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A Prefeitura Regional de Pinheiros multou em R$ 5 mil o militante, de 23 anos, que teria pichado a residência do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), na manhã deste sábado, (15). O rapaz, cujo nome não foi divulgado, é acusado de ter escrito a frase "SP não está à venda" no muro da casa de Doria, no Jardim Europa, zona oeste da capital paulista. A penalidade é prevista na lei antipichação, sancionada por Doria em fevereiro. Além da multa, ele chegou a ser preso e levado para o 14º Distrito Policial (Pinheiros), mas foi liberado por volta das 14 horas.

Um foto da multa foi postada na página do prefeito regional de Pinheiros, Paulo Mathias, no Facebook. "Sabem o 'gênio' que pichou a casa do prefeito João Doria? Pois é, levou uma multa de 5.000 reais da prefeitura regional de Pinheiros", dizia a postagem.

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Mathias afirmou que o manifestante receberá a multa no endereço residencial que informou às autoridades. Segundo ele, o processo sofrerá um "trâmite burocrático", mas que a penalidade está garantida porque o rapaz teria sido pego em flagrante pela Guarda Civil Metropolitana (GCM). "Eu acho uma vergonha de gente que não tem o que fazer, pessoas que querem fazer um confronto com o prefeito João Doria, o que não tem a menor necessidade", declarou. "Esse pessoal mais da esquerda perdeu um pouco de pauta, querem ter pauta, mas não tem problema, vão sofrer as sanções da lei."

Organizadora da manifestação durante a qual foi feita a pichação, a porta-voz do Levante Popular da Juventude, Natali Santiago, de 26 anos, afirmou que o militante preso ainda não foi informado da multa pela prefeitura regional. "(A multa) é um absurdo para a juventude, que tem nessa forma uma pressão, de resistência", disse ao Estado. "Eles estão denunciando de forma aleatória, pegaram o militante que estava no ato, aleatório, e estão usando ele para denunciar e criminalizar o movimento, mas ele não fez nada e não vai ser punido, pagar multa, nada disso."

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), comemorou a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá. Para o tucano, “a justiça foi feita” e o “maior cara de pau do Brasil” será “certamente condenado na segunda instância”. A sentença foi divulgada pelo juiz Sérgio Moro nesta quarta-feira (12). 

“A Justiça foi feita. Depois de ter levado o Brasil à maior crise da história e deixar 14 milhões de desempregados, o Lula, maior cara de pau do Brasil, foi condenado a 9 anos e seis meses de cadeia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro”, declarou o prefeito em sua página oficial do Facebook. “Aos petistas, que pensam que podem roubar, mentir, usurpar o povo brasileiro em qualquer tempo ou razão olha aí o que deu. É só a primeira de cinco condenações”, acrescentou.

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Ao comentar a sentença, João Doria também faz elogios a Sérgio Moro. “Ele certamente será condenado em 2ª instância, graças a esse herói brasileiro, o juiz Sérgio Moro”, declarou, pouco antes de ovacionar o magistrado. 

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No processo em que foi condenado, Lula é acusado de receber propina da empreiteira OAS por meio das reformas de um apartamento triplex no Guarujá, litoral de São Paulo. Segundo a Lava Jato, a empreiteira teria pago R$ 3,7 milhões em propinas ao ex-presidente em troca de favorecimento em contratos com a Petrobras.

Durante a fase de coleta dos depoimentos, o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro confirmou que o político seria o principal beneficiário da reforma do local. Ao depor a Moro, Lula negou todas as acusações.  Nas alegações finais, inclusive, o advogado de defesa de Lula, Cristiano Zanin, disse que o Léo Pinheiro "jamais poderia ter dado" o imóvel para Lula, pois os direitos do apartamento teriam sido cedidos à Caixa Econômica. 

Com a ampliação do uso das redes sociais, os políticos têm se readequado a tecnologia para, muitas vezes, fazer anúncios, retratações ou promover os seus mandatos. Um estudo feito pela Paradox Zero aponta que entre prefeitos das capitais brasileiras, o de São Paulo, João Doria (PSDB), é o que tem o melhor desempenho na plataforma, já o do Recife, Geraldo Julio (PSB), aparece com a pior desenvoltura.  

De acordo com a análise, que coletou números de abril a junho, mesmo em meio às ações polêmicas do seu mandato, ou talvez por causa delas, o tucano passou de 2,3 milhões para 2,7 milhões de seguidores – um crescimento de 15,9%, nos últimos três meses. No marketing político, há quem acredite que Doria é o primeiro gestor a interagir tanto as ações do mandato. Todos os dias o prefeito divulga vídeos das agendas e atividades. Ele, inclusive, já chegou a demitir uma das suas secretárias, Soninha Francine (PPS), pela rede social.  

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Na outra ponta do ranking dos chefes dos Executivos municipais, segundo a Paradox Zero, o prefeito Geraldo Julio aparece com o pior desempenho do período. Em variação de crescimento, ele está na última posição, pois a fanpage perdeu 0,09% de seguidores no trimestre.  

Ainda entre as dez maiores capitais, o segundo lugar é do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), que também está na casa dos 2 milhões de seguidores. No entanto, registra crescimento bem pequeno, de apenas 1,63% nos últimos três meses. 

Teresa Surita (PMDB), prefeita de Boa Vista (Roraima), desbancou cidades mais ricas e populosas. Ela é a terceira colocada, com crescimento de 3,63% e mais de 1 milhão de seguidores. O número, inclusive, é três vezes superior ao total de eleitores da capital, que é 326.419, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

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Crescimento 

No ranking geral dos 26 prefeitos, quando se trata do quesito crescimento, logo após João Doria, que registrou 15,9%, aparece o gestor de Fortaleza (Ceará), Roberto Claudio (PDT), e de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr. (PSDB), empatam na segunda colocação com exatamente 12,1%. Em terceiro está Edvaldo Nogueira (PCdoB/SE), que variou 7,68% no período.  

Entre os citados na Operação Lava Jato, até o momento sofreu redução no número de seguidores. Quem mais ganhou curtidores foi Luciano Rezende (PPS), prefeito de Vitória, com 6,89% de aumento; seguido por Firmino Filho (PSDB), de Teresina, com 4,12%.  

Depois vem Clécio Vieira (Rede), prefeito de Macapá, com 3,05%. Íris Rezende (PMDB), de Goiânia;  Arthur Virgílio Neto (PSDB/AM), de Manaus; e ACM Neto (DEM/BA), de Salvador, variaram bem menos, com aumento entre 0,05% e 1,2%. 

Com auditoria na oferta de vagas, mudança do limite de distância para as matrículas e readequação de espaços pedagógicos, a Prefeitura afirma ter conseguido zerar a fila na cidade de São Paulo para a pré-escola, que atende as crianças de 4 e 5 anos. Segundo o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, com as três medidas foram criadas 10.548 vagas nos últimos cinco meses.

Em 33 das 558 escolas da rede municipal, salas de informática e de leitura, brinquedoteca e espaços multiúso foram transformados e resultaram na abertura de 74 turmas de pré-escola, com 2.077 novas vagas. A secretaria também fez uma auditoria nas vagas disponíveis das escolas e ajustou o sistema de localização das famílias e, com isso, garantiu a criação de mais 7.599 vagas. Outras 872 crianças foram matriculadas em escolas que ficam a mais de 2 quilômetros de distância de suas casas e passaram a receber o transporte escolar.

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"Fizemos um trabalho de formiguinha para conseguir matricular todas as crianças. Agora, temos só 40 na fila de espera. Mas esse é um número flutuante, como ocorre no ensino fundamental", disse Schneider.

Salas cheias

Das 7 mil turmas de pré-escola da rede, 77 estão com mais alunos do que prevê a norma municipal - ampliada na gestão Haddad para 35 por sala. Segundo a secretaria, 75 turmas têm 36 crianças e duas, 37. Parâmetros de qualidade do Ministério da Educação (MEC) indicam limite de 20 alunos.

Schneider afirmou que a secretaria está preparando um plano de obras para a construção de novas escolas de educação infantil nas áreas com maior demanda. A pasta está avaliando o número de unidades a serem construídas e em quais regiões da cidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta segunda-feira (22) que a Cracolândia não voltará a existir na região da Luz, no centro da capital paulista. Segundo ele, as ações para coibir o uso de drogas na região serão contínuas e perpetuadas durante a sua gestão.

"Não volta mais, não volta mais. Pode afirmar, pode duvidar, mas pode ter certeza, enquanto eu for prefeito de São Paulo, a Cracolândia não vai mais existir. Ali, a partir de agora, é um espaço reconquistado pela cidade, pela cidadania e pelos habitantes que poderão circular com segurança", disse o prefeito.

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Doria afirmou ainda que vai manter permanentemente as ações na região, com o uso de câmeras de monitoramento móveis e fixas. Também disse que a Prefeitura já iniciou a instalação de tapumes e demolição de hotéis da Cracolândia - alguns deles foram emparedados com tijolos de concreto.

"O próximo passo será a derrubada e a implantação de moradias dos programas Casa Paulista e Casa da Família, um CEU (Centro de Educacional Unificado), uma creche e uma UBS (Unidade Básica de Saúde)", disse.

Doria afirmou também que o programa Redenção fará ações "em breve" em pequenas cracolândias na Vila Nova Ceagesp, na zona oeste, Radial Leste, na zona leste, e Roberto Marinho, na zona sul, onde há atuação do pequeno tráfico, segundo o prefeito tucano.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), admitiu publicamente pela primeira vez que pode concorrer à Presidência da República em 2018 caso fosse escolhido nas prévias de seu partido para disputar o cargo. A informação é da agência de notícias "Bloomberg", que entrevistou o político em Nova York, onde ele cumpre agenda de encontros e palestras

"Respeitando a democracia, por que não?", respondeu Doria à agência, quando questionado sobre sua possível candidatura à Presidência no ano que vem, se essa fosse uma escolha de seu partido.

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Porém, a assessoria do prefeito enfatizou que Doria deu a declaração quando defendia que a candidatura à Presidência fosse realizada por meio de prévias, e que ele "fez uma defesa enfática do nome do Geraldo [Alckmin]".

Doria afirmou diversas vezes que não deixaria a Prefeitura de São Paulo. Ontem, disse novamente que o pré-candidato do PSDB à Presidência é seu padrinho político, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Em outro momento, porém, comentou que o candidato do partido será "aquele que tiver melhor posição perante à opinião pública".

"Fui eleito prefeito de São Paulo e tenho que me concentrar nisso", afirmou o tucano ao jornal "Financial Times", que também publicou reportagem com Doria na última terça-feira (16).

Junto com Doria em Nova York, Alckmin afirmou estar preparado para ocupar o cargo de Presidente da República e ressaltou ter "vontade, agenda, projeto, aliança e conhecimento" para isso.

Em Nova York, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital paulista, João Doria, tem usado os discursos e entrevistas para tentar minimizar os eventuais efeitos de uma disputa dentro do PSDB para a escolha de quem vai disputar a presidência da República em 2018 pelo partido. Nas últimas pesquisas, o nome de Doria tem aparecido à frente de lideranças tucanas como Alckmin e o senador Aécio Neves nas intenções de votos. 

Nessa segunda-feira (15), João Doria chegou a dizer que o candidato da legenda será aquele que tiver a "melhor posição da opinião pública para vencer o PT e o Lula". “O PSDB não vai fugir dessa missão. Será candidato do PSDB aquele que tiver melhor posição perante a opinião pública. Aquele que representa o interesse popular. Para ser competitivo, para vencer as eleições, vencer o PT, vencer o Lula”, declarou. 

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Enquanto isso, Alckmin se colocou “pronto" para concorrer ao cargo. "Ainda é cedo para tratar de eleição em 2018, mas preparação é importante e nada é feito de improviso", disse. "Estou preparado", acrescentou.

Já nesta terça-feira (16), ao ser indagado sobre o argumento de Doria, o governador de São Paulo frisou que o aliado “é um bom companheiro”. “Ninguém vai conseguir nos distanciar. Estamos fazendo uma grande sinergia em benefício da população”, amenizou, lembrando que o tucano vai receber hoje o prêmio “Person of the Year” da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. 

A Prefeitura de São Paulo cancelou o seguro de vida dos guardas-civis metropolitanos (GCM) por morte ou invalidez. Desde o dia 18 de fevereiro, quando o contrato com a seguradora foi encerrado, não há cobertura aos GCMs que se envolvam em acidentes ou que morrem em trabalho, como Marcos Roberto de Oliveira, de 49 anos, baleado há uma semana quando atendia uma ocorrência em uma escola da zona leste.

Previsto em lei desde 2003, o seguro da GCM garantia R$ 50 mil ao guarda em caso de morte ou invalidez. Projeto aprovado no ano passado aumentou a indenização para até R$ 200 mil. Segundo o secretário de Segurança Urbana, José Roberto Rodrigues, a opção pelo cancelamento foi feita depois de a empresa tentar ampliar o valor do contrato do serviço de R$ 205 mil por ano para R$ 396,7 mil. A pasta fez nova licitação, mas a empresa que ofereceu o valor mais baixo, agora com a indenização mais cara, cobraria ainda mais: R$ 752,4 mil por ano.

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"Optamos por pagar direto do cofre a partir de agora. Estamos com um projeto de lei na secretaria de Governo, que deve ser enviado à Câmara em breve, que prevê um seguro semelhante ao da Polícia Militar. Quando o funcionário é morto em função do cargo que exerce, vai ser indenizado", disse Rodrigues ao Estado.

Indagado sobre o pagamento à família de Oliveira, o secretário afirmou que a indenização será feita com dinheiro dos cobres públicos. Mas não detalhou que mecanismo legal será usado, uma vez que a legislação vigente prevê apenas o pagamento à empresa seguradora, não diretamente ao agente.

Segundo o secretário, o seguro causava prejuízos aos cofres públicos, pois o valor recebido pelas famílias tem sido menor do que o gasto com o contrato com a seguradora. "No ano passado, por exemplo, houve quatro casos de invalidez e não foi registrada nenhuma morte." A Secretaria da Segurança Urbana deve reservar R$ 300 mil para pagamento de seguro neste novo modelo.

O presidente do Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos (Sindguardas), Clóvis Roberto Pereira, mostrou-se preocupado com a insegurança jurídica causada pelo cancelamento do seguro. "O projeto da Prefeitura sequer foi encaminhado à Câmara. Como vão indenizar agora? Se demorar um ano e meio para aprovar a lei, qual será o instrumento legal para pagar indenizações? Para nós, o que importa é a família ficar amparada. De onde vem o recurso é irrelevante", diz Pereira.

Lentidão

Mesmo com o seguro vigente na época em que o marido morreu, em 2009, com um tiro na nuca ao fazer apreensão em um bar, a secretária Janailce Bezerra de Melo, de 40 anos, esperou por quase três anos para ser indenizada. "Fiquei sozinha com um filho de 8 anos e tive de ir à Justiça para conseguir ser paga", contou.

Desempregada, a secretária precisou recorrer a amigos e teve a ajuda dos sogros, que ofereceram moradia até ela se reerguer. Janailce diz que, se não tivesse recebido o seguro, talvez morasse de favor até hoje. "Eu e meu filho sofremos muito, foi uma baque muito grande."

A assessoria do ministro Gilberto Kassab, prefeito quando o marido de Janailce morreu, e a Secretaria de Segurança Pública não se pronunciaram sobre a demora no pagamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), durante seminário no Harvard Club em Nova York, fez um discurso político ao destacar sua trajetória como empresário, sua candidatura crescente na eleição de 2016 e sua vitória. O tucano chegou a falar sobre o seu pai, João Agripino Costa Doria, que foi deputado federal, afirmando que ele “perdeu tudo por causa da política”.

“Quero fazer uma lembrança, eu sou filho de um político. Meu pai foi deputado federal, cassado e exilado pelo golpe militar de 64 e eu tenho um enorme orgulho do meu pai. Do que fez, da postura e daquilo que ofereceu de melhor aos seus filhos que não foi dinheiro, não foi patrimônio porque infelizmente meu pai perdeu tudo por causa da política e por ter uma posição de firmeza e posições em defesa do Brasil. Todo o seu patrimônio, ele perdeu. Fomos para o exílio. Ele ficou dez anos e voltamos com muita dificuldade”, contou.

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Em seu discurso, Doria falou sobre as dificuldades pessoais que enfrentou. "Minha mãe ficou sozinha para educar dois filhos. Fui para escola pública porque não havia mais dinheiro para estudar em escola privada. Tenho razões de sobra para ter, portanto, o maior orgulho do meu pai e da sua condição de ex-deputado. Ele deu a parte considerável da sua vida e da sua existência pelo Brasil". 

O gestou também disse que, em 28 anos, ele foi o primeiro a vencer a disputa no primeiro turno. “Vencemos as prévias sem falar mal, sem destruir ninguém, sem utilizar lado B, utilizando propostas e visitando a periferia da nossa cidade conhecendo os problemas da cidade de São Paulo. Repetimos a mesma dose na disputa dura da Prefeitura de São Paulo”. 

João Doria ainda declarou que não foi uma eleição fácil, na qual muitos o chamaram de “riquinho”, “empresário” e que não iria longe. “Pois bem, eu não só não desisti como também me fortaleci mantendo os mesmos princípios e as mesmas teses com foco na gestão e propostas claras. Nada de política, mas tudo de administração”,  enfatizou. 

Na inauguração do primeiro Centro Temporário de Acolhimento (CTA) para moradores de rua na capital paulista, nessa quarta-feira (11), o prefeito João Doria (PSDB) prometeu entregar um equipamento do tipo a cada mês até o fim da sua gestão: ao todo, serão 44 até 2020. A Prefeitura estima que 25 mil pessoas morem nas ruas da capital.

Com novidades como acolhimento 24 horas, canil e garagem para carroças, o local foi construído para atrair moradores de rua, que, ouvidos pelo Estado, queixam-se de horários restritos, presença de percevejos e falta de espaço para abrigar os cães em outros albergues municipais. O CTA foi inaugurado ainda sem a conclusão do canil, que poderá abrigar 11 cães a partir do fim de maio. Já foram recebidas doações de camas, rações e potes. O albergue tem capacidade para 164 pessoas: 102 homens e 62 mulheres, incluindo os quatro leitos para pessoas com mobilidade reduzida. Embora tenha o nome "temporário", o CTA não tem tempo de permanência fixo.

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Por uma semana, das 9 horas às 16 horas, os moradores têm curso de profissionalização para as 10.020 vagas do programa Trabalho Novo. Atualmente, participam do projeto mais de 20 empresas dos ramos alimentício ao farmacêutico, tendo contratado 477 moradores de rua. Até o fim de 2017, a expectativa da Prefeitura é obter 20 mil vagas de trabalho.

Queixas

Marcelo Gomes, de 45 anos, mora há três anos na rua. Na Mooca com dois cachorros, ele afirma que canil e curso resolverão parte dos problemas práticos. "Estou fazendo curso de informática e de DJ. Inclusive, sou o MC Zói e os Dogs, sabia? Mas quem vai me contratar pela experiência que tenho?"

Para Daniel Guerra, de 33 anos, o cenário de um abrigo "dá até medo" e "parece cadeia". Guerra aponta como um dos principais problemas dos abrigos a limitação de horário de entrada e de saída para quem quer fazer pernoite. "Quem trabalha à noite, por exemplo, como faz para dormir de dia?"

Ininterrupto

O secretário municipal da Assistência Social e do Desenvolvimento, Filipe Sabará, explica que há convênios com centros de acolhida em dois modelos: de 16 e de 24 horas. A gestão Doria avalia estratégias para unificar os centros de acolhida no horário ininterrupto. Sabará afirma ainda que há um estudo em andamento na pasta para calcular o impacto econômico de aditamento do contrato que estenderia de 16 para 24 horas o horário de funcionamento dos equipamentos. "Estamos trabalhando para que todos sejam 24 horas. Mas nem todos podem assim por questão de espaço físico e de vagas de cama", explica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O número de novos pedidos médicos de exames cresceu 83% e bateu recorde na rede municipal depois da realização do programa Corujão da Saúde. De acordo com o secretário municipal da Saúde, Wilson Pollara, foram 220 mil novas solicitações em março (terceiro mês do Corujão) e 200 mil em abril, ante média de 120 mil novos pedidos nos meses anteriores.

Para o secretário, o aumento está relacionado a uma demanda já existente que ainda não estava na fila e a pacientes que procuraram unidades de saúde após ouvirem falar do Corujão. "Estamos achando que isso era alguma coisa que ainda estava reprimida e não tinha sido pedida. As pessoas também ficaram estimuladas com os exames (do Corujão)", afirmou ele ao Estado.

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Segundo a Prefeitura, foram realizados por meio do programa 342 mil exames em cerca de três meses (janeiro a março). Embora a fila encontrada pela gestão João Doria fosse maior, de 485 mil pacientes, a secretaria diz ter zerado a demanda por exames porque os demais usuários na lista de espera não precisavam mais ou então foram encaminhados para reavaliação médica porque já aguardavam havia mais de seis meses. Parte dos exames foi realizada em hospitais privados parceiros da Prefeitura no projeto.

Protocolos

Diante do crescimento inesperado da demanda por exames em março e abril, a gestão prepara diretrizes para os médicos da rede para reduzir os pedidos de procedimentos desnecessários. "Para evitar esse tipo de problema, nós estamos fazendo protocolos de pedidos de exames. Eles não vão ser pedidos aleatoriamente. Vamos ter protocolos dizendo em que casos (os médicos) têm de pedir cada tipo de exame para que a gente evite esse afluxo enorme, até porque 90% dos exames dão resultados normais", disse Pollara.

Outra estratégia para atender a procura inesperada é utilizar equipamentos e aparelhos médicos doados ou emprestados por dez empresas privadas. A parceria foi anunciada anteontem e inclui ecógrafos, máquinas de ultrassom com doppler e uma carreta com tomógrafo que vai percorrer a cidade. "A melhor coisa da carreta é que eu posso mandá-la para um lugar que esteja com a fila um pouco maior", disse Pollara.

Cirurgias

Sobre a próxima etapa do programa Corujão da Saúde, que vai atender pacientes na fila de espera por cirurgia, o secretário afirmou que serão 79 mil usuários atendidos nas quatro fases do programa, previstas para durar quatro meses cada uma.

A primeira fase, que deve começar ainda neste mês, será de cirurgias gerais e ginecológicas que necessitam de internação. Nesta etapa, serão 26 mil pacientes beneficiados.

A segunda fase será de cirurgias ambulatoriais, com 30 mil doentes atendidos, enquanto a terceira será de intervenções urológicas, com fila de 3 mil pacientes. Por fim, na quarta etapa, serão realizadas cerca de 20 mil cirurgias ortopédicas.

Esta fase, segundo o secretário, será a última porque a gestão ainda precisa negociar a compra de órteses e próteses para colocação nos pacientes que necessitam. Ao contrário do que ocorreu nos exames do Corujão, as cirurgias não serão feitas em parceria com hospitais privados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), manifestou nesta quarta-feira, 10, apoio ao juiz federal Sérgio Moro, à Operação Lava Jato e à "limpeza do Brasil". Nesta tarde, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é interrogado pelo magistrado em Curitiba.

"A Justiça tem que ser cumprida. E todo apoio à Lava Jato, todo apoio ao juiz Sérgio Moro, todo apoio à limpeza do Brasil, que os corruptos desapareçam do Brasil", afirmou, após a inauguração do primeiro Centro Temporário de Acolhimento (CTA) para moradores de rua da capital paulista.

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também se manifestou sobre o depoimento de Lula. "Ninguém está acima da lei. O Judiciário tem que seguir o seu trabalho", disse Alckmin.

Alckmin, citado por delatores da Odebrecht, disse estar "absolutamente tranquilo sobre a citação de seu nome". O governador declarou ter "40 anos de vida pública honesta e o mesmo patrimônio".

A denúncia do Ministério Público Federal sustenta que Lula recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio - de um valor de R$ 87 milhões de corrupção - da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012. As acusações contra Lula são relativas ao recebimento de vantagens ilícitas da empreiteira por meio do triplex 164-A no Edifício Solaris, no Guarujá (SP), e ao armazenamento de bens do acervo presidencial, mantido pela Granero de 2011 a 2016.

O Edifício Solaris era da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), a cooperativa fundada nos anos 1990 por um núcleo do PT. Em dificuldade financeira, a Bancoop repassou para a OAS empreendimentos inacabados, o que provocou a revolta de milhares de cooperados. O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto foi presidente da Bancoop.

A ex-primeira-dama Marisa Letícia (morta em 2017) assinou Termo de Adesão e Compromisso de Participação com a Bancoop e adquiriu "uma cota-parte para a implantação do empreendimento então denominado Mar Cantábrico", atual Solaris, em abril de 2005.

Em 2009, a Bancoop repassou o empreendimento à OAS e deu duas opções aos cooperados: solicitar a devolução dos recursos financeiros integralizados no empreendimento ou adquirir uma unidade da OAS, por um valor pré-estabelecido, utilizando, como parte do pagamento, o valor já pago à Cooperativa. Em 2015, Marisa Letícia pediu a restituição dos valores colocados no empreendimento.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não poupou críticas a atuação do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB). Durante a abertura do Congresso do PT, na capital paulista na noite dessa sexta-feira (5), o líder-mor do partido chamou o tucano de “almofadinha” e questionou a humildade que o prefeito tenta demonstra ter ao se classificar como “João Trabalhador”. 

"Aqui em São Paulo, um almofadinha, um coxinha, ganha as eleições se fazendo passar junto ao povo mais humilde como João Trabalhador. Se algum dia vocês encontrarem com ele, perguntem se ele já teve na vida uma carteira profissional assinada", disparou Lula, ao avaliar a gestão do prefeito. Doria venceu o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) na eleição em outubro. 

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As farpas entre Lula e Doria não são de hoje. No último dia 1º, João Doria ofereceu as flores que recebeu de uma manifestante aos ex-presidentes Lula e Dilma. "Aquelas flores do mal que quiserem me dar ontem, eu dedico ao Lula, à Dilma e aos 14 milhões de desempregados do Brasil”, ironizou o prefeito.

Um dia antes, uma mulher entregou flores a Doria e disse que o ramalhete era “em homenagem aos mortos nas marginais", fazendo referência aos ciclistas mortos nas vias da cidade. Doria não aceitou o presente, então a ciclista então colocou o braço pela janela do passageiro e deixou no painel do veículo. O prefeito, por sua vez, pegou as flores e as atirou no chão.

O prefeito João Doria (PSDB) escolheu doar o seu quarto salário, no valor de R$ 18 mil, para a Fundação Gol de Letra, criada pelo ex-jogador de futebol Raí. Na entrega simbólica do cheque, que aconteceu na tarde desta quinta-feira (4), Raí elogiou o tucano “pelo gesto e exemplo”. 

“Mais uma vez, como todo mês ele faz, é claro que ajuda bastante o Gol de Letra, mas principalmente [agradeço] pelo gesto e exemplo. A gente sabe do momento difícil que o Brasil está passando e as instituições se tornam cada vez mais indispensáveis. A gente precisa de exemplos como esse para incentivar às empresas, às instituições e pessoas físicas a participarem”, disse o ex-atleta. 

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Doria não deixou passar a oportunidade para voltar falar sobre sua promessa de campanha quando candidato. “Acabei de fazer [a doação] pela quarta vez sucessiva. Fiz em janeiro, fevereiro, março e, agora, em abril a doação do meu salário como prefeito, desta vez, para a Fundação Gol de Letra, do Raí, um atleta que você conhece da seleção brasileira, um campeão, principalmente, de atitude e de humanidade”, declarou. 

O prefeito ainda falou que os R$ 18 mil foram entregues para que seja aplicado em programas voltados para crianças e adolescentes, sobretudo através da educação pelo esporte. “Faço esse gesto para incentivar mais pessoas e empresas a contribuírem com instituições sérias, que exercem um trabalho louvável e fundamental para que tenhamos uma cidade mais justa e mais humana”, frisou.

No início da tarde deste domingo (30), o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), não aceitou flores de uma ciclista, quando saía do evento de lançamento da Japan House, na Avenida Paulista. As flores eram símbolos de uma homenagem aos mortos nas marginais.

A ciclista, identificada como Giulia Grilo, tentou colocar as flores no painel do veículo onde o prefeito estava. Entretanto, João Doria acabou atirando as flores no chão. “Estava entregando flores para ele em homenagem aos mortos. Ele jogou no chão. Eu como ciclista, como pedestre, estou me sentindo muito desprotegida. Se ele tirar as ciclovias, como ele quer, nós vamos correr muito risco”, disse Giulia Grilo, em entrevista à Globo News.

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Tanto Giulia quanto outros ciclistas não concordam com a ideia da Prefeitura de São Paulo de transformar as ciclovias em ciclorrotas. Por isso e pelos acidentes já registrados, usuários de bicicletas fizeram um ato em frente ao lançamento da Japan House, com o objetivo de cobrar do prefeito a manutenção dos espaços exclusivos para bikes.

Sobre a atitude de João Doria, a Prefeitura informou, por meio da assessoria de imprensa, que “o prefeito reagiu a um gesto invasivo e desnecessário”. Depois de atirar as flores no chão, o prefeito deixou o local. No vídeo a seguir, publicado no YouTube pelo canal 'Progressista', veja o ato:

    

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), parece mesmo estar com um poder de influência acima da média de outros políticos. A novidade, desta terça-feira (18), é que o tucano se encontra em Roma para uma audiência com o papa Francisco, que acontece nesta quarta (19), na sede do Vaticano. 

Doria contou que um dos motivos para o encontro será para fazer “um pedido singelo e modesto” para que o Pontífice reveja sua atitude de recusar, por meio de carta, um convite para visitar o Brasil. No texto, o papa aproveitou para cobrar do presidente Michel Temer (PMDB) que evite tomar medidas que agravem a situação da população carente do país, referindo-se a reforma da Previdência.

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O convite para o religioso vir ao Brasil foi feito para as comemorações dos 300 anos, em outubro deste ano, do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida. Considerada a padroeira do país. O prefeito também disse que o pedido é em “nome do povo e também daqueles de Aparecida [SP], que tem o segundo maior santuário católico do mundo”. Doria enfatizou que irá aproveitar a oportunidade para pedir “as bênçãos” para os brasileiros e para o país. 

Em seguida, ele embarca para Lisboa para participar de um seminário internacional promovido por universidades portuguesas, sob a coordenação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. “Me sinto honrado com a oportunidade de pedir que o santo Papa abençoe nossa cidade e nosso país. O dia será intenso, pois sairemos direto do Vaticano para Lisboa onde farei uma palestra. É assim, fazendo a vida mais acelerada pelo bem de nossa cidade de São Paulo”, contou.

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No próximo sábado (1º) irá começar a ser testado o uso de ônibus municipais sem cobradores na capital paulista. O teste será feito em 5 dos 17 veículos que operam a linha 576C-10 (Metrô Jabaquara - Terminal Santo Amaro). Os ônibus só irão aceitar o Bilhete Único como forma de pagamento.

O teste foi autorizado pela gestão do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que já disse avaliar a retirada dos cobradores como forma de baixar os custos do transporte. De acordo com a SPUrbanuss, o sindicato das empresas de ônibus, há cerca de 19 mil cobradores no sistema, que representam 12% dos gastos das empresas, cerca de R$ 1 bilhão ao ano.

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Segundo a SPUrbanuss, 6% dos passageiros do sistema municipal pagam as passagens com dinheiro, equivalente a R$ 300 milhões ao ano. Tanto o sindicato quanto a prefeitura de São Paulo disseram que não haverá demissão dos cobradores.

O governo do estado e a prefeitura de São Paulo assinaram nesta quarta-feira (22), Dia Mundial da Água, um termo de cooperação para a renovação do "Programa Nova Guarapiranga", de limpeza, remoção de resíduos e conservação do espelho d'água da represa.

O termo assinado pelo governador do estado, Geraldo Alckmin (PSBD), e o prefeito da capital paulista, João Doria (PSDB), tem validade de 12 meses, podendo ser renovado por mais cinco anos.

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Segundo o documento, será incluída a implantação de 11 ecobarreiras. " Os afluentes que chegam à represa trazem muita sujeira, como plásticos e pneu. Teremos 1,1 quilômetro de ecobarras e 10 embarcações para tirar a sujeira e as algas do fundo da represa", afirmou Alckmin.

Pré-candidato à Presidência da República em 2018, o ex-ministro Ciro Gomes afirmou neste sábado, 18, que prefere mil vezes o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) como presidente do Brasil do que o atual prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), a quem chamou de "farsante". Na avaliação de Ciro, o gestor tucano tem feito um governo de "factoide", de "papo furado".

"Prefiro mil vezes, discordando de tudo como eu discordo do Bolsonaro, um cara como ele do que um farsante como o Dória. Se apresentar como 'não político' tendo sido chefe da Embratur no governo Sarney e tendo enriquecido bastante fortemente com dinheiro público dos governos do PSDB. Você tem obrigação de informar os seus leitores com isso. Isso é grave", afirmou o ex-ministro, em entrevista após convenção nacional do PDT.

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Ciro disse sentir "vergonha" de ter Dória como prefeito de São Paulo. "A gente, numa eleição majoritária, vale pelo que é e pelo que nega. Então, se você acha possível fazer um cara como o Dória presidente do Brasil, vote nele. Agora eu, francamente, tenho vergonha. Vergonha de um camarada como esse ser prefeito de São Paulo", afirmou o ex-ministro, que foi eleito primeiro vice-presidente nacional do PDT neste sábado.

"Eu, por exemplo, sei o que está sendo feito em Fortaleza em matéria de escola, de qualificação da gestão da saúde, em matéria de políticas públicas gerais para a comunidade. E em São Paulo é só factoide, só papo furado. Um camarada daqueles no Ceará jamais seria eleito a coisa nenhuma. Porque lá a gente chama isso de palhaçada", disse o pedetista, chamando a imprensa de "descuidada" por não informar os leitores sobre Dória. Procurado via assessoria, Dória ainda não comentou as declarações de Ciro.

O nome do prefeito de São Paulo passou a ser cogitado para ser o candidato do PSDB à Presidência em 2018 após pesquisas revelarem boa avaliação da sua gestão. Além disso, há entre os tucanos uma avaliação de que, com o avanço da Operação Lava Jato sobre outros pré-candidatos tucanos ao Palácio do Planalto, como o senador Aécio Neves (MG), Dória seria o nome do partido com mais chances de ser eleito presidente da República.

Temer

Na entrevista, Ciro também disparou contra o presidente Michel Temer (PMDB), a quem chamou de "canalha". "Esse governo está propondo tudo contra o povo. E eles querem isso aí. Porque? Porque está no meio da Lava Jato. Esse é um governo de canalhas, isso afirmo categoricamente, chefiado por um canalha, um governo de canalha, de ladrões, de marginais que conheço a mil anos", afirmou o ex-ministro.

Para o pedetista, o governo Temer não tem legitimidade para tratar de nenhuma reforma estrutural no País. Na convenção deste sábado, o PDT decidiu fechar questão contra as reformas da previdência e trabalhista. Ciro disse ser favorável a sistema eleitoral de lista fechada e financiamento público de campanha, mas afirmou ser contra fazer essas mudanças neste momento, em meio à Operação Lava Jato.

"Eles querem agora fazer uma anistia ao caixa 2, inclusive com um magistrado da mais alta corte do País elaborando tese sobre isso, em linha com que políticos estão falando, os políticos que estão inquinados. O que é isso? O País está vivendo uma anarquia completa", afirmou, referindo-se ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.

Na última quarta-feira, 15, o ministro se reuniu no Palácio do Planalto com o presidente Michel Temer e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para tratar da reforma política. No mesmo dia, Gilmar ofereceu um jantar em comemoração ao aniversário do senador José Serra (PSDB-SP), um dos tucanos citados na Jato. Para Ciro, o jantar é uma "aberração".

O prefeito da cidade de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta quarta-feira (8) que o remanejamento de verbas feito na última terça-feira (7), não afetará as obras de combate às enchentes.

O decreto de remanejamento da verba, no valor de R$30 milhões, dos quais R$ 4 milhões seriam usados para intervenções de controle de cheias em bacias de córregos, foi publicado no Diário Oficial da cidade na última terça-feira. O prefeito ainda não divulgou qual valor será repassado para a ação. A verba foi repassada para a Secretaria de Desestatização e Parcerias.

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"Isso é uma questão contábil da área fazendária, não sou especialista nisso. É o secretário da fazenda que faz, mas ele me garantiu", explicou Doria ao ser questionado sobre a necessidade do remanejamento da verba.

O remanejamento também tirou R$ 24 milhões que seriam destinados a requalificação dos terminais de ônibus e R$ 2 milhões da construção da ponte Raimundo Pereira Magalhães, na Marginal Tietê, que ligaria Pirituba, na zona norte, a Lapa, na zona oeste da capital paulista.

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