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O papa Francisco se reuniu neste sábado (13) com correspondentes no Vaticano e disse que a Igreja Católica não é de esquerda nem de direita.

Já chamado de "comunista" por extremistas de direita em função do teor social de seus discursos, o pontífice afirmou que a Santa Sé não é uma "organização política" nem uma "grande multinacional com gestores que estudam como vender melhor seu produto".

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"A Igreja não é uma organização política que tem em seu interior direita e esquerda, como acontece nos parlamentos", afirmou Francisco para os correspondentes no Vaticano.

Segundo o Papa, a Igreja Católica "perde vigor" quando se comporta como um parlamento ou uma multinacional. "A Igreja, composta por homens e mulheres pecadores como todos, nasceu e existe para refletir a luz de outro, a luz de Jesus, assim como a Lua faz com o Sol", acrescentou.

Durante o encontro, Jorge Bergoglio também disse que a missão da imprensa é "explicar o mundo e torná-lo menos obscuro", mas cobrou que os jornalistas não cedam à "tirania de estar sempre online" e saiam às ruas para "gastar as solas dos sapatos".

"Há três verbos que podem caracterizar o bom jornalismo: escutar, aprofundar, contar. Escutar caminha lado a lado com o enxergar, com estar. Certas nuances, sensações e descrições só podem ser transmitidas se o jornalista as escutou e viu pessoalmente. Eu sei o quanto é difícil, no seu trabalho, subtrair-se à tirania do estar sempre online, nas redes sociais, na web. O bom jornalismo do escutar e do ver precisa de tempo, nem tudo pode ser contado por e-mails, pelo telefone ou em uma tela", disse.

O Papa também agradeceu aos jornalistas por "darem voz às vítimas de abusos", uma das maiores chagas da Igreja Católica, e pediu que a imprensa "se deixe atingir e ferir pelas histórias, para poder narrá-las com humildade aos leitores".

"Precisamos muito hoje de jornalistas e comunicadores apaixonados pela realidade, capazes de encontrar os tesouros frequentemente escondidos nas dobras de nossa sociedade e de contá-los, permitindo a nós aprender, ampliar nossa mente, ver aspectos que antes não conhecíamos", salientou.

Da Ansa

Em uma reunião realizada na noite desta terça-feira (21) a Executiva Nacional do Democratas (DEM) aprovou, por unanimidade, a possível fusão com o PSL. Os 41 votos  favoráveis e nenhum contrário submetem a decisão à convenção nacional, que deve acontecer em outubro. A possibilidade de revisão, no entanto, é quase nula.

A aprovação massiva do “super  partido de direita” contou com os votos favoráveis dos ministros Onyx Lorenzoni, do Trabalho, e Tereza Cristina, da Agricultura. Ambos são possíveis candidatos a disputar o governo do Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, respectivamente. Ademais, também participaram da reunião o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e o presidente do partido, ACM Neto (DEM-BA), além de outros quadros da legenda.

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Durante o encontro da Cúpula, os discursos de oposição ao governo e também ao PT foram marcados pela disputa interna entre os nomes que almejam o pleito presidencial no ano que vem. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, por exemplo, sinalizou a disponibilidade de seu nome para “enfrentar a esquerda”. Da mesma forma, o ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta, mostrou entusiasmo no que chamou de “chance de viabilizar a terceira via”.

De acordo com ACM Neto, ainda é cedo para falar sobre o projeto nacional que surgirá da fusão, mesmo assim, a estimativa é de que “o partido tenha papel decisivo nas eleições, inclusive na sucessão presidencial”. Caso seja confirmado, ainda neste ano, a nova legenda terá outro nome e novas diretrizes.

 

 

Prestes a ser oficializada, a fusão entre DEM e PSL vai criar uma megapotência partidária. A nova legenda deve nascer com 81 deputados federais e conquistar o posto de maior bancada na Câmara, com força para decidir votações importantes e ter peso significativo num eventual processo de impeachment de Jair Bolsonaro. Será a primeira vez em vinte anos que a direita reunirá tantos parlamentares em uma única agremiação. A última vez foi no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, quando o PFL (atual DEM) elegeu 105 representantes.

Caso a nova sigla seja concretizada, vai desbancar o PT, que desde 2010 elege as maiores bancadas na Câmara. Em 2018, foram 54. Mesmo que 25 parlamentares bolsonaristas deixem o novo partido, como esperado, a sigla que será criada seguirá com o maior número de deputados.

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A ideia de dirigentes de PSL e DEM é usar a megaestrutura que está sendo formada para atrair uma candidatura à Presidência em 2022 capaz de rivalizar com Bolsonaro e com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Além de maior partido da Câmara, a nova legenda deve controlar três Estados, favorecendo a formação de palanques regionais nas disputas eleitorais. Hoje, o PSL governa Tocantins, com Mauro Carlesse, e o DEM administra Goiás, com Ronaldo Caiado, e Mato Grosso, com Mauro Mendes.

O novo partido também deve ser o mais rico de todos. Terá perto de R$ 158 milhões por ano de Fundo Partidário, dinheiro público que abastece as legendas para gastos que vão de manutenção de sede, pagamento de salários, aluguel de jatinhos, entre outros. Em comparação, o PT ganhará R$ 94 milhões dessa verba pública neste ano.

A sigla que pode sair da fusão DEM-PSL receberá ainda, no que ano vem, a maior fatia do fundo eleitoral, cujo valor ainda deve ser fixado pelo Congresso. Se considerada a soma dos valores de 2020, o novo partido teria R$ 478,2 milhões, à frente do PT, que ficou com R$ 295,7 milhões somando as duas fontes de dinheiro público.

Do lado do DEM, a união é vantajosa justamente por causa do aumento de recursos públicos. Para o PSL, os principais atrativos para a fusão são a capilaridade regional e estrutura que a outra sigla pode oferecer.

O partido resultante da fusão reuniria ainda 554 prefeitos, 130 deputados estaduais e 5.546 vereadores, segundo o número de eleitos nas últimas eleições. No Senado, a alteração não seria significativa, pois o PSL acrescentaria apenas mais uma parlamentar - a senadora Soraya Thronicke (MS) - à bancada de seis senadores do DEM.

Dentro do PSL a união já é dada como certa e esperam anunciá-la em 21 de setembro. Mas a possibilidade de fusão desagrada a uma parte do DEM.

Resistências

Na primeira demonstração de união, os dois partidos divulgaram nota com críticas a Bolsonaro após as ameaças ao Supremo Tribunal Federal (STF) nos atos de 7 de Setembro. DEM e PSL afirmaram que repudiam "com veemência" o discurso de Bolsonaro "ao insurgir-se contra as instituições de nosso País".

O texto gerou insatisfação em parte do DEM. O ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, que é deputado licenciado pelo DEM do Rio Grande do Sul, afirmou que a nota não o representa. Disse ainda que a nova legenda "talvez nasça grande", mas, "se não mudar o comportamento, será um partido nanico".

O Estadão apurou que há também conflitos no DEM do Rio. Lá, o deputado Sóstenes Cavalcante, aliado de Bolsonaro, comanda provisoriamente o diretório estadual. Trabalha para ficar com o cargo permanente.

O DEM fez uma intervenção no Estado para retirar o ex-prefeito e vereador Cesar Maia da presidência estadual. A medida ocorreu após a saída do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia, filho de Cesar, da legenda. Se for concretizada a fusão, o controle do diretório do Rio ficará com um nome do PSL.

Em Pernambuco, o ex-ministro da Educação e presidente do DEM no Estado, Mendonça Filho (DEM), também resiste. "A minha preocupação é com a governança, como o partido vai se estabelecer, de que forma vai harmonizar os interesses regionais, nomes históricos do partido em posições regionais."

Negociações. Detalhes como nome e número da nova sigla não estão definidos. A operação tem como principais articuladores o atual presidente do PSL, Luciano Bivar, o vice-presidente do PSL, Antonio Rueda, e o presidente do DEM, ACM Neto. Bivar deve ser o presidente do novo partido, Rueda deve ficar com a vice-presidência e Neto, com a secretaria-geral.

Apesar das resistências no DEM, a fusão tem o apoio de Neto e do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. O ex-ministro tem articulado a sua pré-candidatura ao Planalto. Pelo lado do PSL, o pré-candidato é o apresentador José Luiz Datena. Outro citado como opção para 2022 é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) - ele é cobiçado pelo PSD e pode acabar saindo do DEM.

O grupo conservador 'Endireita Pernambuco' promete um grande ato em favor de Jair Bolsonaro para o dia 7 de setembro, no Recife. Segundo Nelson Monteiro, presidente do grupo, um trio será colocado em frente à Padaria Boa Viagem, na Zona Sul da capital pernambucana.

Uma carreata também está planejada para a Avenida Mascarenhas de Moraes, Zona Sul do Recife, em frente ao Banco do Brasil. Uma das principais reivindicações nos atos, segundo Nelson, vai ser pela liberdade de expressão dos conservadores. 

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“A gente está sendo tolhido. Estão diminuindo o nosso alcance nas redes sociais, nossas contas estão sendo derrubadas. A gente não entende que o Supremo Tribunal Federal esteja trabalhando a favor da Constituição, como deveria. O guardião da Constituição está passando por cima de alguns direitos constitucionais”, reclama o presidente do Endireita Pernambuco.

Motociata

Nelson aponta que integrantes do movimento estarão presentes na motociata do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que será realizada em Santa Cruz do Capibaribe e em Caruaru, cidades do Agreste de Pernambuco, neste sábado (4). 

“O presidente aceitou o convite da militância, em um dia de folga, e a gente vai aproveitar a agenda oficial dele para estarmos mais próximos”, pontua Monteiro.

Grupos e apoiadores de direita divulgaram o banner de convocação para receber o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), em solo pernambucano. O mandatário chegará ao Recife na próxima sexta-feira (3), onde cumprirá agenda e também participará no sábado (4) de uma motociata no Agreste de Pernambuco. Bolsonaristas chamam o futuro encontro de “bombástico” e o “maior que o presidente já viu”. A recepção antecede o 7 de setembro, que deve reunir o eleitorado de Bolsonaro por todo o País.

Ainda na sexta-feira (3), o presidente será recebido por autoridades e apoiadores na base Aérea do Recife, na Zona Sul da capital, participará de ato social com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, no Cabanga, e se reunirá com empresários do Estado.

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No sábado (4), a motociata seguirá de Santa Cruz do Capibaribe com destino à Caruaru e passagem por Toritama. A concentração será às 12h, na saída da Base Aérea do Recife, enquanto que no sábado será no Moda Center, em Santa Cruz do Capibaribe, às 8h.

"Todas as pessoas comparecerão ao ato de forma espontânea, vestidas com as cores do Brasil e de forma civilizada. Aqui não tem luxo, o banner de inclusive foi feito no celular pelo 'supercomputador e mega design', Givanildo Santos, do blog bolsonarista, Nordestino Conservador", reforçou o deputado Estadual, Coronel Feitosa (PSC).

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O Grupo Conservador União por Pernambuco se reuniu nesta terça-feira (31), com lideranças políticas conservadoras para definir estratégias para a recepção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que chega no Recife na próxima sexta-feira (3).

Uma comissão formada pelos Pernambucanos, Gilson Machado Neto (Ministro do Turismo), Silvio Nascimento (Diretor da Embratur), Coronel Meira (Presidente do PTB/PE), Coronel Feitosa (Deputado Estadual PSC/PE) e os grupos de direita, prometem um grande evento.

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"Faremos uma grande recepção ao nosso presidente Bolsonaro e a primeira-dama Michele Bolsonaro que vem ao nosso estado sentir a força e receber um grande abraço do povo pernambucano", reforçou Coronel Meira. 

"Já temos muita coisa encaminhada, porém, estamos aguardando outras confirmações do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que está em Pernambuco realizando todo planejamento de segurança do presidente.", disse Feitosa.

Entre posicionamentos progressistas ou conservadores, o uso do capital político familiar é uma prática oligárquica persistente em Pernambuco, que abrange, sobretudo, os poderes Legislativo e Executivo. Às vésperas do processo eleitoral de 2022, os herdeiros políticos de direita e centro-direita seguem a toada e começam sinalizar quais nomes estarão na disputa pelo governo do Estado.

O LeiaJá reúne, a seguir, um apurado sobre as principais famílias conservadoras pernambucanas e como elas estão se movimentando nos meses que antecedem o pleito governamental.

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A expansão da família Ferreira

A candidatura do atual prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), tem se apresentado como uma certeza entre os conservadores. Em visita ao Agreste pernambucano no último domingo (22), ele chegou a ser chamado de “futuro governador” por aliados.

Reeleito ainda no primeiro turno, Anderson reforçou sua posição contrária ao PSB ao declarar apoio à Marília Arraes (PT) na disputa pelo segundo turno da capital pernambucana. O político, que comanda uma das principais cidades da Região Metropolitana (RMR), também tem afirmado publicamente que as pessoas foram “abandonadas” pela atual gestão do governo, liderada por Paulo Câmara (PSB).

Sob a forte influência do patriarca Manoel Ferreira (PSC), que está em seu oitavo mandato como deputado estadual, o clã dos Ferreira conseguiu se infiltrar em diversas estruturas políticas do Estado. Entre as conquistas da família, que costuma contar com o apoio do universo evangélico, está a cadeira na Câmara dos Deputados, ocupada por André Ferreira (PSC), irmão gêmeo de Anderson.

No Recife, o poder se expandiu também para Câmara Municipal: Fred Ferreira (PSC), cunhado dos herdeiros políticos, cumpre seu segundo mandato como vereador.

O legado dos Coelho

A história política que já passou por quatro gerações, hoje desemboca no nome de Miguel Coelho (DEM), atual prefeito de Petrolina, cidade do Sertão pernambucano. Recém-chegado no Democratas, partido que já conta com os nomes de seus irmãos, Fernando Filho, deputado federal, e Antônio Coelho, deputado estadual, Miguel é apontado como um dos principais nomes da disputa pelo governo estadual.

O titular da oligarquia é Fernando Bezerra Coelho (MDB), atual senador por Pernambuco e pai de Miguel, Fernando e Antônio. FBC viu a força política familiar se originar em Clementino Coelho, seu pai, também conhecido como Coronel Quelê, e Dona Josefa, a matriarca que, posteriormente, tornou-se uma notável articuladora da dinastia na Região do São Francisco.

Embora Bezerra Coelho atue como o líder do governo federal no Senado, o político tem agido de maneira mais discreta nas últimas semanas. No início de agosto, por exemplo, ele se mostrou contrário ao desfile de militares em conjunto com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). Além disso, o deputado Fernando Filho votou contra a PEC do voto impresso, tornando o cenário de possível apoio dos setores bolsonaristas ao nome de Miguel Coelho ainda mais incerto.

Casal Collins: o conservadorismo ao lado do PSB

Atual aliado da Frente Popular de Pernambuco, de Paulo Câmara (PSB), Cleiton Collins (PP), ou Pastor Cleiton Collins, como prefere se apresentar, deu o pontapé inicial na carreira política em 2014, quando foi eleito deputado estadual pela primeira vez. Atualmente, cumpre o quarto mandato consecutivo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Cleiton Collins é pastor da Assembleia de Deus, Ministério Madureira, e se auto intitula “defensor da família”. Ademais, fundou, em 2003, a Organização Não Governamental (ONG) Saravida, com o objetivo de atuar na recuperação de dependentes químicos. O combate às drogas através da religião, inclusive, é uma das principais bandeiras defendidas pelo político, que também tem envolvimento com pautas relativas à educação, criança e juventude, pessoas com deficiência e do consumidor.

Bolsonarista e antipetista, Collins foi à Brasília (DF) no início de agosto, para protestar a favor da PEC do voto impresso, posteriormente derrotada na Câmara.

Embora ainda “pequeno”, o espólio dos Collins é considerado influente entre as denominações evangélicas pernambucanas. Em 2016, a missionária da Assembleia de Deus e esposa do pastor, Michele Collins (PP), foi a vereadora mais votada no Recife, com mais de 15 mil votos.

Defensora de pautas consideradas ultraconservadoras, Michele foi reeleita em 2020, com 6.823 votos, o menor número do partido. Especula-se que o casal se mantenha sob as asas do PSB nas eleições de 2022, visto que ambos declararam apoio integral ao PSB no processo eleitoral que levou João Campos (PSB) à Prefeitura do Recife, no ano passado.

Família Tércio mira alargamento do poder

A líder do PSC na Alepe, Clarissa Tércio, figura como a principal voz do clã Tércio em Pernambuco. Em seu segundo mandato como deputada estadual, a “estreante” na política é uma das personalidades conservadoras mais alinhadas às decisões do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sendo cotada, inclusive, para se lançar candidata ao governo do Estado em 2022.

Filha do pastor Francisco Tércio, que é presidente da Igreja Assembleia de Deus, Ministério Novas de Paz, Clarissa se envolve, de maneira frequente, em polêmicas ligadas ao discurso fundamentalista que propaga. Em maio, ela chegou a denunciar uma escola municipal que, de acordo com ela, estaria praticando “doutrinação de gênero”.

O episódio gerou mal estar com a Secretaria de Educação e Esportes (SEE), que defendeu a formação “cidadã, ética, inclusiva e plural” praticada nas unidades de ensino. Durante a pandemia, a parlamentar também fez publicações negacionistas sobre o novo coronavírus nas redes sociais, além de defender o tratamento com o uso medicamentos comprovadamente ineficazes contra a doença.

Em 2020, Clarissa conseguiu expandir a atuação da família para a Câmara Municipal, através do mandato do marido, o pastor Júnior Tércio (Podemos). Também “defensor da família”, o pastor e agora vereador, é vice-presidente do Ministério Novas de Paz, além de radialista na rádio evangélica Novas de Paz. O casal é considerado um dos principais expoentes do bolsonarismo em Pernambuco.

Os Lyra e o patrimônio político nas mãos de Raquel

Atual prefeita de Caruaru, cidade do Agreste pernambucano, Raquel Lyra (PSDB) é a primeira mulher a ocupar o cargo. Apesar do ótimo desempenho nas urnas, Lyra, que foi reeleita com 66% dos votos e é presidenta estadual do partido, ainda não confirmou a participação na disputa pelo lugar no Palácio do Campo das Princesas. Nos bastidores, contudo, seu nome é citado com frequência.

Raquel é a terceira geração do grupo de políticos da família Lyra, que construiu o legado na Princesinha do Agreste a partir da iniciativa de João Lyra Filho. O mascate e caminhoneiro estacionou o veículo em Caruaru e começou a erguer o futuro político que culminaria em dois mandatos como prefeito da cidade. Os herdeiros seguiram os mesmos passos: João Lyra Neto (PSDB), pai de Raquel, chegou a ser governador do Estado, e Fernando Lyra, ex-ministro da Justiça, além de ex-deputado federal.

Oposição ao governo do PSB, Raquel Lyra declarou, no início de agosto, que ainda não é “momento” para falar sobre a possível candidatura. Segundo ela, ainda é preciso fazer um “diagnóstico” em relação à situação do Estado. “Estamos discutindo com outros partidos a montagem desse amplo diagnóstico e vamos fazer avaliações, ouvir a população e especialistas para que a gente possa fazer uma leitura do nosso Estado para entender quais são os principais caminhos e apontá-los para o futuro”, projetou.

 

 

Após WhatsApp ter sido uma das principais plataformas usadas para disseminação de fake news na campanha presidencial de 2018, o Telegram deve ser um dos veículos de desinformação nas eleições de 2022. O alerta foi feito por especialistas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Além do alerta do TSE, levantamento da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) aponta que 92,5% dos usuários da plataforma Telegram seguem temas políticos e estão em grupos e canais bolsonaristas - que somam 1.443 milhões de membros. A pesquisa diz que 1% dos usuários está em grupos e canais de esquerda, principalmente de apoio ao ex-presidente Lula (PT) e ao ex-ministro Ciro Gomes (PDT). 

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A preocupação com o Telegram se dá porque o aplicativo não tem escritório no Brasil, não modera conteúdo e também não tem medidas para evitar as desinformações. De acordo com o TSE, o aplicativo também não coopera com o Tribunal para combater as campanhas de fake news. 

À Folha de São Paulo, Fabrício Benevenuto, professor de ciência da UFMG e coordenador do estudo, falou que "o Telegram facilita a disseminação de mensagens para grupos enormes e dados mostram que o aplicativo pode ser bastante explorado nas campanhas de desinformação na eleição de 2022".

Os grupos do Telegram podem ter até 200 mil pessoas e os canais de transmissão não têm limites de integrantes. O canal do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), por exemplo, tinha 145 mil membros em janeiro deste ano. Com o passar dos meses, o canal chegou a 705 mil pessoas. 

Entre os aplicativos com maior número de mensagens estão Bolsonaro presidente, Direita Rio de Janeiro, Revista DireitaBR, DeusAcimadeTodos.com e Contra Censura. 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou, na manhã deste sábado (12), das habituais motociatas, desta vez na cidade de São Paulo. O evento intitulado “Acelera para Cristo” começou às 10h, na região de Santana, zona norte da capital, e reuniu milhares de motociclistas. Com a exceção das equipes policiais presentes e uma quantidade ínfima de apoiadores, todo o restante estava sem máscara, incluindo o presidente da República. O distanciamento social também foi ignorado.

O chefe do Executivo foi recebido aos gritos de “mito” e palavras de ordem e nacionalismo, como é costumeiro nas manifestações bolsonaristas. A Polícia Militar esteve presente no local, mas não informou o número de manifestantes.

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Saindo de Santana, a motociata segue pela marginal Tietê, a partir da ponte Governador Orestes Quércia, e continuará até o quilômetro 62 da Rodovia dos Bandeirantes, que foi fechada em todos os acessos. Houve revista dos participantes em entradas e saídas do local, por questões de segurança.

Cerca de seis mil militares foram disponibilizados para dispersar o trânsito, uma vez que havia preocupação de a manifestação prejudicar o comércio neste 12 de junho, Dia dos Namorados, quarta data mais importante para o setor no ano.

Foram descumpridas pelo menos três exigências do protocolo estabelecido pelo Centro de Contingência do Governo de São Paulo, que exige o distanciamento social mínimo de 1,5m, o uso de máscaras em locais públicos e a proibição de aglomerações. Além disso, o estado passa por uma prorrogação das medidas restritivas, que iriam até o próximo dia 14 e foram postergadas ao dia 30, permitindo que a maior parte das atividades funcionem com apenas 40% da capacidade.

No geral, São Paulo passa por uma nova alta de infecções, acumulando 3,4 milhões de casos e quase 117 mil mortes. Segundo o último boletim da Saúde, foram 23.033 novos casos e 733 novos óbitos em apenas 24h.

É sob tom de ironia e reuniões políticas esporádicas que a candidatura do apresentador paulista, Danilo Gentili, de 41 anos, para as eleições presidenciais de 2022 segue um mistério. Anfitrião do seu próprio talk show ‘The Noite Com Danilo Gentili’, que vai ao ar pelo SBT, o empresário tem as telinhas como principal vetor das suas opiniões, por muitas vezes polêmicas e é protagonista de episódios controversos e embates judiciais.

Desde 2020, o comediante, que sempre se identificou com a ala conservadora e liberal, tem mostrado interesses políticos além da participação como cidadão e, de repente, se tornou umas das possíveis apostas para o próximo pleito. Gentili passou de soldado da ‘tropa bolsonarista’ para crítico ao presidente e figura quase política tentando se aliar às figuras de um suposto centrão.

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Em 2019, o ‘humor ácido’, como o próprio âncora descreve o seu trabalho, ganhou ainda mais notoriedade nas redes sociais, após constantes falas em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, à época recém-eleito e ainda membro do Partido Social Liberal. Gentili, como bom bolsonarista, conseguiu chamar a atenção do chefe do Executivo, que em maio do mesmo ano foi o primeiro presidente a ser entrevistado no The Noite. A conversa de quase uma hora rendeu diversos memes, repercussão positiva entre internautas da direita e reafirmou a pregação marcada pelo antipetismo e pelo “politicamente incorreto”, expressão também do humorista e título de um dos seus livros publicados.

No entanto, a simpatia entre os aliados se foi com a indicação do filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, ao posto de embaixador do Brasil em Washington, nos Estados Unidos. A sugestão rendeu uma escalada de críticas do apresentador, que passou a ser alvo do exército de Bolsonaro nas redes sociais e até mesmo resultou em uma troca de farpas entre Gentili e o filho 03.

O paulista exibiu ainda uma montagem de Eduardo com um boné em que se lia “make mamata great again” (“tornar a mamata grande de novo”), trocadilho com o slogan de campanha de Donald Trump, “make America great again”. Em julho de 2019, o humorista afirmou na TV que achava boa a iniciativa, porque seria um “Bolsonaro a menos para atrapalhar o governo”.

Após a virada no favoritismo, Danilo Gentili caminhou de um perfil de direita mais ácido para um liberalismo não somente na economia, como ele sempre se identificou, mas também nas suas opiniões, que largaram o conservadorismo infundado e que não caminha como as ideias da movimentação que ocorre no centro, ala que possivelmente o acolherá em breve. Em 2021, na corrida em busca de nomes que possam chegar com alguma força na disputa do próximo ano contra Lula e Bolsonaro, o apresentador surge ao lado de nomes como Sérgio Moro e Luciano Huck, novas tendências incertas do liberalismo.

Em entrevista recente ao Estadão, o empresário diz que políticos “temem” a sua candidatura e se mostra positivo com o clima de brincadeira e sarcasmo que o seu interesse nas presidenciais carrega. A manifestação aconteceu depois de uma pesquisa divulgada no início de abril pelos Institutos de Pesquisa e Estratégia (IPE) a pedido do Movimento Brasil Livre (MBL).

O apresentador aparece em terceiro lugar, com 4% das intenções de voto, atrás do presidente Jair Bolsonaro, Lula, e empatado com Luciano Huck, João Doria, Luiz Henrique Mandetta e Ciro Gomes.

"Quando faço as minhas piadas, os políticos me levam muito a sério, a ponto de eu colecionar pedidos de prisão e de censura vindos deles. Então, na real, eu acho que eles é que temem que a minha candidatura seja levada a sério e não o contrário", disse Gentili na entrevista mencionada, mas contrapõe e diz que ao entrar na política, ele quem “sairia perdendo”.

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No último dia 10 de abril, foi especulada uma reunião entre Sérgio Moro, Gentili e o MBL, para discutir as opções e planos dos candidatos da “terceira via”, que devem aliviar a polarização Lula vs. Bolsonaro. Danilo negou que estaria envolvido em encontros de cunho político e até ironizou o rumor, mas já se sabe nos bastidores que ele é uma das principais apostas do grupo liberalista e até mesmo chegou a se reunir com João Amôedo, do Novo.

Sérgio Moro, em sua coluna periódica na Crusoé, afirmou que Danilo Gentilli "teria seu voto", o que pode colaborar para reforçar o nome como um possível presidenciável. Os dois supostos aliados estão no mesmo radar dos possíveis presidenciáveis, que também traz o ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa (PSB) e a ex-ministra Marina Silva (Rede).

Em março, foi lançado o Manifesto pela Consciência Democrática, assinado por Ciro Gomes (PDT), Eduardo Leite (PSDB), João Amoêdo (Novo), João Doria (PSDB), Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Luciano Huck (sem partido), mas o grupo tem agido mais individualmente do que em conjunto, o que tem possibilitado as discussões paralelas.

Apesar das negações e das constantes piadas entre seus seguidores, o fazer pouco das eleições não condiz com as reuniões recentes e, entre os liberais, a palavra é de que Gentili está mais animado do que Huck ou Moro. Para Renan Santos, coordenador do MBL, que defende uma aliança entre Amoedo e Gentili, a conversa  "é muito séria". Por enquanto, o movimento liberal é o maior e único apoiador declarado de Gentili, a nível de tê-lo como primeira opção. É missão do grupo este ano encontrar a sua aliança para 2022.

"A gente está falando de dois caras que, se estiverem juntos, podem angariar 10% dos eleitores, segundo algumas pesquisas, e que não estão sendo considerados como alternativa. João Dória, outro dia, falou que Fernando Haddad era um amante do Brasil. É assim que se espera construir uma terceira via?", disse Santos, durante entrevista virtual em abril.

Resoluções para 2022

A expectativa é de que o Movimento Brasil Livre continue apostando em Danilo Gentili até 2022. A sigla conta o poder das redes sociais — Gentili tem 17 milhões de seguidores no Instagram e é um dos maiores influenciadores digitais do Brasil — para erguer uma leva de simpatizantes politicamente. Essa tática não é mais nova, já que a campanha de Jair Bolsonaro, até 2018, era levada no mesmo tom, até o atual presidente sair da posição de “meme” da direita e de um prestígio baixo em um partido de baixo clero, para ocupar a cadeira de chefe de Estado.

Caso a candidatura não decole, o tom de sarcasmo já está mais do que encaixado na narrativa do humorista e tudo poderá ser visto como uma piada em 2022. A verdade é que, além das suas piadas, Danilo Gentili não esteve em qualquer articulação política até então e a maior parte das pautas que defende, são defendidas via opinião particular. Pelo contrário,  a política foi inserida no seu trabalho como pauta de humor e ainda não foi possível ver o apresentador falar seriamente de algum tópico que pode ser marco ou mesmo divisor de águas nas campanhas do ano que vem.

Há anos ele se mostra desinteressado nas pautas progressistas, logo, o mínimo que se espera é uma não aliança à qualquer figura da centro-esquerda — ou esquerda no geral — que tenha lutas como o feminismo, o antirracismo ou o movimento LGBTQ+ no centro da sua atuação.

Em seu histórico, o apresentador tem, na verdade, uma série de polêmicas envolvendo essas e outras minorias, já tendo até sido processado anteriormente por injúria, injúria racial, difamação e outros crimes. O caso mais recente tomou conhecimento do público em fevereiro deste ano, quando o artista foi processado pelo Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo por ter feito uma piada sobre masturbação com os profissionais da saúde.

A perspectiva clichê do que é o interesse de cada ala política, tendo a aversão de Gentili quanto ao progressismo no aspecto social, foi um dos motivos da sua popularidade ter aumentado tanto nos últimos anos. Nas redes, o seu mote é “desde 1979 estragando tudo e decepcionando pessoas”.

A última menção de Danilo Gentili à sua suposta candidatura veio na noite da última quinta-feira (29), em uma de suas redes sociais. Em tom irônico, ele escreveu “Sigo rumo à casa branca brasileira”, adicionando ao texto uma montagem sua com a faixa presidencial e a manchete “Grupo de presidenciáveis busca Joaquim Barbosa e Danilo Gentili para ampliar esforço por 3ª via” da Folha de São Paulo, publicada na quarta-feira (28).

 

Possível candidato surpresa nas eleições de 2022, o apresentador do SBT, Danilo Gentili, ainda não descartou a possibilidade de realmente concorrer à Presidência e disse que os políticos temem sua presença nas urnas. O rumor ganhou apoio do ex-ministro Sergio Moro, que comentou sobre o resultado de um estudo encomendado pelo MBL, no qual o humorista fica atrás apenas de Lula (PT) e do presidente Jair Bolsonaro.

Embora aponte que entrar na política seria um 'sacrifício', em entrevista ao Estadão, Gentili, de 41 anos, sinalizou que pode confirmar a candidatura por falta de "alternativas melhores". "O que precisamos é de pessoas com boa vontade que estejam dispostas a se arriscar e a pegar alguns baldes para tentar aplacar o incêndio", afirmou o apresentador, que costuma concordar com a ideologia da direita.

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Ainda sem partido ou base consolidada, ele lembra que o movimento por sua campanha surgiu na internet, quando começou criticar a classe política. A postura combativa chegou a lhe rendeu processos judiciais. Com certa intimidade no Congresso - adquirida nos tempos de repórter do CQC – ele diz se divertir com a expectativa em torno do seu nome. "No princípio, eu ignorei. Como não parou, comecei a brincar de volta. Estou me divertindo um pouco com isso na internet. Até o momento, essa é praticamente a articulação que tem sido feita", disse.

Frustração com 'a mudança' do Governo Bolsonaro

Anti-pestista convicto, o humorista se mostrou frustrado com a atual gestão e garantiu que jamais apoiou Bolsonaro. Apesar de ter sido um dos poucos a entrevistar o presidente e confessado ter apoiado ‘a mudança’, ele conta que preferiu não votar no 2º turno de 2018.

"Ao contrário de outros comediantes e artista, que vestiram camisetas do PT e do PSOL e pediram votos para seus candidatos, vocês não me verão fazendo isso. Se pegarem o registro do segundo turno, vão ver que eu nem fui votar, fiquei em casa. Sim, eu o entrevistei. E convidei todos os demais candidatos para entrevistas e eles negaram. Convidei presidentes passados para entrevistas e também negaram. Foi uma entrevista, não uma campanha. O que eu apoiei, sim, em todo momento, foi uma mudança. Eu sempre fui anti-PT, pois o PT em todos meus anos de atuação cerceou minha liberdade de expressão e a de colegas, flertou com autoritarismo, sustentou ditaduras, assaltou e afundou a economia do País. Então, sim, eu apoiei uma mudança, queria que o PT deixasse o poder depois de 14 anos no governo. Como o presidente atual prometeu coisas que o levaram ao poder, eu, como cidadão, passei a criticá-lo por não cumprir as suas promessas. É assim que o político deve ser tratado. Deve ser cobrado e fiscalizado, não adorado. No meu Twitter, tem um vídeo fixado de uma entrevista que dei antes do Bolsonaro ganhar e isso fica muito claro lá", respondeu.

E o PT?

Na sua visão, o PT teria sido um dos precursores das campanhas de desinformação e a ala bolsonarista sofreu por ter mantido e piorado tal condição. "O Governo Bolsonaro teria marcado um golaço se tivesse instaurado a CPI da Fake News para investigar a máquina de assassinar reputação do governo anterior. O PT tinha perfis fakes, jornalistas pagos, blogs 'sujos' e muita fake news. Mas o atual governo preferiu montar seu próprio esquema de assassinato de reputações, em vez de investigar o anterior e no fim ele é que acabou sendo alvo de uma CPI. Esse é o retrato desse desgoverno. Decidiram copiar e piorar tudo o que havia de ruim no governo petista", descreveu.

"Ficar discutindo direita ou liberalismo no momento é um luxo que devemos deixar para a Inglaterra ou para os Estados Unidos. Aqui, o que nós temos é uma casa pegando fogo. Quando a casa pega fogo, não tem tempo para discutir a decoração [...] precisamos de pessoas com boa vontade, que estejam dispostas a se arriscar e pegar uns baldes para aplacar o incêndio. Quando você tem uma casa habitada por uma classe de saqueadores, eles aumentam o incêndio para poderem roubar mais [...] pensei que o Brasil precisa acreditar menos na classe política e olhar mais para 'nós, o povo'. Foi a política que nos trouxe até aqui", disparou.

Caminho pela direita

Na pesquisa divulgada pelo MBL no último dia 6, Gentili aparece empatado na 3ª posição com o governador de São Paulo, João Dória (PSDB); o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM); o ex-ministro da Fazenda, Ciro Gomes (PDT), e o apresentador da Globo, Luciano Huck, com 4% das intenções de voto. Sobre a participação de outra estrela da TV, entende que o global é uma pessoa esperta e bem articulada. "É um cara da sociedade civil. Eu prefiro acreditar em alguém com esse perfil do que num político carreirista", comentou sobre Huck.

O apresentador admitiu que ficou feliz com a preferência do ex-ministro do Governo Bolsonaro, Sergio Moro, "pois também votaria nele", e indicou que "talvez ele seja um dos únicos em quem eu votaria hoje". Os elogios também se direcionaram ao fundador do partido Novo, João Amoedo, que seria “um dos poucos que teria meu voto”, expôs.

Com a pressão pela confirmação no pleito, Danilo avalia que entrar na política seria negativo para sua carreira e compara a movimento como um ‘chamado’ para a guerra. "Entrar na política seria um sacrifício, como é um sacrifício alguém ir para a guerra. Mas as pessoas vão para a guerra quando percebem que o que amam está sob ameaça e não lhes resta alternativa. Agora, só dá para pensar numa coisa dessas se tiver os aliados e as estratégias certas. Sinceramente, espero que surjam alternativas melhores. Eu gostaria muito de enxergar boas alternativas para jamais precisar pensar nisso", sugeriu.

Kim Kataguiri é o melhor deputado do Brasil

O Humorista conta com apoio do MBL e rebateu as críticas sobre a confiança em sua candidatura. "Quando faço as minhas piadas, os políticos me levam muito a sério, a ponto de eu colecionar pedidos de prisão e de censura vindos deles. Então, acho que eles é que teme que a minha candidatura seja levada a sério e não o contrário", afirmou.

"Sou amigo deles antes de o MBL existir. Conheci o Kim numa página de memes da internet anos antes de o MBL surgir. Ninguém imaginava que tudo isso aconteceria e que ele seria deputado. Fico feliz porque a atuação dele até o momento não decepciona nem um pouco. Acho que ele é, disparado, o melhor parlamentar da Câmara. Ele é que deveria ser o candidato a presidente do MBL, mas ainda não tem idade para isso - a legislação prevê idade mínima de 35 anos, o deputado tem 25. Enquanto o MBL continuar demonstrando uma boa atuação como a do Kim, eles podem contar, sem dúvida, com a minha simpatia", garantiu.

Danilo desmentiu que já se reuniu com representantes do MBL e da Rádio Jovem Pan para articular sua eventual campanha.

O ex-ministro do Interior e atual senador, Matteo Salvini, foi indiciado formalmente neste sábado (17) por sequestro de pessoa e recusa de atos oficiais no caso que envolve a proibição de desembarque de 147 migrantes que estavam em um barco da ONG espanhola ProActiva Open Arms em agosto de 2019.

Assim, o juiz de Palermo, Lorenzo Jannelli, aceitou a denúncia da Procuradoria, que acusava o então ministro de ter feito um procedimento "ilegal" ao negar a entrada dos estrangeiros na ilha de Lampedusa.

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A defesa alegou durante todo o processo que a decisão do então ministro tinha como foco proteger as fronteiras italianas e que foram tomadas de maneira conjunta com todo o governo.

O processo será iniciado em 15 de setembro perante os juízes da Segunda Seção Penal do Tribunal de Palermo.

Após o anúncio de Jannelli, Salvini usou as redes sociais para se manifestar sobre a decisão. "Indiciado. 'A defesa da Pátria é um dever sacro do cidadão'. Artigo 52 da Constituição. Vou ser processado por isso, por ter defendido o meu país? Vou de cabeça erguida, também em nome de vocês. Primeiro a Itália, sempre", escreveu o senador.

O líder do partido de extrema-direita Liga Norte manteve o navio da ONG por 20 dias estacionado em frente à ilha. Os migrantes só puderam descer da embarcação após uma intervenção da Justiça Administrativa, que determinou o desembarque por motivos sanitários.

Ministro do Interior entre junho de 2018 e setembro de 2019, Salvini endureceu as políticas migratórias da Itália com a instituição de dois "Decretos de Imigração e Segurança", que ficaram conhecidos como "Decretos Salvini".

Entre as medidas, havia a restrição da estadia por motivos humanitários, multas de até 1 milhão de euros para as ONGs que navegassem sem permissão nas águas territoriais italianas e prisão em flagrante de comandantes que desafiassem autoridades.

Os "Decretos Salvini" foram revogados após a Liga abandonar a coalizão política do ex-premiê Antonio Conte.

Da Ansa

O prefeito da cidade italiana de Opera, Antonino Nucera, um dos diretores da prefeitura e três empresários foram presos nesta quinta-feira (8), em regime domiciliar, por terem desviado máscaras de proteção facial de asilos e de farmácias para entregá-las para familiares e amigos.

Os itens são usados como forma de proteção por conta da pandemia de Covid-19.

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"O prefeito de Opera, nos primeiros meses da pandemia, fez a distribuição para parentes próximos e para funcionários da prefeitura de duas mil máscaras cirúrgicas que eram destinadas aos RSAs [residências sanitárias assistenciais] e farmácias", diz a nota divulgada pela polícia.

Todos foram acusados de peculato, corrupção por ato contrário ao ofício e por falha na contratação das empresas que vendiam o produto. A investigação foi liderada pelo comando da província de Milão e foi coordenada pelos procuradores do Tribunal de Milão.

Investigados entre fevereiro e outubro de 2020, os acusados tiveram conversas interceptadas pelas autoridades. Em uma delas, a ex-mulher do prefeito pede as máscaras porque os funcionários de sua residência estavam "indo fazer compras sem usá-las".

Em outro telefonema, um colaborador da prefeitura pedia máscaras para os empregados de sua empresa em tom de deboche. "Escuta, prefeito. As máscaras, aquelas azuis, você roubou um pouco daquelas que iam para as RSAs não?", dizia o homem.

Além do desvio, os agentes descobriram que a compra dos produtos era feita com empresários já escolhidos e que, em troca, havia uma troca de benefícios.

Entre o que foi descoberto, estão documentos que comprovam crimes ambientais dessas empresas no descarte de materiais usados pela prefeitura, por exemplo, no asfaltamento de ruas de Opera.

Nucera, 50 anos, foi eleito por uma união de direita que contava com o apoio dos partidos extremistas Liga e Irmãos da Itália (FdI). A ironia é que o prefeito era reconhecido pela província de Milão como um dos mais exigentes no início da pandemia de Covid-19, mantendo um lockdown pesado na cidade.

O vice-prefeito de Opera, Ettore Fusco (Liga), disse que ficou "pasmo, surpreso e decepcionado" com o que soube e com a investigação.

"Eu li coisas absurdas, que não tem sentido na cidade de Opera. É surreal. O prefeito vai esclarecer tudo sobre o caso. Estamos obviamente muito decepcionados e muito surpresos. Não pensávamos que algo do tipo poderia acontecer. Se esclarecerá tudo e acredito que ele [Nucera] demonstrará estranheza aos fatos das pessoas envolvidas", disse à ANSA.

Opera é uma pequena cidade da região da Lombardia, no norte da Itália, com cerca de 13 mil habitantes.

Da Ansa

Por ora, a direita que apoiou Bolsonaro em 2018, afastou-se dele ao longo dos dois primeiros anos de mandato e hoje defende o impeachment ainda não tem rumo político definido nem um candidato para apoiar em 2022.

Segundo o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL), um nome que contaria com o apoio de quase todas as correntes dessa direita antibolsonarista, classificada por ele como "independente, democrática e republicana", seria o do ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro. Ele tem dado indícios, porém, de que não está disposto a disputar a Presidência nas próximas eleições.

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"Inevitavelmente, a gente vai ter que sentar e discutir um projeto comum, porque, se o impeachment não vier, o que está pintando para 2022 é o Bolsonaro contra o PT de novo, que é o pior cenário possível", afirma. Em sua visão, além do MBL, do Vem Pra Rua e das alas lavajatista e liberal, as conversas deveriam incorporar o Partido Novo e parlamentares de outras legendas que também apoiavam Bolsonaro e se distanciaram dele, como a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP).

Identidade. Para o fundador do Novo e candidato a presidente em 2018, João Amoêdo, que apoiou Bolsonaro no 2.º turno e hoje também defende o impeachment, "é possível" ter uma candidatura comum de oposição de centro-direita e direita. Mas ele diz que é preciso identificar um partido com identidade e unidade, para esse pessoal se concentrar, e dá a entender que a legenda poderia ser o próprio Novo.

Na avaliação de Amoêdo, Moro poderia até ser o candidato mas teria de esclarecer suas ideias e propostas. "A eleição de Bolsonaro em 2018 mostrou que um novo nome pode até ser bem-vindo, desde que a gente saiba o que ele pensa e o que vai fazer."

Por outro lado, se a candidatura de Bolsonaro à reeleição se confirmar, como tudo indica, ele deverá se apresentar em 2022 com um perfil bem diferente do que mostrou em 2018. Sem o apoio dos dissidentes, que deram verniz à sua campanha, Bolsonaro terá de se apegar ao antipetismo e aos grupos mais ideológicos que continuam a apoiá-lo.

Como aliado do Centrão, que tem vários integrantes acusados de corrupção, como Arthur Lira (PP-AL), novo presidente da Câmara, ele terá de deixar para trás o discurso contra a "velha política" e em defesa da Lava Jato, do liberalismo econômico e das privatizações, que até agora não decolaram em seu governo. "O Bolsonaro é um político de pouquíssimas convicções. Mesmo seu conservadorismo é um punhado de frases de efeito", diz o cientista político Fernando Schuler. "Ele sempre foi um político mais tradicional do que a nossa crônica política esteve disposta a reconhecer. Sempre foi do Centrão, embora tanto quem goste dele como quem o odeie o tenha pintado como um outsider, que ele nunca foi."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em meio à queda de popularidade e ao aumento da pressão pelo impeachment, com a mobilização de adversários nas redes sociais e a multiplicação de carreatas e panelaços, o presidente Jair Bolsonaro conquistou algumas casas preciosas no xadrez político do País.

Com a vitória dos candidatos do Palácio do Planalto às presidências do Senado e da Câmara dos Deputados, cujo ocupante tem a atribuição de aceitar - ou não - um pedido de impeachment, o afastamento de Bolsonaro parece ter ficado mais distante do que muitos de seus opositores gostariam.

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"Nós estamos num momento de pandemia, de crise social, de crise econômica. Não precisamos abrir uma crise política", afirmou o deputado Arthur Lira (PP-AL), novo comandante da Câmara, ao responder a uma pergunta sobre o tema um dia antes de ser eleito para o cargo, em entrevista ao programa Em Foco, da GloboNews.

Líder do Centrão - que avalizou a sua candidatura na Câmara e a de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) no Senado -, Lira disse que não via motivos para levar o processo de impeachment adiante. "Se o atual presidente (da Câmara), Rodrigo Maia (DEM-RJ), com muita prudência e muito equilíbrio, não pautou nenhum dos 59 pedidos de impeachment que ele tem na gaveta, é porque sabe que não há nada lá que tipifique uma ruptura política desta gravidade."

"Tempestade perfeita". Embora alguns líderes, influenciadores e apoiadores do movimento pelo impeachment afirmem que a mobilização deverá continuar no mesmo diapasão e até crescer nos próximos meses, a postura de Lira poderá esfriar as pretensões do grupo - ao menos enquanto durar a lua de mel de Bolsonaro com o Centrão.

"Acredito que não vai ter mais impeachment, não", diz Fernando Schuler, cientista político e professor do Insper, escola de economia, engenharia e direito de São Paulo. "Para a gente chegar numa tempestade perfeita de impeachment, que ainda está bem longe, tem de haver uma queda mais forte de popularidade do presidente", afirma o cientista político Lucas de Aragão, da Arko Advice, uma consultoria de Brasília. "Essa queda de popularidade terá de ser barulhenta, gerar protestos, grandes manifestações."

Com o recrudescimento da pandemia e as restrições impostas a grandes aglomerações, também parece improvável que as manifestações pelo impeachment alcancem as dimensões necessárias para ampliar o apoio político à medida no Congresso. A não ser que Bolsonaro continue a jogar contra si mesmo, cometendo erros em série e atiçando os adversários com vara curta - o que está longe de ser uma possibilidade remota, considerando o seu retrospecto nos primeiros dois anos de governo.

Entrega de cargos. "O grande adversário do Bolsonaro é ele próprio", afirma o agrônomo Xico Graziano, ex-secretário da Agricultura e do Meio Ambiente de São Paulo, que deixou o PSDB para apoiar Bolsonaro em 2018 e se "desencantou" com ele, embora não esteja apoiando o impeachment. "A capacidade do Bolsonaro de fazer besteira é muito grande."

Os analistas apontam também que a fidelidade do Centrão, conhecido pelos interesses fisiológicos que costumam pautar as ações de seus integrantes, vai depender muito do cumprimento das promessas feitas por Bolsonaro e da entrega de cargos e emendas aos integrantes do grupo. Dependendo do que acontecer neste quesito, a percepção dos parlamentares do bloco em relação ao impeachment pode mudar subitamente. Até agora, porém, os sinais indicam que Bolsonaro, aparentemente, obteve uma sobrevida no posto.

"Esse grupo não tem lealdade ao presidente, mas a ele mesmo. Se o presidente não andar na linha e cumprir o que prometeu, eles vão começar a mandar recados nas votações do Congresso", diz Aragão. "O Centrão é aquele namorado, aquela namorada, desconfiado. É um relacionamento naturalmente tenso."

"Nova esquerda". Agora, desde já, independentemente dos desdobramentos que o impeachment terá nas ruas, nas redes e no Congresso, o movimento pelo afastamento de Bolsonaro, aliado à sua aproximação com o Centrão, gerou efeitos colaterais que deverão ter uma repercussão considerável no atual cenário político e nas eleições de 2022.

Com a adesão de grupos e personalidades de direita e centro-direita que apoiaram Bolsonaro em 2018 à mobilização pelo impeachment, o racha na frente que viabilizou a sua eleição ganhou contornos de um divórcio litigioso. A turma, chamada de "direita limpinha", "nova esquerda" ou simplesmente de "traidora" pelas brigadas bolsonaristas nas redes, já vinha se afastando do presidente por uma razão ou por outra, mais cedo ou mais tarde, nos dois primeiros anos de governo. Mas, ao abraçar a bandeira do impeachment, até agora defendida apenas pela esquerda, levou as divergências na direita a um novo patamar.

A lista de ex-apoiadores de Bolsonaro que encamparam o impeachment inclui grupos como o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua (VPR), que lideraram as manifestações pelo afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff, além de integrantes das alas lavajatista e liberal, que perderam espaço no governo. Inclui também figuras como o apresentador e comediante Danilo Gentili, que passou a chamar Bolsonaro de "Minto", em vez de "Mito", os cantores e compositores Lobão e Raimundo Fagner, o cineasta José Padilha, o músico e youtuber Nando Moura, o ator Carlos Vereza e intelectuais como Denis Rosenfield, Francisco Razzo, Martím Vasques e o professor de filosofia pernambucano Rodrigo Jungmann, que disse fazer parte da "direita com superego", ao se distanciar do presidente.

Da atuação desastrada na pandemia à quebra da promessa de não disputar a reeleição, da paralisa da privatização e das reformas à aliança com o Centrão e à saída do ex-ministro Sérgio Moro do governo, os motivos que levaram ex-apoiadores de Bolsonaro a se bandear para a oposição e a se juntar ao coro pelo impeachment se contam às dezenas e viraram temas de memes nas redes sociais.

"O caldo bolsonarista foi se juntando com o que há de pior na vida pública brasileira", afirma Lobão, um dos primeiros a defender o impeachment de Bolsonaro entre seus ex-apoiadores. "O malefício que Bolsonaro está fazendo ao País se tornou indiscutível e insuportável. Ele prometeu combater a corrupção e desarmou as estruturas anticorrupção que levaram anos para ser conquistadas", diz o empresário Rogerio Chequer, um dos fundadores do VPR e ex-candidato ao governo de São Paulo pelo Novo. "Bolsonaro prometeu acabar com a mamata, com o ‘toma lá, dá cá’, mas se uniu com o Centrão", disse o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), um dos líderes do MBL. "Dizia que era contra a reeleição e agora só pensa em 2022."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O 'guru' do bolsonarismo fez um apelo ao próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o estimulou a largar a faixa presidencial, nesta quarta-feira (25). Olavo de Carvalho ainda comparou o mandatário aos ex-ditadores Hitler e Stalin, antes de sugerir que o momento é ideal para a renúncia.

“Bolsonaro: Se você não é capaz nem de defender a liberdade dos seus mais fiéis amigos, renuncie a vá para casa antes de perder o prestígio que em outras épocas soube merecer”, recomendou o professor de Filosofia. Em outra publicação, ele generalizou sua queixa: "o número de canalhas nas classes altas do Brasil é EXCESSIVO E INTOLERÁVEL"

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Focado na privação da liberdade, o personagem alegórico da direita brasileira disse que o cartaz dado por Bolsonaro às obras públicas é uma atitude "porca" (sic). "Obras públicas até Hitler e Stalin faziam, e ninguém fez tantas quanto eles. Gabar-se de obras públicas enquanto se deixa a liberdade ser esmagada é a atitude MAIS PORCA que um governante pode tomar" (sic), disparou. 

Após a repercussão negativa, ele se retratou em outro post e criticou os seguidores. "Filhos da puia do Anta: Não pedi renuncia nenhuma, pus a coisa no condicional, mas vocês não sabem ler e não querem aprender", escreveu.

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Após a declaração de apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à candidata a prefeita do Recife pelo Podemos, Patrícia Domingos, o também candidato Marco Aurélio (PRTB), que vinha apresentando desempenhos muito baixos nas pesquisas, desistiu de concorrer para apoiar a candidata do presidente na capital pernambucana.

Além de apoiar Patrícia, Marco Aurélio também convocou o restante da oposição política de inclinação bolsonarista a se posicionar favoravelmente à eleição da delegada.

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“Em 2018 segui o presidente Bolsonaro e votei nele para Presidente da República , eleito deputado estadual tenho usado a tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco para defender seu governo e suas posições. Na política tenho duas vertentes: lealdade e coerência. Diante da decisão do presidente Bolsonaro, e na obrigação de evitar que o PT venha a governar essa cidade, sigo orientação do presidente Bolsonaro e passo a pedir voto para a delegada Patrícia Domingos, mostrando mais uma vez que tenho lado e desejando que aqueles que passaram os últimos dias da campanha se autodenominando bolsonarista que sigam a orientação do capitão”, disse Marco Aurélio em comunicado enviado à imprensa.

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Após ter recebido uma declaração de apoio público do presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) através da página dele no Facebook, a candidata a prefeita do Recife pelo Podemos, Patrícia Domingos, divulgou uma nota comemorando a sinalização vinda de Brasília. 

Segundo ela, o apoio presidencial à campanha no município é importante e desejada por todos os candidatos de oposição, mas “O DNA deu negativo para todos”, menos ela.  “Agora, o presidente declara seu apoio a nosso projeto, que vai libertar o Recife desse grupo que está no poder há 20 anos. Com isso, teremos uma ponte direta de diálogo com o governo federal, principalmente no que diz respeito a segurança e habitação”, disse a candidata. 

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Ainda sobre o apoio federal, Patrícia afirmou que a campanha irá divulgar, nos próximos dias, “alguns projetos em comum que temos engatilhados para o Recife e que vão mudar para melhor a vida das pessoas”. Ela afirma também que “os interesses do povo do Recife têm que estar acima de qualquer picuinha do PT e PSB com o presidente Bolsonaro”.

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O cenário eleitoral para a disputa da Prefeitura do Recife ainda não está definido, pelo menos não no campo mais voltado à direita. Os partidos de esquerda, por outro lado, já definiram quem deve concorrer: Marília Arraes (PT) e João Campos (PSB).

Para não dizer que nada foi definido no campo da oposição, o Podemos bateu o martelo e garantiu que a delegada Patrícia Domingos vai seguir com a sua pré-candidatura, que será confirmada assim que a corrida eleitoral começar na capital. Em entrevista ao LeiaJá, Patrícia comentou que havia um diálogo com diversos partidos na tentativa de buscar uma unidade entre eles e definir, dentro do possível, apenas uma candidatura que bateria de frente com os candidatos da esquerda. Mas parece que esse diálogo não foi tão bom para o Podemos, que garantiu lançar a delegada sem o apoio dos outros partidos.

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Agora, pré-candidatos como Daniel Coelho (Cidadania) e Mendonça Filho (DEM) andam conversando entre si e com os outros partidos da oposição na tentativa de definir como será o cenário. “A gente tem sete partidos que declaram defender candidatura única, o que não é o caso do Podemos que já definiu a candidatura de Patrícia. Inclusive, o não anúncio da nossa candidatura é em respeito aos outros seis partidos (sem contar com o Cidadania) que estão nesse conjunto, para que a gente tenha um momento adequado para o anúncio coletivo”, explica o Daniel.

Figurando bem nas últimas pesquisas divulgadas, Coelho aponta que a sua candidatura seria a mais competitiva dentre as outras. “Cada um tem toda a legitimidade de defender a sua postulação, agora quem quer unidade tem que ter paciência e entender o tempo de cada partido”, reforça.

Mendonça Filho comunga do mesmo pensamento de Daniel e explana que já começou a sua pré-campanha. “Está mantido o diálogo das forças de oposição de avaliar até o prazo final das convenções para definir como vamos nos posicionar diante desse quadro eleitoral que teremos pela frente. A eleição vai ser diferente, porque ela vai exigir menos eventos de grande público, até por conta das decisões provocadas pela pandemia. Mas a gente vai manter as andanças pela cidade, contato direto com a população avaliando as principais necessidades para um projeto de mudança para a cidade do Recife”, salienta.

Já são vinte anos seguidos que a esquerda comanda a capital pernambucana. Diante disso, Daniel Coelho reforça a necessidade de união dos partidos de oposição no Recife. “Se não tiver unidade, corre-se o risco de ter um segundo turno com o PT e o PSB, que garantiria para o PSB à reeleição. Esse é o cenário que já foi visto em 2016 (quando Geraldo Júlio venceu João Paulo nas urnas) e a gente sabe que tende a repetir o resultado (levando em consideração esse cenário). O desejo de mudança das pessoas ele não é um desejo para o retorno que uma coisa que nem o Recife, nem o Brasil quer mais, que é o PT governando”, avalia.

Túlio Gadelha

No dia 29 de julho, o deputado federal Túlio Gadelha confirmou a sua pré-candidatura à Prefeitura do Recife pelo PDT. No entanto, no dia 30 de julho, a ex-vereadora Isabella de Roldão também lançou o seu nome como pré-candidata do partido para disputar a PCR. 

Sendo assim, só depois de uma convenção da legenda é que será definido quem deve representar o PDT no Recife. Já há um movimento para a confirmação do nome de Túlio.

Nesta segunda-feira (24), em carta endereçada ao presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Carlos Lupi, mais de 20 pré-candidatos a vereador do Recife pelo partido declararam apoio ao projeto do pré-candidato a prefeito e deputado federal Túlio Gadêlha. Os nomes que assinaram o documento representam maioria da chapa proporcional que disputará vagas na Câmara Municipal.

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Após a líder da extrema direita, Sara Winter, expor a criança de 10 anos que retirou um feto proveniente de estupro, a Defensoria Pública do Espírito Santo conseguiu uma liminar para que o conteúdo seja retirado das redes sociais. Com a decisão desse domingo (16), o Google, o Facebook e o Twitter têm 24 horas para excluir as publicações com as informações pessoais da menor.

A Defensoria informou que em caso de descumprimento, as plataformas terão que pagar a multa diária de R$ 50 mil e ressaltou em nota que os "dados divulgados causaram ainda mais constrangimento à menina e aos seus familiares". Vale destacar que, neste caso, o aborto estava garantido pela Justiça. Ainda assim, grupos antiaborto se juntaram a políticos da direita para hostilizar a equipe médica na frente do hospital onde ocorreu o procedimento.

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Em outro conteúdo compartilhado em suas redes sociais, a extremista classifica o médico Olimpio Barbosa de Morais Filho, como o "maior abortista brasileiro" e afirma que ele estava "babando para torar a vida de mais um bebê". “Não se pretende obstar o direito à liberdade de expressão, entretanto, consoante se extrai dos autos os dados divulgados são oriundos de procedimento amparado por segredo de justiça”, reforça a nota da Defensoria.

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