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Diante do impasse diplomático entre o Brasil e a China, o Governo de São Paulo pediu que o ex-presidente Michel Temer (MDB) entrasse nas negociações para liberar a importação dos princípios ativos, necessários para a fabricação da vacina CoronaVac no Instituto Butantan.

Segundo informado pelo Estado de São Paulo, na última terça-feira (19), Temer entrou em contato com Li Jinzhang, ex-embaixador da China no Brasil, com quem tem boas relações, para que ele intercedesse pelo Brasil juntamente ao presidente chinês Xi Jinping.

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O jornal aponta que Li Jinzhang, que hoje trabalha no palácio do presidente chinês, afirmou que levaria o pedido para a liberação dos insumos diretamente ao líder da China.

O Governo de São Paulo, que colocou Temer nas negociações por saber de sua boa relação com o governo chinês, acredita que até o final do mês seja liberado 11 mil litros de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), que podem produzir mais de 11 milhões de doses da vacina.

No entanto, se isso acontecer, quem deve receber a primeira metade dos IFAs é o governo paulista. O governo federal só deve receber a outra metade em uma segunda etapa que ainda não tem data prevista.

Embora essa necessidade de interseções seja visível, o governo brasileiro nega divergências políticas com a China e até montou uma força tarefa - além das tratativas do Governo de São Paulo - para negociar a importação do insumo. 

No entanto, o próprio presidente Jair Bolsonaro já desacreditou a segurança e eficácia da CoronaVac citando a sua "origem". O produto foi desenvolvido pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. 

Um grupo de parlamentares pede a destituição de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) da presidência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara. O movimento acontece depois do último embate entre o filho do presidente da República Jair Bolsonaro e a China.

Em publicação feita na noite de segunda-feira, e apagada no dia seguinte, Eduardo destacava a adesão do Brasil ao programa americano Clean Network, descrito pelo deputado como "aliança global para um 5G seguro, sem espionagem da China". Na terça-feira, a Embaixada da China em Brasília reagiu à acusação.

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"O deputado Eduardo Bolsonaro vive cometendo desatinos e envergonhando o Parlamento perante parceiros históricos do Brasil, como a China. Não tem cabimento uma postura desse tipo vinda de um parlamentar que se diz presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara", disse o vice-presidente do Cidadania, deputado Rubens Bueno.

O pedido tem apoio do presidente do grupo parlamentar Amizade Brasil-China, Daniel Almeida (PCdoB-BA). "Estamos fazendo um requerimento argumentando que o pensamento que ele expressa não corresponde ao da comissão nem ao da Câmara, portanto, ele está em desacordo com a função."

O governo da Venezuela emitiu um comunicado oficial alertando a comunidade internacional sobre "atividades fraudulentas de suposta natureza consular" cometidas por pessoas que "procuram usurpar o legítimo serviço consular venezuelano".

"Na ocasião, faz-se referência à informação divulgada na República Federativa do Brasil, que anuncia, com inusitada anuência do governo brasileiro, alguns alegados dias de atenção consular por autoridades fictícias sem aval ou qualquer contato com instituições do Estado Venezuelano, que não tem autoridade para emitir ou alterar documentos legais", diz a nota publicada no sábado (3) e divulgada pela Embaixada do país no Brasil e pelo ministro das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, neste domingo (4).

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Segundo o governo, o alerta é para que os venezuelanos não recorram a utilização desses serviços em território estrangeiro porque os "documentos emitidos através desse mecanismo serão nulos e sem efeito e que a sua alteração, bem como as falsificações de selos oficiais, são classificadas como crime, não só no ordenamento jurídico venezuelano, mas em todo o mundo".

No fim do mês de setembro, apoiadores do opositor do presidente Nicolás Maduro, Juan Guaidó, que se autoproclamou o mandatário do país, anunciaram que fariam um trabalho de "consulado itinerante" no Brasil. A primeira etapa, segundo o jornal "Folha de S. Paulo", será realizada nesta semana em Roraima, estado que recebe milhares de venezuelanos.

Apesar do governo anunciar restrições aos diplomatas de Caracas no Brasil, a Embaixada em Brasília bem como a de Roraima é controlada por representantes consulares oficiais do governo Maduro. 

Da Ansa

Antes da nota oficial do Ministério das Relações Exteriores (MRE) de apoio do Brasil aos Estados Unidos diante dos conflitos do país com o Irã, divulgada no dia 3 de janeiro, um primeiro posicionamento de cunho mais duro foi elaborado pelo Itamaraty, mas não foi divulgado. 

Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, o texto comentava sobre a morte do general iraniano Qassim Soleimani e ainda acusava o Irã de ter patrocinado os atentados terroristas em Buenos Aires (ARG) na década de 1990.

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De acordo com o jornal, a nota veiculada teve um tom abaixo do texto original porque foi amenizada por auxiliares de Bolsonaro, do ministério da Defesa, que decidiram resumir o posicionamento em defesa da luta “contra o flagelo do terrorismo”, referindo-se ao Irã.

Mesmo tendo "suavizado" o texto, o comunicado do ministro Ernesto Araújo foi reprovado pela diplomacia do Irã, que cobrou explicações do Brasil com relação a manifestação de apoio aos EUA. 

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou nesta segunda-feira (2) que o governo quer entender melhor a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retomar a cobrança de tarifas sobre aço e alumínio brasileiros. Segundo o ministro, “é preciso agir com "calma".

"É um setor que, desde o ano passado, já preocupava os americanos, então vamos, como eu digo, tentar entender e depois ver como é que a gente vai conversar com os Estados Unidos. Com muita calma, vamos chegar a um entendimento sobre isso", afirmou a jornalistas, no Palácio do Planalto, após participar de um cerimônia que também contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes (Economia).

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Apesar do anúncio de Trump, o governo dos EUA ainda não formalizou nenhuma mudança específica nas atuais regras tarifárias para a importação de aço e alumínio vendidos pelo Brasil. Durante a tarde, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu com Paulo Guedes, no Palácio do Planalto, para tratar do assunto, mas não falaram com a imprensa após o encontro. Pela manhã, Bolsonaro disse que poderia fazer uso de canal aberto que tem com Trump para evitar a imposição de tarifas anunciada.

Perguntado por jornalistas se Bolsonaro ligará para o presidente dos EUA de forma imediata, o chanceler brasileiro disse que não, ao menos "por enquanto". Ernesto Araújo disse também que o momento é de avaliar a questão no "nível técnico", para entender que tipo de medida será eventualmente adotada.

"Nós estamos no nível técnico, nesse nível de entender as medidas", disse. O ministro afirmou ainda que a medida não o preocupa. "Essa medida não nos preocupa e não nos tira desse trilho rumo à uma relação mais profunda".   

No final de agosto deste ano, o governo dos Estados Unidos flexibilizou as importações destes produtos, quando decidiu que companhias norte-americanas que negociarem aço do Brasil não precisariam pagar 25% a mais sobre o preço original, desde que provem que há ausência de matéria-prima no mercado interno. O Brasil está entre os principais fornecedores de aço e ferro para os Estados Unidos.

 

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (25) que "tudo pode acontecer na vida da gente", quando questionado se o Brasil pode deixar o Mercosul devido a mudança política na Argentina.

Em entrevista ao Valor, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse que não está descartada a saída do Brasil do bloco. Bolsonaro voltou a torcer pela vitória de Lacalle Pou a presidente do Uruguai. "Espero, pelo que tudo indica, vai ser confirmado o Lacalle no Uruguai. Uma vez confirmando, vou ligar para cumprimentá-lo, e em março irei à posse", disse.

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O presidente repetiu críticas ao presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández. "Agora, não vou à posse de um cara que se elege falando Lula Livre, não vou", declarou. Bolsonaro criticou proposta de Fernandez de congelar preços e subir salários. "Você acha que vai dar certo? Vai ser a primeira vez no mundo que dará certo. No Brasil tentaram várias vezes e não deu. Boa sorte para ele, só acho que não vai dar certo", afirmou.

Bolsonaro disse esperar que acordos feitos com Maurício Macri sejam mantidos. "Nada contra o povo, nem governo, queremos que contratos assinados sejam cumpridos", disse. Segundo o presidente, a ideia do Brasil será reforçar acordo com a União Europeia em encontro da cúpula do Mercosul, que ocorre de 2 a 6 de dezembro em Bento Gonçalves (RS). "Depende dos parlamentos. União Europeia e nossos aqui. A gente vai divulgar o que for possível. É muito bom para o comércio nosso e da Europa".

O senador Telmário Mota (Pros-RR) pediu nesta segunda-feira (18), em Plenário, que o presidente da República, Jair Bolsonaro, demita o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Para o parlamentar, o chanceler tem colocado os seus interesses ideológicos acima dos interesses do Estado.

Na opinião de Telmário, a boa relação entre os países-membro do Mercosul é essencial para o desenvolvimento do Brasil. No entanto, para o senador, não é essa a política que tem sido adotada pelo ministro.

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O parlamentar afirmou que o chanceler tem desrespeitado o artigo 4° da Constituição Federal, que diz: “A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações”.

“O presidente Jair Bolsonaro tem que demitir esse tal de Ernesto Araújo porque ele é um antipatriótico, é um anti América Latina, é um desintegrador do nosso continente”, criticou.

*Da Agência Senado

 

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira (31) sanções contra o ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohamad Javad Zarif, em um momento de aprofundamento das tensões entre os dois países.

"Javad Zarif implementa a agenda temerária do líder supremo do Irã e é o principal porta-voz do regime no mundo", disse em um comunicado o secretário do Tesouro, Steven T. Mnuchin.

Em 24 de junho, o Tesouro impôs sanções ao líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei como parte da estratégia impulsionada por Washington para pressionar o Irã depois de os Estados Unidos decidirem se retirar do acordo nuclear de Teerã.

Estas sanções implicam o congelamento de todos os ativos que o ministro possa ter nos Estados Unidos e a proibição de ter negócios com ele.

"Os Estados Unidos está mandando uma mensagem clara ao regime iraniano de que seu comportamento recente é completamente inaceitável", disse Mnuchin.

As tensões entre os dois países se intensificaram nas últimas semanas, com ataques a petroleiros no Golfo, atribuídos por Washington a Teerã, e a apreensão de navios petroleiros por parte do regime iraniano e do governo britânico, respectivamente.

"O tema-chave é que ele teve esta fachada (...) de ser um interlocutor sincero e razoável do regime. O que queremos dizer hoje é que ele não é assim", disse um alto funcionário do governo de Donald Trump, que falou com a condição do anonimato.

Além de tentar congelar seus ativos, Washington também busca restringir sua capacidade de viajar, embora se espere que apesar das sanções, possa seguir visitando a sede da ONU em Nova York, mas com severas restrições.

O presidente Jair Bolsonaro cancelou de última hora um encontro oficial que teria na tarde de ontem (29) com o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, que está em viagem ao Brasil.

O mandatário deveria se reunir com Le Drian às 15h, no Palácio do Planalto, em Brasília. Porém, minutos antes, o francês foi avisado pelo chanceler Ernesto Araújo de que Bolsonaro não estaria disponível para participar do encontro.

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De acordo com Araújo, o cancelamento ocorreu "por questão de agenda do presidente". No entanto, por volta das 15h45, Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo nas redes sociais mostrando que estava cortando os cabelos.

Fontes do Itamaraty suspeitam que a decisão de Bolsonaro de não participar da reunião tenha sido uma maneira de demonstrar descontentamento com declarações da França sobre a questão do meio ambiente no Brasil.

"Hoje eu vou receber o premier francês [sic], se não me engano, para tratar de assuntos como meio ambiente. Ele não vai querer falar grosso comigo. Ele vai ter que entender que mudou o governo do Brasil. Aquela subserviência que tínhamos no passado de outros chefes de Estado para com o primeiro mundo não existe mais. Se fosse outro governo qualquer, quando estava em Osaka, no G20, quando viesse para cá, demarcaria mais 10, 15, 20 reservas indígenas", disse Bolsonaro, na manhã de ontem, anunciando a reunião com o chanceler.

Bolsonaro e representantes do governo francês trocaram críticas nas últimas semanas em público. O brasileiro tem adotado a mesma postura que o vice-premier italiano, Matteo Salvini, de quem é próximo, contra Emmanuel Macron e a alemã Angela Merkel.

Diante da situação de confronto com o Brasil, a França tem se oposto ao acordo de livre-comércio entre Mercosul e União Europeia (UE).

Nesta terça-feira, o chanceler francês se reunirá com o governador de São Paulo, João Doria.

Da Ansa

O Itamaraty informou na tarde desta terça-feira, 9, por meio de nota, que o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Mário Vilalva, foi exonerado do cargo. Na nota, o ministro das Relações Exteriores, embaixador Ernesto Araújo, anuncia a exoneração que diz fazer parte "do processo de dinamização e modernização do sistema de promoção comercial brasileiro". A nota não informa quem será o novo presidente da Apex.

A saída de Vilalva é uma vitória de Ernesto Araújo em uma disputa travada com militares por poder na Apex-Brasil. Com a exoneração, Vilalva é o segundo presidente da Apex demitido pelo governo Jair Bolsonaro. O primeiro foi Alexandre Carreiro, demitido ainda em janeiro, depois de entrar em conflito com diretores indicados por Araújo.

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Em entrevista ontem ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, Vilalva classificou como "golpe" a mudança no estatuto do órgão feita pelo ministro Ernesto Araújo, que retirou poderes do presidente da agência e ampliou força de diretores.

"Realmente não compreendo, esse tipo de postura por parte do ministro (Ernesto Araújo), esse tipo de atitude que eu considero mais um golpe, de fazer na calada da noite uma modificação profunda no estatuto para me tirar poderes e dar esse poder para pessoas que não estão preparadas", disse ao Broadcast ontem.

Segundo ele, Araújo chegou a oferecer-lhe "postos maravilhosos no exterior" para que deixasse o cargo. "Eu não estou à venda, não estou aqui para amanhã ser comprado", disse.

A crise começou após Vilalva baixar uma portaria em que retirou dos diretores de Negócios, Letícia Catelani, e de Gestão, Márcio Coimbra, ambos indicados por Araújo, o poder de nomear e demitir funcionários. A portaria seria uma retaliação ao fato de Catelani e Coimbra terem se negado a assinar um contrato da agência com uma empresa citada na Lava Jato. Vilalva nega essa versão. Segundo ele, a portaria foi feita após ele "perceber que havia um certo relaxamento em relação a contratação de pessoas".

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) foi eleito presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara. Eduardo foi eleito com 28 votos a favor e 8 em branco. O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP) foi escolhido para a vice-presidência.

Desde a eleição de Jair Bolsonaro para a Presidência do País, Eduardo tem participado de agendas internacionais. Ele também acompanhará o pai na semana que vem em viagem aos Estados Unidos. Jair Bolsonaro se reunirá pela primeira vez com o presidente americano, Donald Trump.

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Em seu discurso de posse, Eduardo afirmou que trabalhará para aproximar o Brasil de parceiros estratégicos que, de acordo com ele, se afastaram nos últimos anos, como os Estados Unidos. "Vamos virar a página de nos aliarmos apenas com a escória da humanidade com países como Cuba e Venezuela. Não podemos colaborar com práticas autoritárias", disse.

O deputado disse também que a crise humanitária da Venezuela está "muito acima de qualquer discussão ideológica". "Internamente, eles não vão conseguir sair desse buraco sozinhos, temos que ter compaixão para ajudar nossos vizinhos", afirmou.

Eduardo Bolsonaro prometeu conduzir os trabalhos da comissão democraticamente, mesmo que ouça "o que não quer ouvir". Ele saiu da comissão assim que terminou o discurso para atender a um embaixador. Sem o presidente, os demais deputados desistiram de falar e encerraram a reunião.

O presidente Jair Bolsonaro confirmou a nomeação do embaixador Mário Vilalva como novo presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), na noite desta quinta-feira, 10. Após impasse que se estendeu ao longo do dia, Vilalva substituirá oficialmente Alecxandro Carreiro, que foi demitido na quarta-feira, 9, mas se recusava a deixar a função até uma decisão do Presidente da República.

Em nota, o Palácio do Planalto confirmou a nomeação de Vilalva na noite desta quinta. Na sequência, pelo Twitter, Bolsonaro publicou foto ao lado de Vilalva e Araújo. A foto foi tirada após reunião entre os três no Palácio do Planalto, que circulava pelo Whatsapp desde o final da tarde. "Recebi hoje o embaixador Mário Vilalva, indicado pelo Chanceler Ernesto Araújo para o cargo de Presidente da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX). Boa noite a todos!", escreveu Bolsonaro na rede social.

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Com a publicação, o presidente buscou colocar fim ao impasse que durava desde ontem sobre como ficaria o comando da Apex e até mesmo do Ministério de Relações Exteriores.

Imbróglio

A escolha de Vilalva para o cargo foi anunciada ontem pelo ministro Ernesto Araújo. Pelo Twitter, ele disse que Carreiro pediu "o encerramento de suas funções como presidente da Apex". No mesmo tuíte, Araújo disse que tinha indicado o embaixador Mário Vilalva a Bolsonaro.

Interlocutores de Carreiro, no entanto, alegaram que não foi isso que ocorreu. Carreiro teria se reunido com Araújo para reclamar de outra indicação de Bolsonaro para a agência, a diretora de Negócios Letícia Catel, que atuou como assessora durante a transição.

De acordo com fontes, Letícia, que é próxima de Araújo, não gostou de Carreiro ter exonerado 18 pessoas em menos de uma semana no governo e queria reverter as exonerações. Na reunião, Araújo sugeriu que Carreiro pedisse demissão, mas ele se negou. Ao sair do encontro, o chanceler publicou o tuíte. Carreiro viu nisso uma tentativa de criar um "fato consumado" e forçá-lo a sair do cargo.

Contrariado, Carreiro despachou normalmente no prédio do órgão nesta quinta-feira. Segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, ele não aceitava ser demitido por Araújo e decidiu continuar atuando até a exoneração ser confirmada por Bolsonaro.

Mais cedo, a Apex confirmou, em nota, que Carreiro "nomeado para o cargo pelo presidente da República", cumpriu expediente normal na agência hoje, "tendo efetuado despachos internos e recebido para audiências autoridades de Estado". A agência, no entanto, não informou quem foram as autoridades recebidas pelo presidente.

Como mostrou a Coluna do Estadão, o novo embaraço na Apex, envolvendo Carreiro, iniciou especulações na agência de que o próximo a ser substituído seria o próprio Ernesto. Sua participação em reuniões com Bolsonaro na tarde de hoje, no entanto, já sinalizava o apoio do presidente ao ministro e que ele permaneceria na função normalmente.

Desde o anúncio da demissão, Carreiro mostrou a deputados do PSL, com quem já trabalhou, troca de mensagens pelo WhatsApp que comprovariam que ele não pediu para sair como informou o ministro nas suas redes sociais, mas foi forçado a deixar o cargo na Apex.

Hoje, Carreiro também procurou interlocutores no Palácio do Planalto para apresentar sua versão, mas não foi recebido pelo presidente da República. Ernesto Araújo, por sua vez, teve uma reunião com o ministro Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional, GSI) logo no início da manhã.

O governo brasileiro se disse decepcionado com o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar o país do Acordo de Paris. Por meio dos ministérios das Relações Exteriores e do Meio Ambiente, o Brasil manifestou preocupação com o “impacto negativo” que a decisão pode causar e se comprometeu novamente com o “esforço global de combate” às mudanças climáticas.

Firmado em 2015, o acordo define os compromissos de cada país para lutar contra os efeitos das mudanças do clima. Com metas para reduzir emissões de gases, o texto do acordo já foi assinado por 195 nações e ratificado por 147.

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“O governo brasileiro recebeu com profunda preocupação e decepção o anúncio no dia de hoje, 1° de junho, de que o governo norte-americano pretende retirar-se do Acordo de Paris sob a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e 'renegociar' sua reentrada. Preocupa-nos o impacto negativo de tal decisão no diálogo e cooperação multilaterais para o enfrentamento de desafios globais”, afirmou o governo, por meio de nota conjunta assinada pelos dois ministérios.

Segundo o comunicado, o governo brasileiro dará continuidade às ações de implementação do acordo, já que o combate às mudanças climáticas é "irreversível" e "inadiável". Citando o crescimento econômico, o Itamaraty e o ministério do Meio Ambiente defendem que, com o acordo, surgirão oportunidades para o desenvolvimento sustentável e novas opções tecnológicas.

“O governo brasileiro continua disposto a trabalhar com todos os Países Partes do Acordo e outros atores na promoção do desenvolvimento sustentável, com baixas emissões de gases de efeito estufa e resiliente aos efeitos adversos da mudança do clima”, escreveram. Ao elogiar o acordo, o governo federal também afirma que ele dá margem para que cada país defina as medidas de acordo com as “responsabilidades e capacidades de cada um”.

O Brasil e a Espanha assinaram, nesta segunda-feira (24), memorandos de entendimento para a cooperação nas áreas de recursos hídricos, de indústria e comércio exterior, de infraestrutura e de transportes, além de uma parceria na questão diplomática entre o Instituto Rio Branco e a Escola Diplomática da Espanha.

Nesta manhã, o presidente Michel Temer e o primeiro ministro espanhol Mariano Rajoy tiveram um encontro privado, no Palácio do Planalto, e em seguida participaram de uma reunião ampliada com presença de ministros e empresários.

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A Espanha é o segundo maior investidor no Brasil, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Só este ano já foi investido US$ 819,4 milhões na economia brasileira. Por outro lado, o Brasil é o terceiro maior investidor na Espanha, superado apenas pelos Estados Unidos e Reino Unido. O volume de trocas no ano passado chegou a US$ 5,2 bilhões.

Em seu discurso, após a cerimônia de assinatura de atos, Temer salientou a variedade de segmentos que recebem recursos espanhóis e destacou a cooperação para a segurança hídrica. Um dos memorandos assinados nesta segunda, por exemplo, está um que prevê o apoio para a revitalização da Bacia do São Francisco, além da conservação de recursos naturais.

“A Espanha é um importantíssimo investidor no Brasil e os acordos aqui assinados revelam uma relação extraordinária dos interesses do Brasil e da Espanha. Nós desenvolvemos uma política pública voltada para a satisfação das necessidades da população”, frisou o presidente brasileiro.

Na área de transportes, a cooperação visa o controle de qualidade na construção de estradas, a gestão de transporte rodoviário, o compartilhamento de tecnologias para o setor ferroviário, e a modernização de marcos regulatórios relativos a portos e transporte aéreo.

Em breve declaração à imprensa, Mariano Rajoy ressaltou que a Espanha está empenhada em cumprir os acordos firmados entre os países e também apoiar a cooperação entre o Mercosul e a União Europeia, para que os dois blocos não hajam “com protecionismo, mas estejam abertos ao exterior do ponto de vista econômico”.

O primeiro-ministro da Espanha também felicitou o governo brasileiros pelas “reformas que tem empreendido”, tendo a visão de que “a meio prazo, as medidas tomadas serão justificadas”.

Após a cerimônia no Palácio do Planalto, Rajoyse dirigiu ao Itamaraty onde participará de um almoço. Na terça (25), o espanhol estará em São Paulo para dois seminários.

Já estão reunidos o presidente Michel Temer e o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, que chegou pouco depois das 10h ao Palácio do Planalto. Em nove anos, é a primeira visita de um chefe de governo espanhol ao Brasil. Na Espanha, o chefe de Estado é o rei (Filipe VI). Eleito pelos deputados, o presidente é o chefe de governo, e exerce papel similar ao de primeiro-ministro.

Temer e Rajoy terão um encontro privado e, em seguida, participarão de reunião ampliada com a presença de ministros dos dois países e empresários espanhóis. Entre outros assuntos, estão na pauta da reunião temas como a cooperação bilateral e as negociações Mercosul-União Europeia.

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A expectativa é de que os países façam uma declaração conjunta de cooperação ao desenvolvimento e que sejam assinados memorandos de entendimento para a cooperação nas áreas de recursos hídricos, de cooperação econômica e comercial, de infraestrutura e de transportes. Também deverá ser assinado um acordo de cooperação entre as escolas diplomáticas dos dois países.

O acordo na área de recursos hídricos prevê atividades como a revitalização da Bacia do São Francisco e o compartilhamento de experiências de conservação de recursos naturais, desenvolvidas pela Itaipu Binacional

O memorando de infraestrutura e transporte estabelece possibilidades de cooperações visando o controle de qualidade na construção de estradas, gestão de transporte rodoviário, tecnologias a serem aplicadas no setor ferroviário, e a modernização de marcos regulatórios relativos a portos e transporte aéreo.

A declaração conjunta sobre cooperação para o desenvolvimento dará continuidade à colaboração bilateral entre Brasil e Espanha em áreas como energias renováveis, igualdade racial e melhoria da qualidade de vida de famílias vulneráveis no Semiárido.

Com investimentos que crescem a cada ano, o Brasil e a Espanha são grandes parceiros no comércio exterior. Em 2016, o volume de trocas somou US$ 5,2 bilhões. Só nos primeiros três meses deste ano, a Espanha injetou US$ 819,4 milhões na economia brasileira.

Os recursos foram aplicadas principalmente na aquisição de produtos minerais e vegetais, com destaque para a soja. O Brasil, por sua vez, importou US$ 639 bilhões em produtos espanhóis, notadamente na área petroquímica. A Espanha é atualmente um dos principais investidores no Brasil.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, recebeu nesta hoje (12) no Kremlin o secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, informou o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov. Também está presente no encontro o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, com quem Tillerson se reuniu na manhã de hoje para abordar a crise na Síria e a atual tensão entre Rússia e EUA. A informação é da Agência EFE.

A reunião entre Putin e Tillerson não estava inicialmente na agenda, mas, desde ontem, se especulava com a possibilidade de um encontro entre ambos.

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Peskov não deu nenhum detalhe sobre o que seria discutido entre o presidente russo e Tillerson, que é o primeiro representante do governo de Donald Trump que visita a Rússia, em meio à grande tensão entre Moscou e Washington.

Tillerson chegou ontem à Rússia com um ultimato para Putin, ao afirmar que o líder russo deve escolher entre apoiar o regime sírio de Bashar al Assad e uma aliança com Ocidente, mas, no início desta manhã, se mostrou aberto e construtivo em seu encontro com Lavrov.

O representante americano disse esperar que, nesta visita, fiquem "claras" as posições de cada um dos países para "determinar as diferenças e por que elas existem", além de analisar "como reduzi-las".

O presidente americano Donald Trump disse ontem em uma entrevista à emissora "Fox" que Putin está apoiando "uma pessoa verdadeiramente má", em referência ao líder sírio Bashar al Assad, a quem chamou de "animal".

"Não nos coloquem nesse falso dilema de estar com vocês ou contra vocês", disse Lavrov a seu colega americano no começo de seu encontro. Espera-se que, após o término da reunião com Putin, os dois ministros das Relações Exteriores ofereçam uma entrevista coletiva conjunta.

*Da EFE

Temer (PMDB) se reuniu na tarde desta quinta-feira, 23, com a cúpula do PSDB no Palácio do Alvorada. Os parlamentares discutem com o presidente um novo nome para o Ministério de Relações Exteriores após o ministro José Serra (PSDB-SP) se demitir na noite desta quarta-feira, 22, alegando questões de saúde.

O presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), deixou o Alvorada por volta das 17h30. Pouco depois, o ministro da Secretaria de Governo, o deputado licenciado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) também deixou o Palácio. Às 18h30, Serra chegou à reunião. Segundo interlocutores, o líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP) também participa do encontro.

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PMDB

Do outro lado, a indicação do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) para o Ministério da Justiça tem gerado problemas para Michel Temer e a cúpula do governo. A indicação não foi bem recebida pelo PMDB na Câmara, que não considera Serraglio uma liderança dentro da bancada.

Mais cedo, o deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG) anunciou seu rompimento pessoal com o governo em razão da nomeação de Serraglio. Segundo Ramalho, o PMDB de Minas Gerais tem sido preterido pelo presidente.

Os presidentes do Brasil, Michel Temer, e da Argentina, Maurício Macri, assinaram plano de ação para dinamizar ações na economia e no cotidiano diplomático dos dois países. Nesta terça-feira (7), os dois se reuniram no Palácio do Planalto, em Brasília, quando discutiram as relações comerciais e investimentos bilaterais.

Após a reunião, autoridades dos dois países assinaram atos de cooperação para investimentos, atividades comerciais, políticas digitais, assistência à saúde e defesa civil nas localidades fronteiriças. A vinda de Macri ao Brasil visou ainda alinhar o discurso dos dois países, que são integrantes do Mercosul, para a aproximação do bloco com a União Europeia.

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"O encontro de hoje consolida a retomada da tradição de encontros presidenciais entre os presidentes do Brasil e da Argentina", frisou Temer, em declaração à imprensa após a cerimônia de assinatura de atos. Esse foi o terceiro encontro dos dois nos últimos seis meses.  Temer visitou a Argentina em outubro de 2016, sendo essa a primeira visita bilateral após assumir a Presidência da República em definitivo. O Brasil foi o primeiro país visitado por Macri, ainda como presidente eleito.

Temer disse ainda que não há tabus entre os dois países e por mais complexas que sejam as questões, elas podem ser tratadas entre os dois governos. “Nós temos desafios semelhantes: a urgência do crescimento econômico e da geração de empregos. Temos também modos semelhantes de enfrentar esses desafios: reformas ambiciosas e desenvolvimento da competitividade”, frisou. “A resposta do Brasil e da Argentina neste tempo de crise é mais e mais cooperação”, concluiu.

Macri, que faz aniversário nesta quarta-feira (8), disse que quando recebeu o convite para vir ao Brasil, pediu a Temer, como presente, a realização de ações para “criar oportunidades de crescimento para brasileiros e argentinos; para ir no caminho da diminuição da pobreza e da maior inclusão”. O presidente argentino também ressaltou a importância da aliança com o Brasil. “Diante de tantas dúvidas que o mundo nos coloca, o que tem que ficar cada vez mais claro para todos nós é que devemos ser aliados do século XXI, para juntos encaramos essa agenda que nos gere o futuro que todos nós queremos”.

Parceiros

A Argentina é um dos principais parceiros comerciais e políticos do Brasil e um importante aliado para o fortalecimento do Mercosul e da relação com outros países e blocos econômicos. O Brasil é o principal destino das exportações argentinas e o principal fornecedor de produtos para o país vizinho. A Argentina é o segundo destino das exportações brasileiras de produtos manufaturados e o terceiro maior parceiro comercial do Brasil.

Em 2016, a soma das exportações e importações entre o Brasil e a Argentina atingiu US$ 22,5 bilhões, com superávit de US$ 4,333 bilhões para o Brasil. Os setores minerador, siderúrgico, petrolífero, bancário, automotivo, têxtil, calçadista, de máquinas agrícolas e de construção civil recebem atenção especial do capital brasileiro na Argentina.

De acordo com o Itamaraty, as empresas brasileiras venderam para a Argentina, no ano passado, principalmente automóveis de passageiros (25% do total das exportações brasileiras para o país), veículos de carga (8,8%) partes e peças de veículos (6,5%), e outros produtos manufaturados (4,7%).

O presidente Michel Temer está reunido, na manhã desta terça-feira (7), com o presidente da Argentina, Maurício Macri. Acompanhados de autoridades dos dois países, os dois chefes de Estado irão tratar, entre outros assuntos, das relações comerciais e investimentos bilaterais. O intuito, de acordo com o governo, é eliminar as barreiras e estreitar o diálogo.

No encontro, que deve durar até o início da tarde, Temer e Macri também irão abordar a segurança nas fronteiras e as medidas para desenvolver um trabalho integrado de defesa, além de ações de ciência e tecnologia. A reunião visa ainda alinhar o discurso dos dois países, que são integrantes do Mercosul, para a aproximação do bloco com a União Europeia.

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Em seguida, será realizada uma cerimônia de assinatura de atos bilaterais e declaração à imprensa. Após isso, os dois devem deixar o Palácio do Planalto para um almoço no Palácio do Itamaraty.

A Argentina é um dos principais parceiros comerciais do Brasil. O Brasil é o principal destino das exportações argentinas e o principal fornecedor de produtos para o país vizinho. A Argentina é o segundo destino das exportações brasileiras de produtos manufaturados e o terceiro maior parceiro comercial do Brasil.

Em 2016, a soma das exportações e importações entre o Brasil e a Argentina atingiu US$ 22,5 bilhões, com superávit de US$ 4,333 bilhões para o Brasil. De acordo com o Itamaraty, as empresas brasileiras venderam para a Argentina, no ano passado, principalmente automóveis de passageiros (25% do total das exportações brasileiras para o país), veículos de carga (8,8%) partes e peças de veículos (6,5%), e outros produtos manufaturados (4,7%).

Temer visitou a Argentina em outubro de 2016, sendo essa a primeira  visita bilateral após assumir a Presidência da República em definitivo. O Brasil foi o primeiro país visitado por Macri, ainda como presidente eleito. A atenção especial mostra a intenção dos dois países em diversificar e revigorar as relações dentro e fora do Mercosul.

Ainda nesta terça, o presidente argentino será recebido no Congresso Nacional pelos presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para em seguida ir ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde será recebido pela presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia.

O presidente Michel Temer enviou na manhã nesta quarta-feira (9) carta ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, felicitando-o pela vitória no pleito norte-americano. Na carta, Temer deseja “pleno êxito” ao governo dos EUA e diz que os dois países são grandes democracias que mantêm “fortes relações nos mais diferentes domínios”. Temer disse, ainda, estar “certo de que trabalharemos juntos para estreitar ainda mais os laços de amizade e cooperação entre os povos”.

O porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, disse há pouco que o presidente Temer acompanhou ao longo da noite o desenrolar do processo eleitoral que resultou na eleição de Donald Trump. “Ao desejar êxito ao novo presidente norte-americano no cumprimento de seu mandato, o presidente Michel Temer manifesta sua disposição para trabalhar conjuntamente com o novo governo de Washington em beneficio mútuo de nossos povos”, disse o porta-voz.

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Ao informar sobre o envio da mensagem Parola acrescentou que as relações entre Brasil e EUA sãp marcadas por “elevado grau de intensidade e diversidade”, e que isso se observa não apenas no plano governamental, mas também “nos fortes laços que a sociedade e empresariado nos mais diversos campos”.

Mais cedo, o presidente Michel Temer comentou, em sua conta no Twitter, a vitória de Donald Trump. Na avaliação dele, os dois países devem manter a institucionalidade das relações e, portanto, não devem ocorrer mudanças significativas entre as duas nações. "Eu tenho dito que a relação do Brasil com os EUA e os demais países é institucional, ou seja, de Estado para Estado", disse Temer em um primeiro post. "Tenho certeza que não muda nada na relação Brasil e EUA", acrescentou. Segundo ele, como presidente Trump deverá “ levar em conta as aspirações de todo o povo americano”, quando assumir o cargo.

O empresário Donald Trump foi eleito hoje (9) presidente dos Estados Unidos obtendo, nesta madrugada, 276 votos de delegados do colégio eleitoral. Ele disputou as eleições contra a candidata do Partido Democrata, Hillary Clinton. Trump assegurou maioria em estados decisivos como a Flórida, Carolina do Norte, Ohio e a Pensilvânia. A posse será no dia 20 de janeiro próximo.

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