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Por muitos anos a Igreja considerou Satanás como a personificação do mal e o inimigo número 1 da humanidade. Apesar disto, a Comunidade Satanista sueca recebeu o status de denominação religiosa pela Agência de Serviços Administrativos, Financeiros e Legais do país, informou o jornal Dagen.

Registrar uma comunidade religiosa na Suécia não é uma tarefa simples. Ter sacerdotes, práticas como meditação e ter um nome que "não contradiga os bons costumes e a ordem" são requisitos. Para as autoridades locais, a comunidade satanista atendeu a todas as exigências.

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O grupo é liderado pelo casal Erik e Jenny Hedin, de Estocolmo. Ambos são acadêmicos em História das Ideias e Línguas, não tendo nenhum passado religioso. Segundo o casal, a comunidade já possui 100 seguidores.

O movimento foi inspirado pelo Templo Satânico, um grupo de ativistas de Massachusetts, EUA, conhecidos por rejeitar o discurso cristão, assim como a Sociedade Humanista da Suécia.

Apesar do nome, a Comunidade Satanista está bem longe dos ritos macabros, focando-se na ciência, Estado laico e em causas sociais.

Sua página no Facebook está cheia de conteúdo associado com movimentos de esquerda ou debates liberais, assim como o homossexualismo, o meio-ambiente e o aborto.

Além disso, o grupo promove ações sociais, como a distribuição de papel higiênico em um projeto chamado Menstruação com Satã.

O grupo coloca Satã como figura literária, mas que inspira eterna rebeldia para os que contradizem as autoridades, durante rituais como "a invocação de Lúcifer e Lilith". O objetivo primordial é colocar o ser humano no centro de tudo.

"O homem é perfeito como ele é. Nós não precisamos ouvir os outros, mas podemos acreditar em nós mesmos. Isso implica questionar normas arbitrárias e autoridades", explica Jenny Hedin.

Embora o reconhecimento não tenha ido longe a ponto de conceder à comunidade autoridade para casar ou receber ajuda do governo, o status de denominação religiosa foi um grande passo, algo inconcebível algumas décadas atrás.

No entanto, desde o rompimento da Igreja com o governo sueco em 2000, uma infinidade de sociedades religiosas foi registrada na Suécia, na tentativa de tratar todos os movimentos religiosos como iguais.

Da Sputnik Brasil

O Projeto de Lei 3346/2019 garante ao empregado a possibilidade de alterar o dia de descanso semanal por motivos religiosos. A mudança deverá ser acordada com o empregador, sem perdas ou ônus para o empregado.

Além da mudança da data, o empregado poderá optar por acréscimo de horas diárias ou troca de turno para compensar eventuais horas não trabalhadas. A proposta, do deputado Wolney Queiroz (PDT-PE), tramita na Câmara dos Deputados.

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Segundo Queiroz, a influência do cristianismo na sociedade ocidental teve papel fundamental em transformar o domingo como dia de repouso semanal. Porém, outras religiões como o judaísmo ou islamismo tem dias diferentes de culto.

“Com a proposta, o Estado garantirá o livre exercício do trabalho sem descuidar da escusa de consciência do empregado e o seu direito de descanso, sem prejudicar o exercício das atividades da empresa”, disse Queiroz.

Rescisão

A comunicação da ausência devido à consciência de credo deverá ser feita antecipadamente. Caso o empregador não aceite o pedido, com justificativa e motivos sobre a impossibilidade de ajuste de rotina, o empregado poderá rescindir o contrato sem prejuízo do tempo trabalhado e direitos assegurados.

Pelo texto, a entrevista de emprego não poderá ter pergunta discriminatória, mas somente questionamento relacionado à qualificação para o cargo. O empregador precisará justificar a dispensa do candidato se não for possível executar o serviço em horário alternativo ao do evento religioso.

O projeto altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, Decreto-lei 5.452/43), que assegura a todo empregado um dia de descanso semanal.

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

*Da Agência Câmara Notícias

 

Monique Evans falou sobre sua religiosidade e revelou ter deixado a igreja evangélica. Em entrevista ao Blog de Leo Dias, Evans contou que estava sendo muito cobrada pela igreja pelo fato de namorar uma outra mulher, a DJ Cacá Werneck, quem quem está há cinco anos. "Só tenho Deus no coração agora. Estavam me cobrando demais só porque namoro uma mulher".

Ela também contou que a maioria dos comentários negativos que recebe em suas redes sociais vem de pessoas religiosas. "Quando comentam são aqueles 'crentes'. Eles perguntam: 'ué, você não é protestante?' Ai, me cobram demais, sabe?". A namorada de Monique, Cacá, também revelou que o casal sofreu bastante na igreja quando começaram a namorar. "Quando nos assumimos a igreja massacrou a gente. Por sermos duas mulheres o julgamento foi imenso. Mas, tudo bem, só faz a gente ter cada vez mais força, mais vontade de encarar, o amor supera".

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O ministro alemão da Saúde quer apresentar até o fim do ano um projeto de lei para proibir as supostas "terapias de conversão" da orientação sexual dos homossexuais.

"Sou partidário de proibir estas terapias. Porque a homossexualidade não é uma doença e não precisa de terapia", afirmou o ministro conservador Jens Spahn, gay declarado, em entrevista coletiva.

O ministro apresentará até o fim de 2019 um projeto de lei que será debatido no Parlamento. Em caso de aprovação, a Alemanha se unirá a Malta e a algumas regiões autônomas espanholas que proíbem as práticas.

As terapias são proposta principalmente por grupos religiosos radicais na Alemanha. Quase 1.000 pessoas participam a cada ano, de acordo com a fundação Magnus-Hirschfeld, que defende os direitos da comunidade LGBT.

"As terapias de conversão não curam, mas provocam doenças", afirmou o ministro, que citou os primeiros resultados de uma comissão criada no início do ano.

A comissão, integrada por especialistas, afirmou que acabar com as supostas conversões é "necessário em termos médicos e juridicamente possível".

Entre os depoimentos citados no relatório, uma mulher explicou que um "terapeuta" prescreveu sessões de luminoterapia e conversas de doutrinação. A paciente interrompeu o "tratamento" quando o "especialista" sugeriu eletrochoques.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) usou seu perfil no Twitter, neste sábado (1º), para ressaltar a liberdade religiosa do Brasil. Ao publicar um vídeo com seus apoiadores católicos rezando o terço mariano, o presidente disse que “com fé, muito trabalho e oração” vai o desenvolvimento do país e citou que a “liberdade é o bem maior” do povo.

“O Brasil de todas as religiões sabe que a liberdade é o bem maior de um povo. Brasileiro, olhe o que Israel não tem e o que eles são. Veja o que nós no Brasil temos, e o que não somos”, comparou. “Juntos, com fé, muito trabalho e oração, colocaremos nossa Pátria no local destaque que merece”, acrescentou o presidente.

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O comentário foi acompanhado de um vídeo do Centro Dom Bosco que mostra católicos com terços nas mãos e rezando a Ave Maria, durante um ato favorável ao presidente.

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A citação de Bolsonaro aos católicos no vídeo acontece um dias depois dele questionar se já não está na hora do Supremo Tribunal Federal (STF) ter um ministro evangélico. A indagação foi feita pelo presidente enquanto ele participava de um evento da Assembleia de Deus em Goiás. A indagação gerou polêmicas.

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 Estão abertas as inscrições para as oficinas do 'II Encontro Nacional de Crianças de Axé', que acontece nos dias 25 e 26 de maio, no Terreiro Axé Talabi, localizado em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Crianças de 4 a 12 anos podem participar com a presença de um acompanhante.

Com o mote “O corpo como brinquedo e o direito à religião na infância”, o evento possibilita o intercâmbio afetivo e cultural entre lideranças e crianças de comunidades tradicionais de matriz africana. Participam do evento os estados: Pernambuco, Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Paraíba, São Paulo, Pará, Alagoas, Acre, Ceará, Mato Grosso e Rio Grande do Norte.

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A programação contará com atividades no universo da música, do meio ambiente, da capoeira, da contação de histórias e das brincadeiras tradicionais de terreiro. O formulário para inscrição, pode ser solicitado através do e-mail: criancadeaxe@gmail.com, com o título: Inscrição no II Encontro Nacional de Crianças de Axé e deve ser realizada até o dia 11 de maio. O evento é gratuito.

Serviço

II Encontro Nacional de Crianças do Axé

25 e 26 de maio

Terreiro Axé Talabi (Rua Orobó, nº 257, Paratibe - Paulista)

(81) 3435-4638 / (81) 98366-6921

Gratuito

*Com informações da assessoria

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) analisa um projeto de lei que criminaliza o aborto provocado por motivo de malformação fetal. O PL 2.574/2019, do senador Flávio Arns (Rede-PR), aguarda o recebimento de emendas.

A proposta tem como objetivo evidenciar a punibilidade da prática de aborto também nos casos de malformação fetal. De acordo com o Código Penal brasileiro, a prática do aborto só será permitida nos casos em que não há outra forma de salvar a vida da gestante e em casos de estupro.

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Entretanto, em 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou procedente a realização de aborto quando se tratar de fetos com anencefalia, ou seja, a ausência de partes do cérebro. Na ocasião, foi decidido, por 8 votos a 2, que o feto anencefálico não tem vida e, por isso, não pode ser considerado aborto.

Está marcado, para o dia 22 de maio, julgamento no STF para decidir se grávidas infectadas com o vírus da zica podem ou não abortar. O tema foi criticado em audiência pública da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), na última quinta-feira (25).

“É inaceitável a possibilidade de que a eugenia, prática de estados totalitários do século passado, avance em supostas brechas, neste caso inexistentes, da lei brasileira. No caso das gestantes contaminadas pelo vírus Zika, apenas um percentual delas poderá vir a dar à luz crianças com microcefalia e, ainda assim, em gradações variadas, o que em hipótese alguma pode excluir essas crianças do direito à vida, seja qual for a severidade das limitações que venham a apresentar”, argumenta o senador.

Na justificativa do projeto, Flávio Arns destaca que é responsabilidade do Legislativo tratar sobre o aborto, e não do Judiciário. Além disso, alega que uma sociedade civilizada não deve aderir à prática.

“Na sociedade civilizada que somos, para as mães e famílias de crianças com malformações fetais, e para essas próprias crianças, tudo o que cabe são políticas eficazes de assistência integral e de bem viver. Aborto, jamais”, pontua o parlamentar.

Da Agência Senado

Em março, a escola de samba Gaviões da Fiel gerou polêmica nas redes sociais ao levar para a avenida um rapaz caracterizado de Jesus Cristo sendo arrastado pelo "diabo". Com o enredo "Saliva do Santo e o veneno da serpente", a comissão de frente no desfile paulista não foi vista com bons olhos pelas lideranças religiosas.

A Unigrejas, União Nacional das Igrejas e Pastores Evangélicos, decidiu abrir um processo contra a Gaviões por ter ferido a fé do cristão durante o Carnaval deste ano. De acordo com a entidade, a escola de samba de São Paulo causou desrespeito, incitou o ódio e cometeu intolerância religiosa.

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Em entrevista ao "Fala Brasil", telejornal exibido na Record, Eduardo Bravo declarou que rejeita qualquer tipo de preconceito contra a religião. "Os sinais da fé estão cada vez mais sendo ridicularizados, e a gente não pode fica calado diante de tanta intolerância", afirmou o presidente da Unigrejas.

Se o Ministério Público acatar a ação judicial como crime de intolerância religiosa, os representantes da direção da Gaviões da Fiel e o carnavaleso do desfile poderão ser presos. Em nota enviada à Record, a escola de samba Gaviões da Fiel declarou que "não houve ataque ao cristianismo, apenas livre manifestação artística usando uma expressão figurada cristã".

O coreógrafo da Gaviões da Fiel, em conversa com Chico Pinheiro e Monalisa Perrone, na transmissão das escolas de samba pela TV Globo, contou que a intenção era de chocar. "O foco era esse mesmo, era chocar. [...] A gente alcançou o nosso objetivo que era, realmente, de mexer com essa polêmica entre Jesus e o diabo, com a fé de cada um", disse Edgar Junior.

Em meio à polêmica, a União Nacional das Igrejas e Pastores Evangélicos conseguiu reunir mais de 7 mil assinaturas para o processo contra a Gaviões da Fiel. 

A Semana Santa, como outros feriados religiosos no Brasil, se caracteriza pelo consumo de determinados alimentos: durante a quaresma (período de 40 dias entre a quarta-feira de cinzas e a páscoa) muitos católicos não ingerem carne vermelha, consumindo apenas peixe. Na Sexta-Feira da Paixão, que relembra o dia da crucificação de Cristo, em muitos lares católicos a tradição é comer bacalhau – costume que remonta aos hábitos dos portugueses que colonizaram o país.

Outras religiões também têm uma relação especial com determinados alimentos, o que nem sempre é bem visto por pessoas de outros credos. Basta lembrar a polêmica em torno de religiões de matriz africana, como o candomblé, quando o Supremo Tribunal Federal julgou a questão e decidiu, por unanimidade, que o sacrifício ritual de animais para fins religiosos é, sim, uma prática constitucional (relembre o caso).

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Mesmo em se tratando das religiões mais diferentes entre si, como é o caso do cristianismo e do candomblé, elas têm em comum o fato de eleger alimentos como símbolos do sagrado.

A socióloga e antropóloga Ana Claudia Fernandes Gomes explica que a relação entre alimentação e religiosidade está presente em todas as civilizações. “A religiosidade de certa forma incentiva o agradecimento aos deuses por tudo o que eles dão, sobretudo o alimento, que permite a sobrevivência. Então é um alimento físico e espiritual ao mesmo tempo”, aponta.

No judaísmo, a relação dos fieis com os alimentos é uma tradição milenar, como explica o chefe de cozinha Rodrigo Fleiss Breitbarg. “A alimentação judaica é baseada na Kashrut, do hebraico "próprio", e tem diversas regras, desde qual animal é próprio para consumo até como você deve preparar seus alimentos”, conta. Algumas dessas regras são: não misturar carne com leite, comer apenas aves, animais ruminantes e de pata fendida, peixes com escamas e barbatanas – que são os chamados animais “kasher”, permitidos para o consumo.

Na tradição africana do candomblé, o alimento serve como instrumento para agradecer e para pedir bênçãos aos orixás. O acarajé, famoso bolinho que é vendido por baianas em vestimentas típicas, é um exemplo de “comida de santo”, pois pertence ao orixá Iansã. “No candomblé, a comida de cada orixá tem seu preparo específico, assim como era feito no passado pelos nossos ancestrais e ainda hoje são feitas da mesma maneira, passando de geração em geração”, ensina o sacerdote Francisco César da Silva Preto, Babalorixá de Oxóssi do Ilê Iya Omi Ati Oyá - Asé Odé Erinle.

Comida de santo: no candomblé, o acarajé é oferecido ao orixá Iansã. Foto: Wikipedia

Entre os Hare Krishna, toda comida deve ser primeiramente oferecida a Krishna e, assim, todo alimento passa a ser sagrado. Por ser uma religião originária da Índia, os pratos da culinária indiana são muito apreciados pelos devotos. Para cozinhar, existem algumas regras, como não experimentar a comida e não utilizar cebola e alho. Os hare krishna seguem uma dieta baseada em vegetais e laticínios, sem carne, peixe nem ovos. “Tentamos sempre oferecer alimentos livres de violência ao Senhor e, depois de oferecido, esse alimento se torna santificado, espiritual, o qual chamamos de prasāda, ou a misericórdia de Krishna”, conta a devota Candravali Devi Dasi.

O LeiaJá selecionou alguns pratos típicos do judaísmo, do candomblé e dos hare krishna para você conhecer:

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Por Rachel Silva e Thiago Apelbaum

A vereadora Michele Collins (PP) está na Inglaterra, onde participa de um curso sobre Direitos Humanos e Liberdade Religiosa: ONU e Sistemas da OEA na Universidade de Oxford.

A parlamentar foi a única vereadora brasileira a ser convidada para participar da iniciativa organizado pela Instituto Internacional de Estudos Jurídicos e Pesquisa em Liberdade Civil Fundamentais e College Park do regente, da  Universidade de Oxford.

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O curso é ministrado para deputados federais do Brasil e de diversos países do Mundo. A iniciativa acontece de 11 a 14 de abril. Para a parlamentar, representar Recife e Pernambuco fora do país significa um reconhecimento ao seu trabalho.

“Sinto muito honrada em poder representar Recife e Pernambuco sendo escolhida como a única vereadora brasileira a estar representando ali na Câmara dos Lordes em Londres no dia 10. Uma alegria muito grande porque essa oportunidade é somente para parlamentares federais, mas devido a nossa atuação a frente da comissão de direitos humanos da Câmara do Recife, ao nosso trabalho em favor da liberdade religiosa, como a nossa recente lei aprovada, que cria o Fórum de Liberdade Religiosa e Cultura de Paz no Recife. Isso nos traz muita alegria, pois é uma conquista do nosso mandato, para Recife, para Pernambuco e para o Brasil”, explicou.

Michele falará nesta quarta-feira (10), em reunião solene na Câmara de Lordes do Parlamento Britânico, em Londres. “Ser a única mulher a falar num espaço altamente masculino é muito significativo já que nessa edição serei a única. Espero representar muito bem a nossa cidade e o nosso estado de Pernambuco e o nosso país como mulher e como presidente da comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores do Recife”, destacou.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro anunciou que prendeu na última terça-feira (12) o pastor Roberto Siqueira Torres Silva, acusado de abusar sexualmente das fiéis da igreja. O religioso já responde a dois inquéritos e teria praticado atos libidinosos contra outras três vítimas.

O criminoso foi localizado pelos agentes em um imóvel situado na Rua Antimônio, no Parque Aliança, em São João de Meriti. O pastor responde por estupro e violação sexual mediante fraude.

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As investigações revelaram que o acusado já tinha praticado atos libidinosos contra outras três vítimas, sendo que uma delas preferiu não relatar sobre os abusos, por medo e vergonha. Contra ele foi cumprido mandado de prisão preventiva, expedido pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Duque de Caxias.

A religião é o motor do homeschooling no Brasil. Apesar das famílias que tiram os filhos da escola e fazem educação domiciliar serem um grupo diverso, que vai do alternativo ao ultraconservador, foram os cristãos que se organizaram e ganharam voz. Boa parte da bancada evangélica e católica no Congresso é a favor da prática. São os mesmos parlamentares que também defendem o projeto Escola sem Partido, que combate uma suposta doutrinação de professores. Posicionar-se contra o ensino formal - algo visto por muitos como libertário - se tornou uma pauta da direita. E é uma prioridade de Jair Bolsonaro para os primeiros cem dias de governo.

Apesar de ser proibido no País, já que a matrícula na escola é obrigatória por lei para crianças e jovens de 4 a 17 anos, o número de estudantes em homeschooling só cresce. Estimativas de entidades ligadas à pauta indicam haver cerca de 7 mil famílias. Em 2011 eram cerca de 300. Mas como vivem na clandestinidade, é impossível saber ao certo. Há quem fale em 5 mil ou em 13 mil. No fim do ano passado, analisando o caso de uma família, o Supremo Tribunal Federal (STF) reiterou que a prática é ilegal, o que fez aumentar a preocupação dos adeptos da prática.

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O mercado em torno do homeschooling também tem aumentado. Na internet, já há empresas brasileiras especializadas em materiais para quem quer educar em casa. Todos eles têm em seus catálogos livros ou apostilas com conteúdo religioso. No site chamado Materiais de Homeschooling há uma apostila ilustrada para crianças de 4 e 5 anos que começa com a frase: "No princípio Deus criou o céu e a terra". Página por página, há descrições de como Deus criou as plantas, os animais, as estrelas, sempre com exercícios, como pintura ou ligue os pontos. "Deus fez a mulher à (sic) partir de uma costela do homem. "Você sabe qual parte do nosso corpo são as costelas?", questiona uma outra atividade. As responsáveis pelo site, duas mães que praticam homeschooling Renata Correa e Glaucia Mizuki, não quiseram dar entrevista.

Eduardo Bolsonaro, filho do presidente e atual símbolo da direita conservadora, é autor de um dos projetos de lei para autorizar a educação domiciliar. Mês passado, este e outros projetos sobre o tema foram desarquivados a pedido do deputado Alan Rick (DEM-AC), da bancada evangélica. Ele também propôs a regulamentação da prática em 2018 na Câmara. "O debate do Escola sem Partido, em que descobrimos muitas situações de doutrinação, coisas absurdas na sala de aula, acabou influenciando muitos parlamentares da bancada cristã a apoiarem o homeschoooling", diz Rick.

Outro autor de projeto sobre o assunto é o deputado Lincoln Portela (PR-MG), pastor evangélico. Para ele, a educação domiciliar ainda não avançou na Câmara porque a "Comissão de Educação é muito pressionada pelos partidos de esquerda". "Eles querem um público cativo nas escolas para serem doutrinados com viés de esquerda." Portela já foi ao Ministério da Educação, ao Conselho Nacional de Educação (CNE), à Procuradoria Geral da República falar sobre homeschooling.

Portela tem se reunido com a pastora evangélica Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, a quem foi dada a tarefa de preparar a medida provisória sobre o assunto. Ela deve ser apresentada nos próximos dias. A solução acelera o processo, mas o tema terá de ser votado no Congresso. Damares também é crítica do que chama de doutrinação de professores e ideologia de gênero. Mas o governo tem dito que quer regularizar o ensino domiciliar para dar "liberdade aos pais".

Um quarto dos que fazem homeschooling no Brasil diz ter optado pela prática por "princípios da fé familiar", segundo pesquisa da Associação Nacional de Educação Familiar (Aned). Outros 9% falam em "doutrinação" como razão e 23% discordavam do "ambiente escolar". A maior parte (32%) diz que queria "oferecer uma educação personalizada", motivo que pode englobar todos os outros.

Os Estados Unidos têm o maior número de alunos estudando em casa do mundo, cerca de 2 milhões - a prática é regulamentada em alguns Estados. Segundo estudos do professor da Universidade de Indiana e especialista no assunto, Robert Kunzman, não se sabe ao certo se os cristãos são maioria. "Mas o que não se discute é o perfil dominante dos grupos cristãos de defesa da educação domiciliar.

Sua influência na política muitas vezes cria a impressão de que homeschoolers são principalmente cristãos conservadores." Para ele, essas famílias veem a educação dos filhos como uma "responsabilidade sagrada dada por Deus". "Muitos pais fazem um excelente trabalho, mas alguns não são eficazes em ajudar seus filhos a aprender conteúdo acadêmico importante", disse ao jornal O Estado de São Paulo. Kunzman acredita que "a liberdade e flexibilidade do homeschooling permitem que os pais criem um ambiente educacional que reflita seus valores e prioridades" para "guiar escolhas morais".

Família

Carlos (nome fictício) resolveu mudou para um sítio com a mulher e as filhas depois que as tirou da escola. Lá, distante dos olhares curiosos e que poderiam levar a uma denúncia, a família católica usa o material didático de um site chamado Instituto Cidade de Deus. "Não temos nada contra a escola, mas acho que no homeschooling podemos passar com mais eficiência e competência os nossos valores", diz ele, que preferiu não ter o nome divulgado. A rotina inclui orações, leituras e visitas a museus e outros espaços culturais. "Além de aprenderem, fortalecemos a família."

O Instituto Cidade de Deus define-se como "grupo de professores católicos que deseja educar crianças e jovens para a santidade e sabedoria". Há livros que vão da alfabetização ao ensino médio, sempre com imagens santas na capa. O currículo, segundo o próprio site tem "sentido espiritual", com disciplinas como Leitura da Sagrada Escritura, Vida de Oração e Doutrina Católica segundo o Catecismo Maior de São Pio X. O material completo do 1º ano do ensino médio custa R$ 3.600. "É cada vez maior o número de pessoas conscientes, que compreendem o modelo atual de educação como um modelo que levará o mundo ao mais profundo abismo", diz o texto do site. Os responsáveis não quiseram dar entrevista.

Já Classical Conversations tem livros e jogos que ensinam a criança a memorizar os conteúdos. Na disciplina de História, os alunos começam pela "Criação e, finalmente, concluindo com a queda do Egito até Roma". A apresentação do material explica: "nossa série histórica aplica o método clássico, cuja eficácia é comprovada para a memorização dos fatos." Muitos dos materiais, como alguns sobre o Antigo Testamento, estão em inglês. Nos EUA, há diversos sites que vendem materiais religiosos para homeschooling, inclusive com vídeo aulas para as crianças que estão em casa. A dona da Classical Conversations, que é americana e criou a empresa no ano passado, conversou com a reportagem, mas depois pediu que a entrevista não fosse publicada.

Os materiais para homeschooling não levam em conta a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aprovada em 2018 pelo governo federal para dar referências do que deve ser aprendido por todos os estudantes brasileiros. No 9º ano, por exemplo, a BNCC especifica que é preciso "discutir a evolução e a diversidade das espécies com base na atuação da seleção natural sobre as variantes de uma mesma espécie, resultantes de processo reprodutivo". Para a educadora Andrea Ramal, a posição da família com relação à evolução humana deve ser respeitada, mas não se pode "privar as crianças e os jovens do seu direito de conhecer todas as visões e formar seu próprio julgamento crítico e suas escolhas, tanto religiosas como acadêmicas".

"É um universo paralelo", diz Ivan Claudio Pereira Siqueira, presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE). "Mesmo a educação religiosa tem normas nacionais a serem cumpridas, não é liberdade total para fazer o que quiser. O Estado é laico e mesmo no ambiente privado há interesses públicos." Siqueira coordenou o grupo no CNE que debateu o assunto no ano passado, já numa preparação para o caso de o STF autorizar a educação domiciliar, o que acabou não acontecendo. Segundo ele, é preciso pensar na implicação da autorização do homeschooling no País. "Quem vai verificar os direitos de aprendizagem das crianças, os materiais didáticos? E se houver pedidos dos pais por recursos públicos?

O governo não detalha como será o projeto, mas diz que ele deve prever uma avalição anual dos estudantes, como adiantou o jornal O Estado de São Paulo. Funcionários do Ministério da Educação (MEC) têm o papel apenas de auxiliar os colegas da pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos na elaboração da medida provisória.

Cesar Callegari, ex-conselheiro que participou das discussões no CNE, vê com preocupação a prevalência dos grupos religiosos entre mais organizados. Para ele, a intenção é evitar que as crianças tenham contato com a diversidade presente na escola. "Os grupos religiosos querem, por meio do homeschooling, criar quadros puros para eles próprios."

"Deus tocou meu coração no 9º anou", conta Karlo André Valdivia, hoje com 19 anos, que deixou a escola com 14. Ele diz ter sabido da possibilidade de homeschooling por meio de amigos, cristãos como ele. O adolescente estudava em uma escola evangélica particular, mas conta que mesmo lá via atitudes dos colegas que não o agradavam. "Muita pornografia, palavreado."

Os pais, funcionários públicos, não podiam ajudá-lo, então Karlo resolveu estudar sozinho. Procurou materiais pela internet, organizou seus horários e no fim de quatro anos entrou em Medicina na Universidade Federal de Roraima. "Toda vez que alguém descobria que eu não estava na escola comentava que eu precisava voltar." Karlo disse que nunca teve vontade, encontrava os amigos em outros momentos e não se sentia isolado. "Além da questão cristã, na escola estaria dando um passo atrás, sentia que aprendia mais em casa."

Educadores temem que medida legitime abandono escolar

O Brasil tem 1,4 milhão de crianças e jovens fora da escola, a maioria entre 15 e 17 anos. Mas há também 200 mil que têm entre 6 e 14 anos. Os que fazem educação domiciliar são cerca 15 mil, de 7 mil famílias. Por isso, educadores se preocupam com a intenção do governo federal de autorizar o homeschooling. "Pode legitimar situações de crianças que estão fora da escola por causa de trabalho infantil, preconceito de gênero ou raça", diz Anna Helena Altenfelder, presidente do conselho do Cenpec. "Muitos adolescentes hoje abandonam a escola para entrar no mercado de trabalho e ajudar a família. Correríamos o risco de alguns pais deixarem de matricular os filhos na escola para resolver uma questão financeira", completa a educadora Andrea Ramal.

Especialistas também questionam o fato de o tema ter sido tratado como prioridade pelo governo - e por medida provisória - quando 48 milhões de crianças estão nas escolas, com aprendizagem ruim. "O homeschooling tem que ser regularizado via Congresso. Se não consegue ser aprovado lá é porque a sociedade não quer", diz a especialista da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Maria Celi Vasconcelos.

Para ela, mesmo com grupos tão diferentes que fazem homeschooling, eles têm uma questão em comum, a crítica à escola. "De alguma maneira, ela não atendia às expectativas dos seus filhos, fossem de formação, de valores, de conhecimento propriamente dito." A especialista, que fez doutorado no assunto, também vê a educação domiciliar como "um acirramento das práticas neoliberais". "O pano de fundo é o papel do Estado, até onde ele vai dar conta da escolarização no seculo 21, oferecendo educação de qualidade?"

Jovem criou seu próprio método para aprender

Victor Hugo Duque desistiu da escola quando tinha 14 anos porque "queria conhecer o mundo de verdade, sem só seguir regras e livros". Mineiro, de uma família simples da pequena cidade de Timóteo, não aguentou mais as aulas expositivas dos professores e decidiu que criaria o próprio método de aprendizagem. Uma das "disciplinas" inventadas foi a de Cinema. "Via filmes e depois analisava questões sociais, culturais e econômicas envolvidas na história", conta. Com materiais da internet, estudou sozinho finanças pessoais, microeconomia, política, administração.

A mãe, professora da mesma escola que ficou para trás, primeiro foi contrária, depois cedeu e apostou que ele não ia dar conta. "Foi muito constrangedor no começo, tinha de explicar que não tinha sido ideia minha", conta Elizette Dutra e Duque, de 52 anos. Ela e o marido metalúrgico acabaram confiando no menino, mas exigiram que fizesse provas todos os anos para medir sua aprendizagem. Já no 1.º ano de educação domiciliar, Victor Hugo tirou ótima nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Hoje, aos 21 anos, cursa Administração Pública na Fundação Getulio Vargas (FGV), que sempre foi seu objetivo. Para conseguir bolsa na faculdade, já que seus pais não podiam pagar a mensalidade, escreveu uma carta contando sua trajetória de homeschooling. "Todo mundo acha que você é doido, mas pra mim foi mais fácil e mais produtivo", conta. "Meu papel era falar: Victor, chega de estudar hoje, estou cansada de ver você lendo livros", brinca a mãe. "Mas homeschooling não é para todo mundo, precisa muito empenho, foco, perseverança."

"O sucesso de crianças e adolescentes do homeschooling é evidência palpável de que, em geral, eles serão tão - ou mais - alfabetizados, bem socializados e produtivos que os que foram à escola", disse ao jornal O Estado de São Paulo o presidente da National Home Education Research Institute (NHERI), Brian D. Ray. Ele é autor de várias pesquisas americanas que mostram desempenho melhor de quem faz educação domiciliar.

Outros pesquisadores, no entanto, questionam as amostras usadas em seus estudos porque usam famílias voluntárias e com nível socioeconômico maior que a média. "O problema é que não conseguimos saber o desempenho acadêmico médio de quem faz homeschooling", diz o professor da Universidade de Indiana (EUA) Robert Kunzman. Para ele, quem faz educação domiciliar deveria passar por avaliações do governo. "Não necessariamente para restringi-los do ensino doméstico, mas para descobrir como ajudá-los", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Contrariando a decisão dos pais, que não queriam autorizar uma transfusão de sangue para a filha recém-nascida por serem seguidores da religião Testemunhas de Jeová, o juiz Clauber Costa Abreu, da 15ª Vara Cível e ambiental de Goiás, ordenou a transfusão de sangue para a bebê que nasceu prematura.

A justiça foi acionada pela Maternidade Ela, de Goiânia, que entrou com uma ação de tutela cautelar antecedente depois que Raissa Lorrany de Souza Lima e Marcelo Pereira da Silva, pais da bebê, desautorizaram a transfusão de sangue "por respeito e obediência a Deus".

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Na decisão, o juiz entendeu que o direito à manifestação religiosa não pode se sobrepor ao direito à vida. Com a tutela provisória de urgência, o magistrado autorizou que a criança, que nasceu prematura, com 28 semanas e 6 dias, estando internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), recebesse a transfusão.

De acordo com publicação do UOL, o relatório médico apresentado no processo mostra que a bebê apresenta anemia e outros tratamentos clínicos não haviam surtido efeito.

Uma ex-freira francesa carmelita, que narrou em um livro o abuso sexual, incluindo estupro, que sofreu nas mãos de um padre francês, elogiou as declarações do papa Francisco em relação à condição de "escravas sexuais" de religiosas dentro do clero.

O pontífice reconheceu na terça-feira que padres e bispos abusaram sexualmente de religiosas e expressou sua disposição de avançar na discussão dessa questão.

Essas declarações são "uma esperança", mas "há muito a ser feito", segundo Claire Maximova, uma ex-irmã que contou sua história no livro, "The Tyranny of Silence".

Claire Maximova nasceu na Ucrânia e foi para a França com 23 anos para ingressar em uma escola de evangelização antes de entrar nas carmelitas.

No mosteiro para o qual foi designada, se sentiu "agonizando e teve a impressão de que todas as suas iniciativas eram limitadas".

"Eu estava completamente arrasada, perdi minha personalidade", resumiu.

Maximova então conheceu um padre carismático, com quem ela encontrou apoio espiritual. Até o dia em que ele tentou beijá-la, ela lembra.

Ela cessou então todo contato com o padre, mas dois anos depois, quando encontrou emprego no exterior, voltou a vê-lo.

Vulnerável, isolada, "cheguei em uma bandeja", afirmou. Segundo sua história, ele então impôs agressões sexuais, até estupro, por um período de um ano e meio. "Toda vez que ele me dizia que era a última vez."

Em 2017, consternada com a reação do superior do padre a quem contou sua história, a mulher decidiu entrar com uma ação judicial: uma investigação preliminar foi aberta, confirmou à AFP a procuradoria competente.

O padre e seu superior, no exterior, não puderam ser contatados nesta sexta-feira.

Um julgamento canônico também foi iniciado, mas a ex-religiosa não tem notícias sobre seu prosseguimento.

Desde então, aquele que ela aponta como seu agressor, cujo nome ela não revela em seu livro, permanece um prior, isto é, superior em um mosteiro.

Com 44 anos, hoje professora, ela tem muita dificuldade para ir à igreja e não se confessa mais.

Apesar disso, não se vê "deixando a Igreja", onde "viveu coisas muito bonitas".

Com seu livro, ele queria "levar luz" para as outras vítimas. Ela queria fazer isso sem precisar do anonimato: "não sou eu quem tem vergonha, é ele".

Ela pede que as coisas mudem. Entre os fiéis, ela diz que a "mentalidade mudou", mas, embora os responsáveis "comecem a dizer que eles se tornaram conscientes, em relação a suas ações, eu não vejo nada em movimento".

O Tribunal de Oriol, na Rússia, condenou nesta quarta-feira (6) a seis anos de prisão um dinamarquês pertencente às Testemunhas de Jeová por "extremismo" após 10 meses de julgamento.

Dennis Christensen, de 46 anos de idade, foi preso junto com outras testemunhas em maio de 2017, durante uma cerimônia religiosa em Oriol, a cerca de 400 quilômetros ao sul de Moscou, informou a "BBC".

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A detenção ocorreu um mês depois que a Corte russa definiu o movimento como uma organização extremista. Na ocasião, os outros religiosos foram libertados. Ainda de acordo com a publicação britânica, as Testemunhas de Jeová anunciaram que têm a intenção de recorrer da decisão.

O julgamento de Christensen teve início em abril de 2018 e somente no final de janeiro o Ministério Público pediu a condenação de seis anos e meio de prisão. Ele afirma não ter cometido nenhum crime.

Em abril do ano passado, o Ministério da Justiça da Rússia condenou e suspendeu todas as atividades religiosas das Testemunhas de Jeová definindo a organização como "extremista".

Além disso, ordenou o confisco de propriedades da organização no país, onde o grupo tinha quase 400 entidades.

As organizações de defesa dos direitos humanos, por sua vez, acusam as autoridades russas de perseguirem os religiosos. É estimado que há mais de 170 mil testemunhas de Jeová no país.

Os religiosos fazem parte de uma organização internacional, criada nos Estados Unidos, que compartilha preceitos de outras correntes do cristianismo, mas sua crença é baseada em uma interpretação própria da Bíblia, na qual seus fiéis não creem no poder de Jesus Cristo.

Da Ansa

 Márcia Fellipe participou do Encontro, da Rede Globo, nesta quarta-feira (30) e sugeriu durante o programa que a Bíblia fosse inserida nas escolas. Os internautas não gostaram da proposta da cantora e a criticaram nas redes sociais.

Os convidados do programa matinal discutiam os dados de uma pesquisa que aponta que 44% da população brasileira não possui o hábito de ler. Márcia Fellipe pediu permissão para falar e disse que um livro que pouca gente fala, mas que é completo, é a Bíblia.

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“Quero só fazer uma indicação, tá todo mundo falando sobre leitura, eu também gosto, eu acho que o nosso país deveria fazer uma adaptação, até nos colégios também, e pra todos vocês e pra todo mundo, que seria o livro da Bíblia. Lá tem pra edificar, tem pra educar, pra ser seu guia, tem pra tudo e é um livro muito bacana. Sei que todo mundo se interessa pelo amor, pelas aventuras e por tudo, e a Bíblia é um livro completo”, afirmou.

No entanto, a indicação não foi bem aceita nas redes sociais e os internautas criticaram a sugestão da cantora.

“Alguém avisa a Márcia Felipe que existem muitos livros "edificantes" e não só a bíblia”; “As pessoas falando sobre ler, sobre livros e a louca da cantora fala da bíblia. Estão falando de coisa séria. Quer ficção, lê Harry Potter.”; “Até concordo que a Bíblia prega o amor lá na história de Jesus nos quatro evangelhos, mas no resto principalmente Velho testamento manda é matar todo mundo”, comentaram.

Em 28 de dezembro de 1992, o Brasil ficou chocado com a morte brutal da atriz Daniella Perez. Na época, a filha de Glória Perez foi assassinada pelo então companheiro de cena Guilherme de Pádua, o Bira da novela "De Corpo e Alma". Após passar seis anos preso, Guilherme se redimiu ao virar evangélico. Pastor de uma igreja, o ex-ator lançou um canal no YouTube para pregar a palavra de Deus.

Na plataforma, Guilherme de Pádua falou um pouco sobre a reviravolta que a vida deu depois de ter matado Daniella, com a ajuda da ex-mulher Paula Thomaz. "Na igreja em que frequento, conheço dezenas de pessoas que eram do crime e mudaram de vida porque se tornaram crentes. De certa forma, a igreja é um ambiente muito propício para pessoas que têm a tendência de fazer coisas erradas", afirma.

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"A cultura é: precisamos fazer o correto. Porque, intimamente, dentro de cada um que começa a crer em Cristo, existe aquele sentimento que existe um Deus em mim, e que esse Deus me perdoa dos meus pecados, lança no mar de esquecimento e deles não se lembra mais", completa.

Intitulado "Agora virou santo, né?", o vídeo publicado por Guilherme de Pádua está com a função dos comentários desativada. Em um outro conteúdo, Guilherme explica sobre as situações das facções nos sistemas prisionais brasileiros. "Eu procuro dar uma compreensão simples e objetiva de como isto acontece dentro da cadeia", explicou.

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Uma das duas mulheres que conseguiram entrar em um templo hindu no sul da Índia foi agredida por sua sogra ao voltar para casa, depois de vários dias se escondendo para escapar da violência dos ortodoxos.

"Kanaka Durga entrou com uma queixa contra a sogra que, segundo ela, a agrediu quando voltou para casa", contou à AFP um policial de Perunthalmanna nesta terça-feira.

Kanaka, de 39 anos, passou vários dias escondida depois de ter feito história ao entrar no templo de Sabarimala junto com Bindu Ammini, no último 2 de janeiro, provocando distúrbios em Kerala, uma região no sul da Índia.

Sabarimala, localizado no topo de uma colina, é dedicado ao deus Ayyappa, e seus seguidores acreditam que deixar uma mulher em idade fértil entrar no local vai contra seus desejos.

Kanaka Durga, que trabalha para o governo, foi internada em um hospital em Malappuram, uma cidade vizinha, onde vários manifestantes se reuniram para continuar protestando.

Em uma entrevista à AFP, ainda escondida, Kanaka Durga disse que entrou no templo porque é devota e porque também deseja promover a igualdade de gênero.

De acordo com ela, sua família está com raiva porque não contou a eles o que planejava fazer, por medo de que eles tentassem impedi-la.

Depois que as mulheres entraram no templo, o religioso responsável fechou as portas durante uma hora para realizar uma "cerimônia de purificação", já que os fiéis acreditam que as mulheres menstruadas são impuras.

  Em sua 150° edição, a Festa de São Sebastião realizada em Paudalho, Mata Norte de Pernambuco será regada a cerimônias religiosas e shows gratuitos. As comemorações têm início nesta sexta-feira (18) e seguem até o domingo (27).

Além da programação religiosa, que será montada no Palco Cultural, na Rua Padre Emídio, no Centro e, contará com procissão, oração do terço, novenas e celebrações eucarísticas, a festa também democratizará o espaço por meio de show diversos. As apresentações serão realizadas no período da noite, no Pátio de Eventos Beira-Rio, que fica no Centro do Paudalho.

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Na sexta-feira (25), sobem ao palco o cantor André Viana e a Banda Sedutora Retrô, já no sábado (26) é a vez de Dorgival Dantas e da Banda Aquarius e, para fechar as comemorações, Gabriel Diniz sobe ao palco no domingo (27), além dele a dupla paudalhense Fagner Dias e Amandinha também se apresentam.

De acordo com a Secretaria de Cultura e Turismo do Paudalho, responsável pela organização do evento, são esperadas 25 mil pessoas em cada dia de shows.

*Com informações da assessoria

O ministro de Ciência e Tecnologia Marcos Pontes rebateu, nesta quinta-feira (10), declarações da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Em vídeo divulgado nesta quarta-feira (9), a ministra e pastora disse que a igreja evangélica perdeu espaço na História ao "deixar" a Teoria da Evolução entrar nas escolas sem ser questionada.

"Ela deve ter falado isso em algum tipo de contexto que eu não sei exatamente", disse Pontes, em entrevista à rádio CBN. "Mas, do ponto de vista da ciência, são muitas décadas de estudo para formar a teoria da evolução desde o início. Ou seja, não se deve misturar ciência com religião", disse o ministro.

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No vídeo, sem data de identificação, Damares fala: "A Igreja Evangélica perdeu espaço na História. Nós perdemos o espaço na ciência quando nós deixamos a teoria da evolução entrar nas escolas, quando nós não questionamos. E aí os cientistas tomaram conta dessa área."

Em nota enviada à TV Globo, o Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos informa que a declaração "ocorreu no contexto de uma exposição teológica e não tem qualquer relação com as políticas públicas que serão fomentadas por este ministério. Não há relação entre a atuação da titular desta pasta como líder religiosa e suas funções como gestora pública."

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