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A chacina em Sinop (MT), que matou sete pessoas, dentre elas uma menina de 12 anos, na terça-feira (21), gerou comoção nas redes sociais e virou tema de debate entre políticos aliados e de oposição ao governo Lula. Enquanto os governistas destacaram o fato de que um dos responsáveis pela tragédia tem registro no Exército como Colecionador, Atirador Esportivo e Caçador (CAC) - grupo que cresceu estimulado por medidas armamentistas durante a gestão Bolsonaro -, a oposição defendeu principalmente a punição dos atiradores.

Os suspeitos dos crimes, Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, e Ezequias Souza Ribeiro, de 27, foram identificados por meio de imagens das câmeras de segurança do bar onde aconteceu o crime, motivado, segundo a polícia, pela derrota numa série de partidas de sinuca. Ribeiro foi morto em confronto com policiais nesta quarta-feira (22). Oliveira segue foragido.

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O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, associou a tragédia a uma "irresponsável política armamentista que levou à proliferação de 'clubes de tiro', supostamente destinados a 'pessoas de bem'".

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, prestou solidariedade às famílias das vítimas e afirmou que é de conhecimento "quem é o guru do ódio que estimulou a intolerância e o armamento da população".

O deputado federal e vice-líder do governo Lula no Congresso, Bohn Gass (PT-RS), classificou a chacina de Sinop como "uma sequência de horror e covardia": "Bandidos, frequentadores de clubes de tiro, matam, com tiros na cabeça, cada uma das vítimas desarmadas cujo "crime" foi ter ganho deles no jogo".

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) também ressaltou o fato de que um dos atiradores tinha registro no Exército como Colecionador, Atirador Esportivo e Caçador (CAC). O ex-presidente do Novo, João Amoêdo, ressaltou que a chacina é "exemplo da irresponsabilidade na definição de políticas públicas e do incentivo à cultura de ódio pelo ex-presidente".

Aliados de Bolsonaro

Entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, o foco das manifestações foi a punição aos envolvidos. O ex-ministro da Justiça e atual senador Sérgio Moro (UB-PR) defendeu, na prática, prisão perpétua para os assassinos, pena inexistente no código penal brasileiro. "Os dois responsáveis pelos assassinatos covardes em Sinop/MT devem ser caçados, presos, condenados e abandonados na prisão pelo restante de suas vidas", disse.

A punição também foi defendida pelo senador Magno Malta (PL-ES). "Que esses desgraçados apodreçam na cadeia", disse. O deputado federal Sargento Fahur (PSD-PR) compartilhou uma reportagem sobre a morte de um dos homens apontados como autor da chacina em Sinop. "Que vá para o inferno esse covarde", disse o parlamentar.

A cidade de Grenoble deve aprovar, nesta segunda-feira (16), que as mulheres muçulmanas podem usar o "burquíni" em piscinas públicas, uma decisão polêmica que o governo francês ameaça bloquear.

"De acordo com as instruções do ministro do Interior, Gérald Darmanin, o prefeito de Isère encaminhará a questão ao tribunal administrativo de Grenoble se esta decisão for adotada", alertou a prefeitura no domingo.

A questão do 'burquíni', assim como a do véu, tende a esquentar o debate político na França, especialmente em um período eleitoral como o atual, a menos de um mês das eleições legislativas.

O prefeito de Grenoble, o ambientalista Éric Piolle, defende que a reforma do regulamento municipal das piscinas procura pôr fim às "proibições aberrantes do vestuário" e às ordens "sobre o corpo das mulheres".

Recebeu o apoio de uma centena de personalidades, incluindo feministas conhecidas como Caroline de Haas e Alice Coffin, para quem "ninguém deve ser estigmatizado nas piscinas por causa do seu tipo de maiô".

Mas para seus críticos, o 'burquíni' - que cobre o corpo e a cabeça, mas não o rosto - representa um símbolo da opressão das mulheres e até o comparam ao véu integral que o Talibã acaba de impor às mulheres no Afeganistão.

Piolle "não percebe o dano que está causando aos nossos valores republicanos", disse nesta segunda Prisca Thévenot, do partido do presidente centrista Emmanuel Macron. Para a extrema-direita, significa ceder ao "Islã político".

Na parte da tarde, Grenoble (leste) deve adotar a modificação do regulamento municipal de piscinas, em um contexto que se anuncia tenso.

A coalizão de esquerda no poder também está dividida, o que deverá resultar numa votação apertada entre os 59 vereadores. Segundo o jornal regional Le Dauphiné Libéré, pelo menos 27 se oporão à medida.

A decisão representa um novo impulso de um debate recorrente na França, sobre o laicismo e a adequação do Islã. Desde 2004, o uso de símbolos religiosos visíveis nas escolas é proibido e os funcionários públicos estão sujeitos ao princípio da "neutralidade".

Durante a última campanha presidencial, a candidata de extrema-direita Marine Le Pen propôs proibir o véu em espaços públicos, mas não o quipá judeu, algo que, segundo Macron, teria levado à "guerra civil" na França.

Para o governo, o objetivo de autorizar o burquíni é "ceder às demandas comunitárias para fins religiosos" e essa decisão pode violar o princípio da "laicidade estabelecido pela lei de 1905".

O Movimento Brasil Livre (MBL) não deve ter candidatos oficiais nas eleições municipais de 2020. É o que foi afirmado pelas lideranças nacionais do grupo, neste sábado (21), durante o primeiro congresso do MBL em Pernambuco que aconteceu no Centro de Convenções, em Olinda. 

Durante o evento, eles debateram a nova roupagem da entidade, chamada de ‘MBL 3.0’, que define a diretriz de não encabeçar candidaturas, mas isso não impede que membros do movimento postulem cargos públicos. Além disso, também abordaram em diferentes rodas de discussão o cenário político nacional e local, a difusão de fake news e os meios de fiscalização e combate à corrupção. 

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De acordo com o vereador de São Paulo, Fernando Holiday, “a ideia é que o movimento não tenha nenhum candidato e os nossos coordenadores, se forem candidatos, deixem a coordenação e continuem sendo membros”. “O foco do movimento não vai ser mais eleger o máximo de pessoas possíveis, como em 2016. O nosso intuito agora é qualificar o debate interno, nas comunidades e universidades e deixar o eleitoral, pelo menos por enquanto, de lado”, salientou, em entrevista ao LeiaJá

Holiday explicou o que seria, na prática, o ‘MBL 3.0’ e relembrou fases anteriores do movimento, fazendo autocríticas e ponderando a necessidade de mudanças.  “O [MBL] 1.0 foi a fase em que fizemos as primeiras manifestações pelo impeachment da Dilma, com uma agenda muito específica que era a derrubada do governo; o 2.0 é quando a gente passa a ter candidatos, nas eleições de 2016, e é aí onde a gente cometeu os principais erros e faz as principais autocríticas”, disse. 

“O MBL 3.0 é para fazer autocrítica e tentar agora ter um diálogo maior com quem pensa diferente. Acreditamos que é possível debater de forma civilizada, a ideia é chamar para ambiente nosso [como o Congresso Nacional no fim do ano] figuras que discordam da gente, de esquerda, e debater com essas pessoas sem hostilidade e baixaria”, emendou o vereador. 

Para o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), o momento agora é para “estruturar o movimento, estimular a resolução de problemas locais da comunidade, de gente que não se interessa por política, mas busca canais para solucionar os problemas públicos ou mesmo ações sociais”. 

Além dos dois, o deputado estadual de São Paulo, Arthur Mamãefalei (DEM), o coordenador nacional do MBL, Renan Santos, e os líderes do movimento em Pernambuco, Pedro Jácome e Rodrigo Ambrósio, participaram dos debates. O evento, que se estende até às 17h, será finalizado com a exibição do documentário “Não Vai Ter Golpe”, que mostra o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) a partir de uma visão do grupo. O MBL, inclusive, tentou passar o filme hoje em salas de cinema do Recife, mas não obteve êxito. 

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Em Pernambuco, de acordo com Rodrigo Ambrósio, o MBL tem cerca de 200 membros - o mesmo número de pessoas que segundo ele se inscreveram para o Congresso, que também contou com pessoas de outros estados, como Paraíba - e está organizado em diversas cidades, principalmente, no Recife, Caruaru, Petrolina e Garanhuns.

Ambrósio também afirmou que o encontro de hoje serviu para “iniciar o debate municipal, com lideranças da oposição; explicar as mudanças que o movimento está passando interna e externa; além nosso posicionamento diante do posicionamento do governo Bolsonaro”. O MBL surgiu em 2014 e tomou corpo com o início da campanha pelo impeachment de Dilma.

Após ter liderado sozinha durante toda manhã desta terça-feira, 18, o debate político no Twitter, a #ArmasPelaVida passou a dividir o protagonismo da discussão sobre a flexibilização da posse e do porte de armas na rede social com a #AposentadoriaSimArmasNão, promovida por parlamentares e influenciadores de oposição.

Sob o mote "armas matam, essa reforma também", em alusão à Reforma da Previdência, o tuitaço para levantar a hashtag foi organizado e divulgado principalmente por deputados do PCdoB e do PSOL, de oposição ao governo Bolsonaro. O deputado David Miranda (PSOL-RJ) disse que o decreto de armas "alimenta a ideologia da violência e do medo" e está sendo orquestrado com a indústria de armas.

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A conta do PSOL no Twitter também compartilhou a hashtag, com uma imagem que afirma que o partido tem uma proposta de quatro pontos para substituir a Reforma da Previdência, afirmando que é possível ampliar a receita em mais de R$ 140 bilhões por ano, mais do que as projeções de economia com a reforma. A proposta inclui a taxação de grandes fortunas e a tributação sobre lucros e dividendos.

As divas Adele e Beyoncé se enfrentam neste domingo (12) nas três principais categorias do Grammy, os prêmios mais importantes da música, que podem servir de vitrine para a entrada das estrelas no tenso debate político americano.

Beyoncé, que lidera os Grammys com nove indicações, aparecerá em público pela primeira vez desde que revelou que está grávida de gêmeos do marido Jay Z, um anúncio que teve enorme repercussão na internet.

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A cantora, de 35 anos, que ganhou fama com um pop temperado com R&B, foi mais ousada e provocativa em "Lemonade", que lançou entrelaçado com um filme.

Na sua maior aproximação com o hip hop, mas flertando também com o rock e a música country, o álbum é uma exploração poética da experiência da mulher afro-americana, em que aborda temas duros como a infidelidade e a brutalidade policial.

Beyoncé ganhou 20 Grammys ao longo de sua carreira, mas, para a decepção de seus fãs, perdeu consistentemente nas categorias principais de Álbum do Ano e Gravação do Ano.

Em seu caminho para o gramofone dourado está Adele, que vai batalhar nas principais categorias com seu sucesso de vendas "25", que traz baladas cheias de mágoa e nostalgia, como a faixa "Hello".

"25" foi o disco mais vendido do mundo desde o último trabalho da cantora britânica, "21", que ganhou o prêmio de Álbum do Ano em 2012.

Beyoncé e Adele competem pelo prêmio principal com o rapper de Toronto Drake, que quebrou recordes em plataformas de streaming com suas melodias dançantes.

Os outros grandes concorrentes nessa categoria são "Purpose", de Justin Bieber, em que o cantor reavivou seu som com a ajuda de produtores de música eletrônica, e "A Sailor's Guide to Earth", de Sturgill Simpson, que deu uma pincelada intelectual à música country com letras inspiradas na filosofia budista.

Trump na mira?

Muitos artistas convocados para o Grammy estão unidos não só pelo amor pela música, mas também pela rejeição ao presidente americano, Donald Trump. Beyoncé, Adele e Drake criticaram o discurso anti-imigrantes do magnata republicano.

O espetáculo de domingo contará com a participação cantoras que fizeram campanha para a candidata derrotada Hillary Clinton, como Katy Perry e Lady Gaga. Desde a chegada de Trump ao poder, os artistas se dedicaram a criticá-lo. E o presidente, que é um consumidor ávido de televisão, não vacilou em contra-atacar pelo Twitter.

Espera-se que Perry estreie sua nova canção "Chained to the Rhythm", após o frenesi que criou com a "caça ao tesouro" que lançou no Twitter, dando pistas para os fãs chegarem a globos espelhados colocados em várias cidades do mundo, aos quais podiam conectar seus fones e escutar a nova canção.

Lady Gaga fará uma única e incomum participação na cerimônia, junto com a lendária banda de metal Metallica, uma semana depois de se apresentar no popular Superbowl para uma audiência de 117 milhões de telespectadores, onde ofereceu uma mensagem de aceitação social.

A cerimônia marcará o regresso aos palcos do Daft Punk, a dupla de música eletrônica francesa que sempre aparece com seus trajes de robô e que não toca em público desde os Grammys de 2014.

A premiação também contará com homenagens a dois ícones pop falecidos, Prince e George Michael.

Os latinos

Jesse & Joy, Illya Kuryaki & The Valderramas, Fonseca, Carla Morrison e a Sonora Santanera buscarão o Grammy nas categorias latinas.

O duo dos irmãos Huerta aspirará ao gramofone de Melhor Álbum Pop Latino com "Un besito más", com o que ganharam um Grammy Latino em novembro.

"L.H.O.N." de Illya Kuryaki & The Valderramas, que ganhou na edição latina como Melhor Álbum de Música Alternativa, buscará repetir a vitória na categoria "Melhor Álbum de Rock, Urbano ou Alternativo Latino", na qual compete também a mexicana Carla Morrison.

Em novembro, Morrison ganhou o prêmio de Melhor Canção, e mandou um recado para Trump: "Não deixemos que um canalha laranja tire a nossa liberdade mental, espiritual e emocional!".

O governador Paulo Câmara (PSB) afirmou, nesta quinta-feira (5), que o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), das funções parlamentares aconteceu “em boa hora”. A decisão foi tomada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, e comunicada ao peemedebista na manhã de hoje. Vice-presidente nacional do PSB, o gestor já havia se posicionado, anteriormente, a favor do afastamento de Cunha. 

"Todos nós tínhamos uma visão crítica da forma como o Eduardo Cunha vinha conduzindo os trabalhos na Câmara e sua legitimidade de ser presidente. Acho que essa decisão que o STF tomou, ainda que em caráter liminar, ela vem em boa hora, porque todos nós estávamos na expectativa disso”, observou, em entrevista à imprensa após solenidade de assinatura de proposta que regulamenta o mercado de gás natural canalizado. 

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Para Câmara o afastamento de Cunha “pode contribuir também para o debate político”. “Diante dessa crise política que nós estamos enfrentando, é uma decisão importante para que o Brasil possa andar um pouco mais rápido", cravou o pessebista.

Com a decisão do ministro e a expectativa de que o STF conclua ainda hoje o julgamento da ação da Rede Sustentabilidade que pede a cassação do mandato de Cunha, abre-se novamente a discussão sobre um nome substituto para assumir a presidência da Câmara dos Deputados. O governador voltou a defender o nome do deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) para o posto. Vasconcelos também já foi citado pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB)

"É um nome gabaritadíssimo, que tem todos os pré-requisitos e condições de pleitear esse cargo. É um assunto interno da Câmara dos Deputados, mas o que gente puder ajudar, caso haja a viabilização do nome de Jarbas, nós vamos assim. Nós entendemos que é bom para o Brasil", argumentou. 

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa (Alepe) divulgou uma nota, nesta quarta-feira (9), acusando o Governo de Pernambuco de estar em uma “verdadeira operação de guerra” para amenizar a participação do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), nos trâmites para a contratação do consórcio da Arena Pernambuco. Sob a ótica do colegiado, a gestão tem distorcido os fatos “na tentativa de confundir a opinião pública” e afastar a “responsabilidade” do prefeito que tentará a reeleição este ano.  

Segundo a nota, assinada pelo deputado Silvio Costa Filho (PTB), agora “que a Arena Pernambuco teve seu contrato questionado pelo Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) e passa por investigação da Polícia Federal, através da Operação Fair Play, o Governo do Estado procura ganhar tempo para encobrir suas responsabilidades e o papel dos agentes públicos envolvidos nesse processo”. A gestão anunciou a rescisão do contrato do consórcio da Arena na última sexta-feira (4). 

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O texto aponta ainda que a gestão “tenta ainda evitar o debate do contraditório”. “Para que a Verdade prevaleça, o coordenador da licitação da Arena Pernambuco, o prefeito Geraldo Júlio, precisa dar explicações sobre o contrato. Assim como devem ser ouvidos também o vice-governador Raul Henry, o procurador-geral do Estado, César Caúla, e os representantes da construtora Odebrecht”, afirma a bancada.

Veja a íntegra do texto:

O Governo do Estado colocou em prática uma verdadeira operação de guerra para ajudar o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, a fugir do debate sobre a Arena Pernambuco. E, para isso, não se constrange em distorcer os fatos, na tentativa de confundir a opinião pública.

De fato, coube ao prefeito Geraldo Júlio, na época secretário de Planejamento do Estado e presidente do Comitê Gestor das PPPs (CGPE), avaliar, aprovar e incluir o projeto Arena Pernambuco/Cidade da Copa, assim como encaminhar sua licitação. Como determina a Lei Estadual das PPPs (Lei 12.765/2005), em seu Artigo 8º:

"A contratação de Parceria Público-Privada será precedida de licitação na modalidade de concorrência, estando a abertura do processo licitatório condicionada à sua inclusão no Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas pelo Comitê Gestor do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas – CGPE."

No entanto, para negar a responsabilidade do atual prefeito do Recife, o Governo recorre à criação de outro comitê, o Comitê Pernambucano da Copa do Mundo, em 2007, para esconder o Prefeito. A esse segundo comitê, mais amplo, cabia as ações de promoção e articulação para viabilizar a escolha da Capital Pernambucana fosse escolhida como uma das sedes da Copa de 2014, nunca foi responsável por avaliar, aprovar ou lançar a licitação da Arena Pernambuco.

Agora, que a Arena Pernambuco teve seu contrato questionado pelo Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) e passa por investigação da Polícia Federal, através da Operação Fair Play, o Governo do Estado procura ganhar tempo para encobrir suas responsabilidades e o papel dos agentes públicos envolvidos nesse processo.

Tenta ainda evitar o debate do contraditório. Tanto com a Oposição, quanto com o seu maior parceiro privado, a Odebrecht, que cobra uma conta adicional de R$ 246 milhões por ter implantado o terceiro turno nas obras de construção do estádio, dobrando o número de operários envolvidos. Dívida essa reconhecida pelo Governo, mas num valor bem menor: R$ 30 milhões.

Também procura adiar as explicações sobre os valores envolvidos no projeto, cujo valor atualizado já ultrapassa a casa de R$ 700 milhões. O Estado nega ainda o pagamento de adicional de R$ 122 milhões ao consórcio Arena Pernambuco, embora o último balancete orçamentário do Estado de 2015 registre um desembolso total de mais de R$ 140 milhões nos últimos dois anos, sendo R$ 87 milhões em 2014 e R$ 53,7 milhões no ano passado.

Para que a Verdade prevaleça, o coordenador da licitação da Arena Pernambuco, o prefeito Geraldo Júlio, precisa dar explicações sobre o contrato. Assim como devem ser ouvidos também o vice-governador Raul Henry, o procurador-geral do Estado, César Caúla, e os representantes da construtora Odebrecht. 

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Delegados da Polícia Federal (PF), através da Associação Nacional da categoria (ADPF), retomam o debate acerca da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 412/2009. Nesta terça (14), no Recife, representantes da entidade realizaram uma coletiva de imprensa para falar do documento que versa sobre a autonomia financeira da entidade em prol do combate à corrupção. A PEC segue em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC).

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“Não pretendemos ser uma instituição independente, muita gente interpreta errado. Continuaremos submetidos ao Ministério da Justiça, mas o que pedimos é a autonomia financeira para a própria Polícia Federal decidir as prioridades. O que acontece hoje é que o Governo libera recursos, segura, faz cortes. A restrição orçamentária impede avançar nas investigações”, afirmou Eduardo Passos, um dos representantes da Associação em Pernambuco. 

A priori, as propostas não pedem um aumento do orçamento anual da PF, que atualmente fica na casa dos R$ 4 bilhões. A PEC defendida pela categoria regulamenta que o controle do dinheiro fique com a Polícia Federal. “Óbvio que a Polícia não quer isso para fazer com o dinheiro o que bem entender. Haverá fiscalizações, internas e externas. Ter a autonomia financeira apenas nos possibilitará a independência de escolher em que setores investir mais que outros”, explicou Passos.

Exemplo pernambucano, o município de Caruaru tem uma unidade da PF que é responsável por atender, ao todo, 69 municípios da região Agreste. “Há anos pedimos uma nova unidade em Garanhuns, para aliviar a sobrecarga de Caruaru. Com a autonomia financeira, por exemplo, nós poderemos identificar que problemas como este são prioridade”, pontuou o delegado Dário Sá Leitão, ao também citar que a redução orçamentária tem refletido em falta de manutenção das aeronaves da Polícia Federal.

Outra pauta levantada pelos delegados da PF é a criação de um mandato de dois anos para o diretor geral, com escolha a partir de eleições diretas e secretas. De acordo com a Constituição, o presidente da República tem o poder de retirar o diretor da PF, sempre que julgar necessário. Com a alteração na lei, essa possibilidade inexistiria. Após a lei 13.047 de 2014, somente delegados da Polícia Federal podem assumir o cargo de diretor geral. 

O ex-presidente Lula (PT) relembrou, nesta terça-feira (8), o caso do mensalão que envolveu dezenas de petistas em escândalos políticos. Durante entrevista coletiva com blogueiros, ele disse que o ocorrido é uma lição para a legenda e reconheceu a falta do debate interno entre os próprios petistas. 

“Eu espero que o PT tenha aprendido a lição com a CPI da mensalão. Se o PT tivesse feito o debate político e não tivesse esperado uma decisão jurídica a decisão seria outra”, afirmou. 

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O petista criticou a forma de atuação da mídia em relação ao caso, mas também admitiu ter faltado esperteza do PT para resolver o problema. “A imprensa construiu esse resultado. Às vezes levam anos para as coisas ser apuradas. (...) Eu acho que não houve do PT sabedoria de fazer um debate político, justamente por causa dos embates internos, e o PT sabe que vai levar essa marca para o resto da vida”, revelou. 

 

O governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), afirmou durante uma palestra na Associação Comercial de São Paulo, nesta segunda-feira (10), que a presiente Dilma Rousseff (PT) não pode "fugir do debate" e esclarecer as demandas expostas pela população nas ruas em junho. De acordo com a jornalista Vera Magalhães, Campos relacionou os protestos de junho a uma crise de representatividade do que chamou de “presidencialismo de coalizão”. O presidenciável não tem poupado criticas a falta de diálogo da petista, durante a administração do país. 

Para o governador as pessoas foram às ruas para dizer que não se sentem representadas pelos políticos e para “derrubar o muro” que separa os anseios da população e as “conversas que chegam de Brasília”. Segundo Campos, se os políticos não souberem entender essa crise de representação e firmar um novo pacto social, haverá uma ruptura.

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O vereador do Recife, Raul Jungmann (PPS), durante uma reunião pública com o secretário de Mobilidade Urbana, João Braga, criticou a falta de debate na Câmara, pois nesse momento não se discute assuntos relacionados a intervenções urbanas, geográficas e de sociabilidade. “Essa casa tem ficado a margem de projetos que alteram diretamente a vida dos recifenses”, comentou.

Jungmann falou que a Parceria Público-Privada (PPP) da Compesa não será debatida na Câmara do Recife. “Esse projeto vai alterar a distribuição do saneamento e coleta de esgoto da cidade do Recife, mas também vai gerar impactos sobre a mobilidade e esse debate não vai passar por essa casa”, lamentou. 

Ele também criticou a construção de viadutos na avenida Agamenon Magalhães que vão interferir no tecido urbano de forma significativa. “Nenhum dos vereadores eleitos aqui vão poder se posicionar sobre esse assunto. Isso representa um déficit democrático de representação por isso peço que esses temas passem pela Câmara”, reforçou.

Sobre a Parceria Público-Privada dos edifícios-garagem aprovadas na gestão do ex-prefeito João da Costa (PT), o vereador afirmou haver indícios de direcionamento da licitação para determinada empresa. Por este motivo, o Tribunal de contas do estado embargou esse projeto que será rediscutido pela Prefeitura do Recife. “Não faz sentido o monopólio de uma única empresas para  comandar esses estacionamentos.”, lamentou.

Sobre o projeto Novo Recife, Jungmann afirmou que esse empreendimento não possui um estudo de impacto ambiental e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e Ministério Público Federal (MPF) pediram a sustação da obra por não possui essa licença. “Resta saber se a Prefeitura vai cumprir a lei ou estará em acordo com o interesse dos empreendedores”, ressaltou Jungmann que também pediu uma revitalização do Bairro de São José que encontra-se degradado.

O primeiro debate entre os candidatos a Prefeitura do Recife, realizado pela Tribuna/Band na tarde desta segunda-feira, foi marcado muito mais pela tentativa de ataques pessoas e políticos do que pela explanação de propostas para os problemas da cidade. Com isso, o ponto alto do encontro acabou sendo um bate boca entre os candidatos Daniel Coelho (PSDB) e Geraldo Julio (PSB).

Irritado pelo fato do candidato do governador Eduardo Campos não ter dado respostas mais concretas, o tucano foi à forra. “Você não responde nada e só fica decorando as coisas. Me diga se você aprova ou não a administração do prefeito João da Costa?”, indagou Daniel, para receber também uma dura resposta.“ Vocé é que esconde a cor do seu partido. O prefeito já disse que o candidato dele é do partido dele. Foi ele quem falou. O PSB ajudou sim a governar o Recife”, cravou o socialista, salientando que o PSB não pode ser culpado pela má avaliação do atual governo.

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“O PSB não pode ser culpado pelo o que está acontecendo aí. Quem tem culpa são os aliados de Humberto. Foram muitas confusões e intrigas. Meu partido e minha coligação não podem ser responsabilizados por isso”, defendeu, atacando o candidato do PT, Humberto Costa. No debate, Daniel condenou a postura do socialista. “Pode se fabricar tudo, menos uma história de fazer o Recife e a insistência de enrolar”, cutucou o tucano. Na tréplica, Geraldo colocou o deputado em saia-justa por conta da coloração de campanha. “Quero dizer que não sou como você, que parece ter alguma coisa a esconder. Você não é do PV, que decidiu apoiar nossa candidatura. Você parece que quer esconder FHC, Serra… Não quero esconder nada”, respondeu Geraldo Julio, que surpreendeu com uma postura mais afirmativa e agressiva, já que estava sendo atacado por praticamente todos os candidatos.

“Você confiaria numa pessoa que não conhece para administrar sua casa?”, indagou por sua vez o candidato Humberto Costa (PT), numa referência à Geraldo Julio. Foi com ele que o petista tratou de questoes sobre saúde, sendo acusado de ter sido um mau gestor enquanto ocupou o Ministério da Saúde do Governo Lula. “Trouxemos muitas verbas para Pernambuco e para o Recife”, disse Humberto, que ficou no paredão quando foi instado a defender a administração do prefeito João da Costa. “PT e PSB administram a cidade há 12 anos e são responsáveis pelo fracasso dessa gestão”, acusou o candidato Mendonça Filho (DEM).

Daniel Coelho (PSDB) foi o que se saiu melhor, talvez pelo fato de ter sido o menos questionado. Atacou a gestão do PT, PSB e lembrou que Mendonça tambem já foi governo e que não adianta apenas construir mais creches e postos de saude. “Isso é óbvio, o que o Recife precisa é de gestão”, disse Daniel, que nao teve medo de partir para o ataque contra o candidato do PSB. “Nossa cidade não tem dono”, disse numa referência ao fato de Geraldo ter sido lançado pelo governador Eduardo Campos.

O candidato Jacinto Esteves fez perguntas mais políticas e tentou trazer para o debate a questão do “estranho apoio”, segundo ele, do ex-governador Jarbas Vasconcelos  ao atual Eduardo Campos, do qual era inimigo há pouco mais de três meses. Foi dele também o momento de maior "baixaria" no debate quando teve que responder à provocação do candidato Geraldo Julio (PSB). “Jacinto diz que fala pelo povo mas chegou num carro importado”, disse Geraldo, para em seguida ouvir: “pobre também pode ter carro e o meu eu comprei em 60 meses”.

Os eleitores poderiam ter sido poupados de tamanho constrangimento.

Já começaram as movimentações em frente ao prédio do Business School Maurício de Nassau, localizado na rua 13 de Maio, s/n, bairro de Santo Amaro, onde acontecerá o primeiro Webdebate político do Recife, realizado pelo Portal LeiaJá, logo mais às 19h desta quinta-feira (9), com os candidatos à prefeito da cidade.

Militantes do comitê do candidato Geraldo Julio (PSB) espalharam cerca de 40 bandeiras e placas por toda a rua 13 de maio. Segundo um dos coordenadores de militância do partido, Tercio Joaquim, não está previsto nenhuma movimentação a mais em frente ao prédio da instituição de ensino. “Apenas 40 pessoas, cada uma com uma placa e uma bandeira, ficarão por aqui. Nenhuma movimentação, fora essa, está prevista”, disse Tercio.

A chegada dos candidatos ao local está prevista para às 18h, já que é uma das regras chegar com 50 minutos de antecedência do horário marcado para o início do debate.

Nesta quinta-feira (9), logo mais às 19h, o Portal LeiaJá realiza o primeiro webdebate do Recife entre os candidatos à Prefeitura. Os concorrentes já vivem a expectativa de participar do webdebate político LeiaJá 2012, como o pretendente à gestão municipal do PCB, Roberto Numeriano.

“O debate é muito importante, por que não discrimina os candidatos e é uma oportunidade de todos apresentarem suas propostas à sociedade”, diz Numeriano. Ele também destaca sua estratégia como sendo fundamentada pela verdade. “Não vou inventar respostas. A agente tem respostas honestas. Vou me basear no meu programa de governo. Vou para o debate com muito empenho”, afirma o candidato.

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A vice-candidata de Numeriano, Albanise Pires (PSOL), opina que o candidato é o único dos concorrentes que tem posição ideológica. De acordo com ela, “os outros candidatos são contraditórios e suas coligações também têm contradições”.

                   



   

Ao participar do ciclo de debates “Abralatas 2012”, que aconteceu na manhã desta terça-feria (7), o candidato a prefeito do Recife, Daniel Coelho (PSDB), comentou sobre a expectativa sobre o primeiro webdebate realizado pelo portal LeiaJá.

“Todo debate é importante, assim como o Abralatas, onde a gente discutiu a reciclagem e o tratamento que devemos dar ao lixo. Todas as oportunidades de debater são válidas e sempre estaremos presente quando o assunto for discutir o melhor para a cidade”, afirmou o candidato.

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O webdebate político acontece nesta quinta-feira (9), às 19h, com transmissão ao vivo pelo Portal LeiaJá. O encontro entre seis postulantes à prefeitura do Recife será realizado no auditório da Business School Maurício de Nassau, que fica na Rua 13 de maio, s/n, no bairro de Santo Amaro.

O portal LeiaJá abrirá inscrições e 10 internautas poderão participar do webdebate político.

*Mais informações em instantes.

O Portal Leiajá fará o seu primeiro webdebate político no dia 9 de agosto, a partir das 19h, com seis postulantes a prefeito da cidade do Recife. O programa, que contará com duas horas de duração, serátransmitido ao vivo pela internet e acontecerá no auditório de pós-graduação da UNINASSAU, localizado na rua Treze de Maio, n°254, no bairro de Santo Amaro.

Na ocasião, os postulantes poderão apresentar propostas diante de jornalistas e membros da imprensa, usando a internet como ferramenta para a divulgação de suas ideias políticas e ajudando a esclarecer possíveis dúvidas do eleitor.

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De acordo com a legislação eleitoral, foram convidados os candidatos que são filiados a algum partido e que tenham alguma representatividade no Congresso Nacional e no Senado. Os candidatos Jair Pedro (PSTU) e Edna Costa (PPL) ficaram de fora porque seus partidos não possuem nenhum político ocupando o cargo de deputado federal ou senador.

Os postulantes convidados devem confirmar suas presenças até a próxima quinta-feira (2), quando acontece uma reunião com representantes das respectivas coligações para definir regras do debate eleitoral.   

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