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Policiais militares flagrados agredindo vítimas em duas ocorrências neste fim de semana em São Paulo foram afastados do serviço operacional, informou neste domingo (14) a Secretaria da Segurança Pública (SSP). Imagens mostraram os agentes atacando pessoas rendidas. Segundo a SSP, 14 policiais estão sob investigação.

O primeiro caso aconteceu na madrugada de sábado (13) no Jaçanã, zona norte de São Paulo. Gravações de testemunhas mostram quando policiais desferem chutes, socos e tapas em um jovem, que também é agredido com golpes de cassetete. O homem não apresenta reação ao espancamento sofrido, mas continua a receber os golpes enquanto diz ser "trabalhador".

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Em uma primeira versão, os policiais relataram que, durante deslocamento para atendimento de uma ocorrência, se depararam com uma perturbação de sossego público, com interdição de via e grande aglomeração de pessoas. Ao pedir apoio, as viaturas teriam sido alvos de rojões, pedradas e garrafas.

Para "repelir a agressão", os agentes disseram ter identificado uma pessoa que estava arremessando pedras. "Na tentativa de abordagem, ao acessar uma escadaria, o soldado PM Xavier entrou em luta corporal com o mesmo quando tentou arrebatar o armamento das mãos do militar, sendo necessário força policial para contê-lo, fato que fez restar lesões corporais em ambos". As informações constam da portaria de inquérito policial militar instaurado pela PM.

As imagens gravadas, no entanto, não mostram a luta entre o jovem e o policial, mas, sim, o cerco feito pelos agentes ao homem, que já estava caído, e os golpes sequenciais desferidos contra ele. Com a divulgação das imagens, a corporação decidiu abrir investigação para apurar crimes de lesão corporal e abuso de autoridade.

No 73º Distrito Policial, onde o caso foi registrado na Polícia Civil, o delegado responsável destacou que houve "considerável lapso entre o ocorrido e a apresentação a esta autoridade". A vítima prestou depoimento já pela manhã no DP e foi questionada sobre os ferimentos, reforçando a versão policial de que teria caído da escada. "Disse que as lesões na região de seu olho direito teriam ocorrido com a queda ao chão, pois teria batido a cabeça na escada", registra o boletim de ocorrência do caso.

As imagens não mostram queda na escada. A versão pode ter sido dada diante de medo de represália pelos policiais militares. "Os policiais construíram uma história para alegarem legítima defesa, disseram que a vítima estava arremessando pedras e entrou em luta corporal. Mas as imagens desmentem a versão deles", disse ao Estadão o advogado Ariel de Castro Alves,do Conselho Estadual de Direitos Humanos (Condepe).

"Já criaram todo um álibi que depois fica a palavra da vítima e de algumas poucas testemunhas, todas amedrontadas, e a palavra dos PMs, tratada com presunção de veracidade pela polícia e justiça", acrescentou Alves. Na Polícia Civil, o caso foi registrado como tortura.

Barueri

Uma gravação feita em Barueri, na Grande São Paulo, na noite da sexta-feira, 12, mostra o momento em que policiais militares fazem uma abordagem a um homem que está sentado na calçada mexendo no celular. A viatura para ao seu lado, os agentes deixam o veículo e o homem se levanta. Um dos policiais pula em seu pescoço e aplica um golpe mata-leão mesmo diante da falta de reação da vítima.

Pessoas que testemunhavam o episódio se aproximaram para interpelar os policiais sobre o que estava acontecendo. Um homem foi agredido com golpes de cassete e um outro foi empurrado ao chão enquanto os policiais gritavam para que eles deixassem o local. A polícia não informou qual era a suspeita contra o homem que foi detido.

Por meio de nota, a Secretaria da Segurança Pública "todas as circunstâncias relativas às ocorrências citadas são investigadas, na capital pelo 73º DP, em Barueri pela delegacia do município, e pela Polícia Militar por meio de IPMs".

"Os 14 agentes envolvidos foram afastados do serviço operacional até a conclusão das investigações. A Corregedoria da PM acompanha de perto as investigações e o Ministério Público será notificado. A Secretaria da Segurança Pública não compactua desvios de conduta e apura com rigor todas as denúncias. Os excessos registrados nessas ações são lamentáveis e não condizem com as práticas da Polícia Militar, que diariamente atende a mais de 80 mil chamados para proteger e salvar vidas", declarou a pasta em nota.

Pelo Twitter, o governador do Estado, João Doria (PSDB), classificou como "absolutamente condenável" as atitudes dos policiais que abusaram da força nos dois casos filmados pela população. "Os policiais envolvidos foram afastados e serão submetidos a inquérito. O Governo de São Paulo não compactua com qualquer tipo de violência", escreveu Doria.

 

Vej

Um vídeo compartilhado nas redes sociais nesta quarta-feira, 22, mostra três policiais militares agredindo um homem durante abordagem no Capão Redondo, zona sul de São Paulo. A PM informou que eles foram afastados e que foi aberto um inquérito para apurar o ocorrido.

O homem está cercado por ao menos cinco policiais, todos com capacetes.

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Três deles desferem socos e joelhadas no homem, que está encolhido contra um muro.

O vídeo foi gravado pelo celular por uma pessoa que testemunhou as agressões. Ela corre e se aproxima para poder gravar melhor a cena.

Nesse momento, um policial percebe que o cerco ao homem está sendo filmado e saca uma arma, fazendo gestos para que ele interrompa.

Ao menos dois PMs tinham câmeras em seus capacetes.

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Com a palavra, a Polícia Militar de São Paulo

"Os policiais que aparecem nas imagens foram afastados. A PM, assim que tomou conhecimento do vídeo, determinou a instauração imediata de um inquérito policial militar, que irá apurar o ocorrido. De Davos, o governador João Doria determinou ao secretário da Segurança, general João Camilo de Campos, que, além do afastamento, os policiais sejam retreinados. Desvios de conduta não serão tolerados."

O Flamengo repudiou por meio de uma nota as agressões que aconteceram dentro e fora do Engenhão envolvendo a torcida do Flamengo e a do Botafogo no jogo desta quinta-feira (7). O rubro-negro publicou o comunicado nesta sexta-feira (8) através das redes sociais.

O Clube de Regatas do Flamengo repudia os atos de violência praticados na noite de ontem (07.11). É inadmissível a paixão do torcedor perder espaço para a intolerância desportiva, tanto dentro quanto fora dos estádios", afirma.

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“Vestir a camisa do clube que ama não pode ser sinônimo de medo, e sim de orgulho. O Clube espera que as autoridades competentes identifiquem e punam os responsáveis pelas cenas de agressão, covardia e vandalismo. #CRF", completa o comunicado do clube rubro-negro. 

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Uma fiscalização da Prefeitura de São Paulo acabou em uma confusão entre agentes e ambulantes, na Rua Santa Ifigênia, área central da capital. Duas pessoas ficaram feridas e ninguém foi preso, na tarde dessa quarta-feira (25).

Cerca de 40 fiscais realizavam uma operação em conjunto com a Polícia Militar e Guarda Civil Metropolitana. Segundo a Subprefeitura Sé, o tumulto iniciou após uma apreensão de um carrinho que comercializada bebida alcoólica.

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Os ambulantes tentaram impedir a ação e agrediram os fiscais que revidaram, mas acabaram recuando. Ainda assim, dois deles foram gravemente feridos e precisaram ser hospitalizados, segundo o G1.

Confira



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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) é um “insano” que quer difundir uma visão preconceituosa no país e tem agredido os políticos para esconder o mau governo que faz. 

Na última sexta-feira (19), a TV Brasil vazou o áudio de uma conversa entre  Bolsonaro e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), e no momento disparou críticas contra os gestores da região Nordeste. Sobre Dino, ele foi claro: “Dentre os governadores de 'paraíba', o pior é o do Maranhão. Não tem que ter nada com esse cara.”

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Ao ser questionado sobre a fala, em entrevista ao jornal O Globo, Dino disse que “o presidente externou uma visão de preconceito, de ódio”.

“Foi a prova que tem um insano no comando do país. Há um método instalado no poder central. É um método de discriminação, de perseguição e de preconceito… Isso nada mais é que a repetição de tratamentos pejorativos para menosprezar uma região que concentra um terço da população brasileira”, observou o comunista.

Sobre o fato de ser mencionado como o pior governador da região, Flávio Dino disse que não ficou abalado. “Não é a opinião do presidente que baliza as minhas ações. Fui eleito duas vezes em primeiro turno, em 2014 e 2018. Isso confirma que temos apoio da maioria da sociedade no nosso Estado. Em uma semana, nosso governo teve mais resultados que o dele em 200 dias”, disparou. 

“Isso deriva da visão extremista e sectária que ele tem praticado. Um traço do discurso fascista é a identificação de inimigos para justificar suas próprias carências. As pesquisas mostram que o governo não consegue cuidar do que é fundamental, como o desemprego e a recessão. Para esconder este fato, o presidente pratica a política da agressão, da busca de inimigos. É para tentar esconder o mau governo que ele faz”, acrescentou.

Flávio Dino também classificou a fala do presidente como uma “agressão gratuita” e ponderou que ele e os demais gestores de partidos da oposição têm procurado “praticar a boa política republicana”. Além disso, ele ressaltou que não vai “recuar um milímetro”.

“Mais que um direito, considero que é um dever dizer o que penso. O país precisa de uma correção de rumos. Não há uma agenda sequer em que se identifique uma preocupação com o social”, declarou. 

“Se o intento dele foi me silenciar, será inútil. Não vou aceitar que um discurso de caráter autoritário determine minha atuação política. É um dever resistir a qualquer proposta de caráter ditatorial no Brasil. Não tenho medo de ditador nem de projeto de ditador”, emendou.

Para Dino, “não se trata apenas de algo tosco ou ridículo”, mas “é preciso compreender que a visão expressada pelo presidente da República é perigosa para o Brasil”.

O comunista disse ainda que Bolsonaro “está criando um ambiente de conflituosidade em que até coisas básicas, como a inauguração de uma obra, se tornam impraticáveis. Não é algo isolado contra o Flávio Dino. É uma coisa geral, que visa promover uma desorganização da política brasileira”, ao lembrar da inauguração, nesta terça-feira (23), do aeroporto de Vitória da Conquista, na Bahia.

Dois policiais militares agrediram um catador de material reciclável na Vila Leolpoldina, zona oeste de São Paulo. As agressões foram filmadas por uma testemunha e as imagens mostram o momento em que os agentes chutam o homem caído no chão, atingindo-o na cabeça e nas costas. A corporação informou nesta segunda-feira, 17, que os policiais foram afastados do serviço e serão investigados pela Corregedoria.

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As imagens circularam nas redes sociais nesta segunda, mas o caso aconteceu na tarde do sábado, 15, na Rua Tripoli. De acordo com a Polícia Militar, a viatura foi acionada para o local após uma denúncia de extorsão. Um catador estaria se recusando a remover sua carroça da saída de um veículo até que uma motorista pagasse uma quantia em dinheiro. Segundo a corporação, o catador estaria agitado e agressivo, e teria confirmado que exigiu o pagamento para liberar o caminho do carro.

Levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública estima que mais de 16 milhões de mulheres, cerca de 27,35% das brasileiras, sofreram algum tipo de violência durante o ano passado. De acordo com a pesquisa, 536 mulheres são agredidas por hora no país, sendo que 177 sofrem espancamento.

A pesquisa do Instituto Datafolha ouviu 2.084 pessoas em 2018. Mais da metade (52%) das entrevistadas declarou que não procurou ajuda após as agressões; 15% falaram sobre o assunto com a família; 10% fizeram denúncia em delegacias da Mulher; 8% procuraram delegacias comuns; 8% procuraram a igreja e 5% ligaram para o telefone 190 da Polícia Militar.

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A violência foi cometida, em 76,4% dos casos, por conhecidos, como cônjuge (23,9%), ex-cônjuge (15,2%), irmãos (4,9%), amigos (6,3%) e pais (7,2%).

Os números indicam que o grupo mais vulnerável está entre os 16 e os 24 anos, pois 66% das mulheres nessa faixa etária sofreram algum tipo de assédio. Na faixa dos 25 aos 34 anos, o índice é de 54% e, dos 35 aos 44 anos, de 33%.

O assédio, que, segundo a pesquisa, atingiu 37% das mulheres, aparece em forma de cantadas ou comentários desrespeitosos ao andar na rua (32%), cantadas ou comentários desrespeitosos no ambiente de trabalho (11,46%) e assédio físico no transporte público (7,78%).

Em casas noturnas, 6,24% das mulheres disseram que foram abordadas de maneira agressiva, com alguém tocando seu corpo;  5,02% foram agarradas ou beijadas à força e 3,34% relataram tentativas de abuso por estarem embriagadas.

Um indígena da etnia pareci, de 39 anos, foi sequestrado e violentamente agredido por três homens, no dia 18 de janeiro, no Jardim Cruzeiro do Sul, em São Carlos, interior de São Paulo. Apesar da vítima ter sido socorrida e levada para uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) municipal, sendo depois transferida para a Santa Casa de Misericórdia de São Carlos com lesões graves, a polícia só tomou conhecimento do caso quase um mês depois, no dia 12 de fevereiro.

O boletim de ocorrência registrado no 2º Distrito Policial da cidade não faz menção à condição de indígena da vítima, nem aponta os possíveis suspeitos do crime. Um grupo de moradores se mobilizou pelas redes sociais para ajudar a vítima, que teria sido alvo de crime de ódio.

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Segundo os integrantes, o índio deixou a terra indígena Uirapuru, na região de Cáceres (MT), há 27 anos, para morar em São Carlos. Na cidade, sua família possui uma pequena oficina.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a Polícia Civil foi à Santa Casa ao receber uma denúncia sobre o caso. A vítima alegou que, após o trabalho, foi a um bar com um conhecido e no local aconteceu uma discussão, na qual o homem alegou que havia sumido R$ 100 do seu carro e culpava o indígena pelo sumiço do dinheiro.

O homem deixou o local, mas voltou com outras duas pessoas. Os três passaram a agredir a vítima. Em seguida, os suspeitos sequestraram o indígena e o levaram para uma comunidade, onde continuaram as agressões.

Conforme o registro, posteriormente os agressores o levaram até a oficina com a intenção de obter algo de valor como suposto ressarcimento do dinheiro sumido. Como nada teriam encontrado, agrediram ainda mais o indígena e o abandonaram, ferido, nas imediações de um conjunto habitacional. A vítima pediu socorro e, após passar pela UPA, foi internada no hospital.

Fotos postadas em rede social mostram que ele teve um braço amputado em razão dos ferimentos. Relatos de parentes, que não se identificam temendo represálias, dão conta de que o índio levou marteladas na cabeça e em todo o corpo, além de ter sido mordido no braço e na mão.

Os agressores ainda usaram a porta do carro para esmagar o braço da vítima. Aos parentes, o índio contou que se fingiu de morto e, por isso, foi jogado em um local conhecido como buracão do Zavaglia. O grupo afirmou que o caso será levado ao conhecimento do Ministério Público Estadual.

A Santa Casa disse que as informações sobre o paciente estavam restritas aos familiares. A SSP informou que não poderia divulgar o nome da vítima. "Diligências serão realizadas em busca de elementos que auxiliem na identificação dos autores", diz a pasta.

A noite de sábado (12) foi de violência e medo no terreiro Ilê Axé Ojisé Olodumare, em Camaçari, na Bahia. Um grupo de seis homens armados e encapuzados invadiu o local, durante celebração religiosa a Oxalá. No momento, havia cerca de 150 pessoas no espaço.

Segundo o babalorixá Rychelmy Esutobi, ele tentou dialogar com o grupo, mas foi agredido pelos invasores. Os criminosos fizeram com que todos deitassem no chão. Pessoas que estavam incorporadas pelos orixás foram sacudidas e revistadas. Além do babalorixá, um outro homem foi agredido com coronhadas na cabeça. Ambos foram atendidos em hospitais da região e passam bem.

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O babalorixá contou que acredita que tenha sido um caso de intolerância religiosa, porque em todo o momento o grupo gritava palavras de ódio. "Vamos acabar com esse monte de macumbeiro", relatou o Rychelmy. A comunidade gravou um vídeo de repúdio à agressão sofrida.

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Em nota, o terreiro lamentou o episódio de violência e intolerância religiosa e afirmou que irá tomar as medidas cabíveis para que episódios como este não voltem a ocorrer.

"Hoje somos alvo da violência que assola toda a nossa sociedade, acrescida da violência religiosa. Apesar de todo ocorrido estamos bem e continuaremos contritos em nossa fé conforme nossos antepassados nos ensinaram", diz a nota.

Além das agressões físicas, os bandidos roubaram telefones celulares, um carro e instrumentos de culto considerados sagrados no candomblé. Também agrediram verbalmente os adeptos, associando a religião a demônios.

Nas redes sociais, adeptos do candomblé criticam a ação e afirmam haver ataques coordenados por parte de outras vertentes religiosas.

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A Polícia Civil irá investigar o caso, que também será denunciado ao Ministério Público e ao Centro de Referência de Combate ao Racismo e Intolerância Religiosa.

A Polícia Civil de Pernambuco identificou o homem acusado de agredir um idoso nesse sábado (29), na Rua Amazonas, bairro do Pina, Zona Sul do Recife. As agressões foram flagradas por câmeras de segurança de prédios do local; as cenas circularam na internet e indignaram muitos internautas. 

De acordo com as autoridades, o acusado é Bruno Nunes Elihimas, de 35 anos, que ainda não foi localizado pelos policiais. A vítima é William José de Souza, 61, que devido aos chutes e socos proferidos pelo agressor, ficou com vários ferimentos no rosto, perdeu os dentes e precisou ser encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira, sendo em seguida levado para o Hospital da Restauração, no Recife, por causa da gravidade dos ferimentos.

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Segundo nota da assessoria de imprensa da Polícia Civil, o idoso informou que não sabe o motivo da violência, mas adiantou que conhece o acusado “de vista por passar por aquela região”. Os policiais estão promovendo buscas para encontrar o acusado e um inquérito foi instaurado para apurar o caso. Veja o vídeo que registra as agressões:

Em meio a toda a polêmica do projeto Escola sem Partido, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), durante sessão realizada nesta terça-feira (13) sobre o assunto, afirmou que a escola “não tem de ser nem de direita nem de esquerda”. Ele voltou a dizer que há “militantes travestidos de professores”.

“Muitos militantes travestidos de professores têm se aproveitado do segredo da sala de aula para roubar o cérebro das nossas crianças. Com frequência você vê na internet imagens de pessoas com as camisas de candidatos diferentes dos da esquerda sendo hostilizados, cuspidos e às vezes até agredidos dentro das universidades”, lamentou. 

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O filho do capitão da reserva também falou sobre a necessidade de mudar esse cenário. “É aí que a gente quer mudar e é por isso que nós temos, inclusive um manifesto de mais de 200 membros do Ministério Público a favor do Escola sem Partido, projeto totalmente constitucional”, argumentou.

Nesta terça, o deputado federal Marco Feliciano (PSL) causou mais uma vez ao criticar os estudantes das universidades federais. “Esses meninos e meninas dessas universidades de esquerda, dessas universidades federais estão com as mentes deles completamente destruídas. Ele também defendeu o Escola Sem Partindo afirmando que o objeivo é que hajam professores e mestres de verdade e não "doutrinadores". 

A onda de agressões continua na eleição neste ano. Após denunciar, em uma matéria publicada nesta quinta-feira (18) pela Folha de S.Paulo, a jornalista Patrícia Campos Mello está sendo alvo de diversos ataques de apoiadores do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). Patrícia é autora da matéria que teria revelado, segundo a reportagem, um esquema envolvendo empresas que apoiam o militar da reserva que estariam contratando serviços com valores milionários para divulgarem fake news contra o PT, o que seria uma prática ilegal.  

Os insultos são inúmeros desde “canalha imunda militante esquerdista” até “puta vagabunda”, segundo reportagem da Revista Forum. Foi especulado até que a jornalista está sob proteção policial por conta das ameaças. 

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Algumas pessoas já saíram em defesa de Patrícia. “Foi só a repórter da Folha de SP, Patrícia Campos Mello, divulgar uma reportagem que denúncia os métodos e a origem dos recursos financeiros de aliados de Bolsonaro que ela está sendo duramente atacada. É a barbárie colocando as mangas de fora”, lamentou a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB).

Confira alguns dos tuítes ofensivos:

 

 

A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Pernambuco (OAB-PE) disponibiliza, a partir desta terça-feira (16), um canal para a população fazer denúncias de intolerância política no Estado. O chamado Observatório da Intolerância Política foi lançado nessa segunda (15), após o surgimento de diversos relatos de agressão após o primeiro turno das eleições.

As queixas poderão ser feitas pelo Whatsapp (81) 9.9247.2115, por e-mail observatorio@oabpe.org.br e presencialmente, na sede da entidade localizada na Rua Imperador Pedro II, 346, bairro de Santo Antônio, no Recife - sempre no horário comercial. A iniciativa pretende mapear e investigar os casos denunciados.

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De acordo com o  presidente da OAB-PE, Ronnie Preuss Duarte, será possível denunciar ações realizadas tanto no ambiente virtual como presencial.

“Será um canal para a recepção das denúncias e um órgão para o acompanhamento das diligências tomadas. Em se tratando de violações veiculadas por intermédio das redes sociais, acompanharemos a tramitação das denúncias e auxiliaremos a documentação daquilo que foi recebido, com a lavratura de atas notariais. Em seguida, encaminharemos para os órgãos competentes, seja o Ministério Público Federal ou o Ministério Público Estadual, tudo com o devido acompanhamento dos integrantes do Observatório”, explicou.

Quando a violência for presencial, Ronnie Preuss disse que é importante que a vítima ou testemunhas tentem fazer vídeos ou fotos. "É importante pegar um registro físico ou fotográfico. Um print, no caso da internet, ou vídeo e foto. Não temos o poder de fazer uma investigação in loco e, por isso, o elemento documental é necessário", disse. O Observatório vai funcionar até 31 de dezembro de 2018.

Presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann (PR) afirmou, em publicação nas redes sociais, que o candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), diz-se líder e, segundo a petista, ele realmente é, mas “da violência”.  A postura de Gleisi vem após o registro de dezenas de agressões em todo o país por parte de eleitores do candidato, por desentendimento político ou discordância do voto da vítima no primeiro turno.

“O deputado Bolsonaro se diz líder, é líder mesmo, da violência. Ele anda pelo Brasil incentivando os outros a matar quem pensa diferente, ergue metralhadoras ao céu, aponta o dedo com arma, aí quando seus eleitores matam alguém ele diz que sente muito”, argumentou Gleisi, citando o posicionamento de Jair Bolsonaro sobre as agressões e o assassinato de um homem na Bahia.

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“Sente muito o que candidato? Sente muita culpa? Muito prazer? O senhor diz que não controla seus seguidores, como um líder não lidera seus liderados? Como o senhor vai governar o país se não tem condições de exercer a liderança?”, acrescentou, indagando a presidente nacional do PT.

No último domingo (7), uma jornalista foi agredida no Recife por dois homens logo após sair do seu local de votação, e um deles vestia uma camisa de Bolsonaro. A Polícia Civil de Pernambuco investiga o caso. No mesmo dia, o mestre de capoeira Romualdo Rosário da Costa foi morto a 12 golpes de faca após uma discussão política em Salvador. A vítima declarou o voto em Fernando Haddad (PT) enquanto o agressor, que já confessou o crime por motivação política, defendeu o apoio a Bolsonaro.

Outros casos foram relatados pelo país, como o fato de uma médica ter rasgado a receita de um paciente após ele declarar que havia votado em Haddad e não no candidato do PSL. O episódio aconteceu em Natal, no Rio Grande do Norte. Também no Recife, a eleitora de Ciro Gomes (PDT) Pipa Guerra foi agredida por dois homens e uma mulher, apoiadores do candidato do PSL. Já no Rio de Janeiro, a transexual Jullyana Barbosa, 41 anos, foi alvo de homofobia.

Candidato a Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que lamentava os casos de violência registrados no país nos últimos dias, provocados por seus apoiadores em desentendimentos políticos, mas ponderou que não pode controlar a atitude das milhões de pessoas que o apoiam.

Ao ser questionado, na noite dessa terça-feira (9), sobre como observava as atitudes de agressões, Bolsonaro reclamou e indagou se a pergunta não deveria ser invertida, fazendo referência ao ataque que sofreu em 6 de setembro, quando foi esfaqueado. 

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“Será que a pergunta não tem que ser invertida não? Quem levou a facada fui eu. É um cara lá que tem uma camisa minha, comete um excesso, o que eu tenho a ver com isso? Eu lamento, peço que o pessoal não pratique isso, mas eu não tenho controle”, argumentou, acrescentando que a “violência e a intolerância”, na realidade, vêm do outro lado. “Sou a prova viva, graças a Deus, disso aí”, completou.

No último domingo (7), uma jornalista foi agredida no Recife por dois homens logo após sair do seu local de votação, um deles vestia uma camisa de Bolsonaro. A Polícia Civil de Pernambuco investiga o caso. No mesmo dia, o mestre de capoeira Romualdo Rosário da Costa foi morto a 12 golpes de faca após uma discussão política em Salvador. A vítima declarou o voto em Fernando Haddad (PT) enquanto o agressor, que já confessou o crime por motivação política, defendeu o apoio a Bolsonaro.

Para o presidenciável, apesar dos registros o clima não estava muito bélico. “Não está tão bélico assim não. Está acirrada essa disputa, mas é só um caso isolado, a gente lamenta”, frisou.

Outros casos foram relatados pelo país, como o fato de uma médica ter rasgado a receita de um paciente após ele declarar que havia votado em Haddad e não no candidato do PSL. O episódio aconteceu em Natal, no Rio Grande do Norte.

A cada 19 horas, um LGBTI+ é assassinado ou se suicida vítima da “LGBTfobia” no Brasil. Os dados alarmantes fazem parte do relatório divulgado pelo Grupo Gay Bahia, que detalha o cenário no primeiro trimestre de 2018.

A LGBTfobia está diretamente relacionada a atitudes que proporcioam a exclusão, violência, ódio e negação dos direitos mais elementares, como a vida, de lésbicas, gays e bissexuais. E esse tipo de violência não vem apenas de pessoas desconhecidas, acontece em diversas esferas sociais, desde a família, trabalho e escola. As vítimas do ódio sofrem consequências tanto na saúde física quanto na mental.

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No país que mais mata LGBTI+ no mundo, o Brasil, o espaço escolar também contribui na disseminação de discriminação à essa população. De acordo com relatório desenvolvido pela Secretaria de Educação da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), em parceira com o Grupo Dignidade, em 2015, 77,5% dos (das) estudantes LGBTI+ com idade de 13 a 21 anos já foram agredidos (as) verbalmente nas escolas. O mesmo documento detalha uma série de outros pontos relacionados à realidade educacional no Brasil.

Aos 11 anos, no ensino fundamental, Rua Gabirua, mulher trans, foi agredida fisicamente por colegas de classe a caminho de casa. “Os garotos - um pouco mais velhos que eu - começaram a me ameaçar dentro da sala de aula. E assim foi por dias, até que um deles me pegou um dia sozinha voltando para casa com uma corrente na mão e faquinha de serra. Foi horrível. Ele me batia e ameaçava esfaquear minha cara. Eu, muito pequena, só tremia. Acredito que se não fosse uma moça que ia passando na hora, eu estaria com marcas piores daquele episódio, digo físicas, porque as psicológicas permanecem até hoje”, relembra a estudante, que hoje, aos 24 anos, detalha que o bullying e violência sempre fez parte do seu dia a dia estudantil desde a alfabetização.

Para Rua, essa problemática torna a sua realação com a sexualidade ainda mais confusa . “Nessa época, eu não tinha noção nem do que era ser viado e já fui nomeado várias vezes como isso. Eles me ameaçavam com palavras de baixo calão, dizendo que merecia virar homem, já que queria virar mulher. Mas, eu também, não queria ser mulher, nem muito menos um homem”, explica.

“Tudo parecia não mudar, as ameaças e agressões começaram na escola, mas chegaram à rua, em casa. Isso me afetou muito, sentia-me uma pessoa anormal. Abandonei a escola”, enfatiza. Rua ainda destaca que não comentava os casos vivenciados com a família, por não se sentir segura no que diz respeito à receptividade do núcleo familiar.

Os episódios de agressão se repetiam e com o passar do tempo, Rua considera que assumiran um novo cenário quando ela começou a utilizar roupas tidas como femininas, além de alisar o cabelo. “Me viam como sexo fácil. Eu estudei até o primeiro ano do ensino médio e foi nesse ano que sofri violência sexual dentro do banheiro da escola. Eles me prenderam e me obrigaram. Sai da escola. Não aguentei”, recorda. Gabirua ainda descreve que a escola não estava preparada para assumir a sua realidade e suporte quase não existiu.

De acordo com o relatório da ABGLT, 36% dos jovens ouvidos pela pesquisa consideram “ineficaz” a resposta dos/das profissionais de educação para impedir as agressões. Para mais de 50% dos entrevistados, "nunca" aconteceu intervenção por parte dos educadores.

Como consequência das constantes agressões, a evasão escolar é considerada uma "saída" por parte dos estudantes. Além disso, segundo pesquisa do Grupo Dignidade, 64,7% dos jovens faltam à escola por questões relacionadas à orientação sexual (frequentemente ou quase sempre) e 34,7% por causa da identidade/expressão de gênero (frequentemente ou quase sempre).

Eric Alves, de 20 anos, foi um dos estudantes que deixaram o ambiente escolar. Em entrevista ao LeiaJá, ele detalha o processo traumático vivenciado durante o período escolar e as consequências psicológicas das agressões e diretos silenciados; confira:

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 O caso de Eric não é isolado. Diversos LGBTI+, durante os anos escolares, já vivenciaram algum tipo de agressão que trouxeram marcas que perduram até hoje. Para João*, estudante de 17 anos, do terceiro ano do ensino médio, a vivência diária é complicada, principalmente por estudar em um colégio religioso. “São diferentes agressões, sabe? Desde até um olhar torto até um empurrão. Durante toda a minha vida, tive que conviver com essa realidade opressora. É difícil ganhar o título de o ‘gay’ da escola, principalmente quando implicam com o meu jeito de ser. Isso acontece desde o ensino fundamental e até hoje eu escuto coisas diariamente, desde a gestão até colegas de classe. Só quero sair da escola e entrar na faculdade”, lamenta. João* almeja entrar em um curso de moda e seguir carreira no universo que, segundo ele, é mais inclusivo do que outras áreas.

Foto: Reprodução/Pesquisa Nacional Sobre o Ambiente Educacional no Brasil em 2016

Os números refletem em uma realidade em que as agressões não se restringem apenas ao campo verbal, mas, também, ao lado psicológico e físico. “Em torno de um terço (35,8%) dos/das estudantes LGBT foram agredidos/as fisicamente (ex.: puxados/as, empurrados/as) em algum momento na instituição educacional no último ano por causa de alguma característica pessoal”, aponta a pesquisa.

A transexual Lorena* vivenciou o período de transição de identidade de gênero na escola. “Esse momento foi muito importante para mim, mas na escola não tive esse apoio. Cheguei a ser agredida umas três vezes por estudantes. Até por meninas, quando tentei usar o banheiro feminino. Me encararam como uma aberração. As marcas não estão no corpo, elas passaram, mas na minha cabeça permanecem”, explica.

“A população trans e os estudantes que apresentam comportamento diferente ao esperado para o gênero de nascimento são o que mais vivenciam casos complicados na escola. Tudo que é diferente é visto de forma excluída dentro do ambiente escolar. Esse processo está enraizado. E as consequências são casos de bullying, agressões e violência em suas diferentes formas”, explica doutora em saúde coletiva Edna Granja. Para a especialista, é necessário ter um acompanhamento psicológico tendo casos ou não de agressão. O ideal é oferecer assistência dentro do espaço escolar. “Cuidar da saúde mental dos LGBTI+ é o primeiro passo para não intensificar casos de evasão e possível suicídio", alerta.

Uma das consequências mais comuns em todo esse processo é o desenvolvimento de transtorno de ansiedade e depressão. “Esses fatores contribuem para que o estudante se sinta ainda mais descolado socialmente. Na escola, considerada a segunda casa, ele deve se sentir acolhido. Mas quando esse ambiente se torna algo com atitudes de repressão é comum que não haja desejo de ir. Essas agressões também podem influenciar no futuro educacional e cidadão desse estudante”, enfatiza Edna.

Caminhos para mudar

Estabelecer um diálogo entre a família e escola é o primeiro passo para tentar identificar casos de agressão e violência. Para Marco Mota, cientista político e coordenador da Aliança Nacional LGBTI+, cabe ao Estado a criação de políticas públicas que proporcionem o auxílio a essa população.

“Durante toda essa fase, o estudante passa por diversas situações e a questão de gênero também pode ser considerada. Quando há uma escola e família orientada haverá um acolhimento desse jovem. Mas há uma falta de programas que facilitem esse diálogo”, explica.

Marco detalha que a falta de centros e de apoio às vítimas de violência dificultam essa situação. Segundo ele, ao vivenciarem situações como essas, os estudantes devem buscar ajudas em organizações e institutos que auxiliem no procedimento adequado para cada Estado. "É importante correr atrás da denúncia e abrir a discussão sobre essa problemática", conclui o cientista político. 

Imagens de câmeras de segurança do prédio onde a advogada Tatiane Spitzner, de 29 anos, morreu após cair do 4º andar mostram uma sequência de agressões feita contra ela pelo marido, o professor Luís Felipe Mainvailer, de 32 anos, antes da queda. O vídeo obtido pela polícia reforça as suspeitas de que o homem foi o responsável por jogar a vítima do prédio, matando-a na hora, em Guarapuava, no interior do Paraná.

Às 2h34 do dia 22 de julho, um carro branco para em frente ao edifício. Nele estão Mainvailer e Tatiane. É possível notar que o homem desfere tapas contra a ela, puxando-a e empurrando-a na sequência. Em um momento chega a abrir a porta, mas ela é fechada na sequência.

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Outras imagens publicadas pelo site G1 mostram quando o homem continua as agressões contra a mulher no estacionamento, no momento da chegada ao prédio. Ela tenta correr, mas é alcançada por ele, que a imobiliza. Tatiane continua sendo atacada enquanto sobe para o apartamento.

Às 3h01, já após a queda, ele sobe pelo elevador carregando o corpo da vítima, que foi recolhido por ele da calçada e posto no interior do apartamento. No elevador, ele demonstra desespero e tem manchas de sangue na camisa. Quatro minutos depois de retirar o corpo do elevador, ele volta com um pano com o qual parece limpar vestígios de sangue. Às 3h07, ele desce para o estacionamento e sai de carro, enquanto a polícia já estava na portaria do prédio para apurar o que havia acontecido.

O professor foi preso naquela mesma madrugada após se envolver em um acidente na Rodovia BR-277, no sentido de Foz de Iguaçu. Segundo a polícia, o suspeito tentava fugir para o Paraguai.

A discussão entre os dois no dia 22 teria ocorrido na comemoração do aniversário de Manvailer, quando a vítima teria pedido para olhar o telefone do marido. "A partir dali começaram as discussões, seguiram dali pra casa discutindo ainda e em casa, de acordo com ele, a discussão aumentou o tom, ela veio pra cima dele, que a imobilizou no sofá, e de acordo com ele, ela tomou o rumo da sacada e teria se atirado de repente", relatou o delegado Francisco Sampaio.

O delegado, porém, não acreditou nessa versão. "Essa versão não me parece nem um pouco verossímil, até porque alguns vizinhos foram ouvidos já, no sentido que ela gritava por socorro por várias vezes, inclusive quando foi até a sacada", concluiu.

Mainvailer foi indiciado na semana passada por feminicídio. O delegado Bruno Miranda Maciozeki, responsável pelo caso, afirmou que as evidências contra o marido são decisivas. "Ele retirou o corpo do local e apagou as manchas de sangue no hall do edifício. As imagens do circuito interno de monitoramento do prédio mostram agressões brutais contra a vítima na garagem antes da queda", conta o delegado. A defesa do professor nega que ele tenha praticado o crime.

A Polícia indiana pediu nesta quarta-feira (27) à população que ignore os boatos falsos que circulam no Whatsapp sobre traficantes de crianças e que levaram a um morto e vários feridos.

Segundo as mensagens, 300 traficantes teriam chegado a Gujarat para sequestrar crianças e depois vendê-las, uma informação que deflagrou cinco agressões, ontem, em várias cidades desse estado do oeste da Índia.

"Não se deixem levar pelas mensagens falsas, ou pelos boatos nas redes sociais e não ataquem ninguém com base em suspeitas", pediu a Polícia estadual em um comunicado.

Nos últimos anos, houve incidentes similares na Índia, quando boatos divulgados pelo WhatsApp terminaram causando linchamentos.

Na terça, na cidade de Ahemdabad, cerca de 100 pessoas atacaram uma mendiga de 45 anos, identificada como Shantadevi Nath, e outras três mulheres, acusando-as de serem membros dos grupos de traficantes descritos nas mensagens.

"A multidão começou a dar chutes e socos nas quatro mulheres (...) provocando ferimentos graves em Shantadevi e de menor gravidade nas outras três", disse à AFP o chefe da Polícia local, JA Rathwa.

Shantadevi Nath faleceu pouco depois no hospital.

Em Rajkot, outra cidade do estado, seis pessoas ficaram feridas e, em Surat, foram registradas outras duas agressões.

Rayanne Morais, ex-namorado de Douglas Sampaio, usou as redes sociais para demonstrar apoio a atriz Jeniffer Oliveira, de Malhação: Vidas Brasileiras, que acusou o ator de tê-la agredido. Além disso, Rayane revelou no texto, compartilhado em seu Instagram, que também foi agredida por Sampaio.

"Para os que julgam ou já julgaram. Eu também fui vítima de agressão. Fui muito julgada e muitos desacreditaram, mas não deixei que o meu medo e a exposição me calassem. Ganhei a medida protetiva e tenho a lei, a justiça ao meu favor me protegendo”, iniciou a modelo. "Para os que julgam ou já julgaram. Eu também fui vítima de agressão. Fui muito julgada e muitos desacreditaram, mas não deixei que o meu medo e a exposição me calassem. Ganhei a medida protetiva e tenho a lei, a justiça ao meu favor me protegendo”, finalizou.

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Em 2016, quando era noiva do ex-A Fazenda, Rayanne se dirigiu até uma delegacia após uma briga com o ator. Na época, a modelo divulgou fotos, nas quais aparecia com marcas e hematomas pelo corpo.

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Antes de a Copa do Mundo começar, havia muita preocupação quanto a possíveis comportamentos racistas e homofóbicos da torcida russa, mas, até aqui, é o machismo e o assédio sexual que têm aparecido com mais frequência entre os fãs, principalmente por parte de estrangeiros.

O caso mais notório é o do grupo de brasileiros que cercou uma jovem e a fez repetir frases que remetiam a seu órgão sexual, sem que ela soubesse seu real significado. Três torcedores - Luciano Gil Mendes Coelho, Diego Jatobá e Eduardo Nunes - já foram denunciados e podem responder criminalmente na Rússia.

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Em outro episódio, uma jornalista da agência alemã "Deutsche Welle", Julieth González Therán, foi beijada à força e apalpada no seio enquanto fazia uma transmissão sobre a abertura da Copa do Mundo. O agressor não foi identificado.

Além disso, nesta quarta-feira (20), um funcionário brasileiro da companhia aérea Latam, Felipe Wilson, foi demitido após ter feito um vídeo pedindo para mulheres repetirem a frase "eu quero dar a b... para vocês".

Práticas semelhantes foram adotadas por torcedores colombianos e argentinos, provocando até uma manifestação de repúdio do Ministério de Relações Exteriores de Bogotá. "Convidamos os compatriotas que levam a camisa tricolor e representam milhares de colombianos no Mundial da Rússia a fomentar o respeito e rechaçamos os maus comportamentos", disse a pasta.

Mas os problemas não ficam circunscritos ao machismo. Outro brasileiro, Lucas Marcelo Andrade, gravou um vídeo que mostra um menino dizendo frases como "Eu dou para o Neymar" e "Eu sou um filho da p...". 

Da Ansa

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