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Através de portaria publicada nesta terça-feira (25), foi excluído da Polícia Militar o soldado Mario José Barbosa Silva, alvo da Operação Zero Bala, deflagrada ainda em 2013. O referido policial é acusado de negociar comercialização de arma de fogo e repassar informações a uma organização criminosa sobre características de veículos descaracterizados utilizados pela polícia. 

Além disso, ele chegou a ser flagrado em posse de 22 papelotes de maconha e oito embalagens da droga. O policial também foi encontrado com três munições e oito cartuchos que ele não tinha direito de posse. 

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A polícia identificou a participação do soldado através de conversas telefônicas interceptadas. Em um dos registros, Mario aparece combinando com outra pessoa os detalhes de uma agressão, dizendo, inclusive, que iria quebrar os dentes da vítima.  A Operação Zero Bala investigava os crimes de homicídios, tráfico de drogas e tráfico de armas. 

A Polícia Militar de Pernambuco excluiu da corporação um soldado flagrado portando cinco tabletes de maconha para comercialização. O flagrante ocorreu em julho de 2016 em Água Fria, na Zona Norte do Recife, e a decisão foi publicada no boletim desta terça-feira (11). 

O soldado foi identificado como Saulo de Tarcio Dias Silva. Na época do caso, os policiais militares que atuaram na ocorrência realizaram buscas na casa dele e ainda encontraram cinco carregadores, sendo três de calibre .40 e dois de calibre .45, além de 21 munições de calibre .40, cinco de calibre .38 e quatro de calibre .22. Uma balança de precisão e uma porção de maconha também foram encontradas no endereço.

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Além da punição exclusiva ao soldado Saulo, o seu companheiro de 11º Batalhão da Polícia Militar (BPM) também foi punido. Ele foi penalizado com 22 dias de prisão porque, assim como Saulo, cometeu crime militar ao abandonar o serviço de motopatrulhamento para o qual estava escalado naquela data. 

A Secretaria de Defesa Social (SDS), através de portaria, excluiu três policiais militares da corporação por terem assaltado um taxista em abril de 2016. A portaria foi publicada no boletim geral da secretaria no último sábado (17).

Segundo o texto, os soldados João Victor Alves de Melo, Amaraji Carvalho da Silva e Robson Felipe Xavier Magalhães receberam a pena de licenciamento a bem da disciplina, que é a exclusão para quem tem menos de dez anos de corporação.

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Consta que no dia 15 de abril do ano passado, os policiais estavam a serviço da Patrulha do Bairro. Eles abordaram um taxista na comunidade de Roda de Fogo, nos Torrões, Zona Oeste do Recife e subtraíram dele R$ 110 guardados no porta-luvas. 

De acordo com a SDS, na ocasião, os PMs usavam capuzes e se encontravam fora da área de atuação da viatura sem autorização do Centro Integrado de Operações de Defesa Social (CIODS). Os policiais respondem a um processo em tramitação na Vara da Auditoria Militar no Artigo 242 do Código Penal Militar, que trata de subtrair coisa alheia sob violência ou ameaça de violência. Entretanto, o secretário da SDS, Angelo Gioia, considou que isso “não impede que a administração pública julgue tais condutas sob o aspecto ético/funcional”.

A Federação Paulista de Futebol (FPF) anunciou nesta segunda-feira (23) a exclusão do Paulista da Copa São Paulo de Futebol Júnior pela escalação irregular de um jogador. Com a definição, o time de Jundiaí está eliminado do torneio e a decisão será disputada entre Batatais, que havia sido batido pelo Paulista nas semifinais, e Corinthians, nesta quarta-feira (25), no estádio do Pacaembu. O atleta atuou com o nome de Brendon Matheus Araújo Lima dos Santos, mas na verdade, ele seria Heltton Matheus Cardoso Rodrigues, de acordo com informações iniciais.

O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP), o delegado Olim, anunciou que a decisão do tribunal se dá após investigação sobre os documentos do jogador. "O Batatais nos comunicou sobre a irregularidade, após receber a informação de um telefonema do Rio de Janeiro. Fizemos o levantamento e descobrimos que o Brendon está preso por roubo e tráfico de drogas", disse o delegado. Ele não confirma, entretanto, que o nome real do jogador é Heltton.

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Brendon é nascido em 1997 e está preso no Rio de Janeiro por tráfico de drogas e roubo. Já Heltton, na verdade, nasceu em 24 de março de 1994, e não teria idade para disputar a competição. Segundo Olim, Heltton e Brendon são primos.

"Pedimos que o Paulista apresentasse o jogador até às 14h e não foi apresentado. Apenas mandaram um BO (Boletim de Ocorrência) que ele desapareceu. Aguardando as respostas e tentaremos descobrir quem é esse Brendon", explicou o delegado, que entre outras provas, explicou que a certidão de nascimento do jogador é do Rio de Janeiro e seu RG é do Ceará.

Além disso, a certidão de nascimento do atleta estaria, segundo seus documentos, no livro 80 de registro do Rio de Janeiro. Entretanto, a página não existe nos registros cariocas.

"Ficamos sabendo no sábado desta história. No domingo, reunimos o jurídico e estamos trabalhando para saber quem é o culpado da história, mas é certo que os documentos estão irregularidades", explicou o presidente do TJD-SP.

Por enquanto, a única punição ao Paulista será a eliminação da Copa São Paulo. Segundo o regulamento da competição, caso seja comprovado que o clube agiu de má fase e tinha ciência da irregularidade, será suspenso por cinco anos de qualquer competição estadual.

"O Paulista vem jogando outros campeonatos com esse menino utilizando tais documentos. Não me parece que houve erro do Paulista, mas estamos investigando". O presidente do TJD contou que Heltton poderia até ser preso caso fosse encontrado. "Ele poderia ser encaminhado para a delegacia. Por mim, sairia algemado, pois houve um crime", resumiu.

Um soldado da Polícia Militar (PM) foi excluído da corporação por realizar festas envolvendo sexo, droga e ingestão de bebida alcoólica com menores em sua casa, em Porto de Galinhas, no Litoral Sul de Pernambuco. O fato, ocorrido em 2013, aconteceu com adolescentes da categoria de base sub-15 do Santa Cruz, clube no qual o soldado Emerson Luiz Pessoa Braga trabalhava como preparador físico.

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Além disso, o soldado também foi acusado de ameaçar as testemunhas e vítimas para que modificassem ou omitissem os fatos em seus depoimentos. A decisão, assinada pelo secretário da Secretaria de Defesa Social (SDS), Alessandro Carvalho, foi publicada nesta semana. 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quarta-feira que o veto ao seu país dos Jogos Paralímpicos do Rio, marcados para começar no próximo dia 7 de setembro, é uma punição que ele descreveu como "imoral e desumana".

Putin se manifestou sobre o assunto um dia após a Rússia ser definitivamente banida da Paralimpíada como sanção por um programa de uso de substâncias proibidas que contou com apoio estatal, depois de fracassar em seu recurso na Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), que anunciou seu veredicto sobre a apelação contra a exclusão do evento. A audiência do caso foi realizada na última segunda, no Rio.

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O líder russo ressaltou que a "decisão de desqualificar os nossos atletas paralímpicos está fora dos limites da lei, da moral e da humanidade", em declarações dadas diante de atletas olímpicos no Kremlin, sede do governo do país. Para completar, ele disse que o veto aos atletas é uma punição "cínica" e que ainda "humilha aqueles que tomam tais decisões".

Antes de fracassar em seu recurso na CAS, a Rússia foi suspensa no dia último 7, durante o período inicial de disputas da Olimpíada do Rio, quando o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) anunciou que a entidade decidiu, por unanimidade, banir toda a delegação da Rússia da Paralimpíada.

Segundo Philip Craven, presidente do IPC, a análise feita pelos membros do conselho da entidade sobre o Relatório McLaren, somada a investigações adicionais, demonstrou que os fatos apurados pelo advogado canadense Richard McLaren a pedido da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) também ocorreram no esporte paraolímpico.

O relatório, publicado pela Wada no último dia 18, revelou que o governo russo fraudou testes de laboratório para beneficiar seus atletas em dezenas de competições, incluindo os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, em Sochi, na Rússia. "O relatório McLaren marcou um dos dias mais escuros da história de todo o esporte", disse Craven, em entrevista coletiva no Rio.

Segundo o presidente do IPC, o relatório identificou 35 amostras de exames antidoping relacionados a atletas paraolímpicos. A investigação ainda está em curso e a entidade foi informada pela equipe de McLaren de que há mais dez amostras envolvidas. Do total de 45 amostras, 28 são de esportes que estão no programa dos Jogos Paralímpicos. Ainda segundo Craven, testes de DNA mostraram que amostras de uma mesma pessoa foram usadas em mais de um teste.

E, ao comentar a decisão da CAS em relação ao recurso apresentado pela Rússia, o dirigente afirmou que "a decisão sublinha a nossa forte crença de que o doping absolutamente não tem lugar no esporte paralímpico, e melhora ainda mais a nossa capacidade de garantir a justa competição em igualdade de condições para todos os atletas em todo o mundo".

Indignada com a decisão da CAS, a Rússia confirmou que irá organizar competições especiais para os atletas paralímpicos vetados dos Jogos, sendo que os vencedores das mesmas receberão os mesmos prêmios que ganhariam por possíveis vitórias no Rio. O governo russo faz premiações em dinheiro a medalhistas olímpicos e paralímpicos.

Com a Rússia excluída da Paralimpíada, o IPC afirmou que agora vai "redistribuir as 267 vagas que haviam sido garantidas para os atletas russos competir".

O bilionário russo Oleg Tinkov, dono da equipe de ciclismo Tinkoff, classificou de "vingança política contra a Rússia" a exclusão dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 de ciclistas dopados de seu país, criticando os "burocratas idiotas" da federação internacional de ciclismo (UCI).

Famoso pelas boca sem filtro, Tinkov, que já anunciou que deixaria o ciclismo ao fim do ano, não mediu palavras nas redes sociais.

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"Zakarin (ciclista da equipe Katusha e vencedor de uma etapa no último Tour de France) não pode ir ao Rio mas (o espanhol) Alejandro Valverde e outros, que já foram pegos no doping, podem? Se isso não é uma vingança política contra a Rússia, então o que é? Isso mostra mais uma vez a que ponto essa merda de UCI é estúpida e impotente. É apenas um bando de burocratas idiotas", escreveu no Twitter e Instagram.

Como outros dois ciclistas russos, Olga Zabelinskaya e Sergey Shilov, Zakarin foi vetado pelo Comitê Olímpico Russo (ROC) da disputa dos Jogos do Rio-2016 por já ter sido suspenso por doping no passado, um dos critérios definidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

Três outros ciclistas, que não tiveram as identidades publicadas pela UCI, foram excluídos por terem sido citados no relatório McLaren de 18 julho, que desvendou o sistema de doping de Estado na Rússia.

Em 24 de julho, o COI transferiu a responsabilidade da exclusão de atletas russos nos Jogos do Rio (5-21 de agosto) às federações internacionais de cada esporte olímpico, seguindo alguns critérios ligados ao doping previamente definidos.

No sábado, o COI voltou a mudar as regras, dando a palavra final a três membros da entidade. Os russos já afastados, porém, não poderão ser reintegrados.

A decisão final anunciada nesta quinta-feira pela Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) de excluir o atletismo russo dos Jogos Olímpicos do Rio deixou a bicampeã olímpica do salto com vara, Yelena Isinbayeva, indignada. Nas redes sociais, a atleta se pronunciou em tom de deboche, além de classificar o veto como um "funeral" para o esporte, apesar de a punição ter acontecido após a comprovação de que houve doping sistemático envolvendo atletas do país, sendo que o mesmo ocorreu com apoio e acobertamento do próprio governo russo.

"Obrigada a todos por terem enterrado o atletismo. Isso é puramente político", criticou Isinbayeva, por meio de sua conta no Instagram, na qual também admitiu que ainda acreditava na possibilidade de poder competir na Olimpíada. "Era, sim, uma esperança. Vão todos esses atletas estrangeiros 'amigos' exalar o alívio em ganhar suas medalhas, pseudo ouros, na nossa ausência. O poder sempre temido", completou.

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Principal atleta do mundo no salto com vara, modalidade no qual a brasileira Fabiana Murer tentará lutar por uma medalha na Olimpíada, Isinbayeva será uma das grandes ausências de peso dos Jogos do Rio, sendo que a Rússia é uma potência olímpica do atletismo. Desde a Olimpíada de Atlanta, em 1996, a modalidade garantiu o total de 76 medalhas para o país.

Com a suspensão imposta pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) para toda a delegação russa, os atletas do país se dizem "injustiçados". Porém, essa decisão da CAS, que negou a apelação contra a punição aplicada pela entidade, também reforça a possibilidade de o Comitê Olímpico Internacional (COI) se inclinar a banir toda a delegação russa em todos os esportes dos Jogos do Rio. Uma decisão sobre o assunto é aguardada para acontecer a partir deste domingo.

Com 34 anos de idade, Isinbayeva esperava disputar no Rio aquela que poderia ser a sua última Olimpíada, após ter sido medalhistas de ouro nos Jogos de Atenas-2004 e Pequim-2008 e obtido um bronze em Londres-2012.

Acabou o sonho de Yelena Isinbayeva. A 'Czarina' não poderá buscar o tricampeonato olímpico no salto com vara nos Jogos do Rio de Janeiro, após o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) confirmar a suspensão do atletismo russo de todas as competições internacionais.

Na verdade, a decisão TAS abre o caminho para uma decisão ainda mais drástica: o Comitê Olímpico Internacional (COI) não descarta excluir o país como um todo, por conta de mais um relatório bombástico divulgado na segunda-feira pela Associação Mundial Antidoping (Wada).

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O relatório McLaren divulgou mais detalhes sórdidos sobre o "sistema de doping de Estado" na Rússia, com ajuda dos "mágicos" do FSB, os serviços secretos do Kremlin, descendentes da KGB.

Poucas horas depois da decisão do TAS, um porta-voz do COI informou à AFP que sua comissão executiva se reunirá no domingo, através de uma conferência telefônica de seus representantes.

Na quarta-feira, a entidade tinha estabelecido um prazo de sete dias para tomar uma decisão final. Ou seja, deve bater o martelo até o dia 27 de julho, apenas nove dias antes do início dos Jogos.

Tudo indicava que o COI queria esperar a decisão do TAS para se pronunciar. O tribunal rejeitou o recurso da Rússia, deixando a 'opção nuclear' da exclusão total dos esportistas do país cada vez mais provável.

- IAAF 'sem triunfalismo' -

O certo é que a pista de atletismo do Engenhão não terá estrelas como Isinbayeva ou Sergey Shubenkov, atual campeão dos 110 m com barreiras.

A decisão do TAS confirmou a suspensão decretada pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF) em novembro, depois de outro relatório da WADA sobre "doping organizado" no país.

"O júri do TAS confirma a validade da decisão da IAAF segundo a qual os atletas e a federação nacional (russa) ficam suspensos e não podem ser selecionados para as competições sob a organização da IAAF", sentenciou o tribunal baseado em Lausanne, na Suíça.

O recurso apresentado no dia 17 de junho pelo Comitê Olímpico Russo (COR) e por 68 atletas pedindo para ser repescados foi rejeitado nas unanimidade dos três juízes do TAS.

O presidente da IAAF, o britânico Sebastian Coe, elogiou a decisão do tribunal, mas não saiu comemorando. "Embora consideremos que nossas regras e nosso poder de aplicar nossas regras tenham sido apoiados, não é um dia para fazer declarações triunfalistas", disse o dirigente.

Coe foi bicampeão olímpico dos 1.500 m em Moscou-1980 e Los Angeles-1984, edições marcadas pelo boicote de grandes potências, em plena guerra fria.

Como era de se esperar, Isinbayeva usou um tom bem menos sóbrio: "Obrigada a todos por terem enterrado o atletismo. Isso é puramente político", afirmou a bicampeã do salto com vara (2004 e 2008) à agência de notícias russa TASS.

Já o ministro dos Esportes da Rússia, Vitali Mutko, considerou a decisão do TAS "sem fundamento jurídico".

"Só podemos lamentar profundamente esta decisão que afeta os atletas que não têm nada a ver com o doping", declarou por sua vez o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, considerando "pouco provável que a responsabilidade coletiva possa ser aceitável".

- Duas atletas 'repescadas' -

Outras duas modalidades já adotaram medidas de exclusão coletiva de um país para os Jogos do Rio: o levantamento de peso, que baniu a Bulgária, e a canoagem de velocidade, que tirou Romênia e Belarus do evento.

No caso da Rússia, o comitê olímpico alemão (DOSB) rejeitou a "opção nuclear" pregada por Dick Pound, ex-presidente da Wada.

Invés de uma punição coletiva geral, o DOSB prefere limitar o banimento às 20 modalidades mencionadas no relatório McLaren.

O próprio atletismo seria beneficiado por um regime de exceção: duas russas poderão, em teoria, participar dos Jogos.

A saltadora em distância Darya Klishina foi a única repescada pela IAAF, no dia 10 de julho, por treinar fora da Rússia, na Flórida, onde está sendo submetida a exames mais rigorosos do que em seu país.

Já a meio-fundista Yulia Stepanova também ganhou o direito de participar dos Jogos por ter denunciado o esquema de doping russo no documentário do canal público alemão ARD, o que deu origem ao escândalo, em dezembro de 2014.

Ela deve competir com bandeira olímpica, como atleta neutra, por ser impossibilitada de representar a Rússia, onde é considerada uma 'traidora'.

O Comitê Olímpico Russo disse esperar uma decisão final para o próximo domingo sobre se toda a equipe do país será banida dos Jogos do Rio, marcados para o próximo mês, por acusações de doping patrocinado pelo Estado.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) está examinando as opções legais de uma proibição total na sequência de um relatório da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), realizada por Richard McLaren, que acusou o Ministério dos Esportes da Rússia de supervisionar um esquema de doping envolvendo atletas olímpicos do país.

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"A questão será resolvida até o final desta semana, provavelmente no domingo", disse o presidente do Comitê Olímpico Russo, Alexander Zhukov, nesta quarta-feira, em uma reunião da entidade.

Zhukov declarou que sua comissão não discutiu o relatório de McLaren na sua reunião, embora ele também não tenha descartado uma ação judicial se a Rússia for banida dos Jogos.

A Corte Arbitral do Esporte (CAS) vai emitir seu veredicto nesta quinta-feira sobre o recurso da Rússia contra a proibição do seu atletismo de participar da Olimpíada. E o COI vai levar essa decisão em consideração antes de fazer a sua própria decisão.

Zhukov disse ter esperança de êxito do recurso, acrescentando que os planos da Rússia para os Jogos Olímpicos incluem a permissão de participação do seu atletismo. O país pretende enviar um total de 387 atletas, incluindo 68 no atletismo, disse.

"É claro que esperamos uma decisão favorável a nós da CAS", afirmou Zhukov à TV estatal. "Seria, eu diria, um sério precedente para decisões das outras federações".

Independentemente de quais sanções serão adotadas em razão dos vários casos de doping, Zhukov descartou a possibilidade de a Rússia boicotar a Olimpíada. "Esses boicotes apenas levaram a um rompimento do movimento olímpico. Eu acho que a Rússia nunca vai participar de qualquer boicote".

A União Soviética boicotou a Olimpíada de 1984, em Los Angeles, retaliando o mesmo ato de países ocidentais liderados pelos Estados Unidos aos Jogos de 1980, em Moscou, que ocorreram na sequência da invasão do Afeganistão pelos soviéticos.

O Comitê Executivo do COI realizou uma reunião por teleconferência na última terça-feira para avaliar como vai agir após a divulgação do relatório de McLaren, que constatou que 28 esportes olímpicos de inverno e verão foram afetados pelas trapaças envolvendo o Estado russo. A Wada e outras autoridades antidoping pediram ao COI para dar o passo sem precedentes de excluir toda a equipe russa dos Jogos do Rio.

O COI abriu uma ação disciplinar contra membros do Ministério do Esporte da Rússia e outros implicados no relatório da McLaren, e disse que pode negar a eles o credenciamento para a Olimpíada do Rio. A lista inclui o ministro Vitaly Mutko.

A expectativa é de que o COI realize outra reunião do seu comitê executivo nos próximos dias, para considerar a possibilidade de excluir a equipe russa. A entidade também pode deixar as federações internacionais de cada esporte livres para adotarem as sanções que desejarem.

O Brasil torce para que "todos os países" possam participar dos Jogos Olímpicos do Rio-2016, apesar da decisão de excluir ou não a Rússia do evento por doping "cabe às entidades esportivas", declarou nesta segunda-feira o ministro do Esporte, Leonardo Picciani.

"Eu torço para que todos os países e atletas possam estar presentes. Nós, o governo brasileiro, torcemos para que todos possam estar presentes", declarou Picciani, durante a inauguração de instalações esportivas em base da Força Aérea brasileira, no norte do Rio de Janeiro.

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"É evidente que o esporte tem suas regras, tem seus regulamentos, e esses regulamentos devem ser cumpridos", continuou o ministro. "É uma decisão que cabe às entidades do esporte, às federações internacionais e à Agência mundial Antidoping, que devem analisar o caso e tomar a providência que o regulamento manda".

Picciani, porém, não concordou com a hipótese de perda de prestígio dos Jogos Olímpicos caso a Rússia seja excluída do evento.

"Os Jogos Olímpicos são um evento da humanidade, estão acima de tudo e contarão com 206 países e a delegação de refugiados. Eu creio que este tema sera tratado com a seriedade que ele merece e as autoridades do esporte tomarão, dentro do que o regulamento prevê, a decisão mais justa e mais adequada", concluiu Picciani.

O relatório McLaren, encomendando pela Agência Mundial Antidoping (Wada) e publicado nesta segunda-feira, revelou um sistema de doping promovido pelo Estado e de manipulação de amostras positivas sem precedentes.

No embalo da publicação do relatório, a Wada pediu a exclusão da Rússia de toda competição internacional, inclusive dos Jogos do Rio-2016 (5-21 de agosto).

Uma certa tensão surgiu neste sábado entre Europa e América do Norte, fruto de um pedido que teria sido enviado pelas agências antidoping americana e canadense pela exclusão total de todos os atletas russos dos Jogos Olímpicos do Rio, baseado em relatório que será divulgado nesta segunda-feira.

O presidente dos Comitês Olímpicos Europeus (EOC), Pat Hickey, se declarou "chocado" pela iniciativa de banir todos os esportistas russos, e não somente os atletas do atletismo, dos Jogos do Rio (5-21 de agosto).

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Em comunicado, Hickey explicou ter sido informado deste pedido via e-mail por Beckie Scott, presidente da comissão de atletas da Agência Mundial Antidoping (Wada), mesma entidade que encarregou o professor Richard McLaren de investigar o suposto doping em massa organizado pelas autoridades russas durante os Jogos de Inverno de Sochi-2014.

Neste e-mail, Scott pediu a assinatura de uma carta de autoria das agências antidoping americana (Usada) e canadense buscando o aval do presidente do Comitê Olímpico (COI), Thomas Bach, para a exclusão integral da Rússia nos próximos Jogos Olímpicos.

- 'Chocado' -

"Este e-mail me chocou em diversos níveis", insistiu Hickey: "Primeiro porque parece haver uma tentativa de acordo a favor de uma punição (contra os russos) antes mesmo de todas as provas serem apresentadas. Uma intervenção desta importância, antes da publicação oficial do relatório McLaren, é contrária a todos os princípios do direito a um processo justo e poderia minar totalmente a credibilidade deste importante relatório".

"Este pedido se baseia no que estas agências antidoping afirmam ser a conclusão do relatório McLaren (...) É evidente, então, que a independência e a confidencialidade deste relatório estão comprometidas", insistiu o presidente do EOC, em comunicado.

Segundo ele, três agências antidoping europeias teriam sido comunicadas para assinar esta carta: "É evidente que apenas os entidades que apoiam a exclusão total da Rússia foram contactadas".

Travis Tygart, chefão da Usada procurado pela AFP, não foi encontrado para comentar ou confirmar as informações e acusações neste sábado.

Em seu blog pessoal, Paul Melia, presidente da agência canadense antidoping, se mostrou mais contido do que na suposta carta, afirmando que apoiaria a exclusão da Rússia dos Jogos-2016 caso a investigação de McLaren confirmar na segunda-feira a existência de um sistema de doping encoberto pelo Estado russo.

- Momento determinante para o esporte -

Segundo as acusações de Grigory Rodchenkov, ex-chefe do laboratório antidoping russo, ao New York Times em maio, dezenas de atletas russos, incluindo 15 medalhistas olímpicos, teriam se beneficiado de um sistema de doping organizado e supervisionado por Moscou durante os Jogos de Sochi.

"O relatório (McLaren) poderia traçar um retrato sem precedentes de corrupção apoiado pelo Estado e de subversão do sistema antidoping", explicou Melia.

"Trata-se de um momento determinante para o esporte internacional. A maneira como o COI lidará com este caso determinará a herança dos Jogos Olímpicos", concluiu o dirigente canadense.

A federação russa de atletismo está atualmente suspensa desde novembro pela federação internacional (Iaaf) devido às revelações de práticas de doping. Em resposta, 68 atletas russos apresentarão apelação ao Tribunal Arbitral do Espote (TAS) para ganhar o direito de disputar os Jogos a título individual. O TAS dará seu veredito até 21 de julho.

A Confederação Internacional de Canoagem (ICF) baniu, neste sábado, as equipes de velocidade da Romênia e da Bielo-Rússia dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 por conta de um esquema de doping. A punição ainda tira os dois países de competições por um ano.

De acordo com anúncio da ICF, a punição tem efeito imediato. O presidente da entidade, José Perurena, mostrou uma postura rigorosa contra as fraudes. "Nós faremos tudo que está ao nosso alcance para remover os trapaceiros do nosso esporte", comentou.

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As vagas olímpicas deixadas com a saída dos romenos e bielo-russos serão redefinidas na próxima segunda-feira, após reuniões entre o Comitê Olímpico Internacional (COI) e os comitês olímpicos nacionais.

De acordo com a ICF, o "doping sistêmico" da equipe romena com Meldonium, um remédio para o coração que está entre as substancias proibidas desde janeiro, foi comprovado quando 11 atletas testaram positivo em uma concentração de treinos no mês de abril.

Já a Bielo-Rússia foi punida após cinco membros da equipe violarem as leis antidoping em uma concentração de treinamentos na França. Este caso está sendo conduzido como objeto de uma investigação criminal.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou nesta terça-feira a exclusão da Rússia dos Jogos do Rio em todos os eventos do atletismo, na maior sanção já adotada pela entidade por conta do doping. O anúncio foi feito nesta manhã em Lausanne, depois de uma reunião de cúpula da entidade. O objetivo era o de mandar um recado forte a todos os países de que casos como o de Moscou, onde há forte suspeita da existência de apoio estatal no esquema de uso de substâncias proibidas por atletas, não serão tolerados.

"Tomamos uma posição unânime de que confirmamos a decisão de suspender a Rússia. Temos de unir forças com todos os parceiros para lidar com essa situação difícil", afirmou Thomas Bach, presidente do COI. "Temos de fortalecer o combate", insistiu.

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O COI anunciou ainda uma série de medidas para garantir que os atletas de vários países que sejam autorizados a ir ao Rio passem por testes antidoping rigorosos, numa esperança de proteger a credibilidade da competição.

Na última sexta-feira, a Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês) havia anunciado a proibição da participação na Olimpíada de todo o atletismo russo diante da acusação de que o doping na modalidade havia sido generalizado e que as autoridades de Moscou não adotaram medidas suficientes para garantir o controle do uso de produtos proibidos.

Vladimir Putin, presidente russo, deixou claro que não aceitava a "punição coletiva" e alertou que iria pressionar o COI a rever a situação. Para ele, uma "solução" teria de ser encontrada. Mas, numa reunião nesta terça-feira, a entidade optou por manter a suspensão, em um duro golpe contra uma das maiores potências do esporte mundial, declarando "respeitar, aprovar e apoiar" a decisão da IAAF.

O COI, porém, deixou uma brecha para que atletas russos possam competir. Mas, para isso, terão de provar que realizaram testes antidoping de forma regular fora da Rússia. Caso sejam aprovados, poderão viajar até o Rio. Mas apenas para participar sob uma "bandeira neutra", e não da Rússia. Atletas como Yelena Isinbayeva já anunciaram que não aceitarão competir nessas condições e prometem levar o caso à Justiça.

No dia 7 de setembro, o Rio de Janeiro recebe os Jogos Paralímpicos 2016 que reunirá 4.350 atletas com deficiência de 175 países na disputa por 528 medalhas de ouro. No meio da festa, uma categoria de atletas está de fora: os surdos. Eles vão esperar até 2017 para disputar os Jogos Mundiais, já que não participam das Paralimpíadas. Chamado de Surdolimpíadas (Deaflympics), o evento acontecerá de 18 de julho a 30 de julho de 2017, em Samsun, na Turquia.

A ausência dos atletas surdos se deve ao fato do Comitê Paralímpico seguir as diretrizes do IPC (International Paralympic Committee) para classificação de atletas. Na opinião do IPC, os surdoatletas não se enquadram na categoria paralímpica, uma vez que podem participar de disputas convencionais. Outra justificativa é a de que o Comitê Internacional de Desportos de Surdos (ICSD) não é filiado ao Comitê Olímpico Internacional (COI) ou ao IPC.

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Quem quiser conferir ainda este ano os surdoatletas, entre os dias 19 a 24 de julho de 2016 será realizada uma Surdolimpíada nacional, em Blumenau (SC). “O evento contará com diversas modalidades esportivas e tem como objetivo selecionar os melhores surdoatletas para treinamentos e possível participação nos jogos Pan-Americanos e nas Surdolimpíadas de 2017”, conta Deborah Dias, vice-presidente da Confederação Brasileira de Desportos dos Surdos – CBDS.

Os surdos podem disputar com atletas ouvintes ou nas suas próprias competições. Este é o caso de Daniela Guidugli, surdoatleta do vôlei de praia e de quadra. Ela também joga em uma equipe de ouvintes e diz não sofrer discriminação, mas afirma que nada se compara a jogar com surdos: “O sentimento de equipe é mais forte e a comunicação mais fácil, eu espero sempre jogar com eles”, diz.

A esportista ganhou recentemente o prêmio de melhor atleta da Secretaria Municipal de Esportes e lazer da prefeitura de São José dos Pinhais (PR), na qual ela joga em uma equipe de ouvintes. Daniela não vai participar das Surdolimpiadas brasileiras deste ano, pois o calendário choca com uma competição mundial de vôlei de surdos. Confira a entrevista completa com a atleta no vídeo abaixo:

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História - Organizada pelo Comitê Internacional de Desportos de Surdos – ICSD e com periodicidade de quatro anos, a Surdolimpíada surgiu na França com o nome de Jogos Internacionais Silenciosos em 1924. Desde 2000, adotou-se o nome Surdolimpíadas.

Ao todo, são disputadas 20 modalidades na competição. Além de provas que estão nos programas olímpico e paralímpico, também há esportes como caratê, wrestling (estilo de luta parecido com o a luta olímpica), boliche e a corrida de orientação (esporte em que o atleta precisa cumprir um percurso em uma área natural tendo apenas mapas e bússolas como referência), que não estão nas Olimpíadas ou Paralimpíadas.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) reconhece o ICSD desde 1955, como entidade máxima desportiva internacional para surdos. A nível internacional, o COI confirma que o ICSD detém um status independente por não fazer parte do Comitê Paralímpico Internacional (CPI). Esta independência foi aceita por todas as partes envolvidas (COI, CPI e ICSD), no início de 1996, tendo em conta a natureza específica da deficiência auditiva.

A primeira vez que o Brasil enviou representantes para a Surdolimpíada foi em 1993, em Sofia, na Bulgária. Na ocasião, dois nadadores disputaram 11 provas e chegaram perto do pódio, em quarto ligar. Desde então, a natação brasileira é a modalidade mais presente no evento, tendo ficado de fora apenas da edição de 2005, em Melbourne (Austrália).

A primeira medalha conquistada pelo país foi em 2009 nas Surdolimpíadas de Taipei, em Taiwan. Alexandre Soares Fernandes fez história ao conquistar a medalha de bronze no judô, categoria até 81 kg.

Na última competição em Sofia, na Bulgária, em 2013, houve a maior participação da Delegação Brasileira contando com 19 surdosatletas e oito dirigentes. Com o aumento da delegação, o país garantiu quatro medalhas: Três medalhas na natação com o atleta Guilherme Maia (uma prata e dois bronzes) e uma medalha de bronze no karatê com Heron Rodrigues.

Apesar de ser pouco conhecido no Brasil, o esporte para surdos está em ascensão. Em novembro do ano passado o país conquistou o vice-campeonato mundial de futsal feminino para surdos. Na ocasião, a brasileira Stefany Krebs foi premiada como a melhor atleta do mundial.

Os principais atletas em ascensão no esporte surdo brasileiro são: Guilherme Maia, na natação; Heron Rodrigues, no karatê; Alexandre Soares, no judô; Stefany Krebs, no futsal; Vanderléia Gonçalves, no futsal; Vaneza Wons, no futsal; Laelen Cássia Brizola, no futsal; Lucas Bonnalume, no voleibol; Guilherme Westerman, no voleibol; e Toríbio Malagodi, no voleibol.
Invisibilidade

Apesar dos avanços, a Confederação Brasileira de Desportos dos Surdos - CBDS ainda busca reconhecimento. Uma das reclamações da confederação é que os esportes surdos ficam fora da agenda de notícias, normalmente voltada só para as Olimpíadas e Paralimpíadas.

Segundo a vice-presidente da CBDS, Deborah Dias de Souza, seria positivo para os esportes surdos serem incluídos nas Paralimpíadas, desde que os surdoatletas participassem de competições próprias para eles. Seria uma forma de “pegar carona” no evento para conseguir maior visibilidade e apoio para esses atletas.

 

Por não ser filiada aos comitês, a CBDS precisa arrecadar sozinha recursos para treinamento, preparação das equipes e participação nos eventos. A CBDS conta com o apoio do Ministério dos Esportes apenas para o projeto de vôlei, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, além do benefício do Bolsa Atleta para 17 atletas. Para financiar a participação no mundial de futsal dos surdos na Tailândia, as atletas organizaram uma “vaquinha” online.

O número de atletas brasileiros presentes nas Surdolimpíadas Internacionais no ano que vem depende do apoio do governo federal. Caso exista patrocínio, a estimativa é de que participem entre 100 a 150 surdoatletas. Entretanto, se não conseguirem o financiamento, participarão da competição 60 surdoatletas, que terão que arcar com os custos com recursos próprios.

A Confederação Brasileira de Desportos dos Surdos explica que os surdos que desejarem ser atletas devem procurar uma Associação de Surdos na sua cidade e tornarem-se sócios. A pessoa surda deve participar dos eventos nacionais por meio de seus clubes ou federações desportivas. Deverá participar dos treinamentos da Seleção Brasileira, representada pela CBDS. Após esse processo, a comissão técnica da seleção da modalidade escolhida convoca os melhores surdoatletas.

Para comprovar a surdez, o atleta deverá se submeter a uma audiometria que acuse uma perda de audição acima de 55dB nos dois ouvidos. Para participar nos eventos internacionais, há um formulário no padrão internacional, fornecido pelo ICSD. Uma vez aprovada, a pessoa será considerada surda e não será necessário repetir os exames de audiometria.

 

O Sport vai excluir do quadro de sócios membros das torcidas organizadas. A medida pretende combater atitudes de vandalismo e violência praticadas por membros da Torcida Jovem, como divulgou no site oficial o time do Leão.

O Presidente Executivo João Humberto Martorelli propôs ao Conselho Deliberativo do time a exclusão de 20 membros do quadro de sócios do clube – a decisão se baseia nos incisos II e VIII do artigo 47 do Estatuto Social do Sport. 

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Conforme a publicação, à Torcida Jovem é atribuída a “pratica de diversas irregularidades, inclusive promover desordem, atos de vandalismo e até mesmo atos criminosos, como dano ao patrimônio público e particular, crime de rixa”. Dessa forma, o sócio fere o  Estatuto Social do Clube.

"É indispensável, para permanecer associado ao Sport, que a pessoa se desfilie da Torcida Jovem. As duas associações são incompatíveis, porque enquanto o Sport prega a paz e a solidariedade, a Torcida Jovem é apologista da violência, do vandalismo, da desordem", finalizou o mandatário.

A Casa Branca disse nesta terça-feira (14) que o presidente Barack Obama deve remover Cuba de uma lista de patrocinadores do terrorismo, um passo importantíssimo na normalização das relações entre os dois países.

Em sua conta de Twitter, a Casa Branca afirmou que Obama enviou ao Congresso relatórios e certificações indicando sua intenção de retirar o país caribenho da lista.

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Obama tomou a decisão após o Departamento de Estado revisar sua orientação sobre a permanência do país na lista.

Cuba era um dos quatro países inclusos na lista oficial de acusados de dar apoio ao terrorismo no mundo. Os outros países são o Irã, o Sudão e a Síria.

Fonte: Associated Press.

O governo excluiu 5,8 milhões de famílias do programa Tarifa Social da Baixa Renda neste ano, quase metade do total de beneficiados. O programa, que concede desconto na conta de luz de famílias com renda per capita de até meio salário mínimo, é uma das principais bandeiras dos governos Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O número de excluídos foi obtido pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, com fontes do setor. Até o ano passado, 13,1 milhões de famílias tinham direito à Tarifa Social, programa que concede descontos escalonados de 10% a 65% na conta de luz. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) alega que as famílias excluídas do programa não se enquadram mais nos critérios exigidos pelo governo.

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"Nossa preocupação foi garantir que todos que merecem o benefício continuem recebendo e assegurar que quem não faz jus ao programa não seja subsidiado", disse o diretor da Aneel Tiago de Barros Correia.

Todas as pessoas excluídas tiveram problemas com o cadastro único para programas sociais do governo, exigido para a concessão do benefício. Para ter direito ao desconto na conta de luz, é preciso estar em dia com o cadastro do Número de Identificação Social (NIS), feito pelo Ministério do Desenvolvimento Social.

Quase 2,801 milhões de famílias perderam o benefício porque deixaram de atualizar o cadastro nos últimos dois anos. Para esse grupo, o desconto deixou de valer em 1º de março. A duplicidade de cadastro resultou na retirada de 909,6 mil famílias. Era o caso em que um mesmo NIS era usado em mais de uma residência. Somente o primeiro endereço cadastrado foi mantido. Esse grupo perdeu o desconto em 1º de janeiro. Outros 2,185 milhões de famílias perderam o direito ao benefício por não terem sido localizadas no cadastro ou por terem renda superior a 0,5 salário mínimo. Esse grupo perdeu o desconto em 1º de novembro.

Ao todo, foram 5,8 milhões famílias excluídas, ou 45% do total de beneficiários de 2014, que somava 13,1 milhões. Até o ano passado, cerca de 60% dos beneficiários eram do Nordeste e 20% do Sudeste. O restante se dividia de forma semelhante no Norte, Sul e Centro-Oeste. A Aneel informou que não fechou o número total de beneficiários excluídos. A agência reconheceu que o potencial de exclusão era de 5,8 milhões, mas, ao fazer o orçamento do programa neste ano, considerou que 5 milhões deixariam o programa.

Custo

O programa Tarifa Social consumirá R$ 2,166 bilhões neste ano, ante R$ 2,099 bilhões em 2014. Até o ano passado, o Tesouro bancava o custo. Neste ano, ele será pago por todos os consumidores, que tiveram um aumento extra na conta de luz. Por causa dos aumentos expressivos da conta de luz neste ano, o gasto foi praticamente mantido, apesar dos milhões de famílias excluídas. Se ninguém tivesse perdido o benefício, o gasto seria de R$ 2,78 bilhões em 2015.

O programa funciona de forma escalonada, como o recolhimento de Imposto de Renda. Uma família com consumo mensal de 250 kWh paga os primeiros 30 kWh com 65% de desconto; a faixa entre 31 kWh e 100 kWh com 40% de desconto; a parcela entre 101 kWh e 220 kWh com 10% de desconto; e a parte acima de 220 kWh sem desconto algum. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A atriz Danieli Haloten ficou conhecida por interpretar a personagem Anita, na novela Caras e Bocas, exibida na TV Globo em 2009. Em recente viagem a Disney, Danieli passou por dificuldades para aproveitar os passeios típicos feitos pelos turistas. Ao visitar o castelo da Cinderela, ela não pôde tocar em nenhuma parte do cenário e ficou bastante decepcionada. É através do toque que os deficientes visuais conhecem e reconhecem ambientes, formas e texturas. A atriz acredita que museus e parques deveriam abrir exceções para quem não enxerga ter a oportunidade de aproveitar as atrações como quem não tem nenhuma deficiência do tipo.

O Twitter vai permitir que seus usuários escondam as publicações de pessoas que não os interessam, anunciou nesta segunda-feira (12) a popular rede social. Esta nova função, batizada em inglês de "Mute" (silencioso), estará acessível "nas próximas semanas" para todos os usuários do Twitter no iPhone, Android e no site twitter.com, indicou a companhia em seu blog.

"Da mesma maneira que podemos pedir para receber notificações a fim de não perder nenhum tuíte de suas contas favoritas, poderemos pedir para esconder os usuários que desejamos acompanhar menos", explica o responsável pelo serviço, Paul Rosania.

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O "+Mute+ dá ainda mais controle sobre o conteúdo que vemos no Twitter e nos permite suprimir as atividades de um usuário", sem que este saiba, ressalta. Os tuítes e retuítes de uma pessoa colocada sob a função "Mute" por um usuário não serão mais visíveis e ele não receberá mais notificações.

Em contrapartida, a pessoa colocada sob "Mute" continuará a ver os tuítes do usuário que o escondeu e poderá retuitar ou responder os tuítes deste.

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