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Boa parte dos brasileiros trabalham entre 30 e 44 horas semanais. Com tanto tempo fora de casa, é importante que as empresas ofereçam aos seus funcionários espaços para que possam ter momentos de distração, relaxamento e para que interajam uns com os outros, durante os intervalos previstos na rotina. No entanto é preciso se ater a algumas regras de convivência, para que todos que utilizem o local possam aproveitá-lo da maneira que desejam. 

Para a gestora Janicelli Carvalho, o objetivo das empresas ao criar esses locais é mostrar que os profissionais são parte importante daquele negócio, que há uma preocupação com o bem estar de todos. “O colaborador pode naquele determinado intervalo pode recarregar as energias necessárias para retornar ao seu trabalho mais produtivo”, diz.

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Vale também utilizar o bom senso e a educação para evitar que quem procurou um momento para desopilar, acabe se chateando e tendo um estresse ainda maior do que se não tivesse a sua pausa.

O Especialista em Recursos Humanos Jessé Barbosa de Araújo traz algumas dicas que possibilitam uma convivência saudável e respeitosa dentro dos áreas comuns no ambiente de trabalho. Confira:

Fale baixo

As pessoas tendem a falar alto em espaços comuns, mas em um ambiente barulhento fica difícil relaxar no momento de pausa nas atividades; além disso, as pessoas podem ficar incomodas por estarem tentando se concentrar em uma leitura, tirar um cochilo ou simplesmente se concentrar em uma conversas com seus colegas.

Use fone de ouvido

O espaço é para ser usado por todos. A música alta pode atrapalhar quem não quer ouvir seu estilo musical, nem se interessa pelo vídeo que você assiste. Como dito anteriormente, algumas pessoas podem querer utilizar o lugar para dormir.

Atenção à limpeza

Jogue seu lixo na lixeira. Sujou uma mesa, limpe. Afinal, outros colaboradores podem utilizar os equipamentos assim que você sair.

Não ‘alugue’ os espaços comuns

Quem nunca sonhou em sentar naquele sofá da área de descanso e simplesmente tem uma pessoa sentada há horas por lá? Mas, infelizmente muitos colaboradores utilizam os espaços e acabam perdendo a noção do tempo, acabam passando da hora do intervalo, se distraem e acabam impedindo que outra pessoa usufrua do ambiente.

Fumódromo

Não fume fora do ambiente próprio para isto. Se a empresa não possui este local, é respeitoso com quem não fuma procurar uma área externa para fumar. A fumaça do cigarro pode incomodar quem não gosta e causar problemas entre as pessoas.

 

É rotina na vida de quem está desempregado o envio quase que diário de dezenas de currículos, seja pessoalmente ou por e-mail. Muitos sequer recebem algum retorno, mesmo que negativo, em relação ao documento que enviaram. Mas como saber se o seu currículo possui algum erro, que pode estar impedindo a reinserção  no mercado de trabalho? O LeiaJá ouviu especialistas em recrutamento para ajudar candidatos a identificar falhas na confecção da documentação que é a primeira impressão deixada para as empresas.

A principal falha cometida pelos aspirantes a uma vaga de emprego é pecar no uso do português. “Isso realmente é um erro gritante”, afirma a gerente de recursos humanos da MuchMore Tecnologia, Sabrina Torres. A profissional ainda explica que é preciso atenção também à digitação e não exagerar em figuras e elementos visuais, que acabam tirando a atenção de quem está lendo.

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Profissionais de recursos humanos deparam-se algumas vezes com bons currículos, no entanto não apresentam dados de contato corretos. Os candidatos colocam e-mail incorreto, telefone faltando números e isso impede uma possível convocação para seleção. Já com outras pessoas ocorre exatamente o oposto, pecam pelo excesso de informações. “Já vi gente colocando até o título de eleitor. Isso não é necessário. Só se for pedido e quando a empresa enviar formulário específico. Tem gente que faz um currículo extenso demais, com muita coisa. Tem que ser sucinto e objetivo. Menos é mais”, destaca a gerente de RH.

Outra falha cometida, que pode custar as chances no mercado, é redigir o mesmo documento para vagas distintas. Para o coordenador do curso superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da UNINABUCO, Jessé Barbosa de Araújo, é preciso analisar a vaga que está disputando e direcionar as experiências e conhecimentos para ela. “Esse erro é mais comum que se possa imaginar, o fato é que antes de se construir um currículo, deve-se analisar a vaga para qual se  pretende enviar o mesmo, além de ser o mais objetivo possível para que o mesmo não se torne cansativo e desinteressante”, aconselha o coordenador.

Vale salientar que não é preciso colocar todos os cursos e atividades educacionais que você realizou na vida. Tudo tem que ser alinhado ao cargo da candidatura. Já em relação ao campo de referências, os recrutadores explicam que não se deve colocar contatos de familiares e sim de referências profissionais, como antigos gestores, pessoas com as quais trabalhou e podem atestar as capacidades e habilidades do candidato no ambiente de trabalho.

E foto?

Este é um ponto polêmico para alguns e nem tanto para outros. A gerente de recursos humanos Sabrina Torres não vê problemas em avaliar um currículo com foto, desde que a imagem tenha sido pensada para aquela vaga específica. “Tem que ser uma foto bacana, limpa, que possa visualizar o rosto do candidato. Na dúvida as pessoas podem se fazer algumas perguntas: 'se o cargo exige boa aparência; se é uma boa foto e que imagem ela vai passar'. Nao tem problema colocar, mas acho que tem que ser coerente com o currículo”, comenta a gerente.

No entanto, na hora de escolher a foto, não pode copiar e colar para o currículo a imagem do perfil da rede social e nem é indicado uma foto escaneada de documento. “O ideal é uma foto em um ambiente neutro e que consiga obter melhor nitidez de sua imagem”, lembra o coordenador Jessé Barbosa.

Textos e qualificações 

A dica é sempre ter cuidado ao que escreve, não colocar informações inverídicas, revisar uma ou duas vezes e pedir para uma pessoa ler e verificar se o currículo tem erros ortográficos ou de digitação. Veja algumas dicas de como construir um bom currículo e conquistar a oportunidade de trabalho:

Comece seu currículo com informações pessoais como nome, idade, status civil, telefone, categoria da habilitação, caso possua e a vaga exija isso, link de redes sociais, como Linkedin e e-mail. O coordenador de RH Jessé Barbosa ressalta que é preciso tomar cuidado com endereços eletrônicos que tenham nomenclatura coloquial demais. “Nada de e-mail com nomes pejorativos, de duplo sentido ou apelidos exemplo: patricia_a_gatinha@provedor.com. Procure utilizar e-mails mais simples e diretos, tais como seu nome e sobrenome”, explica o professor.

“Evite colocar no objetivo do currículo textos grandes de mais e que não fazem menção a nada”, orienta Jessé Barbosa. Este campo trata-se de direcionamento à vaga pleiteada.

Deve-se preencher com dados referentes à vida escolar dos candidatos. Quem concluiu o nível fundamental e médio utiliza escolaridade, colocando se concluiu ou a série que está cursando. Já para quem está na faculdade ou no ensino técnico, deve ser utiliza ‘Formação Acadêmica’, com nome da instituição, curso e período cursado ou ano de conclusão. Veja o exemplo: UNINABUCO PAULISTA - Curso: Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos - Período: 1º Período (Noite).

Existe um campo no currículo que os candidatos podem preencher com as qualificações que têm. É necessário sempre lembrar de personalizar os dados de acordo com a vaga desejada. Se quer concorrer a uma oportunidade na área de comunicação, melhor colocar um curso de fotografia do que um de assistente administrativo, por exemplo. Pode-se colocar cursos sem certificado, mas o professor Jessé Barbosa orienta que para determinadas vagas, a certificação pode ser pedida.

Experiências profissionais  

Procure focar nas três últimas experiências profissionais, sempre da mais atual para a mais antiga, colocando a data de admissão e desligamento, se ainda estiver vinculado pode colocar esta informação logo após da data em que começou a trabalhar na empresa.

Exemplo: Empresa: Nome S/A - Cargo/Função: Analista Administrativo - Período: 04/2016 à 04/2019 - Principais Atividades: Resumir as atividade em um parágrafo ou seja no máximo cinco linhas.

Este não é um item obrigatório, mas pode fazer a diferença entre os candidatos. Pode ser colocado neste campo atividades como grupos de estudos, pesquisas científicas, monitoria na faculdade, além de trabalhos voluntários e experiências com atividades de responsabilidade socioambiental.

O grupo HEINEKEN está com inscrições abertas para o Programa Internacional de Jovens Talentos, que busca novos talentos para companhia. Ao todo, cinco vagas são ofertadas na área marketing e vendas, finanças, recursos humanos, supply chain e procurement. O Programa tem duração de 36 meses. 

Para participar, os candidatos devem ser graduados, ter no mínimo dois anos de experiencia profissional, inglês fluente e disponibilidade para viajar. O processo seletivo tem início no dia 6 de maio e será composto por cinco etapas que incluem avaliações online, entrevistas individuais, assessments na sede em Amsterdã e a uma imersão de boas-vindas, que apresenta os detalhes para os novos desafios esperados.  

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Os selecionados atuarão em diversos países e receberão um pacote de benefícios internacionais, a ser detalhado pela HEINEKEN. Os interessados podem se incriver e conferir mais pré-requisitos para a vaga no site da Companhia até o dia 10 de fevereiro. 

 

Com elevadas taxas de desemprego no país, profissionais com ensino superior completo procuram se adaptar às mudanças do mercado de trabalho, a fim de conseguir espaço em áreas de atuação distintas de sua formação. Levantamento realizado pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp) aponta que 34,3% dos profissionais formados estão desempregados. Especialistas dão dicas sobre as principais formas de retornar ao cenário mercadológico.  

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cerca de 13 milhões de pessoas estão atualmente desempregadas no Brasil. Ainda segundo o IBGE, 67% dos desempregados têm entre 18 e 39 anos. Dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) em fevereiro de 2018, apontam que o número de pessoas trabalhando por conta própria chega a 23,18 milhões.   

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O coach em Programação Neurolinguística (PNL), Jonnath Monteiro, destaca que o profissional que deseja retornar para o mercado de trabalho, precisa ter foco no ramo em que deseja atuar e, posteriormente, se preparar para ingressar na área de sua escolha. “Não adianta sair fazendo especializações e mudando de área quando não há uma meta pessoal. Por mais difícil que possa parecer, focar primeiro em suas próprias metas ajuda até a te deixar mais confiante para procurar emprego. E o mercado de trabalho vai perceber você está mais focado e confiante. Isso conta muito diante de uma contratação”, ressalta o especialista. 

Para Monteiro, exercitar suas habilidades é uma tarefa que o profissional deve colocar em prática estando empregado ou não. O coach afirma que a criatividade é peça fundamental para chamar atenção do mercado. “Estar desempregado é uma oportunidade para exercitar habilidades como criatividade, resiliência e autoconfiança. Você é a sua empresa. Você precisa se contratar primeiro. Não confunda esperar com deixar de agir. A vida é sua. A responsabilidade de você estar desempregado, no fim das contas, não pode ser do mercado de trabalho. Se, em último caso, não houver saída, encontre você mesmo um novo caminho. E se o novo caminho não é compatível com sua meta, use-o como degrau, para mais tarde se aproximar mais do que você quer”, afirma.  

A estudante do segundo período do curso de psicologia, Andressa Lira, vem se precavendo contra o desemprego realizando diversas especializações e atuando em diferentes áreas no mercado de trabalho. Aos 27 anos, após trancar a graduação de geografia no último período por perceber que não encontraria espaço no mercado, especializou-se em língua estrangeira e atualmente atua em uma escola de idiomas como professora de inglês. “Trabalhei um período da minha vida no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e quando fui demitida procurei fazer um curso de inglês para ampliar minha área de atuação profissional. Eu percebo que o mercado está cada vez mais contratando pessoas mais bem especializadas. Ampliando meus conhecimentos posso me precaver do desemprego”, explica.  

Andressa afirma que pretende terminar a graduação de psicologia e atuar na área, mas não descarta outros ramos profissionais. “O mercado de psicologia é amplo e vem crescendo bastante. Pretendo trabalhar como psicóloga, mas devido à instabilidade do mercado, sempre procuro enveredar em outras especializações para antever possíveis momentos de crise”, destaca.  

Segundo a gestora de Recursos Humanos, Flávia Belo, o profissional que deseja voltar ao mercado de trabalho deve especializar-se em sua área de atuação. “Se o profissional já tiver experiência na sua área, é melhor procurar especialização para voltar ao mercado. Você tem pessoas que estavam no cargo de gerentes de grandes empresas e querem ser psicólogos, isso é possível, mas é preciso estar disposto a abrir mão da carreira, do currículo e do possível salário”, diz. 

Flávia destaca que, em nível de empregabilidade, o mercado vem registrando uma tendência em profissionais que optam pela área de consultoria “Uma tendência no mercado de trabalho que temos observado em nível de empregabilidade, é que muitas pessoas saem das empresas e investem no ramo da consultoria. Isso vem acontecendo principalmente com profissionais que possuem cargos elevados, como por exemplo, grandes executivos de indústrias. Na maioria das vezes, esses profissionais já têm experiência na área e são bastante especializados na questão teórica”, conclui.   

 

De acordo com um levantamento realizado pela VAGAS.com, site de recrutamento e seleção de empregos, três em cada quatro profissionais da área de recursos humanos não estão totalmente preparados para o uso de novas tecnologias. Segundo o levantamento, 76% dos participantes da pesquisa afirmaram estar parcialmente preparados para o uso de soluções tecnológicas. Além disso, 16% afirmaram não estarem preparados, enquanto apenas 8% se consideraram totalmente preparados.

Mais da metade dos participantes (58%) ainda afirmou que levaria de um a três anos para incorporar ferramentas ideais de tecnologia no dia a dia de trabalho. Além disso, 24% declararam que em menos de um ano poderiam tê-los e 12% disseram que seria em mais de três anos. Somente 6% têm todas as ferramentas necessárias atualmente.

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"Essa informação converge com o momento atual do RH, onde poucas iniciativas relacionadas à tecnologia estão em desenvolvimento. Esse dado é relevante ao pensarmos que um dos requisitos para um RH de alto impacto é exatamente assumir esse pioneirismo, implementando e utilizando tecnologias para transformar a experiência do funcionário", disse o profissional da da área de Inteligência de Negócios da VAGAS.com, Rafael Urbano.

*Com informações da assessoria de imprensa

Ferramentas importantes no mercado de trabalho, algumas redes sociais podem influenciar diretamente as relações profissionais. Com o cenário político atual extremamente polarizado, esses meios digitais também vêm sendo palco de debates e discussões acaloradas. Usuários utilizam as plataformas para expor suas ideias e opiniões pessoais, atrelando seu perfil a determinadas posturas políticas. A fim de resguardar a imagem coorporativa de algumas empresas e de seus respectivos funcionários, gestores já adotam uma rígida cautela na exposição em mídias digitais.

De acordo com a gestora de Recursos Humanos Flavia Belo, a análise de redes sociais dos candidatos auxilia a traçar um perfil comportamental e psicológico do indivíduo, podendo ajudar na seleção de profissionais que se adéquem melhor à empresa e cargo, ao qual são pretendentes. “Hoje, a análise das redes sociais termina sendo uma etapa do processo seletivo para uma vaga no mercado de trabalho”, diz.

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Ainda segundo Flávia, o colaborador pode expor o seu posicionamento político nos meios digitais, mas é importante que as opiniões não contenham conteúdo que possam denegrir ou interferir na imagem da empresa. “O profissional pode sim expor o seu posicionamento político nas redes sociais, mas não de forma radical. Publicações com conteúdo de qualquer natureza discriminatória são terminantemente proibidas. É importante que se tenha cuidado com certas colocações e palavras de baixo calão, para que não venham macular a imagem da empresa, nem do próprio funcionário que está ligado à ela”, afirma.

Do ponto de vista legal, medidas cabíveis devem ser empregadas em algumas situações. A advogada especialista em Direito do Trabalho, Anna Carolina Cabral, afirma que a empresa pode orientar e até penalizar os funcionários mediante posturas que prejudiquem a instituição empregadora. “Se houver um prejuízo para empresa, pode sim haver penalidade, porém essa penalidade deve ser proporcional à infração cometida. Vale falar sobre política da empresa, deixar claro que não é admitido vincular a visão política pessoal, com a visão política empresarial. Nesses casos, o mais recomendável é a orientação”, orienta. Carolina Cabral também destaca que “casos devidamente comprovados, que causem efetivos danos à empresa, podem ocasionar demissão por justa causa”.

Segundo a cientista política Priscila Lapa, esse choque de ideias que pauta as discussões nas redes sociais vem do descrédito da população com o establishment político, gerando polarização e confrontos acalorados. “Isso vem de um descrédito e incômodo da sociedade para com a classe política. Os eleitores buscam ideias salvadoras com o desejo de não se contaminar com os ideais dos opositores, o que em muitas das vezes acaba gerando intolerância”, ressalta. De acordo com Priscila, a utilização das redes sociais para fins políticos é um fenômeno que ganha notoriedade nos processos eleitorais desde que as mídias digitais passaram a fazer parte do cotidiano em sociedade. 

“Desde que as redes sociais ganharam protagonismo na sociedade, os debates políticos começaram a ser mais incisivos nas plataformas digitais. As eleições passadas já tiveram consequências e em 2018 esse fenômeno ganha uma força singular”, afirma.

Para funcionar, as empresas necessitam de equipamentos que permitam a realização de suas atividades, como computadores, telefones fixos e móveis, e-mails, carros, impressoras, entre outros, que são utilizados pelos funcionários durante o trabalho. Esse uso, no entanto, envolve regras que devem ser obedecidas para garantir não somente a produtividade da empresa, como a preservação de seu patrimônio, além da dignidade e intimidade dos funcionários. O LeiaJá procurou pessoas especializadas em gestão de recursos humanos e direito do trabalho para entender qual deve ser a etiqueta corporativa em relação à utilização de equipamentos e o que a lei diz em relação aos direitos do empregado e do empregador. 

Bom senso

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O uso correto dos equipamentos das empresas que são colocados à disposição dos funcionários não depende apenas das atitudes de quem trabalha, mas também de quem emprega. Para a psicóloga e consultora em recursos humanos Flávia Oliveira, a competitividade do ambiente de negócios realmente leva os gestores a terem preocupações com a produtividade dos funcionários e com a utilização de equipamentos que não gere custos desnecessários. “As empresas tendem a pedir que o funcionário tenha bom senso e evite abusos. O trabalhador comprometido com a empresa vai saber como utilizar internet, e-mail e celular sem ficar o tempo inteiro no WhatsApp, fazer ligações inadequadas, sem usar o e-mail corporativo para enviar pornografia, por exemplo”, explica a consultora. Ela também pontua que as empresas têm maneiras de verificar se seu patrimônio está sendo devidamente utilizado, porém com cautela. 

“Algumas empresas exageram, ficam o tempo inteiro coladas no profissional, invadem até a privacidade. É um erro, pois o respeito à dignidade humana ao avaliar os funcionários é essencial. Trata-se de ser humano e não de uma máquina que trabalha oito horas ininterruptamente”, explica Flávia, que também faz questão de ressaltar que mesmo sendo preciso que a empresa não passe dos limites, os empregados também devem estar atentos. “O funcionário passa a maior parte do tempo dele na empresa, então não há problema ligar para casa para saber como estão as coisas, usar a internet para ver algo de seu interesse, desde que não interfira na produtividade e sem cometer abusos”, diz ela.

A consultora também explana que as orientações a respeito da política de uso dos equipamentos da empresa não podem ser passadas informalmente, e nem o empregador pode esperar que os trabalhadores saibam o que fazer se nada for explicado. “As normas de utilização dos equipamentos precisam estar explícitas no contrato de trabalho, devem ser explicadas na integração do empregado e relembradas sempre que necessário. É preciso amarrar bem essas orientações para que possa fazer alguma cobrança em relação aos funcionários. Então, se não for permitido ir para casa com o carro da empresa ou utilizar o celular corporativo fora do horário de trabalho, por exemplo, isso tem que ser formalizado antes de haver alguma punição”, enfatiza a especialista. 

Sobre as formas de disciplinar os funcionários que, mesmo sabendo da política de uso dos equipamentos cometem algum tipo de abuso, Flávia explica que a conscientização deve ser a primeira medida de prevenção ao uso incorreto do patrimônio. “Em caso de problemas pode conscientizar, conversar, orientar. Se mesmo assim a pessoa estiver desmotivada e continuar cometendo erros naquele ambiente corporativo, aí cabem medidas mais duras como advertências formais ou, em casos extremos, demissão”, diz.

Em caso de demissão: com ou sem justa causa?

Em caso de demissão, é possível que os empregadores e os funcionários que estão sendo dispensados fiquem com dúvidas se a questão se encaixa, legalmente, em demissão com ou sem justa causa. A doutora em direito do trabalho e professora da Universidade de Pernambuco (UPE) e da UNINASSAU, Isabelle Moraes D’angelo, reitera a necessidade de formalizar a divulgação das regras de utilização dos equipamentos.

Além disso, ela afirma que a lei permite, sim, que o empregador dispense o funcionário por mau uso de equipamentos, mas que a demissão por justa causa é um instrumento legal que exige um erro muito grave por parte do funcionário e, nesse caso, só caberia em situações de reincidência. “Para justa causa em demissão, só cabe caso haja um ato muito grave como, por exemplo, atos de improbidade ou se houver repetição da conduta, além da adoção de outras medidas mais leves antes”, explica a doutora. 

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Ser novato em uma nova empresa ou até mesmo em uma nova área de atuação pode parecer um desafio para muitos profissionais. No processo se socialização com os novos colegas de trabalho, chefes e demais atividades, alguns trabalhadores acabam sendo desafiados a enfrentar situações que muitas vezes podem ser desconfortáveis. Em entrevista ao LeiaJá, especialistas na área de recursos humanos deram algumas dicas de como se comportar no novo ambiente e como evitar que suas ações comprometam seu cargo.

“Quando um colaborador inicia suas atividades é normal que todas as pessoas ao redor comecem a observar as suas ações. Nos primeiros dias, é essencial que o profissional possa passar uma boa impressão para iniciar suas relações com os colegas e chefes”, explica Alexandra Berenguer, que atua na área de psicologia organizacional e é consultora de recursos humanos. 

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Para a especialista, a “boa impressão” seria a educação, como dar um bom dia, obrigada, com licença. Dessa forma, o profissional pode aparecer simpático e disponível para aprender. “O primeiro dia de trabalho é um dia muito importante, especial e difícil, porque iremos conhecer novas pessoas e novos valores de uma nova empresa, então devemos também demonstrar interesse, pois a sua contratação não foi por um acaso. Então, é preciso estar atento às oportunidades”, completa a analista de recursos humanos na Empresa JBV Soluções em Recursos Humanos, Sandra Nascimento. 

Outra característica que auxilia nesse primeiro processo seria desenvolver as atividades que foram definidas para execução do seu cargo, estando sempre disponível para realizar outras funções, mas Alexandra alerta que o profissional jamais deve parar de realizar seu trabalho, assumir a atividade do outro e deixar a sua desamparada. “Ao longo dos dias, o trabalhador terá oportunidade de mostrar suas características profissionais. Inicialmente é importante desenvolver as atividades que foram definidas para execução do seu cargo. Quando o colaborador se apropriar das suas atribuições poderá auxiliar os colegas de trabalho”, diz. 

“Temos alguns  pontos importantes que esse novo profissional deve mostrar, como cordialidade, comunicação, apresentação, sinceridade, simpatia, ser responsável e dedicado em sua atuação e confiar em si mesmo. Além é claro de ser flexível, criativo, demonstrar humildade, seguir as normas da empresa e facilidade em trabalhar em grupo”, defende Sandra.

Erros de um "sabe tudo"

Em controvérsia, um dos erros mais comuns dos novatos é querer saindo assumindo tudo para demonstrar profissionalismo. “Não é interessante se colocar dessa forma. Nos primeiros dias de trabalho é preciso ter esse comportamento amistoso e disponível. O importante é fazer com que os primeiros dias sejam interessantes e produtivos”, comenta Sandra.

“Alguns erros que o novato precisa ficar atento para não cometer são: faltar e atrasar; negar a realização de alguma atividade (é importante que possa justificar o que o não está disponível para tal); o funcionário não deverá demonstrar inflexibilidade nas situações e evitar postura arrogante; não realizar as atividades de maneira qualquer, se tem dúvida, é importante procurar obter as respostas corretas. Não sabemos tudo!”, a psicóloga organizacional.  

Sandra Nascimento ainda explica que, se de repente o profissional perceber que existem alguns erros na empresa, o que ele deve fazer é observar mais antes de tomar qualquer atitude de ressalva acerca de procedimentos internos. Estudar a empresa e entender sua missão, visão e valores antes de apontar e querer resolver algumas falhas que ele identificou na empresa, pode ajudar. 

“Primeiro o profissional precisa ter uma postura positiva, depois podemos fazer observações de maneira sutil. E quando for realizar tais ressalvas, fazer de forma amena e tranquila com o intuito de melhoria e não de crítica”, afirma analista de RH. 

Alexandra Berenguer tem a mesma linha de pensamento. “Ouvir sempre é bom durante todo o período de vida na empresa. No momento que nós escutamos as pessoas, conseguimos nos aproximar da verdadeira demanda ou dúvida da mesma. É interessante que o ambiente de trabalho seja saudável. Para que isso aconteça é bom que possa criar uma relação de confiança. A forma que pode desenvolver essa relação é ajudar o colega quando precisar, pedir opinião se estiver com alguma dúvida; não ignorar e ser humilde para reconhecer erros”, aconselha Alexandra.

Sandra ainda conta que é muito importante construir um bom relacionamento com os colegas de trabalho, porque um precisa do outro para ter excelência e alcançar o objetivo da empresa. “Um bom relacionamento ajuda a empresa a alcançar bons resultados e a ter profissionais motivados. Só assim conseguiremos ter bons profissionais trabalhando em boas empresas”, conclui.

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A entrevista de emprego é um momento importante na busca por uma recolocação no mercado de trabalho. Nela, profissionais e empregadores devem avaliar um ao outro para que se possa decidir se o empregado tem o perfil da empresa para a qual está se candidatando. No entanto, não é raro que as corporações cometam abusos ao tentar saber mais detalhes a respeito do comportamento dos candidatos, passando dos limites profissionais e entrando na esfera pessoal, invadindo a vida privada.

Apesar de não haver vínculo empregatício, a fase de seleção, juridicamente chamada de pré-contratual, também conta com leis que protegem empregadores e candidatos, sendo possível haver condenação às empresas que cometam violações de direitos na seleção. Ocorreu punição recentemente com a American Airlines, empresa aérea condenada pelo Tribunal Superior do Trabalho por usar um polígrafo, equipamento conhecido popularmente como detector de mentiras, durante uma entrevista de emprego, além de realizar perguntas invasivas. O LeiaJá ouviu especialistas e uma profissional do ramo de recrutamento para entender como a busca por informações é conduzida nas seleções de candidatos e quais são os limites legais inseridos nesse contexto. 

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Condenação com caráter pedagógico

A juíza do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, Renata Nóbrega, quando perguntada se as empresas podem entrar no âmbito da vida pessoal dos candidatos, a resposta foi taxativamente “não”. Ela justificou citando a resolução 111 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e a Constituição Federal de 1988, que vedam a discriminação de qualquer natureza aos candidatos, além de assegurar-lhes o direito à honra, dignidade, privacidade e silêncio. 

Renata destaca também que os empregadores têm recursos alternativos à invasão da privacidade para assegurar a competência do candidato e proteger seu patrimônio. “Além de solicitar referências a antigos empregadores e realizar entrevistas, os empregadores podem firmar contratos com período de experiência e solicitar reparação caso seja lesado por um empregado”, diz. 

A juíza também reforça que, mesmo sem vínculo empregatício, quem se sentir lesado pode recorrer à justiça para buscar reparação, e que há diferenças de penalização às empresas se a ação for individual ou coletiva. “Se o candidato se sentir lesado ele vai à justiça e em caso de condenação, a empresa pode pagar multa na ação individual. Já na ação coletiva, o impacto é maior em caso de condenação, pois além de uma multa que pode ser aplicada, há um Termo de Ajuste de Conduta para que a empresa se adeque, sob pena de multa e de outras sanções, pois o importante é corrigir o erro para que o meio ambiente do trabalho melhore, dando à condenação um caráter pedagógico”, explica juíza.   

O que não é permitido

A procuradora do Trabalho Melícia Carvalho também afirma que o interesse da empresa em relação às informações sobre os candidatos deve se limitar ao que tiver relação com a função a ser desempenhada e ao que é determinado ou permitido por lei. Ela explica que é indicado solicitar o currículo, documentos, pedir referências sobre o profissional, entrevistar fazendo perguntas em relação às competências, à escolaridade e experiências do candidato. “Mas não é adequado perguntar sobre religião, família, orientação sexual, posicionamento político, pretensões de casamento e filhos”, nem solicitar certidão negativa de órgãos de proteção ao crédito, antecedentes criminais e realizar buscas em redes sociais. A procuradora ainda explica que há casos em que existe um choque entre direitos, e o bom senso e razoabilidade vão determinar naquela circunstância qual deles vai prevalecer. 

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Como reunir provas

Perguntada de que forma os candidatos podem reunir provas e registrar uma denúncia formal, Melícia orienta que em caso de dinâmicas de grupo em que ocorra uma invasão de privacidade ou discriminação, o candidato deve falar com outros candidatos que podem testemunhar no processo. Já em caso de entrevistas individuais e privadas, a procuradora explica que pode ser pedida uma resposta da empresa quanto à razão da não contratação, caso haja suspeita de que o candidato foi recusado para a vaga por algum critério discriminatório. 

“O candidato pode perguntar, por telefone ou e-mail, por que não foi aprovado na seleção. Caso a empresa não responda, é possível fazer o mesmo questionamento pessoalmente, indo à sede da empresa e gravar a resposta, para o caso de necessitar provar a razão da recusa. Por outro lado, se o candidato não conseguir provas, recomenda-se registrar a denúncia, pois em geral ele não foi o único que passou por uma eliminação discriminatória ou teve sua intimidade invadida nestes casos”, explica a procuradora, que também reforça que Ministério Público do Trabalho está apto a receber denúncias de candidatos e trabalhadores. 

Entrevista não é interrogatório

Siedja Luna é coordenadora de recrutamento do Grupo Ser Educacional e explica que o momento da entrevista de emprego deve fluir de forma tranquila e leve, tanto para o candidato quanto para o recrutador. De acordo com ela, a seleção deve “ser uma conversa, ter leveza e deixar a pessoa à vontade, não deve ser um interrogatório”.

Ela também explana que durante o processo de entrevista de emprego, os recrutadores jamais devem fazer perguntas ofensivas ou que possam encabular os candidatos à vaga. "Todas as perguntas devem ser abertas, para que a pessoa se abra evitando discursos prontos, e precisam estar voltadas para questões como a capacidade de comunicação, o comprometimento, a forma de liderança, gestão e a maneira do candidato de lidar com situações de conflito”, pontuou a recrutadora.

Segundo Siedja, durante o processo de seleção, as empresas buscam saber sobre aspectos do comportamento dos candidatos que possam influir no dia a dia de trabalho com o restante da equipe; há maneiras de ter todas as informações necessárias sem invadir a privacidade dos candidatos. “Nós utilizamos dinâmicas de grupo para ver como os candidatos agem em equipe e sua interação nos relacionamentos interpessoais. Também temos testes e as referências de antigos empregadores, além da própria entrevista”, explica ela.

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A TIM, empresa de telefonia, está com inscrições abertas para o seu programa de estágio. São 200 vagas, distribuídas por sete Estados brasileiros (RJ, SP, MG, PR, DF, PA e PE), para estudantes da graduação tradicional e de escolas técnicas. As etapas da seleção são divididas em triagem de currículos, dinâmica de grupo e entrevista com o gestor da área. Durante o ano inteiro, a empresa irá realizar as admissões e, para participar, os estudantes devem ter previsão de conclusão de seus cursos entre dezembro de 2018 e dezembro de 2020. 

De acordo com a TIM, o aproveitamento dentro da empresa, de estagiários, é elevado e o objetivo da seleção é alcançar a maior diversidade possível de candidatos. "Buscamos colaborar efetivamente com o desenvolvimento dos novos profissionais que estão chegando ao mercado e oferecer a oportunidade de iniciar uma carreira em uma grande companhia. No ano passado, 57% das nossas vagas iniciais de carreira foram preenchidas por estagiários que estavam concluindo o programa. Além disso, apostamos na construção de uma companhia diferente e na diversidade. Por isso, as vagas também estão disponíveis para estudantes com deficiência", destaca Régia Barbosa, diretora de Gestão de RH da TIM Brasil. 

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A empresa promete remuneração compatível com o mercado, smartphone com plano de voz e internet ilimitada, vale-refeição, vale-transporte, seguro de vida, assistência médica e odontológica, folga no dia do aniversário e o Gympass, um passe livre para mais de 8 mil academias em todo o Brasil, pagando apenas uma mensalidade e utilizando quando quiser. As inscrições estão sendo realizadas pelo site do programa de estágios.

Em um cenário de crise, o medo de ser demitido aumenta. Com a taxa de desemprego cada vez mais alta, continuar com trabalho tem sido tarefa difícil para muitos brasileiros. Será que o seu posto está ameaçado? O LeiaJá ouviu especialistas e lista 10 sinais que podem indicar que a demissão está próxima. Mas calma, também há dicas de algumas atitudes que podem ajudar a reverter esse quadro.

“O ideal é ficar atento o seu desempenho no trabalho e está sempre agregando ideias e melhorias para a empresa” é o que afirma a consultora de recursos humanos Lúcia Barros. “O profissional precisa está antenado nas suas funções e precisa dar sempre resultados para a empresa”, aconselha a especialista.

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Segundo ela, muitas vezes os funcionários nem sabem por que foram demitidos. Mas ao identificar esses sinais é possível reverter à situação ou pelo menos se prevenir e começar a procurar outra oportunidade profissional imediatamente.

Confira os 10 sinais: 

1. Avaliações ruins

Nem sempre uma avaliação ruim é uma demissão. Apesar de ser um dado concreto de que você não está correspondendo às expectativas do seu empregador. No entanto, se elas se tornarem frequentes e você receber muitos feedbacks negativos, seu emprego pode estar em perigo. 

2. Suas responsabilidades diminuíram

Se suas atividades tiveram uma queda de quantidade, fique atento. Certifique-se de que não é a única pessoa que deixou de receber projetos. Pode ser apenas uma questão de pouca demanda, mas também podem estar direcionando seu trabalho para outras pessoas.

3. Chefe na cola

Se o seu chefe tem monitorado cada passo de seu trabalho e pedido relatórios de progresso diários, pode ser o estilo dele. Mas se não for, e você perceber que é um comportamento repentino fique atento. 

4. Trabalho impossível de ser feito

Você precisa ficar atento as atividades que lhe estão sendo postas. A sobrecarga é ainda mais comum neste período de crise que o Brasil enfrenta, com tantos cortes de vagas. No entanto, se os prazos e metas que você precisa atender são claramente inatingíveis e absurdos, isso pode ser proposital. Muitas vezes, o gestor que quer demitir um funcionário precisa de provas de que ele não está dando conta de seu trabalho.

5. Seu chefe lhe chamou para conversar

Parecido com a avaliação negativa, um aviso formal é um claro sinal de que as coisas não vão bem e precisam mudar. Se o seu chefe tiver que repetir várias vezes o mesmo comunicado, você pode estar em maus lençóis.

6. Exclusão

Desconfie se você parou de ser convidado para reuniões importantes de sua equipe. Se você for excluído com frequência de encontros relacionados diretamente ao seu trabalho, pode ser um indicativo de problema.

7. Cortes na empresa

Um dos maiores sinais de que seus dias estão contados é o corte de salário. O corte de orçamento, benefícios e acesso a ferramentas que garantem sua produtividade pode indicar que seu chefe não vê mais retorno no investimento feito em você. 

8. Relação com o chefe

É comum existir alguma tensão no ambiente de trabalho por conta de estresse, prazos apertados etc. Mas atritos constantes são prejudiciais. Tome cuidado se a relação se deteriorar – a situação pode chegar a um ponto insustentável. Ele também pode estar preparando terreno para uma demissão.

9. Perda no acesso de dados importantes

Se seu acesso a dados estiver limitado, a senha do e-mail não funcionar mais – sem que você tenha trocado -, pode ser um sinal de que sua empresa já o considera alguém de fora. Algumas vezes, o desligamento acontece aos poucos.

10. A famosa folga/férias

Muitas vezes o profissional recebe um convite para tirar férias prolongadas. É como se a empresa estivesse “pedindo um tempo” para repensar a relação que existe entre vocês. Ou aproveitando para contratar outra pessoa e quando você voltar dar uma desculpa.

Desemprego

Um estudo comparativo feito pelo banco Credit Suisse revelou que o Brasil está entre os recordistas global do chamado desemprego ampliado, que é à soma entre os desempregados efetivos, quem faz bico por falta de opção e trabalha menos do que poderia ou desistiu de procurar trabalho. De acordo com o levantamento, perto de 23 milhões de pessoas estariam desempregadas ou subutilizadas. 

Edvaldo Santos, 26 anos, acabou de ser demitido. E após passar 1 ano e 8 meses empresa como Gestor de Monitoramento conta que no fim do ano passado a empresa que trabalhava fez alguns cortes. “Quando se fala de orçamento, os cortes nas empresas são os primeiros a ser mexidos e após ouvir que haveria algumas demissões, eu me preparei e fui atrás de outras oportunidades. Até então, ninguém sabia quem ia sair”, comenta.

Carlos Santos, 22 anos, também está entre o quantitativo de brasileiros desempregados e conseguiu perceber um dos sinais antes mesmo de ser demitido. E diz “Meu chefe mudou de repente, já não falava mais comigo e me evitava. Fui demitido no meio do expediente enquanto trabalhava”. 

Como reverter à demissão?

No começo dos sinais, ainda é possível reverter à situação e aproveitar essa oportunidade para se desenvolver melhor e se superar. De acordo com Vanci Magalhães, diretora da JBV Soluções em RH, existe sim um momento de reversão, mas é quando você começa a perceber os sinais, não no final. 

“Quando o funcionário percebe esse alerta, chega a hora de fazer uma autoanálise. O profissional tem que começar a fazer uma autocrítica do seu trabalho analisando todos esses sinais e tentar melhorar, vendo o que precisa de mudança. Numa boa empresa, uma empresa séria, nenhum funcionário é demitido sem um alerta. Aquele sinal amarelo”, explica a consultora.

Além de trabalhar há 22 anos na área, Vanci também é psicóloga e diz que já orientou várias pessoas neste sentido de reverter a demissão e algumas nem sempre aceitam realizar uma auto crítica. “Muitos profissionais acham que não há muita necessidade dessa reciclagem, não há necessidade de se aperfeiçoar. Realmente seria muito bom que os colaboradores abrissem os olhos para uma autoanálise. Isso reverteria muitos casos de demissões”.   

A especialista conta que já esteve envolvida em uma reversão. “Uma colega de profissão soube que seria substituída na empresa que ela trabalhava. Então, resolvi conversar com ela acerca desta autoanálise. Diante de nossa conversa ela reverteu o quadro de tal forma que foi até promovida”, revela.

Diversos materiais para estudo estão disponíveis aos profissionais de áreas como Tecnologia da Informação, departamento pessoal, financeiro, recursos humanos e gestão. A iniciativa é da Nasajon Sistemas, que já trabalha com esses recursos para especializar clientes e funcionários. Todo o conteúdo está reunido em uma página criada com esse intuito.

“Nos orgulha ser referência confiável para os profissionais que atuam nas áreas relacionadas aos nossos sistemas. Na página, além de conteúdos relevantes, os visitantes podem conhecer mais sobre as nossas soluções”, destaca o diretor de relacionamento da empresa, Carlos Ferreira, conforme informações da assessoria de imprensa. A proposta é suprir uma demanda por conteúdos que não estão inseridos em outras plataformas.

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É possível acessar o conteúdo em uma página criada para reunir tudo que a Nasajon disponibiliza na web. Mais informações sobre as qualificações podem ser obtidas no site da empresa.

Que característica(s) de personalidade pode ser associada ao bom desempenho?

Esta é a 6ª verdade apresentada por Robbins (2005), ainda dentro do tema da contratação de pessoas. Se for contratar alguém com base nos traços de personalidade, que características deveriam ser consideradas?

Existem pesquisas que apontam algumas dimensões para explicar as variações na personalidade humana, uma delas, apresenta cinco fatores, são eles: 1) Extroversão – aberto, sociável; 2) Cordialidade – cooperante, confiável; 3) Integridade – responsável, organizado; 4) Estabilidade emocional – calmo, com autoconfiança; 5) Abertura à experiência – criativo, curioso.

Outros estudos também foram realizados para perceber se há relação entre estas cinco dimensões apresentadas e o desempenho nas funções. Como resultado, existe sim uma correlação apenas na dimensão da integridade.

A integridade é, portanto, uma característica da personalidade que indica bons desempenhos nas tarefas de trabalhadores especializados semi-qualificados, ou seja, aqueles que possuem um alto nível de integridade, segundo Robbins (2005), são pessoas responsáveis, fiáveis, cuidadosas, sistemáticas, capazes de planejar, organizadas, trabalhadoras, persistentes e orientadas para os objetivos.  Assim, caso procure no candidato apenas uma característica de personalidade associada ao bom desempenho,  deverá contratar alguém que obtenha boas pontuações na integridade, aconselha Robbins (2005). Ser íntegro, é ser inteiro, coerente, consistente, ético (para mais sobre este assunto, ver artigo sobre integridade aplicado aos gestores de pessoas).

Que característica(s) de personalidade devo priorizar ou evitar na contratação?

Além da integridade, as demais características citadas acima são relevantes para tarefas específicas, como por exemplo, a extroversão. Alguns estudos apontam esta característica como um bom indicador de desempenho para as áreas de gestão e de vendas, pois são áreas que envolvem um nível elevado de interação social, o que torna a extroversão fundamental para um bom desempenho.

Já, a estabilidade emocional, de uma forma geral, não está relacionada ao desempenho, apenas aqueles que possuem um alto índice de estabilidade emocional é que conseguem manter seus postos de trabalhos.  Roobins (2015, p. 29) afirma que “pessoas que tenham uma baixa estabilidade emocional não tendem a ser a primeira opção para contratar, ou, quando são, não ficam, habitualmente, muito tempo em funções.

Um Convite para Reflexão sobre a Integridade

Uma cena de um filme que muito me marcou e que relaciona-se com esta questão da integridade, chama-se Kate & Leopold. Este é um filme americano de 2001, uma comédia romântica que conta a história de um duque que viaja no tempo da Nova York de 1876 para o presente e se apaixona por uma mulher deste tempo.

Observe a cena que Leopold recusa fazer a propaganda da Margarina. Que lição ele deu a Kate? Assista e reflita sobre o que é ser íntegro.

*Robbins, Stephen P. “O Segredo na Gestão de Pessoas – Cuidado com as Soluções Milagrosas”, 1ª ed., Lisboa: Centro Atlântico, 2008.

O Senac de Pernambuco está com inscrições abertas para centenas de vagas para cursos gratuitos. Ao todo, estão sendo ofertadas 270 vagas na modalidade de Educação a Distância (EAD). As oportunidades são para as áreas de administração, recursos humanos, logística, informática e meio ambiente. Para concorrer a uma das oportunidades, os interessados precisam se inscrever até o dia 25 de maio.

As capacitações serão realizadas nas Unidades de Educação Profissional do Recife, Paulista, Vitória de Santo Antão, Garanhuns, Petrolina e na Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação (UTIC), na capital pernambucana. Os cursos têm início no dia 27 de junho e compreendem, além de conteúdos virtuais, encontros presenciais mensalmente.

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Os interessados precisam ter cursado ou estar cursando o ensino médio, ter idade mínima de 16 anos e possuir renda mensal per capita de até dois salários mínimos. O candidato poderá concorrer somente a uma das vagas em um dos cursos, em apenas um polo.

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela internet, no endereço eletrônico do Senac. A lista preliminar dos selecionados deve ser divulgada no mesmo dia. Já a chamada final será publicada no dia 1º de junho, também no site.

Nas entrevistas de emprego, após a fase das perguntas ao candidato, como você (gestor ou RH) tem descrito a função e a empresa? Tem focado apenas nos aspectos positivos, projetos interessantes, oportunidades de carreira, bom clima organizacional, excelentes benefícios e outros afins?

Na segunda “verdade” sobre contratações de pessoal, o autor do livro “O Segredo na Gestão de Pessoas”, Stephen P. Robbins, destaca um grande erro cometido pelos gestores: o de enfatizarem apenas o lado positivo da empresa e das funções, mesmo tendo consciência das desvantagens do trabalho e dos pontos fracos da empresa.  Evitam falar dessas questões para não desencorajar o bom candidato, mas o que na verdade faz é abrir espaço para possiveis desapontamentos e repentinas saídas de bons talentos recém-adquiridos pela empresa. Ou seja, todo investimento de tempo e de recursos em entrevistas e testes são literalmente perdidos quando o novo colaborador pede para sair, por ter se deparado com uma realidade que desconhecia por completo.

O que fazer para evitar esta experiência?

Fazer “antevisões realistas sobre a função” é a orientação de Robbins para evitar criar falsas expectativas nos candidatos. O gestor, no momento da entrevista, deve fornecer ao candidato todas as informações importantes sobre a função e a empresa, quer sejam favoráveis ou desfavoráveis.  Sabemos que não existe função ou empresa perfeita, sendo assim, a franqueza, sobre os aspectos negativos das mesmas, são fundamentais para preparar o candidato para toda e qualquer situação, desde o princípio da seleção.

O candidato, por exemplo, que se sentir insatisfeito com as informações “negativas” (ou “realistas”) recebidas, poderá desistir desde cedo do processo seletivo e não terá expectativas irreais sobre o trabalho e a empresa. Além disso, se o recém-contratado não for preparado para essa realidade, ao se depararem com os aspectos negativos da sua função, se sentirão enganados, iludidos e até mesmo manipulados, e consequentemente desmotivados e descomprometidos com a organização. “Uma antevisão realista da função equilibra os aspectos positivos com os negativos” (Robbins, 2008:13).

Alguns Exemplos

Quando o gestor ou o profissional de RH entrevista o candidato pode, por exemplo, revelar que existe uma limitação de oportunidade para conversar com seus colegas durante as horas de trabalho ou ainda, que sua carga de trabalho em horas de maior fluxo criam situações de stress. Segundo Robbins, uma diretora executiva da Telecom Technologies defende esta ideia de fazer antevisões realistas. Afirma que, propositadamente,  ela apresenta um cenário não tão bonito para assustar os candidatos no momento da entrevista, como por exemplo, informar que será preciso que o funcionário trabalhe muitas vezes entre 10 a 12 horas por dia. Alguns, de fato, não querem enfrentar esta realidade, mas os que decidem ficar estarão dispostos a fazer o que for preciso para realizar bem o seu trabalho.

Assim, os candidatos que recebem antevisões realistas da empresa e das funções possuem expectativas mais realistas e poderão desempenhar suas tarefas bem mais preparados para lidar com as situações adversas, pressões, dentre outros componentes frustantes que envolve o trabalho. Portanto, ao entrevistar um candidato, se apresentar apenas os aspectos positivos de uma função, certamente poderá conquistá-lo para sua empresa, mas por outro lado, não conseguirá mantê-lo por muito tempo, quando ele começar a perceber que “nem tudo são flores”… Pense nisso!

“A melhor pessoa que você entrevista não é necessariamente a melhor pessoa para o emprego.”

Robert Half

 

 

*Este artigo é baseado na obra de Stephen P. Robbins: O Segredo na Gestão de Pessoas – Cuidado com as Soluções Milagrosas, 1ª ed., Lisboa: Centro Atlântico, 2008.

Na próxima terça-feira (22), profissionais de recursos humanos, gestores e executivos, além de curiosos sobre o assunto, poderão participar de uma palestra com tema “Como integrar competências, estratégia empresarial, processos e desenvolvimento de lideranças”. O encontro irá acontecer das 8h às 16h, no auditório da Associação Brasileira de Recursos Humanos de Pernambuco (ABRH-PE), no Empresarial Burle Marx, no Centro do Recife.

O evento será ministrado pelo professor Rogério Leme, diretor de Estudos e Desenvolvimento Organizacional da ABRH Brasil. Para os participantes, será utilizada uma metodologia prática, com apresentação de cases e um “talk show”, em que a plateia poderá interagir ao fazer perguntas. 

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Para participar do curso, os candidatos poderão se inscrever pelo telefone (81) 3221-8814 ou pelo email abrhpe@abrhpe.com.br. A taxa de participação é de R$ 120 para associados e R$ 200 para não associados.

Serviço

Empresarial Burle Marx (Avenida Governador Agamenon Magalhães, 2615 - Boa Vista)

A Federação dos Empregados no Comércio e Bens e de Serviços do Norte e Nordeste (Feconeste) realizará, na próxima sexta-feira (5), um seminário gratuito voltado para profissionais de recursos humanos, além de sindicalistas e contadores. A ideia do evento é discutir temas como terceirização, mediação e cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Marcado para iniciar às 8h, o seminário será realizado na Faculdade de Integração do Sertão (FIS), localizado na Rua João Luiz de Melo, 2110, no bairro Tancredo Neves, em Serra Talhada, Sertão de Pernambuco. As inscrições podem ser feitas pelos telefones (87) 3822-6677 ou 98841-1304, bem como pelo e-mail sindeca@ig.com.br. Pelos mesmos contatos é possível obter mais informações sobre o seminário. 

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Na próxima quarta-feira (29), será realizado o primeiro evento em Recife do Café com Você RH. A proposta deste ano está no tema “Formar e Desenvolver Pessoas por meio de Parcerias e Obter Melhores Resultados para seu Negócio”. O encontro acontece no Mar Hotel, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul da cidade, das 8h às 10h30. 

O evento promete debater questões sobre a gestão de pessoas, promover discussões e auxiliar decisões de profissionais da área. Entre os debatedores está o vice-presidente de pessoas da Brasken, Marcelo Arantes. Os interessados em participar podem se inscrever pelo e-mail cafecomvocerh@abril.com.br

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Serviço

Café com Você RH

Dia: 29 de abril

Hora: das 8h às 10h30

Local: Mar Hotel

Endereço: Rua Barão de Souza Leão, 451 - Boa Viagem, Recife 

Com o início de mais um ano várias pessoas tem o desejo de mudar ou procurar um novo emprego. Antes da seleção ou da maneira como o profissional deve se portar um cuidado deve ser tomando. O currículo é parte essencial e decisiva para que o candidato se destaque e ganhe a atenção da empresa em que deseja trabalhar.

Quem nunca ficou em dúvida na hora de elaborar um currículo? Com a concorrência acirrada para encontrar um bom emprego, um currículo bem montado é o diferencial que poderá despertar o interesse e ser um convite para que o interessado o chame para participar de um processo de seleção.

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Dúvidas de como estruturar um currículo são frequentes para os futuros profissionais e os que já estão dento do mercado de trabalho. Para isso, a diretora da Lucre Recursos Humanos, Lúcia Barros nos explica como um currículo deve ser feito e o perfil mais comum que as empresas desejam contratar.

“Cada profissional deve ter cuidado na hora de montar um currículo. Sempre é importante colocar as informações necessárias como, por exemplo, quanto tempo ficou em cada empresa, suas qualificações, é bacana colocar pelo menos o bairro onde mora porque a empresa vai querer saber a proximidade entre o candidato e sua sede”, afirma.

A Lucre RH é uma empresa de recrutamento, seleção, recolocação profissional e consultorias. Lúcia declara que muitas empresas prestam bastante atenção no tipo de currículo enviado. “Nós recebemos muitas empresas que buscam diferentes perfis de funcionários. Então fazemos para estas empresas um recrutamento onde iremos analisar tanto os currículos quanto maneira de como o candidato irá se portar na hora da entrevista”, revela.

Na entrevista abaixo, você terá acesso um passo-a-passo de como elaborar um currículo e os erros que devem ser evitados:

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Quais as diferenças entre o currículo vitae e o lattes?

A diferença de um Curriculum Lattes para um Curriculum Vitae é que, geralmente, o Lattes inclue mais detalhes e seja um pouco mais longo. Esse tipo de currículo foi elaborado pela plataforma Latter, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Plataforma essa que realiza a interação entre dados curriculares, instituições e grupos de pesquisa.

Currículo profissional (Vitae) sempre deve ter dados para contato, experiências profissionais do candidato, formação acadêmica, cursos realizados, podendo ser de línguas, informática, programas de computador, entre outros. Esse tipo de currículo é ideal para profissionais que desejam encontrar um emprego, independente da quantidade de experiência. Esse documento serve como uma boa apresentação à empresa.

O Lattes é um currículo cheio de detalhes podendo chegar até sete páginas, já que é ideal para profissionais na área de pesquisa. Diferente do Vitae, o Lattes é feito a partir do CPF do pesquisador, podendo ser atualizado quando necessário. Além disso ele é muito utilizado por quem busca vagas na área acadêmica, como estágios e bolsas de pesquisa. 

A partir desta terça-feira (2), a Rede Paex Fundação Dom Cabral promove debate sobre a importância dos Recursos Humanos no mundo empresarial. A programação contará com a participação do professor e especialistas na área de psicologia organizacional, João Roberto de Paula.

A iniciativa tem como objetivo propiciar a reavaliação das atitudes para planejar decisões que levem ao sucesso empresarial. O encontro segue até a próxima quarta-feira (3) e será realizado na sede ABA Global Education, situada na Avenida Conselheiro Rosa e Silva, 1510, Aflitos, no Recife. Para obter mais informações, os interessados podem ligar para o telefone (81) 3427-8800.

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Rede Paex Fundação Dom Cabral

Auditório ABA Aflitos (Avenida Conselheiro Rosa e Silva, 1510, Aflitos)

2 e 3 de dezembro | 8h às 17h

 (81) 3427-8800

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