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Ao mandar desencadear a 67ª fase da Lava Jato, o juiz da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, Luiz Antonio Bonat, determinou o compartilhamento, com a Itália, de dados sobre os investigados pela suposta ligação do grupo multinacional ítalo-argentino Techint no "Clube" - cartel de empresas que se revezavam para vencer as licitações de grandes obras da Petrobrás.

A decisão atende um pedido de assistência jurídica formulado pelo Ministério Público italiano junto ao Tribunal Ordinário de Milão. As autoridades realizaram diversas solicitações em face dos investigados pela operação Tango & Cash, a etapa 67 da Lava Jato, que cumpriu 23 mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira, 23.

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O documento enviado pela Procuradoria italiana parte de uma denúncia que foi elaborada com base em uma declaração de 2015 da Procuradoria da República do Paraná. Na ocasião, o Ministério Público Federal informava que duas empresas italianas, a Sipem e a Techint estariam envolvidas na corrupção de executivos da Petrobrás, obtendo contratos diante do pagamento de propina.

O processo aberto contra as empresas, ambas sediadas em Milão, tinha como acusação principal o crime de suborno de funcionários públicos do país peninsular. Nesse sentido, o pedido da Procuradoria italiana visava "verificar a responsabilidade pessoal de cada indivíduo em relação crime de corrupção internacional".

Entre as solicitações dos investigadores italianos estava a realização de oitivas com os alvos da Operação Tango & Cash. São citados: Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras que teria recebido R$ 49 milhões em propinas da Techint; Jorge Luiz Zelada, ex-diretor da área Internacional da petroleira; Benjamin Sodré Netto, executivo do grupo; Marco Antônio Orlandi, sócio da empresa BSN Representações e apontado pelo Ministério Público Federal como operador de propinas; Ricardo Ourique Marques, diretor do Grupo Techint no Brasil; Luiz Guilherme de Sá; e Guilherme Pires de Mello, ex-diretor da Techint.

O pedido para realização das audiências foi deferido pelo juiz brasileiro, com base em tratado firmado entre o Brasil e a Itália. Luiz Antonio Bonat determinou ainda o compartilhamento de provas e depoimentos, já colhidos, de Benjamin Sodré Neto e Nicolau Bernardo.

Na representação enviada à 13ª Vara Federal de Curitiba, a Procuradoria brasileira pediu que as autoridades estrangeiras pudessem acompanhar as buscas e apreensões realizadas no âmbito da Tango & Cash e também ter acesso aos elementos colhidos - para atender uma outra solicitação das autoridades italianas. Também esse pedido foi autorizado por Bonat.

O magistrado concedeu aos investigadores italianos acesso ao laudo pericial da Polícia Federal que concluiu que, a atuação do cartel na licitações vencidas pela Techint causou prejuízo de R$1,685 bilhão à Petrobrás. O documento baseou o bloqueio de bens decretado em face da empresa.

O único pedido das autoridades italianas não concedido por Bonat foi relativo a Luiz Guilherme de Sá. O próprio MPF não inseriu a solicitação em sua representação por não ter encontrado indícios de sua participação nos crimes.

O pedido de assistência jurídica da Itália contribuiu com informações para a representação da força-tarefa da Lava Jato.

A representação da Procuradoria brasileira utilizou ainda dados das autoridades suíças, apurados no âmbito de investigações por suspeitas de lavagem de dinheiro. Além disso, segundo os procuradores, parte das provas que justificaram o pedido da Operação Tango & Cash foi obtida após a transferência de investigação feita pela Suíça.

Defesas

"A Petrobras é reconhecida pelo próprio Ministério Público Federal e pelo Supremo Tribunal como vítima de uma esquema de corrupção envolvendo agentes políticos e privados. A companhia trabalha em estreita colaboração com as autoridades que conduzem a Operação Lava Jato", disse a empresa em nota.

Também por meio de nota, a Techint "informa que essa investigação foi iniciada em 2014 e que a empresa forneceu todas as informações solicitadas."

A Andrade Gutierrez também sem manifestou, dizendo que "apoia toda iniciativa de combate à corrupção e que visa a esclarecer fatos ocorridos no passado. A empresa segue colaborando com as investigações em curso dentro dos acordos de leniência firmados com o Ministério Público Federal (MPF), com a Controladoria Geral da União (CGU), com a Advocacia Geral da União (AGU) e com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Inclusive em relação aos assuntos abordados na operação de hoje (ontem, quarta-feira)".

"A Andrade Gutierrez reforça ainda que incorporou diferentes iniciativas nas suas operações para garantir a lisura e a transparência de suas relações comerciais, seja com clientes ou fornecedores, e afirma que tudo aquilo que não seguir rígidos padrões éticos será imediatamente rechaçado pela companhia."

A reportagem busca contato com os investigados. O espaço está aberto para as manifestações de defesa.

Uma corrida contra o tempo: os pesquisadores que tentam detectar os "deepfakes", vídeos manipulados para substituir rostos ou alterar a fala de personalidades, enfrentam técnicas de falsificação cada vez mais avançadas e acessíveis ao grande público.

Alerta nos fóruns do site Reddit em 2017: imagens falsas de atrizes de cinema em filmes pornográficos são compartilhadas por um usuário. Se a técnica, antes artesanal, preocupa, é porque desta vez utiliza ferramentas de inteligência artificial para manipular um vídeo de maneira convincente.

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Desde então, criações por vezes humorísticas se espalharam pela Internet, representando, por exemplo, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, aparentemente dizendo "Quem controla os dados, controla o futuro". Mas, para pesquisadores, o tom não é mais de piada.

"As manipulações podem afetar o áudio e o vídeo. Estamos chegando ao ponto do áudio mais o vídeo. Eu me pergunto o que vai acontecer nas próximas grandes eleições", disse à AFP Vincent Nozick, pesquisador do Instituto Gaspar Monge da Universidade Paris-Est Marne-la-Vallée.

"Para criar um 'deep fake', a única competência necessária é um pouco de experiência. O primeiro será, a priori, perdido porque é necessário escolher o modelo informático certo (...) Mas, alguém que fizer isso por três meses estará pronto", acrescenta o pesquisador.

Imitando a voz de um CEO

Na Índia, um jornalista e um parlamentar foram alvo de vídeos obscenos manipulados. Na Bélgica, o partido socialista flamengo representou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, incitando Bruxelas a se retirar do acordo climático de Paris. A mensagem que alertava para a edição do vídeo não foi compreendida por inúmeros internautas.

No final de agosto, o Wall Street Journal reportou o uso da inteligência artificial por impostores para imitar a voz de um CEO e obter a transferência de mais de 220 mil euros.

Por fim, o aplicativo chinês Zao lançado no mês passado permite inserir o seu rosto no lugar do de um ator no trecho de um filme com apenas algumas fotos. Esse desenvolvimento marca a chegada desta tecnologia às mãos do grande público.

Para detectar as manipulações, múltiplos caminhos estão sendo estudadas. A primeiro, que só se aplica a figuras já amplamente filmadas e fotografadas, consiste em encontrar imagens originais anteriores à manipulação para comparar o vídeo suspeito com a "assinatura gestual" habitual da pessoa em questão.

Um segundo foca nos defeitos gerados pela manipulação (uma incoerência no piscar dos olhos, o caimento do cabelo ou a ligação entre as imagens), mas as tecnologias se adaptam e os "apagam" progressivamente.

O terceiro caminho consiste em gerar modelos de inteligência artificial para detectarem sozinhos os vídeos manipulados. As taxas de sucesso são muito boas, mas dependem dos exemplos disponíveis. "Um detector de 'deepfakes' que funcionava há um ano não necessariamente funcionará neste ano", explica Vincent Nozick.

Bancos de dados de conteúdos falsos

"A máquina pode perceber coisas que nós não vemos a olho nu, mas é necessário que tenhamos bancos de dados para avaliar até que ponto podemos ser eficazes. É isso que falta atualmente", aponta Ewa Kijak, pesquisadora da Universidade de Rennes 1 - laboratório Irisa.

Os gigantes Facebook e Google, cujas plataformas são frequentemente criticadas pelo papel que desempenham na desinformação, anunciaram querer ajudar disponibilizando bancos de dados de conteúdos falsos.

Mas a batalha apenas começou: novos "deepfakes" utilizam a tecnologia das "redes adversárias generativas" (GANs) para avaliar se podem ser detectados antes mesmo de serem publicados.

Ainda mais impressionante, ou preocupante: uma equipe de universitários alemães trabalha desde 2016 em uma ferramenta de "marionetização".

Não se trata mais de colar o seu rosto naquele de uma estrela em um filme de Hollywood, mas de animar o rosto de uma personalidade com gestos e palavras inventadas, o que poderia, por exemplo, permitir a produção de uma coletiva de imprensa falsa de um chefe de Estado.

Frente a essas tecnologias, "a disposição de ferramentas de detecção não será suficiente", explica Ewa Kijak, que chama a uma "conscientização": "Até agora, nós podíamos confiar um pouco mais nos vídeos (do que em outros conteúdos). Agora, acho que isso acabou".

Ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot afirmou, nesta segunda-feira (2), que acredita ter algo de "muito errado" com a investigação do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL). Marielle foi assassinada em março de 2018 e até o momento não há um desfecho sobre a investigação no caso. 

Ao compartilhar na manhã de hoje uma reportagem com uma declaração da viúva de Marielle, Mônica Benício, apontando que eles estão há um ano e meio sem respostas e pontuando que havia algo errado nisso, Janot corroborou e disparou: "[existe algo] muiiito erradoooooo mesmo".

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No fim da semana passada, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que a Justiça do Rio fornecesse as cópias do processo do caso Marielle Franco para a Procuradoria-Geral da República (PGR). O pedido foi feito por Raquel Dodge que fica à frente da PGR até 17 de setembro.

Em entrevista ao LeiaJá no mês de agosto, o ex-ministro da Segurança Pública, na época do assassinato da vereadora, Raul Jungmann disse acreditar que há “interesses poderosos” por trás da não elucidação do crime.

Os estudantes selecionados na segunda chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) têm até esta segunda-feira (8) para comprovar as informações fornecidas na hora da inscrição. No site do ProUni está disponível a lista da documentação necessária.

Cabe aos estudantes verificar, nas instituições de ensino para as quais foram selecionados, os horários e o local de comparecimento para a confirmação das informações. O resultado da segunda chamada foi divulgado no último dia 2 e está disponível na página do programa.

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Aqueles que não foram selecionados podem ainda participar da lista de espera nos dias 15 e 16 de julho.

ProUni

Ao todo, serão ofertadas para o segundo semestre deste ano 169.226 bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior, sendo 68.087 bolsas integrais, de 100% do valor da mensalidade, e 101.139 parciais, que cobrem 50% do valor.

As bolsas integrais são destinadas a estudantes com renda familiar bruta per capitade até 1,5 salário mínimo. As bolsas parciais contemplam os candidatos que têm renda familiar bruta per capita de até 3 salários mínimos.

Quem pode participar

O ProUni é voltado a candidatos que não tenham diploma de curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018. Além disso, os estudantes precisam ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou em instituição privada como bolsista integral.

É preciso ainda ter obtido no mínimo 450 pontos na média aritmética das notas obtidas nas provas do Enem. O cálculo é feito a partir da soma das notas das cinco provas, dividida por cinco. Outra exigência é de que o aluno não tenha tirado zero na redação.

Também podem se inscrever no programa estudantes com deficiência e professores da rede pública.

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, diz que sua prisão nesta terça-feira, 19, no âmbito da Operação "Chabu", foi uma "injustiça com ele, sua família, amigos e a população de Florianópolis". Loureiro fez uma transmissão ao vivo em sua página no Facebook, após deixar a sede da Polícia Federal da capital catarinense.

Segundo a defesa, Loureiro foi liberado após prestar depoimento, mas segue afastado das suas funções por 30 dias, conforme determinado pelo desembargador Leandro Paulsen, do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região.

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O prefeito também continua com o passaporte retido e não pode se comunicar com outros investigados. As medidas restritivas começaram a valer a partir das 20h30 desta terça.

No vídeo, Gean Loureiro diz que foi conduzido para a Polícia Federal no âmbito da Operação "Chabu", mas "não tinha conhecimento do que estava acontecendo".

Deflagrada na manhã desta terça a operação tinha o objetivo de desarticular uma suposta organização que violava sigilo de operações policiais em Santa Catarina, vazando informações e contrabandeando equipamentos de contra inteligência. O grupo contaria com uma rede de políticos, empresários e agentes da PF e da Polícia Rodoviária Federal.

O prefeito afirma que forneceu os documentos solicitados, disponibilizou seu celular e senha às autoridades, e além disso respondeu a 70 perguntas durante seu depoimento.

Loureiro disse que "tinha certeza de que quando prestasse as informações à polícia a prisão não iria acontecer".

Afirma que o delegado concluiu que ele não tinha nenhuma relação com processo, confrontando as informações com outros depoimentos. "Ele viu que não tinha motivo para eu ser preso e evitou mais uma injustiça, se eu tivesse sido preso", disse o prefeito.

Loureiro chega a indicar as situações questionadas durante seu depoimento, entre elas sobre uma "sala secreta dentro da prefeitura". Ele diz que não tem relação com as pessoas que mencionaram o ambiente e que a Polícia Federal teria constatado que o lugar não existe.

Segundo o prefeito, também foi indicado que ele teria participado do vazamento de informações de uma operação realizada em Santa Catarina.

Loureiro afirmou que não tinha conhecimento da informação e não conhecia as pessoas envolvidas em tal investigação.

Agradeceu o "apoio" de pessoas que lhe enviaram mensagens e afirmou que, como "homem público", sentia obrigação de prestar esclarecimentos.

Ao fim do vídeo, o prefeito diz que "foi um dia triste para Florianópolis".

"Vamos demonstrar a cada dia, com muito trabalho, que tudo isso não passou de uma grande injustiça. Felizmente Deus está do lado das pessoas de bem. Obrigado pela confiança. Vamos continuar firmes trabalhando por Florianópolis", afirmou Loureiro.

O desembargador Leandro Paulsen, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), ordenou ao delegado da Polícia Federal Fernando Amaro Moraes Caieron que "entregue ou recolha o distintivo, a carteira funcional, os uniformes, as camisas, os acessórios e demais bens que sejam aptos para se fazer identificar como servidor da Polícia, sua arma particular ou institucional e seu passaporte".

Caieron foi preso nesta terça, 18, na Operação Chabu, investigação que mira em organização supostamente responsável pela venda de informações privilegiadas sobre missões secretas da PF. O delegado vai ficar preso, inicialmente, em regime temporário, por cinco dias.

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O desembargador determinou ao delegado que "compareça mensalmente à Justiça" e o proibiu de acessar ou frequentar "toda e qualquer dependência utilizada como sede de força policial, especialmente a Polícia Federal".

O delegado está proibido de contatar, "pessoalmente ou por interposta pessoa, os demais envolvidos na investigação" e não pode se ausentar, sem autorização judicial prévia, de Santa Catarina.

Caieron teve suspensa sua função pública, sem prejuízo de seus vencimentos, "pelo período necessário à conclusão das investigações".

A Operação Chabu levou à prisão, também em regime temporário por cinco dias, o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, supostamente beneficiário, ao lado de outros políticos e empresários, de informações repassadas pelo grupo de "inteligência".

O desembargador Paulsen suspendeu Loureiro do cargo de prefeito por 30 dias. O magistrado impôs também ao prefeito proibição de manter contato, "por qualquer forma, presencial, telefônica, telemática, etc", pessoalmente ou mediante interposta pessoa, com os demais envolvidos na investigação".

Entre os alvos da Chabu com os quais Loureiro não poderá se comunicar, citados pelo magistrado, estão o delegado da PF e o ex-secretário da Casa Civil Luciano Veloso Lima.

A Operação Chabu mira organização que violava sigilo de operações policiais em Santa Catarina. O grupo contava com uma rede de políticos, empresários e agentes da própria PF e da Polícia Rodoviária Federal. Segundo a PF, o grupo também contrabandeava equipamentos de contra inteligência.

Por ordem de Paulsen, a PF cumpriu 30 mandados, sendo 23 de busca e apreensão e sete de prisão temporária. Os crimes foram descobertos a partir da análise dos materiais apreendidos na Operação Eclipse, deflagrada em agosto de 2018.

A PF informou que o grupo "embaraçava investigações policiais em curso e protegia o núcleo político em troca de vantagens financeiras e políticas".

A investigação apurou que "a quadrilha vazava sistematicamente informações sobre operações policiais que ainda seriam deflagradas e também contrabandeava equipamentos de contra inteligência para montar "salas seguras", à prova de monitoramento, em órgãos públicos e empresas.

A PF investiga associação criminosa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, tráfico de influência, corrupção ativa e tentativa de interferir em investigação penal que envolva organização criminosa.

Defesas

Em nota, a prefeitura de Florianópolis informou que Gean Loureiro concordou em prestar todas as informações e comparecer à PF para depor. "As informações preliminares dão conta de que não há nenhum ato ou desvio de recursos públicos relacionados à Prefeitura", afirma a assessoria de Loureiro.

A reportagem busca contato com as defesas do delegado Fernando Caieron e do ex-secretário Luciano Veloso Lima, atualmente ocupando função na biblioteca da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. O espaço está aberto para as manifestações.

O desembargador Leandro Paulsen, do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), decretou o afastamento por 30 dias do prefeito de Florianópolis Gean Loureiro, no âmbito da Operação "Chabu", deflagrada pela Polícia Federal. Até recentemente filiado ao MDB, Loureiro foi preso nesta terça-feira, 18, por ordem de Paulsen por suspeita de ter sido beneficiário, ao lado de outros políticos e empresários, de informações secretas repassadas por um grupo de policiais da área de inteligência da própria PF e também da Polícia Rodoviária Federal.

A prisão de Loureiro foi decretada em regime temporário por cinco dias. O afastamento das funções de prefeito começa a valer "a contar do início da sua prisão".

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O desembargador impôs, ainda, outra restrição ao prefeito - ele fica proibido de manter contato, "por qualquer forma, presencial, telefônica, telemática, etc, pessoalmente ou mediante interposta pessoa, com os demais envolvidos na investigação".

Entre os alvos da "Chabu" com os quais Loureiro não poderá se comunicar, citados pelo magistrado, estão o delegado da PF Fernando Caieron e o ex-secretário da Casa Civil, Luciano Veloso Lima.

A Operação Chabu mira organização que violava sigilo de operações policiais em Santa Catarina. O grupo contava com uma rede de políticos, empresários e agentes da PF e da Polícia Rodoviária Federal.

Segundo a PF, o grupo também contrabandeava equipamentos de contra inteligência.

Além do prefeito, são alvos da investigação o delegado da PF Fernando Amaro de Moraes Caieron e outras cinco pessoas.

Desde cedo nas ruas, agentes da PF cumpriram ao todo 30 mandados, sendo 23 de busca e apreensão e sete de prisão temporária, expedidos pelo desembargador Leandro Paulsen.

Os crimes foram descobertos a partir da análise dos materiais apreendidos na Operação Eclipse, deflagrada em agosto de 2018.

A PF identificou que a organização criminosa formou uma rede de políticos, empresários e servidores da própria corporação e também da Polícia Rodoviária Federal lotados em órgão de inteligência e investigação.

Segundo a PF, o grupo "embaraçava investigações policiais em curso e protegia o núcleo político em troca de vantagens financeiras e políticas".

A investigação apurou ainda que a quadrilha vazava sistematicamente informações sobre operações policiais que ainda seriam deflagradas e também contrabandeava equipamentos de contra inteligência para montar "salas seguras", à prova de monitoramento, em órgãos públicos e empresas.

A PF investiga associação criminosa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, tráfico de influência, corrupção ativa e tentativa de interferir em investigação penal que envolva organização criminosa.

"Chabu"

A Polícia Federal indicou que o nome da operação, "Chabu", significa "dar problema, dar errado, falha no sistema".

"O termo é utilizado em festas juninas quando falham fogos de artifício e era empregado por alguns dos investigados para avisar da existência de operações policiais que viriam a acontecer", destacou a PF.

Defesas

Em nota, a prefeitura de Florianópolis informou que Gean Loureiro concordou em prestar todas as informações e comparecer à PF para depor. "As informações preliminares dão conta de que não há nenhum ato ou desvio de recursos públicos relacionados à Prefeitura", afirma a assessoria de Loureiro.

A reportagem busca contato com as defesas do delegado Fernando Caieron e do ex-secretário de Estado da Casa Civil Luciano Veloso Lima, atualmente ocupando função na Biblioteca da Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

Uma pesquisa realizada pela consultora empresarial ‘DNA Outplacement’ apontou que, no Brasil, 75% dos currículos enviados aos setores de recursos humanos tinham informações distorcidas. Com duração de seis meses, o estudo foi promovido junto a 500 empresas.

Os currículos analisados foram passados aos contratantes em 2018. O levantamento aponta que as principais “mentiras” inseridas nos documentos são relacionadas ao valor do salário atual ou recebido no último trabalho e à fluência em inglês. São considerados tópicos deturpados tempo inativo, grau de escolaridade e cursos realizados.

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De acordo com a pesquisa, a prática de informações inverídicas ocorre tanto com profissionais de carreira consolidada, quanto com os que almejam retornar ao mercado de trabalho. Segundo o diretor regional da ‘DNA Outplacement’, Hugo Liguori, trabalhadores de diferentes níveis recorrem às colocações falsas.

“As razões são diferentes, mas ocorre entre os diversos níveis profissionais. Os jovens normalmente não colocam tanto peso na elaboração de seu currículo, enquanto executivos e gerentes se agarram à urgência em conseguir uma nova oportunidade para cometer essa irregularidade”, comenta Liguori, conforme informações da assessoria de comunicação.

Adele e Simon Konecki estão se separando. O casal anunciou por meio de um comunicado que, apesar do fim do relacionamento, que começou em 2012, vai priorizar a criação do filho, Angelo, de sete anos de idade.

E parece que esse divórcio vai ser bem caro. Segundo informações do Daily Mirror, o ex da cantora pode conseguir até 140 milhões de libras em um acordo, ou seja, 716 milhões e 128 mil reais.

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Apesar de ambos terem anunciado o fim do casamento só por agora, tudo indica que a relação não estava bem há meses. Os rumores teriam começado em fevereiro, quando Simon marcou presença no Brit Awards sem Adele. E, aparentemente, fontes indicam que ambos estavam vivendo em mundos diferentes há meses:

- A premiação do Brit foi uma confirmação, de qualquer forma. Todo mundo estava torcendo para que Adele aparecesse, mas ela ficou afastada. As coisas já tinham se quebrado há um tempo, contou uma pessoa próxima.

A fonte ainda continua:

- Haviam sussurros correndo pelo Brit Awards falando que a relação de Simon e Adele havia acabado, mas Simon estava em um ótimo humor na festa, então todo mundo torceu para que não fosse verdade.

Além disso, a última vez que o casal havia sido visto junto em público foi em um show de Elton John que aconteceu um mês antes dessa premiação.

Com a separação, Adele tem buscado apoio e conforto com suas amigas dos Estados Unidos, como por exemplo, Jennifer Lawrence. A cantora tem, inclusive, passado muito mais tempo no país.

A coleta das informações do Censo Escolar 2019 começarão a ser feitas no dia 29 de maio, de acordo com o cronograma publicado nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da União, em portaria do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A partir desse dia, os diretores e responsáveis pelas escolas de todo o país devem acessar o Educacenso, na internet, e preencher os dados referentes às matrículas feitas este ano. O prazo para entrega de informações vai até 31 de julho.

Após essa etapa, no dia 30 de agosto, o Ministério da Educação irá divulgar os relatórios preliminares, por escola, para a conferência pelos gestores municipais e estaduais. Eles terão 30 dias para a conferência e retificação de eventuais erros nas informações declaradas.

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Os resultados finais e os microdados públicos serão divulgados pelo Inep no dia 31 de janeiro de 2020. Serão divulgadas também as sinopses estatísticas da educação básica, etapa que vai desde a educação infantil ao ensino médio. A sinopse traz detalhadas e acessíveis ao público os dados coletados junto às escolas.

O cronograma do Censo Escolar 2019 segue em 2020, quando ocorre a segunda etapa da coleta. As escolas devem, então, informar os dados do rendimento dos estudantes e as movimentações daqueles que foram matriculados em 2019, se foram aprovados, reprovados ou se deixaram a escola. Essa coleta será feita no período de 3 de fevereiro a 20 de março do ano que vem.

Os dados preliminares da segunda etapa serão publicados no dia 1º de abril de 2020 para a conferência e os resultados finais serão divulgados no dia 11 de maio no portal do Inep.

Censo Escolar

O Censo Escolar é o principal instrumento de coleta de informações da educação básica e o mais importante levantamento estatístico educacional brasileiro nessa área. As matrículas e dados escolares coletados servem de base para o repasse de recursos do governo federal e para o planejamento e divulgação de dados das avaliações realizadas pelo Inep.

O Censo abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica e profissional: o ensino regular - educação infantil, ensino fundamental e médio; a educação especial; a Educação de Jovens e Adultos (EJA); e a educação profissional, que abrange cursos técnicos e cursos de formação inicial continuada ou qualificação profissional.

Candidatos a uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni) que estão na lista de espera têm esta terça-feira (12) e a quarta-feira (13) para apresentar a documentação necessária nas instituições de ensino superior nas quais pretendem estudar. 

Todos os estudantes que optaram por participar da lista devem apresentar os documentos que comprovam as informações prestadas na hora da inscrição, independentemente de serem selecionados. No site do ProUni está disponível a documentação necessária.

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As próprias instituições de ensino vão convocar os estudantes para preencher as bolsas de estudo remanescentes. 

ProUni

Ao todo, 946.979 candidatos se inscreveram na primeira edição do ProUni deste ano, de acordo com o MEC. Como cada candidato podia escolher até duas opções de curso, o número de inscrições chegou a 1.820.446.

Nesta edição são ofertadas 243.888 bolsas de estudo em 1.239 instituições particulares de ensino. Do total de bolsas, 116.813 são integrais e 127.075, parciais, de 50% do valor das mensalidades.

O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. Em contrapartida, o programa oferece isenção de tributos às instituições que aderem ao programa.

Os estudantes selecionados podem pleitear Bolsa Permanência, para ajudar nos custos dos estudos, e usar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para garantir parte da mensalidade não coberta pela bolsa do programa.

No dia em que se completa um mês do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho (MG), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, cobrou por mais informações sobre outras barragens que estejam sob risco iminente de rompimento.

“Hoje muitas famílias vivem atemorizadas pelo risco de rompimento de novas barragens. É preciso que haja informações seguras a respeito disso”, disse a PGR a jornalistas após participar de um seminário sobre Segurança Pública, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.

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Em seu discurso na abertura do evento - no qual estavam presentes o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro -, ela também cobrou mais informações. "Muitos temem por suas vidas, aguardam das autoridades a confirmação sobre o risco de rompimento das barragens", disse.

Na semana passada, a Agência Nacional de Mineração (ANM) publicou uma resolução determinando o fechamento de todas as barragens a montante, como a que se rompeu em Brumadinho. Segundo dados da própria agência, das 84 barragens do tipo, 43 são classificadas como de alto dano potencial.

Também na semana passada, foi registrado o risco de rompimento da barragem de Vargem Grande, também da Vale e que está localizada na cidade de Nova Lima (MG), onde sirenes foram acionadas e a rodovia BR-356 chegou a ser interditada.

No último dia 20, 75 moradores de áreas próximas a cinco barragens construídas pelo método a montante nas cidades mineiras de Ouro Preto e Nova Lima foram retirados da região para a desativação de empreendimentos “a montante”, conforme determinado pela ANM.

Segundo o balanço que a Defesa Civil de Minas Gerais divulgou na noite de ontem (24), o número de mortos confirmados na tragédia em Brumadinho chega a 176, enquanto 134 pessoas continuam desaparecidas. Além disso, as águas do rio Paraopeba continuam turvas em razão da contaminação pelos rejeitos da mineradora, que tenta conter o avanço da poluição.

Estudantes pré-selecionados na primeira chamada do Programa Universidade Para Todos (ProUni) devem comprovar as informações passadas no momento da inscrição até esta quinta-feira (14). Segundo orientações do Ministério da Educação (MEC), os candidatos devem entregar os documentos comprobatórios nas instituições de ensino onde pretendem estudar.

O MEC ainda ressalta que a seleção do programa divulgará, no dia 20 deste mês, a segunda lista de pré-selecionados. Os estudantes que estiverem nessa relação deverão comprovar as informações até 27 de fevereiro.

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Além dessas fases, os estudantes que não forem pré-selecionados poderão participar da lista de espera do ProUni. “Entre os dias 7 e 8 de março, vá até a página do ProUni na internet e realize o seu pedido. Os documentos deverão ser apresentados às respectivas instituições de ensino entre os dias 12 e 13 de março”, orientou o Ministério da Educação.

Ao todo, o ProUni recebeu e 1.820.446 inscrições. Entre as exigências para participação no programa estão ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e alcançado, no mínimo, 450 pontos, bem como o estudante não pode ter zerado a redação. Os feras ainda devem ter cursado o ensino médio em escolas públicas ou em instituições de ensino privadas na condição de bolsistas integrais. Outras informações podem ser vistas no site do ProUni.

Milhões de estudantes de todo o Brasil realizaram, nesse domingo (11) e em 4 de novembro, as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O processo seletivo é considerado o principal meio de acesso às Instituições de Ensino Superior (IES).  

Com o fim dos Exame, a dúvida de quais são os próximos passos aflige alguns candidatos. A previsão de divulgação do gabarito oficial é para 14 de novembro, enquanto o desempenho individual está previsto para 18 de janeiro do próximo ano.

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Sem datas definidas para início das inscrições, os programas desenvolvidos pelo Ministério da Educação (MEC) oferecem a oportunidade de ingresso em IES; são eles: Sisu, Prouni e Fies. Interessados devem ficar atentos ao calendário que estará disponível nos sites das iniciativas. Conheça cada um delas:

Sisu

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é uma plataforma informatizada em que instituições públicas de ensino superior oferecem vagas a candidatos participantes do Enem. Para participar, é necessário ter feito o Enem 2018 e obter nota na redação diferente de zero, entre outros critérios. Estudantes já matriculados em IES públicas pelo país podem concorrer.

No processo de inscrição, o candidato escolhe até duas opções de curso, que são possíveis ser alteradas duante o período de candidaturas. A seleção é realizada através das notas maiores, observando as média e pesos de cada curso. Entre as vagas, há oportunidades reservadas no sistema de cotas. Para participar, o interessado deve atender os pré-requisitos de cada uma das ações afirmativas.

Prouni

O Programa Universidade para Todos (Prouni) concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação em instituições de ensino superior privadas. Os interessados em participar devem ter realizado o Enem 2018 e nota na redação diferente de zero, além da nota mínima de 450 pontos.

Podem concorrer estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais. A renda familiar per capita máxima de três salários mínimos é exigida e o processo seletivo observa as notas dos candidatos em relação ao número de vagas.

“O Programa possui também ações conjuntas de incentivo à permanência dos estudantes nas instituições, como a Bolsa Permanência e ainda o Fundo de Financiamento Estudantil - Fies, que possibilita ao bolsista parcial financiar parte da mensalidade não coberta pela bolsa do programa”, informa o MEC.

Fies

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) se caracteriza pelo financiamento em cursos superiores em instituições privadas. O programa sofreu um ajuste nos últimos anos, o chamado novo Fies é dividido em diferentes modalidades, possibilitando juros zero a quem mais precisa e uma escala de financiamentos que varia conforme a renda familiar do candidato.

A primeira modalidade oferta vagas com juros zero para os estudantes que tiverem uma renda per capita mensal familiar de até três salários mínimos. “O aluno começará a pagar as prestações respeitando o seu limite de renda, fazendo com que os encargos a serem pagos pelos estudantes diminuam consideravelmente”, diz o MEC. O P-Fies, a outra modalidade, seleciona estudantes com renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos.

Para participar, o interessado deve atender aos pré-requisitos de renda de cada uma das modalidades. Além de ter participado do Endm a partir da edição de 2010, é necessário ter obtido média aritmética das notas nas provas igual ou superior a 450 pontos e nota superior a zero na redação. Através da nota, será realizado um sistema de seleção para obtenção das oportunidades. Os cursos e vagas são disponibilizados pelas IES.

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O eleitor que desejar confirmar o local de votação, para o próximo domingo (7), pode fazer uma consulta através do site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A verificação dos números do título, da zona eleitoral e também do endereço da seção de votação pode ser realizada clicando na aba “serviço ao eleitor” da plataforma. O cidadão vai precisar indicar nome completo, data de nascimento e nome da mãe.

Nas eleições deste ano, os cidadãos vão às urnas escolher seis candidatos - presidente da República, governador, senadores, deputado federal e deputado estadual. Para votar, o eleitor precisa estar munido de um documento de identificação com foto  (carteira de identidade, CNH, passaporte ou carteira de trabalho), portar o título eleitoral é opcional. 

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Caso opte por utilizar o aplicativo e-título, o cidadão precisa verificar se já fez a biometria e a versão online do título já está acrescida da foto, se não estiver atualizado será necessário apresentar um documento com foto.

A família do sanfoneiro Benedito da Macuca está buscando informações que ajudem a descobrir o seu paradeiro. De acordo com Andréia Gomes, enteada de Benedito, ele saiu de casa sozinho e sem dizer para onde ia por volta do meio-dia desta terça (18) e, desde então, não foi mais visto e nem há informações sobre onde ele possa estar. 

“Estamos esperando dar 24 horas para poder registrar o desaparecimento oficialmente na polícia”, explicou Andréia, que também destacou que Benedito, atualmente com 73 anos, costuma sair sozinho mas sempre avisa à esposa para onde está indo. Além disso, a enteada do artista explica que Benedito precisa tomar medicamentos diariamente, uma vez que é hipertenso, tem problemas cardíaco e está com um edema pulmonar. 

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A produção de gás natural cresceu e a de petróleo diminuiu, no mês de junho, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A informação foi divulgada nesta quinta-feira (2), no Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural, publicado pela ANP.

Em junho, a produção de petróleo e gás do Brasil foi de aproximadamente 3,313 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). A produção de gás natural totalizou 115 milhões de metros cúbicos (m³) por dia, um aumento de 2,7% em comparação ao mês anterior e de 3,4%, se comparada ao mesmo mês de 2017.

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Foram produzidos 2,590 milhões de barris de petróleo por dia (bbl/d), uma redução de 0,7% na comparação com o mês anterior e de 3,2%, se comparada com junho de 2017.

Pouco mais da metade de toda a produção de petróleo e gás natural foi obtida nos campos do pré-sal, que totalizou 1,763 milhão de boe/d, uma redução de 4,2% em relação ao mês anterior. Segundo a ANP, o principal motivo da queda foi a parada para manutenção do navio-plataforma FPSO Cidade de Paraty, localizado no campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos.

Foram produzidos 1,405 milhão de barris de petróleo por dia e 57 milhões de metros cúbicos diários de gás natural por meio de 89 poços do pré-sal, equivalente a 53,2% do total produzido no Brasil.

Um relatório do Instituto de Internet da Universidade de Oxford, no Reino Unido, mapeou iniciativas do que chamou de “manipulação do debate público” em todo o mundo. Os autores identificaram entre 2010 e 2018 campanhas que visaram influenciar os cidadãos em polêmicas políticas e eleições em 48 países, às quais chamaram de “cibertropas”.

As nações estão localizadas em todos os continentes, como Américas, África, Europa, Ásia e Oceania. São listados casos mais notórios, como os Estados Unidos (na eleição de Trump em 2016) e o Reino Unido (com o referendo de saída da União Europeia em 2016). O Brasil foi citado como um dos locais onde as “cibertropas” atuaram, tendo como referência as eleições de 2010. Os pesquisadores mapearam partidos e entidades privadas atuando para influenciar a disputa.

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Crescimento

O levantamento identificou um crescimento de mais de 70% nas iniciativas de manipulação do debate político. Na edição anterior do inventário, divulgada em 2017, haviam sido registrados 28 casos em diferentes países. Em cada um desses países há pelo menos um órgão público ou partido político envolvido nesse tipo de mobilização em redes sociais.

Os autores creditam o crescimento à atuação em processos eleitorais, no caso de legendas, e de reação à difusão das chamadas notícias falsas, no caso de agências estatais. O emprego de recursos para influenciar agendas políticas online por partidos foi localizado em 30 dos 48 países. Já a atuação de governos muitas vezes esteve relacionada ao medo de interferências externas nas discussões promovidas na internet. Essas iniciativas envolvem também órgãos criados para combater as notícias falsas.

“Ao redor do mundo, agências governamentais e partidos políticos estão explorando redes sociais para difundir notícias falsas e desinformação, exercer censura e controlar e minar a confiança na mídia, nas instituições públicas e na ciência. Em um tempo em que o consumo de notícias é crescentemente digital, inteligência artificial, coleta e análise de dados e algorítimos – caixas-pretas – estão sendo alavancados para desafiar a verdade e a confiança: os pilares da sociedade democrática”, sintetizam os autores.

Meios de difusão

Entre os recursos mais utilizados estão os robôs (bots), contas automatizadas empregadas para repercutir uma ideia ou perfil (que pode ser de um político, partido ou fonte de informação). Outra são as equipes de comentário, grupos contratados para ampliar as interações de um determinado indivíduo ou coletivo e, assim, fazer com que suas publicações alcancem mais pessoas e sejam objeto de mais interações.

Mas os autores descobriram o uso crescente de anúncios pagos nas plataformas digitais como recurso das iniciativas de manipulação. No Google, aparecem de foma destacada nos resultados das buscas. No Facebook, aparecem tanto como publicidade quanto como “posts patrocinados”, em caso de uma publicação paga para obter maior alcance.

No Brasil, as eleições deste ano serão as primeiras em que esse tipo de “conteúdo impulsionado” poderá ser utilizado como canal de campanha por candidatos e partidos. Recentemente o Facebook anunciou algumas medidas com o intuito de rebater críticas quanto à falta de transparência nesse tipo de mensagem.

Além dos anúncios, outro canal de divulgação que vem ganhando espaço são as redes sociais de mensagens, como Whatsapp, Telegram e o chinês WeChat. Segundo o levantamento, em 20% dos países onde foram identificadas iniciativas de manipulação esses são os principais espaços de difusão dessas campanhas, especialmente em nações do Hemisfério Sul.

Negócio

O estudo identificou os diversos instrumentos adotados em campanhas de manipulação (como coleta e análise de dados, construção de perfis comportamentais, difusão segmentada e personalizada de mensagens e plataformas de análise com inteligência artificial) como um grande negócio. Desde 2010, os partidos listados teriam gasto R$ 1,87 bilhão com a contratação de serviços como esses. A maioria dessas ferramentas, concluíram os autores, foram empregadas na difusão de notícias falsas em eleições.

Antigamente, as gerações eram classificadas a cada 25 anos. Hoje em dia, no entanto, as coisas mudam cada vez mais rápido. A Geração Z, também conhecida por Gen Z, iGeneration, Plurais ou Centennial, é aquela constituída por pessoas que nasceram durante o advento da internet e já não conseguem imaginar viver num mundo onde todas as coisas não estejam conectadas num ambiente online e com troca de informações em tempo real.

Estamos falando de uma geração hipercognitiva, capaz de viver múltiplas realidades, presenciais e digitais, ao mesmo tempo. É a geração que compreende o funcionamento das ferramentas melhor do que qualquer outra. Tudo isso, graças à tecnologia, que permite que os jovens vivam realidades diferentes e absorvam grande complexidade de informações. Ao contrário da Geração Y, o uso intenso de aplicativos e da tecnologia que contornam problemas cotidianos, os membros da Geração Z estão habilitados a eliminar fatores imprevisíveis do dia-a-dia.

Para essa geração prever, antecipar e simplificar são imperativos. Estes jovens são realistas ao extremo, práticos e em busca de satisfazer suas necessidades financeiras e enriquecimento pessoal, seja no campo emocional, sensorial ou ambos. São adeptos do pensamento lógico, autodidatas e responsáveis. Se pensarmos na carreira profissional, são desconfiados, pois não acreditam na ideia de exercer apenas uma função pelo resto da vida.

As principais características da geração Z são: responsabilidade social, ansiedade extrema, menos relações sociais, desapego das fronteiras geográficas e a necessidade de exposição de opinião. Vale lembrar que além de ligados em tecnologia, eles são contestadores vigorosos, não ligam para definições de gênero, idade ou classe. São ativistas, compassivos e levam consigo a ferramenta do diálogo. Como consequência, essa é uma geração que busca a verdade para o consumo.

Diante de tantas características, vem os problemas. O comportamento da geração Z traz um abismo entre ela e a geração anterior. A singularidade de seus membros irá exigir que cada consumidor seja reconhecido como único, justamente porque prevalece o “reino do eu”. Instantaneidade, ansiedade e superficialidade são marcantes.

Alguns indivíduos da Geração Z sofrem se estão desconectados e podem sentir, por exemplo, da síndrome FOMO (Fear Of Missing Out), uma espécie de medo de perder algo que pode estar acontecendo e que saberia através da internet.

A verdade é que essa geração chegou ao mundo em um momento de contexto tecnológico totalmente diferente daquele em que viveram os pais. Por isso, a adaptação natural tornou essas crianças predispostas a essa inovação. A Geração Z não diferencia a vida online da off-line, trabalha com o conceito de all-line e quer tudo para agora.

E nesse caminho, todos precisam se adaptar. O comportamento tanto dos jovens quanto das organizações está em constante mudança e evolução. As empresas precisam estar atentas e ter flexibilidade para alinhar suas práticas e programas para estarem sempre atualizadas, colaborando na retenção e desenvolvimento de futuros talentos. Este é também o desafio das instituições de ensino: formar o aluno com a visão de um profissional versátil e conectado.

A Rússia foi alvo de 25 milhões de ciberataques durante a Copa do Mundo de Futebol - declarou o presidente russo, Vladimir Putin, sem especificar a origem dos mesmos.

"Durante o período do Mundial de Futebol, cerca de 25 milhões de ciberataques e de outros atos criminosos contra as estruturas de informação na Rússia, relacionados de uma ou outra maneira com o Mundial, foram neutralizados", disse Putin durante um encontro com os serviços secretos do país no domingo.

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As declarações do presidente russo foram publicadas nesta segunda-feira pelo Kremlin.

"Por trás desse êxito, esconde-se um trabalho muito importante de preparação, operação, de análise e de informação. Usamos todas as nossas forças, nossa concentração estava ao máximo", completou.

Sede do Mundial de Futebol entre 14 de junho e 15 de julho, a Rússia foi acusada por vários países ocidentais de lançar ciberataques.

No domingo, o diretor Nacional de Inteligência americana, Dan Coats, garantiu que os ataques informáticos contra os Estados Unidos procedentes da Rússia se acentuaram.

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