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Os perfis de mídia social de Nasim Aghdam, identificada como a autora do ataque à sede do YouTube na Califórnia (EUA), foram removidos da internet apenas algumas horas após o ocorrido. Três pessoas foram baleadas após Nasim invadir a empresa na tarde de terça-feira (3). Acredita-se que ela tenha tirado a própria vida ainda no local.

Ela tinha um grande número de contas de mídia social promovendo seu estilo de vida vegano e saudável, além dos direitos dos animais. Nasim Aghdam mantinha ativas quatro páginas no YouTube, uma página no Facebook, dois perfis no Instagram e um canal no Telegram.

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Todas essas páginas foram desativadas, exceto pelo perfil Telegram. "Esta conta foi encerrada devido a violações múltiplas ou graves da política do YouTube contra spam, práticas enganosas e conteúdo enganoso ou outras violações dos termos de serviço", informou o YouTube.

Em um site próprio, a autora do ataque aparece em vídeos reclamando de uma medida do YouTube, que estaria restringindo e suprimindo vídeos. A medida da empresa teria feito com que ela deixasse de ganhar dinheiro pelo conteúdo que hospedava na plataforma.

"O YouTube filtrou meus canais para evitar que consigam visualizações!", disse Nasim Aghdam, em seu site, que foi retirado do ar. A motivação do ataque ainda não está clara.

A ausência de qualquer relação entre o setor elétrico e alguns programas subsidiados por meio da conta de luz não foi o único problema identificado pelos auditores do Tribunal de Contas da União (TCU). Ficou comprovado ainda que a maior parte dessas ações não é fiscalizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ou mesmo pelo órgão que administra o benefício.

Dos nove tipos de subsídios incluídos na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e administrados pela agência, apenas dois têm sido controlados e fiscalizados, segundo o TCU.

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Nos últimos cinco anos, a Aneel fez 97 fiscalizações. Dessas, 79 ocorreram sobre os resultados atrelados à Tarifa Social de Energia Elétrica e 18 sobre o subsídio aos chamados "Sistemas Isolados", que estão fora da malha nacional de transmissão de energia. A respeito do Programa Luz para Todos, a agência informou que não possui competência legal para fiscalizar.

"Conclui-se que 75% dos subsídios que estão sob a competência da Aneel não têm sido fiscalizados. Dos 25% restantes, há várias unidades da federação, e consequentemente as distribuidoras que nelas atuam, que não têm sido fiscalizadas", afirma o TCU.

Para medir as consequências dessa falha de acompanhamento, o tribunal analisou um caso específico, checando os beneficiários do subsídio "irrigação e aquicultura" atendidos pela Companhia Energética de Brasília (CEB), distribuidora do Distrito Federal. Foram encontradas 167 unidades consumidoras da CEB que receberam descontos na fatura de energia elétrica em 2016 atrelados a esse subsídio. O total descontado desses usuários - mas cobrado de todo o País - foi de R$ 3,8 milhões.

Ocorre que, a partir do cruzamento de bases de dados da CEB, da Agência Nacional de Águas (Ana) e da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa DF), ficou constatado que metade (53%) dos beneficiários não tinha autorização de outorga do direito de uso de recursos hídricos, ou seja, não podiam retirar e usar a água, item indispensável para obter o benefício.

"Pela lógica legal e normativa, nenhum subsídio da CDE poderia ser concedido sem a competente outorga de direito de uso", afirma o TCU. A reportagem procurou a Aneel, mas não obteve resposta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na primeira eleição geral brasileira sem doações empresariais e com financiamento majoritariamente público, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e os tribunais regionais eleitorais nos Estados não poderão reforçar suas equipes de fiscalização das contas partidárias.

A expectativa no TSE é que as contas das campanhas de 2018, que movimentarão R$ 2,6 bilhões de recursos públicos, sejam julgadas no limite da prescrição, em 2023. O tribunal ainda está julgando as contas da eleição de 2012, cujo o prazo de prescrição é 30 de abril.

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Segundo o TSE, existem hoje 226 cargos vagos de técnicos nos TREs e 23 no tribunal superior. Essas vagas não podem ser preenchidas devido a PEC do Teto dos Gastos. São funcionários que se aposentaram ou mudaram de carreira, mas não podem ser substituídos.

Hoje apenas 11 técnicos atuam no TSE e 137 nos tribunais regionais. À equipe da corte superior cabe analisar as contas do Fundo Partidário e das campanhas referentes aos diretórios nacionais das legendas. Isso equivale a 75% dos R$ 2,6 bilhões do fundo público de campanha e do Fundo Partidário.

Na eleição deste ano, cada profissional terá em suas mãos R$ 177 milhões em recibos, notas ficais e outros comprovantes. Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo com base em um estudo do TSE feito em agosto do ano passado mostrou que cada um dos 148 servidores dos TREs terá que avaliar, em média, R$ 24 milhões de dinheiro público do fundo eleitoral.

Em agosto de 2015, o então presidente do TSE, Dias Toffoli, enviou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei 2816/15, que criava 273 cargos efetivos e outros 410 em funções comissionadas nos quadros dos TREs dos estados para reforçar a fiscalização. Ele argumentou na ocasião que o Fundo Partidário aumentou 470% apenas no exercício financeiro de 2009 em diante.

"Há números significativos de processo pendentes para julgamento em toda a Justiça Eleitoral e que estão sujeitos ao prazo prescricional de cinco anos. (...) Para fazer frente a essa realidade, a Justiça Eleitoral conta com diminuto quadro de servidores alocados para atuar no exame da prestação de contas", disse o ministro.

Mas em 5 de dezembro do ano seguinte, seu sucessor, Gilmar Mendes, pediu ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que retirasse o projeto da pauta em função da "situação econômica do país".

O TSE só poderá apresentar novamente um projeto similar pedindo recursos em 2020.

Para minimizar a demanda, o TSE firmou um acordo de cooperação técnica para intercâmbio de dados e atuação conjunta com o Tribunal de Contas da União (TCU) em atividades de fiscalização. Isso incluiu, por exemplo, a identificação de indícios de irregularidades.

Segundo o tribunal, o acordo não contempla o aporte de pessoas para aumento do efetivo para fiscalização, mas apenas a "conjugação de esforços de ambos os órgãos" para a realização das atividades propostas.

Um levantamento feito pela ONG Transparência Partidária mostrou que todos processos referentes às contas anuais desde 2012 em análise no TSE somam mais de 1 milhão de páginas.

"É humanamente impossível fazer análise de todo esse passivo e mais o que vai entrar na eleição: são mais de 30 mil candidatos. Ou seja: são 30 mil processos", disse o cientista político Marcelo Issa, coordenador da ONG. Segundo ele, a situação "é bem grave do ponto de vista fiscalização e da transparência".

Desde 2017 os partidos políticos têm que fazer a prestação de contas por meio de um sistema digital. O Sistema de Prestação de Contas do TSE (SPCA) é uma ferramenta semelhante a que os cidadãos usam para declarar o IR (Imposto de Renda) à Receita Federal.

Prazo

Durante o debate sobre a reforma eleitoral, o Congresso não atendeu a outra demanda da justiça eleitoral: mais prazo para julgar as contas do presidente eleito.

A regra atual prevê um prazo de 30 dias para a entrega dos documentos após a eleição, mas as contas do candidato vitorioso, pela lei, têm que ser julgada três dias antes da sua diplomação.

O TSE pediu a redução do prazo para 10 dias após o pleito, o que daria 20 dias a mais aos técnicos para análise. Já as contas dos candidatos derrotados caem no rito ordinário e entram na longa fila da prescrição.

No caso da eleição presidencial de 2014, o TSE julgou apenas as contas da então presidente reeleita Dilma Rousseff (PT), que foram aprovadas. Já as contas do senador Aécio Neves (PSDB-MG), segundo colocado nas eleições para presidente em 2014, ainda estão pendentes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A campanha “Acertando suas Contas com a Sabesp” segue nesta semana na Zona Oeste da capital e em cinco municípios da Grande São Paulo: Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi e Osasco. As nove vans estarão disponíveis nessas localidades de 4 a 9 de dezembro.

A ação é voltada para imóveis residenciais, comerciais e industriais que tenham contas em aberto e desejam regularizar a situação. Para negociar, é necessário portar o  documento de identidade (RG), o CPF e uma conta de água, na qual aparece o número do Registro Geral do Imóvel (RGI).

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O atendimento não é exclusivo para quem mora próximo aos locais onde os veículos ficarão estacionados. Qualquer pessoa pode renegociar a dívida de qualquer imóvel atendido pela Sabesp, mesmo que fique no interior ou no litoral.

Serviço:

Acertando suas Contas com a Sabesp

Data: de 4 a 8/12 das 8h às 17h e dia 9/12 das 8h às 13h.

Local: Zona Oeste de São Paulo.

Rua Dr. Ulpiano Costa Manso, 201 – Butantã.

Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 59 – Pirajussara.

Estrada do Campo Limpo, 5.111 – Pirajussara.

Barueri

Terminal de Ônibus: Rua Adoniran Barbosa.

Terminal de Ônibus Silveira: Av. Municipal.

Carapicuíba

Calçadão do Shopping de Carapicuíba: Av. Inocêncio Seráfico.

Cotia

Ginásio de Esportes de Cotia: Rua Ouro, s/nº – Jardim Nomura.

Itapevi

Rua Roque Alves Mendes, 345 – Jardim Rosemeire.

Osasco

Base Comunitária da Polícia Militar: Rua Expedito Izídio Andrade, 526 – Conjunto Metalúrgico.

O Yahoo disse na terça-feira (3) que cada uma das suas 3 bilhões de contas foi afetada por um roubo de dados de 2013 na empresa de tecnologia, triplicando sua estimativa anterior, de 1 bilhão. A companhia, que agora faz parte da Verizon Communications, disse em dezembro passado que informações pessoais de seus clientes foram comprometidas por hackers em agosto de 2013.

A empresa disse que começará a alertar contas que não foram previamente notificadas do ataque. Ressaltou ainda que a última investigação indicou que as informações roubadas não incluíam senhas em texto claro, dados do cartão de pagamento ou informações da conta bancária.

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Segundo o Yahoo!, foram tomadas medidas para proteger todas as contas, exigindo que os usuários trocassem suas senhas. Mesmo assim, a invasão tem causado sérios prejuízos ao Yahoo. Marissa Mayer, ex-diretora executiva da empresa, desistiu de seu bônus em dinheiro de 2016 após o incidente e o principal advogado do grupo, Ronald Bell, renunciou ao cargo. Além disso, cerca de 43 processos judiciais foram arquivados contra a empresa.

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O juiz federal Sérgio Moro deu prazo de 15 dias para que a defesa do ex-presidente Lula prove que metade dos R$ 606 mil de contas bancárias ligadas ao petista tem como origem a parte da ex-primeira-dama Marisa Letícia no patrimônio do casal. Ela morreu em fevereiro.

Ao condenar o ex-presidente a 9 anos e 6 meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, Moro também mandou confiscar R$ 16 milhões supostamente oriundos de uma conta de propinas que a OAS teria com Lula e seu partido.

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O magistrado entendeu que o petista é culpado por receber, como vantagem indevida, o triplex no condomínio Solaris, no Guarujá (SP), e suas respectivas reformas, custeados com R$ 2,2 milhões da empreiteira. O Banco Central bloqueou R$ 7,1 milhões de um plano de previdência empresarial em nome do presidente, R$ 1,8 milhão de aposentadoria privada e R$ 606 mil de contas bancárias.

A defesa havia pedido que R$ 303 mil fossem desbloqueados pelo magistrado sob o argumento de que eram parte da meação da ex-primeira-dama Marisa Letícia.

"Relativamente ao pedido de resguardo da meação dos ativos financeiros, deve igualmente a defesa realizar a demonstração necessária, juntando os extratos, a documentação e esclarecendo a origem dos recursos bloqueados, inclusive nos planos de previdência privada, a fim de que se possa verificar se trata-se de verbas de natureza comunicável ou não ao cônjuge", anota Moro.

O magistrado ainda explica que "o Bacenjud (o sistema eletrônico de comunicação entre o Poder Judiciário e as instituições financeiras, por intermédio do Banco Central), bloqueia o saldo do dia, não impedindo a movimentação da conta posteriormente ou o recebimento nela de novos créditos".

O Banco Central, por ordem do juiz federal Sérgio Moro, bloqueou R$ 3.417.270,55 do ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine. O confisco foi informado ao magistrado nesta segunda-feira, 31.

Bendine foi preso na quinta-feira, 27, na Operação Cobra, 42ª fase da Lava Jato. O ex-presidente da Petrobras é suspeito de ter recebido R$ 3 milhões em propina da Odebrecht. Nesta segunda, Bendine será ouvido pela Polícia Federal.

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Moro decretou o bloqueio de R$ 3 milhões de Bendine, de outros dois investigados na Cobra, os publicitários André Gustavo e Antônio Carlos Vieira Junior e da empresa de ambos, a MP Marketing e Planejamento Institucional e Sistema de Informação LTDA. O confisco superou em R$ 417.270,55 o valor determinado pelo magistrado.

No Banco do Brasil foram confiscados exatamente R$ 3 milhões de uma conta de Bendine. Em outra conta, no Bradesco, foram bloqueados 417.253,09. Na Caixa Econômica Federal foram encontrados R$ 17,46.

A MP Marketing teve R$ 36,41 confiscados.

O BC bloqueou R$ 18.386,81 de Antonio Carlos Vieira Junior - R$ 17.467,58 de uma conta no Banco do Brasil e R$ 919,23 de outra no Safra.

André Gustavo Vieira Junior teve R$ 637.285,53 confiscados - R$ 631.210,15 de uma conta no Banco Original e R$ de outra no Banco BRB.

O aumento do salário mínimo de R$ 937 para R$ 979 em 2018 terá impacto de R$ 12,7 bilhões nas contas do governo no próximo ano. Os números foram levantados pela Agência Brasilcom base em estimativas do Anexo de Riscos Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada pelo Congresso Nacional na última quinta-feira (13).

A LDO define os parâmetros e as metas fiscais para a elaboração do Orçamento do ano seguinte. Por determinação da Lei de Responsabilidade Fiscal, contém um anexo com os riscos para as contas públicas no curto e no longo prazo. De acordo com esse relatório, cada R$ 1 de aumento no salário mínimo tem impacto de R$ 301,6 milhões nos benefícios previdenciários, sociais e trabalhistas pagos pelo governo. Como o salário mínimo subirá R$ 42, o impacto total será de quase R$ 13 bilhões.

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A maior parte dos gastos extras virá da Previdência Social, cujo déficit subirá em R$ 8,6 bilhões no próximo ano apenas por causa do reajuste do salário mínimo. O impacto pode ser amenizado com uma eventual recuperação da economia que aumente o emprego formal e reduza o rombo nas contas da Previdência.

A segunda fonte de impacto do novo salário mínimo será nos benefícios da Lei Orgânica de Assistência Social (Loas), cuja despesa aumentará em R$ 2,2 bilhões em 2018. Em seguida vêm os benefícios trabalhistas – abono salarial e seguro desemprego –, que terão alta de R$ 1,8 bilhão. Por fim, os gastos com a renda mensal vitalícia – auxílio para pessoas incapacitadas que parou de ser concedido nos anos 90, mas que ainda é pago a beneficiários com direito adquirido – se elevarão em R$ 50,4 milhões.

Desde 2012, o salário mínimo é reajustado pela inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede o custo de vida das famílias mais pobres, mais o crescimento da economia de dois anos anteriores. Por lei, a regra atual vai até 2019. Como o Produto Interno Bruto (PIB – soma dos bens e serviços produzidos) caiu 3,6% no ano passado, o salário mínimo de 2018 foi corrigido unicamente pela inflação.

Perspectivas

Com uma meta de déficit primário (resultado negativo sem os juros da dívida pública) de R$ 129 bilhões para o próximo ano, o desafio para o governo alcançar o resultado pretendido aumenta com o crescimento das despesas obrigatórias, como as corrigidas pelo salário mínimo. De acordo com a Instituição Fiscal Independente, órgão consultivo do Senado criado para monitorar as contas públicas, o governo terá dificuldades para cumprir a meta se nenhuma reforma fiscal for aprovada e a economia continuar com baixo crescimento.

O órgão do Senado projeta déficit primário (resultado negativo desconsiderando os juros da dívida pública) de R$ 144,1 bilhões este ano, de R$ 167 bilhões em 2018, de R$ 135,6 bilhões em 2019 e de R$ 108,2 bilhões em 2020. As estimativas da LDO apontam uma meta de déficit primário de R$ 139 bilhões para este ano, R$ 129 bilhões em 2018, R$ 65 bilhões em 2019 e um superávit primário de R$ 10 bilhões em 2020

Criada em dezembro do ano passado por resolução do Senado Federal, a Instituição Fiscal Independente produz relatórios, notas técnicas, banco de dados e projeções econômicas que são levadas em conta pelos parlamentares na análise de projetos de lei e de medidas do governo. O órgão pode agir tanto por iniciativa própria como quanto por demandas específicas de senadores.

Mesmo com a política atual de reajuste, o salário mínimo continua abaixo do necessário. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e de Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo necessário deveria ter sido de R$ 3.727,19 em junho. A entidade calcula o valor mês a mês, com base na determinação constitucional de que o salário mínimo cubra as despesas de alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência de um trabalhador e de sua família.

A 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro negou pedido do Ministério Público Federal (MPF-RJ) de quebra do sigilo bancário das contas do Comitê Rio-2016, que organizou os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do ano passado. O MPF-RJ alega que há indícios da prática de crimes como recusa de informações, falsidade ideológica e estelionato praticado contra entidade de direito público.

O MPF-RJ move Ação Civil Pública na 3ª Vara Federal do Rio de Janeiro contra o Rio-2016 cobrando ampla publicidade de suas receitas e gastos, o fornecimento aos órgãos de controle de todos esses dados, a apresentação de todos os bens e serviços fornecidos pela União nas demonstrações contábeis sob o título subsídios, além de relatório consolidado em que informe o total de gastos efetuados com recursos próprios ou por meio de subsídios da União.

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Previsto para ser inicialmente custeado apenas com recursos privados, o Comitê Rio-2016 precisou se socorrer a patrocínios de estatais - além de dinheiro da Prefeitura do Rio - para cobrir gastos da Paralimpíada. Mesmo assim, a entidade não conseguiu fechar suas contas e apresenta déficit na casa dos R$ 100 milhões.

Em função disso, o MPF-RJ está no encalço do comitê e pediu a quebra do sigilo bancário do Rio-2016 alegando ser "imprescindível para apurar se há, ou não, o déficit e se ele foi ou não forjado pelos dirigentes do Comitê Organizador com o fim de desviar recursos públicos federais".

Responsável por analisar o pedido de quebra de sigilo, o juiz Marcelo Luzio Marques Araújo, da 10ª Vara Federal Criminal, negou provimento. Segundo o magistrado "a proposição argumentativa do MPF não está apoiada em qualquer indício de prova. Por enquanto, a afirmação (de possíveis desvios) parece ser, com todo respeito, mero devaneio. Falta, portanto, justa causa".

Por unanimidade, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desaprovaram nesta quinta-feira, 27, a prestação de contas do Partido dos Trabalhadores (PT) referente ao ano de 2011. Os ministros decidiram que o partido terá de devolver R$ 5,6 milhões aos cofres públicos e deixará de receber R$ 7,9 milhões, o equivalente a uma cota mensal do Fundo Partidário. Ao todo, as penalidades impostas ao PT somam aproximadamente R$ 13,5 milhões.

Um parecer técnico do TSE apontou uma série de irregularidades na prestação de contas do PT, entre elas transferências indevidas a diretórios estaduais impedidos de receber recursos e até mesmo um empréstimo de R$ 1,877 milhão feito junto ao Banco Rural, considerado negócio simulado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão.

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No caso do PT, as irregularidades teriam superado os 10% do valor total repassado via Fundo Partidário, um patamar considerado pelos ministros ao apreciar as contas de cada partido. Ao todo, a sigla recebeu R$ 51,1 milhões do fundo naquele ano.

Para o ministro Napoleão Nunes, do TSE, o critério de 10% é uma "variação tolerável". "Se não for isso, vai ser um rigor danado, demonstrando até os centavos. Não tem quem demonstre. Nem na sua conta pessoal você demonstra. Experimente puxar sua conta bancária. Tem coisa lá que você não sabe o que é", disse.

Indagado se a Justiça Eleitoral tinha aumentado o rigor, Napoleão afirmou: "Acho que não. Continua do jeito que vinha, e estava bom, eu acho."

Os ministros do TSE também decidiram desaprovar as contas do PSL, que terá de devolver aos cofres públicos R$ 519 mil.

Ressalvas

Outros quatro partidos tiveram as contas aprovadas com ressalvas pelo plenário e terão de ressarcir os cofres públicos: PMDB (R$ 762 mil), PSOL (R$ 133 mil), PTC (R$ 114,5 mil) e PSTU (R$ 8.030), informou a assessoria do tribunal. No caso do DEM, que também teve as contas aprovadas com ressalvas, a legenda terá de aplicar recursos na promoção da participação feminina na política.

"No Brasil, hoje, só a existência da Justiça Eleitoral impede a violência e a guerra civil que existe em vários lugares. No instante que ela perder a confiança e a credibilidade que lhe dedicam a sociedade brasileira, o desastre sangrento no nosso País será inevitável", disse o ministro Herman Benjamin, durante o julgamento das contas do PMDB.

"O que salva o Brasil é que o cidadão brasileiro ainda tem a esperança, a cada dois anos, que sob a gestão correta, íntegra, festejada internacionalmente da nossa Justiça Eleitoral possamos gradativamente evoluir no padrão ético de administração pública", concluiu Herman. Considerado "linha dura" pelos colegas, o ministro é o relator da ação que apura se a chapa de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) cometeu abuso de poder político e econômico para se reeleger.

Em um de seus últimos atos como ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o jurista Henrique Neves decidiu reprovar a prestação de contas do PSDB referente ao ano de 2011. Em decisão monocrática, Neves determinou que o partido devolva R$ 3,9 milhões aos cofres públicos e destine R$ 2,1 milhões para incentivar a participação feminina na política. A sigla já entrou com recurso no TSE para rever a decisão.

Por determinação de Neves, o partido também deixará de receber R$ 6,6 milhões, referente a uma parcela mensal do Fundo Partidário. O mandato de Henrique Neves no TSE terminou no dia 16 de abril. Ele será substituído por Admar Gonzaga, que toma posse como ministro efetivo nesta quinta-feira, 27.

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Entre as irregularidades encontradas na prestação de contas do PSDB estão despesas com passagens aéreas sem a efetiva comprovação da utilização dos bilhetes emitidos, despesas dos diretórios estaduais sem comprovação da prestação dos serviços e da vinculação com a atividade partidária, não apresentação de notas fiscais de hospedagem e pagamento de hospedagem sem a utilização da diária, e a falta de aplicação de recursos do Fundo Partidário na promoção da participação política das mulheres.

"As irregularidades apontadas são graves, porquanto revelam a má gestão de recursos do Fundo Partidário, bem como impedem o exercício pleno da atividade de fiscalização da Justiça Eleitoral nas contas partidárias, além do que constituem óbice à promoção da participação feminina na política", escreveu Henrique Neves em sua decisão, do dia 11 de abril.

"Não se trata de meras falhas formais, mas de vícios que comprometem a regularidade das contas do partido", concluiu Neves.

Na sessão plenária desta quinta-feira, os ministros do TSE aprovaram com ressalvas as contas do PSOL e do PSTU, também referentes a 2011.

A assessoria técnica do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recomendou a rejeição das contas do PT referentes ao exercício de 2011 e o ressarcimento aos cofres públicos de R$ 7,3 milhões por supostas irregularidades no uso de verbas do Fundo Partidário.

As contas de 2011 do PT serão julgadas na sessão de quinta-feira. Nesta terça-feira, 25, o plenário do TSE julga as contas do PPS, PSC e PT do B. Nos três casos a assessoria do tribunal também recomendou a reprovação das contas e ressarcimento de R$ 3 milhões, R$ 1,2 milhão e R$ 188 mil, respectivamente, por suspeitas de mal uso de verbas do fundo.

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Em março, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que recursos do Fundo Partidário que deveriam ser usados para custear atividades das legendas foram usados no aluguel de jatinhos e despesas pessoais de seus dirigentes.

Os quatro processos que serão julgados nesta semana prescrevem no dia 30 de abril. O mais vultoso deles é o do PT. Além de apontar dezenas de irregularidades formais, o relatório da assessoria do TSE considera ilegais dois pagamentos no valor de R$ 1,8 milhão cada feitos aos bancos BMG e Rural.

Simulações

A assessoria afirma que os alegados empréstimos feitos pelo PT junto a estes bancos foram considerados simulações pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão. Além disso, o relatório indica falta de comprovantes de R$ 700 mil em aluguel de aeronaves.

No caso do PPS, o relatório aponta o pagamento de R$ 9,50 por uma caipirinha e R$ 160 por duas garrafas de vinho, o que é vedado pela lei. "Se o TSE julgar irregular o PPS vai devolver o dinheiro", disse o advogado da sigla, Marcus Paulo Santiago.

O PT foi procurado por meio da assessoria de imprensa mas não se manifestou. O PSC disse ter apresentado ao TSE documentos que comprovam a realização de serviços apontados pela assessoria do tribunal.

O PT do B também afirmou ter apresentado documentos "capazes de sanar todas as irregularidades" e se colocou à disposição do TSE. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A reportagem apurou que as contas citadas pelo publicitário João Santana, marqueteiro das campanhas presidenciais de Lula (2006) e Dilma (2010 e 2014), estão hoje bloqueadas nos bancos suíços e que elas foram alimentadas, segundo pessoas próximas à investigação, com dinheiro de campanhas na 'América Central e na América do Sul'.

João Santana e sua mulher Monica Moura confessaram o recebimento de valores não contabilizados da empreiteira Odebrecht por campanhas do PT.

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Em Berna, o Ministério Publico Federal da Suíça também indicou que contas secretas no país eram usadas para financiar campanhas eleitorais e a suspeita dos investigadores era de que elas tenham sido alimentadas com recursos criminosos.

Os suíços indicaram que contas suspeitas de alimentar campanhas foram bloqueadas. "Como parte das investigações sobre o caso Petrobrás/Odebrecht, o Escritório do Procurador Geral da Suíça também ordenou o bloqueio de uma conta que era mantida por uma empresa localmente domiciliada", informou o Ministério Público suíço.

"De acordo com as informações disponíveis, ela (a conta) foi usada para financiar campanhas políticas na América Central e na América do Sul", explicou o Ministério Público, já em meados de 2016.

Os suíços também indicaram que não estão investigando o suposto uso ilegal em campanhas, já que isso não seria de sua jurisdição. Mas, para eles, é a origem suspeita dos recursos que levantou dúvidas.

"Qualquer doação ilegal para campanhas eleitorais e outros objetivos políticos devem ser assunto de investigação nos países concernidos e não são, portanto, do interesse direto das investigações conduzidas pelo Escritório do Procurador Geral", destacou o Ministério Público.

Segundo Berna, o Brasil fez na época um pedido de cooperação para ter acesso a esses dados e os documentos já foram transmitidos ao procuradores da Operação Lava Jato.

Segundo o MP suíço, em junho de 2016, 'em relação à sra Dilma Rousseff não existe nem um processo criminal e nem investigações conduzidas em relação a ela'.

A Suíça anunciou que já congelou mais de 1 bilhão de francos suíços (R$ 3,08 bilhões) em contas de suspeitos envolvidos na Operação Lava Jato. Num documento publicado nesta quarta-feira (5) pelo Ministério Público da Confederação, os suíços revelam que, em 2016, Berna abriu 20 novos inquéritos criminais envolvendo brasileiros e que analisou mais de mil relações bancárias.

De acordo com o documento, o MP confirma que investiga desde 2014 o caso envolvendo a Petrobras, especialmente por "lavagem de dinheiro agravada e atos de corrupção". "O MP, portanto, coletou e examinou de forma mais profunda os documentos bancários relacionados com mais de mil relações bancárias", indicou. "Até o presente momento, os valores patrimoniais de mais de 1 bilhão de francos suíços (após conversão) foram congelados", constatou a procuradoria.

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Na última vez que Berna havia citado um número oficialmente foi em abril do ano passado, quando apontou que havia congelado US$ 800 milhões - cerca de 802 milhões de francos suíços. Desse montante, cerca de 200 milhões de francos suíços foram restituídos às autoridades brasileiras. Outro caso também pode se somar a esse valor. Se o ex-deputado Eduardo Cunha, já condenado em primeira instância, voltar a ser condenado, os valores de suas contas na Suíça serão devolvidos.

No ano de 2016, 20 novos processos foram abertos pelos suíços, o que fez com que o total de inquéritos criminais conduzidos pelo MP de Berna sobre a Operação Lava Jato tenha superado a marca de 60 casos. Nessa lista estão os ex-diretores da Petrobras, além de políticos brasileiros e coordenadores de campanhas e marqueteiros, como João Santana.

"As investigações são conduzidas na Suíça acima de tudo contra agentes públicos brasileiros suspeitos de terem recebido em contas na Suíça os valores da corrupção obtidos na atribuição de contratos públicos, mas também contra empresas de construção e de fornecimento brasileiras suspeitas de terem transferidos na Suíça montantes da corrupção graças a estruturas contábeis", diz o texto. De acordo com os suíços, essas mesmas empresas são "suspeitas de terem se enriquecido de forma ilegítima em inúmeros casos".

Odebrecht

Se o caso começou com a Petrobras, a Suíça deixa claro que, a partir de meados de 2015, "uma atenção particular" foi dada ao "conglomerado Odebrecht".

"No quadro das investigações conduzidas contra a Odebrecht, contra outras sociedades e contra inúmeras pessoas físicas, um colaborador importante da Odebrecht pode ser preso e ouvido na Suíça em fevereiro de 2016", indicou o MP. No informe, o nome do colaborador não é revelado. Mas se refere à Fernando Miggliaccio, que tentou fechar contas na Suíça e apagar dados em um servidor mantido fora do país.

O MP também confirma que, em março de 2016, confiscou em Genebra "um sistema de servidores com os meios e provas importantes e pode, pelo menos parcialmente, analisar os dados". O jornal O Estado de S. Paulo revelou com exclusividade o fato de que o sistema passou a ser considerado como um dos elementos mais importantes em termos de provas, já que mostrava a rota do dinheiro justamente do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, responsável pelo pagamento de propinas.

O servidor da Odebrecht citado de fato tinha sido em parte alvo de uma tentativa de borrar os dados. Outra dificuldade tem sido a de quebrar os códigos do sistema. O Brasil chegou a pedir ajuda do FBI, que estimou que precisaria de 102 anos de trabalho diante da complexidade do sistema.

Os suíços, ainda assim, indicaram que as investigações contra a Odebrecht avançaram no Brasil e os primeiros julgamentos foram realizados, assim como condenações de "longas penas de prisão".

"A Odebrecht então decidiu cooperar com as autoridades penais e pode colocar um fim aos processos contra ela no Brasil, EUA e Suíça", explicou.

Culpada

De acordo com o informe, a "Odebrecht foi reconhecida como culpada" na Suíça e uma multa de 4,5 milhões de francos foi imposta. Mas um confisco e uma compensação ainda exigiram que a empresa pagasse 200 milhões de francos suíços "por restituir vantagens ilícitas". No total, o acordo ainda envolveu mais de US$ 1,8 bilhão para Brasil e EUA.

"O processo coordenado entre Suíça, Brasil e EUA constitui um sucesso para a luta internacional contra a corrupção", completou o informe.

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram nessa quinta-feira (30) por unanimidade, que os processos de prestação de conta partidária em tramitação nos tribunais eleitorais poderão ser decididos pelo próprio relator, de forma monocrática.

A decisão vale para quando não houver questionamentos ou quando o Ministério Público Eleitoral (MPE) apresentar apenas ressalvas simples, como nos casos de erros de digitação ou equívocos menores, não intencionais, quando não há tentativa de maquiar dados.

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A proposta foi apresentada pela Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias do próprio tribunal, em uma tentativa de acelerar a análise dos processos e reduzir o número de casos que chegam ao plenário do TSE.

"Como todos sabem, nós estamos vivendo um momento bastante marcante, assoberbado, com os processos de prestação de contas. Acho que esta é uma medida inclusive para evitar a acumulação e a prescrição de processos", disse o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes.

O ministro Henrique Neves, por sua vez, afirmou estar "100% de acordo" com a proposta, depois de conversar com órgãos técnicos.

A Constituição Federal e a Lei dos Partidos Políticos (de 1995) preveem a exigência da prestação de contas das legendas com registro no TSE, que deve ser entregue até o dia 30 de abril do ano seguinte ao exercício.

Julgamento

Atualmente, 153 prestações de contas anuais de partidos políticos estão à espera de julgamento no TSE. Na terça-feira, por maioria de votos, os ministros desaprovaram a prestação de contas do Partido da Causa Operária (PCO) Nacional referente ao exercício financeiro de 2011. Na mesma sessão, foi aprovada com ressalvas as contas do Partido Verde (PV) do mesmo ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-prefeito de Itaquitinga, Geovane de Oliveira Melo Filho, entrou para a lista do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE), dos gestores que tiveram as suas contas de gestão julgadas como irregulares. No caso de Geovane, ele terá que pagar o valor de R$ 19.800,00 e multa de R$ 3.283,42, pela atuação à frente da Prefeitura no ano de 2012. 

Segundo o Tribunal, o ex-gestor cometeu uma série de atos ilícitos como contratação irregular de artistas e bandas para shows realizados no município, bem como diversas despesas sem comprovação fiscal. Geovane também não recolheu as “obrigações previdenciárias” ao regime próprio no valor de R$ 1.880.000,00. 

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A punição se estendeu a três membros da então Comissão de Licitação. Eles terão que pagar uma multa individual no valor de R$ 1.641,71. O relator do processo foi o conselheiro substituto Ricardo Rios.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE), em sessão desta terça-feira (14), julgou irregulares as contas da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) referentes a 2009. Os responsáveis pela gestão e representantes de empresas contratadas irregularmente estão sendo obrigados a restituir aos cofres públicos em R$ 1.055.681,20 com correção monetária.

A auditoria feita pela equipe técnica do TCE-PE identificou 48 irregularidades na gestão, sendo as mais graves: indícios e evidências de fraudes em licitações; contratação sem o devido processo licitatório; concessão indevida de gratuidade na locação de espaços e pagamentos por shows inexistentes de artistas e grupos musicais para apresentação nas cidades de São José do Egito, Triunfo, Taquaritinga do Norte, Cabo de Santo Agostinho, Garanhuns, Goiana, Santa Cruz do Capibaribe e Petrolina. 

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Respondem pelo caso o então diretor-presidente da Empetur, José Ricardo Diniz; o superintendente administrativo financeiro, Elmir Leite de Castro; e o diretor-presidente e ordenador de despesas no período de 07/12/2009 a 31/12/2009, Gilberto Jerônimo Pimentel Filho. O voto do relator, conselheiro substituto Carlos Pimentel, considerou que a defesa apresentada pelos responsáveis não foi capaz de explicar as falhas apontadas, se configurando apenas como alegações genéricas. O voto do relator teve aprovação unânime na Primeira Câmera.

No início de fevereiro, o Santa Cruz divulgou uma prestação de contas dos primeiros meses de vendas do livro ‘Santa Cruz de Corpo e Alma’, que tem todo o valor arrecadado com sua venda destinado a construção do Centro de Treinamento Ninho das Cobras. Lançado em agosto de 2016, com três volumes ao preço de R$ 1 mil, a obra reúne diversos registros históricos e depoimentos sobre os 100 anos de história do clube tricolor.

Para a impressão do livro que conta com 1.200 páginas reunindo os três volumes, o valor orçado junto a gráfica foi de R$ 436.950, dos quais R$ 352.000 foram pagos por 26 patrocinadores do projeto. Os R$ 84.950 restantes, que foram resultado de algumas edições que precisaram ser feitas no terceiro volume da obra, foram pagos posteriormente à venda do livro mediante ao valor arrecadado.

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Com 235 exemplares vendidos até o dia 31 de dezembro, quando houve o fechamento dos números iniciais, o valor de R$ 235.000 já havia sido arrecadado pelos corais. Destes, cerca de R$ 55 mil já foram gastos com os processos iniciais de terraplanagem e limpeza da área onde será construído o CT. Todos informes estão presentes num documento adquirido juntamente com a compra do livro e também disponível no site da comissão patrimonial. Nele constam também os nomes dos patrocinadores do projeto e daqueles que já adquiriram o livro.

Ao todo foram impressos 600 exemplares do livro de autoria de João Caixeiro. Exemplares são vendidos na Secretaria do Conselho Deliberativo do Santa Cruz, com o valor podendo ser divido em cinco vezes.

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Os consumidores que tiverem assuntos a resolver pessoalmente em agências bancárias podem fazê-lo nesta quarta-feira (1°) a partir do meio-dia. Os bancos, que não funcionaram na segunda (27) e terça-feira (28) de carnaval, reabrem nesta Quarta-feira de Cinzas, mas só no período da tarde.

As contas de consumo que venceram durante o carnaval – como de água, energia e telefone, por exemplo – podem ser pagas hoje sem o acréscimo de juros.

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Federação Brasileira de Bancos (Febraban) destaca que, geralmente, os tributos já vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais. A entidade havia sugerido antecipar o pagamento nos casos em que a data não estivesse corrigida.

O bloqueio de R$ 220 milhões nas contas bancárias do Estado do Rio de Janeiro, feito nesta quarta-feira, 22, pela União, é "lastimável", afirmou nesta quarta-feira, 22, o presidente da Assembleia Legislativa fluminense (Alerj), Jorge Picciani (PMDB). Para Picciani, a falta de "sensibilidade" do governo federal poderá agravar a crise fiscal por que passa o Rio, o que poderia tornar inevitável uma "intervenção federal".

"O bloqueio é legal, mas é lastimável, num momento em que o Estado deu uma demonstração segura de que quer perseguir o caminho do ajuste fiscal", afirmou Picciani ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. Para o deputado, a autorização para privatizar a estatal de águas e esgoto Cedae, aprovada na terça-feira pela Alerj, foi uma demonstração "contundente" de apoio ao ajuste.

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A privatização da Cedae, dada como garantia para empréstimos de até R$ 3,5 bilhões com aval da União, foi exigida como contrapartida do plano de recuperação fiscal, assinado pelo Rio com a União no fim do mês passado. Picciani citou ainda outros passos adotados pelo governo fluminense em prol do ajuste, desde o ano passado, como a elevação do ICMS e do imposto sobre doações e heranças, a redução dos incentivos fiscais e dos gastos com subsídios do Bilhete Único Intermunicipal.

Por isso, segundo Picciani, faltou "sensibilidade" do governo federal ao executar o bloqueio dos R$ 220 milhões. "É necessário que haja sensibilidade com a gravidade do momento, para que não tenhamos uma mortandade no Rio, uma perda de condições, e aí não restará outra solução a não ser a intervenção federal", afirmou Picciani, lembrando que, no caso de uma intervenção, o governo federal ficaria impedido de fazer emendas na Constituição, como a reforma da Previdência.

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