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O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) rebateu, nesta terça-feira (15), as declarações da presidente da República, Dilma Rousseff, que em discurso no Porto de Suape, nessa segunda (14). Segundo ele, a presidente faltou com a verdade ao afirmar que a "oposição quer destruir" a petroleira. “Não é verdade. Ela sabe disso. É a corrupção que está destruindo a Petrobras. Não é a oposição, não é a mídia, não é a Imprensa”, disparou.

Jarbas fez questão de lembrar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi quem nomeou o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que se encontra preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, acusado de lavagem de dinheiro num esquema com o doleiro Alberto Youssef. “Ele foi nomeado por Lula e mantido no cargo pela vontade da atual presidente do Brasil, a senhora Dilma Rousseff. Quem está sendo acusado de ladrão é ele”.

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“Quem desvalorizou a Petrobras reduzindo seu valor a quase um terço do que era? Foi exatamente a política irresponsável do ex-presidente Lula, mantida pela senhora Dilma. Quem entregou os cargos da Petrobras a deputados e senadores da base, pessoas desqualificadas, pessoas sem nenhum compromisso com a maior estatal do Brasil?”, questionou Jarbas Vasconcelos, acrescentando que até a palavra “corrupção” agora virou “malfeito”. “Malfeito é uma coisa. Corrupção é outra”, ironizou.

O peemedebista disse que esses indicados entram na Petrobras “para roubar, para meter a mão”. “E acontece o que aconteceu com esse Paulo Roberto. São fatos escabrosos. As revistas do final de semana, o Jornal Nacional de todos os dias, trazem essas figuras asquerosas, mantidas pelo PT, nomeadas por Lula e mantidas por Dilma Rousseff. Uma figura perniciosa, que pratica todos os atos de irresponsabilidade e de corrupção dentro da Petrobras era nada mais, nada menos do que diretor do setor de Abastecimento da empresa. E como os culpados somos nós, o PSDB, os dissidentes do PMDB, o PSB, que estamos agredindo a Petrobras?”, perguntou o senador.

Para Jarbas Vasconcelos, Dilma deveria dirigir suas palavras para a antiga cúpula do PT, que, segundo ele, está toda presa na Papuda. “Ela deveria chamar a atenção deles para não fazerem mais o que fizeram. Ela deveria falar para o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, que está preso em Curitiba e é ligadíssimo à figura do André Vargas, que está para renunciar ao mandato de deputado. Ao doleiro Alberto Youssef, que também está preso e mantém relações estreitas com a Petrobras. Como é que ocorre isso tudo, e a oposição é responsabilizada por Dilma, de que a gente quer destruir a Petrobras?”.

De acordo com Jarbas, a presidente da República está querendo enganar o povo, a opinião pública. “É se tornar uma figura cínica, quando todos os meios de comunicação apontam, indicam o assalto que está sendo feito dentro da Petrobras, de quebrar a empresa, e, depois, ela vem responsabilizar a oposição. Não somos nós que determinamos o congelamento do preço do combustível levando em conta o embate eleitoral de outubro”, afirmou.

“São esses fatos que desmoralizam e quebram a Petrobras. E a senhora Dilma Rousseff é a única responsável por isso. Ela não pode achar que vai fazer um comício eleitoral no meu Estado, falar essas coisas e achar que vai ficar por isso mesmo, que ninguém vai protestar, que a gente vai engolir o que ela está dizendo. Ela está enganando a opinião pública. Ela não está à altura do cargo de presidente da República”, criticou Jarbas Vasconcelos.

A presidente da Petrobras, Graça Foster, reconheceu, nesta terça-feira (15), a perda de US$ 530 milhões na compra da refinaria de Pasadena, no Texas, Estados Unidos. Em audiência no Senado, ela admitiu o prejuízo e afirmou que a operação foi um "mau negócio" e que o investimento feito pela estatal é de "difícil recuperação".

"Não há como reconhecer hoje ter sido um bom negócio. Isso é inquestionável do ponto de vista contábil. Pasadena é apenas um dos negócios da Petrobras. Um bom projeto no início e que se transformou num projeto de baixa probabilidade de retorno", afirmou.

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Em 2006, a petrolífera nacional pagou US$ 360 milhões por 50% da refinaria de Pasadena, um valor bem superior ao pago um ano antes pela belga Astra Oil pela refinaria inteira: US$ 42,5 milhões. Dois anos depois, um processo arbitral nos Estados Unidos a levou a adquirir os outros 50% por US$ 820 milhões, devido a um contrato assinado, segundo o qual, se houvesse desentendimento entre os sócios, a Petrobras seria obrigada a ficar com a outra metade.

Graça Foster observou, no entanto, que a refinaria atualmente opera com segurança e, nos três primeiros meses deste ano, apresentou resultado positivo, graças principalmente à melhor performance operacional.

Omissão

Segundo a presidente da Petrobras, quando decidiram fechar o negócio, os conselheiros não foram informados dessa cláusula que obrigava a compra dos outros 50% da refinaria.

"Não seguiu para o Conselho [Administrativo] o resumo executivo completo. Não havia menção a cláusulas importantes. Foi aprovada a compra de 50% de Pasadena, uma parceria com o grupo Astra, uma divisão de riscos. Esse foi o objeto do negócio", explicou - referindo-se às cláusulas que garantiam rentabilidade de 6,9% à sócia Astra Oil (cláusula Marlin) e à obrigação de compra da metade da sócia, em caso de discordância sobre investimentos (cláusula put option).

Balanço

Ao apresentar números da empresa, ela disse que a Petrobras teve 1% de aumento no lucro líquido de 2012 para 2013, ao passo que outras concorrentes como Exxon e Shell, registraram queda de 27% e 39%, respectivamente. "Elas perderam por causa da queda de produção, da queda de mercado e dos custos elevados. Aliás, esse é um grande problema de todos nós que atuamos no setor", afirmou.

Graça Foster disse que os níveis de investimento estão mantidos no mesmo patamar de outras gigantes do setor e a previsão de produção de 4,2 milhões barris de óleo por dia em 2020 está mantida.  

*Com informações da Agência Câmara

O senador Humberto Costa (PT) respondeu com veemência as acusações de que a suspensão da licitação das obras do Arco Metropolitano tenha alguma conotação política. Segundo o parlamentar, o Governo Federal tem todo o interesse que a obra seja realizada e concluída num curto intervalo de tempo, mas para isso é preciso fazer os ajustes necessários no edital.

“Estão querendo criar uma temática política em algo que não tem nada a ver. Estão querendo dizer que Pernambuco está sendo discriminado porque o governador rompeu com Lula, rompeu com Dilma, rompeu como Governo. Não existe nada disso. Estão criando um clima de confronto com o Governo Federal desnecessariamente. No governo Dilma, Pernambuco recebeu mais recursos do que no governo do presidente Lula. E eu acho que é uma profunda ingratidão alguém dizer que o governo que fez por Pernambuco o que fez estaria tendo uma postura de retaliação”, afirmou o senador em entrevista a uma rádio local. 

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O senador, que nessa terça-feira (25) teve um encontro com o ministro dos Transportes, relatou as razões pelas quais houve o adiamento do processo de licitação. De acordo com Humberto Costa, existem questionamentos ao anteprojeto contratado pelo Governo do Estado. O projeto inicial foi pensado como uma PPP, inclusive com a cobrança de pedágio, mas o Governo Federal é contra a cobrança de pedágio em regiões metropolitanas.

“Por essa razão, o Governo Federal decidiu por ele próprio fazer a obra. Quando essa decisão foi tomada, o Governo do Estado ofereceu a União o projeto que havia sido feito com vistas a uma PPP. O Governo Federal recebeu esse projeto e começou a preparar a licitação”, disse.

Humberto disse que foram observadas uma série de imprecisões e erros de cálculos no documento inicial. “Não seria prudente por parte do governo, inclusive, porque o próprio TCU havia levantado questionamento em alguns aspectos do edital que estava sendo formulado. Então, o governo entendeu que seria uma boa precaução não lançar ao edital agora”, destacou o senador.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

O deputado federal Fernando Ferro (PT) comentou, nesta quinta-feira (23), as declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC - PSDB) que pontuou as semelhanças entre os pré-candidatos à presidência do Brasil - senador Aécio Neves (PSDB) e o governador Eduardo Campos (PSB) -, alertou a necessidade da população em "arejar" e demonstrou o desejo de que ou Aécio ou Campos governem o país. Para Ferro, as afirmações de FHC demonstram insegurança e o nível de compromisso de Aécio com o Brasil.

"Quando o FHC diz, 'tanto faz Aécio ou Eduardo', mostra a insegurança e 'nível de compromisso' com o tucano candidato. Ou seja, foi para o sal!!", dispara o petista em seu perfil no Twitter. Rivais históricos do PSDB o PT pleiteia comandar o país por mais quatro anos, com a postulação à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

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Durante uma entrevista divulgada nesta quinta, FHC diz existir entre os brasileiros uma "fadiga de material" com relação ao governo Dilma e destaca a necessidade de um novo presidente com "coragem, clareza, franqueza e simplicidade", características que segundo ele Aécio e Campos possuem.  

A ex-senadora Marina Silva (PSB) rebateu no facebook, nesta segunda-feira (9), as declarações de um jornalista que segundo ela teria apontado a "falta de gratidão" aos atendimentos recebidos em alguns hospitais públicos quando descobriu que estava doente, por causa da contaminação que sofreu com mercúrio em 1990. Segundo a ex-senadora, o tratamento na rede privada foi pago por ela e as consultas feitas pelo médico David Capistrano, ex-secretário de Saúde e ex-prefeito de Santos, não resultaram no diagnóstico da doença. 

Marina frisou ainda que o tratamento feito por ela no no Massachusetts General Hospital, em Boston, pago pelo Senado, enquanto ocupava uma cadeira na Casa pelo PT, foi baseado no "princípio da isonomia", já que a Mesa Diretora teria autorizado o pagamento das despesas de um outro senador, na época. De acordo com a socialista não houve nenhum "favor" prestado, mas "um direito dos cidadão". 

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Para a ex-senadora, ter "ideias próprias e não ser submissa às ordens de quem se julga dono do Estado" não é pressuposto de ingratidão, como elencou o jornalista, que segundo Marina deixou de cumprir a regra básica do bom jornalismo a apuração.

Confira o comentário na íntegra:

Na edição desta semana da revista “Carta Capital”, o jornalista Mauricio Dias dedica uma página para apontar a falta de gratidão que, segundo ele, caracteriza minha pessoa. Num texto cheio de inverdades sob o título “Um Retrato de Marina”, cita dois episódios ocorridos no período em que eu sofria os malefícios da contaminação por mercúrio, na década de 1990. Bastaria o jornalista, ao menos, ter me ligado para que eu esclarecesse as situações citadas. Não o fez – o que é estranho e me faz suspeitar de suas reais intenções –, por isso devo eu mesma relatar os fatos para repor a verdade.

Em 1991, quando passei a ter desmaios, tremores, crises alérgicas e outros padecimentos, passei a morar na casa da minha sogra, no bairro do Boqueirão, em Santos (SP), em busca de serviço médico especializado que não encontrava no Acre. Durante um ano e oito meses, fiz uma infinidade de exames no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, todos bancados por mim, sem que os médicos chegassem a um veredito sobre as causas de minha enfermidade. Ao ler um artigo numa revista médica sobre as consequências da presença de mercúrio no sangue, que provocava sintomas semelhantes aos meus, procurei o autor do texto que, então, me indicou dois especialistas no assunto, os doutores José Maria de Melo Barros de Santos, já falecido, e Efraim Osvalde, de São Paulo. Foram os dois que tomaram a iniciativa de enviar amostras de meu cabelo a um laboratório nos Estados Unidos, exames pagos novamente por mim e que confirmaram a presença de mercúrio em níveis elevados.

Não é verdade, portanto, que o diagnóstico da presença da substância “só foi dado a partir da perícia médica de David Capistrano Filho”, ex-secretário de Saúde e ex-prefeito de Santos, como diz Mauricio Dias. Reconheço ter recorrido muitas vezes às Policlínicas da cidade litorânea criadas por Capistrano, mas sempre por meio de agendamentos feitos por telefone ou, em crises mais agudas, recorrendo ao pronto-socorro, comportamento de qualquer cidadão que precisa de atendimento no serviço público.

Em 1997, já senadora pelo PT e ainda sofrendo da contaminação por mercúrio, fui aconselhada a fazer tratamento no Massachusetts General Hospital, em Boston. Sabedora de que o Senado havia pago as despesas de um tratamento nos Estados Unidos do senador Flaviano Melo, que havia sofrido um derrame, pedi ao líder de nossa bancada, Eduardo Suplicy, que solicitasse à Mesa que procedesse da mesma maneira em relação a meu caso. Não foi feito nenhum favor, apenas aplicou-se o princípio da isonomia.

Aprendi, como se dizia no PT daquela época, que o acesso aos serviços de saúde não são favores, mas um direito dos cidadãos. Agora dizem que é “ingratidão” ter ideias próprias e não ser submissa às ordens de quem se julga dono do Estado.

É esse preconceito que Mauricio Dias dissemina ao deixar de cumprir regra básica do bom jornalismo, promovendo um desserviço aos leitores de “Carta Capital” e ao debate democrático.

Está disponível, no site do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (IFPE), o gabarito preliminar das provas do vestibular aplicadas, neste domingo (1º), para ingresso em cursos técnicos. 

Os candidatos responderam, durante três horas, 30 questões de língua portuguesa, matemática e conhecimentos gerais e concorrem a 5.083 vagas de cursos técnicos oferecidas pela instituição nos campus de Afogados da Ingazeira, Barreiros, Belo Jardim, Caruaru, Garanhuns, Ipojuca, Pesqueira, Recife e Vitória de Santo Antão e em nove polos de Educação a Distância (EaD).

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Quem não concordar com as respostas oficiais terá somente esta segunda-feira (2), das 8h às 17h, para apresentar recurso. O resultado do Vestibular deve ser divulgado a partir do dia 20 de dezembro.

Estão disponíveis, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), os gabaritos do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2013. As provas foram aplicadas no último domingo (24) e reuniu cerca de 170 mil estudantes de cursos de educação superior em 893 locais de provas em 837 municípios. Os boletins individuais de desempenho devem ser liberados no segundo semestre do próximo ano.

O exame avaliou o desempenho dos estudantes dos cursos de bacharelado em agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social e zootecnia, além dos cursos tecnológicos em agronegócio, gestão hospitalar, gestão ambiental e radiologia. O índice de abstenção foi de 13,7%.

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O Enade integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), criado em 2004. O objetivo é avaliar cursos de graduação a partir da verificação das competências, habilidades e conhecimentos desenvolvidos pelos estudantes durante a formação, de acordo com as características do perfil profissional exigido.

Com informações da assessoria

 

 

O governador de Pernambuco e provável candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), comentou durante o cumprimento de uma agenda pública, nesta quarta-feira (20), as criticas da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que ao rebatê-lo sobre a possível ausência de diálogo do governo com os empresários, pontuou o discurso de Campos como "fácil e radical" e disse que "o governador deveria olhar bem à sua volta e ver que o problema de interlocução com o campo não está no governo". Segundo o socialista, as opiniões dele são resultado da democracia que o país vive e o governo não deveria se sentir incomodado, já que está resolvendo seguir o exemplo dele. 

"É importante que a gente dialogue e que o governo também dialogue, não só nos momentos de dificuldades, mas em todos os momentos. É uma coisa boa da nossa disposição em conversar com diversos setores do Brasil é que isso tem levado o governo também a dialogar. Agora o nosso diálogo com os economistas, artistas, militantes políticos e empresários é exatamente por conta do desafio que está posto na vida brasileira, na cabeça de todo cidadão brasileiro que é a preocupação com a inflação, com o baixo crescimento, que isso nos leve a derreter as conquistas sociais dos últimos anos, do mercado de trabalho, da inclusão de tantos. É um debate tranquilo, próprio de uma democracia. Aonde as forças políticas têm o direito de conversar e de dialogar, a experiência que o mundo e o país viveu de um partido único já demonstraram que foram experiências catastróficas. É importante que haja uma visão plural da realidade e que os partidos e militantes políticos em exercício possam pensar sobre o Brasil, sugerir dar sua opinião, isso é próprio da democracia não deveria incomodar ninguém", disparou Campos. 

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Ainda sobre o desafio econômico brasileiro, Eduardo alertou que a inflação tem, nos últimos anos, ficado no teto. "Nós temos os dois anos em que a inflação fica batendo no teto superior, ou seja, o crescimento frustra e a inflação preocupa. Nós temos que fazer exatamente o contrário ter um crescimento com inclusão que anime a vida brasileira e ter uma inflação controlada que tranquilize a vida brasileira. E isso se faz na medida em que a gente faça convergir às políticas, seja fiscal ou monetária, com regras que se sustente para dar confiança aqueles que podem investir e gerar oportunidades de trabalho", sentenciou o socialista.

 

 

A declaração do governador de Pernambuco e provável candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), durante a entrevista concedida ao programa do Jô , na última segunda-feira (11), de que iria reduzir algumas secretarias estaduais gerou algumas polêmicas entre os políticos pernambucanos. Para alguns a medida estava sendo tomada de forma eleitoreira, já que o governador é pré-candidato. No entanto, segundo Eduardo a iniciativa, faz parte de uma reorganização do organograma estadual e que a quantia de secretarias extintas será decidida na próxima segunda (18).

"Não tem mudanças sendo discutidas no secretariado... O Estado está discutindo um redesenho no organograma em função de tarefas que já foram cumpridas e que a nosso ver diante da situação econômica geral é importante que a gente faça esse movimento. Tem várias propostas que já foram apresentadas há cerca de um mês, quero até segunda próxima poder decidir no núcleo de gestão qual alternativa que nós vamos tomar. Temos três propostas e vou decidir isso na segunda", pontuou Eduardo durante o cumprimento de uma agenda pública.

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Indagado sobre porque a medida só está sendo tomada agora, pouco mais de um ano para o fim da gestão socialista, Campos frisou que a atitude se fez necessária agora para organizar e dinamizar a administração estadual. "Não é só agora, a gente vem fazendo muita coisa em sete anos... Isto é próprio da iniciativa privada, vez por outra se cria núcleos de novas áreas de negócio e na medida em que se desenvolvem eles deixam de existir. Algumas áreas que vamos agrupar, amanhã ou depois podem ser necessárias criar estruturas. É natural que se organize as coisas, que se tenha dinâmica", afirmou o chefe do executivo estadual. 

Eduardo lembrou ainda o prêmio de modelo de gestão, que Pernambuco recebeu da Organização das Nações Unidas (ONU), para rebater as criticas da oposição que intitulou a medida como predicado para holofotes políticos. 

O ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB) voltou a defender o projeto do Canal do Sertão e frisando que a irrigação no estado cresceu consideravelmente e com a concretização do projeto ganhará mais. Segundo Bezerra Coelho as criticas, que na última semana começaram a surgir, com relação a reestruturação da proposta são meramente "rixas políticas". 

"É preciso deixar as rixas políticas de lado e a volta à baila de debates já superados para buscar a unidade em prol do desenvolvimento do interior do Estado para a concretização desses projetos", destaca FBC no artigo. Frizando ainda que o interior de Pernambuco será prioridade sempre. "O interior do Estado será priorizado com novas áreas irrigadas, trazendo novas oportunidades de negócios, trabalho e renda para a população", diz.

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O tema será discutido nesta quarta-feira (13) durante uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), comandada pela depuata Terezinha Nunes (PSDB), com a participação do vice-prefeito de Petrolina, no Sertão, Guilherme Coelho (PSDB), que criticou na última semana a reestruturação do projeto. A reunião acontecerá a partir das 10h.

Veja o texto na íntegra:

Pernambuco nunca ganhou tanto na irrigação

Muito tem se falado sobre uma possível mudança no projeto do Canal do Sertão e em perdas nas ações de irrigação em Pernambuco. Trata-se de uma visão errada e incompleta sobre o tema. Nos últimos anos, apenas no período em que estive a frente do Ministério da Integração Nacional, deixamos garantido no âmbito do programa Mais Irrigação a implantação de 100.000 novos hectares destinados à agricultura irrigada em Pernambuco. O número significa mais de duas vezes o total de projetos públicos de irrigação disponíveis no Estado, que somam atualmente cerca de 45.000 hectares.

Para atingirmos este número, garantimos a contratação das obras do Canal do Sertão Pernambucano, Ramal de Entremontes, Pontal e a Revitalização do Ibimirim-Moxotó, bem como a contratação dos estudos e projetos técnicos de Serra Negra e Terra Nova. São ações que priorizam novas áreas irrigadas no interior de Pernambuco, trazendo mais oportunidades de negócios, trabalho e renda para a nosso população.

Importante, antes de mais nada, explicar que a partir da década de 90 a Codevasf avaliou a viabilidade da irrigação de áreas localizadas na região Oeste do estado de Pernambuco, por meio do Canal do Sertão Pernambucano, que conduziria a água captada no reservatório da barragem de Sobradinho para atendimento de 112 mil hectares de terras irrigáveis, localizadas nos municípios de Petrolina (20.959 ha), Dormentes (7.987 ha), Santa Cruz (11.354 ha), Parnamirim (12.059 ha), Ouricuri (26.380 ha), Araripina (1.200 ha), Trindade (18.000 ha), Santa Filomena (1.400 ha), Bodocó (8.988 ha), Exu (1.500 ha), Granito (1.500 ha), Morelândia (107 ha) e Ipubi (500 ha).

Para o atendimento de todas estas áreas, o Canal teria uma extensão de 578 km, com recalque de até 123 metros de altura geométrica, através de quatro estações de bombeamento e vazão projetada de 139,5 m3/s.

Estudos de viabilidade técnica, contudo, apontaram a inviabilidade econômica para atendimento das áreas irrigáveis localizadas a partir do denominado 3º Patamar do Projeto, no município de Parnamirim, com extensão do Canal acima de 100 km e a necessidade da terceira e quarta estação de bombeamento. O atendimento dessas áreas incrementaria o custo de implantação da infraestrutura em 50%, em relação a apenas as áreas localizadas no primeiro e segunda patamar, além da elevada demanda de energia elétrica necessária para o bombeamento da água, que oneraria de sobremaneira o custo operacional e, consequentemente, elevaria o valor da tarifa de água a ser paga pelos produtores.

Em 2005, o Governo Federal iniciou a implantação do Projeto de Integração do Rio São Francisco, que também possibilita o atendimento de área irrigáveis na região Oeste do estado de Pernambuco, através do denominado Ramal de Entremontes, sendo algumas destas áreas as mesmas previstas anteriormente para serem atendidas pelo Canal do Sertão Pernambucano. Nessa época, os estudos recomendaram a redução da vazão projetada para 71 m3/s. E, baseado nesta recomendação, foi feita a alteração. 

Foi também projetado o Sistema Adutor Terra Nova, com captação direta no rio São Francisco e que atenderia áreas irrigáveis nos municípios de Santa Maria da Boa Vista, Lagoa Grande e Terra Nova. Por outro lado, a viabilização do Projeto de Integração do São Francisco envolveu a adequação da disponibilidade de outorga de recursos hídricos para o Estado.

Em função da ocorrência de áreas com possibilidade de atendimento por diferentes sistemas adutores, em 2005 a Codevasf elaborou o Estudo de Alternativas para Integração dos Projetos de Infraestrutura Hídrica para o Oeste Pernambucano, para conciliação dos três sistemas adutores mencionados, maximizando o efeito sinérgico e a integração entre estes, de modo a aproveitar de forma eficiente as terras irrigáveis disponíveis.

O Estudo analisou, de forma integrada e abrangente, todas as variáveis e propostas existentes para o Sertão Pernambucano em termos de obras de infraestrutura hídrica. A alternativa selecionada representa o melhor arranjo para racionalizar e otimizar os diversos atendimentos vislumbrados dentro de uma proposta consistente de desenvolvimento sustentável à região. Essa alternativa foi validada pelas entidades diretamente envolvidas no processo de planejamento: Ministério da Integração Nacional, Codevasf e Governo do Estado de Pernambuco.

O Estudo de Alternativas definiu como de maior viabilidade técnica e econômica a seguinte conformação: as áreas irrigáveis Pontal Sobradinho e Santa Cruz permaneceriam atendidos pelo Canal do Sertão Pernambucano, assim como a área Casa Nova, no município de mesmo nome do estado da Bahia, identificada posteriormente; as áreas de Parnamirim e Exu/Granito – com atendimento anteriormente previsto pelo Canal do Sertão – passariam a ser atendidas pelo Ramal de Entremontes, que atenderia também a área Urimamã – com atendimento anteriormente previsto pelo Projeto Terra Nova – e a área Chapada de Arapuá, além de áreas a jusante dos açudes Chapéu, Cachimbo e Entremontes e, ainda, no riacho Terra Nova; e o Projeto Terra Nova atenderia apenas as áreas Barra Bonita, Brejo de Santa Maria e ao longo do riacho Garças, a jusante do açude Saco II.

Adicionalmente, o Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco viabilizará a implantação do Perímetro irrigado Serra Negra, no município de Floresta e a reabilitação do Perímetro Moxotó, nos municípios de Ibimirim e Inajá.

Trata-se de uma reorganização de diversas áreas irrigáveis no Sertão pernambucano, por distintos sistemas adutores, com recursos garantidos pelo programa Mais Irrigação do Governo Federal. Desta vez, em conformidade com o estabelecido por estudos de viabilidade técnica e econômica.

Não obstante, em função da implantação dos novos sistemas adutores, não se pode descartar o eventual surgimento de novas áreas suscetíveis ao aproveitamento hidroagrícola no interior do Estado. A exemplo de áreas ainda não estudadas ou que, apesar de estudos preliminares, ainda não foram objeto de estudos mais aprofundados, a exemplo dos municípios de Bodocó, Ouricuri, Trindade, Moreilândia e Araripina, os quais, poderão ser atendidos pelos perímetros derivados do Ramal de Entremontes.

O Complexo Hidroagrícola do Sertão Pernambucano beneficiará 92 mil hectares distribuídos em 12 municípios, estendendo o benefício do desenvolvimento da agricultura irrigada em uma maior abrangência territorial do estado e em melhores condições de viabilidade econômica. Na prática, teremos o Canal do Sertão Pernambucano atendendo aos municípios de Petrolina (20.959 ha), Dormentes (7.987 ha) e Santa Cruz (9.354 ha); o Ramal Entremontes beneficiando Parnamirim (6.058 ha), Exu (1.553 ha), Granito (1.553 ha), Terra Nova (996 ha) e Santa Maria da Boa Vista (9.816 ha); o Sistema Terra Nova ajudando novamente Santa Maria da Boa Vista (com mais 9.816 ha) e Lagoa Grande (3.500 ha); e o Eixo Leste do Projeto São Francisco irrigando Floresta (12.000 ha), Ibimirim (6.876 ha) e Inajá (1.720 ha).

Está prevista para os dias 21 e 22 deste mês visita da Presidenta Dilma Rousseff às obras da Transposição do Rio São Francisco. A ocasião merece ser aproveitada para cobrar o lançamento do edital das obras do Ramal de Entremontes, com investimento previsto na ordem de R$ 1 bilhão, assegurado no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Portanto, em face de adequações técnicas necessárias decorrentes de estudos e projetos técnicos detalhados e atualizados, assim como das contrapartidas ao Estado de Pernambuco por causa do Projeto São Francisco, afirma mais uma vez que o interior do Estado será priorizado com novas áreas irrigadas, trazendo novas oportunidades de negócios, trabalho e renda para a população.

É preciso deixar as rixas políticas de lado e a volta à baila de debates já superados para buscar a unidade em prol do desenvolvimento do interior do Estado para a concretização desses projetos.

Fernando Bezerra Coelho

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As declarações do governador de Pernambuco e provável candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), feitas durante a sua passagem pela Europa de que o PT faz parte da “velha política”, agora tão criticada pelo socialista, não chegou tão bem aos ouvidos dos seus antigos aliados

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As declarações do governador de Pernambuco e provável candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), feitas durante a sua passagem pela Europa de que o PT faz parte da “velha política”, agora tão criticada pelo socialista, não chegou tão bem aos ouvidos dos seus antigos aliados petistas. Para a deputada estadual Teresa Leitão (PT), Eduardo não tem ainda demonstrado a renovação política que tanto prega.

"A renovação se dá com dois movimentos ou você renova as pessoas ou as ideias, posturas e alianças. Por enquanto ainda não vi renovação de propostas e alianças", disparou a petista. Frisando ainda a "falta de estratégia" do governador ao criticar a administração do país no exterior. "É uma falta de estratégia grande de um governante, com o perfil de Eduardo Campos, ir para o exterior dizer que o Brasil está com uma crise de expectativa. O Brasil não tem crise de expectativas negativas. Ele está usando mais um discurso de pré-candidato do que alguém que vai vender a imagem do Brasil lá fora, para atrair investimentos. Embora diga que 2014 só em 2014 ele está movido a isso", criticou Teresa.

O que foi corroborado, pelo também petista, Edmilson Menezes ao ressaltar que Eduardo é um legítimo representante da "velha política". "Tem um ditado que diz o seguinte 'a melhor maneira de se preparar para a guerra é falando da paz', Eduardo Campos está fazendo isso, ele é obrigado a atacar a velha política para maquiar as suas próprias ações. Ele é um legítimo representante do caciquismo. É o bolo da velha política coberto por um glacê, agora verde por causa de Marina, em baixo é a velha política com tudo o que ele herdou do avó", ironizou Menezes. 

Que alertou ainda ter sido sempre contra a aliança do PSB com o PT. "A participação do PT no Governo de Eduardo e do PSB  no governo de Dilma, sempre fui contra, pelo menos a minha corrente. Não porque Eduardo estivesse atacando Dilma, naquela época, mas porque ele tem uma política contraditória as bandeiras do partido. Por exemplo, a entrega das UPAs para a administração privada. E agora o PT resolveu sair do governo dele como uma espécie de represália", ressaltou.

Para a deputada estadual Teresa Leitão (PT), Eduardo não tem ainda demonstrado a renovação política que tanto prega. "A renovação se dá com dois movimentos ou você renova as pessoas ou as ideias, posturas e alianças. Por enquanto ainda não vi renovação de propostas e alianças", disparou a petista. Frisando ainda a "falta de estratégia" do governador  ao criticar a administração do país no exterior. "É uma falta de estratégia grande de um governante, com o perfil de Eduardo Campos, ir para o exterior dizer que o Brasil está com uma crise de expectativa. O Brasil não tem crise de expectativas negativas. Ele está usando mais um discurso de pré-candidato do que alguém que vai vender a imagem do Brasil lá fora, para atrair investimentos. Embora diga que 2014 só em 2014 ele está movido a isso", criticou Teresa.

O que foi corroborado, pelo também petista, Edmilson Menezes ao ressaltar que Eduardo é um legítimo representante da "velha política". "Tem um ditado que diz o seguinte 'a melhor maneira de se preparar para a guerra é falando da paz',  Eduardo Campos está fazendo isso, ele é obrigado a atacar a velha política para maquiar as suas próprias ações. Ele é um legítimo representante do caciquismo. É o bolo da velha política coberto por um glacê, agora verde por causa de Marina, em baixo é a velha política com tudo o que ele herdou do avó", ironizou Menezes. 

O petista alertou ainda ter sido sempre contra a aliança do PSB com o PT. "A participação do PT no Governo de Eduardo e do PSB no governo de Dilma, sempre fui contra, pelo menos a minha corrente. Não porque Eduardo estivesse atacando Dilma, naquela época, mas porque ele tem uma política contraditória as bandeiras do partido. Por exemplo, a entrega das UPAs para a administração privada. E agora o PT resolveu sair do governo dele como uma espécie de represália", ressaltou. 

 

 

O potencial presidenciável, Eduardo Campos (PSB), respondeu as declarações do ex-presidente Lula, nesta quarta-feira (30). Movido pela palavra “tranquilidade”, Eduardo frisou que a amizade dele com Lula vai “além do conjuntural” e que o “respeito” entre os dois vai continuar, mesmo se o petista vier a Pernambuco no período eleitoral, como prometeu, em um vídeo divulgado na imprensa.

“Nós não estamos tratando da eleição de 2014 ainda. Fico tranquilo (sobre a vinda do petista para Pernambuco), tenho uma relação com Lula que vai além das questões conjunturais e eleitorais. Essa relação ficou inteiramente preservada quando tivemos situação de palanques que não eram os mesmos e nem por isso deixamos de ter uma relação de grande respeito que continua viva”, declarou relembrando a situação no Recife, durante o último pleito onde o PSB tinha a candidatura do prefeito Geraldo Julio e o PT do senador Humberto Costa.

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Sobre o comentário que o petista fez, nessa terça (29), para membros do PTB e do PR no Congresso Federal de que “o Eduardo não sabe o tamanho da encrenca em que se meteu", remetendo “encrenca” à ex-senadora Marina Silva (PSB), Campos respondeu que dará tudo certo. “Fiquem tranquilos, que vai dar tudo certo”, soltou.

Questionado se, caso for eleito presidente, procuraria Lula para aconselhar-se, Eduardo não negou a possibilidade e corroborou discurso de Marina, no encontro programático do Rede/PSB, na última segunda (28). “A nossa relação com o presidente Lula vai além do conjuntural, como disse a vocês. Viram inclusive segunda-feira no debate que fizemos com a Rede em São Paulo, a própria Marina falou sobre isso, colocou claramente a posição sobre a necessidade da gente guardar as relações que nós construímos de respeito e de olhar os interesses do país. O mundo está mudando e os paradigmas também. Nós não podemos mergulhar o país em um debate medíocre, de ódio de raiva de pessoas disputas que não seja de divisão”, pontuou. 

 

O governador de Pernambuco e possível candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), rebateu algumas declarações do ex-presidente Lula (PT) e voltou a criticar o processo do leilão do Campo de Libra, organizado pelo Governo Federal. Eduardo afirmou que a incerteza na economia do Brasil resultou em poucos investidores interessados no leilão da primeira área do pré-sal licitada. 

"Acho que já tivemos momentos, do ponto de vista do setor do petróleo no Brasil, em que havia mais confiança em relação ao futuro do país, da economia, segurança das regras. Já houve um tempo em que a confiança em relação ao Brasil era maior do que hoje. Essa é uma questão de caráter geral. Acho que a gente poderia ter em outro momento um leilão com mais disputas", frisou o socialista, ao cumprir uma agenda pública no Recife.

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Campos respondeu ainda o que o ex-presidente Lula disse, sem citar nomes, nessa terça-feira (22), em Portugal: "tem pessoas que têm vergonha de reconhecer os méritos do leilão de Libra porque o Brasil já (está) entrando em um ano eleitoral". 

"Ele (Lula) pode ter razão em relação a alguns que estão analisando, mas, da minha parte, não tem nada a ver com eleição", retrucou Eduardo. "Tenho o direito de, como cidadão brasileiro, entender que para o Brasil seria muito melhor que ele (o leilão) tivesse três, quatro concorrentes. Tenho o direito de sonhar com essa possibilidade, que teria feito com que o Brasil se apropriasse de mais recursos, que poderiam ir para a educação, para a saúde, onde estão faltando", finalizou.

O vereador Eurico Freire (PV), membro da Comissão de Finanças, da Câmara Municipal do Recife, defendeu os dados do balanço financeiro do 2º quadrimestre da Prefeitura do Recife, em resposta ao pronunciamento do vereador e líder da oposição, Raul Jungmann (PPS), no último dia 7.

Jungmann havia mencionado, por exemplo, que a arrecadação, vem caindo bimestre a bimestre, passando de 620 milhões no primeiro, para 510 milhões no quarto, uma redução de 110 milhões de reais. Eurico rebateu e explicou que as receitas, notadamente as tributárias, estão sujeitas a alguma sazonalidade. De acordo com o vereador o segundo quadrimestre do ano, historicamente, sempre apresentou uma menor receita em relação ao primeiro, devido a fatores como o recolhimento do IPTU no início do ano, por exemplo.

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"A análise do comportamento da arrecadação entre períodos de um mesmo ano pode induzir a conclusões distorcidas, como a do caso em questão; em termos evolutivos, que exprimam o esforço/desempenho arrecadatório, o certo é comparar períodos iguais de anos diferentes e não períodos diferentes de um mesmo ano", frisou Eurico.

Além disso, ele ressaltou que em termos de previsão orçamentária, até agosto, já foi realizado R$ 823 milhões (71,5%) da Receita Tributária e R$ 1,15 bilhões (60,5%) das Transferências. 

Em respostas as declarações da presidente Dilma Rousseff (PT), feitas em uma rádio mineira, de que "as pessoas que querem concorrer ao cargo (Presidência da República), têm de se preparar, estudar muito, ver quais são os problemas do Brasil e apresentar propostas", a ex-senadora Marina Silva (PSB), afirmou que aprender é sempre bom e citou o governador de Pernambuco e provável presidenciável, Eduardo Campos (PSB), como um exemplo de político que não cessa de estudar.

“Ela deu um conselho de professora. Eu fui alfabetizada aos 16 anos, se existe uma coisa que eu gosto é de valorizar aqueles que se dispõem a estudar. E eu vi que o Eduardo é uma pessoa que pega as coisas de uma forma, eu diria que com muita consistência, nas conversas que temos tido, na experiência do governo”, rebateu Marina.

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A ex-senadora não poupou criticas a Dilma e sua gestão, finalizando o comentário sobre as declarações da petista pontuando que “aprender é sempre uma coisa muito boa. Difícil são aqueles que acham que já não tem nada o que aprender e que só conseguem ensinar”, alfinetou. Ainda durante o encontro com a imprensa, nessa segunda (14), Marina também falou sobre a inovação que a aliança do Rede Sustentabilidade com o PSB vai atrair para o Brasil, frisou ser contra a reeleição e destacou que o governo de Dilma é marcado por retrocessos

A gestão de Renildo Calheiros (PCdoB) em Olinda tem sido alvo de duras críticas da oposição e de alguns movimentos da cidade, como o Acorda Olinda. Calheiros é apontado como falho em sua administração e já foi denominado até de “tartaruga morta”, pelo vereador de oposição na cidade, Arlindo Siqueira (PSL). 

Em conversa com o Portal LeiaJá, Renildo admitiu que administrar uma cidade como Olinda não é fácil, no entanto nenhum gestor fez tanto quanto ele esta fazendo. “Tocar uma cidade é muito difícil. Olinda tem muitos problemas, mas nunca se fez tanto, e essas pessoas que estão neste movimento (Acorda Olinda) governaram a cidade antes e perderam quatro eleições seguidas, sem sequer ter segundo turno. E isso mostra a diferenciação que a população faz. Se quiserem reclamar não vai faltar assunto, agora garanto que nós estamos fazendo coisas demais”, destacou o comunista. 

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O Acorda Olinda entregou à prefeitura, em julho, uma pauta de reivindicações constando obras inacabadas e outros itens. Questionado sobre a resposta, que ainda é aguardada pelo movimento, o prefeito esclareceu que respeita as cobranças da oposição, no entanto não vai pautar a sua agenda de acordo com os desejos oposicionistas.  

“Todos os movimentos e lideranças têm o direito de fazer o que quiser, encaro isso democraticamente e legitimamente. Mas a minha pauta não é a pauta da oposição, é a pauta da cidade, da sociedade. Eu não estou preocupado com isso, eles tiveram a oportunidade de dizer tudo nas eleições e o resultado todos conhecem, eu venci no primeiro turno. E outras eleições nós teremos pela frente e a cidade com sabedoria vai novamente saber se posicionar e separar uma coisa da outra”, retrucou o chefe do executivo municipal.

Nessa segunda-feira (9) o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), assinou a ordem de serviço para o início da terceira etapa da Perimetral II, que liga o litoral norte de Olinda à cidade do Recife. A intervenção é uma das obras mais aguardadas pela população, pois além de oferecer uma alternativa extra para locomoção, vai garantir a reestruturação do Canal do Fragoso. O que para Renildo é um ganho, pois segundo o prefeito a iniciativa foi apontada pelas pessoas do Acorda Olinda, durante a campanha, como impossível de acontecer. 

“É claro que o momento para nós é de muita alegria. E quem perdeu a eleição sofre duas vezes, porque perdeu e porque nós estamos fazendo as coisas. Por que eles não mostram as obras que fizeram? Porque não tem o que mostrar. Eles já governaram a cidade e não mostram nada do que fizeram”, disse. 

Renildo classificou ainda como boato, as cobranças de obras não concluídas pela gestão e afirmou que vai fazer com que a cidade se desenvolva ainda mais. Segundo Renildo o próximo passo da gestão "é uma operação tapa buracos, já que o verão está chegando". “Eu tenho que trabalhar muito e ter muita tranquilidade. Contra aos boatos não temos muito o que fazer. Mas as pessoas vão tirando lições. Eles diziam que o canal não ia ser feito, esta aqui a obra. Que não seriam construídos os apartamentos, já estamos quase entregando. Diziam que não iria ser feita a avenida e que era tudo mentira, olha ela aí sendo feita”, frisou o gestor.

A Comissão de Vestibular da Universidade Federal de Pernambuco (Covest/UPE) acaba de divulgar as provas e os respectivos gabaritos das disciplinas de física e química aplicadas nesta segunda-feira (26), 2º dia do processo seletivo 2013.2 para o grupo de Engenharias (CTG) do Campus Recife e engenharia civil do Campus Caruaru.

As informações estão disponíveis no site da Covest e aqui no Portal LeiaJá. Confira.

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Prova – Tipo A

Prova – Tipo B

Prova – Tipo C

Gabaritos de química e física

O vereador Gilberto Alves (PTN), líder do governo na Câmara Municipal do Recife, repercutiu na sessão plenária desta quarta-feira (7), as afirmações de vereadores da bancada de oposição que visitaram as obra dos Habitacionais Sérgio Loreto, da Travessa do Gusmão e da Comunidade do Pilar e afirmaram que as intervenções estavam paralisadas.

Alves revelou que a atual gestão recebeu o Habitacional Sérgio Loreto com as obras em 40% de seu andamento e, no momento, estão em 65% do estágio de conclusão. Quanto ao Habitacional da Travessa do Gusmão, o vereador esclareceu que em janeiro as obras estavam em 27% de conclusão e hoje o andamento é de 40%.

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“A população não foi às urnas eleger um mágico. Foi eleger um prefeito. Um gestor moderno, que trabalhe duro e é por isso que o prefeito está sendo reconhecido por 72,3% dos recifenses, como divulgado nos jornais de grande circulação. Talvez seja isso que esteja incomodando a setores da oposição”, disse o líder.

Gilberto Alves informou ainda que a Prefeitura deu encaminhamento às obras e que houve apenas uma pequena paralisação no último dia 20 de julho, por conta de documentação de impacto ambiental e destinação de resíduo sólidos, pendentes ainda da gestão anterior. Em menos de 10 dias o entrave burocrático foi solucionado e as obras foram retomadas hoje. A previsão de entrega para os dois empreendimentos é dezembro de 2013.

 

O subprocurador-geral da República e coordenador da 3.ª Câmara do Ministério Público Federal (MPF), Antônio Carlos Fonseca, afirmou nesta quarta-feira que as autoridades do setor elétrico não têm dado à população respostas convincentes para os episódios de interrupção de fornecimento de energia, sobretudo os que aconteceram no segundo semestre de 2012. "Ninguém sabe explicar por que o sistema de proteção falhou cinco vezes em três meses (em 2012), e a sociedade precisa de uma resposta mais convincente", afirmou, em audiência pública na Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara. Fonseca afirmou que a filosofia da 3.ª Câmara do MPF, que trata de direitos do consumidor e ordem econômica, tem por objetivo fortalecer a autoridade reguladora.

Contudo, ele disse que, entre as preocupações, está a "fiscalização deficitária" da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que dispõe de apenas sete equipes de dois fiscais cada para realizar ações preventivas. De acordo com Fonseca, a quantidade é "menos de 20% do que a autarquia precisa para fazer uma fiscalização à altura".

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O subprocurador-geral da República e coordenador da 3.ª Câmara do MPF também destacou que houve uma diminuição da receita das transmissões por causa da renovação das concessões de eletricidade, decorrente da aprovação da Medida Provisória 579, de 2012 (a MP do Setor Elétrico). Fonseca disse que 67% das empresas do Sistema Interligado Nacional (SIN) aceitaram a renovação.

"Os atrasos das obras na linha de transmissão não têm nada a ver com os apagões, têm a ver com gestão", declarou. Segundo o subprocurador-geral da República e coordenador da 3.ª Câmara, há um "sentimento de insegurança" em relação ao setor, o que, ressaltou, "é ruim porque impacta os investimentos". "Não adianta dizer que há um avanço porque as autoridades não dão uma resposta clara para esses blecautes", acredita.

Conforme Fonseca, existe "a impressão de que o governo tem sido tímido nas suas ações e, às vezes, o governo tem de ser forte". "Cabe a essas empresas mostrar que estão preparadas para dar uma resposta em termos de responsabilidade social, em termos de investimentos no tempo certo, senão, nós perdemos o bonde do investimento", completou, ao considerar que, como representante da sociedade, não se considera satisfeito.

A resposta para essa pergunta pode estar no livro “Devo dizer a verdade? – e outras 99 perguntas sobre como se sair bem em entrevistas de emprego”, que serve como guia para quem vai fazer uma seleção de emprego. O exemplar é de Rob Yeung, psicólogo e coach executivo americano, e tem a proposta de ajudar o leitor a receber um "sim do seu futuro chefe".

Na obra, Rob Yeung esclarece perguntas que todo candidato a uma vaga de emprego ou até mesmo um estágio gostaria de saber antes de fazer o processo seletivo da empresa. Entre as questões solucionadas estão: Como deve ser um currículo perfeito? Como ser encontrado por um headhunter? O que significa exatamente fazer networking? Como estruturar uma boa rede de relacionamentos se não conheço ninguém importante?  Vale a pena pagar por serviço de consultoria de carreira? Por que um currículo não deve ultrapassar duas páginas? Quais informações pessoais não devo colocar no meu currículo? Qual a melhor maneira de utilizar a internet quando estiver à procura de emprego?.

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A questão dos benefícios financeiros e da remuneração também estão inclusas no livro, além de falar sobre o fator mais preocupante para um entrevistado - que ocorre quando o encarregado de fazer a entrevista pergunta o motivo pelo qual o candidato quer sair do emprego atual. 

Os exemplares estão disponíveis nas livrarias de todo o Brasil. O custo é em torno de R$ 35.

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