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A dois dias da inauguração, o prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB) realizou mais uma vistoria na pista leste da Via Mangue. A alça será inaugurada na próxima quinta-feira (21), com a presença da presidente Dilma Rousseff (PT). Apesar das polêmicas já existentes em torno da paternidade da obra, o prefeito – que deve usar a abertura da Via Mangue como vitrine na campanha deste ano – pontuou que pretende convidar os ex-prefeitos Roberto Magalhães (DEM), João Paulo e João da Costa, ambos do PT, para o evento. 

“Todo mundo que participou desse projeto aqui vai ser convidado para o evento. É um evento que está sendo organizado pela Presidência da República, mas a gente vai combinar com ela para que sejam convidados todos os ex-prefeitos", observou, após tomar café da manhã com os trabalhadores da obra e apresentar a pista leste para o secretariado municipal. 

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Durante a visita, o prefeito agradeceu aos operários que participaram da construção do corredor. “Foram vários funcionários que passaram por aqui, que é uma das maiores obras viárias das últimas décadas, com impacto positivo na vida de milhares de pessoas da nossa cidade. E a gente tem que agradecer. Fiz meu agradecimento pessoal e pedi para que eles também levassem aos familiares o orgulho deles de terem trabalhado em uma obra como esta”, destacou o prefeito.

Além dos serviços na pista leste, também foram finalizadas as obras nas calçadas e ciclovia, a requalificação do acesso de algumas vias. A Via Mangue tem extensão de 5,63 km no segmento entre a alça do Viaduto Capitão Temudo à Rua Antônio Torres Galvão (pista oeste) e 4,36 km no segmento entre a Rua Antônio Torres Galvão e o Túnel Josué de Castro (pista leste). A velocidade operacional é 60 km/h.

A obra teve início em 2011 e custou R$ 431 milhões. Destes 4,4% foram oriundos da União; 18,8% do município e 76,8% de empréstimos. 

Eleito prefeito do Recife em 2012 no primeiro turno com o apoio do então governador Eduardo Campos, Geraldo Julio assumiu em janeiro de 2013 com a incumbência de tirar o Recife da letargia imposta pelas três gestões do PT, sobretudo a última com João da Costa. Uma das promessas de campanha na época era fazer com que Recife andasse no ritmo de Pernambuco.

Passados três anos, muita coisa aconteceu, dentre elas a morte de Eduardo Campos, a vitória de Paulo Câmara para governador e a deflagração de uma crise econômica sem precedentes capitaneada pelo governo federal que prejudicou as gestões municipais e estaduais. As promessas de campanha de Geraldo ficaram mais difíceis de serem executadas, mas isso não significa que elas não sairiam do papel.

Chegando ao quarto ano da gestão, o socialista, que já entregou algumas promessas de campanha, como por exemplo as Upinhas 24 horas, terá um primeiro semestre repleto de inaugurações, como a Via Mangue que está prevista para ser 100% entregue no dia 17 de janeiro, e o Hospital da Mulher, que ficará pronto em março.

Geraldo Julio aposta nas entregas para a população para pavimentar sua reeleição. O primeiro semestre será fundamental para encaminhar uma reeleição ou inviabilizar de vez. Tudo dependerá de como será conduzido pelo gestor, que ostenta bons índices de aprovação nas pesquisas de opinião mas não tem muita gordura pra queimar. Se conseguir "vender" bem as obras que serão entregues, essa situação pode melhorar.

O maior desafio do prefeito será manter a tropa da Frente Popular unida, sobretudo os candidatos a vereador, na primeira eleição sem a presença de Eduardo Campos e sem a comoção excessiva gerada pela sua morte, como ocorreu na vitória de Paulo Câmara, haja vista que Eduardo não era apenas um líder politico, mas também um dos maiores estrategistas eleitorais do estado. Para chegar na eleição inteiro Geraldo precisará de um primeiro semestre praticamente impecável para não ter sustos na busca pelo segundo mandato.

Sertânia - O instituto Múltipla realizou uma sondagem sobre a eleição para a prefeitura de Sertânia no ano que vem. O deputado estadual Angelo Ferreira (PSB) lidera o levantamento com 59% das intenções de voto, enquanto o atual prefeito Guga Lins (PTB), que tentará a reeleição, tem apenas 28%. No mesmo levantamento, a avaliação do petebista é negativa, onde 62% dos entrevistados reprovam sua gestão.

Tabira - Após perder o apoio do ex-prefeito Josete Amaral, que foi fundamental na sua vitória em 2012, o prefeito Sebastião Dias (PTB) procura um candidato a vice-prefeito para a sua chapa de reeleição. Ele chegou a convidar dois empresários para o posto. A título de curiosidade, desde que foi instituído o advento da reeleição em 1997, do ano 2000 pra cá foram quatro eleiçōes municipais e nenhum prefeito conseguiu a façanha de ser reeleito em Tabira, que fica no sertão do Pajeú.

Deixa disso - A turma do "deixa disso" tem defendido a manutenção de Luciano Siqueira (PCdoB) na chapa de reeleição do prefeito Geraldo Julio. Isso porque não querem repetir Roberto Magalhães, que trocou Raul Henry por Sérgio Guerra em 2000 e acabou perdendo a reeleição. Preferem seguir a máxima de Eduardo em 2010, quando manteve João Lyra Neto no posto de vice mesmo sob protestos de alguns aliados.

Incentivo - Com a aprovação da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, sancionada ontem pelo governador Paulo Câmara, as empresas que realizam o recolhimento do ICMS poderão utilizar até 5% do que pagam ao fisco para investir em projetos desportivos e paradesportivos aprovados pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer. Para ter direito ao benefício, os projetos desenvolvidos por entidades sem fins lucrativos devem ser aprovados pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer. A nova Lei prevê um investimento de R$ 5 milhões ao longo de 2016.

RÁPIDAS

Namoro - O Partido Verde tem flertado com a candidatura de Daniel Coelho (PSDB) a prefeito do Recife, mas há quem diga que esse namoro com Daniel, que já foi filiado à sigla, é apenas para valorizar o passe do partido na coligação de Geraldo Julio. O PV tem dois vereadores que tentarão a reeleição, Eurico Freire e Augusto Carreras, que é extremamente ligado ao PSB e ao prefeito do Recife.

Feliz 2016 - Gostaria de agradecer aos milhares de acessos de 2015, quando quadruplicamos a quantidade de pageviews em relação a 2014, e desejar a todos os nossos leitores um feliz 2016. Aproveitamos o espaço para avisar que entraremos num pequeno recesso e voltaremos no dia 5 com a nossa coluna diária trazendo tudo o que acontece na política para que o nosso blog continue sendo em 2016 o blog de política que mais cresce em Pernambuco.

Inocente quer saber - O deputado Sílvio Costa Filho será o candidato oficial do Palácio do Planalto a prefeito do Recife?

Todo poderoso na prefeitura do Recife desde a gestão de João Paulo, o então secretário João da Costa candidatou-se a deputado estadual em 2006 com o objetivo de se cacifar para disputar a prefeitura no ano de 2008 com toda a força da gestão de João Paulo. O resultado não poderia ser diferente, João da Costa se elegeu deputado estadual com 65.240 votos, sendo o terceiro mais votado daquele pleito.

Mesmo se elegendo deputado, João praticamente não pisou na Alepe porque voltou a ser secretário de Planejamento Participativo, pasta responsável pelo Orçamento Participativo, umas das vitrines da gestão de João Paulo. Devido ao êxito na pasta, João da Costa foi formalizado como candidato da Frente Popular. Apoiado pelo prefeito João Paulo, o governador Eduardo Campos e o presidente Lula, a vitória veio no primeiro turno com 432.707 votos, o equivalente a 51,54% dos votos válidos.

Com a transição de gestões e o início da gestão de João da Costa, a aliança com o padrinho João Paulo foi para as cucuias, e pouco a pouco a gestão foi se perdendo pelo caminho, sendo uma das mais rejeitadas da história do Recife. A briga dos Joões culminou numa implosão do PT no Recife em 2012, que indicou Humberto Costa como candidato e acabou ficando em terceiro lugar na eleição. O PT ficou em frangalhos.

Nas eleições de 2014 a situação do PT foi ainda pior, quando elegeu apenas três deputados estaduais e nenhum deputado federal, dentre eles João da Costa, que obteve apenas 63.060 votos, ficando na segunda suplência da coligação liderada por Armando Monteiro. João Paulo, que disputou o Senado, acabou derrotado por Fernando Bezerra Coelho.

Hoje João da Costa está cotado para disputar um mandato de vereador do Recife nas eleições do ano que vem, mas tem andado em lugares públicos e está sendo um mero desconhecido. Nem parece que há três anos ele era o chefe do executivo da capital pernambucana. Circulando por um shopping do Recife sozinho, parecia que buscava o reconhecimento de alguém. Abatido, talvez por conta da doença que o acometeu recentemente, ficou perambulando pelo centro comercial e não recebeu um único aceno, evidenciando o quanto a política é implacável com aqueles que deixam de ser detentores de mandato para receber a alcunha de "ex".

Camaragibe - No município de Camaragibe, a terceira via formada por PTdoB, PRB e PMB, liderada por Aníbal Emerenciano e Luiz de França, realizou café da manhã no último domingo com a presença de sessenta pré-candidato a vereador. O evento serviu para mostrar a força do grupo que apoia o deputado federal Fernando Monteiro (PP) no município.

Gleide Angelo - A delegada que ficou conhecida por ser do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa Gleide Angelo deverá se filiar ao Partido Progressista para disputar um mandato de vereadora do Recife no ano que vem. Muito popular, sobretudo entre as mulheres que sofrem violência, Gleide é uma das grandes apostas do PP para chegar à Casa José Mariano.

Dr. Valdi - Exercendo o primeiro mandato de deputado estsfual, o ex-prefeito de Vertente do Lério Dr. Valdi (PP) almeja ser candidato a prefeito de Surubim no ano que vem, porém como o Palácio do Campo das Princesas quer unificar a Frente Popular em torno do secretário de Agricultura Nilton Mota (PSB), tem mandado emissários para demover o deputado da ideia.

Alternativa - Uma das alternativas que o Palácio tem estudado para oferecer ao deputado Dr. Valdi é apoiar integralmente a candidatura da sua esposa, Angela, que será candidata a prefeita de Vertente do Lério. Com a oferta de garantir apoio logístico e financeiro para viabilizar a candidatura da esposa do deputado, o Palácio espera que Dr. Valdi aceite a ideia e desista da candidatura em Surubim que servirá apenas para atrapalhar Nilton Mota.

RÁPIDAS

Hélio da Guabiraba - Lider do Movimento Avança Recife, Hélio da Guabiraba (PRTB) é tido como pule de dez para se eleger vereador nas eleições do ano que vem. A expectativa é que o grupo possa viabilizar a eleição de seis vereadores e Helio deve ficar entre os três mais votados da chapa.

Elogios - A atuação da Assessora Especial do Governo de Pernambuco Roberta Arraes (PSB) tem recebido muitos elogios, inclusive do governador Paulo Câmara. Roberta teve 38 mil votos para deputada estadual e a experiência na assessoria do governador servirá para que ela possa assumir o mandato em 2017 com uma bagagem ainda maior.

Inocente quer saber - O PT aceitará apoiar a candidatura de Silvio Costa Filho a prefeito do Recife?

Envolvido com as atividades políticas há quase 45 anos, João Paulo de Lima e Silva é um dos fundadores do PT em Pernambuco e hoje atua como superintendente da Sudene. A atuação dele iniciou ainda na época da ditadura militar em movimentos católicos e comissões operárias de metalúrgicas. De lá para cá, o petista foi presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) e exerceu mandatos de deputado estadual, federal e prefeito do Recife. 

À frente da Sudene desde julho, João Paulo recebeu nesta semana a equipe do Portal LeiaJá para uma entrevista exclusiva. Durante a conversa, ele detalhou as atividades da autarquia, fez uma avaliação do cenário político e econômico nacional e pontuou as pretensões do PT no Recife para as eleições de 2016. 

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Petista mais cotado como candidato a prefeito da capital pernambucana, o político destacou que o êxito da legenda na eleição municipal vai depender muito do cenário nacional e, em tons descontraídos, comparou o futuro postulante a um gladiador.

Veja a entrevista na integra:

LeiaJá (LJ) - O senhor assumiu a Sudene em julho, sob o discurso de que haviam muitos desafios, entre eles a revitalização da autarquia. Hoje, mais de dois meses depois, qual tem sido o papel de vocês na região?

João Paulo (JP) - A Sudene tem o papel de cuidar do desenvolvimento da região do Nordeste, garantindo a integração e financiando projetos que extrapolem os limites dos estados [acima de R$ 50 milhões]. A meu ver hoje está faltando na Sudene estudar um pouco mais o Nordeste e desenvolver um planejamento mais participativo com o conjunto da região. Para isso, fui procurado por uma comissão de Minas Gerais, que está dando a maior atenção a Sudene, e vieram aqui pedir a implantação de um escritório nosso lá. Eles têm sido muito mais presentes aqui do que as cidades mais próximas. 

LJ – Como está a articulação com os 11 estados que englobam a superintendência?

JP - Neste primeiro momento minha dedicação foi para ter uma visão geral do que a Sudene está fazendo, cuidar do prédio e das ações necessárias junto com o condomínio para que nós nos mantenhamos aqui. Estamos aguardando a agenda do (Conselho de Desenvolvimento do Nordeste) Condel e entendo que os passos concernentes a articulação com os governadores tem que ser em cima da pauta. Estou analisando também a pauta dos governadores do Nordeste, para ser um elemento de articulação com o próprio Governo Federal e o Ministério da Integração no sentindo de retomar a unidade da região. 

LJ – Os cortes do Governo Federal atingiram de alguma forma os recursos da Sudene?

JP - Precisei fazer uma revisão de metas para os servidores, que foi não em função dos recursos disponíveis, mas dos projetos apresentados. Você tem mais de R$ 1,2 bilhões para analisar, significa que é um ambiente positivo. Teve uma redução de diárias e passagens, porque tem que se fazer as vistorias e outras atividades, mas em relação ao Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) não houve corte, nem contingenciamento. Estamos ainda dando segmentos a muitos projetos. Na semana passada liberamos mais de R$ 100 milhões para Fiat e R$110 milhões para a Odebrecht Ambiental que está saneando mais de 15 cidades da RMR. 

LJ - Vindo para o contexto nacional, como o senhor avalia a conjuntura política e econômica?

JP - Tem algumas questões para serem analisadas de forma mais profunda. Primeiro, a presidente Dilma está mais habilitada do que nunca para concluir o mandato dela, que foi dado pelo povo. O que nós temos visto é uma oposição que se aproveita da crise econômica nacional e a nossa pouca habilidade para capitalizar as grandes transformações e mudanças na qualidade de vida do povo brasileiro. Temos exemplos significativos como os programas de desenvolvimento social. São projetos de uma grande monta e que faltou um processo de politização maior.

LJ – A reabertura dela para o diálogo com as bases pode ajudar na retomada da popularidade e da articulação com o Congresso Nacional?

JP - Muitos aliados aproveitam o momento para conquistar mais espaços no governo. Isso faz parte do jogo político. Com a reforma ministerial isso pode se equilibrar mais. Tem parcela do parlamento brasileiro que não está nem um pouco preocupado com o que pode acontecer com o Brasil, está muito mais preocupado com seus quinhões, suas influências e indicações políticas. 

LJ – E a autocrítica do PT com relação à gestão de Dilma, como o senhor avalia?

JP - A crítica é um instrumento importante. Digo sempre que meus melhores assessores ao longo dos 45 anos de experiência política, são aqueles que adotam um espírito crítico. Não vejo a crítica como algo negativo não. Agora a outra coisa é a esculhambação e a baixaria, mas isso se administra. É você ter um foco do projeto. Do ponto de vista do partido está resolvido. Está aí a perda de ministérios, como o da Saúde, historicamente ocupado pelo PT por nomes como Padilha, Chioro e o próprio Humberto Costa. [O PT] Saiu do ministério sem problema nenhum. Mas isso faz parte da correlação de forças.

LJ - A abertura para o PMDB prejudicaria de alguma forma o PT?

JP - Acredito que não. Veja bem, Lula e Dilma tem um grande feito que é governar com a minoria das minorias. Então a composição política de um governo faz parte do jogo político. Você se elegeu com um número de forças e tem que atender a todas elas. Agora a questão é o seguinte: todo mundo que participou deste processo sempre acha que deveria estar melhor representado e fazem pressão para ocupar esses espaços. Digo isso por experiência própria. Foram oito anos na Prefeitura do Recife. 

LJ – E por falar no Recife, como andam as articulações do PT para 2016? 

JP – Há um consenso no partido de que cometemos muitos erros, por isso não vamos tomar nenhuma decisão que não seja em unidade e o desejo da ampla maioria. A decisão do PT hoje é de ter um candidato próprio a prefeito [do Recife] e meu nome aparece muito bem, mesmo depois de quase sete anos que deixei a prefeitura, fiz um governo que deixou marcas. Tem um recal grande da gestão, mas é muito cedo ainda. Hoje diria que o PT não tem condições de disputar a eleição. Para o PT lançar uma candidatura vai depender muito do cenário nacional. O cenário nacional sempre ajudou o PT em Pernambuco. Espero que esse quadro possa ser revertido e a gente possa ter candidaturas competitivas no estado. 

LJ - O senhor quer voltar para a prefeitura? Digo, ser candidato em 2016?

JP – Estou bem aqui na Sudene, fazendo o meu trabalho e dando o máximo que posso. Mas o partido vai discutir essa possibilidade mais para frente. Fui chamado para participar do processo [no Grupo de Trabalho Eleitoral PT-Recife], mas disso a ser candidato há uma distância significativa. Acabei de sair de uma eleição, com dificuldades financeiras. Tenho que ponderar. Apesar disso, todas as pesquisas que fazem me apontam com uma excelente condição na cidade, mas estarei fazendo 66 anos de idade e 45 de vida política, cada passo é exigido de mim pensar um pouco mais. Talvez o candidato do PT no Recife tenha que virar um gladiador e explodir o Vesúvio que está dentro dele. Este será o segredo da vitória do nosso candidato.

LJ - O senhor falou das marcas e das políticas públicas implantadas na sua gestão, como avalia a atuação do prefeito Geraldo Julio?

JP - Hoje não vemos nenhuma [política pública], mas acho que primeiro quem tem que avaliar é a sociedade que perdeu, perdeu muito na manutenção, na saúde, na cultura, na educação. Estão aí os artistas cobrando ainda o cachê do carnaval. É uma situação extremamente difícil. Não me cabe fazer esse julgamento, mas ao povo. Eles vão julgar no dia certo e dar uma nota. 

LJ – Também na sua gestão deu-se início a toda a articulação do Projeto Novo Recife, assunto de polêmica discussão social atualmente. Como foi sua a participação neste processo?

JP - O projeto Novo Recife não foi durante a minha gestão. O que havia era o complexo cultural Recife e Olinda. Era uma parceria entre nós, Luciana Santos, Jarbas Vasconcelos e o Governo Federal. Para um projeto com prédios menores e outra arquitetura. Nós esperávamos que o Governo do Estado ou a União comprasse a área ferroviária, o que não aconteceu. 

LJ – A gestão seguinte também foi do PT, com João da Costa. Então a responsabilidade seria dele?

JP – Posso falar do tempo enquanto eu fui prefeito. Depois que eu fui prefeito as discussões que ocorreram não sei. Era um projeto a quatro mãos. Nenhum de nós tínhamos recursos para ficar naquela área. 

A um ano do pleito eleitoral de 2016, as especulações de candidaturas e alianças começam a surgir no meio político. Na tentativa de amenizar as projeções e alinhar os discursos, o Partido dos Trabalhadores (PT) no Recife formou um grupo de trabalho responsável pela articulação e análise do cenário político para a construção das candidaturas a prefeito e vereadores. 

Integram a comissão interna o presidente do PT na capital, Oscar Barreto, e os dirigentes petistas Felipe Curi, Eduardo Nunes, Mozart Sales, Hercilio Maciel, João Paulo (que também é superintendente da Sudene), além do ex-prefeito do Recife, João da Costa, e o vereador Osmar Ricardo. 

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“O PT vem construindo uma estratégia de ação e a estratégia eleitoral só se define em 2016. Nenhum candidato se coloca como candidato agora para 2016. Quando alguém do PT fala que temos candidato isso demonstra falta de alinhamento. A ideia do grupo é fazer com que as pessoas se posicionem dentro dos argumentos da legenda”, explicou Oscar Barreto. 

Além da análise do grupo, segundo Barreto, a agremiação também tem buscado “animar a militância” com plenárias nas zonas eleitorais do Recife. Durante o mês de setembro, dirigentes do partido organizaram reuniões nos bairros de Brasília Teimosa e no Morro da Conceição. Em outubro, estão previstos três encontros, um deles no Ibura. 

Mesmo faltando mais de um ano para as eleições de 2016, os partidos políticos já começaram a “arrumar a casa” e fazer articulações. Não diferente disso, o PT em Pernambuco já anunciou a criação de um grupo de trabalho para organizar o pleito do próximo ano e selecionar nomes fortes. No entanto, alguns petistas como o ex-prefeito do Recife, João da Costa (PT) evitam se comprometer no momento devido a forte crise econômica do País. 

O ex-gestor garante que as conversas para a próxima disputa municipal deverá ser tratada em sintonia com o partido. “Isso é uma discussão que nós vamos fazer no partido”, prometeu, priorizando outra pauta. “A prioridade agora é sair dessa crise. Com ela nós vamos ter muita dificuldade em 2016. Então, o que nós podermos contribuir agora será muito bom”, avaliou. 

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Segundo João da Costa, o partido depende do desenrolar da crise atual para obter um bom desempenho em 2016. “Não dá para pensar em eleição agora enquanto está tendo uma crise econômica. O PT depende disso para ter um bom resultado em 2016 e nós vamos começar nossa estratégia para ver como iremos conduzir uma série de coisas”, revelou. 

O petista contou que entre as táticas da legenda, está definir as melhores ações e um calendário de eventos. “O grupo vai ouvi as lideranças e vai traçar um projeto para ver qual é melhor estratégia. Nós vamos fazer um calendário e um grupo de trabalho”, contou, pontuando que possivelmente participará da equipe. “Nós vamos definir ainda, mas eu possivelmente irei fazer parte, mas ainda não definimos isso. Vamos escutar os líderes  do interior”, frisou. 

De acordo com o ex-prefeito, uma das prioridades será reeleger os prefeitos  do PT já com mandatos, mas não descartou participar da disputa na Região Metropolitana do Recife. “Evidentemente o PT poderá disputar onde há peso eleitoral e político, principalmente na Região Metropolitana”, ressaltou. 

Para preparar os petistas e fazer as articulações prévias, João da Costa revelou ainda que a legenda prepara várias atividades para os próximos meses. “Em agosto e setembro serão no Agreste, Zona da Mata e Região Metropolitana, mas a cada final de semana deverá ter um encontro, onde a gente vai ouvir o pessoal, os militantes e discutir a conjuntura de muitas definições. É preciso o partido estar avaliando cada passo. Além disso será definido um grupo prévio eleitoral que irá definir as potencialidades, onde poderemos disputar, fazer um levantamento e uma avaliação”, destrinchou. 

Depois de uma eleição não bem sucedida em 2014 a nível estadual, integrantes do Partido dos Trabalhadores de Pernambuco (PT-PE) permanecem na espera de indicações do Governo Federal para assumir cargos administrativos. Nesta semana, depois de seis meses de uma reunião com líderes petistas, o ex-deputado federal João Paulo (PT) foi contemplado  com a presidência da Sudene, no entanto, nomes como o ex-prefeito do Recife, João da Costa, e o ex-deputado federal, Fernando Ferro (PT), continuam aguardando possíveis nomeações. 

Segundo João da Costa, no mês de janeiro houve uma reunião com algumas lideranças petistas, entre elas o líder do PT no Senado, Humberto Costa, para ver a possibilidade dos quadros do PT não vitoriosos no último pleito, serem contemplados de acordo com suas habilidades. “Mozart, Fernando Ferro e Pedro Eugênio foram colocados e algumas alternativas que foram articuladas, mas fica a cargo de o Governo Federal porque a base Congressista também tem reivindicações”, revelou o petista. 

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O ex-prefeito contou que os cargos são da esfera estadual, regional e até nacional. “A gente está no aguardo desta composição. São companheiros nossos que estão à disposição do Governo Federal de cargos que ficam aqui em Pernambuco, ou regionais ou até nacionais e esse é um processo que está se afunilando agora, mas entendemos as dificuldades do Governo Federal compor sua base, porque a prioridade é essa governabilidade neste momento tão difícil”, destacou, demonstrando interesse em contribuir. “Estamos à disposição, e no que for necessário a gente pode ajudar. A gente está nesta expectativa”, completou. 

De acordo com o petista, as indicações sugeriram o nome do ex-deputado federal, falecido no início do ano, Pedro Eugênio, para o Incra, Mozart Sales para a Hemobrás e Fernando Ferro para a Eletrobrás. Já Costa, se colocou à disposição para áreas ligadas a mobilidade. “Eu falei depois da mobilidade urbana, sobre o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e o Metrô. Pensei nos cargos que a gente pudesse ajudar com a nossa experiência e o metrô é fundamental”, justificou. 

Para João da Costa, a demora da nomeação das possíveis indicações se deu por dois motivos: as mudanças de quem coordena as articulações políticas e a crise vivenciada no País. “Primeiro foi Mozart que foi em fevereiro (nomeado) e agora saiu a de João Paulo nesta semana. A crise política que o governo está vivendo dificultou, mas a gente entende isso. Tem eu e Ferro e outros companheiros que já ocupam ou podem ocupar o Governo Federal em outros cargos”, analisou. O gestor contou ainda que Pernambuco foi o único lugar em que o PT se organizou para escolher possíveis indicações de cargos. “O PT-PE por consenso foi o único estado que fez uma lista e que poderia ajudar o governo. É uma decisão, mas no meio disso tudo mudou a articulação política e tudo isso terminou atrasando, mas a gente entende e vamos ter paciência, e se for o caso, vamos estar disponível para ajudar”, reforçou. 

Procurado pela equipe do Portal LeiaJá, o ex-deputado federal Fernando Ferro preferiu não relevar o cargo indicado e limitou-se a dizer que a área tem relação com o setor elétrico. “Têm algumas indicações, mas não tenho informações de quando assumir não, tem uma avaliação para o setor elétrico, mas nada concreto“, frisou. 

João da Costa Bezerra Filho, 54 anos, nasceu em Angelim, Agreste pernambucano. É um engenheiro agrônomo, administrador de empresas e ex-deputado estadual e ex-prefeito do Recife entre 2008 a 2012. O petista que também já assumiu secretarias municipais na capital pernambucana, conversou com exclusividade com o Portal LeiaJá, analisou a atual gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB), as propostas da reforma política e comentou as pretensões para as eleições em 2016. Confira a entrevista na íntegra:

Portal LeiaJá (PL): Como o senhor avalia a gestão de Geraldo Julio?

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João da Costa (JC): O atual governo não vem cumprindo aquilo que prometeu fazer. Disse que ia fazer um modelo muito eficiente, moderno, muito melhor do que o nosso e o que a gente ver é que nem obras que nós deixamos para ser concluídas estão sendo terminadas: a Via Mangue, o Geraldão, muitos habitacionais, o Parque do Caiara. Se a gente for listar as obras que eu deixei, que era só para terminar (...). O orçamento participativo que deixou apenas de existir. Então, é um governo que está muito aquém dos compromissos que falou para a sociedade. Ele tem um ano e meio ainda para tentar buscar recuperar não só o que a gente deixou.

(PL): Quais os projetos o senhor deixou incompleto e Geraldo Julio não deu andamento?

(JC): Conjuntos de projetos habitacionais que nós deixamos e que muitos não foram concluídos e a política habitacional hoje teve um movimento em frente a Prefeitura do Recife de movimentos que voltaram a fazer ocupação no Recife porque parou a política habitacional. Nós fizemos durante o nosso governo um conjunto de iniciativa da política habitacional que praticamente acabou com as ocupações.

(PL): O que o prefeito do Recife precisa fazer?

(JC): Um governo que tem que responder a sociedade o que se prometeu e o que está deixando de fazer. Vai caber ao povo do Recife julgar.

(PL): Como o senhor analisa a aprovação do PL 08/2015 e as reivindicações do Ocupe Estelita?

(JC): Tem o projeto e tem o método de se discutir o projeto. O método da votação é que foi um processo muito grave que fere a transparência, a democracia, o respeito às diferenças. 

Diferenças sobre visões de cidades sempre vai existir. Tem gente que acha que prédio alto é um horror. Nós fizemos uma revisão do Plano Diretor para reduzir o potencial de construção pela metade em Boa Viagem. Fizemos várias mudanças importantes que estão no Plano Diretor. Então, um prefeito no meu caso, não pode deixar de analisar um projeto que esteja dentro da legalidade da cidade e se a gente é contra, tem que mudar a lei.

(PL): Como o senhor avalia a área do Cais José Estelita e adjacência?

(JC): Aquela área do Estelita nunca foi considerada uma área de patrimônio histórico. Ninguém nunca propôs isso. Nem o Instituto Histórico de Pernambuco, nem o Iphan, nem nunca olhou aquela área e disse que tinha que ter preservação histórica. Então, isso não estava no Plano Diretor do Recife e eu tinha que analisar o projeto, isso é uma coisa.

(PL): Como analisa o debate feito em relação ao uso do Estelita?

(JC): Agora o debate sobre o futuro do Recife, sobre as opções ele tem que ser incentivado. Tem setores que estão se movimentando que eu acho que não deve ficar só no Ocupe Estelita. Tem que discutir a revisão do Plano Diretor do Recife e buscar uma melhor arborização como nós fizemos. Nós fizemos a lei de 12 bairros restringindo a construção na área de Casa Forte, Poço da Panela, porque era uma área que já tinha uma estrutura definida. Então, nós encaramos isso com naturalidade, tem que ter respeito à democracia, respeito às diferenças, e que o processo que você defenda seja o mais transparente possível.

(PL): E sobre a votação do PL na Câmara do Recife?

(JC): A aprovação do projeto na Câmara é que foi um processo atropelado. E pela primeira vez eu vi um projeto ser sancionado por email, por assinatura eletrônica. Eu acho que isso foi um erro. O prefeito podia chegar aqui dois dias depois e assinar, qual o problema? Passou para a sociedade um certo atropelamento, correria, um certo desrespeito as regras do debate transparente. O prefeito é maioria na Câmara né? Então, podia aprovar. Você não pode achar que uma visão de cidade de uma parcela da população pode ser imposta a outra. Você tem que discutir as visões diferentes. O movimento Estelita tem uma visão, outros setores da sociedade têm outras. Cabe neste debate você aprovar o que for melhor respeitando as diferenças. 

(PL): Na sua opinião há envolvimento político no Movimento Ocupe Estelita?

(JC): Também não pode dizer: quem é do Estelita é maconheiro, quem não é ladrão, é acoitado de empreiteiro. Isso não serve para você discutir na sociedade. Fica uma discussão que está muito contaminada politicamente. Tem uma turma do PSOL querendo um espaço político. Isso é ruim para o debate para a cidade. O debate deve existir, mas não só para aquela área para a gente evitar que novos projetos sejam aprovados porque a lei garante. A gente tem que ter maturidade para fazer este debate de forma democrática, transparente, para que produza um resultado para cidade porque se não fica um conflito de frutos e o resultado não é o melhor e em vez disso, você poderia revisar o Plano Diretor, a Lei de Uso e Ocupação do Solo. Vamos propor a Câmara para outros projetos não se apresente com essas características.

(PL): Uma pauta que pode interferir as decisões políticas é a reforma política. Como o senhor avalia esse assunto?

(JC): O PT defende o voto que fortaleça os partidos. A proposta do ‘distritão’ que está sendo aprovado na Comissão de Reforma Política ela praticamente elimina o sentido de existir partidos. Isso é muito grave. A questão do financiamento político nós achamos que deve ser exclusivamente financiamento público. O financiamento empresarial está comprando mandatos e corrompendo o processo político e tem outros pontos que nós concordamos como o fim de coligação proporcional, mas há preocupações no processo da reforma. Além de na reforma política você garantir uma maior participação da sociedade nos projetos políticos como a iniciativa popular.

(PL): O senhor pretende voltar ao cenário político em 2016?

(JC): Isso é consequência de um processo que nós vamos viver daqui para frente. Nós temos essa reforma política. Nós não sabemos como as coisas vão ficar. Mas é importante que o PT que governou o Recife por 12 anos, tem um legado, tem um conjunto de ideias. (...) O PT tem uma trajetória de 12 anos aqui no Recife que teve um projeto para a cidade, que sensibilizou muita gente e que certamente tem condições de apresentar um projeto para o Recife, de fazer um balanço da gestão do PSB e oferecer alternativas. O PT tem que discutir isso dentro de um processo político maior e nós estamos empenhados de garantir a governabilidade, de o Brasil superar essas dificuldade econômica e chegar em 2016 retomando o crescimento econômico, gerando emprego, fortalecendo a democracia no Brasil. Aqui no Recife o PT tem condições de apresentar um projeto para a fazer um debate na cidade que o PT fez.

(PL): Quem seria o candidato a assumir essa postulação?

(JC): O PT tem e sempre teve nomes fortes aqui no Recife. O que é importante é o PT voltar a ter um projeto e falar para a cidade do Recife como um projeto do PT e não de um candidato do PT. O PT vai fazer isso na hora certa. O importante que a gente chegue em 2016 consolidando uma frente de esquerda, garanta a governabilidade e as conquistas sociais e certamente isso vai se materializar nas campanhas do próximo ano o que está em jogo não é o PT ganhar uma prefeitura só, é o que nós conquistamos que está sendo ameaçado por uma onde conservadora. A gente viu coisas que pensávamos que não iriam ver mais: o pedido de volta à ditadura a maioridade (penal).

 

Os petistas de Pernambuco aguardam o fim do período carnavalesco para receber as sinalizações de que cargos deverão ocupar durante este ano no Governo Federal. De acordo com informações de fontes em reserva, a estimativa é de que nomes como os do ex-deputado federal João Paulo e do ex-prefeito do Recife, João da Costa, devem ter suas funções oficializadas após a Folia de Momo. 

À frente das articulações pela distribuição das demandas federais no estado, a dirigente do PT-PE, deputada Teresa Leitão, afirmou que os nomes serão divulgados aos poucos. “Nós estamos negociando no governo para o PT e para os partidos aliados. Após o Carnaval novos nomes terão os seus cargos, devagar tudo vai se encaixando”, adiantou em conversa com o Portal LeiaJá. “Eles (João Paulo e João da Costa) estão na lista, com certeza”, acrescentou.

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Já se preparando para a nomeação posterior e apesar de não dar detalhes para que órgão deva ir, João Paulo afirmou que vai aproveitar o Carnaval para descansar e se preparar para os desafios. “Este ano não vou brincar carnaval. Preferi descansar, depois da folia algumas novidades vão surgir e tenho que estar preparado”, revelou. 

Mais tranquilo e na expectativa pela indicação, João da Costa afirmou que pretende dar contribuições significativas a gestão federal, mas também não confirmou o cargo que deverá assumir. “A gente fez uma discussão no partido, da contribuição que a gente poderia dar ao governo Dilma e estamos aí aguardando algumas confirmações. Quando isto for materializado, temos experiência de prefeito para colocar a disposição”, afirmou. 

Na última sexta-feira (13) os nomes de pernambucanos para o terceiro escalão federal começaram a ser confirmados. O ex-deputado federal Paulo Rubem foi nomeado para presidir a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). 

Em clima de frevo e com um tom de confraternização, o PT de Pernambuco celebrou, nesta quinta-feira (12), os 35 anos da legenda. A festa, sem muitas pompas, reuniu militantes e lideranças locais para uma feijoada, na sede da sigla em Santo Amaro. Mesmo com a sigla passando por dificuldades nacionais e locais, o aniversário não poderia passar em branco, segundo a presidente da legenda no estado, deputada estadual Teresa Leitão. Para ela o trabalho agora será para unificar ainda mais o partido, "começando pela convocação dos movimentos para a festa". 

“Todos os partidos têm altos e baixos, manter a legitimidade é sempre um desafio quando se conquista mandatos, mas estamos nos reorganizando”, afirmou a dirigente. “Tivemos um revés grande em 2012, fruto dos desencontros, e outro em 2014, mas a meta do PED, de unificar e trabalhar para a reconstrução do PT, está sendo cumprida com muita responsabilidade e empenho”, acrescentou.

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O PT de Pernambuco vem, desde 2012, perdendo espaço na política local e nacional. Nas eleições do ano passado não conseguiu eleger nenhum deputado federal, perdendo as três vagas antes ocupadas na Câmara Federal, e naquele ano perdeu, para o PSB, o comando da Prefeitura do Recife.  

“Estamos comemorando o aniversário numa conjuntura adversa, mas ainda assim não podíamos deixar de fazer esta comemoração”, disse afirmando que a estadual não seria a única em Pernambuco. Segundo ela, outros municípios já estão se organizando para celebrar a data. 

Tendo em vista todo o contexto que o partido está imerso, o ex-deputado federal João Paulo admitiu que, apesar dos 35 anos, agora era “um momento de aprendizado” para o PT. “O governo do PT proporcionou muitos avanços e, até mesmo levando em consideração os ataques, merece reagir de forma estratégica a tudo isso”, afirmou. “O PT tem que uma reação à altura”, acrescentou ao comparar o partido a um lutador que fica no canto do ringue apanhando. 

Corroborando a linha de pensamento de que a sigla precisa se reerguer, o ex-prefeito do Recife, João da Costa, alertou que este aniversário deve marcar a preparação para os próximos 35 anos de vida da legenda. “São 35 anos que o PT contribui para mudar o Brasil. Ainda é um partido novo, para a história, mas precisa se preparar para os próximos 35 anos que serão difíceis e longos”, frisou. “É um partido que teve acertos e erros. É preciso, como qualquer conjunto, estar se renovando e analisando sua atuação. É sempre bom ter uma sacudida para reorganizar as coisas”, complementou o vereador Jurandir Liberal.

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As articulações para a inserção de petistas pernambucanos no segundo escalão do Governo Federal devem apresentar resultados até o fim deste mês. A informação foi repassada pela presidente do PT de Pernambuco, deputada Teresa Leitão, nesta terça-feira (20). Segundo ela, a demanda da presidente Dilma Rousseff (PT) não é apenas da legenda que faz parte, mas de outros partidos que compõem a base. 

"O governo não é só do PT, a presidenta é do PT, mas são muitos partidos na base. Nós não estamos com o pires na mão, vamos aguardar e permanecer conversando”, observou a parlamentar. Especulações apontaram que o deputado federal João Paulo poderia assumir a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). O que de acordo com a petista, não seria verdade. "Não tem nada confirmado nem aqui, nem em lugar nenhum, pouquíssima coisa foi definida devido à complexidade do processo de negociação", apontou a dirigente. 

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Nos bastidores, conta-se que uma carta de intenção teria sido encaminhada pelos pernambucanos para a Executiva Nacional do PT, há quase 15 dias. Nela teria os possíveis nomes e para onde cada um deveria ser indicado: o deputado federal Pedro Eugênio para o comando do Incra; o ex-prefeito do Recife, João da Costa, para a CBTU; João Paulo para a Sudene e o deputado federal Fernando Ferro a Eletrobras. 

O pleito dos espaços federais não foram confirmados pela presidente, mas na expectativa de Teresa os pedidos feitos serão conquistados. "Acreditamos que vamos ter espaço porque achamos legítimo. Nós apresentamos reivindicações muito mais conceituais do que quantitativas, estamos em processo de negociação, o governo mal começou", argumentou. 

O deputado estadual e líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Sérgio Leite (PT), declarou, nesta quinta-feira (12), que a participação da presidente Dilma Rousseff (PT) na inauguração da Via Mangue, nesta sexta (13), não tem nenhum teor eleitoral, ao contrário do que afirmou o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). Para o parlamentar, os gestores pernambucanos precisam agradecer ao PT pelo desenvolvimento estadual.

“O PT tem que fazer parte da construção, não tem nada de eleitoreiro. A Via Mangue teve várias etapas, a maior parte foi executada pelos prefeitos do PT (João Paulo e João da Costa). É uma pareceria com o Governo Federal, qualquer obra que tem recursos federais deve ser divulgada e compartilhada no ônus e no bônus”, cravou Leite, em conversa com o Portal LeiaJá. A participação da presidente, segundo o petista, é institucional. Junto com ela, o deputado informou que os ex-prefeitos do Recife João Paulo e João da Costa vão  participar do ato.  

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Entre as afirmativas sobre a liberação do tráfego na via, Geraldo pontuou que os petistas estavam protagonizando rinhas políticas ao afirmarem que houve distorções nas datas da inauguração para que Dilma não participasse. “Criaram muito celeuma, fizeram muita confusão. Querem transformar esse negócio num negócio eleitoreiro, falaram muita bobagem. (...) A rinha, o embate, a baixaria, não é comigo”, afirmou o prefeito. 

Rebatendo o posicionamento do socialista, Sérgio Leite garantiu que não tem “rinha do lado de cá” e deve ter acontecido “um desencontro de agendas”. “Ele tem que acabar com essa conversa que tudo tem rinha, se tem rinha não é do lado de cá. Não estamos procurando brigas, mas o desenvolvimento de Pernambuco. Qualquer gestor de Pernambuco tem que agradecer ao Governo Federal e ao PT por tudo o que já foi feito continuar lutando para que todo o investimento amplie”, frisou. 

De acordo com o deputado, o estado começou a ser tratado com “respeito” após a administração do ex-presidente Lula. “Pernambuco passou toda uma vida sem ter direito a nada, mas a partir de Lula Pernambuco foi tratado com respeito. O PT com Lula e Dilma mudou a vida das pessoas em Pernambuco. São coisas que mudaram e todos temos que agradecer”, destacou. 

 

A Prefeitura do Recife (PCR) se posicionou, neste sábado (31), por meio de nota com relação ao projeto 'Novo Recife', que será construído no Cais José Estelita. Segundo a prefeitura, a proposta para a construção do empreendimento imobiliário não é de responsabilidade da atual gestão, comandada pelo prefeito Geraldo Julio (PSB), mas das duas últimas, geridas pelos petistas João Paulo (2002-2008) e João da Costa (2009-2012). E, por isso, apenas a "justiça pode decidir sobre a legalidade do projeto". 

No texto, a gestão também elenca as "melhorias" obtidas por ela após se apropriar da discussão da proposta. As intervenções, segundo a PCR, foram feitas "visando a valorização dos espaços públicos" atingidos pelo 'Novo Recife'. A nota, por fim, convida os interessados em discutir o assunto a encaminharem representantes para uma reunião, na próxima terça-feira (3), na sede do Executivo Municipal, a partir das 9h. 

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O local segue "ocupado" pelo movimento Ocupe Estelita desde o último dia 21. Nessa quinta-feira (29), o Tribunal de Justiça de Pernambuco determinou a reintegração de posse do terreno, no entanto os manifestantes anunciaram que não desocupariam o local

Confira o documento na íntegra:

Esclarecimentos acerca do Projeto Novo Recife, no Cais José Estelita

1 - O terreno foi vendido pela União no ano de 2008, em leilão realizado pela Caixa Econômica Federal. Naquela ocasião, não ocorreu nenhuma articulação entre os Governos Federal e Municipal para o seu uso público e planejamento da ocupação da área. - Este ato não envolve a atual gestão.

2 - O processo administrativo de aprovação do projeto na Prefeitura foi iniciado em 2008 e concluído em 2012. A sua aprovação foi submetida a dois órgãos colegiados: CCU (onde a Prefeitura tem sete dos 16 membros) e o CDU (a Prefeitura tem nove de 30 membros). - Este ato não envolve a atual gestão.

3 - O processo administrativo de aprovação do projeto foi questionado na Justiça estadual e federal. Os processos judiciais não estão concluídos. Só a Justiça pode decidir sobre a legalidade do processo.

4 - Diante deste cenário, a atual gestão convocou os empreendedores e fez exigências adicionais para ampliar as ações mitigadoras do projeto, visando a valorização dos espaços públicos, integração das comunidades de São José, Cabanga, João Paulo II e Coque, consolidando novos espaços de encontro, convivência e lazer para a cidade.

5 - Esta atuação garantiu os seguintes benefícios para a cidade: Parque Linear com 90 mil metros quadrados ao longo da Bacia do Pina (maior que o Parque da Jaqueira); seis quadras poliesportivas e áreas de lazer sob o Viaduto Capitão Temudo; Biblioteca Pública no giradouro do Cabanga; intervenção na esplanada do Forte das Cinco Pontas, com a demolição do viaduto, urbanização e paisagismo; implantação de ciclovia conectando a zona sul com o Bairro do Recife; dentre 16 medidas acordadas, quase duplicando o valor sob responsabilidade do empreendedor, de 32 para 62 milhões de reais.

- Estes atos envolvem a atual gestão.

6 - Desde janeiro de 2013, início da atual gestão, a Prefeitura assumiu o protagonismo do processo de planejamento urbano da cidade, com ações de curto e médio prazo, a exemplo do Projeto Recife 500 anos, Criação do Conselho da Cidade, Projeto Parque Linear do Capibaribe, Plano Urbanístico da Boa Vista, Sistema Municipal de Unidades Protegidas, Programa Recife – Cidade das Pessoas (Recife de Coração, Ciclofaixas e Ruas de Lazer, Academia Recife, Faixa Azul, recuperação e construção de parques e praças). Estas são atitudes concretas realizadas num curto espaço de tempo, de apenas 17 meses de governo.

7 – Dando continuidade ao diálogo com diversos segmentos da sociedade no debate dos temas de interesse público, a Prefeitura do Recife apresenta duas iniciativas:

1ª - através da liderança do Governo, será convocada Audiência Pública na Câmara Municipal do Recife para discussão do projeto;

2ª - convida os seguintes representantes de entidades, instituições e movimentos para reunião dia 3 de junho de 2014, às 9:00 horas, em sua sede:

Presidente do CAU/PE - Conselho de Arquitetura e Urbanismo, Presidente do IAB/PE - Instituto dos Arquitetos do Brasil, Presidente da OAB/PE – Ordem dos Advogados do Brasil, Presidente do CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, Reitor da UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, Reitor da UNICAP – Universidade Católica de Pernambuco, três representantes do “Movimento Ocupe Estelita”, representante do “Movimento Observatório do Recife”.

A Executiva Estadual do PT termina neste sábado (17) as gravações das inserções partidárias que irão ao ar nos próximos dias. Cerca de 15 personagens políticos do partido estarão no programa mostrando as propostas do PT.

Lideranças da legenda como o senador Humberto Costa (PT), o deputado federal e pré-candidato ao Senado João Paulo (PT), o deputado Pedro Eugênio (PT), a presidente estadual da sigla, deputada Tereza Leitão (PT), e o ex-prefeito João da Costa, são alguns dos políticos que aparecerão no comercial. O programa irá ao ar nos dias 23,26, 28 e 30 deste mês.

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Após protagonizarem uma das maiores brigas internas já vistas no Partido dos Trabalhadores de Pernambuco (PT), o relacionamento entre o deputado federal, João Paulo, e o ex-prefeito do Recife, João da Costa, aparenta ter um novo ânimo rumo as eleições de 2014. Para o pleito, João da Costa foi um dos primeiros a demonstrar apoio a postulação de João Paulo ao Senado Federal. Durante o ato de oficialização da candidatura, nesta segunda-feira (7), afagos direcionados a João da Costa não faltaram. Apesar de estar ausente no evento.

Ao discursar, João Paulo agradeceu o apoio do agora secretário geral do PT-PE para a candidatura ao Senado. "Se tinha uma coisa que ninguém imaginava que seria possível de acontecer seria o PT chegar ao nível de entendimento que pudesse consagrar seja qual fosse à candidatura. Sentimos esses gestos, inclusive, o que muitos não esperavam, do ex-prefeito João da Costa. Ele essencialmente ajudou nesse processo de unificação”, contou.

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Segundo João Paulo, o gesto do também ex-prefeito foi “significativo” e em “momento nenhum” João da Costa pontuou obstáculos à indicação do nome dele ao Senado. “Não há dificuldade nenhuma (de reconciliação), pois ele foi um dos primeiros a assinar a lista apoiando ao meu nome”, frisou João Paulo.

A retomada da amizade e das conversas mais frequentes, sem tanto ensejo partidário, como em 2008 ainda não voltaram a acontecer. No entanto, segundo a deputada estadual e presidente do PT em Pernambuco, Teresa Leitão, o relacionamento entre os dois tem avançado. 

"A referência feita por João Paulo foi muito justa. Sabemos que o que ocorreu entre os dois não se dissolve em um passe de mágica. João da Costa está tendo uma posição política exemplar e não colocou nenhum obstáculo nesse processo interno", elogiou. A dirigente explicou também que a ausência de João da Costa na oficialização da candidatura de João Paulo foi por causa de uma viagem que o ex-prefeito está fazendo.

 

O ex-prefeito do Recife, João da Costa (PT), definiu que vai apoiar a aliança entre PT e PTB em Pernambuco. A alternativa, segundo o petista, é a mais viável para a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Com a opção pela aliança com o PTB, os petistas vão compor uma chapa liderada pelo senador e pré-candidato ao governo do Estado, Armando Monteiro. A medida deixa claro que as antigas mágoas entre os partidos foram superadas pelo ex-prefeito recifense.

“Fizemos uma reunião ontem (terça) e decidimos, após reflexões, apoiar a aliança com Armando Monteiro”, afirmou o petista, em conversa com o Portal LeiaJá. “No início, era simpático a uma candidatura própria para termos variedade no campo de oposição em Pernambuco, mas isso não foi se viabilizando”, avaliou Costa.

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De acordo com João da Costa, uma candidatura petista isolaria o partido em Pernambuco. A chapa com o PTB “será mais competitiva” para disputar contra a Frente Popular, encabeçada pelo PSB e com a postulação do secretário da Fazenda e pessebista, Paulo Câmara.

A tendência “Democracia Participativa”, ligada ao ex-prefeito, se reuniu para avaliar a situação local nesta terça-feira (18). A decisão oficial do PT, sobre lançar candidatura própria ou firmar aliança com Armando Monteiro, será anunciada no próximo domingo (23), após o Encontro de Tática Política.

A vereadora Priscila Krause (DEM) apresentou, na tribuna da Câmara do Recife, nesta terça-feira (18), um relatório que vai de encontro ao discurso da gestão municipal a respeito da redução dos cargos comissionados na administração do prefeito Geraldo Julio (PSB) em comparação com a gestão anterior, do prefeito João da Costa (PT).

Segundo os dados baseados em publicação oficial registrada no Portal da Transparência da PCR, no ano de 2013 a máquina pública municipal gastou R$ 64,94 milhões com "gratificação de cargos comissionados e funções gratificadas". O montante é 18% acima do registrado em 2012, quando foram gastos R$ 55,22 milhões para o mesmo tipo de despesa. A inflação (IPCA) no período foi de 6%.

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De acordo com a democrata, a pesquisa detalhada desses gastos revela que o inchaço da máquina municipal foi fortemente liderado pela unidade orçamentária "Gabinete do Prefeito", que responde pelo código 10 no sistema financeiro da gestão. Segundo ela, enquanto em 2012 essa unidade, até então denominada como Governadoria Municipal, respondeu por R$ 5,16 milhões dos gastos com os comissionados, em 2013 esse gasto pulou para R$ 17,78 milhões, um crescimento de 244%. As secretarias de Meio Ambiente e de Turismo também tiveram acréscimo significativo de gastos com os comissionados (veja mais detalhes logo abaixo).

"O governo municipal colocou para a população que haveria redução do número de comissionados com consequente economia de gastos públicos. Na verdade, aconteceu o contrário. Os gastos com comissionados cresceram significativamente, sobretudo no Gabinete do Prefeito, que gastou três vezes mais com isso do que se gastava em dois mil e doze. São características assim que devem ser explicados porque geralmente compõem cenários de administrações que gastam mal e no sentido contrário às reais necessidades da população", afirmou Priscila. A vereadora protocolou, na última segunda (17), pedido de informações solicitando ao prefeito dados mais detalhados do pessoal lotado na unidade orçamentária, além da justificativa do incremento nas despesas.

Na gestão João da Costa, o Gabinete do Prefeito era composto por secretarias especiais como Mulher, Negros, Relações com a Imprensa e Planejamento e Gestão, por exemplo. Após a reforma, o quadro foi modificado. A maior parte das antigas pastas especiais ganhou independência, passando a responder por unidades orçamentárias a parte da Governadoria.

Os membros do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco relatam que a sintonia com a Executiva Nacional do Partido é fundamental para as estratégias políticas das eleições deste ano. No entanto, para alguns, a Direção Estadual deve ter autonomia na tomada de determinadas decisões da sigla.

De acordo com o deputado federal João Paulo (PT), a melhor solução para a Executiva Nacional às vezes não pode ser melhor para a Executiva Local. “Muitas vezes a estratégia local não está em consonância com a estratégia nacional. É preciso entender isso”, disse o parlamentar.

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Segundo o ex-prefeito João da Costa, a Direção Estadual deve respeitar as posições da Executiva Nacional, mas isso não quer dizer que deve ser totalmente submissa. “A Executiva (Nacional) tem posições políticas que a gente pode concordar. O mais importante é não cometermos os mesmos erros do passado”, relatou.

Para a presidente estadual do PT, deputada Tereza Leitão, a Direção Estadual não pode se acomodar com as movimentações da Executiva Nacional em Pernambuco. “Eles (Executiva Nacional) não devem resolver todos os problemas de Pernambuco. Nós temos que quebrar nossas cabeças, a sintonia com a Executiva Nacional foi um dos itens da resolução (da nova Comissão Executiva) que trata de qualificar a nossa relação com eles”, analisou a parlamentar.

O ex-prefeito do Recife João da Costa (PT) afirmou que a Direção Estadual do partido não pode se apressar para tomar uma decisão sobre o possível apoio a candidatura de Armando Monteiro (PTB) ao Governo do Estado nas eleições deste ano. Segundo ele, os membros da sigla em Pernambuco devem seguir o calendário determinado pela Executiva Nacional.

“Ainda temos que ouvir mais. Analisar o quadro político. Conversar com deputados e prefeitos (de Pernambuco). Tem gente que defende candidatura própria. Tem gente que defende o apoio a Armando (Monteiro). São argumentos fortes de cada parte que é preciso sentar e discutir para saber o que fazer”, relatou o ex-gestor, que foi nomeado como o secretário geral da Executiva Estadual na gestão 2013-2017.

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João da Costa disse que a reunião da Direção Estadual, ocorrida neste sábado (18) foi bastante positiva para os rumos do partido. “Tivemos uma resolução aprovada agora (pela Direção Estadual). Foi uma reunião muito boa. Foi um debate muito rico. Sabemos que a estratégia principal é a reeleição da presidente Dilma (Rousseff - PT). Agora temos que aprofundar isso com outros quadros”, frisou.

O vereador Raul Jungmann (PPS) divulgou uma nota nesta sexta-feira (10) relatando os investimentos feitos pela Prefeitura do Recife. De acordo com o parlamentar, o prefeito Geraldo Julio (PSB) mentiu ao dizer que fez um investimento histórico no município. O pós-comunista fez uma comparação da gestão do pessebista com a do antigo prefeito João da Costa (PT). Segundo ele, os investimentos das duas administrações são parecidos.

Leia a nota na íntegra:

2013: UM ANO PERDIDO

INVESTIMENTOS: GERALDO JULIO NÃO É RECORDISTA E EMPATA COM JOÃO DA COSTA

O prefeito Geraldo Julio reagiu à publicação do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) que fiz, com as receitas e despesas da Prefeitura do Recife, de janeiro a outubro de 2013, e disse à Imprensa que fez um investimento histórico, o maior que o Recife já teve em um ano. Isso não é verdade. Não bate com os dados apresentados por ele mesmo no Diario Oficial do Município. Como é possível ver nessa tabela, investiu o mesmo, no confronto de janeiro a outubro de 2013 versus igual período de 2012, que o seu antecessor, o petista João da Costa. Em valores atualizados, conforme indicadores do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), as despesas liquidadas de Geraldo Julio foram R$ 251,298 milhões até outubro do ano passado, contra R$ 244,5 milhões de João da Costa até o décimo mês de 2012. Já as despesas empenhadas do ex-prefeito nesse período foram R$ 563,928 milhões, contra R$ 504,317 milhões do atual prefeito. Portanto, houve um empate. Se Geraldo Julio é recordista, então João da Costa também é.

DESPESAS

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DESPESAS EMPENHADAS

DESPESAS EMPENHADAS

% SALDO A LIQUIDAR

563.928.016,84

244.501.693,83

22,79%

828.472.771,61

504.317.441,70

251.298.087,80

23,03%

839.873.809,00

* O índice de atualização utilizado foi o IPCA (IBGE)


Raul Jungmann

Vereador do Recife (PPS)

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