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A prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, anunciou nesta sexta-feira (22) novas medidas de restrições para tentar conter o avanço do coronavírus no município. O Decreto Nº 2000, dispõe sobre medidas temporárias para a prevenção, no âmbito do Município do Cabo de Santo Agostinho, do contágio pelo Coronavírus (COVID-19) nos espaços turísticos, e dá outras providências.

A decisão foi tomada, considerando o teor do Decreto Estadual Nº 50.052, de 7 de janeiro de 2021, que sistematiza as regras relativas às medidas temporárias para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do novo Coronavírus, conforme previsto na Lei Federal nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020.

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A prefeitura argumenta que as normas anunciadas nesta sexta-feira têm como finalidade proteger a população de situações de risco da contaminação pela Covid-19, após reunião realizada entre o Governador do Estado e os Prefeitos do litoral pernambucano, quando foi solicitado o apoio dos municípios para evitar aglomerações, destacando a necessidade de se intensificar ações voltadas a conter a curva de contaminação da Covid-19 e de promover adequações em algumas das medidas temporárias editadas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus, previstas no Plano Estadual de Convivência com a Covid-19. Caso as aglomerações continuem persistindo nas praias do litoral pernambucano, o Governo do Estado adotará restrições mais severas nestes espaços públicos, a partir da próxima semana, inclusive com a interdição das praias;

Sendo assim, visando ordenar o fluxo de pessoas nos passeios públicos e nas praias do município, a fim de evitar aglomeração e, por conseguinte, transtornos à ordem pública, foi decretado que fica proibida a entrada, circulação, parada e estacionamento de ônibus de turismo/excursão, micro-ônibus, vans e similares nas modalidades day use e city tour, aos sábados, domingos e feriados, a contar desta sexta.

O Serviço de transfer Aeroporto-Hotel/Pousada permanece permitido, desde que o veículo trafegue com a relação de passageiros, o destino e a confirmação de reserva de cada passageiro e contado do hotel/pousada para caso de necessidade de confirmação. Ficam desautorizadas quaisquer atividades de comércio ou serviços na faixa de areia das praias do Cabo de Santo Agostinho no horário compreendido entre 18h e 08h.

A Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Sanitária, deverá intensificar as ações de sanitização de locais de maior circulação de pessoas, como as praias, calçadões, parques, e pátios/passeios públicos próximos aos bancos e lotéricas.

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Turismo, Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, Secretaria Executiva do Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Programas Sociais e o PROCON com apoio da Guarda Municipal e demais agentes fiscalizadores, reforcem as ações educativas para uso da máscara em todo o município do Cabo de Santo Agostinho, especialmente nos locais de maior fluxo turístico.

Fica determinado à Secretaria de Defesa Social através da Gerência De Trânsito e Transporte do Cabo, que realizem bloqueios e intensifiquem as ações de fiscalização e combate ao transporte turístico não autorizado. Os bloqueios serão feitos na Praia do Paiva e na PE 28, próximo ao pedágio.

As pessoas físicas e jurídicas deverão sujeitar-se ao cumprimento das medidas previstas neste Decreto, e o seu descumprimento acarretará responsabilização, nos termos previstos em lei, bem como adoção das medidas administrativas e judiciais pertinentes. As medidas previstas neste Decreto poderão ser reavaliadas a qualquer momento de acordo com a evolução do Covid-19 e o cumprimento das medidas colocadas.

O boletim divulgado nesta semana, registrou 2.691 casos confirmados, 303 óbitos e 1.765 curados do covid-19 no município, desde março de 2020. Entre as determinações do prefeito Keko do Armazém, está a proibição da circulação, parada, entrada e estacionamento de ônibus de turismo, micro-ônibus, vans e similares, nas modalidades day use e city tour aos sábados, domingos e feriados.

*Da assessoria 

A queda de um cabo da rede de transmissão interrompeu o fornecimento de energia elétrica em São Luís, capital do Maranhão. A interrupção do serviço ocorreu por volta das 8h26 desta sexta-feira (8).

A falha ocorreu em uma linha da EDP. O equipamento caiu sobre a rede operada pela Eletronorte. A queda interrompeu a carga de 350 megawatts (MW) da Equatorial Energia, distribuidora que atende a região.

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Em nota, a distribuidora afirmou que "tomou as medidas para minimizar o impacto e contactou a Eletronorte, que está mobilizada para a solução do problema."

O prefeito eleito do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Keko do Armazém (PL), tomou posse do cargo nesta sexta-feira (1º). Em transmissão realizada no Instagram da gestão municipal, o novo gestor proferiu uma mensagem otimista à população, além de descrever dificuldades de sua trajetória pessoal e política.

“O que aconteceu em nossa cidade não foi simplesmente uma eleição, ninguém vai explicar o que aconteceu aqui. Foi uma coisa sobrenatural. Acabei de sair da Câmara e para chegar aqui, começou a passar um filme na minha cabeça do menino que vendeu cloro, picolé, catou caranguejo, passou por tanta dificuldade”, disse Keko.

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O novo prefeito do Cabo continuou: “Tenho a plena convicção de que o povo venceu. Tivemos muito cuidado na escolha dos secretários municipais. Pessoas que acreditaram, confiaram e que querem transformar essa cidade e a vida das pessoas. Iremos no dia a dia fazer com que o povo do Cabo volte a confiar na política e que nossa cidade possa ser vista e que homem e mulheres de bem possam se orgulhar de morar no Cabo de Santo Agostinho”.

Keko do Armazém derrotou Lula Cabral, com 47,56% dos votos. Confira, a seguir, mais detalhes a respeito do discurso de posso do prefeito:

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Em frente aos pedestres e com uma grande movimentação no centro de São Paulo, dois policiais militares se desentenderam e um soldado, identificado como Felipe Nascimento sacou sua arma e começou a ameaçar o cabo Márcio Simão de Oliveira Matias. O fato aconteceu na tarde desta sexta-feira (4).

Segundo o UOL, tudo foi motivado porque o soldado saiu para almoçar e demorou para retornar. Em seu retorno, o cabo, que estava no posto, cobrou pela demora e informou que reportaria o acontecido para o sargento.

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Neste momento, o soldado Nascimento saca a arma para o cabo Simão e o ameaçado. Por conta do episódio, Felipe Nascimento foi detido em flagrante por ameaçar e usar de violência contra o seu superior qualificada pelo uso de arma. 

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A assessoria da PM confirma que ele será conduzido ao presídio militar Romão Gomes, localizado na zona norte da capital.

"A atitude viola frontalmente os valores fundamentais da instituição, especialmente a disciplina, a hierarquia, o profissionalismo, a honra e a dignidade humana, exigindo assim punições severas, na medida de sua gravidade", pontua a assessoria da PM.

Um homem foi filmado, na manhã desta terça-feira (24), furtando cabos da Linha Centro do Metrô do Recife, entre as estações Joana Bezerra e Afogados. As imagens do circuito de segurança mostram o homem deixando o local com uma sacola de cabos.

O suspeito é visto subindo a plataforma da Estação Joana Bezerra e entrando em um trem. Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), ele deixou o sistema pela Estação Afogados.

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A companhia ressalta que o furto de cabos gera transtornos como falsa ocupação com lentidão de trens, quando o sistema entende que há uma composição em um local da via que na verdade está vazio. A empresa pede que a população ajude na identificação do homem que aparece nas imagens.

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Keko do Armazém (PL) foi eleito o novo prefeito do Cabo de Santo Agostinho, com 47,56% dos votos. Ele é o atual vice da cidade e venceu o gestor Lula Cabral (PSB), que teve 29,29%. Os dois já foram aliados e romperam politicamente em 2019, depois que o socialista reassumiu a prefeitura, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

O Delegado Resende (Podemos) terminou a disputa em terceiro lugar, com 19,06%, seguido por Ezequiel do PT, que teve 2,34%, Tadeu dos Anjos (PcdoB), com 1,56%, e Cristiano Romão (PCB), que obteve apenas 0,18%.

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“Obrigado a todos os cabenses pela confiança. Nosso povo agora é livre”, comemorou Keko.

Foram abertas as inscrições para o cargo de cabo especialista temporário da 5ª Região Militar do Exército Brasileiro, que compreende aos estados de Paraná e Santa Catarina. Com o objetivo de preencher um cadastro reserva, as candidaturas devem ser realizadas até às 23h59, do dia 30 de outubro, de forma gratuita, pelo e-mail cetselecao20205rm@gmail.com.

O processo será conduzido pela Comissão de Seleção Especial (CSE). Para participar, os candidatos devem ter idade igual a 19 anos até o dia 31 de dezembro e, no máximo, 40 anos na data da incorporação; ser brasileiro ou naturalizado; ser voluntário; estar em dias com as obrigações eleitorais e militares, além de ter concluído o ensino fundamental.

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As avaliações dos inscritos serão feitas por meio de análise curricular, de caráter eliminatório e classificatório; assim como apresentações de algumas documentações e comprovações de títulos, e em seguida uma entrevista, ambos de caráter eliminatório, conforme explica a convocatória.

Ainda com relação à seleção, após o processo de aceitação da vaga, previsto entre os dias 1° a 22 de dezembro, os candidatos serão submetidos a uma Inspeção de Saúde (IS) e Exame de Aptidão Física (EAF), ambos de caráter eliminatório. 

Os contratos serão válidos até o dia 28 de setembro de 2021 ou até a abertura de novo processo seletivo para as áreas de interesse. Caso não seja anunciado nova seletiva, o contrato poderá ser prorrogado por mais um ano.

A incorporação ocorrerá no dia em 1º de março de 2021. Outras informações sobre a seletiva podem ser obtidas pelo edital de abertura ou pelo site do Comando da 5ª Região Militar.

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O ramal Cajueiro Seco/Cabo, da Linha Diesel (VLT) do metrô do Recife, não vai circular entre este sábado (24) e a próxima segunda (26). A paralisação é motivada por obras na ferrovia da antiga ponte que corta o Rio Pirapama.

De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a ferrovia será desligada e, posteriormente, reativada na nova ponte. A expectativa é que a operação do ramal seja retomada na terça-feira (27).

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No fim da noite dessa terça-feira (18), o vice-prefeito de Olinda, Márcio Botelho (SD), foi sequestrado por quatro suspeitos na região da Ilha do Rato. Ele foi encontrado pelas autoridades cerca de 1h depois, na PE-60, na altura do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife.

Após participar de um evento com o prefeito Lupércio Nascimento (SD), Márcio deixou o gestor e um amigo em casa e logo depois foi abordado pelo grupo armado. Eles seguiram no veículo e o deixaram às margens da rodovia, sem celular.

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Márcio conseguiu entrar em contato com o irmão, que acionou a polícia e informou que o carro roubado era monitorado por GPS. Em posse do destino dos criminosos, agentes do Grupamento de Apoio Tático Itinerante (Gati) montaram bloqueio e abordaram o veículo em Rurópolis, em Ipojuca.

Um dos criminosos foi preso em flagrante e encaminhado a sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), onde revelou que seria pago pelo veículo roubado. Já o vice foi resgatado em um posto de gasolina e, de acordo com o secretário de Segurança Urbana de Olinda, coronel Pereira Neto, passa bem.

O empenho de uma equipe da Polícia Militar (PM) de São Paulo, na zona rural de Jaú (a 297 km da capital), foi fundamental para auxiliar uma égua em trabalho de parto. A eqüina deu à luz a um potro após a ajuda dos agentes que intervieram no momento em que o filhote não conseguia sair do ventre da mãe. O amparo só foi possível porque um dos policiais, o cabo Alessandro Aparecido Migues, tem como hobby os estudos relacionados ao cuidado e à vida dos animais.

A viatura fazia o patrulhamento da região quando populares solicitaram ajuda para socorrer a égua em um pasto. "Antes mesmo de entrar na PM, eu já gostava de animais e, atualmente, tenho uma égua. Por isso sempre leio tudo a respeito e tenho muito conhecimento sobre o assunto", comenta Migues. Ainda segundo o policial, a situação era complicada, pois o filhote estava enroscado nas entranhas da mãe. "Limpamos, retiramos a placenta e amarramos e cortamos o umbigo para auxiliar o potro a nascer. Depois, imediatamente o colocamos para mamar", recorda.

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Após o parto, os agentes aguardaram a chegada do responsável pelo animal para dar-lhe ciência do ocorrido. De acordo com a equipe policial, os animais estão a salvo e passam bem.

A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), abre, na próxima segunda-feira (3), as inscrições para o processo seletivo destinado ao preenchimento de 70 vagas de cadastro reserva para o cargo de professor de apoio. Interessados terão até o dia 6 de agosto para se candidatar gratuitamente, presencialmente, das 8h às 15h, na Secretaria Municipal de Educação, localizada na Rua Vereador Severino Bezerra Marques, sem número, Centro.

A seleção está buscando profissionais para atuar com alunos com necessidades especiais nas escolas da rede municipal de ensino. Por causa disso, os candidatos precisam atender a alguns requisitos presentes no edital, como ser habilitado no nível magistério ou ter licenciatura em pedagogia, entre outros.

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O processo seletivo será composto, exclusivamente, por análise curricular e os aprovados terão uma remuneração de R$ 1.432,03 com uma carga mensal de 150 horas aulas. Outras informações podem ser obtidas através do edital de seleção.

O Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) realiza, nesta quarta-feira (22), a Operação Rateio no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR). São investigados integrantes de grupo criminoso envolvido com os crimes de peculato, falsidade documental, organização criminosa e frustração de direito trabalhista.

Nesta manhã, estão sendo cumpridos um mandado de prisão preventiva, 18 mandados de busca e apreensão domiciliar, quatro mandados de medidas cautelares diversas da prisão, um afastamento de cargo político, oito afastamentos de cargos comissionados, decisão de sequestro de veículos, restrição de semoventes e bloqueio de bens. Todas as medidas foram determinadas pela 1ª Vara Criminal da Comarca do Cabo de Santo Agostinho.

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Estão sendo empregados 102 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães na operação. De acordo com a Polícia Civil, a investigação teve início em junho e 2019.

Com programação adaptada às medidas de segurança preventivas ao novo coronavírus, a programação de aniversário do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, foi anunciada pela prefeitura. Nos eventos presenciais, será obrigatório o uso da máscara e a limitação do número de pessoas. A cidade completa 143 anos de emancipação política na próxima quinta (9), data dos festejos e feriado municipal.

Está mantida a tradicional missa na Matriz Católica de Santo Antônio, no Centro, às 16h com limite para 50 pessoas. Também será promovido um culto de Ação e Graças, na Igreja Evangélica Assembleia de Deus, na Avenida Presidente Getúlio Vargas, no Centro, com limite para 120 participantes. De casa, será possível acompanhar, de quinta a domingo (12), quatro dias de shows ao vivo no canal da prefeitura no Youtube.

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 A programação inclui artistas como Aécio dos 8 Baixos, Sevy Nascimento, Alex Sousa, Jorge e Mont Serrat, Quadrilha União Junina, além de demonstrações de artesanato feitos pelos artesões locais, em lives transmitidas a partir das 19h. As atrações foram selecionadas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, através do projeto Play Cultural.

De acordo com a prefeitura, “com efeito simbólico ao aniversário”, a Secretaria de Defesa Social fará a entrega, na sexta-feira (10), 17 novas viaturas de patrulhas, que atuarão no Cabo. Com o feriado, os servidores municipais terão uma pausa e retomarão com as atividades normais na sexta-feira (10). O comércio, contudo, segue aberto em horário normal.

PROGRAMAÇÃO

16h - Missa na Matriz de Santo Antônio. (Capacidade para 50 pessoas).

19h -Culto em Ação de Graças na Igreja Evangélica Assembleia de Deus, na Matriz do Centro. (120 pessoas).

19h – Início da live com Shows ao vivo de artistas locais, gravada no Museu Joaquim Nabuco.

Câmeras de monitoramento da própria residência flagraram o cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Tarcísio de Assis Nunes, espancando a companheira. Ele deu socos, chutes e chegou a derrubá-la com um golpe de judô. Após quatro dias o militar foi preso, mas foi liberto em menos de duas semanas.

O vídeo foi gravado no dia 13 de abril, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Após discutir com a mãe da sua filha de seis anos, o cabo dá um soco em seu rosto e a derruba no gramado com um golpe de judô. A Corregedoria da PM aponta que Nunes "tem conhecimentos de técnicas de artes marciais, uma vez que a banda que aplicou se assemelha com o golpe de judô 'de-ashi-bara'", de acordo com apuração do Extra.

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Antes de encerrar a luta corporal, ela recebe uma chinelada no rosto. O relatório da Corregedoria também aponta que a filha do casal "aparentemente ouviu todo o ocorrido".

No dia seguinte, policiais militares levaram os dois para a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), onde a vítima declarou que foi ameaçada de morte junto com a filha, "dizendo que iria matar as duas, transtornado, ao mesmo tempo em que pegou o seu revólver e efetuou um disparo para o alto". Segundo a companheira, Nunes teria apontado a arma para sua cabeça e dito: "eu vou te matar e matar tua filha".

Ainda de acordo com o depoimento, o militar ameaçou incendiar a casa. Enquanto a filha pedia para que a mãe não fosse morta, ele rebateu: "Vou pensar se não mato você, mas sua mãe vai morrer".

O cabo foi preso no dia 17 de abril, mas no dia 29 a prisão foi revogada pelo mesmo magistrado que ordenou a reclusão. Para voltar atrás, o juiz Glauber Bitencourt Soares da Costa considerou uma "declaração prestada pela vítima de forma escrita, na qual afirma não se sentir ameaçada pelo marido e de não possuir receio em sua soltura".

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Ele possui histórico de violência doméstica e foi preso em 2015. Porém foi liberto um mês depois, após a vítima se reconciliar e garantir "não ter mais interesse na prisão do acusado". Livre, ele precisou participar do “grupo de reflexão para homens, frequentando dez sessões”, para que o processo fosse suspenso.

O advogado Felipe Simão informou que o cabo segue separado da mulher desde que foi posto em liberdade. "Eles estão vivendo separados. A própria ex-companheira declarou ao Ministério Público que não tinha medo dele. E não se sentia ameaçada por ele de forma alguma", contou ao Extra. A PM relatou que Nunes segue afastado do serviço para "tratamento de saúde".

A cidade do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), confirmou o seu primeiro caso de coronavírus neste domingo (29). A vítima é um homem de 39 anos; ele se encontra em sua residência, de acordo com a Prefeitura da cidade, respeitando o isolamento social.

Ainda segundo a Prefeitura do Cabo, o homem apresenta sintomas leves e está recebendo atendimento domiciliar. “A Secretaria de Saúde foi informada do caso neste domingo e segue fazendo o monitoramento do paciente”, informou a gestão municipal.

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O rapaz realizou o exame em um laboratório privado situado no Recife. A coleta ocorreu no dia 23 de março e o resultado saiu nesse sábado (28). Até o momento, o Cabo tem seis casos suspeitos de coronavírus e oito descartados.

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O esquema de vacinação contra a gripe por "drive thru" para os idosos acima de 60 anos começou a funcionar nesta terça-feira (24), no Cabo de Santo Agostinho. Os pontos de atendimento são: Shopping Costa Dourada e Centro de Saúde Manoel Gomes, no Centro do Cabo, de hoje até dia 27 de março, das 9h às 16h.

No atendimento “drive thru” a aplicação da vacina é feita pelo profissional de saúde com a pessoa dentro do carro. A medida visa evitar aglomerações e evitar a possibilidade de contágio do coronavírus.

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A Prefeitura do Cabo, desde a segunda-feira (23) está realizando a  vacinação do público idoso, preferencialmente, nas residências. As equipes de Agentes Comunitárias de Saúde e Técnicos de Enfermagem fazem o atendimento domiciliar, seguindo a lista de cadastrados nas Unidades de Saúde da Família (USFs).

A população acima dos 60 anos que mora em áreas descobertas (por USFs) pode ligar para o 0800 281 5512 ou (81) 3524-9144 para receber a vacina em casa. É preciso informar o nome e o endereço.

Há ainda dois pontos funcionando em esquema especial: no Centro de Especialidades Vicentes Mendes, na Cohab e USF Sacramento, em Pontezinha. Nesses, o horário de atendimento  vai das 8h às 22h.

"O nosso objetivo é diminuir os riscos para o público idoso. Estamos tomando todas as precauções também em relação as nossas equipes e os cuidados necessários quanto ao distanciamento e higiene, no momento da vacinação", declarou a secretária Municipal de Saúde, Juliana Vieira.

É necessária a apresentação da carteira de vacinação ou, se não houver, qualquer documento que comprove a idade do idoso.

A primeira fase da campanha é destinada apenas aos idosos e profissionais de Saúde. Os demais públicos serão imunizados nas próximas etapas, de acordo com o calendário do Ministério da Saúde.

VEJA COMO ESTÁ FUNCIONANDO A VACINAÇÃO NO CABO DE SANTO AGOSTINHO PARA O PÚBLICO COM MAIS DE 60 ANOS:

ATÉ 14 DE ABRIL 

- A vacinação está sendo oferecida, preferencialmente, na residência do idoso;

- Morador de área descoberta (sem USF): ligar para o 0800 281 5512 ou (81) 3524-9144 para solicitar a vacinação domiciliar.

- Drive Thru (24 a 27 de março| 9h às 16h): Shopping Costa Dourada e no Centro de Saúde Manoel Gomes;

- Funcionamento especial: (8h às 22h):

Centro de Especialidades Vicente Mendes (Cohab) e USF Sacramento (Pontezinha).

Da assessoria

 

Foi preciso que a reportagem caminhasse quase três horas para percorrer a trilha que liga os engenhos Ilha e Jurissaca, no Cabo de Santo Agostinho. Cerca de dez posseiros nos convidaram a conhecer o perímetro depois que o Complexo Industrial Portuário de Suape iniciou uma nova onda de demolições de casas e remoções de cercas de arame e estacas que demarcavam as propriedades de agricultores instalados nas terras, localizadas no entorno da recém-inaugurada fábrica dos laboratórios Aché.

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O empreendimento, inaugurado em outubro de 2019, motivou uma série de desapropriações, sendo 41 delas ligadas a famílias que ainda não receberam indenização. Com a destruição da estrada de acesso à zona rural, encerrada agora por muros gigantescos, o caminho para as propriedades tornou-se um suplício. Mata adentro, uma trilha aberta pelos próprios posseiros não dá passagem para carros ou motos. Só se passa a pé.

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Diante do amontoado de tijolos que por 30 anos foi a casa que garantiu a subsistência de sua família, o posseiro José Severino dos Santos, de 64 anos, conta que apenas assistiu, de longe, à derrubada do imóvel. “Não encostei por medo. Cheguei no terreno e vi de longe. Era um grupo de seis homens (segurança privada de Suape) com martelos, marretas e picaretas, derrubando a casa da minha irmã”, conta. Se no passado a área era repleta de vizinhos e de chão bom para o plantio de batata, macaxeira, maxixe e milho, agora apenas um enorme descampado circunda os destroços da casa. “Indenizaram todos os terrenos ao redor desse, menos a gente e minha irmã ficou sozinha. Depois, apareceu um gado que ninguém sabe de quem é e destrói tudo. Eles vão isolando, para a turma correr”, conclui.

Mas correr para onde? Desde que foi expulsa das terras em que morava e trabalhava, a posseira Maria Joseilda da Silva precisa enfrentar 12km todos os dias para plantar e colher feijão, no Engenho Jurissaca. “O nosso terreno era no Posto do Padre, o que aconteceu foi que me chamaram para fazer o acordo e nunca pagaram a indenização. Ninguém vive de boniteza nem de brisa e preguiça de trabalhar eu não tenho”, comenta.

Maria Joseilda: "não posso é deixar meus filhos morrerem de fome". (Rafael Negrão/cortesia)

Mesmo em época de colheita farta, Maria não apura mais do que R$ 60 por semana, somando, nos melhores meses, a renda de R$ 240, com a qual sustenta três filhos. “Sou viúva e o INSS cortou a pensão que eu recebia do meu marido. Queria perguntar ao governador qual foi o desenvolvimento que ele trouxe para cá, porque meus filhos estão todos desempregados. A gente vê povo trabalhando na fábrica, mas ninguém daqui”, critica. Por vezes, a agricultora, é obrigada a trabalhar sob a observação da segurança privada de Suape. “Ficam ali debaixo de um pé de azeitona, perguntando se venho sozinha, se tenho medo, se tenho marido...Eles dizem que não posso plantar, mas o que não posso é deixar meus filhos morrerem de fome”, argumenta.

Vista com admiração por outros posseiros e constantemente descrita como uma mulher dotada de uma coragem “que muito homem não tem”, Maria foi uma das agricultoras realocadas para uma nova área depois de uma onda de expulsões executadas a mando de Suape, há cerca de dois anos. “Os posseiros acabaram ficando muito distantes uns dos outros e reagrupá-los para que eles se fortaleçam foi nossa estratégia”, explica Vera Lúcia Melo, presidente da Sociedade de Pequenos Agricultores de Ponte dos Carvalhos.

Milícias a serviço de Suape?

Durante trilha que liga engenhos, é possível notar os resquícios de estacas arrancadas. (Rafael Negrão/cortesia)

Com uma garrafa em uma das mãos e algumas frutas na outra, o posseiro José Amaro Bezerra, de 68 anos, é um dos muitos idosos que acompanham nossa equipe pelo entorno da Fábrica Aché. Com a camisa encharcada de suor, em determinado momento do percurso ele aponta para uma fileira de tocos de madeira teimosamente cravados no chão. “Vieram (vigilantes de Suape), derrubaram as estacas e aí falei que eram minhas. Eles disseram que se eu estivesse certo, iam devolver o material. Ainda perguntaram se eu tinha medo de ficar aqui”, lamenta Bezerra.

Tal experiência parece comum aos demais posseiros. Isolado graças à derrubada das casas de todos os vizinhos, a mobilidade comprometida e a energia elétrica cortada, Bezerra foi impossibilitado de permanecer no terreno onde viveu pelos últimos trinta anos. Sobre as motivações que teriam levado sua a família a ser a última a deixar o local, após a saída e indenização de todos os vizinhos, Isaneide Bezerra, filha do posseiro, conclui: “até hoje, me pergunto o porquê, mas só acho que o que Suape quis fazer foi nos intimidar”.

Base de casa de posseira destruída por Suape já em 2020. (Rafael Negrão/cortesia)

Agricultora aponta resquícios de estrutura de alojamento derrubada. (Rafael Negrão/cortesia)

Além de cortar as estacas, agentes da vigilância do complexo industrial teriam ainda derrubado as cercas feitas com o arame adquirido por Bezerra, com seus próprios recursos financeiros. “Agora estamos nos virando nos trinta, porque meu marido é pescador e há três meses está doente. Para não cruzar os braços, faço artesanato. Pagava aluguel até domingo (três dias antes da entrevista), hoje estou morando em uma invasão”, desabafa Isaneide.

No dia 16 de novembro de 2019, família Bezerra foi uma das que registrou Boletim de Ocorrência contra Suape. “No dia quinze de outubro do ano em curso, pelo período da tarde, foi abordado em seu sítio, por cinco elementos desconhecidos, os quais pertenciam ao corpo funcional de Suape, sendo que três estavam em uma caminhonete e dois motorizados e armados”, comunica o documento. Além deste, a reportagem do LeiaJá teve acesso a mais seis BO’s feitos por posseiros dos engenhos Jurissaca e Ilha, entre março de 2017 e janeiro deste ano. Em cinco das ações, é mencionada a presença de Romero Correia da Fonseca, chefe de segurança de Suape. Ele também é denunciado por portar armas de fogo, assim como membros da vigilância particular do complexo.

Em um vídeo gravado neste ano, Romero discute com Vera Lúcia de Melo, que tenta impedi-lo de deixar o Engenho Ilha após a demolição da base da casa de uma moradora. É possível assistir ao momento em que ele, a bordo de uma caminhonete com a logomarca de Suape, arranca com a carroceria repleta de estacas. “Eu tive uma prova tremenda do que é ser mulher negra e liderança. Tive que parar o carro com ele acelerando e colocando o veículo para cima de mim. Para ser bem educada, vou colocar ele como sendo um cara desumano, desprezível”, define Vera, que, devido aos conflitos em Suape, integra o Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos (PEPDDH), desde 2016.

Segundo relatos de moradores da região que preferem não se identificar, durante as ações de remoção, Romero costuma se utilizar de armas de fogo para intimidar a população, identificando-se como policial. O LeiaJá pediu esclarecimentos à Polícia Civil a respeito da conduta do chefe de segurança. Por meio de assessoria de imprensa, a instituição disse que não confirmaria se Romero é policial ou não, alegando que assim respeitaria a Lei de Abuso de Autoridade. A reportagem localizou, contudo, em um Boletim Interno de Serviço da Polícia Civil de Pernambuco, datado de 11 de abril de 2008, o comunicado de aposentadoria de um escrivão chamado Romero Correia da Fonseca, que atuou por 33 anos na corporação.

Romero Fonseca é flagrado levando estacas de posseira em carro de Suape:

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Carlos Gomes, membro do Departamento Jurídico do Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco (SINDESV-PE), defende que Suape utiliza indevidamente os profissionais de segurança particular, terceirizados da empresa Servi-san. “O vigilante é treinado e formado para tomar conta do patrimônio a que presta serviço. Ele não tem autorização para se meter em conflitos da empresa, para ir até a casa daquele posseiro. O porto alega que a terra é deles e o trabalhador fica no meio dos conflitos da empresa”, explica. Gomes acrescenta que o vigilante pode sim utilizar armas de fogo no perímetro que está autorizado a atuar.

A Polícia Federal, por meio da Delegacia de Controle de Segurança Privada (Delesp), é o órgão responsável por fiscalizar a atuação dos serviços de segurança privada. Por meio de assessoria de imprensa, a instituição informou que, no ano de 2011, realizou diligências na área, verificando o envolvimento de vigilantes na derrubada de imóveis. Como consequência, a empresa “Servi-san Vigilância e Transporte de Valores foi autuada e, ao final, cancelada punitivamente”. A PF colocou ainda que não estava ciente das novas denúncias, as quais irá apurar e, caso sejam confirmadas, poderão motivar “eventual punição sobre a empresa de segurança de privada”.

À esquerda, José Severino dos Santos, que se escondeu ao avistar funcionários de Suape derrubando a casa de sua irmã. (Rafael Negrão/cortesia)

No dia 2 de fevereiro de 2015, foi aberto pela 3ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania do Cabo de Santo Agostinho, do Ministério Público, um procedimento preparatório voltado para a atuação de milícias armadas a serviço de Suape. A ação- que levou em consideração os relatos líderes comunitários dos Engenhos Massangana, Vila Tatuoca, Boa Vista, Ilha, Serraria, Tabatinga e Algodoais- notificou a empresa a se manifestar em um prazo de 15 dias. A despeito das fotografias e evidências anexadas ao documento, Suape negou envolvimento nas ações criminosas. “Precipuamente, reitera-se que inexiste por parte desta Empresa Pública, quer por seus funcionários ou prestadores de serviços, qualquer ato truculento ou fora da legalidade, sobretudo quanto ao tratamento dispensado às famílias residentes no Complexo", respondeu a empresa, em 20 de março de 2015.

“Meu pai teve um AVC três dias depois da reunião com Suape”

Aos 63 anos, Severino Florêncio Filho travou sua última batalha contra Suape. O agricultor assistiu, um a um, à saída todos os vizinhos da qual havia tirado o sustento de sua família pelos últimos 30 anos. Com os oito filhos crescidos, sua principal companhia passou a ser uma pergunta: por que apenas ele não havia sido indenizado? “Ele ficou ‘aperreado’ de não ter uma resposta. Meu pai teve um AVC três dias depois da última reunião com Suape”, conta Walkíria Florêncio.

Walkíria diante do terreno que foi a roça em que cresceu. (Rafael Negrão/cortesia)

Um dos mais próximos ao muro da Fábrica Aché, o terreno inabitado logo se transformou em um enorme matagal. “O sentimento é de tristeza, a gente lembra tudo que viveu aqui. Com tanto dinheiro, não pagam a indenização. Para fazerem o que eles querem com as terras e a gente seguir nossa vida”, conclui Walkíria.

O nome de Severino Florêncio Filho é o 34º, dentre outros 43, a aparecer em um estudo cartográfico feito por Suape, em março 2019, sobre a localização dos ocupantes das terras que circundam fábrica Aché. O documento em si, aliás, é a melhor evidência de que a empresa reconhece a existência dos remanescentes que ainda não receberam suas indenizações.

Mapa de Suape em que constam nomes de posseiros que ainda não foram indenizados. 

No dia 28 de fevereiro de 2019, um novo procedimento foi aberto, desta vez, para apurar o não pagamento das indenizações de posseiros removidos de suas casas por Suape. A ata da reunião anexada ao documento, promovida pelo MPPE no dia 22 de janeiro do mesmo ano, registra a denúncia feita pelos posseiros a respeito de um laudo das benfeitorias de suas terras realizado pelos funcionários de Suape, que retiraram as mudas e plantações sob a promessa de pagamento da indenização em um prazo de noventa dias. Sete anos depois, os agricultores seguem sem receber o dinheiro.

O relatório “Complexos Industriais e Violações de Direitos”, publicado pela Plataforma de Direitos Humanos Dhesca Brasil em 2018, denuncia que as indenizações oferecidas por Suape costumam ser incompatíveis com o que é estabelecido pela Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape). “Mais de 12 laudos de avaliação do valor indenizatório de sítios desapropriados na localidade precisaram ser refeitos graças ao trabalho da Associação de Pequenos Agricultores de Ponte dos Carvalhos”, expõe o documento.

Pequenas passagens de pau precariamente instaladas pelos posseiros para criar acesso às terras. (Rafael Negrão/cortesia)

O LeiaJá solicitou entrevista com a atual promotora responsável pelo caso, Evânia Citian de Aguiar Pereira. O MPPE, contudo, disse que se manifestaria por meio de nota. Apesar da supracitada relação de posseiros a serem indenizados feita pela própria Suape, a instituição afirmou que “instaurou um procedimento para investigar quantas pessoas estão sendo atingidas pela construção do laboratório Aché, no complexo industrial de Suape, e a quantificação desse dano causado a elas”. O posicionamento menciona ainda uma reunião feita no dia 16 de agosto de 2019, com a presença de representantes do laboratório Aché, de Suape, do Fórum Suape, e a presidente da Sociedade dos Pequenos Agricultores. “Na ocasião, ficou acordado que o Fórum Suape deveria apresentar quais eram as pessoas atingidas pela construção do laboratório Aché, bem como a quantificação do dano por elas sofrido. A solicitação foi respondida no dia 28 de janeiro de 2020, por meio da coordenadora do Fórum Suape Espaço Socioambiental, Kássia de Souza. Porém, não foi informada a quantificação do dano causado, assim, o Ministério Público requereu mais diligências”, conclui o posicionamento.

Vera Lúcia Melo critica a morosidade da atuação da instituição. “A gente apresenta provas, dá toda a situação para ela, documentos, vídeos, foto e ela continua pedindo mais, já faz mais de um ano”, queixa-se.

História

Vera chama atenção para o grande tempo de ocupação das comunidades que habitam o entorno da fábrica Aché. “A gente se considera comunidade tradicional. O Engenho Ilha foi fundado em cima da cana de açúcar, as famílias que residem nesse arruado sempre trabalharam com agricultura”, comenta. A ata de fundação da Sociedade dos Pequenos Agricultores de Ponte dos Carvalhos, de 22 de maio de 1988, é um indício da longevidade da ocupação dos trabalhadores na área que circunda a fábrica Aché. Outro documento, um termo de recebimento da Associação dos Agricultores de Suape, atesta, em dois de novembro de 1990, que a então Diretoria de terras e Cartografia (DTC) da Secretaria de Agricultura do Estado de Pernambuco chegou a concluir um estudo topográfico na área denominada de Suape- II, correspondente aos engenhos Ilha, Cedro, Jurissaca e Boa Vista.

Na ocasião, o próprio estado de Pernambuco demarcou 265 lotes e áreas comunitárias, tendo ainda apresentado as divisas das regiões a seus ocupantes. "Declaramos que os serviços foram concluídos a contento e que as áreas onde os candidatos não compareceram, trocaram de lotes ou ocupam partes de lotes, terão seus problemas resolvidos pela própria associação juntamente com a direção de Suape. Sendo assim, a diretoria da associação abaixo assinada, dá como recebido os trabalhos de demarcação dos lotes supracitado (sic)", conclui o documento, assinado também por Suape e DTC.

Enorme, Muro da Fábrica Aché obriga posseiros a fazer caminho ainda maior para chegar às pequenas plantações. (Rafael Negrão/cortesia)

A Superintendência do Patrimônio da União (SPU) confirmou a posse de parte das terras correspondentes ao engenho Ilha, as quais tipifica como “terreno de marinha”. As terras estão regularizadas, por direito de ocupação, em nome de Suape. Sobre o Engenho Jurissaca, a instituição afirmou que seria necessário informar alguma localização exata, com endereço completo, pois “usando somente a denominação não foi possível identificar no sistema”.

Suape nega acusações

Por meio de nota, Suape negou que tenha ordenado a derrubada de casas de posseiros, confiscado objetos de posse de terceiros ou se utilizado de vigilantes portando armas de fogo para intimidar a população. A empresa ainda afirmou que não possui quaisquer pendências em relação a indenizações a posseiros.

Confira a nota na íntegra:

“Pela Lei 10.406/2002 (Código Civil), Suape tem a obrigação de impedir invasões no território com o objetivo de proteger o patrimônio público. Se identificarmos o momento em que um imóvel está sendo construído, devemos agir imediatamente, impedindo a continuidade da obra. Quando a invasão é detectada posteriormente, nós entramos na justiça solicitando reintegração de posse.  Pode ocorrer de sermos convocados pelo Ministério Público a participar da reintegração de posse. Mas, sem ordem judicial, Suape não interfere em moradias já consolidadas.

Vale salientar que o Complexo de Suape foi concebido com um grande território (mais de metade dele de área preservada) por um motivo. Se o porto sofre pressão urbana, ele perde sua capacidade de crescer, de acompanhar as novas demandas do setor, de ser competitivo e de gerar novos empregos e renda para a população. São 23 mil empregos gerados no território, atualmente. E temos capacidade para gerar muito mais.

Com relação aos Engenhos Ilha e Jurissaca, Suape negociou a saída de 126 famílias dessas áreas e todas elas foram indenizadas e tiveram a opção de escolher uma casa no Conjunto Habitacional Nova Vila Claudete ou cinco hectares de terra em assentamentos rurais. Outras 43 famílias solicitaram indenização para sair da área, mas essa questão não foi negociada por Suape, portanto, não procede a informação de pendências em indenizações.

As equipes de segurança de Suape que atuam no controle territorial trabalham sem armamento e com identificação. E qualquer material recolhido pela equipe fica à disposição dos proprietários.

Nenhum boletim de ocorrência de truculência foi gerado na atual gestão, iniciada em janeiro do ano passado.  E orientamos a população que qualquer comportamento indevido seja registrado, para que possamos apurar o fato e tomar as medidas cabíveis.

Sobre a empresa Ache, o empreendimento ainda não teve sua planta concluída e está em obras.

Por fim, destacamos que nos últimos dias temos visto uma série de vídeos antigos circulando nas redes sociais como se fossem novos, justamente no momento em que Suape desenvolve projetos socioambientais nas comunidades consolidadas do território. Diante disso, registramos o interesse e a prática da atual gestão em manter o diálogo com as comunidades e fomentar a economia e a melhoria da qualidade de vida das famílias consolidadas no território”.

“Piada de mal gosto”

Vera Lúcia, presidente da Sociedade de Pequenos Agricultores, integra o Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos (PEPDDH), desde 2016. (Rafael Negrão/cortesia)

Vera Lúcia de Melo classifica a resposta de Suape como uma “piada de mal gosto”. “Em algumas áreas do Engenho Ilha não indenizaram ninguém, somando com Jurissaca faltam 41 famílias. Ninguém é invasor”, comenta. Sobre a colocação de que a empresa não interfere em moradias já consolidadas sem reintegração de posse junto ao Ministério Público, a advogada do Fórum Suape- que defende os interesses dos posseiros- Mariana Vidal lembra que a própria Suape já afirmou, em ofícios encaminhados à justiça, que se utiliza do desforço imediato. “Esse é um instituto de autotutela, utilizado quando a própria parte que supostamente teve um direito violado não precisa recorrer ao judiciário para reaver sua coisa. A violação seria tão recente que a parte teria o direito de reaver a área supostamente invadida”, acrescenta.

Vidal reitera que os primeiros posseiros ocupam as terras há pelo menos trinta anos. “Isso confere a eles o direito de usarem o terreno como bem entenderem, contato que isso não fira a lei. Se os posseiros querem construir uma casa, uma cerca, dentro da área onde eles exercem a posse, podem fazer isso. Só que Suape se acha no direito de destruir qualquer construção nova, mesmo quando elas estão em terrenos de famílias que exercem a posse há muito tempo”, completa.

Fábrica Aché, no Engenho Jurissaca. (Rafael Negrão/cortesia)

A advogada critica ainda a falta de diálogo com a comunidade durante o processo de instalação da Fábrica Aché, que reforçou um longo processo histórico de invisibilização desses agricultores. “A Aché alega que não tinha conhecimento da existência de famílias no local. O estudo ambiental que embasou o processo de licenciamento ambiental não menciona nenhuma delas, então, consequentemente, não prevê medidas compensatórias e mitigadoras dos impactos que irão recair sobre essa comunidade, tanto oriundos da instalação quanto da operação do empreendimento”, conclui Mariana.

Também advogada do Fórum Suape, Luísa Duque argumenta ainda que Suape chegou a fazer a contagem das benfeitorias dos terrenos, o que gerou nos posseiros grande expectativa da indenização. “Até porque a forma como a empresa procedeu com as indenizações e os reassentamentos de parte da comunidade foi de forma a tornar os sítios remanescentes isolados, deixando a vida das pessoas insegura”, declara. Vidal complementa: “E, agora, tudo que a comunidade quer é ser indenizada para sair de lá. O Ministério Público não tem feito nada em relação a isso, enquanto as pessoas vão ficando idosas e tentando sair da área por conta própria”.

Por volta do meio-dia desse domingo (26), uma criança, de oito anos, foi morta durante um tiroteio entre criminosos na Vila do Sesi, no bairro da Charnequinha, localizada Cabo de Santos Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR). A investigação aponta que Ellen Vitória Ferreira da Silva foi atingida durante um confronto pelo domínio do tráfico na região.

Testemunhas apontam que ela estava com o tio e seguiam para o carro da família quando foi baleada na cabeça, na Rua da Linha. Não houve registro de feridos. Veículos e residências ficaram perfurados pelos disparos.

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Desde a última sexta-feira (24), a área é descrita como um campo de batalha entre grupos rivais, apontam os moradores. Nenhum suspeito foi capturado. O calibre do projétil que vitimou a garota ainda não foi informado. O corpo de Ellen foi recolhido pelo Instituto Médico Leal (IML).

Uma fiscalização conjunta, envolvendo o Procon Cabo e o Conselho Regional de Educação Física (CREF), interditou cinco academias que funcionam nos bairros da Cohab, Gaibu e Vila Social, Região Metropolitana do Recife (RMR). Nelas foram constatadas irregularidades como a ausência do Código de Defesa do Consumidor, de profissionais de educação física, registro junto ao CREF e a não existência do alvará de funcionamento dos estabelecimentos.

De acordo com o coordenador do Conselho, Marcelo Santos, essa ação tem como objetivo proteger a sociedade. "Quando as pessoas forem procurar um espaço para se exercitarem é necessário que esteja dentro das normas e com qualidade, além de ter um profissional da área acompanhando de perto os alunos", destacou.

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Os responsáveis receberam termos de orientação com prazos para regularização junto ao CREF. As academias também podem ser multadas com valores que variam de R$ 1.500 a R$ 9 milhões. O advogado do Procon Cabo, Marcelo Soares, ressaltou a importância desta operação. “A fiscalização acontece quando os consumidores denunciam as más condições. Além disso os espaços negligenciaram tanto na questão dos equipamentos quanto na falta de documentações. Todos foram notificados e terão dez dias para apresentar a sua defesa e se regularizarem", completou.

Da assessoria

No último dia 9, a dupla Matheus & Kauan escolheu a Praia do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, como cenário para a gravação do novo DVD, intitulado Dez Anos na Praia. Embora ainda esteja recente na memória dos fãs, os cantores já definiram a data de lançamento do registro.

O trabalho musical dos goianos está previsto para chegar às lojas entre março e abril, assinado pela gravadora Universal Music. Antes de janeiro chegar ao fim, será disponibilizado nas plataformas digitais um EP com quatro canções inéditas, incluindo Litrão, que foi definida para abrir o DVD.

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Celebrando uma década na estrada, os irmãos Matheus & Kauan presentearam o público com as músicas Coração de iscaParaguayEntão TomaNinguém Beija ElaSaudade InflamadaSolteiros Também AmamNem DoeuSolto FogueteAuge da Saudade.

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