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A Polícia Civil de São Paulo investiga uma denúncia, feita na última sexta-feira (5), pela prefeitura de Atibaia, contra uma mulher e dois homens, que teriam realizado a gravação de um filme de conteúdo adulto, tendo como cenário as decorações públicas de Natal na cidade. 

As imagens foram capturadas no bairro de Vila Rica, incluindo o uso da Casa do Papai Noel para a prática de atos obscenos. O caso foi registrado no Plantão da Delegacia de Atibaia, onde foi aberto um inquérito para identificar as pessoas envolvidas nas gravações, por meio das câmeras de segurança nas vias públicas. 

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A prática sexual em locais públicos é considerada crime, sendo passível de prisão de três meses a um ano, ou multa. 

 

Um homem de 24 anos foi preso em flagrante após atropelar outro, de 26, por volta das 2 horas de sábado (25) na Alameda Professor Lucas Nogueira Garcez, em Atibaia, no interior de São Paulo. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), guardas municipais atenderam a ocorrência e, no endereço, apuraram que o condutor de um Honda Civic que participava de um racha atropelou um pedestre que atravessava a via. "O autor fugiu e, após diligências, ele foi encontrado visivelmente embriagado, chegando em sua residência", disse a SSP.

A vítima foi socorrida e encaminhada ao Pronto Socorro da Santa Casa do município e o motorista foi levado ao Plantão da Delegacia Seccional de Atibaia, que solicitou perícia no veículo apreendido.

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O motorista responde por embriaguez ao volante, fuga de local de acidente, participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor.

Segundo o Tribunal de Justiça (TJ-SP), o motorista foi posto em liberdade provisória, mediante o pagamento de fiança no valor de R$ 2,6 mil. Ele foi advertido, porém, que deverá comparecer a todos os atos processuais, se vier a ser processado.

"Também está proibido de se ausentar da comarca onde reside por mais de sete dias, salvo mediante prévia autorização judicial, sob pena de revogação da liberdade provisória, com a consequente decretação da prisão preventiva", disse ainda o TJ-SP.

Em Atibaia, cidade do interior de São Paulo, o produtor Aflânio Tomikawa apostou em mudanças genéticas e no cruzamento de outras espécies, conseguindo como resultado um morango branco, albino por dentro e por fora. 

Foi do Japão, onde Tomikawa viveu por 20 anos, que ele trouxe a referência da fruta branca. À TV Vanguarda, o produtor contou que se dedica desde 2018 à pesquisa sobre os morangos e durante os seus trabalhos descobriu a possibilidade dos cruzamentos genéticos entre espécies variadas.

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“É feito um processo de modificação genética com o cruzamento de espécies selecionando a qualidade que a gente quer, como sabor, doçura. Nesse caso, cruzamos com espécies de frutos que têm baixo nível de antocianina, a substância responsável pela cor vermelha do morango tradicional. E é por isso que eles ficam brancos”, explicou Aflânio.

Ele garante que a fruta é mais doce do que o comum e, além disso, o morango branco é mais macio e de baixa acidez. O fruto ainda não foi registrado junto ao Ministério da Agricultura para a venda. O produtor aponta que acionou o órgão no início do ano e está na espera pela autorização da venda de sua "raridade". Outras versões com tons alaranjado e até vinho estão sendo testados por Tomikawa.

O vice-prefeito de Atibaia (SP), Fabiano Batista de Lima (PL), foi baleado após se envolver em uma briga com um empresário na tarde de domingo (13). O momento em que o comerciante Júnior Humberto de Oliveira, suspeito de efetuar os disparos, atira no gestor, foi capturado por uma câmera de segurança e as imagens agora são investigadas pela Polícia Civil de São Paulo. As informações são do G1. 

De acordo com o flagra em vídeo, o político foi à residência de Oliveira, localizada no bairro Jardim Imperial. Após trocarem socos, o comerciante pegou uma arma e efetuou diversos disparos contra o vice-prefeito, que foi atingido na perna, mas conseguiu fugir. 

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De acordo com a versão da vítima à polícia, um restaurante recém-aberto pelo gestor e sua esposa passou a ser alvo de vídeos do comerciante, envolvendo acusações não comprovadas de que o novo negócio estava envolvido em uma suposta fraude. Após uma das acusações, os dois se envolveram em uma discussão nas redes sociais. Em um aplicativo de troca de mensagens, Fabiano Batista disse que iria à casa de Júnior, que o esperou no portão.  

Após os disparos, o vice-prefeito foi socorrido e o comerciante acionou a Polícia Militar. Na delegacia, o caso foi registrado como tentativa de homicídio e o empresário foi preso em flagrante. A arma de fogo usada no episódio estava regularizada, mas foi apreendida para ser submetida a perícia.  

Nas redes sociais, o vice-prefeito disse que passa bem e admitiu as agressões. Ele permanecia internado no hospital Albert Sabin até a madrugada desta segunda-feira (14), conforme publicação.  

"Todos sabem que temos sofrido ataques contínuos nas redes sociais promovidos por esta pessoa, que não respeita nem a honra dos nossos familiares. Emocionalmente abalado com os ataques gratuitos disparados contra a minha esposa, fui realmente tirar satisfação com ele", escreveu. 

Empresário alegou ‘legítima defesa’ 

Poucos minutos após efetuar os disparos, ainda vestindo a mesma roupa que usava quando foi flagrado em vídeo, o empresário Júnior Humberto de Oliveira realizou uma transmissão ao vivo em uma rede social, alegando ter se defendido do vice-prefeito. O argumento é o mesmo apresentado pela defesa do empresário, que alegou que o caso se trata de legítima defesa, pois ele foi agredido pelas costas e não se negou a colaborar com a Polícia.  

“Ele fez o disparo com a intenção de assustar o vice-prefeito, parar as agressões e em sua proteção e da família. Não houve disparo com a intenção de matar. Inclusive, ele quem acionou a Polícia, entregou a arma e as imagens”, disse o advogado Danilo Gerage ao G1. 

De acordo com o boletim de ocorrência, a corporação alega que o comerciante fez vários disparos, até acabar as munições. Ele ainda alegou que pegou a arma no porta-luvas do carro após os golpes, surpreendido com a agressividade do vice-prefeito, mas a Polícia aponta que o lapso entre os golpes e os disparos não permitiriam a movimentação, levantando a suspeita de que já estivesse armado com a intenção de atirar. 

Em nota, a Prefeitura de Atibaia atestou que o vice-prefeito está bem e que dará mais detalhes quando a investigação for concluída. As circunstâncias da briga não foram comentadas. 

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A ação que acusava o ex-presidente Lula (PT) de não ter pago impostos decorrentes de reformas no sítio de Atibaia e no triplex do Guarujá foi arquivada pelo juiz Sócrates Leão Vieira, da 1ª Vara Federal de São Bernardo do Campo, nesta segunda-feira (18).

As acusações faziam parte da Operação Lava Jato, que afirmava que Lula era sim o proprietário dos imóveis. Segundo O Globo, o Ministério Público Federal acolheu a tese da defesa do ex-presidente, que solicitou o arquivamento da investigação.

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A defesa argumentou que a base da investigação era o material da Lava Jato de Curitiba, que foi declarado nulo pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O petista soma 20 procedimentos de investigação arquivados.

A Justiça Federal em Brasília voltou a rejeitar a ratificação da denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do sítio de Atibaia.

A decisão é da juíza Pollyanna Kelly Maciel Martins Alves, da 12.ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal. Ela negou um pedido do MPF para reconsiderar o parecer anterior que barrou a abertura de uma ação penal com base nas acusações remanescentes da extinta Operação Lava Jato.

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"Por estar embasada nas provas tornadas nulas pelo STF, a denúncia originária não poderia ser ratificada de modo genérico e irrestrito, portanto. Repito, a denúncia não poderia ser recebida e nessa condição permanece pois não foram indicadas quais as provas válidas que dão sustento à acusação. Aliás, mesmo no recurso interposto, não há qualquer menção a quais provas subsistiram", escreveu.

Lula chegou a ser condenado no processo do sítio de Atibaia em fevereiro de 2019, mas a sentença foi anulada depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou a Justiça de Curitiba incompetente para processar e julgar as acusações da Lava Jato contra o ex-presidente. O entendimento devolveu o processo a sua etapa inicial e resultou também na transferência para Brasília. A declaração de suspeição do ex-juiz Sérgio Moro terminou por enterrar o processo.

O Ministério Público Federal tentou salvar a investigação ao pedir que fosse aberta uma nova ação a partir de elementos que, segundo o órgão, 'permaneceram válidos e constituem justa causa'.

Ao analisar o recurso, a juíza não ficou convencida com os argumentos. "As considerações e razões lançadas pelo Ministério Público Federal no recurso em sentido estrito interposto não são suficientes para ensejar a reconsideração da decisão proferida", disse.

Acusado de receber R$ 1 milhão em propinas da OAS e Odebrecht referentes a reformas do sítio Santa Bárbara, em Atibaia, Lula sempre negou veementemente as acusações, que atribui a uma perseguição política da força-tarefa da Lava Jato e de Moro.

Às vésperas do julgamento do Supremo Tribunal Federal que pode ser decisivo para os processos envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a defesa do petista pediu ao ministro Ricardo Lewandowski que tranque as ações do sÍtio de Atibaia, da sede do Instituto Lula e das doações da Odebrecht à mesma entidade. Encaminhado nos autos da reclamação que garantiu a Lula acesso às mensagens apreendidas na Operação Spoofing, o pedido tem relação com o acordo de leniência da Odebrecht.

No documento enviado a Lewandowski na segunda, 12, os advogados pedem ainda, caso a solicitação principal não seja atendida, que seja declarada a impossibilidade de os elementos obtidos por meio do acordo de leniência da empreiteira serem utilizados como prova ou meio de obtenção de prova, direta ou indiretamente contra Lula.

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O principal argumento da defesa é o de que, apesar de pedir desde 2017 o 'pleno acesso' ao acordo de leniência e aos sistemas da Odebrecht, tal acesso ainda não teria ocorrido, 'especialmente no que diz respeito às tratativas internacionais que levaram ao acordo'.

Um dos focos dos questionamentos da defesa do petista é suposta troca de correspondência entre a força-tarefa da Operação Lava Jato e outros países que teriam participado direta ou indiretamente, do acordo de leniência, como autoridades dos Estados Unidos da América e da Suíça.

Em dezembro de 2020, Lewandowski determinou que Lula tivesse acesso a tais dados, assim assim como aos documentos e depoimentos relacionados aos sistemas da Odebrecht e às perícias da empreiteira, da Polícia Federal, e do Ministério Público Federal realizadas por outros países que, de qualquer modo, participaram do ajuste.

A defesa alega que o acesso a tais informações 'é essencial para perquirir fidedignidade da prova que dá suporte à acusação'.

A subprocuradora Elizete Maria Paiva Ramos, Corregedora-Geral do Ministério Público Federal, chegou a tratar do assunto com o Supremo em dezembro, afirmando que não havia registro, na Secretaria de Cooperação Internacional da PGR, 'de contatos ou tratativas estabelecidas entre autoridades brasileiras e dos Estados Unidos da América ou da Suíça para a celebração de acordos de leniência com o grupo empresarial Odebrecht'.

No entanto, a defesa de Lula sustenta que a Lava Jato 'faltou com a verdade ao afirmar que não teria qualquer relação documentada com autoridades suíças e norte-americanas'. As informações prestadas por Elizeta, consideradas 'inverossímeis' pela defesa de Lula, motivaram o pedido de acesso às mensagens na Operação Spoofing, deferido por Lewandowski.

Os advogados do ex-presidente encaminharam 13 relatórios sobre os conteúdos ao STF e alegaram que os diálogos 'reforçam a existência de um canal paralelo de negociação - à revelia do procedimento previsto em lei - entre a Lava Jato e autoridades norte-americanas e suíças em relação ao citado Acordo de Leniência da Odebrecht'.

No mês passado, Lewandowski enviou as mensagens apreendidas na Spoofing a Elizeta e ao procurador-geral da República, Augusto Aras. No despacho a Aras, que também é presidente do Conselho Nacional do Ministério Público, o ministro do STF registrou que o envio se dava 'para ciência e providências cabíveis'. Já no despacho enviado à Elizeta, Lewandowski pediu 'competente análise do material encaminhado' e deu 30 dias para que a subprocuradora 'se inexistem, de fato, quaisquer registros de tratativas e negociações internacionais, supostamente levadas a efeito pela força-tarefa da Lava Jato ou se estes foram suprimidos'.

Em manifestação apresentada ao STF ainda em março, a Procuradoria-Geral da República encaminhou dois documentos: um em que o Ministério Público Federal no Paraná apresenta informações sobre as cooperações jurídicas realizadas no bojo da extinta força-tarefa da Lava Jato; e outro em que a Secretaria de Cooperação Internacional da PGR 'endossa os termos' do ofício da Procuradoria no Paraná.

O MPF defendeu que 'todas as ações de cooperação internacional da Lava Jato foram oficiais e todos os procedimentos foram feitos com ciência e autorização da Secretaria de Cooperação Jurídica da PGR'. Além disso, apontou 'legalidade dos contatos informais entre membros da força-tarefa com autoridades estrangeiras'.

"Conversas e tratativas entre gentes de diferentes Estados não apenas são legalmente aceitas, mas são expressamente previstas e constituem boa prática na cooperação internacional, já que objetivam reunir informações destinadas a auxiliar a formulação de pedidos de cooperação, melhor conhecer o ordenamento jurídico de outro Estado, evitar sobreposições de atuação e promover eventuais divisões de ativos confiscados", registra o documento da PGR.

Uma investigação da Polícia Civil levou à descoberta de uma fábrica clandestina de bebidas no interior de São Paulo. A estrutura, equipada com uma linha de montagem, funcionava numa propriedade rural da cidade de Atibaia (a 66 km da capital).

De acordo com os agentes, o local tinha como especialidade a falsificação de uísque. Na ação, um homem identificado como caseiro do imóvel foi preso. Segundo a polícia, foram apreendidos produtos químicos utilizados na produção do destilado, embalagens, além de centenas de litros engarrafados e prontos para venda.

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De acordo com a corporação, o achado da fábrica clandestina deve encaminhar uma nova investigação para identificar receptores dos produtos e outros envolvidos que mantinham o esquema criminoso funcionando. O caseiro foi indiciado pelo crime de falsificação/adulteração de produto alimentício. Se condenado, o homem pode pegar de quatro a oito anos de prisão.

Um cartaz com o termo "AI-5" foi encontrado em cima da lareira da casa em Atibaia, no interior de São Paulo, onde Fabrício Queiroz foi preso nesta quinta-feira (18). O AI-5, assinado em 1968, foi o Ato Institucional mais rigoroso e repressivo da ditadura militar.

O cartaz, que segundo policial envolvido nas buscas, era usado como enfeite, estava ao lado de bonecos do mafioso Tony Montana, interpretado por Al Pacino no filme Scarface. No filme dirigido por Brian De Palma, Tony Montana se torna chefe do tráfico de drogas em Miami.

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 A Polícia também localizou um computador e os remédios que Queiroz toma para o tratamento de câncer.

 O ex-assessor de Flávio Bolsonaro é investigado por envolvimento em esquema de 'rachadinha' na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ele foi preso em um imóvel de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro.

Já faz algum tempo que a empresa de telefonia Oi não está navegando em águas muito tranquilas. Na última terça-feira (10), a telecom foi citada em investigação da Lava-Jato, referente a compra do sítio de Atibaia (SP), propriedade que é atribuída ao ex-presidente Lula (PT). Na manhã desta quarta-feira (11), a empresa - que atualmente passa por um processo de recuperação judicial, enviou um comunicado se defendendo das acusações de participar ilegalmente da compra da propriedade.

“No âmbito de investigações já concluídas ou em curso por diferentes autoridades, a companhia tem participado de forma colaborativa, com o envio de todas as informações solicitadas. A gestão da companhia reitera que não compactua com nenhuma irregularidade e não tem medido esforços para assegurar que quaisquer ações que eventualmente possam ter prejudicado a companhia sejam integralmente apuradas”, diz parte do texto enviado à imprensa pela Oi.

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A Operação intitulada Mapa da Mina, realizada pela Polícia Federal, investiga o repasse de pagamentos irregulares provenientes da Oi e da Vivo a empresas que pertencem ao empresário Jonas Suassuna e a Fábio Luís, filho do ex-presidente Lula e que teriam financiado a compra do sítio. 

Mesmo com a negativa da companhia, no mesmo dia em que foi deflagrada a investigação, o presidente do grupo ao qual pertence a telecom, Eurico Teles, anunciou que deixará o cargo por vontade própria a partir de 30 de janeiro de 2020. O motivo, de acordo com o jornal Folha de São Paulo, seria a quantidade de "pepinos" que a empresa tem enfrentado.

Ainda sobre as acusações, a empresa reitera que "é a principal interessada no total esclarecimento de eventuais atos praticados que possam lhe ter gerado prejuízo e reafirma o compromisso de seguir com seu processo de transformação, mantendo-se em linha com os mais elevados padrões de governança, ética e transparência".

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recorreu nesta segunda-feira (2) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para anular a decisão que aumentou para 17 anos de prisão a pena no processo do sítio em Atibaia (SP). Na semana passada, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), sediado em Porto Alegre, confirmou sentença proferida pela juíza Gabriela Hardt, na qual Lula foi condenado na primeira instância pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

No recurso apresentado ao relator do caso, ministro Edson Fachin, a defesa de Lula alega que o processo não seguiu a tramitação correta. Para os advogados, a decisão do TRF4 deve ser anulada por não ter respeitado a ordem cronológica, obrigatória por lei, para ser julgada.

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Entenda

No caso do sítio de Atibaia, Lula foi condenado em 6 de fevereiro pela juíza substituta Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, a 12 anos e 11 meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Foi a segunda condenação do ex-presidente no âmbito da Lava Jato. A primeira se deu no caso do tríplex no Guarujá (SP).

De acordo com a sentença da primeira instância, Lula recebeu vantagens indevidas das empreiteiras Odebrecht e OAS por meio da reforma do sítio em Atibaia, que costumava frequentar com a família.

A obra teria custado mais de R$ 1 milhão, e o dinheiro teria sido descontado de propinas devidas pelas empresas em troca de favorecimento ilícito em contratos com Petrobras, segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), que foi acolhida pela juíza.

Entre as melhorias realizadas no sítio, estão a construção de uma casa nos fundos do sítio, uma sauna, a reforma de um campo de futebol e de uma piscina, a instalação de uma cozinha projetada e a reforma de um lago.

 

Uma quadrilha que fraudava os processos para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) foi detida durante uma operação da Polícia Civil. Entre os presos estão o proprietário e dois funcionários de uma autoescola em São Paulo, além do dono de dois escritórios de despachante, localizados em Atibaia (a 66 km de São Paulo) e Bragança Paulista (a 87 km de São Paulo).
Segundo a polícia, o bando usava modelos de impressão digital feitos com luvas de silicone para registrar a presença dos alunos nas aulas aplicadas pela autoescola. Para garantir a emissão da CNH, os criminosos cobravam até R$ 5 mil de cada aluno.
Os quatro homens presos foram indiciados por falsidade ideológica e formação de quadrilha. Ainda segundo a Polícia Civil, as pessoas que compraram a CNH também devem ser investigadas.

O Ministério Público Federal, no Paraná, informou ao juiz Luiz Antonio Bonat, da 13.ª Vara Federal de Curitiba, ser favorável à venda do sítio de Atibaia (SP), pivô da mais alta condenação imposta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato. Em parecer entregue ao magistrado, a força-tarefa pediu uma avaliação judicial da propriedade rural, que teve a venda solicitada pelo empresário Fernando Bittar em abril.

Lula foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na ação penal que envolve o sítio em 6 de fevereiro passado, pela juíza substituta Gabriela Hardt, da 13.ª Vara Federal.

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A força-tarefa da Lava Jato acusou o petista de receber R$ 1 milhão em propinas referentes às reformas do imóvel, que está em nome de Fernando Bittar, filho do amigo de Lula Jacó Bittar, ex-prefeito de Campinas (SP).

O parecer dos procuradores foi entregue no dia 13 passado. No documento, a Lava Jato afirma que "se apresenta razoável o pedido formulado" por Fernando Bittar.

Na avaliação da Lava Jato, não há prejuízo na alienação antecipada do sítio de Atibaia. Os procuradores afirmam que a propriedade não está sendo habitada ou frequentada pelos proprietários formais e pode acabar se deteriorando.

"O Ministério Público Federal se manifesta favoravelmente ao pedido formulado por Fernando Bittar, requerendo que seja realizada a avaliação judicial do sítio Santa Bárbara e após, para que o requerente realize a venda do imóvel pelo valor mínimo indicado na avaliação, apresentando a proposta de compra a esse i. juízo, ficando condicionado que os valores decorrentes da venda sejam depositados em conta judicial", solicitou a Procuradoria.

Bittar foi condenado a 3 anos de prisão por lavagem de dinheiro no mesmo processo em que Lula foi sentenciado.

A Lava Jato afirma que o sítio passou por três reformas: uma sob comando do pecuarista José Carlos Bumlai, no valor de R$ 150 mil, outra da Odebrecht, de R$ 700 mil e uma terceira reforma na cozinha, pela OAS, de R$ 170 mil, em um total de R$ 1,02 milhão.

Na sentença, a juíza Gabriela Hardt afirmou que a família do petista "usufruiu do imóvel como se dona fosse". A magistrada afirmou, no entanto, que a ação penal não "passa pela propriedade formal do sítio".

"Inclusive, em 2014, Fernando Bittar alegou que sua família já não o frequentava com assiduidade, sendo este usado mais pela família de Lula", anotou a juíza.

Lula cumpre pena de 8 anos, 10 meses e 20 dias de prisão imposta pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em outro processo, o do triplex do Guarujá, no litoral de São Paulo.

O petista ocupa "sala especial" na sede da Polícia Federal do Paraná, em Curitiba, desde 7 abril de 2018, por ordem do então juiz federal Sergio Moro.

No caso triplex, Lula foi sentenciado pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro envolvendo suposta propina de R$ 2,2 milhões da OAS referente às reformas do imóvel, a 12 anos e um mês de prisão. Em abril, o STJ, reduziu a pena do ex-presidente para 8 anos, 10 meses e 20 dias.

Os desembargadores da 7.ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo decretaram a perda de função do prefeito de Atibaia (SP), Saulo Pedroso (PSB), por suposta improbidade administrativa envolvendo contrato para a reforma de escolas. Para os magistrados, o prefeito firmou termo com empresa por meio de consórcio que, supostamente, só serviria para manutenção de ruas. A Corte impôs multa equivalente a 50 vezes o contracheque do prefeito.

Segundo o Ministério Público, "em 15 de janeiro de 2015, Saulo, na qualidade de Presidente do Consórcio Intermunicipal Para Conservação e Manutenção de vias Públicas Municipais ('Pró-Estrada') celebrou, após prévia licitação, ata de registro de preços n. 01/2015 com a empresa InpletusProjetos, Gerenciamento e Fiscalização de Obras Ltda, ao valor total de R$ 8.946.910,39".

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"O referido registro de preços tinha por objeto a prestação de serviços de elaboração de projetos básicos e executivos de arquitetura e complementares para obras de engenharia e urbanismo dentro da área de abrangência do referido consórcio, num período de 12 meses", afirma a Promotoria.

O Ministério Público afirma que o "Município de Atibaia desembolsou, ao todo, R$ 2.973.419,33 para pagar o consórcio pelos serviços prestados pela Inpletus".

"À época dessas contratações, Atibaia era membro do Consórcio 'Pró-Estrada', associação privada que congrega municípios, cujo escopo estatutário é, em resumo, planejar e executar projetos e serviços em favor dos consorciados para conservação e manutenção de vias públicas municipais (artigo 8º do estatuto)."

"Logo, esta associação só podia prestar serviços aos seus associados, diretamente ou por pessoas por ela contratadas, nos limites do seu escopo estatutário", sustentou o Ministério Público.

O desembargador Magalhães Coelho, relator do caso, afirmou que "está claro o desvio de finalidade do objeto para o qual o consórcio havia sido criado".

"Como se vê, o problema não está mesmo na realização da 'carona', mas sim no desvirtuamento do objeto do consórcio que inicialmente havia sido estabelecido para a realização de ações e programas com vistas à manutenção de vias públicas e, posteriormente, foi usado para a contratação de determinada empresa para a edificação de treze escolas, parques e praças em Atibaia."

"Não há dúvidas, portanto, de que o atuar consciente do réu violou a previsão constitucional da exigência de licitação para a consecução de quaisquer obras que não tenham sido expressamente dispensadas pela lei", escreve.

"Não é possível concluir que porque uma empresa venceu licitação realizada para obras e serviços de manutenção de vias públicas, ela também seria a melhor para construção de escolas, parques e praças", avalia o desembargador.

Para o magistrado, "a narrativa fática deixa claro que o réu tinha não apenas conhecimento e consciência plena do que fazia, como também atuou com a intenção de desvirtuar as finalidades do consórcio".

"No caso, devem ser aplicadas as seguintes sanções: a perda da função pública e ao pagamento, a título de multa civil, do valor de 50 (cinquenta) vezes o valor por ele recebido na condição de Prefeito de Atibaia, além de ser proibido de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário pelo prazo de 3 (três) anos. Também devem ser suspensos os seus direitos políticos pelo período de 5 (cinco) anos", votou.

Improcedente em primeira instância

A decisão da Corte reverte a sentença do juiz Frederico Lopes de Azavedo, da 2.ª Vara Cível de Atibaia, que chegou a julgar a ação improcedente em primeira instância.

Segundo o magistrado, o "Ministério Público não logrou comprovar que o relatório final do Tribunal de Contas do Estado concluiu pelas irregularidades na execução contratual ou pelo faturamento de serviços".

"Ademais, embora existam engenheiros ou funcionários no quadro de pessoal da Prefeitura, a execução dos serviços é gerenciada através da Secretaria de Infraestrutura da Prefeitura Municipal de Atibaia, e as advertências ministeriais restringem-se aos resultados obtidos em 2014 e 2015, sendo que a contratação se daria para atender demandas dos municípios membros, e foram empregadas pelo Município de Atibaia até 2016, sendo justificada a necessidade da contratação da empresa em detrimento dos engenheiros existentes nos quadros da Prefeitura (fl. 96), por se tratar de demanda de grande porte: treze unidades escolares, uma praça, um parque e duas vias públicas".

"O próprio Secretário do Consórcio respondendo a ofício do Ministério Público afirma que as decisões são tomadas pela Assembleia, deixa claro que, 'a ata de registro de preços de projetos foi utilizada pela Prefeitura de Atibaia, que solicitou orçamento e contratou o serviço, a Prefeitura de Bom Jesus dos Perdões, solicitou orçamento e não contratou serviços, as Prefeituras de Mairiporã e Nazaré Paulista não utilizarão a ata'. Não se vislumbra a ocorrência de desvio da finalidade do consórcio", escreveu.

"Por outro lado, não se questiona nos autos que todos os serviços foram executados a contento e que serviram ao ente público consorciado de forma satisfatória, tampouco que o aproveitamento da licitação feita pela entidade consorcial tenha atingido a sua finalidade. Os serviços descritos às fls.75/80 foram entregues, inclusive, chancelados pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, conforme documento acostado a fl. 82/153, em cumprimento à Ata de Registro de Preços", anotou o magistrado.

Defesa

O prefeito Saulo Pedroso divulgou a seguinte nota:

"A Prefeitura da Estância de Atibaia informa que a decisão em segunda instância proferida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, alegando desvirtuamento do Consórcio Público Pró-Estrada - formado pelos municípios de Atibaia, Bom Jesus dos Perdões e Nazaré Paulista, cuja finalidade era a realização de ações e programas para a manutenção de vias públicas - é desproporcional e não guarda correlação com a atuação da Administração Municipal.

Não houve, na atual gestão, qualquer ação irregular na utilização da Ata de Registro de Preços nº 01/2015, celebrada por meio de licitação entre o Consórcio Pró-Estrada e a empresa Inpletus Projetos, Gerenciamento e Fiscalização de Obras Ltda., para elaboração de projetos básicos de treze escolas, parques e praças em Atibaia.

A atual administração acredita que a interpretação equivocada desenvolvida pelo Ministério Público induziu o Poder Judiciário ao erro ao afirmar que houve contratação de empresa para edificação, e não projetos, enquanto os incisos do Artigo 8º do estatuto que disciplina o consórcio permitem a promoção de outras ações e programas previamente discutidos na Assembleia Geral de Prefeitos dos Municípios Associados, a quem incumbia a contratação e fiscalização das obras.

A argumentação desenvolvida pelo magistrado, afirmando que no estatuto do Consórcio Pró-Estrada não havia previsão de serviços de engenharia para edificação, reforça a tese de defesa da Prefeitura da Estância de Atibaia, de que os fatos não condizem com a realidade e com um suposto ilícito praticado, visto que a utilização da Ata de Registro de Preços foi para execução de projetos básicos, previamente aprovados em assembleia por decisão colegiada do conjunto dos membros associados do consórcio, diferentemente do que se refere a ação no tocante à edificação e reforma no âmbito da construção civil.

A atual administração salienta, ainda, que todo o processo licitatório para contratação da referida empresa foi instaurado perante o consórcio, com ampla divulgação, não tendo sido identificada qualquer ilegalidade pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, corte que detém a competência constitucional de averiguar as contratações do Poder Público, e que não foram obtidas vantagens materiais indevidas ou gerado prejuízo ao patrimônio público, uma decisão confirmada em primeira instância, quando o magistrado julgou improcedentes os pedidos feitos pelo Ministério Público, consignando não ter configurado qualquer ato lesivo por meio do convênio público, portanto, nos termos da legislação aplicável.

A Prefeitura da Estância de Atibaia e todos os seus envolvidos informam que ainda não foram notificados oficialmente, mas adiantam que vão recorrer da decisão, especialmente em função da desproporcionalidade da sanção em virtude da responsabilização de Saulo Pedroso de Souza, na condição de presidente do Consórcio e de prefeito do município de Atibaia, à época, demonstrando, no decorrer do processo, que não houve qualquer ação irregular ou que destoe do que usualmente era praticado pelas administrações anteriores, razão pela qual acredita no esclarecimento dos fatos e na atuação da Justiça".

O dono oficial do sítio Santa Bárbara, em Atibaia, São Paulo, pede autorização judicial para vender a propriedade. Foi por causa dessa propriedade que o ex-presidente Lula foi condenado em fevereiro deste ano pela Justiça Federal a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.

O pedido de venda foi feito pelos advogados de Fernando Bittar ao juiz Luiz Bonnat, da 13ª Vara Criminal de Curitiba. De acordo com a coluna de Lauro Jardim, a defesa do dono oficial do sítio alega que Bittar "não mais frequenta o sítio, tendo interesse em sua venda imediata".

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Os advogados pedem que o sítio de Atibaia seja vendido de forma "convencional" depois de uma avaliação judicial, na tentativa de livrar-se de uma possível venda via leilão judicial, que pode resultar num valor menor do que esperado na transação.

Quatro policiais militares foram afastados após Geovani Leonardo Doratiotto da Silva, advogado e dirigente do PT ter o braço quebrado em uma abordagem dentro da delegacia de Atibaia, no último domingo, 3. Os envolvidos no caso ficarão afastados até a conclusão do inquérito policial

Lideranças do PT compartilharam um vídeo no Twitter na segunda-feira, 4, que mostra uma confusão em uma delegacia de polícia. Segundo eles, o vídeo mostra um dirigente do diretório municipal do PT em Atibaia, Geovani Doratiotto, sendo detido. As lideranças alegam que Doratiotto teria tido o braço quebrado pelos policiais.

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O vídeo mostra um homem com uma camisa escrito "Lula Livre", que seria Geovani, discutindo com os policiais. O policial diz: "vou te algemar de novo." E Geovani pergunta: "o que você vai fazer além de me algemar?" Depois, os PMs imobilizam Doratiotto, viram o braço dele e o colocam em uma cela. Nesse momento, ele diz: "quebrou meu braço, caramba!"

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, compartilhou o vídeo e disse que Geovani teve o braço quebrado pela PM após ser agredido por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Ela cobrou explicações ao governo de São Paulo e medidas duras de responsabilização. "Até onde essa violência persistirá?", questionou no Twitter.

No Facebook, a namorada de Geovani, Pham Dal Bello, disse que os dois e outras pessoas estavam participando de uma ação contra o assédio no carnaval quando foram interceptados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, a quem definiu como "bolsominions". Segundo ela, Geovani vestia uma camiseta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com o relato de Pham, eles foram xingados e ofendidos e depois Geovani levou um murro no olho, teve o rosto pressionado contra o chão, e levou chutes na cabeça e na costela. Ainda conforme ela, quando chegaram à delegacia, Geovani foi algemado com duas algemas e só o soltaram depois que Pham disse que ele era diabético e que as extremidades estavam machucadas e arroxeadas.

"Quando questionamos o motivo dele ter sido algemado e os agressores estarem soltos do lado de fora, o policial disse que toda aquela agressão era pouca", disse Pham. Segundo ela, Geovani teve o braço quebrado por questionar as lesões e o uso de duas algemas. Pham afirmou que quebraram o úmero de Geovani e que ele perdeu o movimento dos dedos.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escreveu na intimação de sentença que o condenou no processo do sítio de Atibaia afirmando que é inocente e que vai recorrer da decisão. A foto do documento foi divulgada no Twitter oficial do petista neste sábado (16).

"Não reconheço a legitimidade dessa sentença, sou inocente, por isso vou recorrer", escreveu Lula ao assinar o documento. A publicação do Twitter diz que o ex-presidente recebeu "mais uma sentença política".

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Lula foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão pela juíza substitua da 13ª Vara Federal de Curitiba, Gabriela Hardt, por corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro, em ação que investigou reforma no sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP).

De acordo com a sentença, o petista recebeu R$ 1 milhão em propina das empreiteiras OAS e Odebrecht sob forma de obras no imóvel, que no papel aparece em nome de Fernando Bittar - filho de Jacó Bittar, ex-prefeito de Campinas e amigo pessoal de Lula.

É a segunda condenação do ex-presidente na Lava Jato. Em julho de 2017, o então juiz Sérgio Moro sentenciou Lula a 9 anos e seis meses de prisão no caso do triplex do Guarujá (SP). Posteriormente, a condenação foi confirmada em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que aumentou a pena para 12 anos e um mês de prisão.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou nessa segunda-feira (7), por meio de sua defesa, que jamais foi proprietário do sítio Santa Bárbara, em Atibaia, em São Paulo. A manifestação dele consta nas 1.643 páginas das alegações finais entregues à Justiça Federal em Curitiba e fazem parte da última fase da ação penal na qual Lula e mais 12 réus respondem às acusações de corrupção e lavagem de dinheiro.

A partir de agora, caberá a juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal, proferir a sentença. Não há prazo para decisão da juíza.

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O sítio foi alvo de investigações da Operação Lava Jato, que apura a suspeita de que as obras de melhorias no local foram pagas por empreiteiras investigadas por corrupção, como a OAS e a Odebrecht, em troca de favores na Petrobras.

De acordo com a Polícia Federal (PF), a estimativa é de que as obras tenham custado R$ 1,7 milhão. Segundo os investigadores, as reformas começaram após a compra da propriedade pelos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna, amigos de Lula. 

Nas alegações, os advogados de Lula voltaram a questionar a imparcialidade do ex-juiz Sergio Moro para julgar a fase inicial do processo, a competência da 13ª Vara Federal para julgar o caso e a suposta ação do Ministério Público Federal (MPF) para direcionar a investigação contra o ex-presidente.

De acordo com a defesa, a ação do MPF não apresentou “qualquer fiapo de prova” de que Lula foi beneficiado por reformas no sítio com recursos ilegais desviados da Petrobras.

“Registre-se, ainda, desde logo, que o defendente não é e jamais foi proprietário do sítio de Atibaia. Essa constatação, que emerge com nitidez da prova coligida durante a instrução, é o que basta para rechaçar a esdrúxula tese acusatória de que o defendente teria sido beneficiado por reformas realizadas naquele imóvel em contrapartida a afirmadas atuações em favor de contratos firmados pelas empresas OAS e Odebrecht com a Petrobras”, diz a defesa.

Em depoimento prestado em novembro do ano passado à juíza Gabriela Hardt, Lula negou ter conhecimento sobre as reformas realizadas no sítio. A defesa do ex-presidente também reafirmou que a propriedade do Sítio Santa Bárbara "pertence de fato e de direito à família Bittar, conforme farta documentação constante no processo".

Lula está preso na carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba após ter sido condenado em outro processo, que trata do apartamento tríplex em Guarujá, no litoral paulista. Desde 7 de abril do ano passado, o ex-presidente cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão, imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Um policial militar foi morto com um tiro de fuzil durante o ataque de uma quadrilha a três agências bancárias, na madrugada desta quarta-feira (19) em Atibaia, município do interior de São Paulo.

Os criminosos chegaram em dois carros, por volta das 3h, armados com fuzis e metralhadoras. As três agências, localizadas na região central, foram explodidas em sequência. Viaturas da Polícia Militar se deslocaram para o centro e foram recebidas a tiros. As explosões e o intenso tiroteio deixaram os moradores em pânico.

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Além do policial que morreu, outros quatro agentes ficaram feridos e foram levados para hospitais da cidade. Até a publicação desta matéria, não havia informações sobre o estado de saúde deles.

Um dos carros envolvidos no crime foi abandonado na saída da cidade. A polícia montou um cerco para tentar a captura dos suspeitos. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da PM foi mobilizado para retirar explosivos que foram deixados intactos nas proximidades de uma agência.

Atibaia é a sexta cidade a ser atacada por quadrilhas de roubos a bancos com o uso de explosivos este mês no interior de São Paulo. Nas ações, 11 agências sofreram danos com as explosões. Os outros ataques aconteceram em Tambaú (3 agências), Morungaba (2), Araçariguama, São Carlos e São José do Barreiro. Em todos os casos, os bancos informaram que colaboram com as investigações da polícia.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva presta depoimento nesta quarta-feira (14), em Curitiba, no processo em que é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro por supostamente ocultar a posse de um sítio em Atibaia (SP).

Lula será interrogado a partir das 14h, pela juíza Gabriela Hardt, substituta do futuro ministro da Justiça Sérgio Moro na 13ª Vara Federal da capital paranaense. Essa será a primeira vez que o ex-presidente deixa a carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão desde abril.

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Segundo o Ministério Público Federal (MPF), as empreiteiras OAS e Odebrecht reformaram o sítio Santa Bárbara, em Atibaia, em benefício de Lula e sua família, em troca de contratos com a Petrobras. O valor da suposta propina totalizaria R$ 1,02 milhão.

O petista, por sua vez, nega ser dono do imóvel, que está em nome de um amigo da família, o empresário Fernando Bittar, que responde por lavagem de dinheiro. O depoimento também será o primeiro de Lula para Hardt, que assumiu o lugar de Moro interinamente.

O ex-presidente é réu em sete processos, sendo que foi condenado em um deles em segunda instância, o do triplex no Guarujá, e absolvido em primeiro grau no caso em que é acusado pelo MPF de obstrução de Justiça.

Da Ansa

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