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O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, disse não colocar em dúvida a credibilidade do sistema eleitoral brasileiro, mas voltou a defender a necessidade do que chamou de “aprimoramentos” no uso das urnas eletrônicas.

Ao participar de uma audiência pública realizada pela Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, o ministro disse que nenhum sistema informatizado é inviolável. Foi com base nesta crença que as Forças Armadas aceitaram o convite do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para participar da Comissão de Transparência das Eleições que a Corte criou em setembro de 2021.

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“Convidados pelo TSE, montamos uma equipe técnica, com gente capacitada, engenheiros que conhecem de programação, para que pudéssemos ajudar tentando aperfeiçoar o processo [eleitoral]”, disse o ministro durante sua exposição. “Não se trata de qualquer dúvida com relação ao sistema eleitoral. As Forças Armadas estavam quietinhas no seu canto quando foram convidadas pelo TSE”.

Segundo Oliveira, parte das 15 propostas “técnicas” que os militares apresentaram ao TSE buscam apenas “mitigar ao máximo as possibilidades de ataques cibernéticos” e eventuais falhas “que possam comprometer as eleições”. “Tanto as eleições de 2022, quanto as posteriores”, acrescentou o ministro.

“Não queiram me convencer de que há sistema que não mereça aperfeiçoamento. Sabemos que estes sistemas eletrônicos sempre precisam de aperfeiçoamentos. Não há programa imune a ataques, [imune] a ser invadido”, disse o ministro.

TSE

Em mais de uma ocasião, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) refutou argumentos sobre a possibilidade do resultado de eleições ser alterado devido à falhas no sistema eletrônico de votação. Em julho, a Corte divulgou uma nota tratando especificamente das considerações já então apresentadas pelo Ministério da Defesa.

Segundo o TSE, as urnas eletrônicas utilizadas no Brasil, do modelo UE 2020, contam com módulos de segurança criptografado e certificado superiores aos definidos pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), autarquia federal vinculada à Casa Civil da Presidência da República.

A Corte Eleitoral também destacou que o programa (software) desenvolvido pela própria Justiça Eleitoral foi submetido a testes públicos de segurança durante os quais não foi constatado nenhum tipo de comprometimento ou vulnerabilidade às simulações de ataques ao sistema.

“Além disso, relembre-se que, a qualquer tempo, é permitido aos partidos políticos fiscalizar todas as fases do processo de votação e apuração das eleições, bem como o processamento eletrônico da totalização dos resultados”, informa o TSE, na nota em que reafirma trabalhar “de forma incessante para garantir eleições limpas, justas e seguras”.

Para esclarecer dúvidas sobre a segurança do processo eleitoral e rebater boatos, o TSE criou uma página com informações sobre a tecnologia utilizada no país há mais de 25 anos e que, segundo a Corte, “transformou o processo eleitoral brasileiro”.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, recebeu um novo golpe nesta sexta-feira, mas voltou a insistir que não renunciará após a derrota do Partido Conservador nas eleições parciais de quinta-feira, que provocaram a repentina renúncia do presidente da formação.

Os conservadores perderam as duas cadeiras em disputa, em Tiverton-Honiton, circunscrição historicamente de direita no sudoeste da Inglaterra, e Wakefield, tradicional reduto de esquerdas no denominado "muro vermelho" do norte do país, onde os 'tories' derrotaram os trabalhistas nas legislativas de 2019.

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Nas eleições parciais que tiveram os resultados divulgados na madrugada de sexta-feira, Tiverton-Honiton elegeu um deputado do centrista Partido Liberal-Democrata e Wakefield retornou às mãos do Partido Trabalhista.

As eleições aconteceram menos de três semanas depois de Johnson sobreviver a um voto de desconfiança apresentado por deputados rebeldes de seu partido.

E o resultado enfraquece ainda mais um primeiro-ministro em rápida perda de popularidade, considerado um "mentiroso" pela maioria dos britânicos e que enfrenta o descontentamento social com a inflação fora de controle, de 9,1% em maio e com previsão de 11% para outubro.

Em Ruanda, onde participa em uma reunião de cúpula da Commonwealth, Johnson admitiu que o resultado eleitoral é "difícil" para seu partido, mas prometeu "ouvir" os eleitores e "seguir adiante", descartando a possibilidade de renúncia.

"Temos que reconhecer que devemos fazer mais e faremos. Vamos continuar, respondendo às preocupações das pessoas", acrescentou.

Grande vencedor das legislativas de 2019 graças à promessa de concretizar o Brexit, Johnson, que registrou duas derrotas em eleições parciais no ano passado e sofreu um revés eleitoral nas eleições locais de maio, não é mais considerado um grande trunfo nas urnas por muitos em seu partido, e sim um fardo cada vez mais complicado.

As novas derrotas "são as mais recentes de uma série de resultados muito ruins para nosso partido", escreveu o presidente do Partido Conservador britânico, Oliver Dowden, em uma carta dirigida a Johnson na qual anunciou sua renúncia.

"Não podemos seguir como se nada tivesse acontecido. Alguém deve assumir a responsabilidade e eu concluí que, nestas circunstâncias, não seria certo permanecer no cargo", acrescentou em uma dura mensagem ao primeiro-ministro.

- Alerta para os conservadores -

Os liberal-democratas superaram os conservadores por mais de 6.000 votos na circunscrição de Tiverton-Honiton, que deu a vitória à direita em cada eleição geral desde a década de 1880.

E em Wakefield, a oposição trabalhista recuperou com uma vantagem de quase 5.000 votos um dos muitos redutos conquistados por Johnson em 2019 com a promessa de trabalhar contra as desigualdades econômicas regionais.

Em seus respectivos discursos, os dois novos deputados eleitos afirmaram que o Reino Unido perdeu a confiança em Boris Johnson e insistiram que ele deve renunciar após o escândalo "partygate", as várias festas organizadas em Downing Street durante os confinamentos determinados pela pandemia de covid em 2020 e 2021.

O líder trabalhista Keir Starmer, que deseja substituir Johnson como primeiro-ministro após as eleições gerais previstas para 2024, disse que a vitória do partido em um de seus redutos históricos mostra que a oposição pode vencer a nível nacional pela primeira vez em mais de uma década.

"Wakefield mostrou que o país perdeu a confiança nos 'tories'", afirmou em um comunicado. "Que julgamento para os tories e Boris Johnson... que estão fora de sintonia, sem ideias", disse à imprensa.

O líder do Partido Liberal-Democrata, Ed Davey, celebrou e disse que sua formação fez "história política com esta vitória assombrosa". Para ele, os cidadãos de "Tiverton e Honiton falaram pelo país".

"As pessoas estão cansadas das mentiras e das infrações de Boris Johnson", declarou, antes de afirmar que as votações representam um "alerta para todos os parlamentares conservadores que apoiam Boris Johnson".

Após o voto de desconfiança que Johnson superou em 6 de junho, o Partido Conservador não pode tentar outra ação desse tipo contra seu líder.

O primeiro-ministro, no entanto, será em breve objeto de uma investigação parlamentar para determinar se ele mentiu de maneira consciente aos deputados quando garantiu que não aconteceram festas em Downing Street que posteriormente foram objetos de 126 multas da polícia.

A estratégia de partidos da direita em incentivar o conservadorismo cristão se baseia nos moldes da estrutura evangélica no Brasil, criada sob forte influência do protestantismo dos Estados Unidos. Os pastores congressistas da bancada da Bíblia costumam demonizar o "politicamente correto" e reforçam a não aceitação das diferenças para atrair votos, assim como fez o ex-presidente norte-americano Donald Trump.

Exemplo para o presidente Jair Bolsonaro (PL), Trump enxergou nos protestantes um voto fiel e fundamental para se eleger. O modelo foi aprofundado pelo brasileiro, que usa versículos bíblicos como frases de efeito e indicou o pastor Milton Ribeiro ao Ministério da Educação e os ministros André Mendonça e Kássio Nunes ao STF pela devoção religiosa. 

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Em um evento no Palácio da Alvorada, em março deste ano, o presidente disse a líderes religiosos que dirigia a nação "para o lado que os senhores desejarem". Nessa quarta (15), Bolsonaro supôs que Jesus andaria armado ao concluir que ele “não comprou uma pistola porque não tinha naquela época”.

Desinformação e indução

Derrotado em todas as projeções eleitorais até o momento, para reduzir os danos da alta rejeição e se reforçar com seu eleitorado consolidado, o presidente costuma se apoiar na agenda de costumes para encobrir as críticas à gestão. "Isso ocorre porque houve um sequestro em relação a certas pautas. É como se certas pautas, que são importantes para os evangélicos, virassem um monopólio da direita e aí por falta de informação política, eles acabam achando que teologicamente precisam votar na direita", avaliou o doutor em Ciência Política Jorge Oliveira Gomes.

Com o aumento de fiéis nas últimas décadas em paralelo ao enriquecimento dos donos de igrejas como Edir Macêdo, Silas Malafaia e RR Soares, a pesquisa de 2020 do Datafolha apontou que 31% da população brasileira é evangélica, o que representa cerca de 27% do eleitorado religioso. Essa parcela, em sua maioria, é afetada por uma visão de mundo mais reacionária incutida na cultura gospel, que se concebeu no Brasil de forma afastada de teologias mais ligadas a questões sociais.       

O doutor em Ciência Política Gustavo Rocha frisou que os partidos de direita também se aproveitam da fragilidade socioeconômica dos fiéis que são motivados pela teologia da prosperidade. "A principal razão, ao meu ver, está atrelada ao projeto político de lideranças religiosas no segmento neopentecostal. Os fiéis desses grupos tendem a ser de extratos sociais mais baixos, com menos formação e menor grau de informação. Os líderes religiosos desse grupo se aproveitam muito disso para incutir determinadas posições", explicou.

Refúgio para as religiões de matriz africana

Essa estrutura político-religiosa empurra ainda mais as religiões de matriz africana ao preconceito. Como refúgio, seus adeptos veem na esquerda uma saída para receber apoio e respeito. "Na esquerda existe uma maior aceitação por conta da aproximação natural da esquerda com pautas progressistas e de minoria. No Brasil, geralmente as coisas caminham juntas", pontuou Oliveira Gomes.

Rocha acrescenta que a ideologia de esquerda tende a ser mais sensível a questões enfrentadas pelo candomblé e outras vertentes. "Eles são um misto de exclusões. São aqueles que tem sua prática religiosa atrelada à resistência, à imposição do Estado e da sociedade ao longo da história. Sofrem racismo, além de terem sua religião demonizada. Com o aumento da participação evangélica através desse movimento neopentecostais, eles sofrem ainda mais pressão", resumiu.

Mau desempenho da Economia pode virar votos

A fidelidade evangélica nas últimas eleições indica que esses eleitores devem manter a convicção política. Contudo, desde 2018, Rocha percebe que a esquerda passou a tentar se aproximar desses grupos para dialogar. 

Outros fatores que podem mudar o voto evangélico são a divergência decorrente da pluralidade dos grupos evangélicos e a atual situação econômica. “Eles são parte de extratos sociais muito afetados pelo cenário econômico. Há uma tendência que essas duas dimensões entrem em conflito. Então pode haver uma "quebra" nessa fidelidade”, analisou o cientista.

Com o ano de eleições gerais posto e parte das pré-candidaturas colocadas, e mesmo a propaganda eleitoral oficial só tendo início no dia 16 de agosto, é possível notar uma maior evidência de políticos nas redes sociais e até em outdoors. Vez ou outra essas grandes aparições geram dúvidas sobre a legalidade ou não em respeito ao calendário eleitoral. A reportagem do LeiaJá conversou com um especialista, que explicou as regras. 

Segundo o advogado eleitoralista e presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB de Jaboatão dos Guararapes, Raphael Costa (@rncosta.adv), o período eleitoral é dividido em três momentos: o período pré-eleitoral, o período eleitoral propriamente dito e o período pós-eleitoral. Ele observa que não há um marco temporal inicial para este período. "Mesmo não tendo um marco inicial e a legislação só fazendo menção ao marco final, isso não quer dizer que o período pré-eleitoral seja um período de vale tudo, e sem regulamentação, pelo contrário o período pré-eleitoral tem regras definidas e postas em resoluções do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)". 

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Raphael detalhou que, seguindo as regras, existem proibições e permissões para atuação neste período de pré-campanha. "Vemos nas ruas uma infinidade de outdoors onde neles figuram imagens de possíveis candidatos a cargos eletivos, lembrando que a legislação eleitoral proíbe a propaganda por esse meio de comunicação, porém, há de ser observado que ao mesmo tempo da proibição, existe a permissividade desse meio de propaganda, desde que não se faça pedido explícitos de votos", explicou.  

O advogado eleitoralista salientou que as aparições de políticos em outdoors "nesse contexto não violam o descrito da norma eleitoral qual seja". "O artigo 36 da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) prevê que não configura propaganda eleitoral antecipada situações como mencionar uma eventual candidatura e exaltar as qualidades pessoais de pré-candidatas e pré-candidatos. Então para ser propaganda ilícita, se faz necessário que estejam presentes os requisitos de propaganda eleitoral, contido na legislação já citada. Onde, só após dia 16 de agosto, depois das convenções partidárias, onde serão homologadas as candidaturas", afirmou. 

A realização de seminários ou congressos em ambiente fechado e com despesa paga pelo partido também não se configura propaganda eleitoral antecipada, disse o especialista. "Para tratar da organização dos processos eleitorais, discussão de políticas públicas, planos de governo ou alianças partidárias visando às eleições, não configura propaganda irregular. Também não se tratando de propaganda antecipada a participação em entrevistas de pré-candidatos e/ou filiados a partidos políticos, desde que não se faça pedido de votos de forma explícita". 

"No período pré-eleitoral o uso de outdoors para prestação de contas, ou convocação de eleitores a se filiar ao partido A ou B não consiste em propaganda irregular, pois existe pedido de votos de forma explícita", explicou o especialista em direito eleitoral.

O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, contrariou a orientação do Palácio do Planalto e nesta terça-feira, 24, decidiu indicar o deputado Lincoln Portela (MG) para o cargo de vice-presidente da Câmara, em substituição a Marcelo Ramos (AM), que foi destituído por ter mudado para o PSD.

Como mostrou o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, Bolsonaro patrocinou uma operação para emplacar o deputado Major Vitor Hugo (GO) na cadeira anteriormente ocupada por Ramos e chegou a pedir votos para o aliado, que é pré-candidato ao governo de Goiás.

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O presidente, no entanto, foi avisado pela cúpula do PL de que Vitor Hugo não teria apoio suficiente para ser o nome do partido e teve de recuar. O impasse entre bolsonaristas pela cadeira na Mesa Diretora da Câmara deflagrou uma crise na base aliada.

Nos bastidores, um setor importante do PL já vê interferência excessiva de Bolsonaro nas articulações partidárias, controladas pelo presidente da legenda, Valdemar Costa Neto.

Vice-presidente nacional do PL e líder da Frente Parlamentar da Segurança Pública, o deputado Capitão Augusto (SP) também concorreu à indicação do partido.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, destituiu Ramos da segunda cadeira mais poderosa da Casa após pressão do governo. Em rota de colisão com o Planalto, Ramos deixou o PL depois que Bolsonaro se filiou ao partido e acabou migrando para o PSD.

Eleição

A nova eleição para os cargos vagos na Mesa Diretora deve ocorrer nesta quarta-feira, 25. Para tirar Ramos da vice-presidência, o PL alegou justamente a troca de partido. O deputado chegou a entrar com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir sua permanência no posto. Conseguiu uma liminar favorável, mas, nesta segunda-feira, 23, o ministro Alexandre de Moraes suspendeu a decisão, dando a palavra final ao Legislativo.

As deputadas Marília Arraes (PE) e Rose Modesto (MS) também foram destituídas da Mesa Diretora. Elas ocupavam a segunda e a terceira secretarias, respectivamente. O motivo foi o mesmo que levou à saída de Ramos da vice-presidência da Câmara. Marília trocou o PT pelo Solidariedade e Rose, o PSDB pelo União Brasil.

"Os três deputados que mudaram de partido saem. Ele não é diferente dos outros, não", respondeu Lira ao Estadão/Broadcast, ao ser questionado sobre a destituição do vice-presidente da Casa. No Twitter, Ramos criticou a decisão. "Fui eleito pelo voto de 396 deputados e deputadas e destituído por 1 e atendendo a uma ordem do Presidente da República", escreveu ele, em referência a Lira e a Bolsonaro.

Ramos atribuiu sua saída do cargo ao embate que trava com o governo em torno do corte no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que afeta a Zona Franca de Manaus. "Alguns achavam que me chantageavam quando sugeriram meu silêncio nas críticas ao presidente e na defesa do Amazonas para que não me retirassem da vice-presidência da Câmara em um gesto ilegal, arbitrário e antidemocrático. Não me conhecem", disse.

Na avaliação de parlamentares do Amazonas, reduzir o IPI para produtos de todo o Brasil que concorrem com os da Zona Franca reduz a vantagem dos itens fabricados em Manaus, que já contam com desoneração.

O deputado federal Tiririca (PL) disse estar chateado com o partido porque o seu número utilizado nas urnas nas eleições passadas pode passar para Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro (PL) e recém-filiado ao PL. Tiririca disse à CNN que pode desistir de tentar a reeleição.

"Aconteceram umas coisas com o partido que me deixaram meio chateado. Estão querendo pegar meu número para dar para o Eduardo Bolsonaro", comentou o humorista.

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Tiririca chegou a afirmar que deixaria a política após 2018, mas recuou da declaração. O deputado utiliza o número 2222 desde 2010.

O município de Angélica, no Mato Grosso do Sul, escolherá neste domingo (15) quem será o prefeito e o vice-prefeito da cidade até o final de 2024, de forma a complementar o mandato impugnado de João Cassuci (PDT), eleito em 2020 com registro de chapa sub judice. O pleito eleitoral será das 7h às 17h.

A expectativa é de que cerca de 8,6 mil pessoas participem da eleição suplementar nas 29 seções eleitorais espalhadas em cinco locais de votação. Quatro candidatos concorrem à prefeitura.

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De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso do Sul (TRE-MS), serão utilizadas 38 urnas, sendo dez delas de contingência, caso se façam necessárias substituições do equipamento.

Foram escaladas cerca de 300 pessoas, entre servidores, colaboradores, auxiliares, mesários e policiais civis e militares, para ajudar na realização do pleito, além do juiz e do representante do Ministério Público Eleitoral.

Atualmente, o cargo de prefeito tem sido exercido pelo presidente da Câmara Municipal de Angélica, Almir Fagundes.

Quem quiser votar nas eleições 2022 tem até a próxima quarta-feira (4) para emitir ou regularizar o título de eleitor. Esse é o prazo legal para que a Justiça Eleitoral conclua o cadastro de todo o eleitorado apto a votar em outubro.

O mesmo prazo vale para quem quiser transferir o domicílio eleitoral, mudando o município onde vota, bem como para incluir o nome social no título de eleitor – no caso de pessoas transsexuais e travestis. A data vale também para idosos e pessoas com mobilidade reduzida solicitarem a transferência do local de votação para uma seção acessível.

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Assim como em todo ciclo eleitoral, a busca por regularizar a situação do título tem aumentado com a proximidade do fim do prazo, o que levou a Justiça Eleitoral de diversos estados a ampliar o horário de funcionamento dos cartórios eleitorais. 

Vale lembrar, contudo, que todos os procedimentos relativos ao título de eleitor, incluindo a emissão do documento pela primeira vez, podem ser realizados inteiramente online, sem a necessidade de sair de casa, por meio do Atendimento Online ao eleitor.

Por meio da internet é possível, por exemplo, pagar multas eleitorais atrasadas e solicitar a revisão de dados no caso de título cancelados. De acordo com a Justiça Eleitoral, mais de 6 milhões de títulos foram cancelados de 2018 a 2021.

Isso pode acontecer, por exemplo, quando o eleitor não comparece à votação nem justifica a ausência por três eleições consecutivas, apesar de se enquadrar nos critérios de obrigatoriedade do voto.

Contudo, quem teve o título cancelado por ter faltado à revisão do eleitorado e à coleta de biometria em seu estado não precisa se preocupar. No mês passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu os efeitos do cancelamento devido à continuidade da pandemia de covid-19. Dessa maneira, os eleitores nessa situação poderão votar normalmente em outubro. 

Para verificar e resolver pendências relativas ao título, o eleitor deverá ter em mãos documentos como cadastro de pessoa física. Em alguns casos é necessário tirar fotos de rosto e de documentos, entre eles RG e comprovante de residência, para solicitar determinados procedimentos. Todas as informações estão disponíveis no portal da Justiça Eleitoral

O prazo limite para emitir ou modificar informações relativas ao título de eleitor é decorrente da Lei das Eleições, que prevê o fechamento do cadastro eleitoral 150 dias antes do pleito. Neste ano, a data do fechamento é 5 de maio.

O prêmio Nobel da Paz José Ramos-Horta venceu a eleição presidencial em Timor Leste, de acordo com os resultados oficiais parciais anunciados nesta quarta-feira.

Ramos-Horta, que já presidiu o país entre 2007 e 2012, recebeu 62,09% dos votos no segundo turno, contra 37,91% de Francisco "Lu Olo" Guterres, o atual chefe de Estado do país.

O político de 72 anos já havia liderado o primeiro turno, celebrado em 19 de março, com 46% dos votos, contra 22% de Guterres.

Ramos-Horta prometeu que em caso de vitória iniciaria um diálogo entre os principais partidos para acabar com a paralisação política no pequeno país do sudeste asiático.

Os franceses votavam neste domingo (10) para eleger seu presidente, com o atual mandatário, o centrista Emmanuel Macron, e a candidata da extrema direita, Marine Le Pen, como favoritos de um disputado primeiro turno após uma campanha atípica.

O início da ofensiva russa na Ucrânia em 24 de fevereiro ofuscou a campanha eleitoral, mas o efeito nos preços da energia a devolveu ao primeiro plano, sobretudo pela inquietação sobre o poder aquisitivo.

O início da guerra impulsionou Macron, mas na reta final da campanha, sua principal adversária, Le Pen, avançou nas pesquisas, até encostar em Macron, ameaçando seu favoritismo se os dois passarem ao segundo turno em 24 de abril.

No âmbito internacional, ante Macron e seus esforços de mediação entre Kiev e Moscou, Le Pen propõe, entre outros, abandonar o comando integrado da Otan, órgão da Aliança Atlântica que estabelece a estratégia militar.

Por isso, o resultado será acompanhado de perto em todo no mundo porque uma eventual vitória da ultradireitista poderia representar um novo revés para a União Europeia (UE) e as alianças internacionais desta potência econômica e nuclear.

Dos dez candidatos restantes, o esquerdista Jean-Luc Mélenchon é o único com alguma chance de impedir neste domingo que ambos consigam passar para o segundo turno, reforçado por sua imagem de "voto útil" de uma esquerda pulverizada.

Em nível internacional, este neto de espanhóis e que foi apresentado pelo jornal conservador Le Figaro como um "Chávez francês", propõe sair da Otan em prol de "alianças altermundialistas" e quer que a França seja um país "não alinhado".

- Dúvidas sobre a participação -

Cerca de 48,7 milhões de eleitores são habilitados a eleger entre 12 candidatos à Presidência.

As seções de votação abriram às 08H00 locais (03H00 de Brasília) na França metropolitana para um pleito iniciado na véspera nos territórios ultramarinos e no exterior.

Os resultados serão conhecidos às 20H00 locais (15H00 de Brasília), quando as últimas seções vão fechar.

Se nenhum candidato tiver a maioria absoluta no primeiro turno, os dois mais votados se enfrentarão no segundo turno em 24 de abril.

A participação era uma das principais preocupações nos últimos dias de campanha.

Segundo dados do Ministério do Interior, a participação no meio da jornada deste primeiro turno foi de 25,48%, três pontos a menos do que em 2017 (28,54%).

A participação às 10H00 GMT (07H00 de Brasília) foi, no entanto, quatro pontos maior do que em 21 de abril de 2002 (21,39%), ano em que se alcançou um recorde de abstenção no primeiro turno das eleições presidenciais.

Em Pantin, perto de Paris, Michèle Monnier, de 77 anos, agora aposentada e que foi vigia de uma escola, votou cedo.

"As mulheres da minha época lutaram para votar, sendo assim, sejam quais forem as eleições, eu votarei", disse ao sair de uma padaria.

O primeiro turno não está isento de surpresas como em 2002, quando o ultradireitista Jean-Marie Le Pen, pai de Marine, se habilitou, contrariando todos os prognósticos, ao segundo tuno contra o conservador Jacques Chirac, que acabou se reelegendo.

A abstenção do primeiro turno então alcançou o recorde de 28,4% em uma eleição presidencial. Outra das incógnitas é saber se este percentual será superado, como acreditam muitos cientistas políticos. Em 2017, 22,2% dos eleitores não votaram no primeiro turno.

- "Frente republicana" -

Marine Le Pen, de 53 anos, e Emmanuel Macron, de 44, já disputaram as chaves do Palácio do Eliseu em 2017, que o centrista conseguiu com dois terços dos votos. Mas embora o cenário pareça se repetir cinco anos depois, o país não é o mesmo.

O coronavírus irrompeu na França no começo de 2020, confinou milhões de pessoas e deixou para trás uma primeira metade de mandato de Macron marcada por protestos sociais. A guerra na Ucrânia emergiu quando os franceses começavam a respirar.

Macron jogou, assim, a cartada de um presidente estável em tempos de crise e reformista; Le Pen se apresentou como uma defensora do poder aquisitivo, com uma imagem menos radical, evitando dar ênfase em seus temas prediletos: migrantes, islã, segurança.

Sem mudar os fundamentos da extrema direita, segundo os observadores, a candidata do Reagrupamento Nacional (RN) preferiu tentar capitalizar o descontentamento das classes populares com a política de seu adversário do A República em Marcha (LREM).

Os temas mais radicais da extrema direita ficaram nas mãos do polêmico Eric Zemmour, que com suas declarações explosivas contra os imigrantes e os muçulmanos dominou parte da campanha, pondo em dificuldades Le Pen e a candidata da direita, Valérie Pécresse.

O presidente, que entrou tarde na campanha pela gestão da pandemia e sua tentativa de mediação entre Kiev e Moscou, alertou na reta final contra o "perigo extremista". Os especialistas duvidam que o cordão sanitário em torno da extrema direita vá funcionar em 2022 como ocorreu em 2017.

Para o diretor da Fundação Jean-Jaurès, Gilles Finchelstein, a tradicional "frente republicana" de partidos não bastará para isolar Le Pen no segundo turno, já que, embora este sistema não tenha desaparecido, está desgastado.

Os candidatos socialista Anne Hidalgo, ecologista Yannick Jadot, e comunista Fabien Roussel já disseram que vão pedir votos contra a extrema direita se Le Pen passar para o segundo turno. Já Valérie Pécresse, do partido Os Republicanos (LR), não indicará voto.

Na França, as atenções também se voltarão para o alcance do aguardado fiasco dos partidos tradicionais: a direita ex-presidentes Chirac (1995-2007) e Nicolas Sarkozy (2007-2012) e os socialistas de François Hollande (2012-2017) e François Mitterrand (1981-1995).

Doze candidatos disputam neste domingo (10) o primeiro turno da eleição presidencial francesa. As pesquisas apontam uma disputa acirrada entre o presidente, Emmanuel Macron (República em Marcha), e a candidata de extrema direita Marine Le Pen (Reunião Nacional), que protagonizou um crescimento impressionante na reta final de campanha.

Após uma queda de quase 5 pontos porcentuais, Macron tem 26,5% das intenções de voto. Le Pen, 23%, segundo pesquisa Ipsos. Em terceiro lugar aparece o representante da esquerda radical, Jean-Luc Mélenchon (França Insubmissa), com 16,5%.

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Se as urnas confirmarem as pesquisas, será uma eleição histórica para a extrema direita, que pode conquistar mais de um terço dos franceses e chegar ao segundo turno mais forte do que nunca. Os outros candidatos da extrema direita, Éric Zemmour e Nicolas Dupont-Aignan, têm 11,5% das intenções de voto.

Apatia

A eleição vem sendo acompanhada com uma apatia incomum na França, onde política se discute a toda hora. A campanha teve menos comícios, em razão da pandemia. Além disso, a invasão russa à Ucrânia, em fevereiro, capturou a atenção geral. "É uma campanha que não vingou entre os eleitores. A falta de debates, as notícias sobre a guerra da Ucrânia. Isso tudo anestesiou o público e reduziu as questões da política interna", afirma o cientista político Thomas Vitiello, da Sciences Po, de Paris. Como resultado, pesquisas apontam que a abstenção no primeiro turno pode ser recorde: 31% dos franceses não têm certeza se sairão de casa para votar. Em 2017, o número foi de 22,2%.

Atendente em uma mercearia de Paris, Julien está entre eles. "Tudo é igual, nada muda e os candidatos não trazem nenhuma contribuição real para resolver nossos problemas. Só sabem falar de imigração, da Otan." Ele, que já votou nos socialistas e ajudou a eleger Macron, desta vez não sabe se vai votar. "Vamos ver. Se não estiver chovendo", diz.

"Há uma sensação crônica de insatisfação em relação ao funcionamento da democracia. A maioria dos franceses acha que ela não vai bem. Isso se soma a um certo cansaço de candidatos que não oferecem, ao menos não de maneira clara, uma solução para os problemas do país", afirma Vitiello.

Moderação

O fracasso da união de partidos da esquerda (Socialista, Comunista, Ecologista e França Insubmissa) e o desempenho fraco da direita tradicional, de Valérie Pécresse (Os Republicanos), antecipou a sensação de que o duelo do segundo turno, marcado para o dia 24, será uma revanche de 2017, entre Macron e Le Pen.

Durante a campanha, Zemmour usou o discurso nacionalista e supremacista, mobilizando a questão identitária em um grupo mais radical da população com frequentes citações à teoria conspiratória da "grande substituição" de Renaud Camus, segundo a qual os árabes tomarão a Europa.

Com isso, Le Pen tornou-se uma candidata viável, como explica Sylvie Strudel, professora da Universidade Panthéon-Assas, em Paris. "Graças a Zemmour, Le Pen dá a impressão de ser menos extrema."

Mesmo sem ter alterado seu programa nacionalista e conservador, Le Pen ganhou pontos ao concentrar sua campanha em temas econômicos e propostas para ampliar o poder de compra do francês, tema que mais preocupa o eleitorado.

"Ela está menos radical", afirma a enfermeira Madeleine, eleitora de Le Pen, que votou na esquerda até 2017. "Ela é a única que pode derrotar Macron e eu não aguento mais", diz Madeleine, após dois anos de pandemia. "A situação dos hospitais públicos só piora. Os franceses já sofreram demais."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quase por aclamação, o baiano Ednaldo Rodrigues foi eleito nesta quarta-feira como novo presidente da CBF. No cargo de forma interina desde agosto do ano passado, ele recebeu 26 votos das federações, 20 dos clubes da Série A e 19 dos clubes da Série B. A federação alagoana e a Ponte Preta foram os únicos que não votaram.

Tão logo foi confirmada a votação, Ednaldo discursou como presidente. "Queremos virar a página da CBF, a página triste", afirmou o novo mandatário da entidade. "Nós queremos agora abrir uma nova jornada no futebol brasileiro."

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Apesar da votação quase unânime, o pleito não foi exatamente tranquilo, o que tem sido comum em tudo o que envolve o poder na CBF nos últimos anos. Antes do início, o ex-vice-presidente Gustavo Feijó tomou a mesa montada para uso da comissão eleitoral e tentou impedir a votação. Ele alegou que a assembleia não poderia ser realizada devido a uma decisão judicial.

A ação citada corre na 1ª Vara Cível de Maceió (AL), que na tarde de terça suspendeu a Assembleia Geral Eleitoral - e que foi protocolada pelo próprio Feijó. Ligado a Marco Polo Del Nero, o ex-vice-presidente fez ampla movimentação nas últimas semanas para tentar se manter na cúpula da entidade, com ações no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, agora, na Justiça de Alagoas.

Apesar disso, a CBF seguiu seu cronograma. Há na entidade a certeza de que a suspensão do pleito decretada pela Justiça de Alagoas será derrubada, uma vez que aquele juízo não se trata do foro adequado para ações envolvendo a entidade - o estatuto da CBF determina que as ações envolvendo as regras da entidade devem ser discutidas no Foro da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Indignado, Gustavo Feijó saiu irritado do auditório. "Será que vamos manter a casa (CBF) descumprindo todas as decisões judiciais e desrespeitando o Código de Ética, o estatuto e a própria Lei Pelé? É inaceitável uma coisa dessas!", reclamou.

Eleito, Ednaldo prometeu mudanças na CBF a partir de agora. "Não vamos sair numa caça às bruxas, mas vamos melhorar o futebol brasileiro", comentou. Entre as mudanças, prometeu não se opor à criação de uma liga de clubes e a venda de um helicóptero que está em nome da entidade e que é visto como regalia.

A pesquisa Quaest apresentada nesta quarta-feira (16) apontou que Lula (PT) segue como o candidato mais bem avaliado, com possibilidade de ser eleito já no primeiro turno. O estudo encomendado pela Genial Investimentos destacou que nem Jair Bolsonaro (PL) nem os representantes da terceira via alcançam o ex-presidente no segundo turno.

As intenções de votos de Lula variam entre 44% e 48%, um ponto acima da pesquisa do mês passado. O presidente Jair Bolsonaro (PL) oscila na segunda posição entre 25% e 28% dos votos.

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No primeiro cenário, o petista atingiu 44% e Bolsonaro apareceu com 26%. Sergio Moro (Podemos) e Ciro Gomes (PDT) têm 7%, enquanto João Doria (PSDB) empata com André Janones (Avante) com 2%. Simone Tebet (MDB) marcou 1% e Felipe D'Ávila (Novo) não pontuou. Brancos e nulos são 6% e indecisos 5%.

Com Eduardo Leite (PSDB) na disputa, Lula ampliou a vantagem para 45% e Bolsonaro caiu para 25%. Ciro manteve seus 7%, já Moro retraiu para 6%. Doria e Janones permaneceram com 2%. O governador gaúcho e Simone Tebet ficaram nas últimas posições com 1%. Brancos e nulos são 6% e indecisos 4%.

Na simulação com apenas quatro candidatos, Lula atingiu 48% dos votos e Bolsonaro chegou a 28%. Ciro cravou 8% e Eduardo Leite 3%. Brancos e nulos representam 8% e indecisos 4%.

Segundo Turno 

Polarização- Em um eventual segundo turno, Lula seria eleito com 54% dos votos contra 32% de Bolsonaro. Nulos e brancos representam 10% e indecisos 3%.

Terceira via - Na disputa com Moro, o petista ainda seria o vitorioso com 53%, enquanto o ex-juiz marcaria 26%, com 22% brancos e nulos. Com Ciro, o ex-presidente chega a 51% e o pedetista 23%, com 24% brancos e nulos.

A pesquisa Quaest entrevistou pessoalmente 2.000 eleitores acima dos 16 anos, de todas as regiões do país, entre os dias 10 e 13 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais, o que confere 95% de confiança aos resultados.

Eleitores de Itatiaia, no Rio de Janeiro, e Murici dos Portelas, no Piauí, retornam às urnas neste domingo (13) para escolher novos prefeitos e vice-prefeitos, em eleições suplementares. Novos pleitos foram convocados nos dois municípios devido à cassação dos mandatos dos eleitos nas eleições municipais de 2020.

As votações nos dois locais serão realizadas das 7h às 17h. E os eleitos nesses pleitos suplementares ficarão no cargo até 31 de dezembro de 2024.

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Itatiaia

Em Itatiaia, cinco candidatos disputam a eleição: Bruno Guimarães Diniz (Solidariedade), Adalberto Bisol (PDT), Irineu Nogueira (PTB), Fabíola Rodrigues (PSOL) e Silvano Rodrigues da Silva (PSC).

O prefeito eleito em 2020, Eduardo Guedes, venceu as eleições de 2020, mas não pôde assumir, porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgou que ele estaria exercendo um terceiro mandato consecutivo. Desde então, a cidade está sendo governada pelo presidente da Câmara Municipal. Atualmente, o prefeito interino é o vereador Thiago Rodrigues Moreira.

Murici

Em Murici dos Portelas, duas candidatas disputam a prefeitura: Auridea Santos Portela (PTB) e Francisca das Chagas Correia de Souza (PSD). Auridea Portela disputará na condição de subjudice, uma vez que teve a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral e aguarda julgamento de recurso.

A prefeita eleita em 2020, Ana Lina de Carvalho Cunha Sales, teve o mandado cassado pelo TSE porque, ela ainda era casada com o prefeito Ricardo Sales durante gestão dele de 2016 a 2020. A prefeitura vem sendo exercida interinamente desde novembro do ano passado pelo presidente da Câmara Municipal, Raimundo Mutuca (PSD).

Postulante a reassumir a faixa presidencial, o ex-presidente Lula (PT) criticou a votação da Câmara dos Deputados que pautou a mineração em território indígena como urgência. Em entrevista à rádio Itatiaia, o pré-candidato garantiu que vai fortalecer a proteção de áreas preservadas.

Para o petista, explorar terras demarcadas fere a dignidade e atenta contra a vida dos povos indígenas. Ele prometeu acabar com o garimpo nas áreas, caso eleito. 

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"Se eu for presidente da República não terá garimpo em terras indígenas. Os índios não são intrusos, eles estavam aqui antes dos portugueses chegarem. Eles têm direito a vida digna e cuidarmos da Amazônia é mais importante que garimparem um pouco de ouro", afirmou.

Governo Bolsonaro enfraqueceu combate à corrupção

Durante a entrevista, o ex-presidente também criticou a falta de transparência do governo Bolsonaro e o enfraquecimento das ações de controle contra a corrupção. Ele ressaltou que a gestão do PT propôs mais liberdade aos órgãos de investigação.

"Todos os mecanismos de combate à corrupção e transparência foram feitos pelo PT. Na nossa época as denúncias eram investigadas. Hoje eles escondem com sigilo de 100 anos. Cadê o Queiroz? Cadê a questão das vacinas, na época do Pazuello?", questionou Lula.

O deputado federal André Figueiredo (CE) assumiu nesta quarta-feira, 9, pela sexta vez a liderança do PDT na Câmara. O parlamentar também foi líder da bancada na Casa nos anos de 2012 a 2014, 2015 e 2017 a 2019 e, neste ano, substituiu Wolney Queiroz (PE), líder em 2021.

No Twitter, Figueiredo agradeceu à bancada do PDT por confiar a liderança a ele, e disse que os esforços da oposição neste ano serão mais intensos. "Nessa reta final do governo Bolsonaro, a oposição terá de trabalhar mais do que nunca, porque alguns abutres sabem que resta pouco tempo para eles", afirmou.

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O senador Cid Gomes (CE), seu colega de partido, também aproveitou para cumprimentar Figueiredo e parabenizar Wolney pelo trabalho realizado durante sua liderança.

 De acordo com levantamento do agregador de pesquisas JOTA, cresceu a probabilidade de que a eleição presidencial deste ano vá para o 2º turno. A pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (7), aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem 10,8% de probabilidade de vencer no 1º turno. O percentual é cinco pontos menor do que as estimativas anteriores.

Em seu site oficial, a plataforma informa ainda que “a equipe de comunicação do ex-presidente analisou dados de pesquisas qualitativas e está incumbida de trazer a pauta econômica para a linha de frente da pré-campanha”. Os novos resultados são associados à intimação feita pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, para depoimento do presidente Jair Bolsonaro à Polícia Federal.

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A ação voltou a estremecer as relações entre os poderes Executivo e Judiciário. Moraes, inclusive, presidirá a corte eleitoral durante o pleito de outubro.

O agregador de pesquisas do JOTA é uma ferramenta que conta com modelo estatístico próprio para agregar mais de 600 pesquisas de opinião conduzidas no país nos últimos 34 anos, comparando 11 governos e 8 presidentes. Cada instituto de pesquisa tem seu próprio método de seleção, coleta e análise das respostas, mas o JOTA possui um modelo estatístico de agregação, que possibilita a comparação de diferentes estudos.

A eleição do presidente da República italiana por parte do Parlamento desencadeou, nesta sexta-feira (28), um duro confronto entre os blocos, que não conseguem encontrar um candidato de consenso após cinco dias de votações.

Com a esperança de que finalmente surja uma personalidade que obtenha o apoio necessário, o Parlamento estabeleceu duas rodadas de votação, em vez de uma só.

Devido às restrições pelo coronavírus, foi programado inicialmente apenas uma rodada de votação por dia.

No entanto, a votação dupla não resolveu a situação, já que a maioria dos legisladores anunciou que vai votar em branco ou na abstenção devido ao fato de não terem chegado a um acordo sobre o candidato que vai suceder Sergio Mattarella, cujo mandato termina em 3 de fevereiro.

Apesar de todos os partidos políticos com representação no Parlamento, com exceção o Irmãos da Itália de extrema-direita, fazerem parte da coalizão do governo liderado por Mario Draghi, a direita, esquerda e o Movimento 5 Estrelas (M5E), a divisão reina, o que deixa a eleição em ponto morto.

Para a quinta rodada desta sexta-feira, iniciada às 11h hora local (07h00 em Brasília), o bloco de direita (Liga de Matteo Salvini, Força Itália de Silvio Berlusconi e o partido de extrema-direita Irmãos da Itália) apresentou como candidata a atual presidente do Senado, Elisabetta Casellati, simpatizante de Berlusconi.

Como a direita não possui maioria absoluta, a senadora, católica anti-aborto de 75 anos, não obteve os votos da esquerda nem dos antissistema do M5E.

"Poderia ser a primeira mulher presidente. É a melhor candidata possível e atualmente é o segundo cargo mais importante do país depois do presidente a República (...). É curioso que a esquerda tenha optado por se abster", afirmou Salvini com tom de provocação em uma entrevista coletiva.

A proposta de Salvini, feita sem consultar os rivais políticos, gerou ruptura com o Movimento 5 Estrelas.

"Estão forçando a situação. Queremos um candidato com um grande perfil, acima das partes, compartilhado e não imposto", disse irritado o líder dos antissistema, Giuseppe Conte.

O resultado das eleições presidenciais italianas, sem candidatos oficiais e com votações secretas, é notoriamente difícil de prever.

O presidente é eleito para um mandato de sete anos por voto indireto por uma assembleia formada por membros dos dois ramos do Parlamento, além de representantes das regiões. No total, mais de mil "grandes eleitores".

Para ser reeleito presidente, Jair Bolsonaro implodiu o discurso da 'nova política' e se filiou ao PL como um movimento de retorno ao Centrão. Em busca de alianças no Nordeste para entrar mais tranquilo na disputa, alguns nomes surgem como possíveis candidatos a receber o apoio do Planalto para consolidar as campanhas aos estados da região.

Uma das estratégias estudadas em Brasília é aproveitar a popularidade do quadro de ministros para ampliar as bases do presidente. Dessa forma, a regra eleitoral impõe que os escolhidos por Bolsonaro deixam os cargos no Executivo até o dia 2 de abril para assumir o interesse nas eleições.

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Os postulantes no Nordeste que devem se eleger como candidatos do presidente:

BAHIA

Ministro João Roma. Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Atual ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos) já externou o interesse de concorrer ao Governo da Bahia e deve acirrar a divergência contra o ex-aliado ACM Neto (DEM).

Formado em Direito, Roma ingressou cedo na política e foi um dos principais estruturadores do Auxílio Brasil. 

Ele já foi delegado do Ministério da Cultura em Pernambuco e assessor do Governo pernambucano. Passou pelo Ministério da Administração de Fernando Henrique Cardoso, foi chefe de escritório Agência Nacional do Petróleo (ANP) e chefe de gabinete da Prefeitura de Salvador.

Com tendência liberal, o ministro foi eleito para seu primeiro mandato como deputado federal em 2018. Na Câmara, presidiu a Comissão do Marco Legal das Startups e foi relator da Reforma Tributária.

PERNAMBUCO

Ministro Gilson Machado. Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro do Turismo Gilson Machado (PSC) é cotado a levantar a bandeira bolsonarista em Pernambuco. Ainda com a chance de se candidatar ao Senado, o gestor ganhou jingle para concorrer ao Governo do Estado.

"O povo pediu e Bolsonaro apoiou, o ministro sanfoneiro para nosso governador", diz o verso composto por Marquinhos Maraial, que reforça a maior característica do ministro.

Em seus mais de 30 anos como músico, Gilson é produtor e comandou a banda de forró Brucelose. Empresário do setor hoteleiro, ele é formado em Medicina Veterinária.

Ministro com maior presença nas agendas de Bolsonaro, o gestor defende a ideologia proposta pelo presidente. Antes, ele foi diretor-presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e secretário nacional de Ecoturismo do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

RIO GRANDE DO NORTE

Ministro Fábio Faria. Marcelo Camargo/Agência Brasil

No Rio Grande do Norte, Bolsonaro deve optar entre os ministros Fábio Faria (PSD) ou Rogério Marinho (PL).

A reabertura do Ministério das Comunicações levou o deputado Fábio Faria à gestão da pasta. Formado em Administração, ele estava em seu quarto mandato e chegou a ocupar a presidência da Câmara por 13 dias.

Casado com Patrícia Abravanel e genro de Silvio Santos, o ministro é conhecido entre as celebridades. 

É especulada sua filiação ao PP, um dos partidos com maior afinidade com Bolsonaro.


Ministro Rogério Marinho. Tânia Rêgo/Agência Brasil

Já no Ministério do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, se filiou ao PL no mesmo dia do presidente. O próprio Bolsonaro já destacou que ele seria um bom nome ao Governo.

Com diploma de economista, Marinho esteve próximo de Paulo Guedes durante sua passagem Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, onde articulou para aprovação da Reforma da Previdência.

Três vezes deputado federal, Marinho defendeu a Reforma Trabalhista e já foi vereador e presidente da Câmara Municipal de Natal, secretário municipal de Planejamento e secretário estadual de Desenvolvimento Econômico. 

Como coordenador da bancada do PSDB na Comissão de Educação da Câmara, também incentivou a reforma do Ensino Médio e o projeto Escola Sem Partido.

PIAUÍ

Ministro Ciro Nogueira e a ex-esposa, a deputada Iracema Portella. Reprodução/Redes sociais

O presidente nacional do PP e atual ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, deixou em aberto a sua participação no pleito. O progressista já pontuou sobre a importância do futuro governador do Piauí ter prestígio em Brasília, condição que o próprio Ciro possui, já que é amigo de Bolsonaro.

O ministro tem carta branca para apontar o candidato que vai receber o apoio do presidente. Por isso, vai fortalecer seu partido e, caso não assuma a chapa majoritária, deve investir na campanha da ex-esposa Iracema Portella.

Em seu terceiro mandato como deputada federal, Iracema é formada em Letras e foi favorável à Reforma Trabalhista. Ela já estrutura a possível candidatura e percorre pequenas cidades do interior do Estado há alguns meses.

PARAÍBA

Ministro Marcelo Queiroga. Geraldo Magela/Agência Brasil

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga pode surgir na disputa. Sem confirmar o interesse no pleito, o bolsonarismo paraibano deve apostar também no deputado estadual Cabo Gilberto Silva (PSL), líder da oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).



Deputado Cabo Gilberto. Divulgação/ALPB



Eleito pela primeira vez em 2018, o policial militar conquistou votos em defesa do conservadorismo e exaltou a corrente patriota. Ele é bacharel em Direito, pós-graduado em Segurança Pública e deve migrar para o partido do presidente.

ALAGOAS

Senador Fernando Collor. Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

A proximidade com o presidente Bolsonaro fez muito bem ao senador Fernando Collor de Mello (PROS), que voltou a ter mais presença em Brasília.

Formado em Ciências Econômicas, Collor estimulou as privatizações ao longo da sua trajetória política. Ele já foi prefeito de Maceió, deputado federal, governador e o ex-presidente mais novo da história ao ser eleito com 40 anos. 

O senador também foi o primeiro presidente a sofrer impeachment e perdeu os direitos políticos por oito anos.

Collor esteve no palco para o evento de filiação de Bolsonaro ao PL e negocia sua ida para a sigla.

CEARÁ

Deputado Capitão Wagner. Reprodução/Câmara dos Deputados

Opositor ferrenho da base de Ciro Gomes no Ceará, o deputado federal Capitão Wagner (PROS) se mostra alinhado aos interesses do Planalto.

Com uma votação expressiva, ele defende o primeiro mandato após ser vereador de Fortaleza e deputado estadual. 

Wagner é apontado como um dos líderes do motim da Polícia Militar em 2011 e chegou a tentar criar uma lei que anistiasse os agentes de segurança envolvidos na paralisação ilegal.

MARANHÃO

Deputado Josimar Maranhãozinho. Reprodução/Câmara dos Deputados

Recentemente investigado pela Polícia Federal, o presidente estadual do PL, Josimar Maranhãozinho, está em seu primeiro mandato como deputado federal.

Ele já foi prefeito da cidade que carrega em seu nome e deputado estadual. No Maranhão, Josimar é conhecido por seu interesse na manutenção das alianças no interior, o que lhe garantiu recorde de votação no estado.

SERGIPE

Deputado Laercio Oliveira. Reprodução/Câmara dos Deputados

Preocupado com pautas ao empresariado, o deputado federal Laercio Oliveira (PP) busca Bolsonaro em seu palanque. Formado em Administração e pós-graduado em Gestão Empresarial, ele está em seu terceiro mandato na Câmara.

Laercio é presidente do Sistema FECOMÉRCIO/SESC/SENAC em Sergipe e foi relator da Lei da Terceirização. Ele também apoiou a Reforma Tributária sob a justificativa de desburocratizar os vínculos da iniciativa privada.

O mandato de Fernando Bezerra Coelho (MDB) encerra este ano e vai propor uma disputa acirrada pela vaga de Pernambuco no Senado. Neste ano, a regra eleitoral determina a renovação de um terço dos senadores com a saída dos 27 mais antigos e a permanência dos outros 54 com mandatos mais recentes. Dessa forma, Jarbas Vasconcelos (MDB) e Humberto Costa (PT) seguem como representantes da bancada pernambucana até o fim de 2026.  

Confira os principais nomes que surgem como concorrentes para a cadeira pernambucana na Casa Alta:

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Divulgação/PSOL

O PSOL leva a presidente do partido em Olinda, Eugênia Lima, para a disputa pela segunda vez. Formada em Direito, especialista em Gestão Pública e mestre em Planejamento Urbano, aos 38 anos, ela foi coordenadora de políticas públicas da cidade de 2004 a 2008.







Mesmo com votações expressivas quando concorreu à vereadora em 2016 e 2020, Eugênia não pôde assumir a cadeira na Câmara Municipal de Olinda, pois o partido não atingiu o coeficiente eleitoral.







Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ministro mais afinado ao presidente Jair Bolsonaro (PL), Gilson Machado pode surpreender como concorrente à cadeira de Pernambuco. O atual gestor do Turismo tem passagens por partidos da direita como PFL, DEM, PHS, MDB, PSL e PSC.

Gilson mata saudade dos palcos sempre que tem oportunidade e toca sanfona como nos tempos em que esteve à frente da banda de forró Brucelose.







Aos 53 anos, ele já presidiu o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) e se apresenta nas redes sociais como pousadeiro, agropecuarista, empresário, músico, veterinário e ginecologista de vaca.







Reprodução/Câmara dos Deputados

Um dos líderes do Centrão na Câmara, aos 49 anos, o deputado Eduardo da Fonte é o atual presidente do PP em Pernambuco e almeja distanciar a sigla do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições locais para conquistar o eleitorado pernambucano.

Desde 2007 no Congresso, Eduardo da Fonte conquistou quatro eleições sucessivas com propostas em torno de pautas básicas, sobretudo pregando a redução das taxas cobradas em energia elétrica.







Chico Peixoto/LeiaJá Imagens

Com forte apelo religioso, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), ainda decide se vai se lançar ao Senado ou ao Governo. Filho do pastor e deputado estadual Manoel Ferreira (PSC) e irmão do deputado federal André Ferreira (PSC), o gestor arrasta o voto evangélico.







Sem desconforto por estar no atual partido do presidente Jair Bolsonaro (PL), Anderson não deve migrar de sigla para as eleições. Antes ele passou pelo PP e PMN. Aos 49, o pré-candidato foi deputado federal em 2011 e conseguiu ser reeleito ao cargo, mas abandonou o mandato para concorrer à Prefeitura de Jaboatão, a qual venceu e foi reeleito em 2020.

Douglas Gomes / Ascom da Liderança do Republicano

Eleito com apenas 21 anos como o vereador mais jovem da história do Recife em 2004, hoje aos 39 anos, Silvio Costa Filho pode ter o apoio da Frente Popular para concorrer ao Senado. O deputado é o atual presidente estadual do Republicanos e vice-líder do partido na Câmara em seu primeiro mandato federal.

Filho do ex-deputado Silvio Costa, o pré-candidato é pedagogo e administrador. Ele foi deputado estadual pelo PMN e pelo PTB em 2007 e 2011 e secretário de Turismo de Pernambuco. Silvio ainda chegou a se candidatar como vice-prefeito do Recife na chapa com João Paulo, mas perdeu para o ex-prefeito Geraldo Julio.

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados







Com a formação dentro do PDT, Wolney Queiroz é o atual presidente do partido em Pernambuco. Ele foi vereador de Caruaru em 1993 e assumiu a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 1995. Em sua segunda tentativa não foi reeleito, mas acabou como suplente entre 2001 e 2002.







Wolney voltou ao Congresso em 2007 e permanece até hoje. Atualmente ele preside a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Casa e é o líder do PDT na Câmara.

Caso eleito, Wolney sugeriu que a vice-prefeita do Recife, Isabella de Roldão, pode assumir sua vaga no Senado.







Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens

Apesar de frisar que almeja concluir o mandato como Governador de Pernambuco, Paulo Câmara paira como uma possibilidade ao Senado. Atual presidente do Consórcio Nordeste, ele é formado em Ciências Econômicas e mestre em Gestão Pública.







Com carreira fora da Política, Paulo é auditor das Contas Públicas do Tribunal de Contas do Estado desde 1995. O gestor ingressou no Executivo a convite do ex-governador Eduardo Campos para a Secretaria de Administração em 2007, depois assumiu o Turismo e a Fazenda do Estado.







Em sua primeira disputa, conseguiu se eleger governador em 2014 e foi reeleito em 2018.







A maior polêmica dos seus dois mandatos foi quando extinguiu a Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos na época em que teve seu nome ligado a uma denúncia de superfaturamento na construção da Arena Pernambuco.

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