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A ajuda internacional chega lentamente neste sábado (11) a partes da Turquia e da Síria devastadas pelo forte terremoto, que deixou mais de 24.000 mortos e centenas de milhares de necessitados.

O frio na região dificulta os resgates e agrava a tragédia de uma população desesperada. Segundo a ONU, pelo menos 870 mil pessoas precisam urgentemente de alimentos e, apenas na Síria, 5,3 milhões de pessoas ficaram sem casa.

Com medo de voltarem para suas casas, ou porque elas não existem mais, milhares de pessoas dormem em barracas de campanha, ou em seus carros, e se reúnem em fogueiras para se aquecerem.

"Quando vejo os prédios destruídos, os cadáveres, não é que não consiga ver onde estarei daqui a dois ou três anos, é que não consigo imaginar onde estarei amanhã", desabafa a aposentada Fidan Turan, com os olhos cheios d'água, na cidade turca de Antakya (sul).

"Perdemos 60 membros da nossa extensa família", explicou.

"Sessenta! O que eu posso dizer? É a vontade de Deus", resignou-se.

O Programa Mundial de Alimentos da ONU pediu US$ 77 milhões para fornecer rações de alimentos a pelo menos 590.000 pessoas deslocadas pelo terremoto na Turquia, e 284.000, na Síria.

- Acesso humanitário -

O escritório de direitos humanos da ONU pediu, na sexta-feira (10), a todas as partes na área afetada, onde militantes curdos e rebeldes sírios operam, que permitam o acesso humanitário.

Considerado um grupo terrorista por Ancara e por seus aliados ocidentais, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão anunciou a suspensão de sua luta armada para contribuir com os trabalhos de recuperação.

E, na Síria, o governo anunciou que vai autorizar o fornecimento de ajuda internacional às áreas controladas pelos rebeldes no noroeste do país, atingido pelo terremoto.

Até agora, apenas dois comboios humanitários atravessaram a Turquia, esta semana, rumo a esta área controlada pelos rebeldes, onde vivem quatro milhões de pessoas.

A ONU pediu um cessar-fogo imediato no país e a abertura de mais pontos de passagem para a ajuda humanitária, como o de Bab al-Hawa.

Pela primeira vez em 35 anos, uma passagem foi aberta na fronteira entre Turquia e Armênia, informou a agência oficial de notícias turca Anadolu neste sábado. Cinco caminhões com ajuda para as vítimas do terremoto cruzaram o posto de Alican, na província de Igdir, neste sábado, conforme a Anadolu.

A diplomacia turca afirmou que está trabalhando para abrir mais pontos de passagem com as regiões sob o controle do governo sírio, "por razões humanitárias".

O Conselho de Segurança deve se reunir para discutir a situação na Síria, possivelmente no início da próxima semana.

- 'Os andares estão empilhados' -

Embora as equipes de resgate continuem retirando pessoas vivas dos escombros, incluindo várias crianças e uma mulher grávida de seis meses na sexta-feira (10), os balanços de óbitos não parar de subir. Os últimos dados na manhã deste sábado é, por enquanto, de 24.218 mortos, 20.665 delas na Turquia, e 3.553, na Síria.

Após cinco dias do terremoto, o mais mortal na região desde 1939, a comoção inicial dá lugar à raiva e à revolta, na Turquia, pela resposta do governo e pela má qualidade das construções. As autoridades estimam que 12.141 edifícios foram destruídos, ou gravemente danificados.

"Os andares se amontoam uns sobre os outros", relatou o professor da Universidade Bogazici, de Istambul, que atribui isso ao concreto de baixa qualidade e às colunas de aço.

Na sexta-feira (10), a polícia prendeu um incorporador imobiliário no aeroporto de Istambul. Ele tentava fugir do país depois do desabamento de uma das residências de luxo construídas por ele.

Diante das críticas à gestão do governo, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, fez uma espécie de "mea-culpa" na sexta-feira.

"Houve tantos edifícios danificados que, infelizmente, não conseguimos acelerar nossas intervenções como gostaríamos", afirmou, durante uma visita a Adiyaman.

Entre as inúmeras tragédias do terremoto, uma delas envolve um grupo de 24 crianças e adolescentes cipriotas, com idades entre 11 e 14 anos, que estavam na Turquia para um torneio de vôlei, quando o terremoto engoliu seu hotel.

A imprensa turca diz que 19 pessoas do grupo, que também incluía 15 adultos, foram confirmadas como mortas. Dez dos corpos já foram repatriados para suas casas no norte do Chipre.

O perfil do Exército Brasileiro no Twitter tem sido bombardeado por comentários reacionários de contas bolsonaristas, após a comunicação da Força divulgar alguns dos envios feitos à população yanomami, em Roraima, frente à crise humanitária na terra indígena, nessa segunda-feira (23).

Antes associados ao uso das Forças Armadas, a quem recorreram na tentativa de validar um golpe de Estado, bolsonaristas radicais agora alimentam um discurso de abandono e traição por parte do Exército. 

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O povo yanomami, uma das mais tradicionais etnias indígenas do Brasil, passa pela pior crise de sua história. Balanços recentes mostram que, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), pelo menos 500 crianças yanomami morreram por fome ou falta de assistência sanitária. O Governo Federal decretou emergência para acelerar o envio de socorro. 

“Nossa tropa do Comando Militar da Amazônia está atuando na missão de apoio às ações interministeriais para atendimento às comunidades da Terra Indígena Yanomami, em Roraima”, escreveu o perfil. As Forças lançaram 1,2 toneladas de alimentos e 95 quilos de material médico em direção ao território.  

Nos comentários, bolsonaristas ironizam a fome do povo yanomami, com um disparo de mensagens pedindo para “fazer o L”, associando a crise do último governo ao recém-empossado Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Há também críticas referentes aos pedidos de socorro dos “patriotas”, que por quase dois meses questionaram as eleições e pediram apoio institucional dos militares para anular os resultados. Os radicais parecem se sentir traídos e acreditam que o Exército se vendeu ao comunismo e aos pedidos de Lula, que é presidente. 

Mensagens como “Frouxos”, a imagem de uma lápide do Exército escrito “Morreu por falta de coragem”, “iFood” e “Quero ver quando virar Venezuela e não ter nada para entregar”, fazem parte das mais de mil respostas à publicação. 

Bolsonaristas investem também no disparo de mais uma notícia falsa: a de que os yanomami mortos e em situação de desnutrição seriam, na verdade, venezuelanos, plantados no território “pela esquerda”, para diminuir as ações do Governo Bolsonaro. Apesar da etnia não estar presente apenas no Brasil, o território yanomami brasileiro é reconhecido e mapeado desde 1992. 

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O indígena Dário Kopenawa, liderança yanomami, revelou que encontrou pessoalmente o ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), para fazer denúncias e demandas com relação à invasão das terras yanomami pelo garimpo ilegal. A data do encontro não foi mencionada, mas o representante da etnia informou que os pedidos foram ignorados posteriormente, apesar do acordo feito informalmente durante a reunião.
“Eu conversei pessoalmente com o vice-presidente Hamilton Mourão para tomar as providências mais urgentes e retirar os garimpeiros da Terra Indígena Yanomami. Não aconteceu nada e não foram tomadas as providências do que eu pedi na presença do vice-presidente Mourão”, disse a liderança. O relato foi feito à jornalista Renata Lo Prete, durante a exibição do Jornal da Globo.
Dário é filho de Davi Kopenawa e vice-presidente da Associação Hutukara, que representa o povo. Ele explicou à Renata Lo Prete como a situação foi se agravando ao longo dos últimos anos, principalmente com o avanço do garimpo.
Além das disputas fundiárias, a exploração da terra durante a atividade ilegal tem tido forte impacto ambiental no povo yanomami. Um levantamento do Ministério dos Povos Indígenas mostra que mais de 500 crianças yanomamis morreram por contaminação por mercúrio, desnutrição e fome, "devido ao impacto das atividades de garimpo ilegal na região". 99 das vítimas faleceram apenas em 2022.
A liderança diz que o garimpo levou mais violência e mortes à terra indígena. “Mais doença, mais violência e mais mortes. E o cenário do garimpo ilegal também piorou a duras consequências da pandemia do coronavírus, que também agravou bastante”, declarou Dário. Segundo ele, no momento, a maior demanda do seu povo é por enfermeiros, nutricionistas e medicamentos.

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O ator Marcos Oliveira foi convidado pelo programa A Tarde é Sua, na última segunda-feira (2), para contar um pouco como está a sua vida pessoal e profissional desde que começou a pedir ajuda financeira nas redes sociais para conseguir tratar uma fístula.

Ao longo da entrevista, Sônia Abrão conversou com o ator sobre todo o processo de tratamento e as várias intervenções cirúrgicas as quais ele foi submetido. O Beiçola de A Grande Família revelou que enfrentou alguns delírios quando estava internado, mas tentava passar por tudo com bom humor e diversão.

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Mas como a vida não é perfeita, o ator também passou por alguns perrengues financeiros para conseguir manter todo o tratamento. Na época, Marcos pediu ajuda nas redes sociais aos fãs e colegas de profissão, mas ficou aquela dúvida: será que os amigos de A Grande Família também ajudaram?

"Sim, o Marco Nanini, o Lucinho [Lucio Mauro Filho]... Agora, o resto, eu não sei", disse.

Vale lembrar que o Beiçola já havia revelado em outros momentos que tinha uma proximidade maior com Nanini, Pedro Cardoso e Guta Stresser. E ainda no bate-papo contou que não tem mantido contato com nenhum ator de A Grande Família e que seus contratos firmados com a TV Globo nunca foram para além de algumas obras pontuais produzidas pela emissora.

Com toda ajuda que recebeu de fãs e de Tatá Werneck, Marcos realizará uma última cirurgia para colocar a bolsa de colostomia dentro do corpo e assim poderá voltar a atuar.

Diante dos efeitos da mudança climática, do risco de fome e da guerra na Ucrânia, a ONU apresentou nesta quinta-feira (1) um apelo para arrecadar a quantia recorde de 51,5 bilhões de dólares em 2023 para oferecer ajuda humanitária a 230 milhões de pessoas.

"O próximo ano representará o maior programa humanitário já lançado a nível mundial", afirmou à imprensa o subsecretário-geral das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths.

As agências humanitárias da ONU precisarão de 51,5 bilhões de dólares no próximo ano, 25% a mais que em 2022.

Os recursos permitirão financiar os programas de ajuda a 230 milhões de pessoas particularmente vulneráveis em 68 países.

A ONU não tem capacidade, no entanto, de ajudar todas as pessoas necessitadas

No total, 339 milhões de pessoas precisarão de auxílio de emergência em 2023, número consideravelmente superior que as 274 milhões que precisaram de ajuda neste ano.

"É um número enorme e deprimente", declarou Griffiths.

O alto funcionário da ONU destacou que as necessidades humanitárias não diminuíram desde que atingiram o pico durante a pandemia.

"As secas e inundações estão causando estragos (...) do Paquistão à região do Chifre da África. A guerra na Ucrânia transformou parte da Europa em um campo de batalha. Mais de 100 milhões de pessoas estão deslocadas, e tudo isso é adicionado à devastação que a pandemia provocou entre os mais pobres", explicou Griffiths.

O pedido de recursos apresentado pela ONU nesta quinta-feira é baseado em um cenário sombrio.

Ao menos 222 milhões de pessoas de 53 países enfrentarão uma situação de "insegurança alimentar aguda" no final de 2022.

Do total, 45 milhões de pessoas em 37 países correm o risco de morrer de fome.

- Generosidade insuficiente -

"Cinco países já estão vivendo o que conhecemos como condições próximas à fome", enfatizou Griffiths.

Os países afetados são Afeganistão, Etiópia, Haiti, Somália e Sudão do Sul, informou à AFP o porta-voz do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU, Jens Laerke.

A saúde pública também está sob pressão em muitos pontos do planeta, consequência da persistência da covid-19 e da varíola do macaco, do ressurgimento do vírus do ebola em Uganda e da presença de múltiplas epidemias de cólera em vários países, em particular Haiti e Síria.

Tudo isto em um contexto de mudança climática, que aumenta os riscos e vulnerabilidades nos países mais pobres. De acordo com a ONU, até o final do século o calor extremo pode provocar o mesmo número de vítimas que o câncer.

Em 2022, a ONU conseguiu 47% dos fundos solicitados, explicou Griffiths. O déficit nunca foi tão grande, o que obriga as organizações humanitárias a escolher entre as populações que podem receber ajuda.

O país em que as Nações Unidas apontam a maior necessidade de recursos para 2023 é o Afeganistão (4,63 bilhões de dólares), seguido por Síria, Iêmen e Ucrânia.

Na hora do nervosismo, toda ajuda é bem-vinda. Larissa Manoela participou do podcast Poddelas, na última quinta-feira (27), e revelou curiosidades sobre a carreira. Durante o bate-papo com Tatá Estaniecki e Boo Unzueta, a atriz entregou que teve ajuda de um segurança da TV Globo antes de realizar a audição para a minissérie Dalva e Herivelto - Uma Canção de Amor.

Isso porque Larissa esqueceu a sonoridade da canção que precisaria interpretar no teste para viver a protagonista Dalva na infância. Sendo assim, teve uma baita crise de ansiedade. O funcionário, ao ver a garota chorando, resolveu dar uma mãozinha.

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"Ele chegou e falou assim: Não posso fazer isso. Aliás Globo, não sei se vocês sabem disso", começou a atriz.

E continuou: "Mas ele muito fofo chegou e falou assim: Nessa minha sala, eu tenho um computador, te ajuda? Eu falei: Moço, é só o que eu preciso! Aí é o que eu precisava, eu precisava entrar no Youtube e ouvir a primeira nota sabe? A melodia inicial para desbloquear aquilo que eu tinha, de chegar ali e esquecer tudo. Era abismo de rosa, uma música muito difícil. E aí eu ouvi, fiz o teste, passei e quando eu passei voltei lá na portaria e falei: Moço, você não sabe, eu passei no teste! Eu tinha feito vários e nunca tinha dado certo, eu sempre acreditei que minha hora ia chegar apesar dos nãos que eu tinha levado. E ele falou: Meu Deus que bom, fico muito feliz! Não sei se ele ainda trabalha na emissora, mas sou eternamente grata a esse segurança. Não lembro o nome dele, mas essa história é muito linda".

Larissa ainda entregou quem tomou a iniciativa no namoro com André Luiz Frambach. Os artistas viveram um affair em 2021, mas se reencontraram e assumiram o relacionamento apenas em agosto de deste ano.

"Naquela época, a gente não estava pronto, tinha acabado de sair de relacionamentos duradouros. Virou o ano... E aí, sumido? Volta e meia a gente se encontrava na Globo, porque ele está na novela das sete [Cara e Coragem]. Falei: E aí? bacana te ver aqui sempre. Mas lá era sempre muito profissionalmente e para trabalho. Eu falava: Quer marcar alguma coisa? Vai para o WhatsApp. Sou muito comprometida, trabalho é trabalho. Ele aposentou minha postura de bandida má. Depois que fiquei de novo e beijei aquela boca, falei: É ele que mexe comigo! A gente ficou de novo num pagode. [...] Primeiro eu tinha que assumir para mim que o amo. Tinha um pouco de receio de não dar certo porque não sabia o que ele estava pensando, mas só tinha uma maneira de saber, tentando. Tentei e deu certo, porque ele queria também. [...] Foi um encontro muito potente e especial de muitos valores. Tenho o sonho de casar, ter filho e construir uma família linda como a que eu tenho. Ele tem essa mesma vontade. Quando a energia do parceiro e o objetivo dele é igual, tudo acaba emanando para dar certo", detalhou.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu nesta terça-feira (25) ajuda financeira à comunidade internacional para cobrir o déficit orçamentário de 38 bilhões de dólares que se espera devido à invasão russa, enquanto os combates continuam em Bakhmut (leste).

Em um discurso gravado em vídeo para responsáveis políticos e especialistas reunidos em Berlim à margem de uma conferência internacional dedicada à reconstrução da Ucrânia, Zelensky exortou os participantes a "tomar uma decisão de preencher o buraco no déficit orçamentário ucraniano" até 2023.

"É uma quantia muito importante de 38 bilhões de dólares [...], são os salários dos professores, médicos, benefícios sociais, aposentadorias", disse ele.

Por sua vez, o chefe do governo alemão, Olaf Scholz, pediu que a reconstrução comece imediatamente e considerou que "o que está em jogo é nada menos que a criação de um novo Plano Marshall para o século XXI".

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que também compareceu à reunião, chamou de "desconcertante" o alcance da destruição na Ucrânia.

"O Banco Mundial estima que o custo dos danos será de 350 bilhões de euros [345 bilhões de dólares], e isso é mais do que um país ou uma união pode fornecer por conta própria. Precisamos de todos", disse.

Em Londres, durante seu primeiro discurso em Downing Street, o novo primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, denunciou "a terrível guerra" que a Rússia está travando na Ucrânia e expressou seu apoio a Kiev.

Zelensky foi rápido em responder no Twitter, parabenizando-o por sua recente nomeação e declarando-se "pronto" para "fortalecer ainda mais" os laços entre a Ucrânia e o Reino Unido.

- Presidente alemão em Kiev -

A conferência em Berlim começou assim que o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier chegou em Kiev para sua primeira visita à Ucrânia.

Steinmeier afirmou que estava "ansioso pelo [seu] encontro" com Zelensky e "com o povo do norte do país", para onde foi para "ter uma ideia da vida em meio à guerra", segundo o texto enviado por seu porta-voz, Cerstin Gammelin.

Antes de se encontrar com seu homólogo ucraniano, o presidente alemão deve visitar a pequena cidade de Korjukiwa, perto da fronteira com Belarus, que já esteve ocupada por tropas russas.

A visita de Steinmeier, inicialmente planejada para uma semana atrás, foi cancelada por motivos de segurança.

Desde 10 de outubro a capital ucraniana é bombardeada por mísseis e drones russos de fabricação iraniana, que visam principalmente infraestruturas de energia, causando uma dúzia de mortes.

Esta série de atentados levou a operadora nacional Ukrenergo a impor "restrições ao consumo de energia em todas as regiões".

- Civis mortos em Bakhmut -

No terreno, após oito meses de conflito, os combates continuam intensos, principalmente em Bakhmut, uma cidade na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, que o exército russo tenta conquistar.

Na cidade, pelo menos sete civis morreram e três ficaram feridos na segunda-feira, segundo o governador regional, Pavlo Kyrylenko, no Telegram.

Nesta terça, em um bairro residencial de Bakhmut, havia manchas de sangue no chão, após o que os moradores descreveram como um ataque mortal, ocorrido no dia anterior.

"Aqui encontrei um corpo sem cabeça. Estou em choque", contou Sergii, de 58 anos, que preferiu não fornecer seu sobrenome. "Era um homem. Ele estava apenas andando na rua", acrescentou.

Pela manhã, muita fumaça emanava da cidade, observaram jornalistas da AFP.

"Houve avanços à noite, mas não podemos dar detalhes no momento, a situação é complicada", contou à AFP um soldado ucraniano envolvido na defesa do município, pedindo anonimato.

No sul da Ucrânia, autoridades pró-Rússia na cidade de Melitopol, controlada pelas forças de Moscou, anunciaram que um carro-bomba explodiu perto de escritórios da mídia local, ferindo cinco pessoas.

Na região de Kherson, no sul da Ucrânia, diante do avanço das forças de Kiev, civis continuam sendo retirados nesta terça-feira, segundo autoridades pró-Rússia.

"Até 24 de outubro, 22.367 habitantes da região de Kherson foram transferidos para a margem esquerda do Dnieper [rio]", informou a administração pró-russa de ocupação, que afirmou que prevê que "cerca de 50.000 pessoas" deixarão a região "em um futuro próximo".

O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) trocou tiros com agentes da Polícia Federal na manhã do domingo (23) ferindo dois agentes. O caso aconteceu no município de Levy Gasparian, no Rio de Janeiro, onde Jefferson cumpre prisão domiciliar desde o começo do ano. De acordo com a PF, os agentes cumpriam um mandado de prisão contra o ex-deputado, quando Jefferson reagiu à abordagem. Ambos os agentes estariam fora de perigo.

Um vídeo que circula entre delegados da Polícia Federal mostra o momento em que um agente de segurança entra na casa do ex-deputado federal Roberto Jefferson após ele atirar com um fuzil e jogar duas granadas contra uma equipe que tinha ido à sua casa prendê-lo. Jefferson foi preso por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

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As imagens mostram um policial do Grupo de Pronta Investigação da Polícia Federal dizendo a Roberto Jefferson. "O que o senhor precisar a gente vai fazer."

A fala gerou desconforto entre delegados da PF. O ex-deputado feriu a agente Karina Miranda e o delegado da Polícia Federal Marcelo Vilela. Uma viatura da Polícia Federal teve o vidro da frente atingido por tiros. Não havia ninguém dentro do carro.

A conversa foi presenciada pelo ex-candidato à Presidência pelo PTB, Padre Kelmon, que estava ao lado de Roberto Jefferson. A sigla já foi presidida pelo ex-deputado.

Veja o momento:

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No vídeo, Jefferson diz que, no momento do ataque, estava com um fuzil nas mãos. O policial conta que "os meninos estão bem, no hospital", ao se referir aos colegas feridos pelo ex-deputado. "Foi um machucado, foi tranquilo", tranquiliza o policial.

Segundo o ex-deputado, um integrante da equipe da PF que tinha ido prendê-lo ficou três vezes na mira de seu fuzil. "Não atirei neles", diz Jefferson. Sorrindo, o policial responde. "Agradeço."

Roberto Jefferson diz ter usado granadas de efeito moral. O agente de segurança ri novamente e diz. "Tá todo mundo tossindo lá."

A conversa continua e Roberto Jefferson relata. "Tiro eu dei no carro quando não tinha ninguém."

A captura de Roberto Jefferson ocorreu depois de Moraes ordenar que a prisão do ex-deputado fosse feita "independentemente do horário". O ministro declarou ainda que 'a intervenção de "qualquer autoridade em sentido contrário, para retardar ou deixar de praticar, indevidamente o ato, será considerada delito de prevaricação".

Logo após a confirmação da prisão, o ministro Alexandre de Moraes parabenizou os agentes envolvidos na operação em postagem no Twitter. "Parabéns pelo competente e profissional trabalho da Polícia Federal, orgulho de todos nós brasileiros e brasileiras. Inadmissível qualquer agressão contra os policiais. Me solidarizo com a agente Karina Oliveira e com o delegado Marcelo Vilella que foram, covardemente, feridos", escreveu.

Toda operação foi acompanhada de perto pelo ministro da Justiça, Anderson Torres, que por ordem do presidente Jair Bolsonaro (PL) se deslocou de Brasília até Juiz de Fora (MG), cidade próxima à casa de Jefferson. O ex-deputado é aliado político do presidente e atua como estrategista de sua campanha, o que no domingo foi negado por Bolsonaro, que disse não ter amizade nem uma única foto ao lado dele. Após a declaração, as redes sociais foram tomadas por imagens dos dois se abraçando.

Em nota, a Polícia Federal informou que "a prisão foi cumprida após intensa negociação entre a Polícia Federal e o investigado, que ofereceu resistência inicial ao cumprimento da decisão judicial com o uso de arma de fogo e explosivos".

"Durante a diligência, dois policiais federais ficaram feridos por estilhaços de granada lançada pelo alvo. Eles foram prontamente atendidos, tiveram ferimentos leves e seguem sendo acompanhados pela PF", afirmou a corporação.

"Além da prisão judicial, o investigado também foi preso em flagrante sob a acusação, inicial, de tentativa de homicídio, sem prejuízo de eventuais outros crimes cometidos durante a ação."

Segundo a PF, a perícia técnica criminal foi acionada e o local de crime está sendo periciado, incluindo a casa de Roberto Jefferson. O ex-deputado foi levado à Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro "para lavratura do auto de prisão em flagrante e demais formalidades decorrentes do cumprimento da ordem judicial".

"A Polícia Federal reafirma que agiu com toda a técnica e protocolos exigidos para a resolução de crises, culminando com a rendição do preso", informou.

Para marcar o Dia da Árvore, comemorado nesta quarta-feira (21), a Associação Caatinga lança o projeto Restaura Caatinga, com o objetivo de difundir conhecimento técnico, treinar coletores de sementes e restaurar florestas de ecossistemas degradados. A data foi instituída a fim de conscientizar e ajudar os brasileiros a refletirem sobre a importância das florestas para os seres vivos. 

A ideia, segundo a associação, é a “alinhar técnicas inovadoras de restauração florestal, capacitação de pessoal e promoção da rede de sementes para proteção do bioma”. Entre as atividades programadas está a restauração florestal do entorno da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Neném Barros, localizada no município de Crateús (CE).

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“A ação vai beneficiar 20 hectares ao redor da área, contribuindo com a recomposição de uma região degradada e protegendo ainda mais a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN)”, explica o coordenador-geral da Associação Caatinga, Daniel Fernandes.

“Isso tudo amplia a oferta dos serviços ecossistêmicos gerados a partir da floresta em pé, como o estoque e a remoção de carbono e a segurança hídrica”, acrescentou ao informar que o Restaura Caatinga contempla quatro dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU): o ODS 4 (Educação de qualidade); o 11 (Cidades e comunidades sustentáveis); o 13 (Ação contra a mudança global do clima); e o 15º (Vida terrestre).

De acordo com a associação, o projeto também está alinhado à Década de Recuperação dos Ecossistemas (2021-2030), estabelecida pela ONU. O projeto é dividido em três atividades, sendo uma voltada à realização de curso de restauração ecológica da Caatinga, em formato online, “para atores envolvidos na cadeia da recuperação do bioma”.

A segunda atividade é a consolidação da Reserva Natural Serra das Almas, localizada entre os municípios de Crateús (CE) e Buriti dos Montes (PI), como ponto de treinamento de coletores de sementes.

“A terceira é a restauração de 20 hectares de ecossistemas da caatinga da RPPN Neném Barros, em Crateús, a partir de técnica desenvolvida pelo Laboratório de Ecologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)”, informa a associação.

O Banco Mundial anunciou, nesta segunda-feira (8), uma ajuda adicional de 4,5 bilhões de dólares para a Ucrânia, com recursos aportados pelos Estados Unidos, para ajudar o governo a satisfazer as "necessidades urgentes criadas pela guerra".

Este apoio adicional ajudará Kiev a arcar com os gastos sociais, de pensão e de saúde, que são essenciais para aliviar os impactos econômicos da invasão russa, disse o banco em comunicado.

O montante será entregue em quotas ao governo ucraniano, com uma primeira parcela de 3 bilhões de dólares em agosto, segundo outro comunicado do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.

"A Ucrânia precisa de serviços governamentais contínuos, entre eles saúde, educação e proteção social, para evitar uma piora ainda maior das condições de vida e a pobreza", disse o presidente do Banco Mundial, David Malpass, citado em comunicado.

"Somos gratos aos Estados Unidos e a nossos parceiros por seu apoio contínuo [...] e pela generosa doação que será de enorme apoio para o povo da Ucrânia", acrescentou.

Esta nova ajuda eleva para quase US$ 13 bilhões a assistência financeira de emergência que o Banco Mundial concedeu à Ucrânia, dos quais mais de 6,3 bilhões foram desembolsados no fim de julho.

"Esta ajuda financeira é essencial para apoiar o povo ucraniano na defesa de sua democracia contra a guerra russa", disse a secretária do Tesouro de Joe Biden, Janet Yellen, citada no comunicado.

Também hoje, o Pentágono anunciou um novo pacote de ajuda militar avaliado em US$ 1 bilhão, que inclui mais mísseis para os sistemas americanos de artilharia de precisão Himars.

A Ucrânia foi invadida pela Rússia em 24 de fevereiro. Desde então, a guerra afundou o país em uma recessão e levou milhões de ucranianos a deixarem suas casas.

No lugar de tutoriais de maquiagem, orientações de como ajustar o retrovisor. Em vez das já famosas dancinhas, técnicas de baliza. Um novo nicho de produção de conteúdo tem ganhado força em redes como a plataforma de vídeos curtos Tiktok: o de materiais que falam sobre medo de dirigir e reúnem conselhos de como driblar isso. As dicas tratam desde aspectos mais práticos a maneiras de tranquilizar motoristas que querem sair com o carro.

Em parte dos casos, mesmo quem já tirou carteira nacional de habilitação (CNH) se sente paralisado ao pegar no volante. A Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) estima que oito a cada dez pessoas que sofrem com medo de dirigir já estão habilitadas e que ao menos duas milhões de pessoas têm essa condição no País - a grande maioria, mulheres. O "empurrão" dado por dicas sobre o assunto, além da criação de redes de apoio, tem ajudado algumas delas a virar a chave. Por outro lado, a venda de cursos online sobre o tema por profissionais não especializados exige atenção, alertam especialistas.

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A pedagoga e psicanalista Aline Rosário, de 32 anos, decidiu criar conteúdo nesse nicho quando percebeu que outras mulheres passam pela mesma situação vivenciada por ela anos atrás: a de ter medo de dirigir, mas, ao mesmo tempo, não encontrar ajuda para enfrentar isso.

"Após superar meu medo, decidi fazer pós-graduação em Psicanálise e me dediquei aos estudos sobre o tema 'medo de dirigir' em 2018. Desde então, não parei mais", explica. Hoje, ela produz conteúdo rotineiramente e reúne mais de 75 mil seguidores em perfil criado para abordar o tema no Tiktok. No Instagram, são 67 mil.

Os conteúdos avançaram tanto que Aline, moradora de Balneário Camboriú (SC), lançou dois cursos online focados no assunto. "Como já são mais de 2 mil alunas nos meus cursos, precisei abrir mão da minha profissão como pedagoga para me dedicar 100% às minhas alunas e à criação de conteúdo nas redes sociais. Essa é minha principal fonte de renda."

Há cerca de um ano, a estudante de Psicologia Tayse Alves, de 34 anos, adotou caminho parecido e lançou um perfil focado em medo de dirigir no Tiktok, agora com mais de 100 mil seguidores. Com o sucesso das publicações, ela também vende um curso online. "O público maior são mulheres que já tiraram a CNH há muitos anos e não conseguem dirigir sozinhas. Grande parte só dirigiu na autoescola porque tinha o instrutor ao lado. Em casa, na realidade delas, paralisam e não dirigem mais."

Diversos perfis seguem a mesma fórmula: produzem conteúdos dando dicas sobre medo de dirigir para atingir uma quantidade grande de pessoas e também oferecem cursos mais específicos - a partir deles, são criados grupos de apoio para compartilhamento de experiências, em redes como Facebook, WhatsApp e Telegram. O que muda um pouco são os enfoques. Enquanto alguns são mais voltados para a questão psicológica, outros dão mais espaço para dicas práticas - por vezes, o que falta para ter mais confiança.

Moradora de São Pedro da Aldeia (RJ), Izabella Souza, de 40 anos, se formou como instrutora em 2015. Em autoescolas, porém, só trabalhou por dois anos: "Logo percebi que eu poderia ser muito mais útil ajudando as diversas mulheres que voltavam na autoescola e falavam que não estavam dirigindo por causa do medo."

Observando ali uma oportunidade, abriu a empresa Bellas no Trânsito, focada em dar aulas para mulheres com medo de dirigir. "Comecei, então, a gravar as aulas e a explicar tudo que fazia nas aulas presenciais. Os vídeos foram alcançando muitas pessoas", explicou Izabella, que hoje também cursa Psicologia.

Com presença ainda tímida no Tiktok, o perfil da instrutora no Instagram, principal rede usada por ela, reúne quase 150 mil seguidores. No Facebook, há ainda um grupo privado onde alunos e ex-alunos trocam experiências e se ajudam. Mais de 5 mil pessoas já foram atendidas por Izabella no curso online. Uma delas, a dona de casa Nadia Almeida, de 52 anos.

Embora tenha tirado a CNH em 2004, Nadia sempre teve medo de sair com o carro. Ela associa a situação ao trauma motivado pela morte do irmão mais velho em um acidente de carro quando ainda era pequena - ela tinha apenas seis anos. "Apesar de trabalhar como motorista, meu pai não me incentivou a dirigir depois daquilo", disse a dona de casa, que mora na Ilha do Governador (RJ).

Persistente, Nadia conta que conseguiu tirar a carteira ainda assim, mas diz que só depois sentiu o peso de conduzir um carro. Outros acontecimentos também se somaram para que ficasse paralisada ao tentar dirigir "na vida real". "Uma das falas que me deixou traumatizada foi, na aula do Detran, o professor falar que o carro era uma arma, aquilo ficou na minha mente como algo negativo", disse.

Depois disso, a dona de casa até tentou fazer aulas presenciais com instrutores particulares - como as oferecidas por autoescola para quem já tem habilitação -, mas o método também não funcionou. Nos últimos anos, quando já pensava em desistir, Nadia passou a consumir conteúdos para pessoas como ela e focou nas dicas de pessoas como Izabella. "Me chamou atenção primeiro por ser uma mulher, algo que eu não via."

Como estava gostando, resolveu, então, dar uma última cartada no começo da pandemia, mais de 15 anos após ter tirado a carteira. "Pedi para meu marido me dar o curso online de presente e comecei a fazer", relembra. Além das aulas, a dona de casa também entrou no grupo de apoio do curso no Facebook, iniciativa que conta ter ajudado bastante. Após pegar o carro e aplicar as dicas de forma gradativa, hoje se considera uma motorista funcional e conta que inclusive ajudou a filha tirar a CNH. "Foi uma vitória."

O relato é similar ao de outra aluna, a paulistana Marcia Maria de Araújo, de 45 anos. Também dona de casa, ela conta ter tirado carteira de motorista há cerca de cinco anos, o que não significa que começou a dirigir desde então. "Eu até tentava algumas, mas sem sucesso", relembra.

Com filho autista, Marcia conta que a condição a limitava bastante, uma vez que não conseguia levá-lo a sessões de terapia ocupacional e a outras consultas. "Dependia que meu marido levasse, mas às vezes ele estava trabalhando, ou de pegar condução (transporte público)", explicou a dona de casa. Neste último caso, no entanto, ela conta que o filho ficava estressado em algumas situações, o que foi aumentando a urgência para que ela procurasse uma solução.

Há cerca de um ano, a dona de casa começou a consumir conteúdos nas redes sociais que abordavam desde dicas práticas sobre como estacionar a formas de vencer o medo e a ansiedade, além de fazer o mesmo curso online que Nadia. Passou, então, a aplicar as dicas aos poucos e a se empolgar com a evolução - até chegar na condição atual. "Moro na zona leste e meu filho faz terapia na zona norte, no Tucuruvi. Agora consigo sair com o carro para levá-lo", disse ela, que busca repassar o que aprendeu em grupos de apoio com outros motoristas.

É preciso cuidado com curso online, dizem especialistas

A venda de cursos online sobre medo de dirigir por profissionais não especializados em instrução de trânsito ou mesmo em psicologia ou medicina exige cuidados, apontam especialistas.

Professor de Psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Enzo Bissoli diz que não há uma regulamentação que impossibilite a uma pessoa dar um curso sobre um aprendizado da vida dela. O que se tem são limitações quanto ao exercício ilegal de uma profissão. Ainda assim, ele destaca que, sobretudo no caso práticas relacionadas a sofrimentos adquiridos, a recomendação é que a abordagem seja feito por um profissional da saúde e/ou que esteja capacitado e orientado para olhar para essas questões.

"Quando tenho uma pessoa que superou o medo, por exemplo, ela tem mérito por ter superado o medo dela, certamente se esforçou e descobriu jeitos de construir uma vida diferente", disse. Por outro lado, ele alerta que uma experiência individual pode não ser suficiente para pautar escolhas de interferência na vida de outras pessoas que vão produzir efeitos diretos no bem-estar, o que requer um maior cuidado.

Para a médica de tráfego Juliana de Barros Guimarães, da Comissão de Saúde Mental da Abramet, os materiais vendidos na internet requerem maior cuidado, sobretudo se miram travas psicológicas.

Se, por um lado, a médica explica que, no caso de materiais voltados para dicas mais do dia a dia sobre como dirigir, a oferta de cursos é mais descomplicada. Por outro, reforça que, quando se entra na seara de dicas focadas em aspectos psicológicos que não permitem que as pessoas dirijam, a questão é mais sensível e deve ser olhada com mais cuidado.

"Nesse caso, você (aluno) não sabe com quem está mexendo. Pode ser alguém que não tenha preparo científico, capacitação e formação para identificar se a pessoa é insegura apenas ou se há componente emocional nisso", explica. A parte complexa é que muitos produtores de conteúdo do Tiktok e de outras redes misturam essas duas frentes, o que torna a questão difícil de ser mapeada.

Ainda assim, Juliana reforça que, em casos mais graves, é importante haver o encaminhamento de alunos para profissionais qualificados em tratar questões mais complexas, como transtornos de ansiedade. Ou mesmo o atendimento individualizado de algumas pessoas, quando os próprios produtores de conteúdo são profissionais da área. "É o psicólogo ou o psiquiatra que vai poder identificar e diagnosticar (um transtorno), fazendo um trabalho junto com essas pessoas, para que um determinado instrutor possa ajudá-lo ou não."

Medo de dirigir não é o mesmo que amaxofobia

Um ponto importante, explicam os especialistas, é entender que o medo de dirigir não é em todos os casos uma fobia, que, neste caso, tem até um nome específico: amaxofobia. Enquanto o medo de dirigir, diz Juliana, é uma reação inerente do ser humano, que pode gerar instintos de defesa e que, em casos mais graves, pode até ser paralisante, a fobia é algo mais sério, que requer tratamento de profissionais capacitados.

"Muitas vezes, o medo começa paulatinamente e vai crescendo, quando não tem o devido olhar, o devido tratamento", diz. A médica reforça que os motivos para isso podem ser diversos: abarcam desde traumas específicos a questões mais triviais, que fazem as pessoas não se sentirem capazes de dirigir. "Quando esse medo é exacerbado, o caso estaria encaixado melhor no que seria uma amaxofobia, que é uma fobia específica e que pode estar associada a transtornos de ansiedade."

No caso da fobia de dirigir, Enzo Bissoli reforça que a importância de se ter acompanhamento especializado é ainda maior. "Quando vamos para estados crônicos, em que a pessoa não consegue desenvolver a atividade, tem sintomas físicos intensos no contexto da atividade e descreve sofrimento agudo (...) isso dificilmente poderá ser adequadamente cuidado sem acompanhamento frequente de psicólogos e médicos psiquiátricos."

O risco, caso isso não seja feito, é agravar ainda mais a situação. "Como todas as fobias que são relacionadas a padrões de ansiedade, o problema de não ter tratamento adequado logo de cara é sair de um situação episódica e entrar em uma crônica", alerta. "Ela começa não dirigindo. Depois, não indo de carro. Daqui a pouco, fica mais em casa. E aí a coisa vai progredindo, o prognóstico não é bom."

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 7,5% da população brasileira sofre com transtornos de ansiedade. Sobre, especificamente, a amaxofobia, Juliana reforça que as pesquisas ainda são escassas, mas complementa que a percepção de quem trabalha na área é de que esse tipo de fobia ainda é bastante subnotificado.

Estimativa da Abramet com dados coletados no período entre 2009 e 2018 aponta que duas milhões de pessoas sofrem com medo de dirigir no País, mas não há distinção de quantos casos tratam-se de fobias. Uma das causas seria a percepção de que há baixa procura por atendimento médico para tratar a questão. A médica reforça que, quando os sintomas se manifestam de forma intensa, atrapalhando inclusive outras atividades da rotina, as orientações são procurar um psicólogo ou médico especializado.

Os Estados Unidos aprovaram, nesta sexta-feira (22), um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia no valor de US$ 270 milhões, incluindo quatro sistemas de lançamento de foguetes de precisão Himars.

A Rússia "lançou ataques mortais em todo o país, acertando centros comerciais e prédios de apartamentos, matando civis ucranianos inocentes", disse à imprensa o porta-voz da Casa Branca, John Kirby.

"Diante dessas atrocidades, o presidente [John Biden] deixou claro que vamos seguir apoiando o governo da Ucrânia e seu povo durante o tempo que for necessário", declarou.

A nova ajuda elevará a 20 o número de sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade M142 enviados à Ucrânia, que indicou que os Himars, que podem atacar com precisão alvos em um raio de 80 quilômetros, já permitiram sucessos militares contra a Rússia.

O pacote inclui também até 500 Phoenix Ghost, drones pequenos e portáteis que detonam sobre seus alvos, assim como 36 mil cartuchos de munição de artilharia.

Grande parte dessa ajuda, ainda que não toda, vem de um pacote de US$ 40 bilhões aprovado para a Ucrânia pelo Congresso em maio.

O ministro de Defesa da Ucrânia, Oleksiy Reznikov, manifestou no início da semana sua esperança de que os Estados Unidos forneçam até 100 unidades Himars, dizendo que poderiam mudar o rumo da guerra a favor de seu país.

Ao longo de nossa formação básica somos apresentados a diversas carreiras por meio das matérias com as quais mais nos identificamos. No entanto, é comum que muitas pessoas terminam o ensino médio ainda sem saber ao certo qual rumo profissional escolher, e têm dificuldade em se matricular na graduação. Para isso existem diversos testes vocacionais que podem ser feitos para ajudar nessa decisão.

Mas o que é o teste vocacional?

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A avaliação de aptidão foi desenvolvida pelo ramo da psicologia, e existe dessa forma desde a década de 1930. Os estudos por trás dos resultados buscam apontar para qual área de atuação cada pessoa se daria melhor, por meio de perguntas simples e de cunho pessoal. Não há respostas certas e erradas no teste, tampouco existe pontuação. O que importa na realização do teste é que a pessoa seja sincera em suas respostas, para que o resultado seja mais próximo da realidade.

Como posso fazer o teste?

Não existe um momento específico para ser realizado. Claro que muitas pessoas fazem a avaliação no período de transição do ensino médio para o ensino superior, mas ele pode ser feito e refeito quantas vezes forem necessárias. Pode acontecer até de uma pessoa que já possui carreira solidificada realizar um teste vocacional se achar que está na hora de mudar de profissão.

Onde fazer

O SER Educacional dispõe de um teste gratuito de aptidão que pode auxiliar você nessa busca por uma carreira específica para seguir. A página da pesquisa de orientação profissional (POP) pode ser acessada a qualquer momento, e também pelo uso do QR code abaixo (inserir imagem do QR code no texto).

E agora, o que você está esperando para decidir qual carreira seguir na vida profissional? Não perca essa chance!

Conteúdo publicado originalmente em uninassau.edu.br

Gustavo Mioto atendeu a um pedido inusitado de uma fã e compartilhou a situação pelas redes sociais. Após saber que a jovem ficou impossibilitada de ir a um show seu, por conta de um ex-namorado que havia rasgado o ingresso do evento por ciúme, o cantor prontamente a convidou para a apresentação e ainda tirou um ‘sarro’ na internet.

Tudo começou quando Rafaela Maia fez um apelo ao artista pelo Twitter. Na mensagem, ela contou o ocorrido e pediu uma ajuda dele para poder ir ao show que ele faria em Uberaba, no Triângulo Mineiro, na última sexta (17). Gustavo prontamente saiu em socorro da jovem e a levou ao evento com direito a fotos nos bastidores.

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Pelo Twitter, Mioto também comentou a situação e também aproveitou para tirar um ‘sarro’ do ex de Rafaela que, em uma crise de ciúmes, rasgou o ingresso do show dela para que ela não fosse. Confira abaixo. 

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu ajuda a Joe Biden para enfrentar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas Eleições 2022 e derrotar o petista no pleito. O pedido teria acontecido durante um encontro da Califórnia, na costa dos Estados Unidos, na última quinta-feira (9), durante reunião da Cúpula das Américas. A informação, originalmente divulgada pelo site Bloomberg, foi confirmada pelo colunista Jamil Chade, do UOL. 

Segundo o portal, quando Bolsonaro abordou a questão eleitoral, o presidente estadunidense mudou de assunto e não o retomou mais. Nos Estados Unidos, Biden foi eleito através da ala democrata e tem no histórico político alianças mais próximas da esquerda liberal e identitária. A Bloomberg publicou ainda que Governo Federal e Casa Branca não comentaram o assunto. Já Bolsonaro afirma que saiu satisfeito do encontro com Biden. 

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"A experiência com ele foi simplesmente fantástica. Estou realmente maravilhado e acreditando nas suas palavras e naquilo que foi tratado reservadamente entre nós", afirmou na quinta-feira (9). 

De acordo com Chade, duas fontes da diplomacia brasileira confirmaram o pedido feito por Bolsonaro a Biden. Durante entrevista coletiva nesse sábado (11), Bolsonaro disse que mudou de opinião a respeito do líder estadunidense, ao ser questionado a respeito dessa reunião privada. Ele afirmou ainda que o encontro serviu como uma espécie de "reaproximação" com o atual presidente dos EUA. 

No entanto, o presidente brasileiro afirmou também que irá se encontrar com o ex-mandatário norte-americano Donald Trump antes das eleições no Brasil. "Conversei com ele essa semana e convidei como sempre. Ele quer, dois meses antes da eleição, encontrar comigo aqui ou lá", disse. 

Disputa pelo Planalto 

A última pesquisa Genial/Quaest, divulgada em 8 de junho, mostrou o ex-presidente Lula eleito ainda no primeiro turno. No levantamento, o petista apareceu com 46% dos votos. Enquanto isso, Bolsonaro (PL) teve 30% dos votos. Quando os votos brancos e nulos foram descartados (como acontece na apuração dos votos), Lula saltou para 52,87% das intenções de votos válidos.  

 

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (8) a Medida Provisória 1102/22, que abre crédito extraordinário de R$ 479,9 milhões no Orçamento deste ano para municípios que sofreram danos por causa das chuvas que vêm ocorrendo desde dezembro do ano passado. A MP será enviada ao Senado. 

Os recursos da MP são destinados a obras de recuperação da infraestrutura, como construção de pontes e de unidades habitacionais e estabilização de encostas, beneficiando estados que decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública. Entretanto, até o momento, nenhum valor foi gasto segundo relatório on-line de execução orçamentária da Consultoria do Orçamento da Câmara. 

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O texto foi aprovado com o parecer favorável do relator, deputado Lucio Mosquini (MDB-RO). Ele rejeitou todas as emendas apresentadas, que pretendiam direcionar parte da dotação nacional para cidades específicas. 

"A população afetada pelos desastres naturais requer ação imediata para atenuar a situação. Foi um recorde de desastres com chuvas intensas, em um número maior do que nos anos anteriores", disse o relator.  

Com mais essa medida, o governo já editou cinco MPs para custear diferentes ações de socorro às vítimas das chuvas, com um total de R$ 2,348 bilhões. 

Outros créditos

Até agora, o Ministério do Desenvolvimento Regional registrou solicitação de recursos para a reconstrução de áreas em 150 municípios de 11 estados que poderão ser atendidos: Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraná e Rio de Janeiro.

  Em dezembro, o governo já havia editado a MP 1086/21 para destinar R$ 200 milhões à recuperação de rodovias danificadas por chuvas, por meio do Ministério da Infraestrutura.  Para atender às vítimas das chuvas em Minas Gerais e na Bahia, a MP 1092/21 destinou R$ 700 milhões ao Ministério da Cidadania. Já MP 1096/22 oferece mais R$ 550 milhões para ações de defesa civil pelo Ministério do Desenvolvimento Regional. Além disso, o Ministério da Infraestrutura foi contemplado com mais R$ 418 milhões com a MP 1097/22. 

Debate em Plenário Durante o debate sobre a MP em Plenário, o deputado Renildo Calheiros (PCdoB-PE) reclamou da falta uma política de defesa civil no País. "O governo federal se movimenta de tragédia em tragédia, mais fazendo encenação do que enfrentando os problemas reais, concretos. Agora mesmo Pernambuco enfrenta uma grande tragédia. Mais de 100 pessoas morreram com as chuvas no estado", lamentou. 

Ele propôs que o governo federal se una a estados e municípios para mapear as áreas de risco e deslocar as famílias para moradias em áreas seguras. "Isso tem de ser comandado pelo governo federal, que tem a capacidade de alocar recursos", afirmou. "Não tem nada efetivo para socorrer a população", criticou. 

*Da Agência Câmara de Notícias

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira, 30, que conversou com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sobre possível ajuda do governo federal para Alagoas, devido às chuvas que atingem a região. No Recife (PE), o número de vítimas fatais das chuvas subiu para 91, de acordo com atualização realizada pelo Corpo de Bombeiros no final da manhã.

"Em Alagoas, nós procuramos o Arthur Lira, presidente da Câmara, que é de lá. Foi bem menos grave, algumas poucas mortes, mas menos grave do que Pernambuco, mas estamos à disposição para colaborar com qualquer Estado que, por ventura, nos solicite ajuda", afirmou Bolsonaro, durante entrevista ao programa Brasil Urgente, da Band.

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Bolsonaro voltou a dizer que lamenta a tragédia em Pernambuco, como fez em coletiva de imprensa nesta manhã, após sobrevoar áreas alagadas em Recife. "Em grande parte nós somos responsáveis, nós, políticos, mas a população poderia colaborar também evitando, sabendo da dificuldade de construir sua residência em locais que, sabidamente, é provável, havendo uma precipitação, a tragédia se fazer presente", declarou.

O presidente ressaltou que as Forças Armadas estão prontas para atuar na logística das regiões atingidas pelos temporais e disse que os militares "sempre estiveram ao lado do povo". Ele também voltou a dizer que o governo vai liberar a concessão de créditos sem incidência de juros a inscritos do Benefício de Prestação Continuada (BPC) atingidos pelas fortes chuvas em Pernambuco.

Além disso, a Caixa vai liberar o saldo do FGTS em até cinco dias para os municípios atingidos por chuvas, desde que solicitado pelos respectivos governos, e anunciou a concessão de mais crédito aos atingidos pela catástrofe, com até seis meses de carência.

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, informou, nesta quinta-feira (19) que o país deve dobrar a ajuda financeira à Ucrânia, para US$ 600 milhões, em apoio à nação devastada pela invasão militar da Rússia.

Tóquio fornecerá os US$ 300 milhões adicionais por meio do Banco Mundial, com objetivo de mitigar as dificuldades financeiras ucranianas, segundo revelou o premiê.

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O anúncio ocorre pouco antes da visita do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao Japão, que receberá ainda os líderes de Austrália e Índia, que formam o grupo conhecido como Quad. Fonte: Associated Press.

Falar sobre sexualidade ainda é um tabu para muitas pessoas - e quando as celebridades decidem abrir o jogo sobre suas vidas íntimas, a repercussão é gigante. Bruna Linzmeyer, por exemplo, entregou que foi o seu irmão mais velho que a ajudou no processo de contar para a família que estava namorando uma mulher. Em entrevista com Pedro Bial, ela relembrou o momento.

"Quando comecei a namorar a Kiti, ele tinha acabado um casamento de 11 anos com uma mulher e começou a namorar o Fabricio, com quem é casado até hoje. A gente estava experimentando essa experiência nova e ia conversando pelo telefone, ninguém sabia ainda, os pais, nem a família sabiam. Só os amigos que eram muito próximos. Combinamos de ele contar primeiro porque era o certinho da família e eu ia depois", disse.

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Linzmeyer ainda explicou por que gosta de usar o termo sapatão: "Sapatão é um jeito de xingar as mulheres que se relacionam com mulheres, que amam e namoram mulheres. [...]. Eu sou sapatão, e aí? Se eu tiro o poder de você me xingar, você vai fazer o quê? Não vai me deixar mal com uma coisa que eu sou e que tenho muito orgulho".

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrel, propôs aos líderes do bloco, reunidos em uma cúpula na França, duplicar o aporte financeiro em ajuda militar à Ucrânia, apesar das advertências de Moscou.

O anúncio de Borrell veio a público nesta sexta-feira (11) no início da segunda jornada de uma cúpula de líderes europeus em Versalhes, aos arredores de Paris, que na noite de quinta acordaram uma forte mensagem política de apoio à Ucrânia, ainda que sem permitir sua adesão imediata ao bloco.

Borrell disse que apresentou "uma proposta para duplicar a (atual) contribuição de 500 milhões de euros (548 milhões de dólares) adicionais de apoio aos militares ucranianos", e expressou sua confiança em que os dirigentes do bloco "apoiem" a solicitação.

De acordo com Borrell, esse valor sairia do Fundo Europeu de Apoio à Paz, um instrumento financeiro dotado de 5 bilhões de euros aportados pelos Estados-membros do bloco, que não faz parte do orçamento comum.

O uso desses recursos requer a unanimidade dos países da União Europeia. No entanto, os países do bloco possuem a possibilidade de se abster na tomada de decisões, a fim de evitar o bloqueio da ajuda às forças ucranianas.

Os recursos são usados para ressarcir os Estados da UE pela ajuda militar direcionada à Ucrânia usando suas próprias reservas.

O governo ucraniano apresentou à UE pedidos muito detalhados sobre as necessidades de material bélico para fazer frente à ofensiva russa.

A UE havia aprovado a utilização de 500 milhões de euros para compra e entrega de material letal e equipamento médico à Ucrânia, e a Polônia (país do bloco e com fronteiras com a Ucrânia) vai coordenar os envios.

- Advertência russa -

A Rússia, por sua vez, advertiu, nesta quinta, que o envio de equipamentos letais à Ucrânia era um passo "perigoso"

Quem envia armas à Ucrânia "deve compreender que possuem responsabilidade por seus atos", disse o Ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov.

Ao fim da primeira rodada da cúpula em Versalhes, os líderes europeus disseram que "sem demora, reforçaremos nossos vínculos e aprofundaremos nossa associação para respaldar a Ucrânia na continuação de seu caminho em direção à Europa".

"A Ucrânia faz parte da nossa família europeia", destaca a declaração adotada pelos líderes europeus em Versalhes.

No entanto, a postura comum frustrou as aspirações da Ucrânia de uma via rápida de adesão ao bloco, como o havia pedido repetidamente o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Esta posição reticente voltou a ser defendida, esta quinta, por vários líderes europeus. A adesão à UE é rígida por regras "e é necessário respeita-las", disse o primeiro-ministro de Luxemburgo, Xavier Bettel.

A Ucrânia e a UE firmaram, em 2014, um Acordo de Cooperação, em, no momento, tudo o que os Europeus oferecem é uma "consolidação" desse entendimento.

A Ucrânia apresentou uma demanda formal de adesão à União Europeia, mas normalmente esse processo leva vários anos de árduas negociações, que, às vezes, se estendem a mais de uma década.

Nesta quinta, o encontro dos líderes europeus se centrará no reforço da defesa e as alternativas para diminuir sua dependência de hidrocarbonetos russos.

A discussão se concentra "na urgência de gastar mais em defesa, cooperar melhor em defesa. Mas não se trata de tomar decisão alguma. Os gastos serão realizados principalmente pelos orçamentos nacionais, disse o primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte.

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