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A cada 16,8 segundos, uma tentativa de fraude é aplicada no país. Só de janeiro a maio, o Brasil acusou 782.244 tentativas de golpes. O segmento de telefonia foi o mais afetado no acumulado do ano, sendo responsável por 38,6% do total, com 301.956 ocorrências.

Neste tipo de golpe, dados de consumidores são utilizados por criminosos para abertura de contas de celulares ou compra de aparelhos, por exemplo. Os dados são do Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude e foram divulgados hoje (25), em São Paulo.

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Quando a fraude na telefonia funciona, ela serve como uma porta de entrada para os fraudadores aplicarem golpes de maior valor em outros setores da economia. Os golpistas costumam comprar telefones para ganharem um comprovante de residência e, assim, abrir contas em bancos para pegar talões de cheque e cartões de crédito e, ainda, fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas.

O setor de Serviços vem em seguida no ranking de segmentos com mais tentativas de fraude identificadas de janeiro a maio deste ano: 233.092, representando 29,8% do total. Em terceiro lugar estão os bancos e as financeiras com 23,9% de participação e 187.203 tentativas. O quarto setor mais afetado pelas tentativas nos cinco primeiros meses do ano foi o varejo, com 47.452 tentativas e participação de 6,1%. Os demais segmentos representaram 1,6% do total.

Em maio deste ano, 164.988 tentativas de fraude foram aplicadas em todos os segmentos, o que representa um aumento de 19,7% em relação a abril do mesmo ano, quando o indicador apontou 137.856 tentativas. Na comparação de maio deste ano em relação ao mesmo período de 2016, o crescimento nas tentativas foi de 12,3%.

Golpes têm ambiente propício

Segundo economistas da Serasa Experian, a volta gradativa do consumidor ao mercado de crédito após dois anos de recessão econômica pode estar estimulando os fraudadores a aplicar golpes, já que muitas vezes eles consideram os períodos de maior movimentação como ambiente propício.

O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito apontou crescimento de 2,1% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior, na quantidade de pessoas que buscou crédito no país.

Segundo estudos da Serasa, basta perder um documento pessoal para dobrar a probabilidade de o cidadão ser vítima de um golpe, já que os dados pessoais de um consumidor são usados por terceiros para firmar negócios sob falsidade ideológica ou obter crédito sem a intenção de honrar os pagamentos.

Para se prevenir, quem teve documento extraviado deve cadastrar um alerta gratuito na Serasa pelo www.serasaconsumidor.com.br/servicos-roubo-perda-de-documentos/, além de fazer um Boletim de Ocorrência numa delegacia policial. O registro ajuda a reduzir o risco e evita a dor de cabeça de ter dados pessoais utilizados por fraudadores.

Perda ou roubo de documento

Com o alerta, o serviço avisa às empresas que consultam seus produtos sobre a perda ou roubo do documento quando este for utilizado para abertura de conta em bancos, compra de bens e serviços, pagamentos etc. Assim, antes de efetuar a compra, por exemplo, estas empresas poderão tomar algumas atitudes preventivas, como solicitar outros tipos de documentos para comprovar a identidade, por exemplo.

Outras ações podem ajudar o consumidor a se proteger das fraudes. Uma das dicas é não perder de vista seus documentos de identificação quando solicitados para protocolos de ingresso em determinados ambientes ou quaisquer negócios. Do mesmo modo, não deixar que atendentes de lojas e outros estabelecimentos levem seus cartões bancários para longe de sua presença sob a alegação de efetuar o pagamento.

Também é necessário tomar cuidado ao digitar a senha do cartão de débito/crédito na hora de realizar pagamentos, principalmente na presença de desconhecidos. Outra dica é não informar os números dos seus documentos quando preencher cupons para participar de sorteios ou promoções de lojas.

Nas compras por meio da internet a atenção deve ser ainda redobrada. Ao ingressar em um site, é importante verificar se há certificado de segurança. Para isso, basta checar se o http do endereço vem acompanhado de um “s” no final (https). Há ainda certificados que ativam um destaque em verde na barra do navegador.

Outra dica é não fazer cadastros em sites que não sejam de confiança. Também tenha cuidado com sites que anunciam ofertas de emprego ou produtos por preços muito inferiores ao mercado. A Serasa ainda aconselha a não compartilhar dados pessoais nas redes sociais que podem ajudar os golpistas a se passar pelo consumidor, assim como manter atualizado o antivírus do computador, diminuindo os riscos de ter seus dados pessoais roubados por arquivos espiões.

O consumidor ainda deve evitar realizar qualquer tipo de transação financeira utilizando computadores conectados em redes públicas de internet. Se isso não for possível, ao usar computadores compartilhados, é prudente verificar se fez o log off das suas contas (e-mail, internet banking, etc).

Principais tentativas de golpe

De acordo com o indicador, existem diversas formas de tentativas de golpe. Conheça as principais:

- Compra de celulares com documentos falsos ou roubados.

- Emissão de cartões de crédito: o golpista solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão;

- Financiamento de eletrônicos: o golpista compra um bem eletrônico (TV, aparelho de som, celular etc.) usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima;

- Abertura de conta: golpista abre conta em um banco usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima. Neste caso, toda a cadeia de produtos oferecidos (cartões, cheques, empréstimos pré-aprovados) potencializa possível prejuízo às vítimas, aos bancos e ao comércio;

- Compra de automóveis: golpista compra o automóvel usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima.

Um aplicativo para celular pretende resolver o problema de quem bebe além do que devia e acaba gastando o que não devia. O DrnkPay é um aplicativo que, por meio de uma pulseira com biosensores ou um bafômetro, percebe quando você está bêbado através do bluetooth. Se o seu nível de álcool passou do limite, seus cartões são bloqueados por 12 horas.

O aplicativo ainda está em desenvolvimento, com tecnologia dos biosensores em produção. Ele também irá permitir que o seu cartão seja bloqueado em lugares específicos e tem um modo de “ajuda” que chama um uber ou um táxi para levá-lo de onde você está para a sua residência. 

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Para mais informações sobre o aplicativo, acesse o site: http://drnkpay.com/

A comerciante Saira Ramos, de 37 anos, deu sorte nesta segunda-feira, 5. Encontrou uma vaga a poucos metros da entrada do Mercadão, no centro da capital paulista, região comercial, com alta procura por vagas. Estacionou o carro e logo foi abordada por um flanelinha, que informou, com a máquina da Zona Azul Digital na mão: "É R$ 10, R$ 5 da maquininha e R$ 5 meus." No primeiro dia em que o talão da Zona Azul deixou de ter validade e o serviço passou a ser 100% digital, a comerciante pagou o dobro do preço tabelado.

Após ter adiado em 15 dias o fim da validade dos bilhetes, a Prefeitura de São Paulo decidiu iniciar ontem a operação somente com o modelo digital, via aplicativo. No primeiro dia da medida, muitos motoristas não haviam feito o download do aplicativo e recorreram aos pontos de venda para comprar créditos. Houve falha no sistema por mais de duas horas nas cabines oficiais do Mercadão. O problema na internet confundiu e irritou usuários, que correram para pontos de venda no entorno.

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A aposentada Luci de Souza, de 58 anos, também correu, mas para renovar o período de Zona Azul e conseguir fazer as compras que gostaria nas lojas da 25 de Março com a tranquilidade de não ser multada. Ela chegou ao meio-dia, sem o aplicativo no celular, pois não sabia do fim da validade. Mas foi informada pelo flanelinha ao estacionar o veículo. "Vou dar uns R$ 2 de caixinha quando for buscar o carro, para não ter problemas."

Luci foi até uma banca de revistas e comprou um cartão de duas horas. Às 14 horas, teve de interromper as compras e retornar ao mesmo local para pagar um período de mais duas. "Acho até melhor que seja assim porque é um preço justo. A gente sabe que antes, com o talão, os valores eram muito diferentes. Não tinha um padrão."

Pacote

Há dez empresas operando os aplicativos e outras 16 em análise. Já nos postos de venda atuam cinco empresas e existem outras sete em análise. O tempo do cartão poderá ser de 30 minutos, 1 hora, 2 horas ou 3 horas. Também há a possibilidade de comprar um pacote de créditos com desconto: dez cartões digitais custam R$ 45.

Em nota oficial enviada ontem, a CET confirmou o problema no sistema das cabines do Mercadão e informou que o problema já foi regularizado. A Companhia não apresentou o balanço de multas aplicadas no primeiro dia do novo modelo.

Cobrança fracionada

O secretário de Transportes, Jilmar Tatto, disse nesta segunda-feira que o fim da Zona Azul de papel tem o objetivo de combater fraudes, que no ano passado somaram cerca de R$ 50 milhões. O valor representa quase a metade do total arrecadado em 2015 por estacionamento rotativo. Dos talões entregues na sede da CET, por motoristas que foram solicitar reembolso, 17% eram falsos.

Segundo o secretário, o novo sistema digital permitirá, até o fim de fevereiro de 2017, a cobrança fracionada da Zona Azul (por 15 minutos) e a informação via aplicativo sobre o local onde há vagas, nos moldes do que é feito no estacionamento de shoppings. Também será possível, conforme Tatto, que o motorista reserve uma vaga antes de sair de casa - a ideia é que seja cobrada uma taxa pela facilidade.

A tecnologia do sistema também permitirá que, nas próximas gestões, a Prefeitura eleve ou reduza o preço da hora em determinadas regiões com maior demanda, como em dias de grandes eventos no Município. Outra estratégia da Prefeitura para evitar fraudes no novo modelo é permitir o cadastro de três placas por IMEI (número único que identifica cada aparelho de telefone celular). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Oracle, gigante americana de software para empresas, confirmou nesta segunda-feira (8) que leitores de cartões de crédito Micros foram pirateados em restaurantes e hotéis ao redor do mundo. "Oracle Security detectou um vírus em certos sistemas micros", revela uma carta enviada aos clientes obtida pela AFP.

"Oracle solicita aos seus clientes que modifiquem suas senhas para todas as contas micros", informou a empresa. O gigante do software para empresas comprou o sistema Micros há dois anos, em uma operação avaliada em US$ 5,3 bilhões.

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No momento da aquisição, o Micros era utilizado em mais de 330 mil restaurantes, lojas e hotéis, de 180 países. Oracle não revelou a extensão do ataque, que o site KrebsOnSecurity.com atribui a um grupo russo do crime organizado com reputação de hackear bancos e lojas.

Na carta aos clientes, Oracle diz que seus sistemas internos e outros serviços na nuvem não foram violados, e que os dados dos cartões de crédito estão codificados. A empresa sediada na Califórnia disse que elevou suas medidas de segurança.

O faturamento do setor de cartões de crédito no Brasil subiu 9% no ano passado, para R$ 678 bilhões, enquanto o do segmento de débito avançou 12% em relação a 2014, para R$ 390 bilhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 6, pelo Banco Central e fazem parte do Relatório de Vigilância do Sistema de Pagamentos Brasileiro 2015.

De acordo com o documento, foram realizadas 5,7 bilhões de transações com cartões de crédito e 6,5 bilhões com cartões de débito emitidos no País, cerca de 3% e 15% de crescimento em relação a 2014. Para o BC, levando-se em consideração o resultado dos últimos anos, a tendência é de que o crescimento maior dos cartões de débito ante os de crédito se acentue.

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A quantidade de cartões de crédito e de débito ativos, segundo o relatório, manteve-se praticamente estável em relação a 2014, com destaque para uma pequena redução dos cartões das categorias "básico" e para o aumento de 26,4% dos cartões da categoria "premium". Comportamento semelhante ocorreu na quantidade e no valor das transações com cartões dessas categorias.

O BC ressaltou no documento que essa mudança na composição dos portfólios de cartões de crédito vem contribuindo para o aumento na tarifa de intercâmbio média (porcentual da compra que os credenciadores repassam aos emissores), que representava 46% da taxa de desconto no quarto trimestre de 2008 e atingiu 59% ao final de 2015 (aumento de 28% no período). "Cabe destacar que o perfil de parcelamento das vendas pelos lojistas, outro fator que poderia ter contribuído para o aumento do repasse dos credenciadores para os emissores, manteve-se praticamente estável", trouxe o documento. Nesse mesmo período, o repasse da taxa de desconto aos emissores de cartões de débito passou de 50% para 54%.

O BC avaliou também que houve pequena redução da concentração no mercado de credenciamento. De acordo com a autarquia, houve uma ligeira diminuição no índice de concentração dos dois maiores credenciadores no mercado, de 88,7% em 2014 para 86,1% em 2015, considerando-se o faturamento com cartões de crédito e de débito. Restringindo-se ao mercado de credenciamento dos arranjos de pagamento, Visa e MasterCard, o índice de concentração dos dois maiores credenciadores caiu de 90,8% para 88,7%.

Cheques e saques

A redução dos cheques em 2015 foi mais acentuada do que nos anos anteriores, apresentando quedas de 12% em quantidade e de 9% em valor em comparação com o ano anterior. Já a quantidade de operações de saque de numerário se manteve praticamente estável, mas o valor dos saques caiu 4,5%, o que indica uma queda no valor médio dessas transações. "Essas estatísticas sinalizam a continuidade do processo de substituição dos instrumentos de pagamento em papel pelos pagamentos eletrônicos."

Canais não presenciais

O BC identificou que, no ano passado, 60% das transações feitas por clientes bancários foram realizadas nos canais não presenciais, como internet, telefones móveis e centrais de atendimento. A instituição deu destaque para os dispositivos móveis, canal em que a quantidade de transações mais do que dobrou em relação a 2014, atingindo 20% da quantidade total de transações de clientes, mesmo porcentual dos caixas eletrônicos.

Já o atendimento tradicional em agências, postos de atendimento e correspondentes no País continua em queda, com 22% das transações realizadas nesses canais, em 2015. Nos canais presenciais, cerca de 70% das operações envolvem movimentação financeira, como pagamento de contas, depósitos, transferências e saques. Nos correspondentes, em especial, os pagamentos de contas e saques chegam a 81,2% das transações, de acordo com o BC.

Desde a abertura do mercado de credenciamento, em 2010, a média da taxa de desconto nas compras com cartão de crédito caiu de 2,95% para 2,75% e a com cartão de débito, de 1,58% para 1,51%. Entretanto, as despesas com aluguel de máquina (POS) e conectividade aumentaram 65%, atingindo 18% do custo médio dos estabelecimentos comerciais ao aceitar cartão.

No documento, a autarquia constatou que a infraestrutura de atendimento dos clientes por meio de caixas eletrônicos - terminais de autoatendimento (ATM) - começou a apresentar os efeitos do compartilhamento de terminais via rede Banco24Horas, por conta da substituição dos terminais de propriedade das instituições financeiras pelos terminais compartilhados. Pelos dados levantados pelo BC, houve aumento de 12,7% na média da quantidade de transações por terminal de acesso aberto, enquanto foi observada uma queda de 6,8% na média de transações nos terminais de acesso restrito.

Além da exigência de maior respeito aos árbitros, uma outra "cruzada" poderá contribuir no curto prazo para o aumento do tempo de bola rolando no Campeonato Brasileiro: é a "cruzada contra a praga da simulação", como define o presidente da comissão de arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa. Os árbitros estão sendo instruídos, de acordo com o dirigentes, a não tolerar a simulação. São lembrados constantemente que, quando induzidos ao erro, viram alvo de críticas pesadas, enquanto o simulador passa incólume.

"A simulação é nociva e faz parte dessa condição de respeito. É contabilizada contra o árbitro", afirmou Sérgio Corrêa. "Quando ele erra, tem de ser cobrado, mas também é preciso cobrar do jogador que simula. Se um atleta não quer que sua equipe seja prejudicada por simulação, tem de agir de forma correta".

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Há quem esteja do outro lado e concorde. É o caso do técnico do Fluminense, Levir Culpi, que também diz condenar as ações deliberadas para enganar o juiz. "A simulação sempre deixa o árbitro em situação muito difícil. A gente já nasce querendo enganar o árbitro".

O responsável pela comissão de arbitragem diz que essa cruzada está em fase inicial, mas destaca que a exigência de maior respeito também já resultou em outro fator positivo: a redução do número de faltas e de cartões.

No ano passado, o Campeonato Brasileiro já apresentou índice compatíveis com os principais campeonatos europeus, com exceção do Inglês, em que normalmente só as faltas mais violentas são marcadas. "A média de cartões amarelos pelo mundo é próxima da brasileira. A de vermelhos, em seis países, também. Depois de comparar anos e anos, vimos que o Brasil está no mesmo patamar dos outros", disse Sérgio Corrêa.

O ex-árbitro gaúcho Leonardo Gaciba enfatiza, porém, que essa melhora é recente e está bastante ligada à "cruzada pelo respeito". "O futebol brasileiro era mais faltoso, mas em 2015 veio para o bolo (está dentro da média dos principais campeonatos)", observou.

SEM REPRESSÃO - Reservadamente, alguns árbitros têm reclamado de que se sente pressionados a deixar o jogo correr, visando redução no número de faltas. Sérgio Corrêa vê a reclamação como descabida. "A média de faltas caiu e as pessoas acharam que demos ordem aos árbitros para não marcarem. Isso é absurdo. O árbitro pode marcar 100 faltas numa partida, se elas existirem. Mas se ocorrerem 100 contatos físicos que não são falta, não devem marcar".

Intolerante mesmo os árbitros devem ser com os treinadores que azucrinam suas vidas à beira do campo. A orientação é para punir com expulsão. Gaciba defende a medida. "Tem técnico que é especialista em incendiar o público, joga para a torcida", disse o ex-árbitro. "Em 1999, a área técnica foi concedida ao treinador para que falasse com a equipe dele. Mas o sentido foi deturpado. Tem treinador que está ali (na área técnica) mais para cobrar do árbitro do que para falar com seus atletas".

Nas primeiras rodadas do Brasileirão, muitos técnicos foram tirados das partidas, mas o número de expulsões têm diminuído. Recém-chegado ao futebol brasileiro, o português Paulo Bento já teve problemas com a arbitragem, mas afirma que uma das funções do treinador é orientar os jogadores a ter disciplina em campo.

"Acho que o futebol deve ser valorizado pelo positivo, ou seja, que meus jogadores joguem de uma forma leal e que tentem fazer um jogo com maior tempo útil possível", definiu.

Multifuncional no Náutico sob o comando de Alexandre Gallo, o uruguaio Gastón Filgueira já atuou nessa série B de lateral, sua posição de origem, volante e até zagueiro. Mesmo com as diversas mudanças de função no alvirrubro, uma característica sua não é perdida, a de levar muitos cartões. Na atual competição já foram cinco e o atleta enfrentará o Atlético-GO pendurado, podendo ser suspenso pela segunda vez no campeonato. 

O uruguaio reconhece o alto número de cartões como uma característica inerente sua, apesar de não se ver como um atleta desleal em campo. Há dois anos jogando no Brasil, ele declara que vem tentando se adaptar ao estilo da arbitragem e diminuir a quantidade de punições por partida. “Tenho tentado me adaptar mais ainda com o estilo da arbitragem, mas a arbitragem não se adapta ao meu estilo. Eu tento me segurar, mas não posso fugir da minha característica. Sou assim, um jogador de pegada, gosto de chegar junto na bola dividida, mas nunca com maldade. Não vou atrás do cartão, mas às vezes a jogada exige uma chegada forte. Faz dois anos que estou aqui e sempre joguei da mesma maneira”, comentou Gastón.

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Nem mesmo as mudanças de função ao decorrer da Série B ajudarm a diminuir o número de cartões. Apesar de declarar não ter preferência por uma posição específica, Gáston acredita que jogando no meio campo tem sido mais fácil de cometer faltas. “Nesse último jogo fiquei sozinho na frente da linha e você tem que matar mais o jogo, porque passou de você, está de frente para a última linha. Pela lateral, às vezes, você pega um atacante rápido e não pode dar tanto o bote. É mais fácil levar cartão no meio do que na lateral. Vou seguir tentando não levar, já estou com dois cartões e quero dar sequência no time”, complementou o jogador, que ainda não sabe em que setor do time irá atuar neste sábado diante do Atlético-GO e por isso revela uma brincadeira com o goleiro Júlio César. “Já falei para ele, me dá a luva que vou até no gol”, brincou.

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O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) vai pedir à Polícia Federal que investigue a máfia de comerciantes e lotéricas que retêm cartões de beneficiários do Bolsa Família na região do Alto Solimões (AM).

Ao mesmo tempo, a pasta comandada por Tereza Campello apresentará medidas para aperfeiçoar o principal programa social do governo, especialmente no atendimento a comunidades indígenas e ribeirinhas. Uma das iniciativas avaliadas é o aumento do prazo de recebimento do benefício, que passará de 90 dias para seis meses. A medida tem por objetivo reduzir os gastos de viagens das aldeias e comunidades distantes até as cidades, onde ocorrem os pagamentos e atuam os esquemas ilegais.

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No caderno especial publicado ontem, Favela Amazônia, o Estado mostrou como atua uma máfia do Bolsa Família no município de Atalaia do Norte, na tríplice fronteira do Brasil com a Colômbia e o Peru, onde famílias indígenas do Vale do Javari estão sendo controladas por comerciantes da cidade. Renikson Monteiro, um dos comerciante procurados pela reportagem, posou para fotos com o cartão na mão. O levantamento durou 15 meses e usou dados de 62 municípios.

Em meio a dívidas que só aumentam, os índios deixam seus cartões do programa e também da Previdência no comércio local. Há denúncias de que os comerciantes extrapolam nos preços dos produtos para impedir a retomada dos documentos. Na maioria das vezes, o benefício não paga nem o combustível usado no barco durante o deslocamento das aldeias ao centro urbano. A viagem de ida de uma aldeia no Javari até a cidade costuma durar mais de uma semana. Em troca de galões de gasolina, os comerciantes ficam com cartões e senhas dos beneficiários.

Segundo o ministério, o esquema será tema de reunião com representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da prefeitura de Atalaia do Norte. O município tem um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,450. Trata-se do terceiro pior do Brasil, uma taxa que está abaixo das médias dos países africanos Benin e Togo, além do centro-americano Haiti, todos entre os 25 piores do mundo. O IDH é uma escala estabelecida pelas Nações Unidas que mede a qualidade e a perspectiva de vida.

Antes da publicação da denúncia, a reportagem apresentou à ministra Tereza Campello três vídeos com denúncias de comerciantes que retêm o cartão do Bolsa Família. Logo após assisti-los, a ministra observou que não há solução fácil para o problema. O aumento do prazo do saque, por exemplo, é visto com cuidado pela ministra. O temor é abrir brechas que tirem do Bolsa Família a característica de um benefício regular de alimentação. Também há o risco de índios e ribeirinhos usarem o dinheiro acumulado em muitos meses na compra de produtos que não atendem às recomendações do programa social.

Outra medida que deverá ser tomada pelo ministério é convocar as associações de casas lotéricas. A ministra exigirá maior comprometimento dos empresários que têm contratos com a Caixa Econômica Federal para impedir saques de terceiros. É comum comerciantes receberem os pagamentos das famílias beneficiárias do programa com a conivência dos donos de lotéricas.

Na avaliação do ministério, o maior desafio para aperfeiçoar o repasse em regiões remotas envolve justamente o agente de distribuição dos benefícios. Como não tem um órgão próprio de pagamento, a pasta depende das lotéricas. Outro desafio é a barreira imposta por prefeitos de municípios que abrigam territórios indígenas. Muitos se recusam a fazer o cadastramento de famílias das aldeias.

Saúde nas aldeias

O caderno Favela Amazônia mostrou, ainda, como crianças e adultos da etnia ticuna, a maior do Brasil, também no extremo oeste amazonense, sobrevivem num lixão de Tabatinga. A falta de emprego e de renda afeta famílias indígenas de todo o Alto Solimões, que concentra um dos maiores números de etnias do Brasil. O crescimento das cidades, sem planejamento, não trouxe ocupação para seus moradores. Os índios que migram das aldeias para as sedes dos municípios não conseguem vaga no restrito mercado de trabalho. O drama da pobreza extrema atinge 40% das famílias indígenas em todo o País, segundo dados do governo.

Outro problema relatado no especial foi o elevado índice de criminalidade e de violações de direitos humanos nas grandes e médias cidades da Amazônia. Um levantamento feito pela reportagem indicou que 37,4% da população dos 62 municípios mais populosos da Região Norte estão em áreas de tráfico de drogas.

Lideranças e representantes da área indígena cobram do governo mais investimento na Funai e uma reavaliação do papel do Ministério da Saúde nas aldeias. Só neste ano, 16 crianças índias de até 2 anos morreram de diarreia e desnutrição no Vale do Javari. Técnicos apresentaram relatórios que mostram o mau uso do dinheiro repassado. Os relatórios feitos pelo Distrito Sanitário Especial Indígena no Javari, da Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, não apresentam registros de óbitos com detalhes. Profissionais afirmam que as diretrizes de execução dos recursos da saúde levam em conta interesses políticos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os bancos Bradesco e Itaú negociam a chegada da plataforma de pagamentos Apple Pay no País. As instituições, inclusive, já se reuniram com a empresa do iPhone para discutir as diretrizes sobre como a tecnologia funcionará em território tupiniquim. As informações são da Época Negócios.

Na prática, quase toda a infraestrutura necessária para que a tecnologia funcione no Brasil já está alinhada. Cerca de 80% das máquinas de cartões de crédito utilizadas no País suportam tecnologia NFC, assim como os iPhones 6 e 6 Plus – que também já são comercializados por aqui.

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A única peça que falta para nacionalizar totalmente o processo é a emissão de cartões nacionais compatíveis com o serviço da Apple.

As negociações só não devem caminhar rapidamente porque a alta demanda dos varejistas dos Estados Unidos fez com que a própria Apple desse prioridade a expansão do serviço em sua terra natal.

Em setembro de 2014, junto com o lançamento dos novos iPhones, a Apple lançou também o Apple Pay, seu próprio sistema de pagamentos móveis.

O Apple Pay permite fazer pagamentos em lojas do varejo apenas com um iPhone ou com um Apple Watch. O usuário cadastra seus cartões de crédito e depois pode comprar itens ou pagar por serviços apenas utilizando o sensor biométrico Touch ID, sem a necessidade de digitar senha.

A Google anuncia a chegada dos cartões vale-presente da Google Play no Brasil. De acordo com a empresa, o usuário poderá escolher presentear alguém com valores de R$ 30, R$ 50 e R$ 100.

Com o vale-presente, é possível adquirir filmes, livros, aplicativos e jogos pagos na loja online do Android sem a necessidade de utilizar cartões de crédito ou débito.

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Os cartões da Google Play estão disponíveis nas principais redes de varejo do País, entre elas a Americanas, Extra, Pão de Açúcar, Ponto Frio, Walmart, BIG, Bompreço, Saraiva e Sam's Club.

Há uma semana, a Google também passou a aceitar cartões de crédito do Brasil para efetuar compras na loja online.

Alguns canais de atendimento da Caixa Econômica Federal ficarão indisponíveis a partir das 23h deste sábado (15), até as 7h do domingo (16), horário de Brasília. Estarão indisponíveis, no período indicado, cartões de débito, autoatendimento, Banco 24 Horas, Internet Banking e Banking Móvel. A Caixa informa que a pausa nos serviços se deve a uma atualização tecnológica, que visa melhorar a qualidade e disponibilidade dos serviços aos clientes.

O Banco Central quer estimular o uso dos cartões de crédito e débito em transações de maior valor, como a compra de veículos e imóveis. Em sua primeira avaliação sobre a indústria de cartões desde que passou a regular o setor, há um ano, o BC mandou esse recado ao setor, segundo apurou o "Estado". Espera-se que o setor privado incorpore essa "dica" em seu negócio. Se não houver sinais de melhoria nos produtos e serviços, o BC pode lançar novas normas que têm de ser seguidas pelas empresas.

No documento, publicado em julho, o BC avalia que, apesar da forte utilização de meios eletrônicos em transações de baixo valor, principalmente dos cartões, o cheque ainda é a principal forma de pagamento em valores mais elevados. Isso ocorre, diz o Relatório de Vigilância do Sistema de Pagamentos Brasileiro, porque a decisão de aceitar cartões é baseada em um porcentual sobre o valor do bem ou serviço. No caso de cheques, o custo independe da quantia expressa no papel.

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"O BC incentiva a indústria a buscar soluções que colaborem com o objetivo de promover a redução da utilização de instrumentos baseados em papel, que carregam pesados custos para o próprio mercado, bem como para a sociedade, principalmente nas transações de altos valores unitários", diz o relatório.

Como a prática, hoje, é cobrar um determinado porcentual sobre a venda, essa taxa inviabiliza o pagamento com o plástico em caso de produtos e serviços mais caros. O BC lembra que boletos, DOC e TED bancários poderiam ser alternativas, mas não caíram no gosto do consumidor. "As transferências de crédito não se mostraram como instrumentos de conveniência satisfatória, principalmente em transações presenciais, que os tornassem atrativos como forma de liquidação de grandes valores, como por exemplo, na compra de veículos e imóveis. Assim, ante a falta de alternativas, essas operações ainda utilizam amplamente o cheque."

Dados do "Sistema de Pagamentos de Varejo no Brasil" revelam que as operações com cheques recuaram 35% em quantidade entre 2007 e 2013. Nesse mesmo período, houve uma alta de 62% nos valores médios dos cheques. As transferências de crédito (TEDs e DOCs) cresceram 33% e as transações com cartões, apenas 12%.

Lojas

A demanda também é do comércio. O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, diz que o ideal é que o cartão de débito deixasse de ter um porcentual sobre o preço do produto e houvesse uma taxa fixa nos casos de bens de maior valor. "Estamos pleiteando uma tarifa fixa por transação", diz.

A mudança não é tão fácil, alega o diretor executivo da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), Ricardo Vieira. "Esse primeiro relatório do BC externa o pensamento do regulador e existem lacunas que todos temos de tentar completar pela frente", diz. "Mas a discussão é complexa."

Segundo a Abecs, o tíquete médio das compras de cartões de débito no Brasil é de R$ 43,50 e determinar um valor fixo sobre essas operações poderia inviabilizar os pagamentos de produtos mais baratos. "Isso vai na contramão do que se deseja, que é ampliar o uso dos cartões, pois acabaria impedindo a utilização do cartão em compras de menor valor. Na média, a receita com as operações tem de ser suficiente para todo mundo", diz Vieira.

O relatório do Banco Central também ressalta o "alto potencial" dos pagamentos móveis, como aqueles feitos via celular. O modelo adequado para o País, porém, deve ser inovador, e não limitar-se ao uso em negócios já existentes. "Isso permitiria trazer novos benefícios para a sociedade, como aumento da conveniência, segurança, e qualidade do serviço", avalia o BC.

O banco cita modelos de pagamentos onde o comércio receba os valores em tempo real em sua conta, por exemplo. O mesmo ocorreria em um pagamento pessoa a pessoa. "O BC incentiva que a indústria avalie a possibilidade de criação de um arranjo de pagamento, de amplo acesso às instituições de pagamento e instituições financeiras detentoras de contas de depósito ou de pagamento em nome de clientes, que possibilite a realização de transferências de varejo de forma ininterrupta e em tempo real a um custo razoável." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A decisão do Banco Central de dar liberdade ao comerciante para escolher em qual banco fará a antecipação de recebíveis foi uma demanda dos lojistas e das novas credenciadoras, que reclamam das dificuldades de entrar nesse mercado. A explicação foi dada nesta quinta-feira (25) pelo chefe do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos da instituição, Daso Maranhão Coimbra, em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Ao final da manhã de hoje, o BC divulgou uma circular liberando os comerciantes que têm valores a receber, decorrente de vendas parceladas com cartão de crédito, a escolherem com qual instituição financeira desejam negociar, caso decidam antecipar o recebimento desses recursos. Até então, havia um vínculo obrigatório estabelecido com o "domicílio bancário", instituição financeira escolhida pelo dono do estabelecimento para realizar as operações. A medida entra em vigor em 2 de fevereiro de 2015.

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Conforme Coimbra, havia a informação de que empresas credenciadoras (como Rede, Cielo, Elo, etc.) poderiam forçar os lojistas a usarem determinado banco, alegando que só aquela instituição teria condições de "ler" o arquivo da empresa. Com a medida do BC, todos os procedimentos agora passarão a seguir um padrão e esse não será um ponto para que haja um direcionamento para determinado banco nem mais uma barreira para que credenciadoras de menor porte ou aquelas mais novas no mercado sejam jogadas de lado. Com essa disputa mais igualitária e acirrada, explicou o técnico do BC, haverá uma disputa pelos clientes por meio de taxas e condições mais atrativas de adiantamento de recebíveis.

Uma das demandas da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) é transformar a taxa cobrada em operações de débito, de determinado porcentual sobre o valor da compra, em tarifa. Ou seja, um pagamento fixo independentemente do custo do produto ou serviço adquirido. Coimbra evitou dizer se este tema está na mira do BC no momento, mas lembrou que, em alguns lugares do mundo, há a cobrança de taxas até certo valor e, a partir daí, é fixada uma tarifa.

Isso implicaria, por exemplo, a venda de veículos. No Brasil, é raro encontrar concessionárias que aceitem cartões de crédito ou débito para vender automóveis justamente por causa dos custos com a operação, por se tratar de um bem de alto valor agregado. Mesmo evitando sinalizar se pretende atuar nessa seara, Coimbra disse que, "muito antes de o BC começar a regular o setor, a instituição já passou alguns recados para o mercado".

O BC começou a regular o setor de cartões no ano passado, mas só a partir de 2015 é que as empresas que atuam nessa área passarão a fornecer dados sistemáticos à autarquia. Por isso, a instituição só terá condições de fazer um raio X detalhado do setor no ano que vem. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) disse que não vai comentar o tema.

Procurada, a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) informou que está analisando a circular do BC e fará uma avaliação mais detalhada com suas associadas para se manifestar.

O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, comemorou a publicação nesta quinta-feira, 25, pelo Banco Central da circular que padroniza a agenda de recebíveis de cartão de crédito. "Isso melhora muito para os lojistas, porque aumenta a concorrência entre os bancos e os comerciantes poderão ter seus custos reduzidos", afirmou em entrevista ao >Broadcast.

A partir de fevereiro do ano que vem, bancos e credenciadores (como Elo, Rede e Cielo) vão ter que usar arquivos de agenda de recebíveis com padrão determinado pelo Banco Central. Essa agenda é um cronograma dos recebimentos previstos pelo estabelecimento comercial com base em suas vendas parceladas de cartões de crédito. A intenção do BC é fazer com que os estabelecimentos comerciais possam antecipar esses pagamentos independentemente do credenciador e do banco que escolherem para manter relacionamento.

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Na avaliação de Pellizzaro Junior, quando a medida entrar em vigor certamente os bancos vão criar mecanismos para atrair e fidelizar lojistas, já que, a partir de fevereiro, não haverá mais vínculo obrigatório com o chamado "domicílio bancário", instituição financeira escolhida inicialmente pelo comerciante. "Vemos a medida com muito bons olhos e essa é uma operação com risco zero porque é certeza que a bandeira vai efetuar o pagamento", considerou o presidente da CNDL.

A entidade, de acordo com Pellizzaro, não possui um levantamento de quanto as empresas utilizam dessa antecipação para obter recursos para capital de giro. "As empresas de varejo são, na maioria, pequenas e médias e não divulgam esses dados. Mas é muito grande o volume de dinheiro e de lojistas que usam esse recurso", afirmou.

O dirigente da CNDL disse ainda que a entidade fará campanha para divulgar essa nova circular do BC. A intenção é que os lojistas estejam preparados para usar o novo mecanismo a partir de fevereiro, quando há ainda um grande volume de vendas parceladas decorrente do Natal. "A nossa reclamação é que essa medida podia ter vindo um pouco antes para pegar, justamente, as vendas de final de ano", criticou.

A partir de 2 de fevereiro de 2015, instituições financeiras e de pagamento deverão utilizar arquivos padronizados de agenda de recebíveis de cartão de pagamento, no caso, de crédito. Essa agenda de recebível é um cronograma dos recebimentos previstos pelo estabelecimento comercial baseado em suas vendas por meio de cartões de pagamento. De acordo com o Banco Central, será possível aos estabelecimentos comerciais realizar operações de antecipação desses pagamentos independentemente do credenciador e do banco que escolherem para manter relacionamento, ampliando suas opções de acesso a capital de giro.

Estas normas estão em circular que o BC publicou nesta quinta-feira (nº 3.721). Por exemplo: uma loja de roupas vende no atacado e aceita pagamento parcelado por meio de cartão de crédito. Para poder vender a prazo nessas condições a empresa contratou a máquina de determinada operadora e um banco. No final do mês, a loja pode estar precisando, por exemplo, de dinheiro para capital de giro e a empresa já possui uma agenda de recebíveis para os próximos meses do que foi vendido a prazo por meio do cartão. O dono do estabelecimento entrava em contato com o banco com quem tinha feito o negócio para oferecer cartão de crédito e pedia o adiantamento desses recebíveis. A diferença agora é que a empresa não precisa mais estar vinculada somente ao banco com que fechou negócio, ampliando o leque de instituições financeiras a quem pode recorrer para obter os recursos em melhores condições.

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Dessa forma, segundo o BC, a medida que entrará em vigor no ano que vem deve promover maior competição no mercado de credenciamento. Isso porque, na avaliação da autarquia, a ação reduz barreiras à entrada. Também amplia a possibilidade de escolha de "domicílios bancários" - banco em que os estabelecimentos recebem a liquidação das operações com cartões de pagamento - pois reduz as vantagens competitivas decorrentes de vínculo entre banco e credenciador.

O BC decidiu que a medida só entrará em vigor em praticamente cinco meses para que as empresas e instituições financeiras tenham tempo adequado para se ajustarem de forma operacional e tecnológica às mudanças. A autarquia lembra ainda que a Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013, atribui competência ao BC para, entre outras coisas, adote medidas para promover a competição na prestação de serviços de pagamentos. A lei também estabelece a interoperabilidade como princípio a ser observado pelos arranjos e instituições de pagamento.

O Banco do Brasil deve disponibilizar neste ano o pagamentos de contas com cartões de outras instituições bancárias em suas agências, de acordo com Raul Moreira, diretor de Cartões do BB. O objetivo é disponibilizar esse serviço, conforme o executivo, tanto nos caixas eletrônicos como nos humanos.

"Esse é um processo (passar a aceitar cartões de outros bancos para o pagamento de contas) natural e nós estamos desenvolvendo o serviço para lançar algo completo", resumiu ele, em conversa com jornalistas, após palestra no CIAB Febraban 2014.

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Bradesco e Itaú Unibanco também já anunciaram a aceitação de cartões de outros bancos no pagamento de contas em sua rede de agências. A captura das transações é feita pela adquirente parceira, Cielo e Rede (ex-Redecard), respectivamente.

O primeiro banco a oferecer o serviço foi o Itaú. A instituição disponibiliza esse serviço desde o segundo semestre do ano passado somente em caixas eletrônicos (ATMs, na sigla em inglês) e também nos humanos para plásticos de quaisquer emissores ou bandeiras.

Já o Bradesco, conforme antecipou nesta quarta-feira, 4, o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, vai disponibilizar o pagamento de contas com cartões de outros bancos em sua rede de agências em dois meses, segundo Mauricio Machado de Minas, vice-presidente executivo do banco. Será aceito o pagamento de contas com plásticos de outros bancos tanto na modalidade débito como crédito, segundo ele. Inicialmente, o pagamento de contas com cartão de outros bancos será disponibilizado nos ATMs, conforme Luca Cavalcanti, diretor de Canais Digitais do Bradesco.

Participação - Os cartões têm potencial para mais que dobrar sua participação no consumo das famílias brasileiras na próxima década, de acordo com Raul Moreira, diretor de Cartões do Banco do Brasil. Hoje, este indicador está em 27% e, segundo o especialista, não há impeditivos para que o mercado alcance o patamar de países onde o segmento é mais maduro, como os Estados Unidos, cuja penetração dos plásticos é de cerca de 50%.

"O porcentual atual (de 27%) não é ruim, mas aumentar a penetração dos cartões no consumo do brasileiro é o nosso grande desafio (do setor)", avaliou ele, em conversa com jornalistas, após palestrar no segundo dia do CIAB Febraban 2014.

De acordo com o executivo, o mercado de cartões é relativamente jovem no Brasil e, independente do cenário macroeconômico, conta com perspectivas "muito boas". O segmento, conforme ele, deve continuar a crescer na casa dos dois dígitos nos próximos anos.

No ano passado, a indústria de cartões, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), apresentados por Moreira, cresceu 17,8% em relação ao exercício imediatamente anterior. Para 2014, de acordo com ele, o segmento deve crescer 17,1% e alcançar a marca de R$ 1 trilhão em transações com todas as modalidades de plásticos.

A partir desta quinta-feira (5), os gamers do Brasil poderão realizar a compra de jogos na PlayStation Store com cartões de crédito nacionais. Com isso, as compras podem ser feitas diretamente em reais. A novidade também significa que as transações feitas na PS Store agora são consideradas transações locais. Portanto, o único imposto que incide é o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que é de 0,38%, contra os 6,38% de anteriormente.

Para adicionar o cartão de crédito, o usuário deve fazer o login na sua conta da Sony Entertainment Network. Depois, clicar na guia “Conta” e escolher as informações de cobrança, incluindo número do cartão de crédito, tipo do cartão, data de validade, número do CPF, número do telefone, nome do titular do cartão e código de segurança.

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Para quem não tem cartão de crédito ou prefere outra forma de pagamento, também continuam disponíveis os cartões pré-pagos da PS Store, vendidos nos valores de R$ 100,00 e R$ 250,00.

A arbitragem sempre é criticada pelos torcedores, independente se os profissionais fizeram uma boa atuação. Já diz o ditado do futebol: uma partida em que o árbitro passa despercebido é quando conseguiu realizar um bom jogo. A reportagem do LeiaJá foi a fundo para saber qual dos quatro classificados para as semifinais do Pernambucano teve mais cartões amarelos, vermelhos e mais pênaltis a seu favor, desde o início do Hexagonal do Título até o primeiro jogo das semifinais.

Confira abaixo a tabela:

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Cartões Amarelos
Sport: 25
Santa Cruz: 23
Náutico: 23
Salgueiro: 29

Cartões Vermelhos
Sport: nenhum
Santa Cruz: nenhum
Náutico: 1
Salgueiro: 2

Pênaltis a favor
Sport: 1
Santa Cruz: 3
Náutico: 1
Salgueiro: 1

A Cielo não considera fazer aquisições no segmento de big data (trabalho de inteligência de dados), segundo o presidente da adquirente, Rômulo de Mello Dias. Isso porque, conforme o executivo, o principal diferencial da área são dados.

"Dados nós temos de sobra. Nossa expectativa é crescer a área de big data, mas é cedo para falar sobre dados que hoje estamos estruturados. Antes, estávamos sentados em uma mina de ouro que não estava trabalhada", afirmou ele, em evento de lançamento do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).

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Sobre outras empresas seguindo o mesmo caminho da Cielo e lançando índices de varejo, o presidente de Cielo disse que desconhece. No Brasil, a bandeira internacional de cartões MasterCard tem um índice que mede o desempenho do varejo brasileiro. Lá fora, conforme Dias, a adquirente First Data também possui um indicador com o mesmo objetivo.

A operadora de cartões de crédito Visa teve lucro líquido de US$ 1,41 bilhão no quarto trimestre de 2013, aumento de 8,8% na comparação com o lucro de US$ 1,29 bilhão do mesmo período de 2012. Na mesma comparação, o lucro por ação Classe A foi de US$ 2,20, ante US$ 1,93. A receita aumentou 11%, para US$ 3,16 bilhões.

Os resultados ficaram perto das expectativas dos investidores. Analistas consultados pela Thomson Reuters esperavam um lucro ajustado por ação de US$ 2,16 e uma receita de US$ 3,13 bilhões. O volume de pagamentos subiu 11% no trimestre encerrado em dezembro, atingindo um total de US$ 1,2 trilhão.

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Embora o endividamento do consumidor tenha permanecido baixo, os gastos com cartões de crédito e de débito se mantiveram fortes em razão da migração para meios de pagamentos eletrônicos. A Visa e sua concorrente MasterCard recebem taxas cada vez que uma transação é realizada por meio de suas redes. A Visa afirmou suas projeções para o lucro por ação e a receita para o ano fiscal. Fonte: Dow Jones Newswires.

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