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Expressões surgidas no período da escravidão no Brasil são ainda utilizadas atualmente, seja por costume ou falta de conhecimento do significado. Naturalizar esses termos é perpetuar o racismo estrutural no ambiente de trabalho e em outras esferas sociais. Ao LeiaJá, o professor de linguagens e redação, Diogo Xavier, lista algumas expressões de cunho racista que você deve eliminar no trabalho. Confira:

Da cor do pecado: "Possivelmente remete ao fato de que mulheres escravizadas eram alvo do desejo dos escravistas, que as assediavam ou estupravam, traindo suas esposas. A expressão coloca nas próprias vítimas a culpa de fazerem os homens caírem em 'tentação'". 

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Nhaca: "Usada para falar de mau cheiro, vem do nome de uma ilha, em Moçambique. Assim como “catinga” (referência à caatinga) associa aos nordestinos mau odor, “nhaca” lança esse estereótipo a pessoas pretas". 

Feito nas coxas: "Como as telhas de argila eram moldadas nas pernas de pessoas escravizadas, fazendo com que seus formatos fossem irregulares. A expressão é usada para se referir a um trabalho feito de qualquer jeito, mal feito".

Macumbeiro, “chuta, que é macumba”: "Macumba trata-se de um instrumento usado em cultos candomblecistas. Quando usado para se referir a rituais satanistas ou com intenções ruins, reforça um estereótipo que demoniza as crenças de origem africana".

À reportagem, o docente salienta que "nem todas as expressões ditas racistas de fato o sejam em seu surgimento". No entanto, ele observa sobre a possibilidade de substituí-las e, assim, "evitando perpetuar discriminações que remetem a uma longa história de exploração e sofrimento, é válida a remodelagem de nosso vocabulário". 

 

Um professor de português foi demitido após 'ensinar' e propor aos alunos do 6º ano uma redação sobre práticas sexuais, na última quarta-feira (13). Os estudantes -entre 10 e 12 anos- do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 104, localizado na Asa Norte, em Brasília, fotografaram o quadro recheado com expressões obscenas.

Após tomar consciência do caso, o diretor da instituição junto a um grupo de pais, prestaram queixa contra Wendel Santana, de 25 anos. Na ocorrência, foi descrito que o professor apresentou conteúdos completamente inadequados e fora do plano de ensino.

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Wendel confirmou ter ministrado o material de cunho sexual e alegou que a intenção era apresentar a diferenciação de expressões formais e informais como exercício de linguagem. Ao G1, o educador também revelou que não foi treinado para dar aulas para esta faixa etária.

A Secretaria de Educação do Distrito Federal garantiu que o contrato temporário com o professor será rescindido. Já os alunos vão receber apoio do Serviço de Orientação Educacional.

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Inspirado nas músicas do Racionais MC's, Hugo Cacique, um jovem do bairro de Campo Limpo, em São Paulo, criou um dicionário de gírias dos raps do maior grupo mdo gênero no Brasil. O Dicionário Capão é um projeto que toma forma no Instagram, em postagens de verbetes pichados sobre páginas de dicionário.

Hugo pretende com o projeto dar mais visibilidade e peso ao empoderamento trazido pela banda em suas letras. “Uma homenagem à melhor arma dos quatro pretos mais perigosos do Brasil: a palavra”. Diz ele na biografia do perfil na rede social.

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Em entrevista para o Suplemento Pernambuco, Hugo contou que a ideia surgiu durante o trajeto de ônibus e trem entre Morumbi e Capão redondo, que ele fazia na época que ainda morava em Campo Limpo. “Nesses trajetos é muito marcante como o perfil das pessoas vai mudando. Um dia, vendo um mano falando no celular com outros, fiquei imaginando o que as tiazinhas do trem estavam pensando. Daí me veio o estalo para começar o projeto”.

Sobre a escolha do alfabeto fonético, Hugo ainda comenta que a intenção era credibilizar o dicionário. “Mesmo que não siga as regras normativas da gramática, é interessante para dar maior legitimidade. Claro que também tem o fato de enfatizar o caráter oral desta variante da língua. Mostrar que se trata e um dialeto". 

Escrever uma redação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) exige conhecimentos técnicos, como, por exemplo, de como fazer introdução, desenvolvimento e conclusão. Mas, além disso, é necessário que o candidato tenha conhecimento da sociedade e entenda pautas importantes de luta para a construção de um futuro melhor. Uma delas é o combate ao racismo no Brasil. Entre outros elementos que continuam perpetuando a cultura racista, estão os termos que humilham e constrangem negras e negros.

Racismo é crime no Brasil desde 1989, quando foi sancionada a Lei 7.716, pelo então presidente José Sarney. Mas desde muito antes disso, algumas expressões foram enraizadas no vocabulário popular de uma forma com que fossem repetidas e perpetuadas, muitas vezes por desconhecimento de seus reais significados; mas sempre constrangendo, importunando e humilhando pessoas negras, com seus cunhos racistas. Por isso, termos, frases e expressões ainda bastantes utilizados no dia a dia devem ser abolidos da redação do Enem, tanto como forma de permanecer dentro do propósito de respeito aos Direitos Humanos, como também de conscientização.

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Segundo a jornalista e ativista Taísa Ágatha, diversas expressões se configuram como racistas pois ligam a figura do negro à negatividade. “Como se o fato de serem negras intrinsecamente fosse uma coisa negativa criando-se assim os estereótipos. Grupos subalternizados geralmente sofrem com uma construção de imaginário social que os diminui enquanto sujeitos”, explica.

Por isso, uma das formas de combater o racismo é evitar alguns termos e expressões. “Continuar a perpetuar ideias escravocratas é perpetuar o suposto lugar social a que pessoas negras devem ocupar, sempre subalterno. Portanto, evitar expressões racistas é quebrar o ciclo de opressão estrutural a que pessoas negras são submetidas todos os dias”, completa.

Confira abaixo alguns termos racistas que deve ser evitados e podem ser substituídos na redação do Enem.

Denegrir

Com o significado de “tornar negro, escurecer”, denegrir se torna uma expressão racista quando é usada, comumente, de forma pejorativa, semelhante à difamação. O dicionário ainda considera duas formas corretas de escrevê-la: denegrir e denigrir, mas ambas carregam consigo a imagem do negro como algo negativo. Essa palavra pode ser substituída por humilhar, menosprezar.

Da cor do pecado

Termo que já foi título de novela, “da cor do pecado” se refere à imagem do negro (sobretudo da negra) como uma raça tentadora, sedutora e sensual, mas ainda assim negativamente. A expressão ainda ressalta a mulher negra como objeto de sexualização. Este termo não deve ser utilizado.

Criado-mudo

A origem está nas atividades desempenhadas pelos escravos aos seus senhores de engenho. Com a função de segurar as coisas para os donos das residências, os negros deveriam permanecer mudos para não atrapalhar os moradores das casas grandes. Assim surgiu o termo, aplicado ao móvel. Substitua por mesinha-de-cabeceira.

Lista negra, mercado negro, ovelha negra, magia negra…

Mais uma vez como forma de menosprezar a cor negra e tratá-la como negativa, as palavras compostas que geralmente são acompanhadas de “negro” ou “negra” devem ser evitadas do vocabulário escrito e falado. Elas carregam a o racismo estrutural dentro de suas composições. Para mercado negro, por exemplo, pode ser utilizado mercado ilegal.

Mulata, morena

A palavra “mulata” faz referência à mula e é usada para referenciar pessoas negras de pele clara. Morena, por sua vez, tem a mesma função, quando, na realidade, seu significado original é para caracterizar uma pessoa branca de cabelos pretos. Os termos ganharam a conotação porque racistas acreditam que caracterizar uma pessoa como “negra” é ofensivo.

Doméstica

Pouco difundido, o significado da palavra “doméstica” faz referência às escravas negras que saiam da senzala e do trabalho nas terras para a casa dos senhores de engenho, geralmente por terem peles mais claras e traços mais europeus. Lá, elas eram “domesticadas”, por meio de lições de bons modos e “corretivos”.. A expressão é uma forma de dizer que um animal foi civilizado, o que torna a expressão racista

Cabelo ruim

Muito utilizado para descrever cabelos cacheados e crespos, característica das raças de matrizes africanas, a expressão “cabelo ruim” é uma forma de praticar o racismo com os fenótipos e características dos negros.

Inveja branca

Se por um lado o negro é tratado como algo negativo, por outro, o branco ganha status de qualidade. Quando uma pessoa afirma ter uma “inveja branca”, ela quer dizer que sua inveja é “menos prejudicial” ou é uma “inveja boa”. Entretanto, não existem defeitos bons.

Ainda não entendeu? Nós preparamos um vídeo com alguns desses termos e suas possíveis substituições dentro ou fora de uma produção textual. Confira.

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No ambiente de trabalho, todo cuidado é pouco, e muitas vezes a forma de se expressar pode atrapalhar o dia a dia profissional. Além de palavrões e insultos, os empregados devem evitar usar expressões que podem ser interpretadas como falta de profissionalismo. Em entrevista ao LeiaJá, a Gerente de Recursos Humanos do Grupo Ser Educacional, Irenilda Barbosa, exemplificou algumas frases e explicou o importância de evitar essas situações. 

"Saber se comunicar hoje no ambiente de trabalho é primordial. As empresas têm exigido cada vez mais que o profissional saiba transmitir de fato uma informação ao receptor sem nenhum ruído e de forma clara. E muitas vezes o que dizemos pode ser interpretado de forma equivocada. Até mesmo o uso contínuo pode acabar com a sua carreira na empresa", esclarece Irenilda.  

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Segundo a especialista, ninguém vai ser demitido diretamente por causa dessas frases, porém, a frequência delas, consequentemente, vai desgastar a imagem do profissional e colocar a sua credibilidade em risco. "Isso pode sim gerar conflitos e chegar até um possível desligamento na empresa. A forma de você falar, o que você fala e suas ações dizem muito sobre você", reafirma a Gerente de RH. 

A especialista ainda diz que em um ambiente de trabalho, os empregadores buscam colaboradores profissionais e éticos. Funcionários que usam determinadas expressões, provavelmente serão substituídos. Por isso é sempre importante pensar e estruturar bem o que vai ser dito para não gerar margens de má interpretações, principalmente quando a conversa é com o gestor.  

Confira e lembre-se de banir essas expressões do seu vocabulário durante o expediente: 

"A culpa não é minha" 

Esse tipo de frase gera falta de confiança entre o gestor e os colegas de trabalho. É necessário assumir nossos próprios erros. E mesmo se a culpa não for sua, é preciso tentar resolver o problema de forma compreensiva. 

"Isso é impossível ou não posso fazer nada" 

A frase denota pessimismo e falta de atitude para encontrar soluções possíveis. Procure ser facilitador e encontrar saídas para o ''impossível''. 

"Isso não é problema meu ou esse não é o meu trabalho" 

Essa frase demonstra uma atitude egoísta, com pouco espírito de equipe e cooperação. Vale lembrar que em uma empresa, todo mundo deve trabalhar em equipe e tentar falar a mesma linguagem. É importante ter em vista o crescimento coletivo. 

"Mas eu sempre fiz dessa maneira" 

A frase pode revelar falta de criatividade, resistência ao novo e modelo mental fechado ao passado. Esteja aberto para novas formas e maneiras de fazer. 

"Isso não é justo ou isso só acontece comigo" 

No ambiente corporativo, não há espaço para vitimização ou desculpas. Esse tipo de frase demonstra a visão de levar tudo para o lado pessoal. Seja mais compreensivo e paciente, talvez o seu chefe confie mais em você e por isso esteja lhe passando mais tarefas. 

Dicas para evitar o uso dessas frases - Iranilda aconselha que um bom exercício é fazer uma pausa antes de falar algo do qual você pode se arrepender depois. Um forma de evitar esse tipo de situação é escrever o que vai ser falado com o supervisor, para que o profissional não corra o risco de se expressar de forma equivocada. "O que vai ficar no final é a imagem do funcionário, não só verbalmente, como também a expressão corporal. Os profissionais precisam não só ter frases positivas, mas atitudes também", finaliza a especialista.  

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A Polícia Civil apresentou, na tarde desta segunda-feira (3), a conclusão do inquérito sobre o caso da blogueira Julia Salgueiro que, pela redes sociais, insultou um bebê com síndrome de down. Durante apresentação, realizada na delegacia de Casa Amarela, o delegado Paulo Rameh afirmou que, de acordo com o Art. 88 da Lei 13146/15 (que veda praticar, induzir ou incitar a discriminação de pessoa em razão de sua deficiência), Julia cometeu o crime de discriminação contra a pessoa portadora de deficiência. No documento, a polícia pede a prisão preventiva da blogueira. O crime prevê a pena de dois a cinco anos de reclusão e multa.

“Foram expressões muito rudes, muito graves. Elas ofendem a moral geral e o senso comum da população. A revolta muito ampla e divulgada em todas as mídias, demonstram que realmente as pessoas se sentiram muito ofendidas com o grau de violência das palavras da autora”, explicou o delegado. O inquérito foi concluído na última sexta-feira (31) e será enviado hoje ao Ministério Público do Estado.

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A defesa da autora é baseada na questão de que Julia estaria passando por um processo depressivo, provados através de cópias de atestados e receituários médicos assinados por um médico psiquiátrico. “O juíz vai avaliar até que ponto essa defesa é válida. Se isso realmente pode fazer com que haja uma pena alternativa mais branda. O trabalho da polícia civil é provar a materialidade do fato e a autoria. A questão da culpa ou se havia realmente a intenção de ofender especificamente aquela pessoa fica para o juíz analisar”, detalhou Rameh.

O delegado também disse que recebeu mensagens de internautas alegando que não era a primeira vez que Julia cometia esse tipo de atitude, porém as mensagens não entraram no inquérito. Rameh ressaltou que as provas que a mãe da criança enviou já seriam suficientes para indiciar a blogueira.  

O fato aconteceu durante a semana do Dia Internacional da Síndrome de Down, quando um ato de preconceito foi praticado pela blogueira Julia Salgueiro, do ModaModaModa, em um grupo de jornalistas no Facebook. Em suas postagens, ela compara uma criança com Down a um cachorro, diz que sexo entre eles é algo “nojento” e ainda aponta ser “um ser pensante que raciocina diferente da boiada”.

Diante dos diversos comentários e a polêmica causada pelas mensagens da blogueira, a mãe da criança de 11 meses com a síndrome se dirigiu à delegacia de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, para prestar queixa contra a blogueira. A mãe ressaltou que jamais ficaria calada diante de um caso de preconceito desse. “Existem pessoas cruéis e ruins nesse mundo. Mas jamais nos calaremos. Jamais! Preconceituosos não terão vez. Faço e farei de tudo para que os direitos do meu filho e de todos os outros sejam respeitados. Preconceituosos não passarão”.

A decisão do presidente da Comissão Especial do Impeachment, Raimundo Lira (PMDB-PB), de retirar expressões das notas taquigráficas durante as sessões do colegiado abriu um debate entre os parlamentares, que falam em "censura" e "ataque à liberdade de expressão". Com respaldo regimental, Lira mandou suprimir o que considerou "ofensivo". Para especialistas, a ação é prejudicial para a história.

A atitude do senador, adotada desde que começou a comissão há quatro meses, já excluiu das notas expressões como "presidente criminosa", em referência a Dilma Rousseff, e "usurpador", termo usado para designar Michel Temer. Inicialmente, não houve reclamação dos senadores, mas, nas duas últimas sessões, os parlamentares se sentiram afetados, independentemente do posicionamento político.

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"Tenho direito de ter a minha opinião, até mesmo de conteúdo político. Quando eu afirmo aqui que este processo de impeachment é um golpe pelo tanto de fragilidade jurídica, é um direito que tenho", afirmou a senadora Fátima Bezerra (PT-RN), após Lira mandar tirar a expressão "relatório fraudulento" que ela usou para se referir ao parecer do relator Antonio Anastasia (PSDB-MG).

Para o presidente da comissão, a expressão é desrespeitosa e afeta a credibilidade do relator e do processo. Para os senadores petistas, entretanto, "fraude" é o argumento político usado na defesa da presidente afastada.

"Quero que conste em ata. O centro da minha fala é dizer que é uma fraude. Você não pode censurar a nossa opinião, que eu quero que fique registrada para a história! É fraude, fraude, fraude! Vou falar isso dez vezes!", afirmou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

A irritação não foi exclusiva dos aliados de Dilma. Senadores favoráveis ao impeachment também se sentiram desconfortáveis com a atitude.

"Discordei plenamente do presidente de fazer aquilo e protestei duramente para não haver nenhum tipo de censura. Acima do regimento, tem a Constituição que nos assegura a liberdade de expressão", afirmou o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que teve expressões como "quadrilha" e "organização criminosa", em referência ao PT, removidas dos registros.

Regras

Segundo a norma do Senado, é função do presidente da comissão "impedir a publicação de expressões vedadas pelo regimento". A definição, porém, é ampla e pontua apenas que são proibidas expressões "descorteses ou insultuosas".

O historiador José Murilo de Carvalho diz que apagar as notas do Senado é prejudicial ao registro histórico. "Para o futuro pesquisador, cria-se um problema porque ele não vai saber qual foi a linguagem usada nem compreender esse ambiente de ódio e tensão que vivemos hoje. Do ponto de vista da história, não acho que nada deva ser retirado", afirmou.

O professor de Direito Constitucional Lenio Streck afirma que o regimento deve ser interpretado de acordo com a Constituição para garantir a liberdade de expressão. "Nesse ponto, ele é autoritário, pois não tem limitações. Se você permite pequenos cortes, o céu é o limite. E quem controla o cortador?"

Lira argumenta que agiu conforme o regimento e para defender os dois lados. "Esse foi o procedimento que usamos durante os trabalhos da comissão. Sempre que ouvi alguma palavra que estava em desacordo, ou que não ouvi e que algum senador me indicou, eu retroagi e mandei remover da ata", afirmou.

Mas, apesar de regimental, a atitude não é comum. Em várias notas taquigráficas do Senado há registros de expressões que podem ser consideradas ofensivas. Um exemplo é a discussão entre os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) que, em 2009, se chamaram de "cangaceiro" e "coronel".

Também consta dos registros a histórica sessão de 2 de abril de 1964, quando o então presidente do Senado Auro de Moura Andrade, ao confirmar o golpe militar e declarar a presidência da República vaga, é chamado de "canalha" pelo então líder do governo na Câmara Tancredo Neves. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

“Responsável”. Essa é a palavra mais usada nos perfis profissionais do Linkedln. O levantamento foi divulgado nessa quarta-feira (11). Em comparação com os anos anteriores – é a quarta vez que a empresa divulga as expressões -, os chavões têm variado em termos de popularidade.

No ano passado, a palavra mais utilizada foi “experimental”, e, no ano anterior, “multinacional”. “Diferencie-se pela descrição exclusiva do que você tem realizado em sua carreira e traga exemplos concretos do seu trabalho por meio de fotos, vídeos e apresentações em seu perfil que demonstre o seu melhor resultado. Dar exemplos para demonstrar como você é responsável ou estratégico é sempre melhor do que simplesmente usar as palavras”, orienta a especialista em carreira do Linkedln, Nicole Williams, conforme informações da assessoria de comunicação da empresa.

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Atualmente, a empresa tem 259 milhões de usuários, em que desse total, 15 milhões estão no Brasil. Veja abaixo a lista completa das palavras mais usadas.

1.Responsável

2.Estratégico

3.Multinacional

4.Dinâmico

5.Organizacional

6.Especialista

7.Criativo

8.Eficaz

9.Inovador

10.Competitivo

 

#SomosTodosRodoviários e #TarifaZero foram as principais tags utilizadas por usuários do Facebook durante a greve dos rodoviários no Recife que começou no dia 30 de junho e terminou no último sábado (6).

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A pesquisa foi realizada pela Zum Social Media, empresa de comunicação e marketing em mídias digitais, que fez um apanhado das tags para acompanhar os principais momentos e repercussões do que acontecia nas ruas.

De acordo com a pesquisa, #SomosTodosRodoviários foi utilizada 176 vezes na rede social, tornando-se a expressão mais usada. Segundo a empresa, a tag se mostrou de extrema importância por ter demonstrado o apoio da população pela causa da categoria, mesmo com os transtornos enfrentados pelas pessoas pela escassez de coletivos durante a paralisação. 

A segunda mais utilizada foi #TarifaZero, publicada não só pelos recifenses, mas também em outras partes do país que demonstraram apoio ao movimento com 49 menções. Em terceiro lugar está a tag #SemOnibus com 30 menções. #GreveRecife e #DitaduraEduardoCampos também foram vistas na rede durante a greve como forma de expressão.

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