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Morreu neste sábado (4), aos 73 anos, o cartunista Paulo Caruso. Ele tratava de um câncer há cerca de um mês, e estava internado em um hospital particular de São Paulo. Caruso era conhecido pelos desenhos que produzia ao vivo no programa Roda Viva, da TV Cultura.

Formado em arquitetura, Paulo decidiu não seguir carreira e se tornou chargista, emprestando o talento para o Diário Popular, O Pasquim, Folha de S. Paulo e Isto É, entre outros. 

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Em seu trabalho, Caruso sempre teve como marca a sátira da política brasileira. Também é autor dos livros As Origens do Capitão Bandeira, Ecos do Ipiranga, Bar Brasil na Nova República.

Em 1994, Paulo Caruso recebeu o prêmio de melhor desenhista pela APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte).

A Justiça Federal de Brasília mandou arquivar a investigação aberta contra o cartunista Renato Aroeira e o jornalista Ricardo Noblat pela criação e compartilhamento, respectivamente, de uma charge crítica ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O inquérito foi instaurado a pedido do Ministério da Justiça e Segurança Pública com base na Lei de Segurança Nacional (LSN), dispositivo herdado do ordenamento jurídico da ditadura militar.

A ilustração que motivou a investigação mostra uma cruz vermelha, símbolo universal para serviços de saúde, com as pontas pintadas de preto, formando uma suástica nazista. Ao lado, uma caricatura de Bolsonaro segura uma lata de tinta preta e lê-se a frase "Bora invadir outro?".

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A charge foi produzida depois que o presidente sugeriu, em uma transmissão ao vivo, que seus seguidores entrassem em hospitais públicos para filmar os leitos de UTI e mostrar se eles estão realmente ocupados. Na sequência, foram registradas invasões a hospitais de campanha e agressões a profissionais de saúde.

Em sua decisão, a juíza Pollyanna Kelly Maciel Medeiros Martins Alves, da 12.ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, concluiu que Noblat e Aroeira agiram dentro dos limites da liberdade de expressão, como defendeu o Ministério Público Federal. "Não houve intenção de ofender, por parte dos investigados, com motivação e objetivos políticos. Tampouco há indícios mínimos de que a conduta poderia provocar lesão real ou potencial à integridade territorial e à soberania nacional; ao regime representativo e democrático, à Federação e ao Estado de Direito; ou ao Chefe dos Poderes da União", diz um trecho do documento.

Ela também observou que ocupantes de cargos públicos estão sujeitos a críticas. "É indubitável que a liberdade de expressão é pilar de uma sociedade democrática e plural, estando quem exerce função pública exposto a críticas negativas, inclusive", escreveu.

Em entrevista ao Estadão após a abertura da investigação, Aroeira criticou a 'inconsequência do governo' e disse temer represálias. "Fiquei muito tenso, porque apesar de já ter sido processado, é a primeira vez que sou questionado pelo Estado. Nem na ditadura militar isso aconteceu. Até então, eu tive processos partindo de personalidades, autoridades, governadores… o escambau. Mas é a primeira vez que viro inimigo público. Isso me deixou angustiado e nervoso", afirmou o cartunista na época.

Nove pessoas foram detidas na França, nas últimas horas, depois que um professor foi decapitado na sexta-feira (16), na periferia de Paris, após exibir charges do profeta Maomé a seus alunos.

Ele foi assassinado por um jovem de 18 anos, de origem chechena.

Rapidamente rotulado como um "ataque islâmico", por parte das autoridades, o crime chocou a França. Desde 2015, o país sofre uma série de ataques extremistas que deixaram mais de 250 mortos.

Samuel Paty, um professor de história e geografia de 47 anos motivado e próximo de seus alunos, segundo aqueles que o conheciam, foi decapitado no meio da rua, na tarde de sexta-feira, próximo à escola onde trabalhava, em Conflans-Sainte-Honorine, uma pequena cidade de 35.000 habitantes localizada a 30 quilômetros de Paris.

Imediatamente após o ataque, a polícia tentou deter na área um homem armado com uma faca, que os ameaçou. Os policiais reagiram e abriram fogo, matando o agressor.

Sua identidade foi confirmada neste sábado. Ele tinha 18 anos, nasceu na Rússia, mas era checheno. Não tinha antecedentes criminais, embora já tenha cometido um delito leve. Os serviços de segurança também não haviam registrado uma possível radicalização do suspeito.

Até o momento, quatro familiares do agressor (pais, avô e irmão caçula) e outras cinco pessoas de seu entorno foram presas. Entre elas, está o pai de um aluno do instituto, onde a vítima trabalhava. Ele e o professor tiveram uma discussão, depois que as charges de Maomé foram apresentadas em uma aula dedicada à liberdade de expressão.

Após o crime, a Procuradoria Nacional Antiterrorista abriu uma investigação por "assassinato vinculado a uma empreitada terrorista" e "associação criminosa terrorista".

"Não passarão"

O presidente Emmanuel Macron foi imediatamente ao local do assassinato e convocou "toda nação" a se unir em torno dos professores para "protegê-los e defendê-los".

"Não passarão. O obscurantismo e a violência que o acompanha não vão ganhar", frisou o presidente.

Neste sábado, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, enviou pelo Twitter uma mensagem de solidariedade a todos os professores "na França e na Europa".

"Sem eles, não há cidadãos, sem eles, não há democracia", afirmou Ursula.

Rodrigo Arenas, copresidente da FCPE, a maior associação francesa de pais de alunos, confirmou que recebeu uma denúncia, há alguns dias, de "um pai extremamente irritado", porque um charge de Maomé foi mostrada na aula de sua filha.

Segundo Arenas, para não ferir a sensibilidade de alguns, o professor teria "convidado os alunos muçulmanos a saírem da sala" antes de mostrar a imagem do profeta agachado, com uma estrela desenhada nas nádegas, e a inscrição "nasce uma estrela".

Vingar Maomé 

A polícia também está investigando uma mensagem que pode ter sido postada na rede social Twitter pelo agressor, mostrando uma foto da cabeça da vítima. O mesmo autor também envia uma mensagem a Macron, chamando-o de "líder dos infiéis" e diz que quis se vingar da pessoa que "se atreveu a menosprezar Maomé".

Em janeiro de 2015, a redação do semanário satírico francês Charlie Hebdo, que publicou charges polêmicas sobre Maomé, foi atacada por dois extremistas, e 12 pessoas foram mortas. Em 13 de novembro do mesmo ano, Paris foi palco de vários ataques simultâneos de "jihadistas", que resultaram em 130 mortes e 350 feridos.

"Os valores fundamentais da República são afetados: primeiro, a liberdade de imprensa com o Charlie Hebdo e, agora, a liberdade de ensinar", disse o primeiro-ministro francês, Jean Castex, segundo seu porta-voz.

O ataque aconteceu exatamente três semanas após um ataque a faca cometido por um paquistanês de 25 anos perto da antiga redação do Charlie Hebdo. Nele, duas pessoas ficaram feridas. O autor da agressão disse aos investigadores que quis vingar a redivulgação das ilustrações do profeta, pelo semanário, em setembro.

Na sexta-feira, Charlie Hebdo manifestou no Twitter seu "horror e indignação depois que um professor no exercício de sua profissão foi morto por um fanático religioso".

Na manhã deste sábado, várias rosas foram depositadas na entrada do centro educacional onde o crime foi cometido o crime.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um inquérito civil para investigar a denúncia de que a Prefeitura do Recife fez propaganda política em benefício do candidato João Campos (PSB) por meio de uma charge no material didático do programa "Escola do Futuro em Casa", custeado com recursos públicos. Na charge, um carro de som amarelo traz os dizeres "vote em João" em vermelho, o que, segundo a promotora, caracterizaria propaganda em benefício do candidato do PSB.

A ação foi protocolada pela coligação Mudança Já, da candidata Patrícia Domingos (Podemos). A Coligação também acionou a Justiça Eleitoral, que concedeu liminar exigindo que a prefeitura retirasse a charge ou cobrisse o nome "João" do desenho.

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A charge consta no tópico "Atividade semanal digital" da 15ª semana de aula para estudantes do 6º ano. Ela foi originalmente publicada em 2018 no site do cartunista Arionauro da Silva Santos.

De acordo com a promotora Áurea Rosane Vieira, da 43ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital, a charge com as cores do PSB e do candidato evidencia "o uso da máquina pública e o custeio com recursos do erário municipal de propaganda em favor da candidatura de João Campos e, ainda, o uso da estrutura do polo educacional do município para angariar votos dos familiares dos alunos da rede municipal de ensino". Na portaria de instauração de inquérito, a promotora aponta que os investigados são o prefeito Geraldo Julio, o deputado federal João Campos e o secretário de Educação do Recife, Bernardo D'Almeida.

Além da abertura de inquérito, no qual  promotora solicita que o prefeito e o secretário de Educação se manifestem sobre as acusações em 10 dias, ela também assinou uma recomendação para que a charge fosse removida do conteúdo didático. 

O material didático, entretanto, já foi atualizado. As frases "Vote João" e  "Vote Zé", esta última presente em um carro azul mais distante, foram riscadas. A liminar da Justiça Eleitoral dava o prazo de 24 horas para que fosse feita alguma alteração na imagem.

O programa Escola do Futuro em Casa foi criado durante o período de pandemia. O programa desenvolve uma série de ações para que os estudantes possam ter igualdade de acesso ao Ensino à Distância.Por meio de uma plataforma online, estudantes e professores têm acesso a material de aula. 

O LeiaJá entrou em contato com a Prefeitura do Recife e aguarda posicionamento.

O chargista Renato Aroeira estava em seu apartamento no Leblon, na zona sul do Rio, quando soube na segunda-feira, pelo noticiário, que é um dos alvos de um pedido de investigação protocolado na Procuradoria-Geral da República pelo ministro da Justiça, André Mendonça. Com aval do presidente Jair Bolsonaro, o ministro solicitou, com base na Lei de Segurança Nacional, a abertura de um inquérito sobre uma postagem do jornalista Ricardo Noblat que compartilhava uma charge - de autoria de Aroeira - sobre Bolsonaro.

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"Fiquei muito tenso, porque, apesar de já ter sido processado, é a primeira vez que sou questionado pelo Estado. Nem na ditadura militar isso aconteceu. Até então, eu tive processos partindo de personalidades, autoridades, governadores, o escambau. Mas é a primeira vez que viro inimigo público. Isso me deixou angustiado e nervoso", afirmou o mineiro de 66 anos, 50 deles dedicados à profissão de chargista.

O cartunista brincou sobre a possibilidade de ser considerado um "terrorista" por ser enquadrado na Lei de Segurança Nacional. "Eu sou mais um aterrorizado que um terrorista. Eu sou um cara que está apavorado com a inconsequência desse pessoal do governo. Sou um sujeito que está tenso com a abertura (do isolamento social por causa da pandemia do novo coronavírus), quando não era isso que a gente tinha que fazer. Eu fico atônito quando vem o presidente falar que precisa invadir hospital! É difícil a gente não ficar indignado", disse.

A charge que motivou o pedido do ministro da Justiça mostra uma cruz vermelha, símbolo de serviços de saúde, com as pontas pintadas de preto, formando uma suástica nazista. Ao lado, uma caricatura de Bolsonaro segura uma lata de tinta preta, e diz: "Bora invadir outro?". A sátira foi publicada após o presidente sugerir, em uma "live", que seus apoiadores entrassem em hospitais de campanha para filmar o local.

Colegas de profissão, músicos e escritores e artistas lançaram a campanha #SomosTodosAroeira nas redes sociais e fizeram um abaixo-assinado virtual que, até a tarde de ontem, havia conseguiu mais de 10 mil assinaturas de apoio.

Aroeira relatou já ter sido processado por Bolsonaro em outra ocasião. O então deputado não gostou de uma charge em que sua caricatura aparecia rolando morro abaixo, com seus membros formando o símbolo nazista a cada giro. "Ele me processou alegando 'grande angústia moral por ter sido ofendido'. A juíza disse, na sentença, que uma pessoa que posa com um sósia do Hitler não pode se sentir moralmente indignado e angustiado com a charge", disse.

'Grave'

O diretor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), Floriano Marques, questionou a ação do presidente contra o chargista, usando a Lei de Segurança Nacional e o ministro da Justiça. "Se o presidente tivesse entrado com uma ação de indenização por perdas e danos, com seu advogado, diria que ele está em pleno exercício do seu direito. Mas usar a máquina do Estado, citando uma lei como a Lei de Segurança Nacional, que existe para proteger as instituições, não indivíduos, com o ministro solicitando, aproxima-se de uma ação de Estado contra a liberdade de imprensa, o que pode ser jurídica e politicamente grave."

Entidades como Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e Associação Nacional de Jornais (ANJ) também criticaram o fato de o presidente usar o Ministério da Justiça para buscar reparação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo Jair Bolsonaro, através do Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Secretaria de Comunicação, pediu, nesta segunda (15), a abertura de inquérito para investigar Ricardo Noblat, colunista da Veja, por compartilhar uma charge que usa a suástica nazista para se referir ao presidente. Para tanto, é invocada a Lei de Segurança Nacional, criada na ditadura militar para perseguir opositores do regime.

A charge, assinada pelo cartunista Aroeira, ilustra uma cruz vermelha, em referência aos hospitais, com extremidades pintadas com os contornos da suástica, símbolo adotado pelo nazismo. Bolsonaro aparece do lado, com uma lata de tinta e um pincel na mão. A imagem também contém os dizeres: "crime continuado" e "bora invadir outro?".

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"O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, solicitou à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República, nesta segunda-feira (15), abertura de inquérito para investigar publicação reproduzida no Twitter @BlogdoNoblat, com alusão da suástica nazista ao presidente Jair Bolsonaro. O pedido de investigação leva em conta a lei que trata dos crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, em especial seu art. 26”, afirmou o ministério por meio de nota.

Após a publicação do posicionamento do ministério, Noblat se manifestou sobre o assunto por meio de suas redes sociais. "Depois do inquérito das fake news, os bolsonaristas se converteram em defensores da liberdade de expressão. Como se uma coisa tivesse a ver com a outra. Em todo caso, espero que eles me socorram se eu for processado por ter reproduzido uma charge que desagradou ao presidente."

Os repórteres especiais Marília Parente e Jorge Cosme. (Divulgação)

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Os repórteres especiais do LeiaJá, Marília Parente e Jorge Cosme, estão na final, respectivamente, do 1º Prêmio de Jornalismo Cultural Cristina Tavares de Jornalismo e do 25º Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo do ano de 2020, promovidos pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) e pelo Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco (Sinjope). Marília disputa a categoria de cultura com a reportagem especial “A poesia e a consciência negra de Solano Trindade”, enquanto Jorge concorre na categoria “Charge” com o trabalho “E aí ele disse”. Devido à pandemia da Covid-19, os vencedores serão anunciados em live no dia 16/06/20, às 20h30, nas redes sociais do Sinjope e da ABBC Comunicação, também parceira na realização dos prêmios.

“Solano Trindade é uma figura central para entender a cultura brasileira e pernambucana. Negro, multiartista e comunista, foi preso e censurado pela ditadura militar. Fico muito contente em saber que sua voz segue ecoando e despertando interesse, assim como a pesquisa e os documentos que publiquei, que considero importantes para entender sua trajetória”, comemora Marília Parente. A reportagem, publicada em 20 de novembro de 2019, aborda a vida do poeta, artista plástico, ator e dramaturgo pernambucano, desde a primeira infância, no centro do Recife (PE), até a morte, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

Já a charge “E aí ele disse” foi publicada em janeiro de 2019, quando o presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto Nº 9.685, que permite que cidadãos brasileiros com mais de 25 anos possam comprar até quatro armas de fogo para guardar em casa. A publicação foi charge da semana no LeiaJá e circulou nas redes sociais do veículo.

Confira os finalistas na íntegra:

CRIAÇÃO GRÁFICA:

COPA AMÉRICA – EDUARDO MAFRA

FÉ NO MORRO – EVERTON ODILON

SEGUNDA CHANCE – MARYANA MORAES

CATEGORIA – FOTOJORNALISMO:

DESAMPARADO – PEU RICARDO

DESGOVERNADO – BRUNO CAMPOS

NOVAS MANCHAS – LEONARDO MALAFAIA

CATEGORIA – ILUSTRAÇÃO/CHARGE:

ADEUS BRENNAND – MIGUEL FALCÃO

CARNAVAL JÁ ESTÁ ENTRE NÓS – THIAGO LUCAS

E AÍ ELE DISSE – JORGE COSME

CATEGORIA – INTERNET:

AFRONTAR – ANA MARIA MIRANDA

NOVA ROTAÇÃO – ROBERTA SOARES

SUAPE PELO AVESSO – INÁCIO FRANÇA

CATEGORIA – RADIOJORNALISMO:

IDENTIDADES – FERNANDO SEABRA

MOBILIDADE 4.0 – ANDERSON SOUZA

NOCHE BUENA – ALEXANDRA TORRES

CATEGORIA – TEXTO – Reportagem e Reportagem com Desdobramento:

CONSUMO DE ALCOOL CRESCE ENTRE OS JOVENS – SÍLVIA BESSA –

ESSE QUILOMBO EM PE ESTÁ CERCADO DE ÓLEO POR TODOS OS LADOS – MARIAMA TEIXEIRA

SOB FOGO CRUZADO – MARCIONILA TEIXEIRA

CATEGORIA TEXTO – Séries e Cadernos Especiais e Séries de Reportagens:

FLAGELO QUE SÓ FAZ CRESCER – CIARA CARVALHO

ÓLEO NO NORDESTE – RAISSA EBRAHIM

PRIMEIROS PASSOS – ANA MARIA MELO

CATEGORIA – VIDEOJORNALISMO:

30 ANOS DA OBRA DE MARIA – ISLY VIANA

O RECOMEÇO DOS VENEZUELANOS – WAGNER SARMENTO

TRABALHO NÃO PODE SER INFANTIL – GEOVANNA TORREÃO

CATEGORIA ESTUDANTE – 25º PRÊMIO CRISTINA TAVARES DE JORNALISMO

CATEGORIA – FOTOGRAFIA

Crianças vivem em cima do túnel – Tarciso Augusto

Esperança no Sertão – Leandro Santana

Tragédia de Natal – Leandro Santana

CATEGORIA – TEXTO – Reportagem e Reportagem com Desdobramento

A estatização de Deus – Anna Thamires

A história não contada de Dona Maria- Camila Sousa Carvalho

Torcedoras com deficiência evidenciam… – Julia Maria Rodrigues

CATEGORIA – VIDEOJORNALISMO

Amaro Freitas – O piano como extensão da alma

Suzanna Borba (Re)viver Muribeca – Sharon Baptista

Quem pôde chegar onde a gente chegou – Rostand Tiago.

1º PRÊMIO DE JORNALISMO CULTURAL:

CATEGORIA PROFISSIONAL:

A POESIA E A CONSCIÊNCIA NEGRA DE SOLANO TRINDADE – MARILIA PARENTE

ESPECIAL FRANCISCO BRENNAND – EMANUEL BENTO

FUTURO MELHOR COM A LEITURA – RAFAEL DANTAS

CATEGORIA ESTUDANTE:

ATRÁS DO FILME PERDIDO – ROSTAND THIAGO

CICLO HISTÓRIAS PELO RECIFE – VICTORDOS SANTOS

NO REINO DE ODIM – YURI EUZÉBIO

Nesta segunda-feira (17), por meio de seu Twitter, o deputado federal Marco Feliciano (sem partido) criticou o que chamou de "Pseudointelectual metido a besta que compõe a supostamente 'elite esclarecida' brasileira'. Além disso, o deputado, que é vice-líder do governo na Câmara dos deputados, para defender o presidente compartilhou uma charge feita em 2002 desenhista Pedro Vieira, que faz uma "anatomia do pseudo-intelectual".

"O que mais me indigna é esse povo pseudointelectual metido a besta - que compõe a supostamente 'elite esclarecida' brasileira -, criticar o PR Jair Bolsonaro por seus modos. Gostavam, compactuavam e muitas vezes se beneficiaram de políticos com bons modos e que saquearam o Brasil!", escreveu Feliciano no seu Twitter. 

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A embaixada chinesa na Dinamarca considerou o ato uma ofensa ao país e que tanto o jornal como o autor da caricatura devem pedir desculpa ao povo chinês, a seu ver.

Diplomatas chineses apelidaram de "insulto" uma caricatura do coronavírus (2019-nCoV, nome científico) recentemente publicada por Niels Bo Bojesen no jornal dinamarquês Jyllands-Posten e exigiram um pedido de desculpas público.

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Um porta-voz da embaixada chinesa em Copenhague disse que o desenho satírico de Niels Bo Bojesen "é um insulto à China e viola os sentimentos do povo chinês".

"Sem qualquer simpatia ou empatia, ela ultrapassa os limites da sociedade civilizada, bem como os limites éticos da liberdade de expressão, e é uma afronta à consciência humana", disse ele.

O diplomata expressou "forte indignação" e exigiu que o jornal e o autor da caricatura reconheçam seu erro e apresentem um pedido público de desculpas ao povo da China.

Niels Bo Bojesen escolheu o amarelo para desenhar as formas do 2019-nCoV e colocou-as sobre um fundo vermelho em uma posição idêntica às cinco estrelas amarelas de cinco pontas da bandeira chinesa.

Em 2005 a publicação ficou mundialmente conhecida por suas caricaturas anti-islâmicas do profeta Maomé, o que levou a uma onda de indignação entre muçulmanos na Dinamarca e pelo mundo afora.

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Da Sputnik Brasil

Nesta terça-feira (21), Anderson França, colunista da Folha de São Paulo, foi criticado pela dupla Maiara e Maraisa. No texto "Silêncio sobre Roberto Alvim reinou entre o pessoal do axé, do sertanejo e do pagode", Anderson publicou uma charge que mostrou as cantoras usando uma braçadeira com uma suástica nazista. Após a repercussão, elas se pronunciaram.

Em uma nota divulgada nas redes sociais, Maiara e Maraisa afirmaram que irão tomar medidas judiciais. "Associar a dupla ao nazismo é uma grande irresponsabilidade e uma agressão as cantoras que repudiam toda e qualquer atitude que remeta a essa época tão sombria da história. [...] O departamento jurídico das artistas já foi acionado para que os responsáveis respondam juridicamente pelos seus atos", diz um trecho do comunicado.

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A Folha de São Paulo também falou sobre o assunto. Abaixo do texto de Anderson, o jornal se retratou: "A Folha pede desculpas à dupla Maiara e Maraisa pela ilustração de autoria de Anderson França publicada em artigo do colunista nesta terça (21). Não há na biografia da dupla nada que possa associá-la ao símbolo odioso que foi inserido. A ilustração já foi retirada do ar, em respeito à dupla e também por não coincidir com a orientação editorial do jornal".

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A exposição 'Independência em Risco', que entrou em cartaz na Câmara de Vereadores de Porto Alegre na última segunda (2), não chegou a durar mais de 24 horas. A presidente do legislativo municipal, Monica Leal (PP), decidiu suspender a mostra sob alegação de que os trabalhos eram ofensivos. O evento reunia charges de diferentes autores, uma delas trazia o presidente Jair Bolsonaro lambendo as botas do presidente americano Donald Trump. 

A exposição contava com 36 trabalhos de 19 autores e estava instalada na área de circulação da Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Ao receber uma ligação informando de que as obras expostas tinham caráter ofensivo, Monica Leal decidiu intervir. Além das charges com Jair Bolsonaro, uma outra mostrava o ministro Sérgio Moro representado como um boneco de ar se esvaziando e o presidente americano Trump defecando na embaixada do Brasil.

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Em entrevista ao UOL, Monica Leal disse ter ficado "chocada" com as charges e explicou sua decisão de cancelar a mostra. "Estamos numa época em que o exercício da liberdade de expressão se banalizou de uma maneira, mas não posso permitir que um lugar público, que é de todos, mostre, sirva de palco para exposição ofensiva. Temos que pautar no respeito". 

Já o vereador Marcelo Sgarbossa (PT), que solicitou a reserva do espaço para a exposição, defendeu o evento. "Óbvio que não pode divulgar coisas que afetem a dignidade. Mas não é ofensivo, ali tem crítica política, da subserviência de Bolsonaro a Trump. Não tem nada que fere valores íntimos, religiosos, de sexualidade. É uma crítica política", disse também em entrevista ao UOL.

Monica Leal afirmou ainda ter levado o assunto para a mesa diretora, composta por outros seis vereadores, e todos teriam concordado com a decisão. No entanto, Sgarbossa alegou serem todos os componentes da mesa pertencente ao partido de situação. 

Em resposta ao cancelamento da mostra, o presidente da Grafistas Associados do Rio Grande do Sul (Grafar), Leandro Bierhals, também responsável pela exposição, publicou em sua rede social uma nota de repúdio. Segundo ele, o cancelamento representa censura. "A sociedade gaúcha defensora da cultura, da liberdade de expressão e da democracia repudia veementemente este ato de censura. Alertamos para a gravidade dessa ação que repete um recente e indesejável passado nacional e remete para um tenebroso momento da história da humanidade".

Arte produzida por Jorge Cosme, do Crise dos 25.

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