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Durante uma live com representantes de associações de comércio de diversos segmentos na tarde deste sábado (4), o ministro da Economia, Paulo Guedes, falou sobre medidas do governo para auxílio aos empresários e redução dos impactos da pandemia da covid-19 nos empregos e na economia. Na conversa, que também contou com nove representantes de associações empresariais, Guedes defendeu a manutenção do isolamento social por enquanto, mas também citou possíveis medidas futuras até então não comentadas pelo responsável da pasta da Saúde, o ministro Henrique Mandetta. 

“Hoje conversamos com um amigo na Inglaterra que criou um passaporte de imunidade, coloca à nossa disposição 40 milhões de testes por mês”, disse o ministro, afirmando em seguida que as pessoas que obtiverem resultados negativos passariam a poder circular normalmente, mantendo os doentes e pacientes de grupo de risco sob isolamento. 

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“Nós já estamos nos preparando e pensando lá na frente, temos esse teste em massa que ajuda para quando furar a onda da economia ter esse passaporte. Quem tiver livre continua trabalhando, que são os mais jovens, e os idosos em casa. Lá na frente. Eu repito, estamos em isolamento, como disse o ministro Mandetta”, afirmou Paulo Guedes. 

Ao falar da importância de aliar o isolamento social, necessário nesse momento para conter o avanço da doença, com medidas que mantenham a economia ativa e os empregos dos trabalhadores, o ministro da Economia também deu declarações que contrariam algumas medidas tomadas em municípios e Estados para ajudar a população carente, como a suspensão do pagamento de algumas contas. 

“Se usamos serviços de luz vamos pagar as contas para não ter descontinuidade. Estamos em período de hibernação, teletrabalho, e-commerce, mas temos que manter respirando e oxigenada a economia brasileira. Não podemos cair na tentação do calote. Podemos renegociar o aluguel, mas não podemos desorganizar as redes de pagamento. (...) Economicamente nós temos que estar de mãos dadas. Se pararmos de pagar luz, daqui a pouco falta luz. Se não pagarmos comunicação, daqui a pouco não tem serviço de comunicação. O máximo que pudermos nos manter de mãos dadas do ponto de vista econômicos nós temos que manter a economia funcionando”, disse Guedes. 

A antecipação de feriados para o período de quarentena, sugestão apresentada por um dos representantes de associações comerciais envolvidos no bate-papo com o ministro, foi bem recebida por Paulo Guedes, que reagiu com entusiasmo. “Vamo [sic] trazer os feriados para agora e depois vamos celebrar, vamos gastar dinheiro, sair e celebrar a vida”, disse o ministro. Confira a transmissão:

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As contas do Governo do Estado dos anos de 2014, 2015 e 2016 receberam, por unanimidade, parecer pela aprovação na Comissão de Finanças, durante a reunião desta quarta (11). Os demonstrativos avalizados fazem referência aos mandatos dos ex-governadores Eduardo Campos e João Lyra, em 2014, e dos dois primeiros anos (2015-2016) do atual governador, Paulo Câmara. Após a tramitação no colegiado, o balanço financeiro será julgado pelo Plenário da Alepe.

Os integrantes da Comissão seguiram, por unanimidade, os pareceres prévios elaborados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE). Os documentos apontam que, nos três exercícios analisados, o Governo de Pernambuco observou os limites de despesa de pessoal e de endividamento previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, assim como cumpriu os limites mínimos de aplicação de recursos em saúde e educação. 

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Ao mesmo tempo, o TCE fez uma série de recomendações ao Poder Executivo Estadual, com medidas para aumentar o controle e a transparência orçamentária. As orientações também fazem referência à gestão nas áreas fins, como a que indica que seja feita a substituição de contratos temporários por servidores concursados na área de educação. 

“Foi identificado, por exemplo, um volume de repasses muito alto para as organizações sociais de saúde (OSS), como o Imip (Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira), que recebeu um valor superior a R$ 800 milhões. Isso exige que a fiscalização e o acompanhamento desses gastos sejam feitos mais de perto”, observou o presidente do colegiado, deputado Lucas Ramos (PSB). “Mas as recomendações e auditorias especiais instauradas têm a característica de serem objeto de regularização futura. Assim, não há que se falar em irregularidades nas contas, tampouco em improbidade administrativa”, salientou.

O parlamentar lembrou que o período das contas analisadas correspondeu a uma das piores crises econômicas já enfrentadas na história do País e do Estado. “Isso fez com que o governador apresentasse medidas para diminuir as despesas menos importantes. Ele conseguiu enfrentar esse cenário mantendo serviços de educação, saúde e segurança pública”, ponderou Ramos. Já o deputado Tony Gel (MDB) frisou que Pernambuco “teve a felicidade de ter um governador responsável, que atravessou todas essas dificuldades com muito equilíbrio”.

*Do site da Alepe

Cerca de 25% das Prefeituras paulistas tiveram suas contas relativas ao exercício de 2017 reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Na auditoria mais recente da Corte de Contas, referente ao primeiro ano do atual mandato dos gestores municipais, 163 de 644 cidades receberam pareceres desfavoráveis. Segundo a Corte de Contas, o desequilíbrio entre receitas e despesas é o principal motivo para as rejeições, uma vez que 81 cidades (49%) tiveram contas desaprovadas por infrações relativas ao orçamento.

Levantamento divulgado pelo TCE-SP indica ainda que, nas análises das contas municipais de 2017, as despesas com pessoal resultaram em reprovações para 67 municípios.

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Entre outros motivos para reprovações estão ainda a aplicação no Ensino e na Saúde, a remuneração dos profissionais do magistério, o pagamento de precatórios o emprego de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), a remuneração de agentes políticos e o pagamento de encargos sociais e previdência.

Tais pareceres ainda podem ser revertidos em sede recursal, como processos de Reexame de Contas, antes do trânsito em julgado.

Todos os anos, os municípios enviam seus balanços contábeis ao TCE até o dia 31 de março, depois do encerramento do ano-fiscal. Após análise técnica e fim do período para justificativas, a Corte emite parecer sobre a prestação anual de contas até o último dia do ano seguinte ao do seu recebimento.

Depois do trânsito em julgado, ou seja, quando é possível que sejam apresentados novos recursos contra os pareceres, o mesmos são encaminhados às Câmaras Municipais para julgamento. O entendimento da Corte de Contas só deixa de prevalecer por decisão de dois terços dos membros do Legislativo.

Com atraso, o Conselho Deliberativo do Cruzeiro enfim aprovou as contas de 2018. Mas não deixou de fazer ressalvas em razão das investigações que ainda estão em curso. Foi a primeira reunião realizada pelo Conselho desde a renúncia do presidente Wagner Pires de Sá e dois vice-presidentes, no fim do ano passado.

As ressalvas na aprovação do balanço financeiro se referem às investigações que estão realizadas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público. Por isso, o Conselho pretende acompanhar de perto os resultados da apuração que tem como alvo a gestão de Pires de Sá.

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Pelos números apresentados na reunião, o balanço surpreendeu os presentes por apresentar muita diferença em relação ao seu resultado preliminar, divulgado em abril do ano passado. Na época, o déficit era de R$ 27.236.795. Após ajustes, o valor cresceu para R$ 73.816,626, cifra 170% maior que a anterior.

Na mesma reunião, o Conselho Deliberativo aprovou, por unanimidade, o Núcleo Dirigente Transitório. O grupo, formado por empresários independentes de diversas áreas, assumiu a gestão do clube em dezembro, após a renúncia do presidente e dos seus vices.

O Núcleo Transitório seguirá no comando do clube até maio, quando serão realizadas eleições para decidir o substituto de Wagner Pires de Sá.

O procurador-geral de Contas, Thiago Pinheiro Lima, pediu multa ao ex-diretor financeiro da Agência de Fomento do Estado de São Paulo (Desenvolve SP), Claudio de Oliveira Torres, por irregularidades que incluíram gasto de R$ 459 em um famoso bar que abriga garotas de programa em Brasília. O Ministério Público de Contas (MPC) também opinou pela irregularidade dos gastos da instituição financeira, feitos em 2013.

Além do ressarcimento dos gastos irregulares, o procurador-geral requer multa de 100% sobre o valor das despesas. Entre os gastos listados pelo Ministério Público de Contas, o valor das despesas genéricas chegaria a R$ 21 mil.

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Além de reembolsos impróprios ao serviço público, o procurador-geral reprovou a dispensa de licitação para a aquisição de softwares e expandir a Central Telefônica da agência.

Segundo o MPC uma das despesas se deu com o Alfa Pub, casa de shows no térreo de um hotel em Brasília famosa por ser um ponto de prostituição frequentado por políticos e empresários. A nota fiscal dos R$ 459 traz a palavra "despesas" em sua descrição.

O procurador-geral de Contas de São Paulo cita que os donos do bar chegaram a ser investigados e inocentados por crimes de exploração sexual, mas, ressalta que "é irrefutável que o bar é amplamente reconhecido como ponto de encontro entre garotas de programa e clientes, elemento suficiente para a configuração de local impróprio para gasto de dinheiro público, não condizente 'com o princípio da moralidade que deve nortear a realização de despesas públicas".

"Cabe enfatizar que a defesa permaneceu silente quanto às justificativas relativas a esta despesa, limitando-se a afirmar que providências estavam sendo tomadas para reembolso do valor pelo ex-diretor. Agrava a questão o fato de não constar dos autos qualquer documento comprobatório de efetivo ressarcimento ao erário", diz.

O procurador ainda ressalta que "foi detectado que a entidade, continuamente, reembolsa valores cujos documentos fiscais apresentam descrições genéricas e sem as devidas explicações, lesando, assim, a necessária transparência que deve nortear a gestão do dinheiro público".

Até o fechamento deste texto, a reportagem não havia obtido o posicionamento de Torres. O espaço está aberto para manifestações.

Após concluir a análise e o julgamento das prestações de contas de todos os partidos e candidatos que concorreram nas eleições gerais de 2018, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) determinou a devolução aos cofres públicos de R$ 1.986.202,02.

Os recursos financeiros são provenientes do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e do Fundo Partidário, ambos formados por verba pública.

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Durante todo o ano passado, o TRE-PE examinou e julgou 1.103 prestações de contas referentes às eleições de 2018. Destas, 37,9%, ou seja 418, foram reprovadas. Entre os candidatos e partidos que tiveram suas prestações reprovadas, 222 foram obrigados a devolver recursos públicos que receberam para a campanha eleitoral.

O levantamento sobre a restituição de verba pública foi feito pela Coordenadoria de Assistência às Sessões (Coases), unidade da Secretaria Judiciária (SJ) do Tribunal.

A prestação de contas é um dever de todos os candidatos, com seus vices e suplentes, e dos diretórios partidários nacionais, estaduais e municipais e deve ser feita sob rigorosa observância das formalidades legais. Trata-se de uma medida que garante a transparência e a legitimidade da atuação partidária no processo eleitoral.

Os candidatos que tiverem as contas de campanha desaprovadas poderão ser investigados por eventual abuso do poder econômico, bem como responder por crimes eleitorais, após a Justiça Eleitoral encaminhar cópia do processo ao Ministério Público Eleitoral.

Os partidos políticos que tiverem as contas desaprovadas perderão o direito ao recebimento de quotas do Fundo Partidário no ano seguinte, após a decisão transitar em julgado, por período entre um e doze meses. Além disso, os dirigentes dos partidos podem ser responsabilizados pessoalmente por infrações.

 

Um microempresário de 73 anos teve uma ideia diferente para distribuir presentes de Natal em Gulf Breeze, na Flórida (EUA). Ao invés de brindes ou banquetes, Mike Esmond fez questão de pagar contas de consumo, como as de água e gás, para 36 famílias da região na qual reside. Para liquidar os boletos em atraso, Esmond desembolsou US$ 4,6 mil. A quantia é equivalente a R$ 18,7 mil.

De acordo com a reportagem do jornal Pensacola News, Esmond teve ajuda da prefeitura local para fazer a boa ação. O microempresário solicitou ao poder público municipal uma lista com os nomes das famílias que corriam o risco de ter os serviços básicos suspensos por causa da inadimplência às vésperas das festividades natalinas.

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"Eu quis fazer algo que realmente ajudasse as pessoas na época do Natal que estão tentando decidir entre pagar contas e talvez ter algo desligado ou comprar presentes para suas famílias", declarou Esmond ao jornal. O microempresário também enviou cartões de Natal às casas beneficiadas por sua nobre atitude. "Você pode resistir a essa temporada de feriados de maneira mais simples sabendo que você tem uma conta a menos para pagar", eram os dizeres registrados na dedicatória.

Ainda segundo o microempresário, a iniciativa foi inspirada na dificuldade da própria família. Na década de 1980, Esmond não tinha dinheiro para o aquecedor e teve que suportar o frio do inverno junto às filhas. "Nós não tínhamos aquecedor e foi a temperatura mais gelada que a região já tinha enfrentado em um mês de dezembro", contou.

Com a chegada do fim do ano, o 13º salário é um dos benefícios mais aguardados entre os trabalhadores. Porém, ter um valor a mais na conta não é sinônimo de sair gastando de maneira descontrolada. Segundo Procon Guarulhos, uma das melhores finalidades para 13º salário é quitar as contas em atraso.

Durante o ano, muitas pessoas acabam acumulando contas ou até mesmo ficam com nome sujo, por isso é interessante verificar os gastos e dar prioridade para as faturas de cartão de crédito e o cheque especial, já que ambos possuem maiores taxas de juros. É importante ressaltar que durante esta época do ano, muitas empresas participam de feirões de negociações de dívidas. Segundo o Procon, o consumidor deve sempre negociar o pagamento das contas em atraso, nunca aceitar a primeira proposta de pagamento.

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Para quem tem algum empréstimo ou financiamento, o 13º salário pode ser usado para antecipar o pagamento da dívida, já que as antecipações têm um desconto proporcional dos juros, conforme o Código de Defesa do Consumidor.  

O consumidor também deve lembrar que no mês de dezembro o valor recebido na conta é maior, porém em janeiro os gastos são maiores, como a escola dos filhos, Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), impostos que possuem um bom desconto se forem pagos à vista.

Outra dica do Procon é para quem vai viajar durante o período de festas de final de ano, mesmo com viagens compradas é importante avaliar as finanças e os gastos extras que poderão surgir durante o passeio. Além disso, fazer reservas para os imprevistos nunca é demais, vale a pena ter um fundo para emergências.

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) desaprovou 37,9% das prestações de contas referentes às eleições de 2018, apresentadas por candidatos e partidos políticos. Foram examinadas pelos desembargadores 1.103 prestações de contas. Destas, 418 foram reprovadas. O levantamento é da Comissão de Exame de Contas Eleitorais (Coece), núcleo coordenado pela Secretaria de Controle Interno (SCI) do TRE-PE.

Ainda de acordo com os números da Coece, 184 contas foram aprovadas (16,68%), 348 foram aprovadas com ressalvas (31,55%) e 139 (12,60%) foram consideradas não prestadas.

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A prestação de contas é um dever de todos os candidatos, com seus vices e suplentes, e dos diretórios partidários nacionais, estaduais e municipais e deve ser feita sob rigorosa observância das formalidades legais. Trata-se de uma medida que garante a transparência e a legitimidade da atuação partidária no processo eleitoral.

Assim que terminam as eleições, técnicos e magistrados do TRE se debruçam sobre as prestações de contas daqueles que foram eleitos. Passada a diplomação, que acontece sempre em dezembro do ano eleitoral, as contas de todos os outros candidatos (não eleitos) passam a ser examinadas e julgadas também. O TRE-PE encerrou os julgamentos referentes às eleições de 2018 no último dia 29 de novembro.

Os candidatos que tiverem as contas de campanha desaprovadas poderão ser investigados por eventual abuso do poder econômico, bem como responder por crimes eleitorais, após a Justiça Eleitoral encaminhar cópia do processo ao Ministério Público Eleitoral.

Os partidos políticos que tiverem as contas desaprovadas perderão o direito ao recebimento de quotas do Fundo Partidário no ano seguinte, após a decisão transitar em julgado, por período entre um e doze meses. Além disso, os dirigentes dos partidos ou comitês financeiros podem ser responsabilizados pessoalmente por infrações.

*Da assessoria de imprensa

O São Paulo tem contas comprometidas para contratar reforços para 2020. O clube terá de gastar com jogadores que já estão no elenco. Os valores pagos a Alexandre Pato, Daniel Alves e Juanfran aumentarão a partir do ano que vem. Além disso, Tiago Volpi e Igor Vinícius serão comprados após atuarem em 2019 sob vínculo de empréstimo. O São Paulo ainda precisa pagar pela contratação de Raniel, que já está no Santos.

Outro fator que brecará os investimentos é o déficit de R$ 76,5 milhões registrado de janeiro a agosto. A ideia da diretoria é buscar reforços pontuais. O clube analisa a contratação do volante Allan, que atuou em 2019 emprestado ao Fluminense e pertence ao Liverpool, da Inglaterra.

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Confira abaixo os investimentos de 2020 com os jogadores do atual elenco:

Tiago Volpi: o goleiro está emprestado pelo Querétaro, do México, até o fim desta temporada. O São Paulo vai exercer a opção de compra fixada em US$ 5 milhões (aproximadamente R$ 21 milhões). A primeira parcela (US$ 2,5 milhões, cerca de R$ 10,5 milhões) precisa ser paga até 31 de dezembro, quando vence a prioridade do São Paulo. A outra metade do valor será paga em quatro parcelas trimestrais de junho de 2020 a julho de 2021.

Igor Vinícius: o lateral-direito também atuou em 2018 por empréstimo. No entanto, ele tem um valor bem mais modesto. O São Paulo pagará R$ 2 milhões para comprar o jogador do Ituano.

Daniel Alves e Juanfran: os laterais-direitos que chegaram no meio desta temporada estavam livres no mercado. Entretanto, o São Paulo precisa pagar luvas (bônus pela assinatura do contrato) aos jogadores. Os valores aumentarão a partir de 2020, como explicou o gerente de futebol do clube, Alexandre Pássaro. No caso de Daniel Alves, o valor pago nesta temporada é de cerca de R$ 500 mil, referente ao salário acordado em CLT. A partir de 2020, o São Paulo pagará cerca de R$ 1,5 milhão ao lateral-direito, referente ao salário, direito de imagem e luvas.

Alexandre Pato: o atacante foi contratado em março e também receberá mais a partir de 2020. Ele pagou 2,5 milhões de euros (R$ 11 milhões) para rescindir com o Tianjin Tianhai, da China, e será ressarcido. O São Paulo pagou 300 mil euros (R$ 1,3 milhão) neste ano e ainda terá de bancar mais 2,2 milhões de euros (R$ 9,7 milhões) que serão parcelados em três vezes, de 2020 até o fim do contrato em 2022. Em relação aos salários, Pato passará a ganhar cerca de R$ 700 mil por mês contando CLT, direitos de imagem e luvas. Neste ano, ele recebeu R$ 200 mil por mês.

Raniel: o atacante foi contratado em julho do Cruzeiro, mas o São Paulo só pagará em 2020. Isso porque o empresário André Cury bancou os R$ 13 milhões à vista ao clube mineiro e receberá de forma parcelada do time tricolor. Cury é o empresário de Raniel e tem boa relação com os dirigentes são-paulinos. O atacante já foi para o Santos, em negociação que envolveu a contratação definitiva de Vitor Bueno pelo São Paulo. O clube tricolor permanece com a dívida com o empresário. A transação não houve valores envolvidos, e cada time ficará com 50% dos direitos econômicos de cada jogador.

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (Rio de Janeiro e Espírito Santo - TRT-2) determinou o bloqueio de contas da Prefeitura do Rio para o pagamento dos salários atrasados dos profissionais de saúde do município. A decisão foi tomada na tarde desta quarta-feira, 11, durante audiência de conciliação entre a Prefeitura e quatro sindicatos da área. Uma nova audiência pública está marcada para a quinta-feira, 12, para reavaliar a decisão.

Em vídeo compartilhado nas redes sociais no início da tarde, o prefeito Marcelo Crivella garantiu que vai depositar os salários atrasados nesta quinta-feira, 12. "Pessoal, temos ótimas notícias aqui de Brasília. Amanhã será depositado o salário de todos os cinco mil agentes de saúde das Clínicas da Família e também dos técnicos de enfermagem", informou Crivella no vídeo. "Conseguimos também a liberação de R$ 36 milhões para o custeio dos hospitais Albert Schweitzer, em Realengo; Rocha Faria, em Campo Grande; e Pedro II, em Santa Cruz."

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Na última segunda-feira, os trabalhadores da saúde decretaram uma paralisação de 48 horas em 210 Clínicas da Família do município. Agentes comunitários de saúde, enfermeiros e médicos da atenção básica não trabalharam na terça, 10, e nesta quarta-feira, 11, para protestar contra os dois meses de salários atrasados.

A Defensoria Pública e o Ministério Público do Rio entraram com uma ação coletiva contra a Prefeitura. Nela, apontam redução, bloqueio e remanejamento irregular de verbas na pasta. Pedem ainda que o município adote imediatamente uma série de medidas de urgência para evitar a paralisação total da rede. Levantamento das instituições apontou que a prefeitura deixou de investir, nos últimos três anos, mais de R$ 2 bilhões na área da saúde.

Defensores e promotores pedem a criação imediata de um gabinete de crise e o investimento de R$ 284 milhões na área da saúde até o fim deste ano. O valor, segundo a ação, estava destinado ao setor e não foi investido. O governo do Estado também anunciou a criação de um gabinete de crise.

Em entrevista no início da tarde desta quarta-feira, defensores e promotores afirmaram que a maior parte da verba desviada da saúde foi alocada sob uma rubrica de "encargos especiais". São verbas destinadas originalmente ao pagamento de indenizações, gratificações e despesas extras. A ação exige que a Prefeitura explique por que reduziu as verbas para a área da saúde. Requer ainda que o município explique os critérios técnicos utilizados para distribuir o dinheiro dentro do setor.

"Em suma, verifica-se que o Município do Rio, além de reduzir a dotação destinada à Saúde na Lei Orçamentária Anual, vem se valendo ainda de inúmeras manobras de flexibilização do orçamento que remanejam recursos para setores não prioritários, como encargos especiais", afirmou a coordenadora de Saúde e Tutela Coletiva da Defensoria, Thaisa Guerreiro.

Segundo a defensora, a manobra da Prefeitura é inconstitucional. A violação da Constituição aconteceria, de acordo com Thaisa Guerreiro, "porque frustra os reais objetivos do orçamento à luz da Constituição, qual seja, concretizar, prioritariamente os direitos fundamentais, sobretudo o direito à saúde e à própria vida.

"Podemos dizer que é um problema de gestão e, principalmente, de opção política", resumiu Thaisa Guerreiro. "E a opção política do Poder Executivo municipal entre 2017 e 2019 não foi priorizar a saúde."

Apesar de procurada pela reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a prefeitura do Rio não se manifestou sobre a ação judicial e as afirmações do MP e da Defensoria.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi realizado neste domingo (10), com a aplicação das provas de matemática e Ciências da Natureza. As questões de química escolhidas para a edição 2019, de acordo com professores, não trouxeram grandes surpresas e tinham menos cálculos. 

Na visão do professor Francisco Coutinho, as questões apresentaram uma boa interdisciplinaridade e mantiveram, em linhas gerais, o mesmo nível de dificuldade que a do último ano. "A prova veio conteudista, mas tinha questões fazendo interdisciplinaridade com química e física", disse ele.

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Apesar disso, o professor apontou que a parte de calços deixou a desejar. Francisco pontuou ainda que o número de questões se manteve similar ao ano de 2018, que tinha mais cálculos. Já Josinaldo Lins, que também ensina química, explicou que a prova representa o fechamento de um ciclo no Enem.

"As questões vieram complementar questões que já foram contempladas em 2017 e 2018. Por exemplo, questões de ligações químicas, eletroquímica que foi trabalhada no ano passado e de modelos atômicos, já apareceram no último ano", disse o professor. 

Josinaldo também apontou uma redução muito grande no número de cálculos que os participantes precisavam fazer para resolver à prova. "Esse ano nós tivemos só duas questões envolvendo cálculos. Apesar disso, a prova foi bem mais conteudista mesmo com alguns temas se repetindo nos últimos anos, tornando a prova repetitiva", disse ele.

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Em meio à crise entre o presidente Jair Bolsonaro e seu partido, o PSL, em torno da transparência de repasses do fundo eleitoral, movimentos da sociedade civil pediram à ministra Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que a Corte obrigue todas as legendas a prestar contas mensalmente. Hoje em dia, as legendas só precisam lançar dados no sistema anualmente e não há prazo para que o TSE publique os dados. As contas partidárias de 2018 só foram divulgadas este mês.

A demanda é encabeçada pelo movimento Transparência Partidária e conta com a assinatura de outras 21 entidades, incluindo a Associação Contas Abertas, o movimento Transparência Brasil, o Instituto Ethos e o RenovaBR. Eles entregaram uma petição com a cobrança à Rosa Weber na quarta-feira (30).

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A questão da transparência é um dos estopins da crise entre Bolsonaro e o presidente do PSL, Luciano Bivar, que anunciou nesta quinta-feira (31) a intenção de incluir, no site da legenda, uma ferramenta para divulgar as contas partidárias semanalmente. O anúncio foi feito um dia após Bolsonaro pedir o bloqueio de repasses do fundo eleitoral para o PSL, acusando o partido de falta de transparência na prestação de contas.

No início do mês, circulou na imprensa uma notificação extrajudicial feita em nome do presidente - e de dezenas de deputados do PSL - exigindo todas as informações de doadores e de receitas do partido, além de demandar que a direção da sigla informasse a existência de procedimentos internos para decidir como os recursos são aplicados.

O movimento Transparência Partidária e outras entidades da sociedade civil vêm cobrando o TSE há anos para que ele endureça a obrigação que os partidos têm de prestar contas. Em meados do ano passado, 12 diretórios nacionais se queixaram oficialmente de ter que adotar, a partir de meados do ano passado, sistema digital de prestação de contas do Tribunal.

As legendas alegaram dificuldades operacionais para adotar o SPCA (Sistema de Prestação de Contas Anual), mas a equipe técnica do TSE constatou que as agremiações tinham feito poucos lançamentos na plataforma perto do vencimento do prazo. Até a adoção do sistema, as contas eram prestadas em papel, o que retarda o julgamento dos balanços e aumenta o risco de prescrição. Este ano, o TSE concluiu as prestações de contas das siglas referentes ao ano de 2013 - cujo prazo de prescrição foi até o final de abril.

Na petição, o Transparência Partidária aponta que a os dados do governo federal "têm formato de dados abertos e são atualizados no máximo mensalmente, podendo ser atualizados diária ou semanalmente, a depender do tema". Segundo o diretor executivo do movimento, Marcelo Issa, os partidos gozam de uma situação em que são menos obrigados a prestar contas que outras organizações que gerenciam dinheiro público.

O Transparência Partidária almeja que a prestação de contas das legendas seja feita de forma semelhante à divulgação de contas de campanhas eleitorais - feita em tempo real e compartilhada com o público em formato digital dentro de 72 horas.

Um dia após o presidente Jair Bolsonaro pedir o bloqueio de repasses do fundo eleitoral para o PSL, o presidente da sigla, Luciano Bivar, anunciou uma ferramenta no site da legenda para divulgar as contas partidárias semanalmente.

A criação da ferramenta é uma resposta do grupo de Bivar às acusações de aliados de Bolsonaro sobre a falta de transparência nas contas do PSL. O objetivo, segundo pessoas próximas ao presidente do partido, é minar a estratégia jurídica do grupo bolsonarista, que pretendia sair do partido sem perder o mandato nem o fundo eleitoral usando, como argumento na Justiça, a suposta falta de acesso às contas partidárias.

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"Para que não haja nenhuma dúvida sobre a transparência das contas do partido, o diretório nacional decidiu que os dados que já eram públicos e estavam disponíveis na página da Justiça Eleitoral também poderão ser consultados na página do PSL (…) Além da inclusão dos dados que já eram públicos, o diretório nacional contratou empresa especializada para criação de um ambiente digital com ampla divulgação em tempo real das receitas recebidas pelo partido e, semanalmente, das despesas realizadas", disse Bivar, em nota.

O aumento vertiginoso dos recursos públicos recebidos pelo PSL depois que o partido passou de nanico a uma das maiores bancadas do Congresso é um dos elementos da crise entre as alas bivarista e bolsonarista do partido que já dura algumas semanas. Segundo cálculos, o PSL vai receber mais de R$ 800 milhões referentes aos fundos Partidário (R$ 110 milhões por ano) e Eleitoral (R$ 200 milhões por eleição) nos quatro anos do mandato de Jair Bolsonaro.

A ala bolsonarista pediu, na Justiça, que a direção nacional abra as contas referentes ao exercício de 2019. O pedido é parte da estratégia jurídica para o desembarque dos aliados do presidente do partido. A ideia é, segundo advogados que acompanham a crise, abrir uma "janela" para a debandada com o argumento de que a direção, sob o comando de Bivar, não é transparente.

Na tentativa de esvaziar a estratégia dos bolsonaristas, Bivar colocou à disposição uma série de documentos na sede do partido, em Brasília. Segundo o dirigente, até agora ninguém apareceu para analisar a papelada.

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O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará (TCM-PA) realizou na manhã da última sexta-feira (18) um encontro com estudantes de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da UNAMA - Universidade da Amazônia. O evento faz parte do projeto "TCM de Portas Abertas", que tem o objetivo de apresentar o TCM-PA para alunos de instituições públicas e privadas através de palestras e atividades educativas.

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O evento contou com a participação de cerca de 50 alunos da UNAMA e proporcionou aos estudantes uma manhã de aprendizado, em que foram apresentados o trabalho da assessoria de comunicação do Tribunal, o ambiente e as tarefas da equipe.

Os estudantes foram recebidos pelo assessor de comunicação do Tribunal, Marcelo Oliveira, e pelo presidente da Corte, conselheiro Sergio Leão, que explicou aos estudantes as funções do Tribunal de Contas, as principais atividades de gestão, fiscalização e capacitação executadas pelo órgão.

O conselheiro destacou o trabalho de interação com a sociedade e o fortalecimento do controle social através do programa “TCM nas Escolas”. Sérgio Leão também destacou a importância do trabalho de comunicação em órgãos públicos e nas ações estratégicas do Tribunal.

Marcelo Oliveira falou sobre o trabalho de planejamento estratégico do setor de comunicação, nos cenários regional e nacional. O assessor também explicou como funcionam os produtos desenvolvidos pela assessoria do TCM-PA, como mídias sociais, portal e web rádio.

Para Marcelo Oliveira, a reformulação das mídias sociais do TCM gera um maior contato com a sociedade. “O ‘TCM de Portas Abertas’ surgiu na Assessoria de Comunicação há alguns anos e agora o setor de comunicação sugeriu a ampliação desse projeto. Quem executa o projeto é a Escola de Contas Públicas do Tribunal, que é responsável pela parte pedagógica, e sugeriu a entrada dos estudantes de comunicação”, contou.

Os estudantes também conheceram o gabinete dos conselheiros, a sala da presidência e as controladorias. Rita Libório, responsável pela 5ª controladoria do tribunal, explicou que a comunicação é importante para contribuir com a transparência das contas públicas. “É um instrumento essencial para divulgar boas práticas e a participação de excelência dos Tribunais de Contas para otimização dos resultados que envolvem as políticas de Controle Externo”, acrescentou.

O “TCM de Portas Abertas” é um projeto criado pela Assessoria de Comunicação e coordenado pela Escola de Contas Públicas, da Corte de Contas, sob a direção geral do vice-presidente do TCM-PA, José Carlos Araújo. O objetivo do projeto é difundir, para diversos setores da sociedade, os trabalhos realizados pelo Tribunal. O “TCM de Portas Abertas” já recebeu alunos das áreas de Direito, Ciências Contábeis e Administração.

Reportagem de Ana Vitória Gama, Isadora Simas, João Pedro Fernandes e Roberto Miranda.

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A Força-Tarefa da Operação Greenfield enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) prestação de contas das atividades realizadas pela equipe, entre agosto de 2018 e julho de 2019. No relatório, os procuradores esclareceram que, desde o último balanço - encaminhado no ano passado - a força-tarefa registrou incremento de quase 50% em metas a serem cumpridas em seu plano de ação.

As investigações conduzidas pela Greenfield envolvem, em sua maioria, fraudes praticadas contra fundos de pensão. "Somente em relação aos três maiores fundos de pensão do Brasil, o trabalho da força-tarefa Greenfield impacta diretamente na qualidade de vida de 1.247.914 pessoas que foram vítimas de crimes, sem contar os participantes de outros fundos de pensão", assinalam os procuradores no relatório enviado à Procuradoria-Geral.

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Segundo eles, a repercussão social das irregularidades investigadas "alcança inclusive os mais de 93 milhões de trabalhadores com recursos depositados no FGTS". A última atualização sobre os potenciais prejuízos a serem identificados revela um rombo total de R$ 54 bilhões.

Além da Operação Greenfield, a força-tarefa é responsável pelas operações Sépsis e 'Cui Bono?', Conclave, Tesouro Perdido, Patmos e Circus Maximus. Conduz ainda três denúncias apresentadas contra o ex-presidente Michel Temer.

O aumento da ofensiva, segundo o documento, é decorrente de novos casos de atribuição da força-tarefa, bem como de delações premiadas e outras investigações, destacam os procuradores da Greenfield.

Os investigadores defendem a necessidade de receber novos membros com dedicação exclusiva no grupo, já que, somente na Operação Greenfield, há quase R$ 1 trilhão em movimentações financeiras para serem analisadas, bem como dados de 145 investigados .

Ao longo do documento, os procuradores demonstram a apresentação de mais de 20 novas ações - sejam penais ou de improbidade - durante o período. A produtividade foi maior que no ano anterior, informou a Assessoria de Comunicação da Procuradoria.

A peça cita o já garantido ressarcimento de, aproximadamente, R$ 11,6 bilhões ao Erário, aos fundos de pensão e às vítimas dos crimes. Destaca ainda "melhorias de gestão e controle dos fundos de pensão e da Caixa Econômica".

A Advocacia-Geral da União obteve a liberação das contas da Fundação Universidade Federal do Amazonas (FUA) que haviam sido bloqueadas anteriormente em razão de não pagamento direto de valores executados pelo autor de uma ação trabalhista, em desobediência ao regime de requisições de pequeno valor (RPV) e precatórios.

Segundo a AGU, o caso envolveu um ex-funcionário terceirizado que ajuizou reclamação trabalhista pleiteando a condenação subsidiária da Universidade Federal do Amazonas ao pagamento de verbas rescisórias no valor de R$ 9 mil.

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As informações foram divulgadas pela Assessoria de Comunicação da AGU - Referência: Reclamação Trabalhista nº 0001074-90.2016.5.11.0004 - 4ª Vara do Trabalho de Manaus.

O juízo intimou a entidade pública ao pagamento do valor e consignou a decisão em sentença transitada em julgado.

Com o não pagamento dos valores, foi determinado o bloqueio de verbas da universidade via BacenJud - sistema que interliga a Justiça ao Banco Central e às instituições bancárias, utilizado para agilizar a solicitação de informações e o envio de ordens judiciais ao Sistema Financeiro Nacional pela internet.

Mas a Equipe Regional de Matéria Trabalhista da Procuradoria-Regional Federal da 1.ª Região - unidade da AGU que atuou no caso - apontou que a decisão do juiz contrariava resolução do Conselho da Justiça Federal e Instrução Normativa do Tribunal Superior do Trabalho, que preveem que o trâmite correto para o pagamento de verbas trabalhistas, quando o valor equivale a até 60 salários mínimos, como foi o caso, é feito por meio de RPV, pago mensalmente no âmbito da Justiça do Trabalho.

A Advocacia-Geral alertou que o procedimento é fundamental para assegurar a ordem cronológica de pagamento, sob pena de eventuais credores serem beneficiados em relação a outros, recebendo a quantia antecipadamente, o que afrontaria o artigo 100 da Constituição Federal.

A universidade ressaltou que "não estava se recusando a pagar os valores", apenas entendia pela "impossibilidade jurídica de realização de pagamento direto via BacenJud".

Acolhendo os argumentos da AGU, a magistrada da 4.ª Vara do Trabalho de Manaus determinou a expedição de RPV dirigida à presidência do TRT 11.ª Região, "de forma a cumprir o devido processo de quitação da dívida".

Funcionamento

A procuradora federal Luciana Dias, que faz parte da Equipe Regional de Matéria Trabalhista da Procuradoria-Regional Federal da 1.ª Região e atuou no caso, ressalta "a importância de observar o devido processo de pagamento para garantir a continuidade das políticas públicas, uma vez que o pagamento por meio de RPV é uma maneira de o ente público não comprometer as verbas de uma instituição que já estejam sendo utilizadas".

"Com o desbloqueio, a Universidade Federal do Amazonas, que foi pega de surpresa com a questão do pagamento indevido ao ex-funcionário, já pode utilizar o recurso que estava previsto pela administração da instituição de ensino no seu funcionamento", disse Luciana.

O Facebook informou nesta quinta-feira (1º) ter desbaratado duas campanhas de influência online no mundo de fala árabe, inclusive uma vinculada ao governo saudita.

As campanhas pareciam ser esforços em separado, mas ambas envolviam um "comportamento falso coordenado" no Facebook e no Instagram, segundo o chefe de segurança cibernética da rede social, Nathaniel Gleicher.

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Gleicher disse que foram eliminadas do Facebook 217 contas, 144 páginas e cinco grupos. No Instagram foram bloqueadas 31 contas, devido à sua participação em comportamento enganoso e coordenado, originado na Arábia Saudita, centrado principalmente neste país e no norte da África.

Os administradores das páginas e das contas costumavam publicar em árabe sobre notícias regionais e temas políticos, inclusive assuntos sobre o príncipe-herdeiro Mohamed bin Salman e o conflito no Iêmen, segundo o Facebook.

"Também compartilharam com frequência críticas de países como Irã, Catar e Turquia, e questionaram a credibilidade da rede de notícias Al-Jazeera e da Anistia Internacional", disse Gleicher.

Embora as pessoas por trás da atividade tenham tentado ocultar suas identidades, "nossa revisão encontrou vínculos com pessoas associadas ao governo da Arábia Saudita", acrescentou.

Aqueles envolvidos na campanha se fizeram passar por moradores usando identidades de contas falsas ou de meios locais.

A campanha gastou cerca de 108.000 dólares em publicidade, pagos em moeda americana e saudita, segundo o Facebook.

Uma segunda campanha de influência pareceu estar coordenada do Egito e dos Emirados Árabes Unidos, e se centrou em países do Oriente Médio e do norte e do leste da África.

A rede social disse ter eliminado 259 contas, 102 páginas, cinco grupos do Facebook e 17 contas do Instagram, vinculadas a esta campanha.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) pediu na Justiça o bloqueio de bens do prefeito de Garanhuns, Izaías Régis. A solicitação foi feita pelo promotor de Justiça de Defesa do patrimônio Público de Garanhuns, Domingos Sávio Pereira, e tem como motivo o sobrepreço na contratação de shows do festival de Inverno de Garanhuns (FIG) no ano de 2015.

Duas ações civis públicas foram ajuizadas com o pedido liminar de bloqueio de bens em desfavor do prefeito Izaías bem como de suas ex-secretárias municipais de Turismo e Cultura, Gerlane Melo e Cirlene da Silva. O MPPE acusa a gestão a ter cometido lesão ao erário mediante superfaturamento na contratação dos shows da cantora Ana Carolina e da banda Capital Inicial durante o FIG de 2015. Segundo o Ministério, o prejuízo aos cofres públicos teria sido de R$ 117.045,08, no show de Ana Carolina, e de R$ 67.013,07, no da banda liderada por Dinho Ouro Preto. 

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Além da devolução dos gastos em excesso com a contratação dos shows, a Promotoria de Justiça de Defesa do patrimônio Público de Garanhuns também requereu que cada um dos réus seja condenado ao pagamento de multa de até duas vezes o valor do dano. Por fim, o promotor Domingos Sávio requereu a condenação dos réus por improbidade por dano ao erário e violação dos princípios da administração pública. 

Contratações

Segundo o MPPE, o município de Garanhuns teria contratado a cantora Ana Carolina por meio de dispensa de licitação, pelo valor de R$ 227 mil, que pagaria o cachê da artista, deslocamento de equipamentos em caminhão, passagens aéreas, hospedagem e transporte da equipe. Nesses trâmites, foram apresentadas notas fiscais sem detalhes discriminados, bem como o preço total da apresentação teria sido praticada com características de contratantes privados. 

Já no caso da banda Capital Inicial, o valor de contratação teria sido 32% maior do que o habitual, totalizando os R$ 230 mil. Os valores pagos para hospedagem da equipe também não foram comprovados por meio de nota fiscal, de acordo com o Ministério.

O 'Mutirão dos Superindividados do Procon' começa nesta terça-feira (2) na capital pernambucana. Consumidores poderão realizar negociações facilitadas, das 9h às 14h, na Rua Floriano Peixoto, 141, bairro de São José, área Central. Celpe, Compesa, Bancos, empresas de telefonia - tv a cabo e internet, e representantes das prefeituras de Olinda e Recife, participam da ação.

O mutirão segue até dia 12 de julho. No local, audiências serão realizadas na hora, com advogados do Procon para viabilizar a retirada de juros, multas ou dividir as contas em parcelas maiores. A intenção é que o consumidor saía com a negociação fechada, exceto em relação aos bancos.

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Para participar, basta apresentar documentação original e cópia da carteira de identidade, CPF e comprovante de residência. Além de documentos que comprovem a dívida, como notas fiscais, faturas, comprovantes de pagamento, contratos, número de protocolo, entre outros. 

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