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O Project Annuit Walk, óculos inteligentes que ajudam deficientes visuais a se locomoverem com mais segurança, criado por um grupo de estudantes e coordenado pelo pernambucano Marcos Penha, está entre os 18 vencedores do prêmio The World Summit Youth Award, competição global das Organizações das Nações Unidas (ONU). O dispositivo, cujo protótipo custou cerca de R$ 45, identifica obstáculos acima da linha da cintura da pessoa, região que normalmente não é alcançada pela bengala. Assim que o aparelho detecta um obstáculo próximo à pessoa cega, ele emite um sinal que aumenta quando o objeto se aproxima.

O sinal é sentido por meio de vibrações de uma pulseira ou colar, como o toque de um telefone em modo vibracall. A intensidade da vibração pode ser regulada de acordo com a sensibilidade de quem usa o aparelho. “Inicialmente, queríamos desenvolver um óculos que substituísse a bengala-guia. Quando fomos a campo, mudamos o projeto. Os cegos não queriam deixar a bengala. É o senso tátil deles. Por isso, tem um peso psicológico muito grande”, destacou Emily Shuler, que participa da equipe de desenvolvimento.

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A partir de testes com 276 cegos, em sua maioria da Associação Pernambucana de Cegos (Apec), os pesquisadores constataram que a bengala não conseguia identificar obstáculos acima da linha da cintura. “Com a bengala, eles reconhecem um pneu, mas acham que é um carro. O carro tem uma certa altura e, se for um caminhão, eles vão em frente e batem. Isso ocorre também com os orelhões”, explicou Penha, coordenador do projeto.

Os desenvolvedores perceberam que precisavam de um dispositivo barato, já que aparelhos similares, como a bengala eletrônica, que também funciona com sensores, tinha custo muito elevado e precisava ser importada. “Para um cego importar, é um processo complicado. Quando avaliamos, os valores chegavam a R$ 3 mil ou R$ 4 mil. E um cão-guia pode custar R$ 25 mil”, lembrou o coordenador.

Os pesquisadores do projeto brasileiro, então, buscam investidores para conseguir produzir os óculos em escala industrial. Para Lucas Foster, fundador da ProjectHub, rede global de economia criativa, parceira do prêmio internacional, o projeto brasileiro vencedor é uma demonstração do potencial inovador do País, principalmente nas áreas da inclusão social, acessibilidade, diversidade cultural e sustentabilidade. “A preocupação de usar inovação com essas características é algo que aparece muito no Brasil, diferentemente de outros países desenvolvidos, que já estão falando de outros aspectos, como inteligência artificial. Aqui existe uma juventude mais engajada e insatisfeita com a realidade, querendo propôr mudanças”, acrescentou.

O prêmio recebido pelos brasileiros reconhece projetos com potencial de impacto nas metas da ONU em seis diferentes categorias: luta contra a pobreza, fome e doença, educação para todos, empoderamento das mulheres, valorização da cultura local, meio ambiente e sustentabilidade e busca da verdade. Cada categoria tem três vencedores selecionados por um júri técnico. Todos os trabalhos inscritos foram iniciados e executados por pessoas com até 30 anos, nascidas em países membros da ONU e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O certame é realizado pela organização não governamental The International Center for New Media, com chancela da ONU. O projeto brasileiro pode ser conhecido em www.annuitwalk.com

Conseguir acompanhar os estudos intensos preparatórios para o vestibular pode ser atividade complicada para estudantes portadores de deficiência auditiva. A partir do dia 13 de junho, no entanto, alunos surdos poderão ter aulas gratuitas que preparam para o ingresso no ensino superior. O curso é voltado para estudantes de escolas públicas que estão concluindo ou já concluíram o ensino médio.

Os interessados podem enviar a solicitação pelo e-mail rafael.dias.silva@usp.br. Todos os alunos matriculados receberão confirmação por e-mail. As aulas serão realizadas aos sábados, das 10h às 16h, na Escola Estadual Dom João Maria Ogno, no bairro de Vila Matilde, Zona Leste de São Paulo. O cursinho pré-vestibular é oferecido pelo Libras na Ciência, em parceria com o Programa Escola da Família. 

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Os festejos juninos de Caruaru terão um espaço reservado para idosos e portadores de necessidades especiais que pretendem assistir ao evento com comodidade. O camarote da acessibilidade terá uma estrutura montada para facilitar o acesso dos visitantes, com rampa, corrimão, piso tátil, plataforma elevatória, sala de cateterismo e banheiro químico, além da colaboração de interpretes de libra.

O espaço tem capacidade para 40 pessoas e ficará localizado no Pátio de Eventos Luiz Lua Gonzaga. O camarote da acessibilidade irá funcionar no fim de semana de abertura do São João de Caruaru (30 e 31 de maio) e nos dias 22, 23, 24 e 29 de junho. 

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Para conseguir uma vaga no equipamento, os interessados devem entrar em contato com o Centro de Atendimento a Pessoa com Deficiência da Prefeitura de Caruaru pelo telefone 0800-281-3344. Os portadores de deficiência auditiva podem encaminhar email para scapscapd@hotmail.com.  A Central de Atendimento funciona das 10h às 16h.

 

Entre os dias 17 a 31 de maio, o Shopping RioMar recebe a Feira de Oportunidades. O evento, organizado pelo Armazém das Ideias, tem o objetivo de realizar a captação de currículo e instrução profissional de pessoas portadoras de deficiência, para que elas se insiram no mercado de trabalho. 

Entre as participantes está a empresa de telefonia TIM. A companhia oferece vagas profissionais para pessoas com deficiência em todas as diretorias, além de lojas e call centers. No dia do evento, o estande da empresa contará com um tradutor de Libras, para auxiliar na orientação dos interessados a cadastrar o currículo. 

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Os interessados também podem conferir vagas de emprego para pessoas com deficiência pelo site destinado a pessoas com necessidades especiais.

 

 

Promover a reflexão sobre a acessibilidade no audiovisual. Essa é a proposta do festival VerOuvindo. Chegando à sua segunda edição, o festival terá cinco dias de exibições de filmes pernambucanos e nacionais editados com audiodescrição (técnica de tradução de imagens) e Libras (língua brasileira e sinais). O evento começa nesta quarta (8) e vai até o próximo domingo (12). A programação completa pode ser vista no site oficial do evento

As sessões serão realizadas no Museu Cais do Sertão e no Cinema São Luiz. Além das exibições dos curtas e longas, o festival também promove debates sobre a acessibilidade no audiovisual. Diretores dos filmes, profissionais como audiodescritores e intérpretes de Libras e o público estarão envolvidos em discussões sobre a inclusão de pessoas surdas, cegas ou de baixa visão nos cinemas e demais aparelhos culturais. Abrindo a programação, nesta quarta (8), a audiodescritora Lívia Motta (SP) e a produtora e narradora Márcia Caspary (RS) participam de um debate na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).

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O festival também terá uma mostra competitiva de curtas nacionais. Estão concorrendo filmes de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Santa Catarina e Pernambuco. Os curtas concorrem nas categorias Melhor Roteiro de Audiodescrição, Melhor Locução e Melhor Audiodescrição pela escolha do júri popular além de Melhor Filme para Reflexão, que escolherá a obra que melhor fomentar debates e discussões após sua exibição. A Federação Pernambucana de Cineclubes – Fepec, entidade parceira do festival, é a responsável pelos prêmios.

Serviço

Festival VerOuvindo

Quarta (8) a Domingo (12)

Museus Cais do Sertão e Cinema São Luiz

Gratuito

O Programa Vencer desta semana mostra as comemorações do Dia Internacional da Síndrome de Down. O Parque da Jaqueira, localizado na zona norte do Recife, foi o local escolhido para celebrar o Dia da pessoa com Síndrome de Down, onde foram promovidas várias atividades culturais, além de exercícios na Academia da Cidade.

O jornalista James Alcides conversou com a Secretária de Políticas e Saúde da Pessoa com Deficiência da Prefeitura do Recife, Flávia Farias. Ela fala sobre o trabalho de inclusão feito pelo órgão e oobjetivo do evento, que é a inclusão da pessoa com deficiência em diversas atividades e serviços sociais. "As pessoas tomaram conhecimento das ações e das oportunidades de serviços de saúde prestados pelo município", comentou.

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Confira todos os detalhes no vídeo. O Programa Vencer é apresentado por James Alcides e exibido toda semana no Portal LeiaJá.

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Cerca de 150 professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE), da Rede Municipal de Ensino, participam, até a próxima semana, de formações em tecnologia assistiva para aprimorar o atendimento dos alunos da Educação Especial. A iniciativa tem como objetivo aperfeiçoar a metodologia de ensino aplicada dentro de sala de aula aos estudantes com deficiência e altas habilidades/superdotação. As aulas estão acontecendo na Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Educadores do Recife Professor Paulo Freire, no bairro da Madalena, e no Centro de Tecnologia na Educação e Cidadania (Cetec), na Boa Vista.

Na Escola Paulo Freire, um grupo de professores aprendeu a usar robôs para facilitar o aprendizado dos cerca de 300 alunos da Rede Municipal que têm autismo, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e altas habilidades/superdotação. Batizados de NAO, que significa cérebro em chinês, os robôs fazem parte do Programa Robótica na Escola, lançado no ano passado.

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Também estão sendo formados, até a próxima quinta-feira (12), os professores do Atendimento Educacional Especializado que ficarão responsáveis pelo uso de mesas interativas nas aulas para alunos com deficiência. Os equipamentos auxiliam alunos na alfabetização e no aprendizado de matemática, por meio de jogos interativos. Além disso, para que possam ser utilizadas por alunos cegos, pois as mesas também são equipadas com software especial que adapta as funcionalidades disponíveis à Libras e ao braile.

O Programa Vencer desta semana traz os detalhes de uma das competição mais importantes do paradesporto brasileiro: o Campeonato Norte-Nordeste de paratletismo. A disputa organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro foi realizada no Centro Escolar Santos Dummont, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, e contou com a participação de 490 atletas de 11 Estados das duas regiões do brasileiras.

Nesta edição, o jornalista James Alcides acompanhou a competição e conversou com nomes importantes para o esporte paralímpico brasileiro, como Márcia Menezes, líder do ranking brasileiro de halterofilismo e que já conquistou medalhas em competições importantes, como o bronze no Mundial de paratletismo do ano passado, realizado em Dubai.

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Confira todos os detalhes do programa no vídeo. O Vencer é apresentado por James Alcides e exibido toda semana no Portal LeiaJá.

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Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira (25) pela plataforma Internet.org, liderada pelo Facebook, revelou que 60% da população mundial não está conectada à internet.

O estudo ainda conclui que, no início de 2015, o mundo tinha 3 bilhões de pessoas online. Isso significa que apenas 38% da população mundial entrou na rede de computadores.

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Esta diferença aumenta quando a comparação é feita entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos - 78% da população do primeiro mundo está online, em comparação com apenas 32% das economias emergentes.

Além disso, a adoção da internet está diminuindo. A taxa de crescimento reduziu pelo 4º ano consecutivo, para apenas 6,6% em 2014 (em 2010 essa taxa era de 14,7%). No atual ritmo de crescimento, o número de internautas não vai chegar a 4 bilhões de pessoas até 2019.

Para voltar a acelerar o ritmo, o Facebook elenca que a infraestrutura, acessibilidade e conhecimento sobre os serviços de internet devem melhorar no mundo.

Mais de 90% da população mundial vive dentro do alcance de um sinal de celular. “Isso significa que teremos de olhar para questões como acessibilidade e consciência, a fim de permitir que mais pessoas se conectem”, afirma a rede social, em comunicado. Além disso, os planos de dados mensais, com um limite máximo de 250MB são acessíveis a 50% da população mundial.

Mas, em locais como a África subsaariana, onde 69% das pessoas vivem com menos de US$ 2 por dia, apenas 53% da população pode pagar a internet com um limite de 20MB, uma quantidade que proporciona apenas 2 horas de navegação na web por mês.

Por fim, o Facebook avalia que muitas pessoas não estão online porque não têm conhecimento da internet ou porque não é oferecido conteúdo relevante em seu idioma principal na rede.

“Conectar o mundo não é uma tarefa fácil. Há muitas barreiras sociais, culturais, políticas, técnicas e econômicas que terão de ser superadas. Ao incentivar o desenvolvimento global internet, o Internet.org está trabalhando por um futuro onde o poder da conectividade está disponível para todos, em todos os lugares”, conclui o Facebook, em relatório.

Internet.org

A iniciativa foi lançada pelo Facebook em agosto de 2013 com o propósito de conectar 5,4 bilhões de pessoas em todo o mundo que ainda não possuem acesso. A organização possui parceiros como Samsung, Nokia e Qualcomm.

A iniciativa dá aos usuários acesso ilimitado e gratuito a serviços básicos através de um aplicativo, entre eles o Facebook, Wikipédia e a página da Unicef. No total, 16 sites podem ser acessados por meio da ferramenta.

O Programa Vencer continua no clima do carnaval. Nesta edição, o público vai conferir toda a animação do bloco "Me Segura Se Não Eu Caio", considerada a 'maior festa carnavalesca inclusiva do mundo'. O jornalista James Alcides bateu um papo com o presidente do bloco, André Damião, que há três anos comanda a festa.

Em sua 10 edição, muitas novidades aconteceram e André falou sobre os destaques deste ano no desfile, que ganhou uma ala especial para crianças com deficiência - enfatizando também o apoio recebido pelas associações e pelas pessoas da comunidade. "Ele é formado por pessoas com deficiência, familiares, amigos e comunidade em geral", afirmou.

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Ainda nesta edição, James conversa com a diretora do bloco da APAE, Polyana Santiago. Ela falou sobre o trabalho feito na APAE, que atende à pessoas com deficiências e apóia o "Me segura se não eu caio" desde quando foi fundado.

A festa contou ainda com a animação do maracatu batuque da Associação de Pais e Pessoas com Deficiência, de Funcionários do Banco do Brasil e da Comunidade (APABB-PE). Confira todos os detalhes no vídeo:

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Levar ao público infantil de maneira lúdica assuntos como bullying e acessibilidade é a proposta do livro O Ratinho do Violão, da escritora mineira Marta Reis. A publicação traz no enredo os traumas e sofrimentos ocasionados pelo bullying na vida de crianças e adolescentes. 

A personagem central é Chiquinho, um garoto com dificuldades de locomoção que acaba sendo alvo de preconceito por parte dos colegas. No meio da história, um episódio acaba aumentando o isolamento do menino, que no meio do circuito se transforma em um ratinho e passa a viver dentro do violão para escapar do bullying.

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“Leciono há mais de vinte anos, para adolescentes entre onze e quinze anos. Como se sabe, esta é a idade mais difícil, já que são muitas as mudanças pelas quais estes meninos e meninas estão passando. A prática do bullying costuma ser muito acentuada nesta idade. Afinal de contas respeito e generosidade são pilares fundamentais para a construção de uma sociedade melhor e mais justa para todos”, defende Marta Reis. O livro é ilustrado por Thais Linhares.

Com informações da assessoria

O Governo de Pernambuco abre alas para o Camarote da Acessibilidade, que não irá mais contemplar apenas pessoas portadoras de necessidades especiais e seus respectivos acompanhantes, mas também a população idosa. 

Seis cidades pernambucanas receberão estruturas adaptadas aos grupos, com rampas de acesso, banheiro químico adaptado, piso tátil para as pessoas com deficiência visual, intérpretes de Libras e audiodescritores. Os camarotes também irão disponibilizar lanches aos visitantes. 

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Mas apesar de atender a um público específico, para usufruir dos benefícios dos camarotes é necessário que os foliões realizem um cadastro prévio através do email coordenacaocentraldelibras@gmail.com, pelo aplicativo AcessibilidadePE ou pelos telefones (81) 3183.3224/3183.3208. 

Os Camarotes da Acessibilidade estarão disponíveis no Recife, Olinda, Bezerros, Vitória de Santo Antão, Ipojuca e Salgueiro. Na capital pernambucana, o espaço estará disponível apenas no dia do Galo da Madrugada, em frente à Igreja do Carmo.  

Confira todos os locais e dias de funcionamento dos  Camarotes da Acessibilidade: 

Recife  -  Sábado (14/02)  

Galo da Madrugada (Em frente a Igreja do Carmo)

Olinda  -  De sábado (14/02) a terça-feira (17/02)

Praça do Carmo

Bezerros – De domingo (15/02) a terça-feira (17/02)

Praça Duque de Caxias, Centro

Vitória de Santo Antão - De domingo (15/02) a terça-feira (17/02)

Avenida Duque de Caxias

Ipojuca  -  De domingo (15/02) a terça-feira (17/02)

Praia de Maracaípe

Salgueiro - De sábado (14/02) a terça-feira (17/02) 

 

 

Para um deficiente visual, pedir ajuda para atravessar uma rua ou orientação para entender o que está escrito em uma placa nem sempre é uma tarefa fácil. O aplicativo Be My Eyes, criado pelo dinamarquês Hans Jørgen Wiberg, no entanto, quer solucionar este problema. Com a plataforma instalada em seu smartphone, uma pessoa cega pode solicitar ajuda de um voluntário para obter informações que vão auxiliá-la em seu cotidiano.

O funcionamento do aplicativo é simples. Basta que o deficiente visual acesse a ferramenta e se identifique como uma pessoa cega. A partir daí, o software vai buscar um voluntário para que uma videoconferência seja iniciada.

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Quando o ajudante atender a chamada, o deficiente visual deverá posicionar o celular perto dos olhos para transmitir, em tempo real, o trajeto que está percorrendo. Desta forma, o voluntário pode narrar à pessoa com limitações visuais o que está acontecendo adiante.

O uso do smartphone por deficientes visuais só é possível graças recurso de acessibilidade VoiceOver, presente nos iPhones. Com a ferramenta habilitada, os usuários ouvem uma descrição de tudo o que está acontecendo na tela.

“Minha esperança é de que, ajudando uns aos outros como uma comunidade online, Be My Eyes possa fazer uma grande diferença na vida cotidiana das pessoas cegas em todo o mundo”, explica o criador do projeto, que também possui deficiência visual. 

Até o momento, mais de 113 mil pessoas já se inscreveram para ajudar e há nove mil deficientes visuais registrados. O Be My Eyes está disponível na App Store e é compatível com iPhone 4s ou superior. A versão para Android já está em desenvolvimento, mas não possui data de lançamento prevista.

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Um jovem indiano de apenas 13 anos desenvolveu, durante suas férias de verão, uma impressora braile de baixo custo utilizando peças de Lego. A invenção de Shubham Banerjee chamou a atenção de empresas com a Intel, que premiou o garoto com aporte financeiro para que ele possa patentear e comercializar sua criação para deficientes visuais em todo o mundo.

Segundo a Intel, ele é o mais jovem empreendedor a receber injeção de capital na história do fundo de financiamento da empresa - que normalmente investe em projetos mais maduros.

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O jovem ainda cursa o ensino fundamental nos Estados Unidos, no entanto, isso não foi um obstáculo para que ele criasse sua empresa no Vale do Silício, região na Califórnia onde estão sediadas as gigantes da tecnologia.

Além disso, Shubham Banerjee conquistou diversos prêmios com sua invenção, entre eles um convite para participar da primeira Feira de Criadores da Casa Branca, evento oferecido pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

Shubham Banerjee estará presente na 8ª edição da Campus Party Brasil. O jovem se apresentará entre os palestrantes magistrais, em 4 de fevereiro, às 15h30 (horário de Brasília), no Palco Terra. Neste ano, a feira geek ocorre entre os dias 3 e 8 de fevereiro, na São Paulo Expo.

O Programa Vencer desta semana mostra o uso do esporte como instrumento de inclusão. Jogar bocha tem ajudado pessoas com deficiência e formado campeões na modalidade paralímpica. Para mostrar isso de perto, o jornalista James Alcides foi até a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) para acompanhar o treinamento das pessoas que praticam o esporte.

James entrevista o coordenador geral de bocha no Nordeste, Luis Carlos, e o treinador Hendrick Silva. Eles explicam como funciona a modalidade, detalham a preparação dos alunos para as competições e os projetos futuros para o esporte.

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Ainda nesta edição, no quadro Vencedores da História, o público vai conhecer um pouco da história do ator Cristopher Reeve - que inspirou gerações e fez o homem acreditar que podia voar, ao interpretar o Super Man nas telas do cinema. Cristopher Reeve sofreu um acidente que o deixou tetraplégico, mas se tornou um grande vencedor e construiu uma história de sucesso.

Todos os detalhes você acompanha no vídeo. O Vencer é apresentado por James Alcides e exibido toda semana no Portal LeiaJá.
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Ele era artista de circo, tinha uma vida ativa, quando de repente: foi acometido por uma doença que lhe causou paralisia. Do hospital onde estava internado, saiu de cadeira de rodas e esta já o acompanha há quase 15 anos. Mas apesar das lutas travadas durante este período, Mauro Sérgio não abandonou seus sonhos, nem muito menos a vida ativa. Nesta edição, o programa Vencer, comandado pelo jornalista James Alcides, apresenta a rotina do artista que adicionou o esporte à sua arte, bem como o talento em contribuir para a realização profissional de outros paraatletas.

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Hoje, pai de um jovem paratleta e compreendendo muito bem as necessidades de quem possui algum tipo de deficiência, Mauro Sérgio tornou-se também um dos nomes mais ativos na luta por melhores condições para quem necessita de atenção especial. "A gente mata um leão por dia a partir do momento em que saímos de casa e nos deparamos com a falta de acessibilidade, com a falta de transporte público digno e sensibilidade das pessoas", desabafa Mauro Sérgio.

Ainda no programa desta semana, Bob Anderson e Keila Fidélis trazem a indicação do filme "Querido Frankie" no quadro Cine Vencer. Já no Plantão Médico, a fisioterapeuta Socorro Alves fala sobre a importância da ergonomia.

Confira todos os detalhes do vídeo. O programa Vencer é apresentado por James Alcides e é exibido todas as sextas-feiras no Portal LeiaJá.

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Nem "demais da conta", nem tão pouco. A dose de atenção especial com quem possui algum tipo de deficiência física precisa ser "na medida". Mas esse equilíbrio é raramente verificado por quem necessita de cuidados específicos. Esse é o tema principal do Programa Vencer desta semana.

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Nesta edição, o jornalista James Alcides entrevista o ex-pastor evangélico Luiz Carlos Loretto, que trabalhou na igreja há 20 anos e atualmente é coordenador de acessibilidade e inclusão da Companhia de Hidroelétrica do São Francisco (CHESF). Além dos exemplos de superação do funcionário público, a falta de acessibilidade em instituições religiosas é um dos principais destaques da conversa.

"A igreja, de forma geral, não está preparada para encarar a pessoa com deficiência como uma pessoa normal", afirma Carlos Loretto.

Ainda nesta edição, as blogueiras Wivian Araújo e Luciana Marques, do Blog INperfeitas, analisam o outro lado da moeda: quando a proteção de amigos, familiares e da própria sociedade, ultrapassa os limites do saudável e se tornam nocivos a quem possui deficiência. "Se as pessoas superprotegem a gente, nós não descobrimos até onde vai a segurança", confessa Luciana.

Confira todos os detalhes do vídeo. O programa Vencer é apresentado por James Alcides e é exibido todas as sextas-feiras no Portal LeiaJá.

Os acompanhantes de pessoas portadoras de deficiência física podem ser beneficiados com a proposta que determina direito à meia-entrada em atividades culturais realizadas no Recife. O projeto de Lei apresentado pela vereadora Isabella de Roldão (PDT), já foi apreciado pela Câmara dos Vereadores e aguarda apenas o parecer da Prefeitura.

De acordo com a autora da matéria, os portadores de deficiência necessitam de direitos iguais e o acesso à cultura irá facilitar a inclusão social. “O objetivo principal proporcionar a igualdade de direitos aos cidadãos, criando condições que permitam aos deficientes físicos usufruir dos espetáculos culturais, esportivos e de diversão sadia como os demais cidadãos”, defendeu Roldão. 

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A vereadora ainda ressaltou que o acompanhante deve ser visto como agente facilitador da inclusão. “Devemos pensar na pessoa com deficiência e olhar para ela não como alguém que precisa de privilégios, mas sim como alguém que precisa de oportunidades. E para dar esta oportunidade temos que nos adequarmos para agregar e incluir. Outro olhar necessário a esta reflexão é quanto ao acompanhante. Este deve ser visto e tratado como “intérprete”, veículo, canal, mediador”, concluiu. 

A lei federal 12.933/2013 já assegura o direito à meia-entrada aos acompanhantes dos portadores de necessidades especiais.  “ Também farão jus ao benefício da meia-entrada as pessoas com deficiência, inclusive seu acompanhante quando necessário, sendo que este terá idêntico benefício no evento em que comprove estar nesta condição, na forma do regulamento”, informa o artigo oitavo.

No entanto a vereadora alerta que a falta de regulamentação reflete o descumprimento da legislação. “Apesar de a lei federal nº 12.933/2013 versar sobre isto, a ausência de sua regulamentação sustenta seu descumprimento. Recife, e nós, como legisladores dessa cidade, devemos vestir a camisa da inclusão, da justiça e da igualdade para votarmos esta matéria e mais uma vez cumprirmos com nosso papel de agirmos em favor do povo e de suas demandas”, concluiu Isabella de Roldão.

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O programa Vencer desta semana trata de um assunto importante: a luta por uma vaga no mercado de trabalho. Por isso, o jornalista James Alcides participou do 1o congresso de empregabilidade da Associação Pernambucana de Cegos (APEC). Na ocasião, o presidente da entidade, Antônio Muniz, comentou o principal objetivo da ação.

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'Nós estamos oficilizando o núcleo de empregabildiade da nossa instituição. A intenção é promover capacitação para os mais de 30 profissionais que temos aqui na APEC e para outras pessoas que pretendem entrar no mercado de trabalho', ressalta.

Durante a entrevista, Antônio Muniz ainda detalha que existe uma resistência grande por parte dos empregadores em oferecer oportunidades para pessoas com deficiência.

'Os empresários, por razões econômicas, não querem apostar em uma pessoa com deficiência. Não digo que é maldade, é desconhecimento mesmo. Eles partem do princípio que tudo é caro para uma pessoa com deficiência. Ledo engano. Uma pequena adaptação aqui ou al, um software - muita vezes gratuito -, já permite que uma pessoa de baixa visão possa trabalhar em uma empresa. Então, nesse núcleo, a gente trabalha essa sensibilização junto ao empresariado', ratifica.

Confira a entrevista completa e os outros detalhes do Congresso de Empregabilidade da Apec no vídeo. O Programa Vencer é apresentado por James Alcides e exibido toda semana no Portal LeiaJá.

 

 

Nesta quarta-feira (4), o Centro de Estudos Inclusivos (CEI) promove sessão inaugural do Cine Debate Acessibilidade. A iniciativa tem como proposta debater a realidade vivenciada por pessoas com deficiência. Na ocasião serão exibidos filmes com temáticas envolvendo pessoas com deficiência. O evento será realizado no Anfiteatro Pires, na sala 12, do Centro de Educação da UFPE (CE), às 9h.

Na programação, os participantes assistirão ao filme ‘Os Intocáveis’. Em todas as sessões haverá a participação de uma pessoa com deficiência como debatedora. A coordenadora do evento será a professora Sandra Patrícia Ataide Ferreira e o debatedor, Erik André Pereira da Silva. Para obter mais informações, os interessados devem ligar para o telefone (81) 3453.5066.

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