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A Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação do Governo de Pernambuco (Seteq - PE) assinará parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), na quarta-feira (28), às 15h. Trata-se do acordo de cooperação técnica, que visa constituir a Rede Integrada para Atendimento e Orientação ao Empreendedor de Pernambuco (REDE).

A cerimônia será transmitida pelo canal do Sebrae no YouTube. A cooperação tem por objetivo ampliar os empreendimentos locais, levando formação e guia aos micro e pequenos empresários. De acordo com o cronograma, após a assinatura, haverá a formação de um comitê técnico estadual de governança da REDE, constituído por representantes das partes envolvidas (Sebrae, Seteq e Amupe), que montará um plano de ação com metas e responsáveis detalhados.

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Fernando Clímaco, gerente da Unidade de Ambiente de Negócios e Alianças Estratégicas do Sebrae, explica que cada uma das instituições vai contribuir de uma forma no acordo. “A proposta é integrarmos os esforços das diversas instituições que prestam atendimento ao empreendedor, com as Salas do Empreendedor, geridas pelas Prefeituras; as agências Sebrae, espalhadas pelas diversas regiões do Estado; e os Expressos Empreendedores, que são administrados pelo Governo de Pernambuco, por meio da Seteq”, ele detalha.

O superintendente do Sebrae-PE, Francisco Saboya, comenta a importância da parceria para auxiliar os empreendedores. “O Sebrae, juntamente com a Aupe e a Secretaria Estadual do Trabalho Emprego e Qualificação, firmará um convênio de cooperação técnica para orientação ao empreendedor de Pernambuco, em especial, o pequeno empreendedor, numa ação articulada em rede. É fundamental destacar esse componente em rede, porque cada entidade isoladamente já presta serviços, já mira e já visa apoiar os pequenos negócios, mas obviamente cada um tem limitações. A atuação em rede, potencializa a capacidade de cada um, seja a capacidade física, a capacidade técnica, a própria capacidade financeira, e em especial de gestão, de maneira que a gente saúda e vê com muito otimismo essa aliança. A Amupe se junta ao Sebrae, e à Secretaria Estadual do Trabalho Emprego e Qualificação, para disponibilizarem em conjunto todas as suas infraestruturas", destaca.

Para José Patriota, presidente da Amupe, é fundamental compreender as necessidades do pequeno empresário que teve seu negócio atingido pela crise causada pela pandemia do novo coronavírus, desde março de 2020. “A Sala do Empreendedor é um espaço, onde o município implementa políticas que facilitem, que desenvolvam e, sobretudo, que legalizem também as atividades as atividades de pequeno porte.  Legalizando, através do Microempreendedor Individual, capacitando essa mão de obra nos pequenos negócios, na organização da pequena empresa, no acesso a mercados, na melhoria e desenvolvimento de produtos e, sobretudo, o poder público não ser uma trava, ser um elemento facilitador para que esses negócios possam ter sucesso. Articulando o crédito, articulando a assistência técnica, e toda a ação dos municípios, e o Sebrae como grande parceiro nesse processo", comenta.

Aberes Lopes, secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, analisa os benefícios que a parceria pode oferecer aos empreendedores. “O acordo se torna mais importante ainda nesse cenário de crescimento do empreendedorismo em Pernambuco. Temos cerca de 372 mil Microempreendedores Individuais cadastrados no Estado, o segundo lugar do Nordeste. Essa parceria vai ajudar na inclusão e dar condições melhores para as pessoas investirem no que fazem de melhor”, disse o titular da Seteq.

As capacitações ofertadas por meio do acordo buscam fortalecer o apoio aos pequenos negócios a partir da inclusão digital. Clímaco observa que o trabalho da REDE deve unir os esforços para auxiliar os pequenos negócios. “A meta é a de que os serviços oferecidos contribuam para impulsionar o empreendedorismo e aumentem a competitividade empresarial. Por meio da REDE, se busca instituir em âmbito estadual um padrão de atendimento acessível e reconhecível em todos os pontos. Uma das principais linhas de atuação será a ampliação dos canais de atendimento digital para todos os integrantes”, finaliza o gerente do Sebrae.

O Ministério da Educação (MEC) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) firmaram, nesta quinta-feira (15), em uma cerimônia virtual, uma parceria que visa desenvolver a cultura empreendedora dentro dos conteúdos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O objetivo é levar educação sobre empreendedorismo para as escolas brasileiras.

De acordo com o MEC, a parceria pretende desenvolver, de início, as seguintes áreas: empreendedorismo inovador no ensino profissional e técnico; formação e valorização de profissionais da educação e de estudantes; fomento a ações de PD&I com foco no desenvolvimento territorial; e realização do prêmio nacional de educação empreendedora.

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O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirma que a cooperação terá duração de três anos, podendo ser prorrogado. A expectativa é que a parceria deva beneficiar 4 milhões de estudantes e 584 mil professores de educação básica com formação continuada.

Cem campi de institutos federais terão, com o acordo, ações de empreendedorismo e inovação, e 120 projetos serão apoiados para a implementação de práticas de pesquisa aplicada e expansão tecnológica para Micro e Pequenas Empresas. Veja como foi a cerimônia de lançamento:

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A Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação de Pernambuco (Seteq/PE) divulgou nova parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e com a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). O objetivo é capacitar empreendedores, fazendo crescer a oferta de empregos e, consequentemente, a economia do Estado.

Será realizada uma solenidade, para oficializar o acordo entre as três partes, no próximo dia 28 de abril às 15h, em formato virtual. Pernambuco é o segundo Estado no Brasil com maior número de interações com o empreendedor, de acordo com dados de pesquisa do Sebrae. Somados os meses de janeiro e fevereiro de 2021, 4.218 atendimentos foram prestados aos empresários.

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Com a parceria, uma das propostas é ver o número de consultorias aumentar. De acordo com nota publicada pela assessoria da Seteq à imprensa, o acordo busca ampliar os canais digitais, além de criar um banco de dados sobre microempreendedorismo e implantar salas de referência em todas as regiões do Estado.

Para o secretário da pasta, Alberes Lopes, a parceria é um passo fundamental para o desenvolvimento econômico em Pernambuco. “Esta cooperação entre a Seteq, o Sebrae e a Amupe irá contribuir significativamente para o desenvolvimento do Estado, uma vez que além de mostrar as potencialidades, irá se aproximar dos empreendedores e amparados com orientações. Isso promove a geração de emprego e renda para as cidades., avalia Lopes, conforme informações da assessoria da Seteq.

Os impactos da chamada segunda onda da Covid-19 no Brasil têm afetado os pequenos negócios mais do que antes. É o que mostra a 10ª edição da pesquisa ‘O Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios’, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O levantamento aponta que 57% dos empresários entrevistados têm se mostrado aflitos quanto ao futuro de seus empreendimentos, um aumento significativo, em comparação aos 43% indicados na pesquisa anterior, realizada em setembro de 2020. Os segmentos mais atingidos são os serviços de alimentação, economia criativa, beleza, pet shops, turismo, moda e energia, com mais de 60% dos empreendedores compartilhando do mesmo sentimento de incerteza.

De acordo com o estudo, apenas 16% das empresas continuam funcionando da mesma forma de antes do início da pandemia, que foi deflagrada em março de 2020. No entanto, esse número cai quando são analisados os segmentos separadamente: 4% no turismo, 5% na economia criativa, 6% em serviços de beleza, e 8% na alimentação. Os resultados também se mostram preocupantes quando observadas as empresas que tiveram de interromper totalmente as atividades. No turismo, 32% dos negócios estão sem funcionar, enquanto que na economia criativa, o total chega a 40%. O levantamento também aponta que a previsão dos especialistas para melhora no quadro é de, aproximadamente, 17 meses.

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 Carlos Melles, presidente do Sebrae, observa que esses são os setores que mais sofrem diante da pandemia. “No caso do turismo e da economia criativa, por exemplo, existem complicadores adicionais como a questão do transporte e da grande concentração de público em locais fechados”, pontua. Melles ainda comenta que “em decorrência disso, esses setores têm sido os mais impactados pois nem sempre é possível oferecer os serviços de forma online”.

Uma pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revelou que os empreendedores negros foram mais impactos pela crise da pandemia da Covid-19. Promovido em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) na última semana de fevereiro deste ano, o estudo indicou que uma maior proporção de negócios liderados por negros sofreu redução no faturamento mensal.

De acordo com a pesquisa, houve queda no faturamento para 81% dos negros que comandam empresas, enquanto no público geral o percentual foi de 79%. No total, 6,2 mil empreendedores foram entrevistados no levantamento.

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Também foi constatado um nível maior de inadimplência entre empresários negros, assim como dificuldade para conseguir crédito. Segundo a pesquisa, enquanto a média geral de empréstimos realizados com sucesso foi de 39%, entre os negros o índice caiu para 33%.

“Um levantamento semelhante, realizado no final de setembro do ano passado, havia identificado que 76% dos empresários negros haviam registrado diminuição do faturamento contra 73% dos empreendedores brancos. Quanto ao nível de inadimplência, a comparação entre as duas pesquisas (de 2020 e 2021) mostra que houve um aumento do nível de inadimplência para os dois grupos de empresários, porém com uma situação pior para os negros. A pesquisa de 2020 havia identificado que 36% dos empresários negros tinham dívidas em atraso, enquanto entre os brancos o percentual era de 27%. Quanto ao acesso a crédito a situação era igualmente desvantajosa para negros em setembro de 2020, quando 12% deles conseguiram crédito contra 18% dos empresários brancos”, informou o Sebrae.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

Nesta segunda-feira (29), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) lançam uma nova etapa do programa 'Adapta Comércio'. A ação ofertará consultorias gratuitas e personalizadas a fim de auxiliar na gestão e inovação dos negócios e na implementação de protocolos de biossegurança para microempreendedores individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte.

São 295 oportunidades, no total. Empreendimentos de todo o Estado dos setores de comércio, serviços e turismo podem participar. Os empreendedores que tenham interesse em receber as qualificações devem preencher um formulário.

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 Os gestores do Sebrae entrarão em contato para confirmar a candidatura, iniciando a ação. O trabalho será feito em quatro etapas: diagnóstico, elaboração do plano de ação, implantação e monitoramento; as consultorias serão realizadas remotamente, durante 60 dias, e serão integradas por uma equipe multidisciplinar de consultores e especialistas da FacSenacPE.

A metodologia utilizada consiste em quizzes, reuniões, aplicação de vídeos e fluxogramas e checklists para as ações. Em meio aos objetivos, estão apoiar o desenvolvimento e continuação das atividades no cenário do novo normal, ajustar práticas na busca por eficiência, estabelecer uma gestão mais competitiva e sugerir melhorias em atendimento, pessoas, logística, finanças, marketing e adaptações ao digital.

“Neste momento de estreitamento das restrições, o Senac entende o seu papel formador e apoia os empreendedores com as melhores práticas de gestão para garantir a sobrevivência dos negócios”, destaca o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, Bernardo Peixoto, segundo a assessoria.

A falta de funcionários qualificados para se adaptar ao mundo digital é a maior barreira enfrentada por 55% dos donos de pequenos negócios. No entanto, mesmo com esse impedimento, 76% dos empreendedores que não digitalizaram suas empresas pretendem iniciar, em até seis meses, a comercialização dos seus produtos e serviços de forma online.

Os dados são do levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) e a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Do total de 1.205 empresários entrevistados, mais de 90% afirmam que já se beneficiam do digital em seus negócios, e desses, 85% revelam que o uso de plataformas virtuais fez com que houvesse aumento nos lucros.

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Os dados indicam procura cada vez maior em explorar o mundo digital nos micro e pequenos negócios, além de um aumento de investimentos na área. A análise da inclusão digital apontou que 92,2% das empresas de pequeno porte (EPP) já se utilizam do mundo eletrônico em seus negócios.

Em relação ao segmento de atividade, o setor de serviço lidera com 91,9% das empresas inseridas. O setor com menor índice de digitalização é a construção, com 81,8%.

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, analisa que digitalizar os empreendimentos é essencial para a sobrevivência dos negócios. "A digitalização do pequeno negócio é um caminho sem volta e bastante acelerado pelo cenário de pandemia. Nem que seja para atrair e efetivar vendas pelo whatsapp, os empresários entenderam que é preciso criar formas digitais de manter e ampliar o mercado", diz Melles.

No entanto, o consultor da Unctad, Fernando Furlan, que participou da elaboração do estudo, faz ressalvas quanto a uma possível dependência dos pequenos negócios ao mercado digital. “Essa tem se tornando a maior discussão no mundo antitruste de como garantir a inovação das big techs e ao mesmo tempo garantir que elas não sejam abusivas ao ponto de excluir os concorrentes do mercado”, ressalta.

A pesquisa conversou com donos de pequenos negócios a respeito da concorrência, e, segundo 26% dos entrevistados, um aumento de concorrência entre seus fornecedores traria mais benefícios. Trinta por cento das empresas de pequeno porte mostraram interesse por uma maior concorrência entre os fornecedores, em especial, pelas empresas dos setores da construção (36%) e da indústria (32%).

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

De 26 a 30 de abril, será realizada a Semana de Transformação Digital para Micro e Pequenas Empresas. Em sua quarta edição, o evento é organizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com a Transformação Digital (TD).

On-line e gratuita, a iniciativa reúne especialistas em gestão e representantes de empresas de grande porte no mercado. As inscrições são feitas pelo site oficial do evento e busca auxiliar micro e pequenos empreendedores a retomarem os negócios após os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus.

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A programação conta com 18 webinários, que abordarão temas como marketing digital, reinvenção dos negócios, atendimento e experiência do cliente e negócios a serem explorados pós-pandemia. A adaptação de micro e pequenas empresas será abordada sob a perspectiva da crise mundial, além da importância de levar a marca e os produtos para o mundo digital.

As palestras contarão com convidados representando empresas de grande porte, como Magalu, RD Station, HostGator, Exact Sales, Google, Nuvemshop, Ecommerce na Prática, Zero to One, Warren, Harmo, Alterdata, Ao3, Galax Pay, Hiper e Intuit QuickBooks. O coordenador do evento, Alexandre Souza, afirma que o Sebrae busca auxiliar os empreendedores em qualquer situação, e nessa pandemia não seria diferente. “O caminho para sairmos dessa crise e para a recuperação dos negócios é criar iniciativas como essa, apresentando a transformação digital como ferramenta importante para reinventar os negócios em um período difícil como o que estamos enfrentando, colaborando para reduzir os impactos sofridos”, afirma, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

Concurso

Durante a Semana de Transformação Digital, haverá um concurso, cuja participação é opcional, que vai sortear diversos prêmios ligados à tecnologia, além de uma viagem ao Web Summit em Lisboa, evento de inovação. Para concorrer às premiações, os participantes devem indicar pessoas para se inscrever no evento. As indicações podem ser feitas até o dia 29 de abril.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) está com inscrições disponíveis para cursos voltados à educação empreendedora. As capacitações são on-line e oferecidas de maneira gratuita.

Uma das qualificações é “Professor do Futuro”, direcionada a educadores com foco no desenvolvimento de aulas remotas. Já a formação “Socorro: Eu não tenho a menor ideia do que eu quero para a minha vida” é voltada para estudantes que estão na época de definir qual carreira profissional seguir.

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Outra opção de capacitação é “As dimensões da gestão escolar”, cujo foco é trabalhar competências técnicas e socioemocionais dos gestores escolares. O curso tem carga de 40 horas.

Os interessados em participar das qualificações devem se inscrever gratuitamente por meio do site do Sebrae. No mesmo endereço virtual é possível obter mais detalhes a respeito das aulas.

O mês de fevereiro foi de mulheres mais resilientes do que homens diante da crise no controle de suas pequenas e microempresas. Um levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostrou que as empresárias demitiram menos e contrataram mais nesse mês. Além disso, recorreram menos a empréstimos no setor financeiro.

No mês passado, 9% das empresárias entrevistadas desligaram funcionários; entre os homens, esse número subiu para 12%. Quando o assunto é contratação, 16% das empreendedoras fizeram contratações, contra 13% de empreendedores.

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Questionados sobre empréstimos tomados em fevereiro, 52% dos empreendedores afirmaram a tentativa de obter empréstimo. Entre as mulheres, esse percentual foi um pouco menor, 46%. O Sebrae ouviu 6.228 empresários e empresárias de todo o país entre 25 de fevereiro de 1º de março.

A maioria das mulheres consultadas acredita que o governo deveria estender linhas de crédito (38%), além do auxílio emergencial (31%). Já 11% delas sugeriram o adiamento dos impostos. Entre os homens, 52% entendem que a extensão de linhas de crédito deveria ser a medida tomada pelo governo neste momento do país.

O levantamento também mostra que as mulheres usam mais a internet na condução dos seus negócios. Setenta e quatro por cento das empresárias vendem seus produtos ou serviços de forma digital. Entre os homens, esse percentual cai dez pontos.

“Percebemos que os pequenos negócios mantidos por mulheres seguem a tendência de vendas online e marketing por meio de mídias sociais. Esse movimento já vinha sendo notado, mas foi acelerado com a pandemia”, disse o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) divulgou, nesta sexta-feira (19), que as micro e pequenas empresas (MPE) geraram, no último mês de janeiro, aproximadamente 195,6 mil empregos, quase o dobro criado pelo segmento no mesmo mês do ano passado, que alcançou cerca de 103,9 mil. Por causa disso, os pequenos negócios lideraram, pelo sétimo mês consecutivo, a geração de trabalho no País.

Conforme os dados, as micro e pequenas empresas corresponderam, em janeiro, a 75% das 260,3 mil vagas criadas ao longo do mês. Já as médias e grandes empresas (MGE) saíram de um saldo negativo de 2.887 postos de trabalho encerrados, em 2020, para 41,6 mil novos empregos criados em janeiro, cerca de 16% do total.

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Nos últimos seis meses, os pequenos negócios apresentaram um saldo total de 1,1 milhão de novos empregos contra 385,5 mil novos postos de trabalho criados pelas MGE. Segundo o Sebrae, os setores que mais contribuíram positivamente no último mês de janeiro foram serviços, indústria de transformação e construção. Esses resultados valem tanto para as MPE quanto para as MGE.

No setor do comércio, as MPE apresentaram saldo positivo de 27,4 mil, já as médias e grandes tiveram um saldo negativo de 21,3 mil vagas. O ministro da Economia Paulo Guedes comemorou, segundo a assessoria do Sebrae, a criação de 260,3 mil vagas no mercado de trabalho formal em janeiro e voltou a defender a vacinação em massa para garantir o processo de retomada da economia, que, em sua avaliação, está forte e acima das projeções, considerando os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e a alta de 1,04% no Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br).

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, também comemorou o resultado dos pequenos negócios e afirma que esse segmento ainda pode ajudar bastante a economia brasileira. “Em 2020, foram as micro e pequenas empresas que sustentaram o nível de emprego no País. Este ano não deve ser diferente" comentou, em nota, Melles.

O Sebrae aponta que em janeiro deste ano, os Estados do Mato Grosso, Goiás, Santa Catarina, Roraima e Rio Grande do Norte foram responsáveis por pelo menos 17 novos empregos a cada mil postos de trabalho já existentes. Já os Estados que menos geraram empregos foram São Paulo, Minas Gerais, Amapá, Rondônia, Rio de Janeiro e Amazonas. Somente o Estado do Amazonas apresentou saldo negativo, os demais geraram menos de sete novos empregos a cada mil postos de trabalho existentes.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

De acordo com levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base em dados da Receita Federal, foram abertas em todo o País 98,1 mil micro e pequenas empresas no primeiro bimestre de 2021, número 1,7% abaixo do registrado no mesmo período de 2020. Do total, 57% (55,9 mil) foram abertas no mês de janeiro.

O baixo desempenho na abertura de empresas em fevereiro puxou o resultado do bimestre para baixo, apesar do mês de janeiro ter apresentado um crescimento de 12,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. No segundo mês deste ano, houve uma retração de 15,8% em relação ao mês de fevereiro de 2020 na abertura de novos negócios.

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Ao analisar o desempenho da abertura dos pequenos negócios por atividade, em fevereiro, dos 20 segmentos com maior registro de abertura, 18 registraram queda significativa em relação ao mesmo período de 2020. Entre eles estão atividades de lanchonetes e similares, com queda de 37%; restaurantes 34%; comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, como por exemplo mercearias e minimercados, caiu 26%; e o de vestuário, 24%.

Apenas duas atividades apresentaram aumento de abertura de empresas em fevereiro. A de consultoria em gestão empresarial, que subiu 6%, e a atividade de corretagem, compra e venda e avaliação de imóveis, que apresentou aumento de 4% em fevereiro de 2021.

Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, esse declínio em fevereiro pode retratar as dificuldades que os empreendedores estão tendo devido ao avanço da pandemia no País, desde o final do ano passado. “Voltamos a conviver com medidas mais restritivas do comércio nos estados e isso impacta diretamente no desempenho dos pequenos negócios no País, principalmente os ligados aos ramos de alimentação e vestuário”, frisou Melles.

O Sebrae lançou, em parceria com os Embaixadores da Educação, o desafio #NãoDesistadaEscola. A iniciativa tem como objetivo reduzir os casos de evasão escolar, além de colocar os estudantes de escolas públicas como lideranças empreendedoras de mudanças em suas comunidades.

Para isso, os jovens são estimulados a gravarem vídeos com até um minuto de duração, incentivando os colegas a não desistirem de estudar. Os conteúdos devem ser publicados nas redes sociais, tais como Instagram, Tik Tok e Twitter, acompanhados da hashtag #NãoDesistadaEscola, marcando os perfis @SEBRAE e @embaixadoresedu.

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Os quatro autores dos vídeos mais criativos ou com maior repercussão, não necessariamente nessa ordem, serão premiados com notebooks, celulares ou tablets. Os 200 primeiros colocados também ganharão o curso A Arte de Sobreviver no Mundo dos Negócios. Para participar, é necessário ser estudante de escola pública no Brasil, preencher o formulário de inscrição e estar cursando a partir do sexto ano do ensino fundamental II, até o terceiro ano do ensino médio. Os estudantes podem publicar quantos vídeos quiserem, até o dia 4 de março. A previsão é que o resultado seja divulgado até o dia 30 de abril.

O gerente de Cultura Empreendedora do Sebrae, Gustavo Cesário, destaca a importância do projeto ter como foco o próprio estudante, falando diretamente com seus colegas. “O desafio traz uma proposta de comunicação de aluno para aluno. Acredito que isso irá aumentar o impacto da campanha entre os jovens, ampliando a consciência da educação como prioridade em suas vidas. O incentivo do uso das redes sociais, associado às linguagens da nova geração, vai proporcionar aos participantes esse papel de liderança em suas comunidades. O Sebrae é parceiro nesta iniciativa e junto com os Embaixadores da Educação, vamos construir uma forte corrente para um futuro em que todos possam sonhar, estudar e realizar”, afirma.

A evasão escolar é um dos problemas sociais que foram agravados com a pandemia do coronavírus. O fechamento de escolas, a suspensão e readaptação dos modelos de aulas são alguns dos fatores que dificultaram a vida dos estudantes. De acordo com pesquisa do DataFolha, feita em setembro de 2020, 31% dos pais de estudantes de escolas públicas temem que seus filhos abandonem a escola. O mesmo levantamento mostra que 4 milhões de alunos já largaram os estudos desde o início da pandemia. A estimativa é que 11 milhões de estudantes possam deixar de ir à escola em 2021.

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O edital completo com todas as informações pode ser acessado aqui

A iniciativa é uma parceria entre o Sebrae e os Embaixadores da Educação sem fins lucrativos. No ano passado, os Embaixadores da Educação realizaram o desafio #ForaCoronaVirus, voltado para a conscientização dos alunos de escolas públicas sobre a pandemia. A campanha ultrapassou 100 milhões de views no Tik Tok.

Da assessoria do Sebrae

O Porto Digital abre, nesta quarta-feira (24), uma chamada para apoiar a transformação digital de pequenas e médias indústrias das regiões Metropolitana do Recife, Agreste e Sertão do São Francisco. Ao todo, serão escolhidas 30 empresas para participar do processo de transformação digital do programa DigitalPE, iniciativa em conjunto com ABDI, AD Diper, FIEPE, Sebrae, SENAI-PE, Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, SoftexRecife e a Universidade Federal de Pernambuco. As inscrições podem ser feitas on-line pelo link https://oil.portodigital.org/digitalpe até 19 de maio, com participação gratuita no programa.

Ainda nesta quarta-feira, a iniciativa será apresentada em live no YouTube, às 18h, com participação de representantes das entidades envolvidas no DigitalPE. Durante a transmissão, os interessados poderão tirar dúvidas, acompanhar os detalhes do programa e interagir com os principais atores do processo. 

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A ideia do DigitalPE é resolver desafios enfrentados por essas indústrias por meio de soluções inovadoras digitais, com qualificação prática na jornada de transformação digital, suporte de especialistas e conexão direta com a rede de inovação de Pernambuco. Serão executados cinco ciclos, cada um com duração de seis semanas e foco em um tema relevante para a transformação digital das pequenas e médias indústrias de Pernambuco.

Como forma de sensibilização e qualificação inicial, a partir do dia 2 de março, nas terças e quintas-feiras às 18h, o programa vai oferecer palestras de especialistas falando sobre tendências de futuro e cases de sucesso nos temas dos ciclos - Marketing e Vendas; Supply Chain; Pessoas; Manufatura; Gestão Financeira; e Aquisição de Soluções Digitais. As palestras serão abertas às indústrias interessadas em participar, com acesso gratuito via inscrição pelo site do programa. 

O que é inovação aberta

Inovação aberta é um conceito de inovação que propõe a colaboração entre empresas, indivíduos e órgãos públicos na criação de novos produtos e serviços. Ao invés de depender de uma equipe interna de pesquisa e desenvolvimento, na inovação aberta, a proposição e a construção das soluções para os desafios que afligem a organização são feitas por empresas e pessoas especializadas externas - o que garante mais diversidade, reduz o tempo entre desenvolvimento e operação, diminui os custos e gera novos mercados. 

O DigitalPE é uma realização do Porto Digital com uma rede de parceiros composta por SoftexRecife, Sebrae Pernambuco, Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), FIEPE, SENAI-PE, Universidade Federal de Pernambuco e Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, com financiamento da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

*Da assessoria do Porto Digital

 

Estão abertas as inscrições para o programa Negócio a Negócio 2021, organizado pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, que oferece orientações sobre gestão de negócios a micro e pequenas empresas. O serviço é gratuito e pode ser agendado através do número 0800 570 0800. A meta da entidade para este ano é atender 3.722 empresas, com o apoio de 12 agentes especializados nas orientações. A adesão ao programa estará aberta até o último dia útil de novembro.

A proposta do projeto é oferecer, de forma gratuita, orientação e conhecimento sobre gestão, finanças, planejamento, inovação e mercado aos pequenos negócios participantes. Qualquer empresa com faturamento anual bruto de até R$ 360 mil, e que apresenta algum problema na área de gestão ou processo produtivo, pode aderir ao Negócio a Negócio 2021. Os atendimentos são feitos por Agentes de Orientação Empresarial (AOE), que são consultores credenciados do Sebrae.

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Para se inscrever e agendar uma consulta, o empresário deverá informar CPF e CNPJ, além de e-mail e número do telefone, fixo ou celular. O atendimento é realizado através de aplicativos de mensagem, ligação, vídeo chamada ou videoconferência. “São duas horas de orientações e, no final do atendimento, o empreendedor já recebe uma devolutiva com as sugestões de melhoria. Caso os pontos de melhorias sejam mais complexos, a demanda é encaminhada a uma das unidades do Sebrae para um atendimento específico” , explica Jupira Nunes, gestora do programa, segundo informações divulgadas pelo Sebrae.

Poderão participar do programa empreendimentos instalados na região metropolitana de Natal e cidades do interior que estejam na área de jurisdição dos escritórios regionais do Sebrae no Oeste, Alto Oeste, Médio Oeste, Seridó Oriental e Vale do Açu.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) realiza, nesta próxima quinta-feira (18), às 15h, mais uma consultoria gratuita para proponentes dos editais promovidos pela Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult-PE) com recursos da Lei Aldir Blanc. Neste bate-papo, técnicos do Sebrae irão esclarecer algumas dúvidas contábeis para qualquer tipo de projeto. A iniciativa é voltada para pessoas jurídicas (com CNPJ) e será realizada pela internet, por meio da plataforma Zoom.

Para participar, é necessário se inscrever no site do Sebrae, no link www.loja.pe.sebrae.com.br/loja. A iniciativa conta com apoio da Secult-PE.

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A ideia destas consultorias surgiu a partir dos últimos Encontros LAB PE promovidos pela Secult-PE, que identificaram, dentre os proponentes, diversas dúvidas sobre a parte contábil de seus projetos. Neste bate papo, os consultores do Sebrae irão esclarecer dúvidas contábeis com relação a procedimentos como prestação de contas e relatório de execução contábil.

Para outras informações, os interessados podem entrar em contato por meio do telefone (81) 99194.6690. Para saber mais sobre a Lei Aldir Blanc, acesse: www.cultura.pe.gov.br/leialdirblanc.

*Via Assessoria de Comunicação. 

O Brasil tem, atualmente, 11,3 milhões de Microempreendedores Individuais (MEI’s), número que vem crescendo em ritmo acelerado. O último ano mostrou, inclusive, um recorde: foram 2,6 milhões de novos registros em 2020, o maior índice dos últimos cinco anos. Os dados são de um levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) com dados da Receita Federal.

Os setores com o maior número de novos MEI’s foram os de Comércio Varejista de Vestuário e Acessórios (180 mil); Promoção de Vendas (140 mil); Cabeleireiros, Manicure e Pedicure (131 mil); Fornecimento de Alimentos para Consumo Domiciliar (106 mil) e Obras de Alvenaria (105 mil), assim como no ano de 2019. 

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Apesar disso, comparações mais profundas mostram diferenças entre os anos analisados. Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, houve uma mudança de perfil dos MEI’s. “O setor de cabeleireiros, manicure e pedicure, por exemplo, que em 2019 estava no topo com o maior número de MEI abertos, teve uma queda de quase 20% no ano passado. Essa mudança, com certeza, está diretamente relacionada aos impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus", analisou Melles.

Também chama a atenção o crescimento das áreas de Transportes (86%), Restaurantes e Similares (59%), Fornecimento de Alimentos para Consumo Domiciliar (48%) e Comércio Varejista de Bebidas (41%), com os melhores índices entre os grupos analisados.  Para o analista de gestão estratégica do Sebrae, Tomaz Carrijo, o cenário de crescimento dos MEI’s no Brasil em 2020 corrobora com as projeções da Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), visto como o maior estudo contínuo sobre o empreendedorismo no mundo. Um relatório do ano passado apontava que o País alcançaria cerca de 25% da população adulta envolvida em um novo negócio teria uma empresa com até 3,5 anos de atividade. 

“Uma a análise da evolução das taxas de empreendedorismo no país nos últimos 20 anos mostra que, em tempos de recessão econômica, é comum que os brasileiros recorram ao empreendedorismo por necessidade, como alternativa de ocupação e renda. Isso já ocorreu em períodos anteriores (a exemplo do que foi verificado entre os anos de 2014 e 2016)”, comenta Tomaz. 

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Um levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revelou que micro e pequenas empresas estão assumindo um papel importante na retomada dos empregos no Brasil e também na inclusão de negros no mercado de trabalho. A pesquisa foi realizada com base em dados do Novo Caged, sistema composto por informações captadas dos sistemas eSocial, do Ministério da Economia.

Segundo o Sebrae, o levantamento também demonstrou que entre pessoas negras e brancas, os negros sofreram menos com demissões. “Os trabalhadores negros têm encontrado mais vagas no mercado de trabalho do que os brancos, neste ano, tendo em vista que as empresas, sobretudo as de pequeno porte, dispensaram mais trabalhadores brancos do que negros e contrataram mais negros do que brancos”, afirmou o presidente do Sebrae, Carlos Melles, segundo informações da assessoria de comunicação do órgão.

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Em 2020, de julho a outubro, cerca de 287 mil negros e negras foram contratados pelas micro e pequenas empresas, número 62,5% superior ao de contratação de pessoas brancas, que foi de 177 mil. Também há uma quantidade superior quando comparado às médias e grandes empresas, que no mesmo período, contrataram 223 mil negros e 61 mil brancos.

Ainda de acordo com a pesquisa, o número de pessoas brancas que sofreram com demissões foi alta, independente do porte da empresa, além disso, esse grupo sofre um saldo negativo de geração de emprego. Em contraste, em relação aos empregados negros, o saldo é positivo com 38.612 mil empregos gerados em 2020.

No processo de idealização de um negócio, podem surgir dúvidas. Por onde começar? O que fazer para dar certo? Como atrair o público?. Esses são alguns questionamentos comuns entre as pessoas que resolvem se aventurar no mundo do empreendedorismo.

Com a proximidade de um novo ano, investir em negócios é a vontade de brasileiros que, devido à crise econômica e ao desemprego, optam por idealizar uma empresa. Para esclarecer dúvidas sobre empreendedorismo e potencializar as chances de abrir um negócio da maneira correta, o LeiaJá entrou em contato com o analista do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Vitor Abreu, para saber quais são os principais passos para fazer um negócio dar certo em 2021.

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Definição de uma ideia e análise de mercado estão entre os dez passos citados pelo profissional. Confira, a seguir, a lista de dicas:

1) Definição de uma ideia

Nesta etapa, o empreendedor vai definir uma ideia para empreender. Pode ter como base uma afinidade, experiência anterior, identificação de oportunidade ou mesmo análise sobre o território em que pretende atuar.

2) Analisar o contexto e a aderência da ideia

Nesse momento, o empreendedor vai analisar qual problema ele pretende resolver, que outras alternativas já existem e se está alinhado a alguma tendência ou moda.

3) Análise de mercado: quem já oferece essa ideia? De que forma oferece?

Aqui o empreendedor vai fazer uma análise do mercado concorrente, verificando quais as entregas ofertadas, preços praticados e como ele conseguirá se diferenciar.

4) Analisar o público consumidor e encaixe do produto

Este é o momento de validar com o potencial cliente se o produto/serviço está aderente ao perfil de consumo e aos hábitos deste consumidor. Deve existir uma interação com algumas pessoas, validando se tudo o que foi pensado faz sentido e acima de tudo, se as pessoas querem aquilo ou já consomem.

5) Ajustar a ideia se for o caso

Após a interação, é hora de ajustar a ideia inicial se for necessário, adequando a escuta que foi realizada.

6) Levantar custos do produto/serviço

É importante iniciar uma análise de viabilidade em relação ao produto, considerando o preço que se pretende trabalhar e a margem possível

7) Elaborar um protótipo da ideia

Nesta fase, o empreendedor vai pensar em uma forma de testar a ideia. É algo mais simples do que o que foi imaginado, mas suficiente para validar a entrega de valor, aceitação de mercado e efetividade da solução proposta pelo produto/serviço. Esta etapa permite ao empreendedor saber se o produto/serviço resolve a necessidade/desejo do cliente, bem como sinaliza possíveis estratégias de atuação e possibilidades (ou não) de escalar o negócio; aqui, é possível perceber também se os resultados financeiros compensam.

8) Testar e avaliar resultados

Após o teste com o protótipo, a ideia é reavaliada e os resultados alcançados são avaliados.

9) Ajustar o que for necessário e retomar

Após a análise dos resultados obtidos, é hora de calibrar novamente a ideia, ajustando e retomando em seguida, agora com mais aprendizado.

10) Potencializar a divulgação do negócio

Tendo em vista que os ajustes necessários foram realizados, o empreendedor pode “botar a boca no trombone”, divulgando o negócio visando atração da clientela.

De acordo com o Sebrae, no ano de 2019, em Pernambuco, foram abertos 64.711 mil negócios no segmento Microempreendedor Individual (MEI); já em 2020, foram 58.001 mil. 

Levantamento feito pela Junta Comercial do Estado de Pernambuco (Jucepe) aponta que em 2020, foram abertas 2.061 empresas de pequeno porte e 958 foram fechadas; já sobre o número de microemprensas, os dados revelam que houve 12.238 aberturas e 8.957 encerramentos.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) informou, nesta segunda-feira (21), que entre os anos de 2014 e 2018, o Brasil perdeu 920 mil postos de trabalho. O número de demitidos repetiu em 2020, mas em um período apenas de quatro meses, devido à pandemia da Covid-19. Os dados foram retirados do Anuário do Trabalho nos Pequenos Negócios (2014/2018), iniciativa do Sebrae em parceria com o  Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Diesse). 

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, oportunidades perdidas já estão sendo recuperadas. “O alívio para essa comparação assustadora é que as vagas perdidas entre março e junho deste ano já estão sendo recuperadas e acreditamos que até o próximo resultado do Caged, do Ministério da Economia, esse número já estará zerado, graças à importante participação das micro e pequenas empresas”, disse, segundo informações do Sebrae. 

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Vale pontuar que o anuário integra uma sequência histórica que vem sendo divulgada há dez anos pelas duas instituições. A publicação traça um panorama completo da geração de empregos pelo segmento e compara a atuação dos pequenos negócios com as médias e grandes empresas, de acordo com o Sebrae. 

O documento também revela que, entre as micro e pequenas empresas, o Comércio é o que concentrava a maior parcela das pessoas empregadas, com 6,5 milhões; seguido pelo Serviço com 6,1 milhões; Indústria com 3 milhões; Construção Civil com 1 milhão e Agropecuária com 967 mil. Já entre as médias e grandes empresas, os setores de Serviços e Indústria são os que mais empregavam, seguidos pelo Comércio, Construção Civil e Agropecuária.

O Sebrae explica que as informações no material são construídas com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), do Ministério da Economia (2018).

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