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As eleições de 2022 estão se aproximando e em Pernambuco a disputa já está se desenhando. Até o momento, os principais nomes para concorrer ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, já estão sendo ventilados. 

Humberto Costa (PT)

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Sem um nome forte e viável para indicar ao Governo de Pernambuco, o PSB deve fazer aliança com o PT, que já indicou o senador Humberto Costa para concorrer ao cargo no próximo ano.

Uma nota divulgada pelo partido aponta que o nome do governador está disponível para ser apreciado pela Frente Popular de Pernambuco.

Humberto já foi deputado estadual, deputado federal, já foi ministro da Saúde no governo Lula e agora está no seu segundo mandato como senador.

Anderson Ferreira (PL)

O atual prefeito de Jaboatão dos Guararapes é um dos principais nomes da oposição que pode disputar o cargo de Governador de Pernambuco. Em último encontro que teve com a imprensa no dia 28 de dezembro, ele afirmou que ainda não definiu se sairá candidato ao governo estadual ou ao Senado.

Junto com outras lideranças pernambucanas, o prefeito rodou algumas cidades do Estado. Essa movimentação serve para prepararem o terreno, se mostrando para a população e, claro, escutando as demandas do povo. André chegou a afirmar que ele não se coloca para o cargo, mas é convocado. Só resta agora esperar para ver se ele será convocado.

Anderson está no seu segundo mandato como Prefeito de Jaboatão e antes de ser um chefe do Executivo municipal, ocupou o cargo de deputado federal. 

Raquel Lyra (PSDB)

A prefeita de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, Raquel Lyra, pode ser o único nome feminino na disputa pelo Governo de Pernambuco. Junto com Anderson Ferreira, Raquel rodou as cidades do Estado no Movimento Levanta Pernambuco. 

A união entre a tucana e o prefeito de Jaboatão irá resultar em um candidato ao Palácio do Campo das Princesas e outro que irá lutar pelo Senado. 

Raquel Lyra está no seu segundo mandato como prefeita de Caruaru. A tucana também já foi eleita três vezes deputada estadual, sendo eleita em 2010 como a mulher mais bem votada do Estado.

Miguel Coelho (MDB)

Atual prefeito de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, Miguel Coelho já dava sinais que queria disputar o Governo de Pernambuco desde o início do ano passado. Em entrevista ao LeiaJá, emedebista relatou que estava em busca de alianças para viabilizar o seu nome como candidato da oposição.

Ciente da importância da união entre os partidos que fazem oposição, Miguel tem tentado conversar com várias lideranças, inclusive chegou a sinalizar um interesse na aproximação com o PDT, que - mesmo já tendo sido aliado do PT e do PSB em outras épocas -, não deve se aliar a esses partidos neste ano, pelo menos se a candidatura de Ciro Gomes se manter firme.

Miguel está no seu segundo mandato como prefeito e já foi uma vez deputado estadual.

O senador Humberto Costa foi nome escolhido pelo PT para disputar o Governo de Pernambuco em 2022. O partido emitiu comunicado com as orientações nesse domingo (19). Tendo uma perspectiva nacional de aliança entre PT e PSB, na resolução a legenda esclarece que o nome está disponível para ser "apreciado pela frente popular de Pernambuco como candidato a Governador" - fazendo com que seja retomada a aliança entre os partidos, rompida após os desentendimentos da eleição municipal de 2020.

"O Diretório Estadual de Pernambuco entende que o senador Humberto Costa reúne, experiência, reconhecimento, vivência e capacidade para aglutinar uma frente vencedora de partidos e de construir uma proposta de governo capaz de responder aos anseios e expectativas dos pernambucanos e somar forças para a vitória do projeto nacional, que é eleger Lula presidente", aponta a nota.

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No texto em que disponibiliza o nome do pré-candidato, o PT sinaliza que vai centralizar a estratégia na gestão nacional para a escolha dos seus representantes aos pleitos estaduais e reforça que a intenção é manter um palanque único pela campanha do ex-presidente Lula.

Há 12 dias para o fim do ano, o Diretório Nacional vai estabelecer um calendário e a metodologia para a escolha das candidaturas e da entrada de novos filiados. 

Veja a resolução na íntegra:

Aos 19 (dezenove) dias do mês de dezembro de 2021, através de vídeo conferência, o Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores deliberou as seguintes resoluções:

1- Dar continuidade a construção da formação das chapas proporcionais deputados federais e deputados estaduais para as eleições de 2022, realizando: reuniões, plenárias, encontros, diálogo com os diretórios municipais e discutindo nas instâncias as possibilidades da entrada de novos filiados, compartilhando sempre com a coordenação do GTA/PE;

2- Ratificar o encaminhamento do Diretório Nacional que orienta os Diretórios Estaduais a não aprovar resoluções acerca da estratégia eleitoral, definição de candidaturas ou coligações, até o Diretório Nacional estabelecer um calendário e metodologia para escolha de candidaturas para as eleições de 2022;

3- O Partido dos Trabalhadores em Pernambuco está preparado para qualquer decisão do Diretório Nacional, referente a chapa majoritária; em tempo, defendemos um palanque único para o presidente LULA em Pernambuco, disponibilizaremos nomes para chapa majoritária de acordo com a estratégia nacional.

4- Considerando o debate nacional pela construção de uma frente ampla e que se reproduza também nos estados, estamos disponibilizando o nome do Senador Humberto Costa para ser apreciado pela frente popular de Pernambuco como candidato a Governador.

5- O Diretório Estadual de Pernambuco entende que o Senador Humberto Costa reúne, experiência, reconhecimento, vivência e capacidade para aglutinar uma frente vencedora de partidos e de construir uma proposta de governo capaz de responder aos enseios e expectativas dos pernambucanos e somar forças para a vitória do projeto nacional, que é eleger Lula Presidente.

6- Iniciar um processo de debates envolvendo todas as secretarias e setoriais, NEP Pernambuco, movimentos sociais e sindicais e à sociedade para construção de uma plataforma de governo, sintonizado aos desafios de Pernambuco para governo do estado e parlamento.

7- Constituição de GTE para discutir e avaliar com os demais partidos ações, programas e estratégias para para eleições de 2022.

 

O Senado aprovou, nesta quinta-feira (4), o projeto de lei que proíbe a discriminação de doadores de sangue com base na orientação sexual. A matéria segue para apreciação da Câmara dos Deputados.

O PL 2.353/2021 é de autoria do senador Fabiano Contarato (Rede-ES) e foi relatado pelo senador Humberto Costa (PT-PE), que apresentou voto favorável à aprovação do projeto, que altera a Lei 10.205, de 2001, que dispõe sobre a captação, distribuição e transfusão de sangue.

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O autor do projeto alega que o impedimento de doação de sangue, seus componentes e derivados por homens que se relacionam sexualmente com outros homens é uma grave manifestação homofóbica, em vigor em inúmeros países. Segundo ele, trata-se de uma restrição absolutamente injustificada que não se baseia em critérios técnicos, mas na discriminação por orientação sexual.

Fabiano Contarato aponta que o Brasil avançou consideravelmente nesta temática quando o Supremo Tribunal Federal (STF), na Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.543/DF, impetrada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) e outros, declarou inconstitucional a Portaria 158/2016, do Ministério da Saúde, e da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 34/2014, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Esses instrumentos normativos determinavam que homens que tivessem tido relações sexuais com outros homens (e suas eventuais parceiras sexuais) fossem submetidos à quarentena de 12 meses para que pudessem doar sangue, sendo considerados inaptos para doação neste período.

Apesar da inconstitucionalidade da restrição, Fabiano Contarato ressalta que é preciso proibi-la em lei, para evitar que a decisão do STF seja revertida ou desrespeitada.

“Em se tratando de uma decisão judicial tomada por apertada maioria (7 votos contra 4), há inegável risco de que, com modificações na composição da Suprema Corte, esta venha a ser revertida, reestabelecendo-se dispositivos que consagram o cenário de discriminação indevida contra homens gays, bissexuais e transexuais”, defende o autor do projeto.

Fabiano Contarato ressalta ainda que o projeto não pretende interferir nos critérios técnicos e científicos utilizados no tratamento do material coletado, mas impedir que se utilizem regras sem fundamentos científicos e que resultam em clara discriminação social. A lei resultante da aprovação do projeto passará a vigorar a partir de sua publicação.

Discussão

Ao proferir seu parecer em Plenário, Humberto Costa destacou que o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária agiram por anos na contramão do que a legislação vigente trazia como diretriz da Política Nacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados. Ao invés de estimular a doação de sangue como um ato relevante de solidariedade humana e compromisso social, criavam um estigma social e estimulavam um preconceito que já está enraizado na sociedade brasileira: a discriminação contra orientação sexual.

"O governo brasileiro estabeleceu critérios para doação de sangue com base em grupos e não a partir de condutas de risco que podem ser praticadas por qualquer cidadão brasileiro. Esta lamentável decisão é um flagrante ato discriminatório que viola princípios e fundamentos constitucionais básicos, a dignidade da pessoa humana e o direito à igualdade. Ainda que de forma não intencional, a portaria do Ministério da Saúde e a RDC da Anvisa imputaram aos homens homossexuais e bissexuais e/ou seus parceiros e suas parceiras a proibição da fruição livre da própria sexualidade no momento em que exigiram uma quarentena de doze meses para que estas pessoas pudessem praticar o ato empático e solidário de doar sangue", afirmou.

Humberto Costa disse ainda que o governo não pode tratar a comunidade LGBTQIA+ como um grupo formado por pessoas que representam perigo à saúde pública.

"Não se pode restringir a qualquer grupo o direito de ser solidário, o direito de participar ativamente da sociedade, o direito de ser como se é. Não podemos deixar que atos como este continuem vigendo em nosso país. É inconcebível imaginar que agentes governamentais determinem que cidadãos brasileiros, por si só, representem um grupo de risco, sem sequer se debruçar em questões verdadeiramente relevantes que possam impedir a doação de sangue. Doar sangue é, antes de qualquer coisa, um ato pela vida. As restrições e os critérios técnicos e científicos para doação de hemoderivados devem ser aplicados igualmente a todos, sem que haja qualquer tipo de discriminação, avaliando-se de forma justificada e individualmente as condutas que possam colocar em risco a saúde pública. Orientação Sexual não contamina ninguém. Condutas de risco e preconceito, sim", afirmou.

Humberto Costa frisou que Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em consonância com a decisão da Corte Suprema, atualizou, em agosto de 2020, o guia com os critérios para a triagem clínica e epidemiológica de candidatos a doação de sangue, com base na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 399/2020, que eliminou a restrição. A agência promoveu, ainda, a publicação de um material destinado à sociedade com informações sobre a doação e a transfusão de sangue. A produção do material contou com a participação de representantes da hemorrede nacional e da comunidade LGBTQIA+.

Ataque homofóbico

Após a aprovação do projeto, Fabiano Contarato agradeceu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por ter pautado o projeto. Ele lembrou que, após ter sofrido ataque homofóbico na CPI da Pandemia, provocou os senadores de todas as siglas partidárias que lhe manifestaram apoio a transformar a solidariedade em atos concretos a favor da população LGBTQIA+.

"O pedido de perdão ou ato de solidariedade não tem valor nenhum se não vier acompanhado de comportamento, de ação. Os atos falam mais que as palavras. Não basta estar na Constituição Federal, desde 5 de outubro de 1988, que um dos fundamentos da República Federativa do Brasil é promover o bem estar de todos e abolir toda e qualquer forma de discriminação. Será que no Brasil todos efetivamente somos iguais?", questionou.

Fabiano Contarato pontuou que a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1990, baniu a homossexualidade do Código Internacional de Doenças (CID). E que, em 1999, o Conselho Federal de Psicologia, pela Resolução número um, declarou que a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio, nem perversão.

"Mas é necessário que esse Senado e a Câmara façam uma meia culpa ou ela inteira, porque não basta nós vivermos sob o império de uma Constituição cidadã, se esta Casa sistematicamente fecha as portas para a comunidade LGBTQIA+. Direito ao casamento, direito à adoção, direito à declaração do Imposto de Renda em conjunto, direito de recebimento de pensão em caso de óbito, direito à redesignação sexual, direito ao nome social, direito à união estável, direito à criminalização da homofobia, equiparando-a ao racismo e, mais recentemente, em 2020, o direito de doar sangue. Todos os direitos que citei aqui deram-se pela via do Poder Judiciário. E isso tem que nos dizer alguma coisa. Porque estamos em pleno século vinte e um, mas parece que estamos discutindo pautas do período medieval. Nós não podemos perder a capacidade de indignação. Toda doação de sangue se submete ao mesmo rito de testagem rigorosa para assegurar a prevenção a infecções. Não há sangue de segunda categoria, pois não deve existir ser humano de segunda categoria. Excluir alguém a priori da possibilidade de doar, apenas pela orientação sexual,  é mais uma forma perversa de exclusão e de violação da dignidade dos LGBTQIA+, dentre outras violências simbólicas e estruturais ocultadas a pretexto da falsa ciência. O Brasil é o país que mais mata LGBTs no mundo. Cabe ao Congresso fazer o seu dever de casa, ainda que tardiamente", concluiu.

*Da Agência Senado

Seguindo a agenda para tentar dar continuidade às investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid sobre ações e omissões do governo de Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia, o senador titular do colegiado Humberto Costa (PT-PE) afirmou que o ministro Bruno Dantas, vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), "prometeu" investigar as irregularidades dos hospitais federais do Rio de Janeiro.

"Saímos do TCU com a promessa do ministro Bruno Dantas de que a Corte identificará nome e CPF do 'dono' dos hospitais federais do Rio", anunciou o senador, em publicação no Twitter, nesta quinta-feira (28). Segundo ele, no próximo dia 11, o colegiado irá entregar o relatório para o Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro. "Queremos saber quem manda na rede federal, onde até milícias operam. Algum palpite?", declarou o senador.

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A cúpula da CPI chegou ao TCU nesta manhã, por volta das 10h20, para um encontro com a presidente do órgão, Ana Arraes. Pelas fotos publicadas nas redes sociais, também estavam presentes o presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM), o vice, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL).

Ao se pronunciar durante a asessão da CPI da Pandemia, nesta terça-feira (26), o senador Humberto Costa (PT-PE) enfatizou que os membros do colegiado não vão parar com o término dos trabalhos.

"Não vamos parar aqui. Vamos à Procuradoria-Geral da República, ao Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, ao Tribunal Penal Internacional de Haia e, acima de tudo, não vamos esquecer, nem abandonar as vítimas da Covid-19", disse.

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O senador salientou que os parlamentares devem aprovar a criação da Frente Parlamentar de Observatório da Pandemia, “que não pode dar um segundo de trégua àqueles que tem dar prosseguimento, abrindo processos, aprofundando as investigações.  

Segundo Humberto, estudos apontam que pelo menos 450 mil brasileiros poderiam estar vivos, “se não fosse a incompetência, negligencia e omissão desse governo”.

*Da Agência Senado

O senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que a CPI da Covid não fará concessões ao presidente Jair Bolsonaro e nem aliviará a situação do chefe do Planalto no relatório final da investigação, que deverá ser apresentado nesta quarta-feira pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL).

Em reunião na noite de terça-feira, os senadores decidiram retirar os crimes de homicídio qualificado e de genocídio contra as populações indígenas da lista de indiciamento de Bolsonaro. O genocídio será substituído por crime contra a humanidade contra os povos indígenas. No caso de homicídio, a interpretação é que essa tipificação está contemplada na acusação por epidemia com resultado morte.

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Mesmo com as alterações, os senadores vão pedir ao Ministério Público uma investigação sobre tratamento aos povos indígenas na pandemia, que a depender das conclusões poderá ser caracterizado como genocídio. "Não se trata de qualquer tipo de concessão para Bolsonaro. Bolsonaro é criminoso, Bolsonaro é genocida, mas não tínhamos condições técnicas de fazer esse enquadramento", disse Humberto Costa.

A CPI da Pandemia vai colher dois depoimentos nesta quinta-feira (7). O primeiro a ser ouvido será Tadeu Frederico Andrade, cliente da Prevent Senior. A seguir, será a vez de Walter Correa de Souza Netto, ex-médico da empresa operadora de planos de saúde. O pedido para ouvir ambos, na condição de testemunhas, partiu do senador Humberto Costa (PT-PE). 

Em seu requerimento, o parlamentar relata que Tadeu Frederico de Andrade contou ter sido infectado pela Covid-19 no Natal e, por telemedicina na Prevent Senior, foi-lhe receitado o "kit covid". Seguindo a prescrição, Andrade tomou a medicação, mas seu quadro clínico se agravou, necessitando de internação em unidade de tratamento intensivo (UTI).

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Após um mês na UTI, a equipe da Prevent, segundo alegado pelo beneficiário, queria tirá-lo da internação para economizar custos, colocando-o sob cuidados paliativos. A família se recusou a aceitar tal mudança terapêutica. Por fim, Andrade se recuperou, mas denunciou a Prevent Senior à comissão parlamentar de inquérito e ao Ministério Público de São Paulo.

Autonomia médica

No depoimento do médico Walter Correa de Souza Neto, os senadores vão procurar saber se havia cerceamento da autonomia médica e profissional do corpo clínico da Prevent Senior e se realmente havia distribuição indiscriminada do chamado kit covid. Também devem questionar se havia aplicação de terapêuticas para tratamento não autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou aprovadas pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).

Conforme Humberto Costa, será necessário também esclarecer se ocorreu fraude em estudo clínico conduzido pela Prevent Senior sobre a segurança e eficácia do uso de hidroxicloroquina em associação com azitromicina em pacientes leves e se houve inadequação do encaminhamento de pacientes para cuidados paliativos.

Reta final 

O cliente e o ex-médico da Prevent Senior serão as duas últimas pessoas a serem ouvidas pela comissão parlamentar de inquérito, que fará sua 64ª reunião nesta quinta-feira.

A semana do feriado de 12 de outubro deve ser usada pelo relator, Renan Calheiros (MDB-AL), para concluir seu relatório. O senador já avisou que deve apresentar o documento no dia 19 de outubro, para ser votado no dia seguinte. 

*Da Agência Senado

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), esteve em Brasília, nesse domingo (3), para encontrar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o senador Humberto Costa (PT). Nas redes sociais, Câmara afirmou que a ocasião foi um “diálogo produtivo em favor de Pernambuco e do Brasil”.

“Reunião importante em Brasília com o ex-presidente @LulaOficial e o senador @senadorhumberto . Discutimos os novos passos da frente ampla do campo progressista de oposição ao atual Governo Federal. Diálogo produtivo em favor de Pernambuco e do Brasil.”, postou o governador no Twitter, reforçando as especulações sobre uma possível aliança entre o PT e o PSB à nível nacional e estadual.

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Também através das redes sociais, Lula, apontado como o principal candidato da esquerda para concorrer ao Planalto no ano que vem, definiu o encontro como uma “boa conversa”. “Acabo de desembarcar em Brasília para uma semana intensa de muitos encontros e atividades. Na chegada fui recebido pelos meus companheiros de Pernambuco, o governador @paulocamara40 e nosso @senadorhumberto. Boa conversa”, escreveu no Instagram.

Já o senador Humberto Costa, que tem exercido forte oposição ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido) na CPI da Covid-19, declarou que também esteve em pauta no encontro a investigação conduzida pela comissão. "Tivemos uma boa conversa sobre Pernambuco, sobre a CPI e sobre o cenário Nacional”.

Em seguida, o parlamentar afirmou que “Bolsonaro abandonou o Brasil e persegue o Nordeste de maneira deliberada”. “O povo sente falta do tempo em que Lula governou e nosso estado viveu um grande crescimento econômico", finalizou o senador petista no Twitter.

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Neste sábado (2), políticos do PT e do PSOL participam do ato contra o governo do presidente Jair Bolsonaro no Recife. O vereador da capital pernambucana, Ivan Moraes (PSOL), salienta que o ato de hoje é simbólico e reforça a insatisfação da população com o presidente.

"O ato de hoje é muito simbólico. Acredito que a coisa certa está sendo feita do jeito certo. Muitos partidos se juntaram, inclusive os que são adversários na política, mas entenderam que hoje nós temos um inimigo em comum, que é o Bolsonaro. Cada dia que ele passa no poder é mais gente que morre e é mais difícil da gente tomar um caminho civilizatório no nosso país", avalia o psolista.

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O vereador salienta ainda que os protestos são importantes para que o governo veja a movimentação popular pela queda da presidência. "Não existe protesto em vão e a gente precisa fazer com que o governo Bolsonaro acabe. O que nós gostaríamos é que já tivesse acabado, mas dependendo do tamanho desse protesto e dos demais atos que vão acontecer, pode ser que ele caia antes, ou caia nas urnas", diz Ivan.

O senador Humberto Costa (PT) veio de Brasília para participar dos atos no Recife, seu reduto eleitoral. Ele reforça a importância da mobilização das pessoas. "É sempre importante lembrar que Bolsonaro se entregou inteiramente ao centrão, isso lhe dá uma força considerável - especialmente na Câmara dos Deputados -, e torna o impeachment algo que exige uma maior participação da sociedade e de mobilização popular. É isso que nós estamos fazendo aqui hoje, viemos intensificar", assevera.

A vereadora Dani Portela (PSOL), que é reconhecida por sempre participar dos atos contra o presidente Bolsonaro, pontua que o atual governo precisa acabar para que as coisas possam melhorar no país.

"Está cada dia mais difícil, são quase 15 milhões de desempregados, maioria mulheres chefes de famílias e negras. É um absurdo a gente ver pessoas se aglomerando para pegar ossos, restos, descartes. O Brasil voltou para o mapa da fome e isso é uma tragédia. A gente tem que colocar isso no colo desse desgoverno que trás as pessoas para fome, miséria e pobreza", diz Dani.

Ela complementa que Bolsonaro "mata mais do que o vírus. Foram quase 600 mil mortes, num governo que nega a ciência, que cancelou a compra da vacina, não criou estratégias de testagem em massa e por isso é urgente gritar o Fora Bolsonaro".

 

O senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que Otávio Oscar Fakhoury pode ser indiciado pelos crimes de perigo para a vida, epidemia e propaganda enganosa. Para o parlamentar, o empresário “confessou diversos crimes” durante o depoimento, em que defendeu o uso do kit covid, atacou as medidas sanitárias para conter a pandemia de Covid-19.

"Talvez estimulados pelo presidente Jair Bolsonaro, todos eles acham que vão ficar impunes. Eu queria lembrar que o deputado Daniel Silveira [PSL-RJ], que tinha imunidade parlamentar e usou seu mesmo argumento de liberdade de expressão, está preso e vai ser cassado. O senhor está pensando que o relator [Renan Calheiros] vai aliviar para o senhor? Vai não", afirmou.

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“Aconselhamento” 

"Faça uma autocritica e negue quando for à Justiça boa parte disso que o senhor aqui confirmou. Porque, senão, o senhor vai ser condenado. E talvez, apesar de rico e poderoso, termine acontecendo com o senhor o que aconteceu com o deputado Daniel Silveira: cadeia", disse Humberto Costa.

*Da Agência Senado

 

O senador Humberto Costa (PT) afirmou, na tarde desta quarta-feira (29), que ao final da CPI da Covid-19 o empresário Luciano Hang vai ter que responder no Ministério Público por crimes que cometeu durante a pandemia.

"Eles acham que essa CPI é uma brincadeirinha. O senhor vai ter que responder por ser um incentivador da quebra do isolamento social. O senhor é acusado de ser um criminoso contumaz nesta pandemia", revela o senador petista.

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Segundo Humberto, Hang colocou em perigo a vida de outras pessoas e também deve ser processado por infração de medida sanitária preventiva. "Vá ficando preocupado. Eu também, se fosse Bolsonaro, ficava preocupado. Ele no período de sete de setembro ficou dois dias sem dormir. Ele, depois dessa CPI, vai ter que comprar uma caixinha completa de Rivotril", pontua o senador Humberto Costa.

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A CPI da Pandemia ouve na terça-feira (28), a partir das 10h, a advogada Bruna Morato, representante dos médicos que trabalharam na Prevent Senior e elaboraram um dossiê entregue à comissão com diversas denúncias sobre o tratamento da empresa aos pacientes com Covid-19, inclusive com a alteração de prontuários.

O requerimento de convocação de Morato foi apresentado pelo senador Humberto Costa (PT-PE). Nos últimos dias, a CPI tem se dedicado a mais uma linha de investigação: eles apuram, a partir do dossiê dos médicos, se a operadora usou indiscriminadamente em pacientes da rede remédios sem eficácia comprovada pela ciência, como a hidroxicloroquina. Eles ainda apuram se a Prevent Senior realizou experimentos com pacientes sem autorização das famílias e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e se esses estudos teriam sido usados pelo Ministério da Saúde por meio do "gabinete paralelo”.

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Na última quarta-feira (22), quando a CPI ouviu o diretor-executivo da operadora Pedro Benedito Batista Jr, senadores denunciaram que relatos e mensagens apresentados por médicos que trabalharam na empresa de saúde indicam que a Prevent Senior alterava atestados de óbitos para ocultar a morte de pacientes por Covid-19. Eles também afirmaram que o dossiê apontava para indícios de que os médicos da rede seriam orientados a fraudar os prontuários, alterando a CID (Classificação Internacional de Doença) dos pacientes que deram entrada com Covid-19 e colocando no lugar qualquer outra doença.

Em seu depoimento, Batista Jr. chegou a admitir alteração da CID em prontuários médicos, mas negou as acusações contidas no dossiê, que classiicou de “fraudulento”. Os senadores querem agora esclarecer os detalhes do documento junto a representante dos médicos e confrontar os dados.

*Da Agência Senado

Na noite deste domingo (20) o senador Humberto Costa (PT-PE) usou as redes sociais para comentar sobre o relatório final da CPI da Covid-19, que deve ser finalizado nos próximos dias. Segundo o parlamentar, o documento “será muito forte, contundente e robusto” e deve revelar crimes praticados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Daremos realmente uma resposta à população sobre o que aconteceu na pandemia e indicaremos as responsabilidades por essa verdadeira tragédia sanitária, econômica, social e política que assola o país”, publicou Costa em seu Twitter.

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Segundo o político que integra a CPI, o chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (sem partido), é um dos principais alvos do relatório, já que, supostamente, “cometeu vários crimes comuns ao longo desse período da pandemia, inclusive crimes contra a vida humana”.

Costa destacou também que a expectativa da comissão é de que, diante do documento final, “a PGR [Procuradoria-Geral da República] cumpra seu papel e seu dever”. A fala aponta para Augusto Aras, procurador-geral da República, a quem cabe a responsabilidade de avaliar se a denúncia contra o presidente vai ou não para o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF).

Para que o presidente seja julgado pela Corte, ainda é preciso do aval de 342 deputados federais. No caso de o documento sugerir crime de responsabilidade contra Bolsonaro, depende da vontade política do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para avaliar se pauta ou não a votação de abertura de um processo de impeachment contra o presidente.

 

O projeto de construção de uma usina nuclear em Itacuruba (PE) será debatido nesta segunda-feira (20), a partir das 14h, em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado.

O requerimento para a realização da audiência, interativa e remota, foi feito pelo presidente da Comissão, senador Humberto Costa (PT-PE).

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Em 2011, um estudo da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, apontou a região de Itacuruba, no sertão pernambucano, como possível sítio para uma nova central nuclear, devido à baixa densidade populacional e à proximidade do rio São Francisco, cujas águas seriam usadas para resfriar os reatores. O plano voltou a ser defendido recentemente pelo governo federal, em meio à busca de alternativas para a crise energética. Os opositores ao projeto da usina temem prejuízos a comunidades indígenas e quilombolas da região, além de danos ambientais.

A Procuradoria-Geral da República ajuizou no Supremo Tribunal Federal uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 6897) contra um artigo da Constituição do Estado de Pernambuco, que veda a instalação de usinas nucleares no território estadual.

Os convidados da audiência são:

Vânia Fialho, antropóloga, professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e membro do Comitê Povos Tradicionais, Meio Ambiente e Grandes Projetos da Associação Brasileira de Antropologia (ABA);

Isaltino Nascimento, deputado estadual (PSB-PE);

Hélio Lúcio Dantas da Silva, procurador-geral da Assembleia Legislativa de Pernambuco;

Dom Limacêdo Antonio, bispo auxiliar de Olinda e Recife e presidente da Comissão Regional para Ação Sociotransformadora da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil);

José Júnior Karajá, assessor do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) no Nordeste e membro do Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental.

*Da Agência Senado

 

 

 

Esperado na CPI da Covid nesta quinta-feira (16), o diretor executivo do plano de saúde Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior, faltou ao depoimento alegando convocação tardia e senadores avaliam sua condução coercitiva. A operadora é acusada de usar pacientes como cobaias de testes com hidroxicloroquina.

Em seu perfil no Twitter, o senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que a empresa realizou "um experimento pseudocientífico" em seu hospital com objetivo de "ajudar o governo com sua visão de que medicamentos sem eficácia contra a doença poderiam ser utilizados e resultariam em resultados positivos".

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Ao considerar questões 'gravíssimas", o petistas alega que houve a proibição de profissionais de saúde utilizarem equipamentos de proteção, a obrigatoriedade de profissionais de saúde contaminados pela Covid-19 continuarem trabalhando no hospital e até a proibição do uso de máscaras dentro da UTI.

"Temos de ouvir a Prevent Senior para falar sobre isso e mostrar ao Brasil o que o gabinete paralelo do governo fez em parceria com eles", reforçou.

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O senador Humberto Costa (PT-PE) criticou, neste sábado (4), a passagem do presidente Jair Bolsonaro por Pernambuco. No mesmo dia em que o chefe do Executivo compareceu ao Agreste do Estado para a realização de uma motociata, Costa classificou os compromissos da agenda do mandatário como vergonhosos.

“Enquanto o povo vai à luta por melhores condições de vida, por comida no prato e vacina no braço, Bolsonaro anda de moto aqui em Pernambuco. Nada de obras, entregas, ações… Apenas aglomeração. É vergonhoso”, publicou o senador em sua conta no Twitter.

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Ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o presidente foi recebido na Base Áerea da capital nessa sexta (3), onde também cumprimentou a população que o aguardava. Em seguida, teve uma reunião com empresários.

À noite, Jair Bolsonaro compareceu à passagem de cargo do novo comandante militar no Nordeste. O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), também esteve presente na ocasião e cumprimentou o presidente com um aperto de mão. Bolsonaro não discursou. Os eventos não foram abertos à imprensa.

Atual presidente da Comissão de Direitos Humanos no Senado, o petista Humberto Costa enviou um pedido, nesta sexta-feira (3), para o ministro da Justiça, Anderson Torres, solicitando proteção para Marcelo Luiz Nogueira Santos, que era funcionário da família Bolsonaro. Em entrevista, Santos deu detalhes de como funcionava um suposto esquema de rachadinha.

As revelações feitas ao colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles, trazem relatos de como a suposta operação funcionava. Segundo Marcelo, a ex-esposa do presidente, Ana Cristina Valle, era quem ficava com repasse de dinheiro que era de cerca de 80% do salário dos funcionários do gabinete do então deputado estadual pelo Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro. 

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“Cabe às autoridades públicas a preservação da democracia, das instituições e das pessoas expostas à grave ameaça, em razão de colaborarem com a investigação ou processo criminal, como ocorre no caso das investigações sobre o ‘esquema das rachadinhas’, envolvendo parlamentares federais e estaduais do Rio de Janeiro”, pediu Humberto Costa ao ministro da Justiça, ao diretor da PF, Paulo Maiurino, e à ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, de acordo com o Metrópoles. Ele também solicitou que Marcelo fosse incluído no programa de proteção à testemunha.

Nesta quinta-feira (26) a CPI da Covid no Senado recebeu o empresário José Ricardo Santana, que se negou a responder a maior parte das perguntas dos parlamentares durante seu depoimento à Comissão. Ele se negou a falar sobre a intermediação para venda irregular de testes e vacinas anticovid e por isso passou de testemunha a investigado.

Durante o depoimento do empresário, o senador Humberto Costa (HC) questionou Santana sobre quem era o "senador" ao qual ele se referia em mensagem trocada com o advogado Marconny, em 2 de junho de 2020, para tratar de 12 milhões de testes rápidos de covid-19.

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Na mensagem, Santana disse que haveria uma reunião para “desatar um nó”, por conta de o servidor chamado Eduardo Macário ter travado o processo de aquisição dos testes. O depoente afirmou que um amigo seu se reuniria com o “senador”, às 8h, mas ao senador Humberto assegurou não se lembrar quem seria o referido parlamentar.

Também nesse mesmo dia, lembra a senadora Simone Tebet (MDB-MS), Santana informa a Marconny (conforme dados extraídos na transferência de sigilo do advogado) que estaria na Delog, com Dias, e também com o coronel Marcelo Blanco. Todos estariam aguardando alguns deputados, para “fazer o melhor” nas negociações.

Simone destacou ainda que o nome de Santana está registrado como Secretário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na cópia do registro da portaria de entrada do Ministério da Saúde, em 2 de junho de 2020, muito tempo após sua saída da Agência, que ocorreu em março daquele ano.

“Se isso se comprovar, além de tudo, estamos falando de falsidade ideológica", destacou Simone.

Investigado

O esquema para beneficiar a Precisa na venda de testes de covid, o envolvimento de Santana em episódios de tentativas de comercialização de vacina ao ministério, e a recusa do depoente em responder as perguntas levaram o relator a conduzi-lo de testemunha à investigado pela Comissão.

“Durante esse período todo de funcionamento da CPI nos submetemos a isso, quase que diariamente. Isso é um escárnio. Como relator desta Comissão, eu queria elevar a testemunha à condição de investigado".

Para o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), não havia no ministério a vontade de salvar vidas.

“É uma pena que a gente tenha que ver esse tipo de comportamento. Sabe para que eram aqueles testes? É para as pessoas não morrerem. E vocês fraudando, vocês manipulando. Aquilo era para vocês todos se juntarem e comprarem os testes para o povo brasileiro ser testado. O Brasil é um dos países que menos testou covid. Sabe por quê? Por causa dessa brincadeira; porque o valor não era o valor humano, era o valor que ia entrar no bolso deles. Nunca foi o valor humano; nunca foi a vida; nunca foi".

O senador acrescentou, ainda, que o site de jornalismo de dados Fiquem Sabendo apontou que Santana esteve 27 vezes no Ministério da Saúde nos últimos dois anos.

Vários senadores destacaram a importância de alguns servidores públicos que se opuseram e dificultaram o andamento das tentativas ilícitas de contratos a serem firmados com o Ministério da Saúde, caso de Eduardo Macário.

*Da Agência Senado

 

 

Após a divulgação do gasto de quase meio milhão de reais no cartão corporativo para o pagamento de despesas de uma motociata em São Paulo, o senador Humberto Costa (PT) pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) que investiguem o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Para o senador, o presidente cometeu evidente abuso de poder econômico e tem usado dinheiro público para fazer campanha eleitoral antecipada em todo o país.

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Segundo o petista, Bolsonaro não busca soluções para os problemas reais do Brasil. "A preocupação dele é atacar os demais poderes, tentar deslegitimar o processo democrático e andar de moto com seu séquito fazendo campanha", afirmou.

Desde maio deste ano, Bolsonaro vem realizando uma série de encontros de motos com apoiadores. Ao todo, já foram feitas sete motociatas. Brasília, Rio de Janeiro, Chapecó, São Paulo, Porto Alegre, Presidente Prudente e Florianópolis foram as cidades escolhidas pelo presidente para os eventos. Ainda não há um cálculo estimado para os gastos totais realizados por Bolsonaro.

No entanto, somente em São Paulo, além dos R$ 476 mil desembolsados pelo governo federal com transporte terrestre, passagens e diárias, a Secretaria de Segurança do estado afirmou ter gasto mais de R$ 1,2 milhão com o reforço da segurança da motociata. 

No Rio, os gastos com o cartão corporativo ficaram em R$ 231 mil. O petista declara que a Secretaria-Geral da Presidência tem se negado a divulgar os nomes dos que se beneficiaram com os recursos públicos, alegando que as informações são sigilosas.

"É um acinte. Enquanto o presidente da República gasta milhares de reais para passear de moto e fazer pré-campanha eleitoral, o povo fica horas em uma fila para conseguir osso por não ter dinheiro para comprar carne. Metade do país vive hoje em situação de insegurança alimentar, a gente não vê uma palavra, uma ação do presidente na tentativa de buscar a melhoria da qualidade de vida do povo. O país grita de fome enquanto Bolsonaro esbanja", pontua o senador.

Após jantar do ex-presidente Lula (PT) com membros pernambucanos do PSB, nomes importantes do PT demonstraram empolgação com a possibilidade de alianças com o partido em 2022. O senador Humberto Costa (PT) classificou a conversa como “muito positiva”.

“Tivemos uma conversa informal muito positiva, acho que todos que participaram gostaram bastante”, disse o senador.  Estiveram presentes na reunião deputados federais do PSB como Danilo Cabral, Tadeu Alencar, Milton Coelho e Gonzaga Patriota, além da presidente do PT, Gleisi Hoffmann e o vice-presidente do PT e deputado federal José Guimarães.

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Segundo Humberto Costa, as conversas sobre 2022 não foram aprofundadas. “O presidente foi muito claro no sentido de que considera que o que nós estamos vivendo hoje vai exigir uma aglutinação de forças muito grande para tentar recompor o país”, comentou. O senador também disse que não houve discussão sobre a disputa do governo estadual.

O vice-presidente do PT, José Guimarães, disse ter ficado surpreso com o encontro. “Isso vai quebrando arestas. Eu fiquei positivamente satisfeito com a conversa de ontem. Não se fechou nada, mas sinalizou caminhos”, afirmou.

Tanto Humberto Costa quanto José Guimarães foram questionados sobre a rivalidade nas eleições municipais de 2020 entre João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT), quando Campos teceu muitas críticas  ao governo do PT. Os parlamentares reforçaram que a questão foi superada e não deve interferir nas discussões de 2022.

“Eu acho que o que Brasil está vivendo hoje está acima de qualquer coisa do passado”, declarou o senador. “Não é por conta de uma disputa que teve, não é por conta disso que vamos quebrar uma unidade nacional com o PSB”, avaliou Guimarães. 

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