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A rainha Elizabeth II fez uma aparição surpresa neste domingo (5) na varanda do Palácio de Buckingham, onde acenou para a multidão e fechou com chave de ouro o último dia de comemorações por seus 70 anos de reinado.

Vestida de verde, a soberana de 96 anos, ausente da maioria dos eventos de seu jubileu de platina, apareceu acompanhada de seus herdeiros Charles e William, com esposas e filhos, antes do hino britânico 'God Save the Queen'.

Em razão de sua saúde, após duas breves aparições públicas na quinta-feira, a monarca não compareceu ao serviço religioso na sexta-feira, ou às suas amadas corridas de cavalos no sábado, nem ao concerto em frente ao seu palácio, e não falou publicamente.

"Não existe um manual para comemorar 70 anos como rainha" porque "é algo inédito", disse depois a soberana em uma mensagem divulgada pelo Palácio de Buckingham, na qual se declarou "humilde e profundamente comovida pelo fato de tantas pessoas terem saído às ruas para celebrar o jubileu de platina".

"Embora não tenha comparecido pessoalmente a todos os eventos, meu coração esteve com todos vocês e sigo comprometida a lhes servir da melhor maneira possível, com o apoio da minha família", acrescentou.

Sua aparição não havia sido anunciada e foi objeto de especulação durante todo o desfile concluindo seu jubileu pelo centro de Londres, que viu uma sucessão de carruagens douradas de 260 anos, soldados em trajes cerimoniais vindos de toda a Commonwealth, depois atores, dançarinos e até fantoches de corgis, seus cães favoritos, para um desfile carnavalesco.

Foi apenas quinze minutos antes de sua aparição que o suspense terminou: a bandeira foi hasteada no topo do mastro sobranceiro ao palácio, sinal de que a monarca está presença, para o delírio do público presente.

O evento encerra quatro dias de celebrações, um parêntese para os britânicos em um momento de inflação descontrolada e escândalos políticos, com uma moção de desconfiança cada vez mais iminente contra o primeiro-ministro Boris Johnson.

- Marionetes de corgis -

Apesar do clima chuvoso, dezenas de milhares de pessoas participaram de almoços e piqueniques entre vizinhos, celebrando com alegria o reinado histórico de uma rainha extremamente popular, próxima e misteriosa, símbolo tranquilizador de estabilidade em um século de grandes convulsões.

Em Windsor, 488 mesas foram colocadas na entrada para o castelo onde a rainha reside, enquanto o príncipe Charles e sua esposa Camilla se juntaram para almoçar em um campo de críquete.

Apesar de sua ausência no concerto organizado em sua homenagem na noite de sábado, Elizabeth II, conhecida por seu senso de dever, mas também por seu humor, reservou uma boa surpresa para seus súditos.

Ela gravou um pequeno vídeo em que toma chá com Paddington Bear, ícone da literatura infantil britânica. Ela então bateu com uma colher de prata sua xícara de porcelana, sincronizando com a abertura do show.

A audiência do evento atingiu um pico de 13,4 milhões de espectadores na BBC, um sinal da força da monarquia em um país muito dividido nos últimos anos devido ao Brexit.

- "Sabor de despedida" -

Muitos dos participantes das festividades tinham consciência da dimensão histórica do momento.

Nunca um monarca britânico reinou por tanto tempo e é improvável que esse recorde de 70 anos seja quebrado no futuro, dada a idade de seus herdeiros.

"Inevitavelmente, essas comemorações tiveram um sabor de despedida", comentou o colunista Tony Parsons no tablóide The Sun.

"Houve uma alegria genuína nos últimos dias. Mas também há uma forte consciência de que nunca veremos um monarca assim novamente".

O Observer, um jornal de esquerda, considerou que este jubileu fez parte "de uma longa despedida que começou com a sua presença solitária no funeral do (marido) príncipe Philip no ano passado".

A transição está em andamento e, embora a rainha não tenha intenção de abdicar, fiel à sua promessa em 1947 de servir seus súditos por toda a vida, ela os está preparando para o que vem a seguir. Seu herdeiro, Charles, a representa cada vez mais.

A sucessão promete ser delicada: Charles é muito menos popular que sua mãe, com 50% de opiniões favoráveis contra 75%.

Apenas 32% dos britânicos acham que ele será um bom rei (YouGov, abril de 2022).

E a monarquia se viu desafiada durante as recentes viagens de membros da família real sobre o passado escravocrata do Império Britânico.

A rainha Elizabeth II foi aclamada nesta quinta-feira (2) por uma multidão reunida em Londres para o "jubileu de platina", as grandes festividades para marcar os 70 anos de reinado, uma data que pretende melhorar a imagem da monarquia após momentos difíceis.

Vestida com casaco e chapéu azul, a monarca apareceu na sacada do Palácio de Buckingham sorridente, ao lado de seu primo, o duque de Kent, coronel da Guarda Escocesa, enquanto 1.500 soldados, com bandas musicais e centenas de cavalos, marchavam no tradicional "Desfile do Estandarte".

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Organizado há 250 anos para celebrar o aniversário oficial do monarca britânico - mas cancelado em 2020 e 2021 devido à pandemia -, o desfile militar coincidiu com o início dos quatro dias de celebrações pelas sete décadas no trono de Elizabeth II, coroada com apenas 25 anos e que enfrenta problemas de saúde.

"Espero que os próximos dias sejam uma oportunidade para refletir sobre tudo o que foi conquistado durante os últimos 70 anos, enquanto olhamos para o futuro com confiança e entusiasmo", afirmou a rainha, de 96 anos, em uma mensagem divulgada antes dos festejos, que acontecem após vários escândalos na família real e do agravamento de seu estado de saúde.

Centenas de milhares de pessoas se reuniram nos arredores do palácio, isolado por barreiras e vigiado por policiais.

As bandeiras britânicas eram onipresentes, oferecidas por vendedores ambulantes ou estampadas em sacolas, balões e peças de roupa da multidão, um contraste com o figurino dos convidados oficiais.

Os 70 anos de reinado de Elizabeth foram celebrados em outras partes do mundo. O papa Francisco a parabenizou e desejou para ela, sua família e seu povo "unidade, prosperidade e paz".

- Salvas de canhão e aviões -

Até recentemente, Elizabeth II saudava as tropas a cavalo.

Mas este ano, diante de seus problemas de mobilidade, ela foi substituída por seu herdeiro, o príncipe Charles, que aos 73 anos assume pouco a pouco funções numa transição progressiva que provoca dúvidas, devido a sua menor popularidade no momento em que a monarquia é criticada, em particular nas ex-colônias, pelo passado escravocrata do império britânico.

Na praça da Horse Guards Parade, perto de Downing Street, Charles inspecionou as tropas em nome da rainha, acompanhado por seu filho William, de 39 anos, e sua irmã Anne, de 71 anos. Os três estavam com uniforme de gala e os dois homens usavam o tradicional chapéu da Guarda Real.

Outros integrantes da família real, incluindo as esposas de Charles e William, Camilla e Catherine, de 74 e 40 anos respectivamente, chegaram em carruagens para acompanhar o desfile que percorreu a famosa avenida The Mall até o Palácio de Buckingham.

O evento deve terminar com quase de 70 aviões da Força aérea, incluindo a patrulha acrobática Red Arrows, sobrevoando o palácio e uma segunda aparição da rainha, ao lado dos principais membros da família real - incluindo os três filhos pequenos de William e Catherine -, para saudar a multidão.

Salvas de canhão serão ouvidas em Londres e por todo o Reino Unido em homenagem à monarca, que bateu todos os recordes de longevidade de um soberano britânico.

- Andrew, Harry e Meghan -

Para evitar polêmicas e tensões em um evento que pretende melhorar a imagem da monarquia, o príncipe Andrew, de 62 anos, terceiro filho da rainha e afastado da vida pública por acusações de agressão sexual contra uma menor nos Estados Unidos, não aparecerá na sacada do palácio.

Também não participarão do momento o príncipe Harry, de 37 anos, e sua esposa, a ex-atriz americana Meghan Markle, que viajaram a Londres para a data importante. O casal provocou um terremoto na monarquia quando, em 2020, decidiu se afastar e morar na Califórnia, de onde criticaram a família real.

No fim da tarde, mais de 3.000 sinais luminosos serão acesos todo Reino Unido, incluindo o Palácio de Buckingham e o Castelo de Windsor, a 40 km de Londres, onde a rainha mora.

As celebrações prosseguirão até domingo com outro desfile, uma missa de ação de graças, corridas de cavalos, um show de música pop e dezenas de milhares de piqueniques e refeições ao ar livre.

Cem salvas de canhão ressoaram em Londres nesta segunda-feira (7), diante de uma multidão de curiosos, em homenagem à rainha Elizabeth II, para comemorar seus 70 anos no trono britânico.

Ao meio-dia, a King's Troop Royal Horse Artillery - ou Tropa Real de Artilharia a Cavalo do Rei, unidade militar que leva o nome do pai da soberana, falecido rei George VI - disparou 41 tiros de canhão no Green Park, perto do Palácio de Buckingham, diante de centenas de pessoas.

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Uma hora depois, na famosa Torre de Londres, onde estão guardadas as joias da coroa, mais 62 salvas foram disparadas.

As salvas reais costumam ser compostas de 21 disparos, subindo para 41, se for de um parque, ou da residência real. Quando a salva é executada de um monumento na capital, como é o caso da Torre de Londres, passam a ser 62 tiros de canhão, ou seja, 41 somados a outros 21.

A cerimônia foi realizada um dia depois do aniversário, em 6 de fevereiro, da ascensão de Elizabeth II ao trono. No domingo, em uma mensagem transmitida por ocasião de seu Jubileu de Platina, a soberana, de 95 anos, renovou seu compromisso de servir ao povo britânico.

Ela também expressou seu desejo de que, após sua morte, sua nora Camilla, esposa do príncipe Charles, torne-se rainha consorte.

Elizabeth II subiu ao trono aos 25 anos, em 6 de fevereiro de 1952, no mesmo dia em que seu pai faleceu de câncer de pulmão, aos 56.

Para celebrar seu Jubileu de Platina - 70 anos de reinado -, estão previstos quatro dias de festejos: de 2 de junho (dia de sua coroação, em 1953) a 5 de junho, que incluirá um desfile militar, um grande concerto e milhares de almoços populares.

A rainha Elizabeth II celebra neste domingo (6), em cerimônia íntima, 70 anos de reinado e marcou o momento com o inesperado anúncio de que quer que Camilla, a esposa do príncipe Charles, seja rainha consorte quando, chegado o momento, seu filho se tornar rei.

Em uma mensagem escrita com motivo de seu jubileu de platina, um marco que nenhum monarca britânico alcançou antes, a rainha, de 95 anos, expressou seu "sincero desejo" de que Camilla "seja conhecida como rainha consorte" quando o príncipe Charles, de 73 anos, subir ao trono.

Até agora, nunca havia dito nada sobre o assunto, que foi objeto de polêmicas intermináveis durante anos.

Um porta-voz disse que Charles e Camilla estavam "emocionados e honrados pelas palavras" da rainha, que também destacou o "trabalho leal" da duquesa de Cornualles.

O caráter histórico do acontecimento não muda a tradição, que não prevê nenhuma cerimônia oficial.

Geralmente, a rainha costuma passar esse dia na propriedade real de Sandringham, ao norte de Londres.

A imprensa britânica elogiou neste domingo a futura "rainha Camilla", o que "encerra anos de especulações", como destaca o Daily Mail.

Por sua vez, o primeiro-ministro Boris Johnson homenageou neste domingo a rainha Elizabeth, que "em sete décadas de reinado mostrou um inspirador sentido de dever e uma devoção inabalável a esta nação".

O dia 6 de fevereiro costuma ser agridoce para Elizabeth II porque, além de sua ascensão ao trono aos 25 anos de idade em 1952, é também a data da morte de seu pai, o rei George VI, a quem era muito apegada, de um câncer de pulmão.

Este ano é também o primeiro em que celebrará seu aniversário de reinado sem seu querido marido, o príncipe Philip, que morreu em abril de 2021 aos 99 anos.

A monarquia enfrenta um período tenso entre as acusações de agressão sexual contra seu filho, o príncipe Andrew, e a mudança para os Estados Unidos de seu neto Harry com sua esposa Meghan.

- "Receita para uma rainha perfeita" -

Antes de viajar para Sandringham, a rainha analisou no Castelo de Windsor os objetos e mensagens que recebeu pelos seus jubileus anteriores, segundo o Palácio de Buckingham.

Entre eles, um cartão feito com tampas de garrafa e uma "receita para uma rainha perfeita" idealizada por uma criança.

"É muito divertido", reagiu segundo a agência PA, sobre a receita que pede "500 ml de sangue real", "um pouco de joias" e "uma pitada de lealdade".

Vestida com um traje de cor turquesa e com um duplo broche de diamantes que ganhou de presente de seu pai, Elizabeth II também viu as primeiras sobremesas criadas em um concurso do jubileu de platina.

No sábado, deu uma recepção em sua residência em Sandringham para os membros da comunidade local e grupos de voluntários.

Entre os convidados estava a ex-cozinheira Angela Wood, que contribuiu para a criação do "Coronation chicken" ou "Frango Rainha Elizabeth", agora um clássico da gastronomia britânica, frango frio coberto por molho curry cremoso.

A monarca possui uma grande popularidade no país, apesar de suas aparições serem cada vez mais escassas desde que sofreu problemas de saúde no outono boreal.

Para comemorar a ocasião, moedas comemorativas foram cunhadas e oito selos que a representam em diferentes momentos de seu reinado foram emitidos.

Em breve, seu retrato será projetado em telas gigantes em várias cidades do país.

Na segunda-feia, uma salva de 42 canhões será disparada no centro da capital.

Em contraste com essas homenagens discretas, no início de junho foram anunciados quatro dias de festejos em todo o Reino Unido, muito esperados pelos britânicos.

"Trooping the Colour", a cerimônia que celebra oficialmente seu aniversário todo ano, acontecerá durante o longo fim de semana festivo.

Será uma reconstituição histórica dos 70 anos de reinado de uma monarca que passou por diferentes épocas e diferentes crises. O desfile vai misturar tradição britânica, história e artistas de rua.

Uma mudança gradual está ocorrendo dentro da família real britânica, à medida que a rainha Elizabeth II se retira de compromissos públicos devido à sua idade avançada e saúde.

Seu filho mais velho e herdeiro da monarquia, Charles, o príncipe de Gales, tem assumido um número maior de funções oficiais há vários anos, mesmo no exterior.

A esposa de Charles, Camila, está cada vez mais presente, assim como seu filho mais velho do primeiro casamento com a princesa Diana, William, e a esposa, Kate, também estão na linha de frente.

Camila conseguiu ganhar boa parte da cobertura da mídia que antes cabia à rainha de 95 anos, a quem os médicos aconselharam descansar.

Sua presença em eventos - desde a estreia mundial do último filme de James Bond até o encontro com líderes mundiais nas cúpulas climáticas do G7 e da ONU - é um claro sinal de mudança pela frente.

Joe Little, editor da Majesty Magazine, disse à AFP que "muitas pessoas agora estão familiarizadas com Camila e estão começando a conhecê-la".

- Reconciliação -

Camila, 74, também conhecida como duquesa da Cornualha, se tornará consorte quando Charles, 72 anos, assumir o trono. A ascensão de Camila - que já foi uma figura odiada por ser "a outra mulher" no casamento de Carlos e Diana - é notável.

"Sua posição sem dúvida evoluiu e houve um processo enorme e muito longo de reconciliação desde a época de Diana", explica a historiadora Anna Whitelock ao Daily Express.

Little afirma que Camila, como outros membros da realeza, foi forçada a desempenhar um papel mais público devido à pandemia do coronavírus, quando o mundo mudou para a internet.

Ela soube assumir o papel com desenvoltura e ganhou seguidores, embora aos olhos de alguns nunca possa ser perdoada por seu papel no fim do casamento de Charles e Diana.

Desde a morte do Príncipe Philip, marido da rainha por 73 anos, em abril, Camila tem sido vista - e ouvida - com mais frequência em compromissos reais oficiais e eventos de caridade.

Nesta semana, ela acompanhou Charles - um ambientalista veterano - à cúpula da ONU COP26 em Glasgow, para exortar os líderes mundiais a impedir a mudança climática.

No mês passado, ela e Charles, casados desde 2005, apoiaram a rainha na abertura oficial do Parlamento Escocês em Edimburgo e na Assembleia Galesa em Cardiff.

Nas próximas semanas, o casal embarca para a primeira viagem real ao exterior desde o início da pandemia do coronavírus, visitando o Egito, que sediará a COP27, e a Jordânia.

Ela poderá em breve assumir um papel maior como um dos "conselheiros de Estado", um grupo de membros da realeza de alto escalão nomeado para intervir no caso de a rainha ser incapaz de cumprir suas funções oficiais.

As especulações aumentaram porque os outros conselheiros junto com Charles e William - os príncipes André e Harry - não estão mais ativos.

Apenas cansaço por uma agenda movimentada aos 95 anos ou afetada por uma doença grave? Elizabeth II passou a noite no hospital para fazer "exames", mas o sigilo do palácio real provocou dúvidas sobre o estado de saúde da monarca.

Em um breve comunicado, o Palácio de Buckingham anunciou na quinta-feira à noite que a rainha foi internada em Londres na quarta-feira para ser submetida a exames médicos e só retornou ao castelo de Windsor no dia seguinte.

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O palácio destacou que a soberana "mantém um bom estado de ânimo", mas a casa real só reagiu depois que o jornal The Sun vazou a notícia.

Segundo o tabloide sensacionalista, Elizabeth II permaneceu no hospital de Londres porque estava muito tarde para voltar à residência de Windsor, que fica 40 km ao oeste da capital.

Mas o assunto provocou sentimentos de indignação, dúvidas e preocupação depois que, apesar da idade avançada, a rainha compareceu a 15 atos oficiais nas duas semanas após o fim de suas férias na Escócia, algumas vezes com três compromissos em apenas um dia.

"Fontes reais tentaram passar a impressão de que foi apenas um excesso, mas agora pode custar mais para convencer a opinião pública", destacou Richard Palmer, correspondente real do Daily Express, antes de recordar que a expressão "'bom estado de ânimo' é um clichê do palácio".

"Boatos e desinformação"

A casa real anunciou na quarta-feira que a monarca aceitou "a contragosto" o conselho médico para repousar durante os próximos dias, o que provocou o cancelamento de uma visita à Irlanda do Norte no centenário da criação desta região britânica.

O correspondente real da BBC, Nicholas Witchell, denunciou que "os funcionários do Palácio de Buckingham não apresentaram uma imagem completa e razoável do que acontecia" e lamentou ter feito com que seus espectadores acreditassem que a chefe de Estado, uma das personalidades mais populares do mundo, estava descansando em sua residência quando na realidade era levada para um hospital.

Ele classificou de "problema a ausência de boa informação confiável", porque faz com que os "boatos e a desinformação proliferem". Também questionou se "podemos confiar no que o palácio nos fala agora".

Para os que conhecem Elizabeth II, como Robert Hardman, que dirigiu documentários sobre a rainha, ela "odeia que as pessoas prestem muita atenção em geral, mas sobretudo no que diz respeito a sua saúde".

Também "acredito que buscam manter uma certa dignidade do cargo e sei que um dos motivos pelos quais não se falou nada sobre a visita ao hospital foi para evitar uma tempestade de câmeras de televisão nas portas da clínica", completou.

Reuniões e recepções

A agência de notícias britânica PA afirmou na quarta-feira que o conselho médico para repouso não estava relacionado com o coronavírus, contra o qual a rainha está vacinada há meses.

Apesar de sua idade avançada, da morte de seu marido, Philip, em abril, e da pandemia de covid-19, Elizabeth II, que completará 70 anos como monarca em 2022, tem comparecido incansavelmente nos últimos meses a eventos públicos.

Ela pretende participar ao lado do filho Charles, de 72 anos, e seu neto William, de 39, respectivamente primeiro e segundo na linha de sucessão ao trono, na COP26, a grande conferência da ONU sobre a mudança climática, que começa no início de novembro na cidade escocesa de Glasgow.

Em junho, a rainha compareceu à reunião de cúpula do G7 celebrada no sudoeste da Inglaterra e recebeu em Windsor o presidente americano Joe Biden.

Pela primeira vez desde 2004, na semana passada Elizabeth II foi vista caminhando em público com o auxílio de uma bengala.

Mas na terça-feira ela apareceu sem o objeto ao lado do primeiro-ministro Boris Johnson em uma recepção para dezenas de líderes empresariais reunidos em Londres para a Cúpula de Investimento Global, entre eles o fundador da Microsoft Bill Gates.

Aparentemente em boa forma, muito sorridente e sem máscara, Elizabeth II apertou a mão de todos e convidou com os convidados.

Em breve comunicado, o Palácio de Buckingham informou que a rainha Elizabeth II e o seu marido, príncipe Philip, foram vacinados contra a Covid-19. A monarca do Reino Unido recebeu o imunizante de um médico da família real no Castelo de Windsor, nos arredores da capital Londres, onde faz quarentena desde o início da pandemia. O país tem 2.966.244 casos de Covid-19 registrados, com 79.965 óbitos, de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins.

Em visita a um centro médico no sudoeste da França, o primeiro-ministro Jean Castex afirmou que as primeiras vacinas da farmacêutica Moderna devem chegar ao país na segunda-feira e acelerar a campanha de imunização contra a Covid-19. Ainda na França, o gabinete do presidente Emmanuel Macron informou que a primeira-dama Brigitte Macron foi diagnosticada com a doença no fim de dezembro, mas já se recuperou. O país tem 2.804.88 casos de Covid-19, com 67.567 mortos.

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O governo da Índia anunciou neste sábado que planeja iniciar a vacinação no país no próximo dia 16 de janeiro. Na primeira fase, trabalhadores do setor de saúde e outros setores prioritários, cerca de 30 milhões de pessoas, serão imunizadas. Em um segundo momento, serão vacinados adultos com mais de 50 anos e também de grupos de risco, somando 270 milhões de pessoas. O país vai usar as vacinas de Oxford/AstraZeneca e o da companhia local Bharat Biotech. O país tem 10.431.639 infectados com covid-19 e 150.798 óbitos.

O presidente do Irã, Hassan Rouhani, disse hoje em pronunciamento feito na televisão que empresas estrangeiras não poderão fazer testes clínicos de vacinas contra a covid-19 no país. A declaração vem um dia após o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do país, proibir a importação de vacinas dos Estados Unidos e Reino Unido, declarando que os países não são confiáveis e que os imunizantes podem "espalhar a doença". O Irã tem 1.280.438 casos registrados de Covid-19, com 56.100 mortes.

Portugal registrou, nas últimas 24 horas, mais 111 mortos e 9.478 casos de Covid-19, informaram as autoridades de saúde locais neste sábado. O país conta agora um total de 7.701 mortes e 476.187 casos positivos confirmados desde o início da pandemia. O deputado André Silva disse a jornalistas, após reunião com o primeiro-ministro Antonio Costa, que o governo deve aumentar nos próximos dias as medidas restritivas para tentar controlar a transmissão do vírus.

O levantamento mais recente da Universidade Johns Hopkins aponta que já são 89.016.696 de infectados ao redor do mundo, com 1.916.357 mortos. Os Estados Unidos lideram em número de casos, 21.872.264, e óbitos, 368.947, respectivamente.

*Com informações da Associated Press

A rainha Elizabeth II participou neste sábado (13) de uma cerimônia militar reduzida, marcada por medidas de distanciamento social devido ao coronavírus, no castelo de Windsor, para comemorar seus 94 anos.

O aniversário da monarca, em 21 de abril, geralmente é celebrado em junho em Londres com um grande desfile militar, na chamada "saudação das cores", que reúne centenas de militares e milhares de espectadores.

No entanto, este ano o desfile foi cancelado pela pandemia e substituído por um evento mais íntimo no castelo de Windsor, a cerca de 40 km de Londres, onde Elizabeth II e seu esposo, o príncipe Philip, estão confinados desde março.

Tanto a soberana quanto seu marido, de 99 anos, fazem parte do grupo de risco da Covid-19.

A rainha compareceu à cerimônia vestida com um conjunto azul marinho, com o chapéu combinando, sorridente e observando os guardas que estavam a mais de dois metros de distância entre si, em respeito às recomendações para evitar o risco de contágio do coronavírus, que deixou mais de 41.000 mortos no país.

Esta é a primeira vez desde 1895 que o aniversário de um monarca é celebrado em Windsor. A última cerimônia nesta residência de verão foi em homenagem à rainha Vitória.

O duque de Edimburgo, de uma longevidade recorde na história britânica, completou 99 anos em 9 de junho.

Nessa ocasião, o Palácio de Buckingham divulgou uma nova foto do casal real no pátio do castelo no início de junho, casados há 72 anos.

A rainha Elizabeth II exortará no domingo o enfrentamento ao surto do coronavírus com força, autodisciplina e companheirismo, em um discurso incomum que dirigirá ao Reino Unido e às nações da Commonwealth.

Em trechos publicados neste sábado de um discurso "profundamente pessoal", a monarca de 93 anos dirá que tem fé em que a população vai reagir, apesar das dificuldades.

Esta é a quarta vez em seus 68 anos de reinado que Elizabeth II pronuncia um discurso televisionado especial, além das mensagens anuais de Natal. A transmissão será às 19h GMT (16h de Brasília).

O Reino Unido registrou neste sábado (4) um recorde de 708 mortes diárias por coronavírus, inclusive um menino de cinco anos, o que elevou o total de falecidos a 4.313 às vésperas da terceira semana de confinamento.

Segundo o Palácio de Buckingham, a rainha agradecerá pessoalmente ao pessoal sanitário e outros trabalhadores por seus esforços durante a crise.

"Falo a vocês sabendo que é um período cada vez mais desafiador", dirá no discurso, gravado no Castelo de Windsor, a oeste de Londres.

"Um período de alteração na vida do nosso país: uma alteração que causou dor em alguns, dificuldades financeiras para muitos e mudanças enormes na vida cotidiana de todos nós".

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que testou positivo para a COVID-19, pôs seu governo em pé de guerra, pedindo uma resposta coletiva ao surto.

Setecentas e cinquenta mil pessoas responderam à sua convocação por voluntários para dar apoio ao Serviço Nacional de Saúde (NHS). Idosos e pessoas vulneráveis foram colocadas em auto-isolamento.

Empresas e indústria se mobilizaram com nunca desde a Segunda Guerra Mundial.

"Espero que nos próximos anos, todos possam se sentir orgulhosos de como responderam a este desafio", dirá a rainha.

"E os que vierem depois de nós dirão que os britânicos desta geração foram muito fortes".

"Que as qualidades de autodisciplina, de determinação tranquila e com bom humor e de companheirismo ainda caracterizam este país".

- Precauções -

A rainha e seu esposo, o príncipe Philip, de 98 anos, se mudaram para o Castelo de Windsor em 19 de março como medida de precaução por sua idade, um fator de risco para a doença.

Segundo funcionários reais, os dois gozam de boa saúde e seguem as recomendações do governo.

Seu filho mais velho e herdeiro ao trono, o príncipe Charles, de 71 anos, se auto-isolou em seu sítio em Balmoral, no nordeste da Escócia, após apresentar os sintomas da COVID-19.

Como medida de precaução, na quinta-feira foi inaugurada oficialmente por videoconferência um novo hospital de campanha de 4.000 leitos no leste de Londres, onde os pacientes mais graves serão atendidos.

A família real suspendeu seus compromissos e o discurso de domingo foi gravado com uma câmera com equipamento de proteção, informaram funcionários reais.

Foi pedido assessoramento médico para reduzir qualquer risco para a rainha e outras pessoas, acrescentaram.

Esta será a primeira intervenção da rainha em momentos difíceis desde a morte de sua mãe, em 2002. Antes, ela se dirigiu à nação na véspera do funeral da princesa de Gales, em 1997.

Também transmitiu uma mensagem em 1991, durante a primeira Guerra do Golfo.

Em 2012, agradeceu a opinião pública após as celebrações por seu Jubileu de Diamante, que marcou o 60º aniversário de sua ascensão ao trono.

A rainha da Inglaterra, Elizabeth II, se reunirá na segunda-feira (13) com o príncipe Harry na tentativa de resolver a crise provocada pelo anúncio de que ele e sua esposa Meghan decidiram abandonar suas funções na realeza, segundo a imprensa britânica.

O príncipe Harry se reunirá com sua avó na companhia de seu pai, o príncipe Charles, e de seu irmão, o príncipe William, com quem mantém relações tensas, na residência privada da rainha em Sandringham, no leste da Inglaterra. Meghan, que está no Canadá, participará do encontro por teleconferência.

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Segundo o Sunday Times, serão abordados vários temas como a quantia financeira que o príncipe Charles atribui ao matrimônio de sua reserva pessoal, os títulos reais e o alcance das transações comerciais que Harry e Meghan poderão empreender.

Harry, Meghan e seu filho Archie, passaram o Natal Canadá, e a ex-atriz americana retornou ao país nesta semana. As longas férias do casal geraram críticas da imprensa sensacionalista britânica pelos supostos caprichos de Meghan Markle e seu luxuoso estilo de vida.

Segundo a imprensa britânica, a rainha, de 93 anos, não foi consultada e está triste. Ela teria pedido à família que encontre uma solução para o desejo de seu neto, sexto na ordem de sucessão ao trono, de obter "independência financeira" e viver parte do ano na América do Norte.

Após o anúncio do príncipe Harry e Meghan Markle sobre a renúncia dos privilégios da família real britânica, o Palácio de Buckingham divulgou um comunicado nesta quarta-feira (8) no qual fala em "discussões iniciais". "As discussões com o Duque e a Duquesa de Sussex estão no início. Nós entendemos o desejo deles de ter um posicionamento diferente, mas esses assuntos são complicados e tomarão tempo para serem resolvidos", diz a nota assinada pela vice-secretária de comunicação da rainha Elizabeth II.

Mais cedo, Harry e Meghan informaram que deixarão a condição de "membros sêniores" para ter maior "autonomia financeira" em suas atividades públicas e de caridade. A decisão, segundo a nota, foi tomada "após muitos meses de reflexão e discussões internas". 

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O casal optou por "fazer uma transição este ano, começando a desempenhar um novo papel progressivo dentro desta instituição". Além disso, Harry e Meghan informaram que planejam equilibrar o tempo entre o Reino Unido e a América do Norte, continuando a honrar o dever de ambos para com a Rainha, a Commonwealth.

"Esse equilíbrio geográfico nos permitirá criar nosso filho com uma apreciação pela tradição real em que ele nasceu, além de proporcionar à nossa família o espaço para se concentrar no próximo capítulo, incluindo o lançamento de nossa nova entidade beneficente", acrescenta o texto publicado no Instagram.

"Esperamos ansiosamente compartilhar todos os detalhes deste emocionante próximo passo no devido tempo, enquanto continuamos a colaborar com Sua Majestade, a Rainha, o Príncipe de Gales, o Duque de Cambridge e todas as partes relevantes. Até lá, aceite nossos mais profundos agradecimentos por seu apoio contínuo", finaliza. 

Harry é o sexto na linha de sucessão ao trono, atrás de seu pai, o príncipe Charles, seu irmão, William, e dos sobrinhos, George, Charlotte e Louis. O filho da princesa Diana e Meghan estão casados desde maio de 2018 e têm um filho, Archie Harrison, que nasceu em maio de 2019.

Da Ansa

A rainha Elizabeth e o duque de Edimburgo estão juntos há 72 anos e provam que o amor resiste ao tempo. Nesta quarta-feira (20), o casal comemora o aniversário de casamento, que aconteceu em 1947.

A então princesa Elizabeth e Philip de Mountbatten se casaram seis anos antes dela ser coroada rainha da Inglaterra com apenas 27 anos. A cerimônia aconteceu diante de dois mil convidados na Abadia de Westminster, o templo anglicano.

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O perfil oficial do Palácio de Kensington prestou uma homenagem ao casamento mais longo da história da coroa britânica. "Desejando para Sua Majestade, a Rainha e Sua Alteza Real, o Duque de Edimburgo, um feliz 72º aniversário de casamento!", diz a legenda da foto em que o casal aparece.

Em 2015, Elizabeth superou a tataravó dela, a rainha Vitória (1819-1901), como a monarca com mais anos no trono da história britânica.

Com 72 anos de casados, Elizabeth e Philip são pais do príncipe Charles, outros três filhos e oito netos. Os internautas repercutiram o aniversário de casamento nesta quarta-feira.

Boris Johnson se tornou oficialmente, nesta quarta-feira, o novo primeiro-ministro britânico depois de ter sido recebido pela rainha Elizabeth II e prometeu concluir o Brexit "custe o que custar".

"Vamos cumprir a promessa feita pelo parlamento à população e deixar a UE em 31 de outubro, incondicionalmente", declarou Johnson em seu primeiro discurso diante de Downing Street.

Uma foto divulgada pelo Palácio de Buckingham em um comunicado mostra Johnson se curvando e apertando a mão da rainha ao assumir o novo cargo.

Johnson, que é o 14º primeiro-ministro britânico a servir sob o comando da rainha Elizabeth II, teve de passar por um grupo de ambientalistas que formaram uma corrente humana para dificultar seu percurso até o palácio.

Momentos antes, a ex-primeira-ministra britânica Theresa May formalmente apresentou sua renúncia à rainha Elizabeth II.

Mais cedo, ela afirmou que obter um Brexit "aceitável para todo o Reino Unido" é a "prioridade imediata" de seu substituto, Boris Johnson.

May falou à imprensa em Downing Street pela última vez como chefe de governo, antes de entregar sua renúncia à rainha Elizabeth II.

A rainha Elizabeth II advertiu nesta terça-feira (25) para os riscos do "tribalismo" religioso em sua tradicional mensagem de Natal, transmitida em plena crise do Brexit no Reino Unido.

O tom pessimista do discurso da monarca, de 92 anos, refletiu as incertezas que predominam em Londres diante da saída deste país da União Europeia, prevista para o fim de março de 2019.

"Algumas culturas acreditam que uma vida longeva conduz à sabedoria. Eu também penso assim. Uma parte desta sabedoria significa reconhecer que um dos paradoxos incompreensíveis da vida é a habilidade que os homens têm para agir a favor do bem em alguns casos e fazer o mal em outros", afirmou a rainha britânica em seu discurso, tendo ao fundo uma árvore de Natal e uma chaminé.

"Apesar do poder da fé, que frequentemente resulta em uma grande generosidade e sacrifício pessoal, podemos ser vítimas do tribalismo", alertou Elizabeth II.

Em suas mensagens tradicionais, a rainha britânica não costuma se pronunciar sobre disputas políticas e prioriza o papel unificador da instituição monárquica.

Sua mensagem chega em um momento de grande dificuldade para a primeira-ministra britânica, Theresa May, cuja liderança é questionada em seu país, e inclusive em seu próprio Partido Conservador, em meio a críticas ferozes ao acordo do Brexit que ela negociou com os 27 parceiros da UE.

May teve que adiar até meados de janeiro a votação pelos deputados deste acordo negociado entre Londres e Bruxelas durante 17 meses.

E o Parlamento britânico se prepara para entrar em recesso de fim de ano, faltando apenas cem dias para a data prevista para o Brexit, deixando o país no limbo, sem um acordo e em plena confusão sobre o que vai acontecer depois.

Em conversas informais nesta temporada de festas, muitos britânicos estão substituindo a palavra Brexit pelo eufemismo "B-word" [a letra B] para evitar desencadear longas discussões familiares.

"Inclusive nos momentos de maior divergência, tratar as outras pessoas com respeito e como merece qualquer ser humano é o primeiro passo para se conseguir uma maior compreensão", recomendou Elizabeth II, cuja mensagem poder ser resumida como um apelo à unidade em uma sociedade britânica dividida.

A rainha também reivindicou a mensagem de paz e fraternidade de Jesus: "Penso que a mensagem de paz na Terra e bondade para todos sempre está vigente".

"Todo mundo deveria escutá-la, agora é mais necessária do que nunca", acrescentou.

Aconteceu no último sábado, dia 22, o casamento que uniu o Lorde Ivar Mountbatten, primo da Rainha Elizabeth II, com seu companheiro James Coyle. O lorde publicou algumas das fotos do grande dia em seu Instagram e explicou que nem a chuva da Inglaterra impediu o momento feliz, que entrou para a história, já que foi o primeiro casamento gay dentro da família real.

Bem, finalmente nós nos casamos! Foi um dia incrível apesar do miserável clima britânico. (...) O coral gospel que nos companhou foi incrível. (...) Mais importante, um grande obrigado às minhas três meninas por me apoiarem e serem tão compreensíveis. Sem o apoio delas isso nunca teria acontecido! E, finalmente, obrigado a você, James, por ser tão perfeito..., disse, mencionando suas três filhas, Ella, Alexandra e Louise.

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James é piloto de avião e teve que realizar uma viagem até o Rio de Janeiro. Ivar, então, contou que resolveu acompanhar o marido:

Que final de semana, ainda está baixando a adrenalina. James teve que viajar ao Rio ontem e, como a minha viagem a trabalho foi cancelada essa semana, eu decidi ir com ele. Agora estou deitado na piscina em um ensolarado Brasil revivendo esse final de semana!, escreveu na legenda de um vídeo que mostra o coral de seu casamento.

Para celebrar os 70º aniversário de casamento da rainha Elizabeth II e do príncipe Philip, um novo retrato do casal foi divulgado neste domingo (19) em todo o mundo.

O casal celebrará a data nesta segunda-feira (20). A expectativa é que ocorra um jantar particular na companhia da família e de amigos no Castelo de Windsor.

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O retrato do fotógrafo britânico Matt Holyoak foi feito no início de novembro. Nele o casal aparece sorridente, um ao lado do outro, ladeado pelas pinturas de Thomas Gainsborough do rei George III e da rainha Charlotte, de 1781.

Os sinos da Abadia de Westminster, o templo no qual a monarca britânica, de 91 anos, e o duque de Edimburgo, de 96, se casaram em 1947, também soarão para lembrar a data.

Além disso, seis novos selos comemorativos foram lançados pelo serviço de Correios, Royal Mail.

Da Ansa

Nomes donos de grandes fortunas foram citados em um escândalo batizado de Paradise Papers, divulgado neste domingo (5) por diferentes veículos de imprensa internacionalmente. Entre as 127 personalidades internacionais que aparecem nos documentos que apontam investimentos em empresas localizadas em paraísos fiscais estão Madonna; Bono, líder do U2; e Elizabeth II, rainha da Inglaterra.

De acordo com a investigação feita pelo Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação (ICJI), que contou com a parceria de 382 jornalistas de quase 100 veículos, Bono usou uma empresa com sede em Malta para pagar por uma participação em um centro comercial da cidade de Lituânia e driblar a cobrança de impostos.

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A cantora Madonna investiu em ações de uma empresa farmacêutica na ilha de Bermuda, outro paraíso fiscal. Já a rainha da Inglaterra aparece como investidora em um fundo nas Ilhas Cayman, e parte do seu dinheiro foi para um varejista acusado de explorar famílias pobres e pessoas vulneráveis.

Foram analisados mais de 13 milhões de documentos vazados, que abrangem um período de 70 anos, de 1950 a 2016. O material é da empresa de advocacia Appeby e foi obtido pelo jornal alemão Süddeutsche Zeitung e compartilhado com a ICJI. Segundo a imprensa internacional, o Paradise Papers se trata do maior vazamento de documentos de paraísos fiscais da história.

Entre outros citados estão o secretário de comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, o ex-chanceler alemão Gerhard Schrörder, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e Stephen Bronfman, que cuida do dinheiro do primeiro-ministro canadense, Justin Trudeu.

Se você sonha em trabalhar fora do Brasil e entende de restauração de arte decorativa e cerâmica, não pode perder esta oportunidade. A rainha da Inglaterra Elizabeth II está em busca de um estagiário para cuidar da conservação da coleção de arte decorativa na Marlborough House, que é uma das residências reais mais antigas, onde a avó de Elizabeth, a rainha Mary, morou até sua morte em 1953. 

O estagiário selecionado trabalhará cerca de 37 horas por semana, de segunda a sexta-feira, entre os meses de janeiro e setembro de 2018, recebendo uma bolsa de £19.012,50 (cerca de R$ 81,1 mil). Os interessados devem se inscrever até o próximo domingo (29) através do site do palácio.

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De acordo com o anúncio da vaga, o estagiário “ganhará vasta experience prática em uma ampla gama de atividades de conservação de cerâmica e artes decorativas". Além disso, o processo seletivo pede que o aprovado tenha atenção aos mínimos detalhes durante as atividades de conservação. 

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A foto dedicada a ela por Kennedy, a tapeçaria de Mandela e a insígnia do astronauta Tim Peake estão entre os presentes mais emblemáticos recebidos por Elizabeth II em seus 65 anos de reinado e que poderão ser vistos no Palácio de Buckingham neste verão.

A exposição vai até 1º de outubro na residência londrina da soberana de 91 anos.

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Com seus 200 presentes, tem-se uma visão sem precedentes dos encontros da rainha com as figuras mais importantes da história contemporânea, assim como suas viagens ao redor do mundo.

Desde sua ascensão ao trono em 1952, Elizabeth II, eminente embaixadora de seu país, fez 89 visitas de Estado e recebeu mais de uma centena no Reino Unido.

"A troca de presentes é um dos aspectos mais universais dos encontros da rainha com outros chefes de Estado", diz a vice-curadora da exposição "Royal Gifts" (Presentes Reais), Sally Goodsir.

- 'Assinado: Kennedy' -

Gesto de "boa vontade", símbolo de amizade, de início, ou conclusão, de uma troca diplomática, os presentes são também uma forma de exaltar a cultura de um país, seu artesanato e suas especialidades, explica Goodsir.

"Um dos presentes mais populares é a foto dedicada", continua ela, referindo-se, especificamente, à que John Kennedy ofereceu à rainha durante uma viagem a Londres, em 1961, quando o presidente americano e sua mulher, Jackie, jantaram com Elizabeth II no Palácio de Buckingham.

Exposta na seção "Presentes da América" ​​da exibição, a fotografia - presenteada em uma moldura de prata da joalheria Tiffany - tem uma dedicatória manuscrita de Kennedy. Nela, o presidente expressa sua "grande estima" pela soberana.

Trinta e cinco anos mais tarde, a rainha recebeu outra grande figura do século XX, Nelson Mandela. A ocasião permitiu que o então presidente sul-africano lhe entregasse uma tapeçaria de seda com ilustrações da caça ao maior antílope africano, o alce do Cabo, nas montanhas de Drakensberg (leste da África do Sul), "onde Mandela cresceu", segundo Goodsir.

Ao lado da tapeçaria, um retrato impressionante de Elizabeth II feito com cascas de banana pintadas, presente do atual presidente de Ruanda, Paul Kagame, em 2006, chama a atenção.

- Crocodilos e cangurus -

Sob os majestosos lustres do salão de baile do palácio, onde são exibidos os presentes da Ásia, há uma caixa laqueada, adornada com o desenho de uma garça em prata, presente do imperador japonês Showa pela coroação da rainha em 1953.

"A posterior visita do imperador Showa, na década de 1970, foi a primeira de um imperador japonês a outro país", lembra Goodsir.

Com um toque mais original, a rainha também recebeu um bom número de animais... vivos: um crocodilo da Gâmbia, em 1961; um elefante do Camarões, em 1972; e seis cangurus da Austrália, em 1977. Todos foram parar no zoológico de Londres.

A rainha também ganhou 20 cavalos, sua grande paixão.

Na visita de Elizabeth II à França, em junho de 2014, o então presidente francês, François Hollande, ofereceu-lhe uma porcelana de Sèvres.

Enquanto os líderes estrangeiros cobriram a rainha de presentes, alguns objetos também vieram de seus súditos, de organizações, ou de instituições britânicas, como a bandeira do Reino Unido que o astronauta britânico Tim Peake levou ao espaço em 2016.

A exposição termina com uma homenagem à princesa Diana, por ocasião do 20º aniversário de sua morte, e apresenta uma série de itens pessoais, como gravações, imagens, canetas, entre outros. Lady Di faleceu em um acidente de carro em Paris, em 31 de agosto de 1997.

Após a rainha Elizabeth II ter usado um chapéu ao invés da sua coroa durante seu discurso da abertura do Parlamento do Reino Unido, o que causou indignação entre os setores mais conservadores britânicos, a Câmara dos Comuns também suavizou as normas de vestimenta abolindo a obrigatoriedade do uso de gravatas.

A decisão foi anunciada pelo presidente da Casa, John Bercow, em resposta ao deputado conservador Peter Bone, que havia indagado porque o parlamentar liberal-democrata Tom Brake pôde falar durante a sessão do dia anterior se ele não estava usando uma gravata e, por isso, não estava vestido de acordo com as regras da Casa.

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Segundo a convenção da Câmara, se alguém, principalmente um parlamentar, for visto mostrando "flagrante desrespeito na maneira de se vestir" deverá ser removido do espaço. Assim, Bercow decidiu enviar um comunicado aos colegas parlamentares explicando que o uso de gravatas é apenas um costume recente e não uma regra. "Não existe exatamente um código de vestimenta. A convenção é de que para os homens, uma jaqueta e uma gravata são esperados e para mulheres o mesmo nível de formalidade deve ser observado", afirmou.

A novidade dividiu as opiniões dos parlamentares, da população e até dos jornalistas. Christopher Hope, do "Telegraph", por exemplo, disse que "John Bercow passou da linha ao derrubar a exigência de gravatas para os homens na Câmara". "O que vem a seguir? Deputados de chinelos e bermudas?", perguntou o jornalista. Já Matt Dathan, do "The Sun", por outro lado, comemorou a notícia afirmando que o Parlamento "finalmente abandonou o século 19".

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