama. "Mais uma vez cedendo a imagem para indicar que a prevenção é muito importante para qualquer classe social", legendou a cantora.

A artista, de 61 anos, foi elogiada pelos seguidores. "Muito digno de sua parte! É isso ai Roberta é um incentivo pra mulherada 'tô' contigo!", comentou uma fã. "Parabéns pela iniciativa . VC sim é um exemplo de mulher te admiro mto @robertamiranda. bjos", elogiou outra.

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Esta não é a primeira vez que Roberta compartilha fotos nuas. No Dia do Rock, celebrado em 13 de julho, a sertaneja publicou uma imagem nua em que aparece apenas com uma guitarra cobrindo o corpo nu.

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A pré-candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, confirmou que o ex-deputado Eduardo Jorge, do Partido Verde, está negociando para ser o vice em sua chapa. Jorge foi candidato ao Planalto pelo PV em 2014. A declaração de Marina foi dada no programa Central das Eleições, da GloboNews, na noite desta terça-feira (31).

Segundo o jornal O Globo, Jorge afirmou nesta terça que aceitaria o convite, mas espera uma definição do PV, que estaria esbarrando em alianças estaduais. "Em alguns casos, a aliança vai ser possível, mas não em todos os Estados da federação", disse Marina. A resposta do PV é aguardada até sábado, dia da convenção da Rede.

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A pré-candidata comparou o gesto de Jorge ao seu, em 2014, quando abriu mão da candidatura presidencial para apoiar Eduardo Campos, do PSB - que morreu em acidente aéreo durante a campanha.

Na reta final da pré-campanha e ainda sem alianças, a Rede faz uma última investida para ter o apoio do PV e tentar romper o isolamento. A presidenciável Marina Silva se reuniu nesta quinta-feira (26) pela primeira vez em oito anos com o presidente do PV, José Luiz Penna.

O encontro foi uma espécie de "quebra de gelo" desde a briga entre os dois, que culminou na saída de Marina do PV, em 2011. Segundo um integrante da Rede, a conversa não foi conclusiva, mas selou o compromisso de aprofundar o debate sobre o programa de governo das duas siglas.

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De acordo com um interlocutor, Marina teria ligado para Penna para marcar o encontro, em sua passagem por São Paulo. Eles estiveram reunidos por cerca de uma hora com o porta-voz da Rede, Pedro Ivo, a segunda porta-voz, Lais Garcia, e o vice-presidente do PV, Eduardo Brandão. No Distrito Federal, o PV está na mesma coligação que Rede e PSB, e Brandão já declarou apoio a Marina.

Não foi oferecida a vice-presidência na chapa, mas o encontro com a presidenciável deixou boas impressões no PV. Segundo um interlocutor, a reunião abriu portas para um possível apoio no segundo turno.

A aliança do PV já era dada como certa pela campanha do pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. Penna foi secretário do presidenciável no governo de São Paulo e vinha declarando simpatia do partido à campanha tucana. Mas, conforme o jornal O Estado de S. Paulo noticiou, após pressão dos diretórios estaduais, principalmente no Nordeste, o partido deve ficar neutro no primeiro turno. A tendência teria sido confirmada nesta quinta-feira na reunião. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Oficializado como pré-candidato a governador de Pernambuco o senador Armando Monteiro (PTB) afirmou, nesta segunda-feira (11), que o governo de Paulo Câmara (PSB) se omitiu e fez o estado "perder vez e voz", por isso, de acordo com ele, está na hora de "oxigenar" o comando do estado e retirar do poder o projeto capitaneado pela legenda pessebista. 

"Quando a gente faz escolhas erradas os custos dos caros. Não vim fazer agora um inventário dos custos e prejuízos que amargamos ao longo desses últimos quatro anos. Esse governo que aí está não correspondeu, não fez as entregas, não se colocou à altura do povo de Pernambuco, se omitiu. Pernambuco perdeu vez e voz. Tudo isso constatamos, mas vim hoje celebrar a esperança", salientou o petebista, pontuando que Pernambuco apenas não parou durante a crise porque o povo não permitiu. O evento que a frente Pernambuco Quer Mudar confirmou a chapa foi em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. 

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Ao lado de ex-governadores como João Lyra Neto (PSDB), Gustavo Krause (DEM), Roberto Magalhães (DEM) e Joaquim Francisco (PSDB), Armando também reforçou que o seu nome para a disputa tem "lastro", fazendo referência indireta ao adversário quem ele sempre reforça ter sido indicado pelo ex-governador Eduardo Campos e não ter perfil político. 

Além disso, Armando observou que o grupo político agora liderado por ele teve compromisso com "o momento que o sistema político está colocado em xeque" e buscou "os melhores exemplos" para tentar fazer com que "Pernambuco se encontre com sua identidade". 

"Vamos convocar a todos para superar esta quadra tão adversa e desafiadora... Quando se tem espírito público não há como se recusar a uma convocação como esta. Agora não nos iludamos, vamos ter um longo e áspero caminho, não é fácil enfrentar as máquinas e a sombra delas", criticou. "É chegada a hora da oxigenação, da mudança e renovação dos quadros", completou. 

O senador ainda disse que a partir de agora pretende fazer um giro por Pernambuco para construir seu programa de governo. "Vamos nos juntar para dialogar com todos os pernambucanos. Vamos percorrer as 12 microrregiões. Queremos ouvir, sentir de cada um dos pernambucanos quais são as duas prioridades e demandas. A partir daí vamos fazer um planos de governo sem falsas promessas, sem falseamento, aquilo que vamos fazer ao longo tempo", garantiu. O bloco começará sua agenda oficial de pré-campanha pela região do Sertão do São Francisco, na próxima sexta-feira (15).

Esta será a segunda vez que Armando disputará o governo de Pernambuco. Em 2014, ele perdeu a disputa para Paulo Câmara. Desta vez, contudo, a oposição já começa com um leque maior de partidos do que o apresentado naquele ano. 

Em manifesto pregando união nas eleições deste ano, lideranças do PSDB, DEM, PPS, MDB, PTB e PV apresentam 17 propostas para que o candidato à Presidência da República apoiado pelo grupo defenda. Entre as medidas, estão "modernização" do licenciamento ambiental, reformas da previdência e tributária, sem aumento de impostos, e mudanças no Bolsa Família.

No documento, que foi lançado nessa terça-feira (5), essas lideranças dizem que as eleições deste ano se apresentam, talvez, como a "mais complexa e indecifrável" de todo o período da redemocratização e que, nesse momento, tudo que o Brasil não precisa é de "mais intolerância, radicalismo e instabilidade". Afirmam também que é "central" a construção de um novo ambiente político, que privilegie diálogo, serenidade, experiência, competência e respeito à diversidade.

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"É neste sentido que as lideranças políticas que assinam este manifesto conclamam todas as forças democráticas e reformistas a se unirem em torno de um projeto nacional, que a um só tempo, dê conta de inaugurar um novo ciclo de desenvolvimento social e econômico, a partir dos avanços já alcançados nos últimos anos, e afaste um horizonte nebuloso de confrontação entre populismos radicais, autoritários e anacrônicos", diz o texto.

Nas propostas de agenda apresentadas, essas lideranças pregam a "busca incansável do equilíbrio fiscal", o que, na avaliação delas, passa inevitavelmente pela "Reforma do Estado". Defendem, por exemplo, "mudança estrutural" no sistema tributário para torná-lo mais "simples, justo, desburocratizado e eficiente", mas ponderam que esse "ajuste fiscal não pode se dar com aumento da já alta carga tributária".

O manifesto também prega reforma no sistema previdenciário atual, classificado como "injusto e insustentável". "Precisamos de um sistema único, que elimine privilégios e assegure o equilíbrio atuarial, sob pena de colocarmos em risco o pagamento de aposentadorias e pensões no curto prazo e impedir o necessário equilíbrio das contas públicas", afirma o documento.

As lideranças defendem um "novo marco" para concessão de estímulo e subsídios a empresários e indústria, marcado por intervenção estatal "seletiva e muito calibrada". E pregam a "modernização da atividade de licenciamento ambiental", para desburocratizar e dar "mais celeridade" às licenças. Na área da segurança, defendem "postura firme" e "tolerância zero" com o crime organizado, sem aprofundar as medidas.

Na área social, o manifesto defende qualificação do Sistema Único de Saúde (SUS) e "aprimoramento" de programas de assistência social para dar-lhes "caráter transformador". "Um exemplo é o Bolsa Família, que deve ser mantido, recuperando seu caráter educacional de quando foi criado com o nome de Bolsa Escola, reunindo propósitos de transferência de renda e garantia de acesso de todos à educação de qualidade", diz trecho do documento.

Os partidos de oposição que compõem a frente Pernambuco Quer Mudar devem anunciar o candidato a governador até o próximo dia 31. A expectativa é de que seja confirmado o nome do senador Armando Monteiro (PTB) para a disputa. Nos bastidores, comenta-se que a data do anúncio será divulgada nesta quarta-feira (16), mas não há confirmações oficiais. 

Além do cabeça da chapa majoritária, também deve ser anunciado quem vai ocupar uma das duas vagas para o Senado, que tende a ser o ex-ministro da Educação do governo Michel Temer (MDB), Mendonça Filho (DEM). 

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As vagas de vice-governador e de senador que ficarão em aberto só devem ser preenchidas depois que o PT resolver se apoiará a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB) ou disputará o governo, com a candidatura da vereadora do Recife, Marília Arraes.

A frente, que é composta por PTB, DEM, Podemos, PV, PRTB, PRB e PSDB, deverá aguardar a definição para tentar conquistar o apoio de outras legendas como o PSC, que busca concorrer também ao Senado, com o deputado estadual André Ferreira.

A previsão inicial era de que a composição fosse conhecida em 20 de abril, mas a divulgação foi adiada pela indefinição do PT e a briga jurídica enfrentada pelo senador Fernando Bezerra Coelho pelo comando do MDB. Até a semana passada, Bezerra garantiu que ainda era pré-candidato ao governo, contudo, agora ele já teria desistido de disputar o pleito. 

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O grupo de oposição ao governador Paulo Câmara (PSB), composto por sete partidos, reúne-se neste sábado (27) para mais um ato pré-eleitoral. O evento, desta vez, será em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, reduto político do pré-candidato a governador e senador Fernando Bezerra Coelho (MDB). 

Chamada de “Pernambuco quer mudar”, a frente opositora, além de Fernando Bezerra, é liderada pelo senador Armando Monteiro (PTB) - que também já lançou o nome para a disputa - , os ministros Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação), o deputado federal Bruno Araújo (PSDB), e os ex-governadores João Lyra Neto (PSDB) e Joaquim Francisco (PSDB). Todos confirmaram participação no ato, marcado para iniciar às 9h30, no Coliseu Hall. 

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Apesar de ainda estar no PSB, o prefeito da cidade, Miguel Coelho, será o anfitrião ao lado do pai. A expectativa dos políticos é de conseguir reunir cerca de 25 prefeitos de cidades que compõem a região sertaneja para debater “os rumos e a necessidade de mudança do Estado”. Miguel também pretende apresentar dados da gestão municipal, salientando um discurso duro diante do que chama de “falta de apoio” do governo à gestão.  

Esta será o segunda reunião de grande porte reunindo a frente, que é composta por PTB, DEM, Podemos, PV, PRTB, PRB e PSDB. A primeira foi no Recife, para o lançamento do grupo que prega o desejo de desbancar a hegemonia do PSB à frente do Estado. 

Em fevereiro, depois do Carnaval, está previsto um novo encontro, agora em Caruaru, no Agreste, e até abril outros dois, um na Zona da Mata e outro na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

O giro pelas regiões do estado acontece antes do anúncio da chapa que concorrerá ao pleito em outubro. A previsão é de que os nomes da majoritária sejam divulgados em abril, mas a composição da majoritária ainda é incerta. 

Bezerra e Armando já se colocaram à disposição para encabeçar a chapa, mas a tendência é de que o movimento oposicionista ao governador lance duas majoritárias, tendo cada senador concorrendo ao Palácio do Campo das Princesas. 

A possibilidade, inclusive, foi exposta por Fernando Bezerra em entrevista recente ao LeiaJá. “Estamos trabalhando para manter essa frente unida, mas possa ser que lá na frente, final de abril início de maio, [o cenário] aponte que seja importante a apresentação de duas candidaturas com a mesma estratégia de mudar o que está posto aí em Pernambuco”, salientou.

Com a chegada de 2018, as articulações e ações dos políticos para angariar apoios tanto da população quanto da própria classe para a disputa eleitoral tem se intensificado ainda mais. O movimento ‘Pernambuco quer Mudar’, lançado para fazer oposição ao governador Paulo Câmara (PSB) no pleito deste ano, inicia no próximo dia 27 uma série de encontros regionais com o intuito de reforçar o grupo composto sete partidos [PTB, DEM, Podemos, PV, PRTB, PRB e PSDB] e mais o senador Fernando Bezerra Coelho que é do MDB, legenda ainda da base de Câmara.

Segundo informações repassadas por Bezerra Coelho, no dia 27 de janeiro o encontro será em Petrolina, no Sertão; em fevereiro, depois do Carnaval, a reunião do grupo acontece em Caruaru, no Agreste, e até abril outros dois, um na Zona da Mata e outro na Região Metropolitana do Recife (RMR), estão previstos.

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Durante as andanças por Pernambuco, a frente - também formada pelo senador Armando Monteiro (PTB), os ministros de Minas e Energia, Fernando Filho (sem partido), e da Educação, Mendonça Filho (DEM); do deputado federal Bruno Araújo (PSDB) e dos ex-governadores Joaquim Francisco (PSDB) e João Lyra Neto (PSDB) - pretende colher propostas que possam compor um futuro programa de governo.

O giro pelas regiões do estado acontece antes do anúncio da chapa que concorrerá às eleições de 2018 pelo grupo. A previsão é de que os nomes da majoritária sejam divulgados em abril. Dois nomes, Fernando Bezerra e Armando Monteiro, já se colocaram à disposição para encabeçar a chapa, mas a tendência é de que o movimento oposicionista ao governador lance duas majoritárias, tendo cada senador concorrendo ao Palácio do Campo das Princesas. 

 

A possibilidade, inclusive, foi exposta por Fernando Bezerra em entrevista recente ao LeiaJá. “Estamos trabalhando para manter essa frente unida, mas possa ser que lá na frente, final de abril início de maio, [o cenário] aponte que seja importante a apresentação de duas candidaturas com a mesma estratégia de mudar o que está posto aí em Pernambuco”, salientou.

De olho em 2018, as direções estaduais da Rede Sustentabilidade e do Partido Verde se reuniram para debater táticas de como as legendas vão se apresentar no próximo pleito. A eleição será crucial para a sobrevivência dos partidos, já que eles precisam superar a cláusula de barreira, aprovada recentemente no Congresso Nacional. O assunto foi um dos principais pontos do encontro que aconteceu na noite dessa quarta-feira (27).

"A eleição de deputados federais é uma das nossas prioridades, pois se os partidos políticos não conseguirem eleger pelo menos 9 deputados federais ou não atingirem o percentual de 1,5% do total de votos para a Câmara Federal, em 2018, não terão acesso à propaganda partidária nem ao fundo partidário e seus candidatos não poderão participar de debates", argumentou Roberto Leandro.

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Apesar de os dois partidos já sinalizarem para o lançamento de candidaturas próprias ao Governo do Estado e ao Senado Federal, o presidente do PV, Carlos Augusto Costa, alega que isso não impede as conversações. "O PV e a Rede são parceiros em muitas lutas e têm afinidade programática e ideológica. Portanto, é natural sentarmos para debater a construção de um projeto de desenvolvimento sustentável para o estado e para o país", afirmou Carlos Augusto Costa. Os partidos devem voltar a se reunir em janeiro.

Reclamando da falta de espaço, o Partido Verde (PV) deixou a base do governo Paulo Câmara (PSB) e ingressou no campo de oposição. A mudança de alinhamento, entretanto, não agradou a todos os membros da legenda, principalmente entre os que ocupam cargos na gestão, mas a reação foi considerada natural pelo presidente estadual da legenda, Carlos Augusto Costa. Segundo ele, a insatisfação faz parte do processo democrático do partido e o desembarque da administração é o pontapé inicial para a participação da legenda na disputa estadual em 2018.

“É natural [a insatisfação], estamos em um processo democrático, vai ter gente que vai concordar e divergir. Estamos iniciando o processo e o PV sinalizou que pode ter candidato a governador e a senador, vamos ampliar a discussão, este é o primeiro passo. Acho muito tranquilo. O PV está muito à vontade com isso, este movimento é o ponto de partida”, argumentou o dirigente. 

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Questionado sobre o que mais teria pesado para o PV deixar a base governista e ingressar no campo de oposição, Carlos Augusto Costa pontuou a falta de espaço. “Ao longo do processo o PV veio perdendo protagonismo nos espaços que a gente tinha discutido com a Frente Popular em 2011, logo depois que Eduardo [Campos] elegeu-se em 2010. Aí no próprio governo Paulo fomos perdendo espaço e partido político foi feito para fazer política pública, para avançar, discutir soluções que melhorem a vida das pessoas, quando você percebe que esses espaços não estão sendo disponibilizados você tem que procurar outro caminho”, salientou. 

Sob a ótica do presidente estadual do PV, “um ciclo de 12 anos merece, no mínimo, reflexão”. Ao avaliar a gestão de Paulo Câmara, Carlos Augusto não fez críticas diretas, mas ponderou que era possível ter feito mais. “É preciso nos aprofundar a discussão. Entendo que muita coisa poderia ter acontecido, apesar da crise política e econômica que o país está passando. É preciso, neste momento, que Pernambuco perceba e faça algo que Eduardo fez em 2010 quando a crise estava iniciando. Eu diria que são necessárias três palavras: união, competência e força política”, observou, dizendo que “Pernambuco precisa melhorar e pode utilizar mais as forças que existem” no estado.

O anúncio do desembarque do PV da base foi feito no último domingo (10). No mesmo dia, uma nota assinada por nove membros da legenda que ocupam cargos na Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade e Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) reclamava da atitude, classificando-a como “imprudente”.

O Tribunal Regional Eleitoral realiza, nesta terça-feira (27), a cerimônia de preparação e lacração das urnas eletrônicas que serão utilizadas na eleição suplementar em Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco. O novo pleito está marcado para o próximo domingo (2). 

Serão preparadas 161 urnas eletrônicas que vão funcionar em 35 locais de votação, para atender os 60.037 eleitores que estão aptos a votar na cidade. Segundo o TRE, como medida de segurança e garantia para realização da eleição integralmente com urna eletrônica, também serão preparadas e lacradas 20 urnas eletrônicas de contingência.

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A nova eleição em Belo Jardim acontecerá após o mandato do prefeito eleito em outubro de 2016, João Mendonça (PSB), ser cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por improbidade administrativa.

Concorrem ao cargo, Hélio dos Terrenos (PTB), derrotado em 2016 por Mendonça; Gilvandro Estrela (PV), atual prefeito em exercício e presidente da Câmara dos Vereadores da cidade; e Luiz Carlos (PSB), vice-prefeito de João Mendonça. 

Segurança

Sobre atos de violência na campanha eleitoral de Belo Jardim, o presidente do TRE-PE, Antônio Carlos Alves da Silva, enviou equipe da Assessoria de Segurança para conter crimes eleitorais. No dia da eleição, serão cinco equipes do TRE-PE. Também foi solicitado apoio a Secretaria de Defesa Social. No último dia 22, durante um comício na cidade um homem foi morto a facadas.

O advogado Antônio Campos oficializou sua desfiliação ao PSB nessa quinta-feira (9). O desembarque da legenda acontece após a derrota na disputa pelo comando da prefeitura de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), e a falta de apoio da legenda na eleição em 2016. 

No comunicado encaminhado aos diretórios nacional e estadual da sigla, o irmão do ex-governador Eduardo Campos também renuncia ao cargo de presidente da Comissão Nacional de Ética. Além disso, ele agradece ao presidente do PSB, Carlos Siqueira, pela "maneira correta" que marcou a convivência dele com a direção nacional do partido.

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Em fevereiro, quando anunciou que deixaria o ninho pessebista, Antônio disse que tinha decidido “sair do PSB para um projeto inovador”. “Vou buscar algo inovador e que faça a diferença da política”, salientou na ocasião. 

Campos ainda não anunciou em que partido vai ingressar, mas nos bastidores a especulação é de que ele vá para o PV e dispute, em 2018, um cargo federal.  

A Polícia Civil detalhou nesta segunda-feira (30) os resultados da Operação Sem Divisa, deflagrada na última semana. Ao todo, 16 pessoas tiveram o mandado de prisão cumpridos, entre elas o vereador Manoel Marques de Sousa (PV), o mais votado no município de Alcantil-PB em 2016.

Na operação, também foram apreendidas dez armas de grosso calibre, explosivos e R$ 20 mil. O grupo era investigado há nove meses e seis pessoas ainda estão foragidas. Segundo o Delegado de Roubos e Furtos de Pernambuco, Paulo Berenguer, a quadrilha é suspeita de uma série de roubos a agências bancárias no interior do Estado e também na Paraíba.

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“Se nós observarmos, as cidades entre Pernambuco e Paraíba são muito próximas, então essa divisão de tarefa era muito bem especializada. Cada elemento tinha uma participação bem definida”, explica o delegado.

O vereador de Alcantil tinha a função de transportar e esconder as armas. “Ele também é suspeito de homicídio de um integrante da própria quadrilha por causa de divergências por questões financeiras”, complementa.

De acordo com o delegado de Roubos e Furtos de Campina Grande-PB, Cristiano Santana, a notícia da prisão do vereador causou o espanto na cidade de Alcantil. “É um município pequeno e ele era uma pessoa acima de qualquer suspeita”, conta. 

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