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Médicos da Lufthansa chegaram a pedir acompanhamento psicológico para o copiloto Andreas Lubitz, que já apresentava um quadro de depressão antes de ter provocado de o acidente do Airbus A320 nos Alpes franceses, revelou o jornal alemão Bild na sua edição de domingo.

A autoridade alemã de supervisão do transporte aéreo descobriu uma nota dentro de um dossiê da Lufthansa, matriz da companhia de baixo custo, sobre Lubitz.

Os médicos escreveram que "Lubitz precisa continuar o acompanhamento psicológico, apesar de ter sido declarado apto para voar". A autorização foi dada por um perito independente em 2009, após o piloto ter interrompido sua formação, por apresentar um quadro grave de depressão.

O jornal não revela se Lubitz realmente teve este acompanhamento psicológico depois dessa interrupção.

O Bilt am Sonntag chegou a fazer a pergunta à Lufthansa, mas um porta-voz da empresa recusou-se a fornecer detalhes sobre o assunto, "para não perturbar a investigação".

As primeira conclusões divulgados pela justiça francesa deixam entender que Lubitz provocou propositalmente a queda do avião, que voava de Barcelona a Düsseldorf, em 24 de março, matando 150 pessoas, depois de se trancar na cabine ao aproveitar a saída do piloto principal, supostamente para ir ao banheiro.

O Promotoria de Düsseldorf revelou há duas semanas que o piloto foi submetido "a um tratamento psicoterápico por muitos anos por ter tendências suicidas".

Poucos dias antes da tragédia, ele chegou a fazer buscas na internet sobre "maneiras de se suicidar" assim como sobre "as portas da cabine de comando e suas medidas de segurança".

O Papa Francisco, que adora pizza e alguns doces argentinos, ganhou peso e deve entrar em um regime, informou a imprensa italiana, que cita seus médicos.

Aqueles que o conheciam antes de sua eleição como chefe da Igreja em 2013 têm observado um ganho de peso, devido principalmente a uma dieta mais rica e à falta de exercícios, ao contrário do estilo de vida mais espartano do que o vivido em Buenos Aires, sua cidade natal.

De acordo com a imprensa italiana, os médicos do Papa, de 78 anos, recomendaram que ele coma menos massas para perder quilos e, assim, aliviar a dor devido à dor ciática que ele sofre regularmente. Ele tem recorrentes problemas nas costas.

Em uma recente entrevista com a televisão mexicana, Francisco assegurou que o seu maior desejo seria escapar do Vaticano para passear em Roma e comer pizza.

Um chefe da Guarda Suíça revelou em um livro de receitas publicado recentemente que o Papa gostava particularmente de doce de leite.

Uma ONG com sede em Nova York acusou as tropas do regime sírio de crimes contra a humanidade por terem assassinado 610 médicos e trabalhadores da saúde desde o início do conflito, em 2011, segundo um relatório apresentado na ONU nesta quarta-feira.

As forças de Bashar al-Assad atacam sistematicamente os hospitais, as clínicas e as equipes médicas há quatro anos, segundo o documento da ONG Physicians for Human Rights.

A organização indicou que 139 dos 610 trabalhadores médicos assassinados foram torturados ou executados.

No total, o documento informou sobre 233 ataques contra 183 hospitais e clínicas, alguns deles com barris explosivos.

"O governo sírio recorreu a todo tipo de técnicas: prisões nas salas de urgência, bombardeio de hospitais, tortura e inclusive assassinato de médicos que tentam atender os feridos ou doentes", denunciou Erin Gallagher, diretor de investigação da ONG.

Segundo o organismo, o governo de Damasco é responsável por 88% dos ataques contra hospitais sírios nos últimos quatro anos e por 97% das mortes de equipes médicas.

Estes ataques são considerados uma violação ao direito humano internacional, mas "quando são generalizados e sistemáticos, como ocorre na Síria, constituem um crime contra a humanidade", indica o documento.

Os números apresentados pela ONG no documento intitulado "Os médicos na mira: quatro anos de ataques contra as equipes médicas na Síria", usa fontes em terra.

"Os líderes do mundo não devem permitir que estes ataques se banalizem no conflito", acrescentou a diretora-geral da ONG, Donna McKay.

O ano de 2013 foi o mais letal para os trabalhadores da saúde, com 171 assassinatos.

Nesta segunda-feira (9), a Receita Federal em Pernambuco deflagrou a operação “Leão Branco”. A investigação, que tem como objetivo combater a sonegação de Imposto de Renda de prestadores de serviços médicos, está averiguando  a possível sonegação de 40 profissionais e ratificando os pagamentos de 2 mil pacientes. A operação, que corre em sigilo, iniciou em 2014 e deve ser finalizada no segundo semestre de 2015.

De acordo com o delegado responsável, Maurício Valença, as investigações iniciaram com a realização de diligências em vários hospitais particulares de Pernambuco. “Os dados foram coletados com vários hospitais particulares e a partir daí foram identificados divergências nas informações contábeis-fiscais referentes aos procedimentos médicos”, explicou Maurício.

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Quanto às investigações, segundo o responsável pela operação, foram realizadas as seguintes etapas: “Já iniciamos as investigações preliminares, deflagramos a operação, intimando os médicos e pacientes, e posteriormente vamos comprovar as informações obtidas. Entretanto, vale lembrar que todos estão sob procedimento fiscal,  caso confirmada a sonegação, eles e terão os valores devidos de impostos e multas cobrados”, identificou.

Ainda conforme, Maurício, caso as intimações não sejam cumpridas haverá penalidades para os pacientes e médicos. “Os pacientes podem sofrer multas que variam de R$ 500 a R$ 2.700, além de representação ao Ministério Público Federal. Já os profissionais sofrerão multas de 75% ou 150% e juros, além de responderem ao MPF”, concluiu.

 

Prestação de contas - De acordo com a Receita Federal de Pernambuco, os pacientes que realizaram os procedimentos médicos e que os pagamentos não foram devidamente declarados, devem solicitar ao médico o recibo de pagamento, com valor identificado e o nome do prestador de serviço corretos. Já os profissionais devem retificar as declarações de Imposto de Renda dos últimos cinco anos.

A Secretaria de Saúde do Recife prorrogou o prazo para inscrições no concurso que selecionará 152 médicos para 16 especialidades. Os candidatos agora podem se inscrever até 9 de fevereiro, por meio do site da organização do certame. A taxa de participação custa R$ 75.

De acordo com a Secretaria, a prova será realizada no dia 15 de março e o resultado final terá divulgação no dia 10 de abril. Os selecionados atuarão nas Redes de Atenção Básica, de Especialidades, de Urgência e Emergência e Materno Infantil. Clínico geral, ginecologista, cirurgião geral, médico para o Programa de Saúde da Família e pediatra estão entre as especialidades do processo seletivo.

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O salário para os aprovados será de 4.657,75, para uma jornada de trabalho de 20 horas semanais. Porém, para os médicos plantonistas, será pago, além do vencimento base e adicional de desempenho, o valor de R$ 2.454,10. Já para os profissionais do Programa de Saúde da Família, cuja jornada é de 40 horas, a remuneração é de R$ R$ 9.315,50 , além de acréscimo que ultrapassa R$ 1,6 mil.

Interessados em participar da seleção da Prefeitura do Recife, que vai contratar 152 médicos, já podem se inscrever até o dia 12 de janeiro. O processo seletivo terá provas escrita e de título, com previsão de realização em 1º de maço. Os selecionados atuarão no Programa de Saúde da Família e nas seguintes especialidades: clínico geral, ginecologia obstetrícia, psiquiatra, pediatra, cirurgião geral, anestesiologista, neonatologista, neuro pediatra, patologista (citologia mamária), proctologista, psiquiatra infantil e perito.

De acordo com a Secretaria de Saúde, o salário para os aprovados será de 4.657,75, para uma jornada de trabalho de 20 horas semanais. Porém, para os médicos plantonistas, será pago, além do vencimento base e adicional de desempenho, o valor de R$ 2.454,10. Já para os profissionais do Programa de Saúde da Família, cuja jornada é de 40 horas, a remuneração é de R$ R$ 9.315,50 , além de acréscimo que ultrapassa R$ 1,6 mil.

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As candidaturas devem ser feitas pela página virtual da organização do certame e a taxa de participação custa R$ 75. O resultado do processo seletivo será divulgado no dia 20 de março.

Com os salários atrasados há uma semana, os médicos da Santa Casa realizam nesta sexta-feira, 12, assembleia para decidir se entrarão em greve a partir da próxima segunda-feira, 15. As demais categorias de profissionais atuantes no complexo hospitalar se reúnem na segunda para definir se paralisam as atividades a partir de quinta-feira.

A decisão veio na tarde desta quinta-feira, 11, após nova audiência de conciliação na Superintendência Regional do Ministério do Trabalho, em São Paulo, terminar sem acordo.

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Os representantes da Santa Casa presentes no encontro se comprometeram a contrair um novo empréstimo bancário para que as despesas trabalhistas sejam pagas até a próxima quarta-feira.

Além de não pagar o salário do mês de novembro para mais de 600 funcionários, 8% do total, a entidade ainda não depositou o dinheiro da primeira parcela do 13.º salário para os cerca de 7 mil trabalhadores que atuam nas unidades próprias da instituição filantrópica.

De acordo com Eder Gatti, presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de São Paulo (Simesp), se a greve da categoria for aprovada hoje em assembleia, os médicos cruzam os braços a partir de segunda, mas com a manutenção de parte da equipe para atender os casos mais urgentes, conforme prevê a legislação. "Nós não queríamos parar, mas o problema é sério, e a Santa Casa não apresenta soluções." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Médicos residentes em Serra Leoa entraram em greve nesta segunda-feira por melhores condições de tratamento para aqueles que contraíram o ebola. A associação que representa a categoria pediu ao governo máquinas que garantem um tratamento adequado da doença para os agentes de saúde infectados. Onze médicos já foram atingidos pelo vírus no país e dez morreram.

O governo prometeu que uma unidade especial de tratamento para trabalhadores de saúde entrará em funcionamento em breve e estará completamente equipada. O anúncio não foi suficiente para evitar a greve da categoria, de acordo com o porta-voz do ministério da Saúde, Jonathan Abass Kamara. Centros de tratamento específicos para trabalhadores da saúde já existem no país e na Libéria.

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Dos três países mais afetados pela doença, Serra Leoa é o único onde o ebola continua a crescer. Na Guiné e na Libéria, o número de infectados está estabilizado. Greves de trabalhadores da saúde são frequentes nesses países, com médicos pedindo mais proteção ou maiores salários. Fonte: Associated Press.

O total de médicos vítimas de Ebola em Serra Leoa subiu para 10, informaram neste domingo as autoridades, intensificando as preocupações sobre a segurança dos médicos que combatem a epidemia no país africano.

O médico Aiah Solomon Konoyima morreu no último sábado à noite no centro médico Hastings, perto da capital, Freetown. A morte acontece um dia depois de outros dois médicos também terem morrido infectados pela doença.

"Ele havia chegado ao hospital há mais de uma semana e foi transferido ao setor de restabelecimento já que demonstrava sinais promissores de melhora", disse à AFP Brima Kargbo, responsável pelos serviços médicos do país.

Kargbo acrescentou que as mortes de médicos e a forma de transmissão da doença são motivo de "preocupação" e que os métodos para enfrentar essa situação serão intensificados.

No total, 12 médicos contraíram Ebola em Serra Leoa, dos quais apenas dois sobreviveram, em um país que mais de 100 funcionários de saúde morreram em decorrência da epidemia.

Centenas de funcionários de saúde morreram nos três países africanos mais afetados pelo Ebola: Serra Leoa, Guiné e Libéria.

Em Serra Leoa foram de 1.600 mortos e mais de 7.300 casos e observa-se um preocupante aumento das infecções no oeste do país, especialmente na capital, Freetown.

A epidemia atual resultou em 6.113 vítimas no mundo todo, dos 17.256 casos detectados em menos de um ano, segundo o último balanço publicado na quinta-feira pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A Nigéria enviou nesta quarta-feira (3) à África Ocidental 250 médicos que foram preparados para ajudar no tratamento do vírus ebola. Eles chegam à região como cumprimento de parte da promessa da União Africana de disponibilizar 1 mil profissionais da saúde até o fim do ano. Porém, a chegada desses médicos aos países que mais precisam tem demorado. Até agora, 87 africanos foram enviados para Libéria, Guiné e Serra Leoa, os locais mais afetados pela epidemia.

A doença já infectou mais de 17 mil pessoas, sendo que cerca de 6 mil morreram vítimas do vírus. Enquanto a ajuda internacional tem se dedicado a construir centros de tratamento e a fornecer suprimentos, ainda há uma grande escassez de médicos para tratar os pacientes. Libéria, Serra Leoa e Guiné já tinham poucos profissionais da saúde antes da crise do ebola começar e muitos deles foram infectados durante o surto.

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Também nesta quarta-feira, o ator britânico Idris Elba e os jogadores de futebol Yaya Toure e Patrick Vieira, lançaram campanhas no rádio e na TV, que serão veiculadas em toda a região afetada pelo ebola. Os anúncios mostram as estrelas do esporte vestindo uniformes com os nomes dos médicos que ajudarão a tratar a doença e dão dicas de como evitar a contaminação. Fonte: Associated Press.

A Secretaria de Saúde do Recife, por meio da Secretaria Executiva de Gestão de Trabalho e Educação na Saúde (Segtes), está com inscrições abertas para contratação de 80 médicos, que deverão integrar as equipes das policlínicas, maternidades e outras unidades da Rede Municipal. Para concorrer a uma das vagas, os candidatos devem se inscrever até o dia 3 de novembro, através dos Correios ou pessoalmente na sede da Executiva de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, no Espinheiro.

Ao todo serão contratados 52 médicos para trabalharem nas Unidades de Saúde da Família, com carga horária de 40 horas semanais, 16 obstetras, com carga horária de 24 horas semanais, 11 psiquiatras, com carga horária de 20horas semanais e um proctologista, com carga horária de 20 horas semanais. Desse total, 10% das vagas oferecidas serão destinadas a portadores de deficiência, desde que as atribuições sejam compatíveis com a deficiência do candidato.

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Os salários variam de acordo com a carga horária. Os profissionais que vão trabalhar 20h terão remuneração de R$ 4.751,72. Os plantonistas, com carga horária de 24h, receberão R$ 7.205,82. Os médicos que trabalharão 40h têm salário de R$ 11.671,94. Os candidatos devem se dirigir ou encaminhar, em tempo hábil para a postagem, os documentos exigidos à sede da Secretaria Executiva de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, situada na Rua Alfredo de Medeiros, 71 - Espinheiro - Recife/PE CEP-52.021-030. O resultado final da seleção será divulgado no dia 22 de novembro, no site da Prefeitura do Recife.

Secretaria

Executiva de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, situada na Rua Alfredo de Medeiros, 71 - Espinheiro

 

 

* Com informações da assessoria de imprensa

A Justiça Federal derrubou a obrigatoriedade do exame do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) para a obtenção do registro profissional. A prova existe desde 2005, mas há dois anos é pré-requisito para se cadastrar na entidade de classe e trabalhar como médico no Estado.

O Tribunal Regional da 3ª Região concedeu a liminar na semana passada, em ação movida pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras dos Estabelecimentos de Ensino Superior (Semesp). O Cremesp pretende recorrer nos próximos dias e manterá a realização do exame, marcado para domingo.

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A obrigação de fazer a prova para registro profissional, independentemente do resultado, é prevista por resolução do Cremesp de 2012. "A exigência de exame nacional de certificação profissional como requisito indispensável à obtenção do registro profissional junto a conselhos de classe há de estar prevista em lei", ponderou o desembargador Nelton dos Santos, responsável pela decisão.

O magistrado cita o exemplo do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), com exigência prevista pela Lei 8.906/94. O entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), segundo Santos, também indica que a resolução do conselho de classe não é suficiente para exigir o exame.

Confronto

No processo, o Semesp reclama que condicionar o registro à participação no exame é ilegal. O sindicato também questiona a qualidade do teste e a divulgação dos resultados, que poderiam trazer prejuízos aos profissionais e às escolas médicas responsáveis por sua formação.

O conselho diz que a prova é uma tentativa de avaliar a qualidade das escolas médicas do Estado. "O exame confronta a má qualidade de alguns cursos de Medicina", aponta Mauro Aranha, vice-presidente do Cremesp. Segundo o órgão, a prova é elaborada por instituição qualificada e não é feita divulgação pública do desempenho dos participantes.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) informou que a entidade paulista é a única a exigir a prova para o registro profissional no País. Propostas de avaliação da qualidade dos cursos e dos médicos recém-formados ainda são discutidas por várias instâncias do órgão.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Guiné, Alpha Conde, pediu que médicos aposentados do país voltem ao trabalho para ajudar o sistema de saúde a combater a epidemia de ebola. A solicitação foi feita na noite da terça-feira e já levou alguns profissionais a voltarem à ativa, apesar de muitos médicos terem deixado o país com medo da doença.

Ibrahima Balde, médico de um hospital do distrito de Coyah, a 50 quilômetros da capital, disse que funcionários da área de saúde deixaram seus postos quando um caso de ebola foi descoberto na semana passada.

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O ministro das Comunicações, Makanra Kake, disse nesta quarta-feira que 76 médicos foram infectados e 37 deles morreram desde março. Juntamente a Libéria e Serra Leoa, a Guiné é um dos países mais fortemente atingidos pela epidemia, com 1.350 pessoas contaminadas e 778 mortas. Fonte: Associated Press.

Os portadores da Doença Renal Crônica de Pernambuco pedem socorro. Em reunião aberta realizada na tarde desta quarta-feira (8), os pacientes apresentaram falhas nas condições do tratamento do Estado e as situações da clínicas que oferecem a diálise. O encontro foi realizado na Santa Casa da Misericórdia, no bairro de Santo Amaro, região central do Recife.                

O objetivo da reunião é pedir pelo direito à vida. "Hoje em dia o tratamento carece de muitos fatores que precisam ser melhorados. Algumas clínicas e hospitais estão sem condições de oferecer o tratamento, por falta de dinheiro", disse o presidente da Associação Pernambucana de Renais e Transplantados (ASPRET), Rubens Costa.                                                      

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Além da falta de investimento nos locais de tratamento, a falta de médicos neufrologistas também preocupa os pacientes. "A lei diz que o certo é ter um médico para 35 pacientes. Mas a realidade é outra. O que vemos é um médico para cada 100 pacientes. Com isso, o tratamento fica ainda mais demorado", complementou Costa.

Portador da doença há 15 anos, a falta de medicação é um problema que sempre esteve presente na vida do psicólogo Azael Santos, de 48 anos. "Usamos medicamentos muito específicos pra nossa doença. Uns chegam a custar R$ 1,8 mil e não temos condições de pagar tudo isso. Às vezes, passo mais de três meses para conseguir uma medicação. Outras vezes, quanto tenho o remédio, chego a dividir com outro portador, que não tem nenhum. Mas minha saúde fica bem debilitada. Só que não posso deixar o outro de lado", explica.

Diante dos fatos apresentados, a Secretaria de Saúde do Estado se responsabilizou em levar pra mais perto das casas dos pacientes o tratamento. "Estamos nos mobilizando para facilitar o tratamento aos portadores, tanto através de medicamentos como também pela construção de novas clínicas que oferecem a diálise. O objetivo da Secretaria também é levar para mais perto do povo o direito ao tratamento, através da construção de novas clínicas de diálise. Atualmente, os municípios de Palmares, Petrolina e Arcoverde oferecem o tratamento, além da Região Metropolitana do Recife", afirmou o representante da SES, Ruy Cavalcanti.

O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) também esteve presente na reunião e se colocou a disposição dos portadores. "Diante de tudo o que nos foi apresentado, iremos fiscalizar estas ações. Porém, só podemos fazer isso se a Associação nos solicitar através de documento", explicou o conselheiro do Cremepe, Fernando Cabral.

Entenda aqui como é feito o processo da hemodiálise e o que é a Doença Renal Crônica.

A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff escolheu falar do programa Mais Médicos em coletiva convocada para este domingo (28), em São Paulo, antes de sua participação do debate da TV Record. Dilma explicou e defendeu os critérios de seleção de municípios escolhidos para receberem os profissionais e voltou a reafirmar que 50 milhões de pessoas passaram a ser atendidas, pelos 14.462 médicos do programa, em 3.785 municípios.

O jornal Folha de S. Paulo noticiou hoje que alguns municípios longe dos grandes centros continuam sem médico e que o programa acabou priorizando as regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Dilma destacou que o Brasil tinha uma das mais baixas proporções de médico a cada mil habitante (1,8) e que "nas periferias das grandes capitais não tinha médicos".

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Segundo a presidente, são vários os critérios das escolhas das cidades e, no início do programa, havia muita resistência, principalmente em relação aos médicos cubanos. "Vocês devem estar lembrados de como foi difícil implantar os Mais médicos, porque havia uma reação, nós conseguimos nesse processo superar essa reação e colocar 50 milhões de pessoas atendidas por médicos", disse.

Dilma disse que alguns municípios não queriam médicos cubanos e que a "União não pode obrigá-los a "receber um profissional". "Há de fato hoje uma mudança de posição de alguns municípios." Ela destacou que vê o programa Mais Médicos como sendo de urgência e voltou a falar do Mais Especialidades.

Ela destacou a criação de 33 novos cursos de medicina e a ampliação de 37, como fatores que complementarão o programa.

Eles te pegaram no colo, o criaram e fizeram de você um cidadão digno. Foram anos de dedicação exclusiva e, em vários momentos, você se tornou totalmente dependente deles. Agora, são eles que precisam de ajuda. Muitas famílias acabam tendo que conviver com idosos, sejam parentes ou pessoas muito próximas. Porém, em uma determinada fase da vida, a idade avançada, no contexto da longevidade, acaba fazendo do indivíduo um ser dependente e limitado. Nem sempre os familiares podem conviver com essa situação e o destino para muitos velhinhos são os asilos, abrigos ou como muitos chamam atualmente, residências para idosos. 

Na maioria dos casos, é uma tarefa muito difícil decidir colocar um idoso num abrigo. As questões sentimentais pesam, além das dúvidas sobre se o indivíduo em questão será bem tratado ou não. Todavia, o que acaba pesando de fato são as obrigações e circunstâncias pessoais e do cotidiano – trabalho, filhos e afazeres - , levando os filhos a deixarem os pais ou parentes nas residências de acolhimento.

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“O médico constatou que meu pai tem Alzheimer e ele não reúne condições de ficar sozinho. Ele até conversa, mas, por conta da doença, esquece as coisas. Junto com os meus outros dois irmãos chegamos à decisão de colocar meu pai no abrigo. Foi uma decisão muito difícil. É uma pessoa que a gente ama, um ente querido. Mas, realmente ele precisa e nós não temos condições de tratarmos ele em casa. Inclusive por orientações médicas”, diz o profissional da área de gastronomia, Sérgio Oliveira, que está prestes a colocar o pai de 88 anos de idade em uma residência de velhinhos. 

O Abrigo Cristo Redentor, localizado em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, é um dos locais de acolhimento mais tradicionais do Estado. Inaugurada em 1942, a instituição filantrópica tem atualmente 154 idosos, entre homens e mulheres, oriundos tanto de internamentos quanto de ações da Prefeitura da cidade, que recolhe velhinhos moradores de rua. De acordo com a gerente da residência, Cristiane Melo, existem algumas condições para o acolhimento dos idosos. “A gente não recebe idosos acamados ou que tenham doenças infectocontagiosas. Também exigimos, como manda o Estatuto do Idoso, que as famílias ou responsáveis façam sempre visitas. Eles devem ser maiores de 60 anos e ainda passam por exames psicosociais e médicos”, explica a gerente. Ainda segundo Cristiane, o Abrigo recebe doações e contribuições dos próprios internos. Os gastos mensais para a manutenção do espaço chegam a passar de R$ 100 mil. O desconto nas rendas dos velhinhos é de 70%, independente do valor que eles ganham.

Nas dependências do Abrigo, o silêncio é bem característico. Os velhinhos, seja pela idade avançada ou condições físicas, evitam agitação e atividades que exigem esforço. Isso fica bem evidente na ala dos idosos que não andam. Em uma mesa, várias senhoras passam boa parte da manhã trocando olhares. A rotina muda na hora do almoço ou quando os voluntários chegam para conversar. No mesmo espaço, idosas de melhor saúde realizam atividades de terapia ocupacional, como dona Luzinete Maria da Silva (foto à direita), 69 anos. Ela mostra com orgulho suas pinturas e bonecas que para ela representam os filhos que não teve. Há seis anos no Abrigo, dona Luzinete foi internada pela sobrinha. “Fiquei muito feliz quando vim pra cá. Foi melhor assim. Aqui eu converso, pinto, faço passeio... Quero terminar meus dias aqui”, diz, aos risos.

 

Dona Luzinete ainda recebe visitas de familiares. O que não acontece com uma das moradoras mais velhas do Cristo Redentor, a senhora Maria José dos Santos (foto abaixo), conhecida como Cabrobó. A idosa de 107 anos foi internada por familiares em 1998. Apesar de não receber visitas de parentes, a ausência da família não representa tristeza. “Não me lembro de mais ninguém. Estou muito velha. Mas, posso dizer que sou muito feliz aqui. A idade representa tristeza para alguns. Já eu sou muito feliz por chegar a mais de 100 anos”, afirma dona Cabrobó.


As histórias do Abrigo têm uma mescla de drama, tristeza e alegria. Há também fatos de superação. Um deles é o da dona Maria das Dores Virgolino Ferreira, 97 anos, conhecida como Dorinha. Desafiando a medicina, segundo a organização do Abrigo, ela tem uma vida saudável e sempre consegue resultados satisfatórios nos exames médicos. A vitalidade dela começou na infância. Tinha tudo para morrer, quando foi abandonada ainda bebê pela mãe em uma cesta num rio que passa próximo ao terreno onde o Abrigo foi construído. Resgatada por um vaqueiro e depois de morar com uma família rica da região, por força e curiosidade do destino, Dorinha vive hoje no mesmo terreno onde nasceu. Veja o depoimento da ex-empregada doméstica.

De acordo com o psicólogo responsável pelo Abrigo Cristo Redentor, Carlos Cabral (foto abaixo), que há quase 35 anos trabalha no local, atualmente praticamente é “zero” o número de idosos abandonados. Ele justifica que após a criação do Estatuto do Idoso e das políticas públicas que impedem o desprezo dos mais velhos, sobre pena de punição, as pessoas começaram a temer abandonar seus entes. Cabral também salienta que a ideologia atual dos abrigos é a de oferecer para os internados um ambiente residencial, proporcionando ao idoso um local onde há pessoas da mesma faixa etária dele e que fazem coisas que ele faz.

“Hoje é um mal necessário deixar um idoso num abrigo. Porque acho que a retirada do idoso do grupo familiar tem várias situações. Aqui se trabalha para o idoso manter a qualidade de vida. Acontece também que alguns velhinhos não gostam e não querem dar trabalho aos familiares. Sobretudo, é importante lembrar que aqui não é uma clínica médica. Aqui é uma residência”, diz o psicólogo, destacando também que diversos profissionais de saúde prestam atendimento aos internados.

Segundo a geriatra Sandra Brotto, do Instituto de Medicina do Idoso de Pernambuco (Imedi), a palavra “asilo” foi colocada em desuso, por causa de questões pejorativas. Agora, as residências e abrigos são chamados de Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI). “Nessa última, a visão é gerontológica, ou seja, voltada a reabilitação e para o envelhecimento ativo, visando manter o idoso com maior autonomia e independência possível”, comenta a médica.

Sandra explica que é importante analisar caso a caso, porém, a demência é um dos principais incentivadores que fazem as famílias deixarem seus idosos nos abrigos. “Na maioria das vezes, a instituição é a solução para um idoso com déficit cognitivo, ou seja, um quadro demencial que necessita de cuidados multiprofissionais e integrais, o que nem sempre é possível em casa. Apesar de culturalmente as pessoas sentirem-se culpadas na hora de transferir o idoso do domicilio para  uma ILPI, essa mudança pode ser muito benéfica se lá ele receber atenção especializada, cuidados de reabilitação e promoção de saúde em tempo integral”, explica a geriatra. Ela complementa dizendo: “A família tende a se sentir sobrecarregada com o estresse do trabalho e de deixar o idoso só ou sem um cuidador. Sendo assim, numa ILPI de visão gerontológica, o idoso poderá ser cuidado e interagir socialmente com outros idosos, diminuindo a solidão e tornando mais fácil o acesso aos cuidados multidisciplinares como fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional”.

A médica também orienta que a internação do idoso não pode ser feita contra a vontade dele, quando o envolvido não possui quadro demencial. A decisão deve ser tomada de forma harmoniosa, além de ser possível a realização de um período de adaptação. No Cristo Redentor, por exemplo, esse período é de 90 dias. “Um idoso quando não quer ficar no Abrigo nós não aceitamos. Ele deve ficar aqui por vontade”, garante o psicólogo Carlos Cabral.

O que pode ser o último lar

É inevitável que o sentimento de finidade não ganhe espaço nas mentes dos velhinhos, diz Cabral. Somando a isso, doenças comuns da própria velhice também atormentam essa fase da vida, levando alguns até a depressão. Seja na casa de uma família, num abrigo, ou na UTI hospitalar, esses locais podem representar os últimos espaços de vivência de todos nós, quando envelhecemos.

No Cristo Redentor, existem alas exclusivas para pessoas que não andam, além de espaços para quem consegue se locomover. Salão de festas, salas de fisioterapia, jardins, refeitório e enfermarias são alguns dos locais da residência. Entretanto, é nos dormitórios – separados por sexo – que é possível identificar o “jeitinho” de cada um dos velhinhos.


A linha, a agulha e o tecido desfiado em cima da cabeceira revelam uma antiga costureira. A cama muito bem arrumada mostra um pouco do que foi a camareira que hoje está na fase final da vida residindo num abrigo. Entre essas e outras características, tudo vai criando a imagem de quem foram essas pessoas. As fotografias também alimentam a saudade dos familiares. Saudade que pode ser “matada” quando acontecem as visitas. Outros vão apenas guardar as lembranças, uma vez que não têm mais ninguém para visitá-los. No vídeo abaixo, assista depoimentos de idosos que veem no Abrigo seu último lar. Conheça também um homem que já chegou a ter um cargo elevado em um importante banco brasileiro, foi casado cinco vezes e hoje mora no asilo. 

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Abrigos no Brasil 

Uma pesquisa realizada em 2011 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que o Brasil tinha 218 asilos públicos. Ao todo, eram atendidos 83 mil idosos, tanto em espaços privados quando nos geridos pelo poder público. Vale lembrar que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem atualmente 24,8 milhões de anciãos.

O estudo do Ipea ainda apontou que as instituições brasileiras para velhinhos estão concentradas no Sudeste, sendo que só o estado de São Paulo tinha 34,3% do total. Ainda de acordo com a análise, em média, cada residência gasta por mês R$ 717,91 por residente.


A pesquisa informou também que quando um idoso precisa ir a um abrigo e não há vagas disponíveis, seja nos filantrópicos ou públicos, ele fica por tempo indeterminado em hospital público. De acordo com o Ipea, o custo para manter um idoso no abrigo é de R$ 750 mensais, em média. Já no hospital, o gasto aumenta para R$ 1,4 mil.

Leia também: Queixas da longevidade: o drama dos idosos sem trabalho 

Ajude o Abrigo Cristo Redentor 

Avenida Governador Agamenon Magalhães, bairro de Cavaleiro, Jaboatão dos Guararapes

Fone: (81) 3257-8000 / 3255-6933

Doações:  Banco do Brasil

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O Hospital Regional do Agreste (HRA), localizado em Caruaru, contará com o reforço de 15 médicos. Os novos profissionais - aprovados no concurso público realizado pelo Governo do Estado em 2013 – foram nomeados nessa terça-feira (27).

Os médicos convocados são das especialidades de clínica médica (9) e traumato-ortopedia (6). A previsão é que eles estejam na unidade na primeira semana de outubro, após realizarem todos os trâmites necessários.

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Atualmente, o menor salário dos médicos plantonistas na rede estadual de saúde é de R$ 7.514,74. Além disso, os profissionais contam com gratificação por desempenho e Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, após aprovação no período probatório.

Com informações da assessoria

Nesta terça-feira (26), 15 médicos foram nomeados para o Hospital Regional do Agreste (HRA), em Caruaru (PE). Os profissionais foram aprovados em concurso público realizado em 2013 e terão os nomes publicados no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (27).

Hospital de referência para a região, o HRA terá nove especialistas em clínica médica e seis em traumato-ortopedia, que deverão começar a trabalhar no início de outubro, após os tramites de contratação.

Com salário de R$ 7.514,74, os médicos plantonistas na rede estadual de saúde contam com gratificação por desempenho e Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, após aprovação no período probatório.

Concursos – também nesta terça-feira o governador João Lyra Neto autorizou a publicação de edital para um novo concurso que oferecerá 1.905 vagas para profissionais de saúde de diversas áreas.

O assédio sexual contra pacientes foi responsável por 44% das cassações de registros profissionais de médicos ocorridas no País desde 2009, conforme dados inéditos do Conselho Federal de Medicina (CFM) obtidos pelo Estado. De 2009 até julho deste ano, 61 médicos brasileiros perderam em definitivo o direito de trabalhar após serem julgados culpados pelo conselho por algum tipo de delito ético. Em 27 dos casos, mostram os dados, o motivo da cassação foi assédio sexual.

O recorde de cassações por este motivo aconteceu em 2011, mesmo ano em que Roger Abdelmassih perdeu o registro após ter sido considerado culpado pelo CFM nas investigações de violência sexual contra pacientes de sua clínica de reprodução assistida. Além de ser impedido de exercer a medicina, ele foi condenado pela Justiça a 278 anos de prisão por 48 estupros contra 37 pacientes.

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Naquele ano, das 13 cassações referendadas pelo CFM, dez estavam relacionadas com denúncias de assédio sexual, o que representa 77% do total.

Nos outros anos, os casos de abuso foram responsáveis por, no máximo, 58% das cassações. No ano anterior ao recorde, 2010, apenas quatro médicos tiveram seu registro cassado, nenhum por assédio. Segundo Roberto Luiz d’Avila, presidente do CFM, embora não haja um estudo que comprove a relação do caso Abdelmassih com o aumento de denúncias, a ampla divulgação da história pode ter estimulado vítimas de outros médicos a procurar os conselhos de classe para denunciar o delito.

"Ao verem a possibilidade de justiça (com a punição de Abdelmassih), as pessoas que vivenciaram essas situações e não viam, até aquele momento, perspectiva de buscar a punição dos culpados podem ter tomado coragem para ir até a polícia, ao Conselho de Medicina ou até dividir seu trauma com um amigo, que, por sua vez, dá o apoio para que ela rompa seu silêncio", afirma.

São Paulo

No Estado de São Paulo, o caso Abdelmassih também teve reflexo no número de denúncias de assédio sexual. Em 2009, quando os primeiros relatos de pacientes vieram a público, o Conselho Regional de Medicina do Estado (Cremesp) recebeu 82 denúncias do tipo, mais do que o dobro do registrado no ano anterior.

Entre 2008 e 2013, foram 286 denúncias de assédio praticado por médicos em São Paulo. Desse total, 114 viraram processos éticos até agora, abertos quando o conselho constata que há, de fato, indícios do delito. As especialidades que registram o maior número de queixas de assédio são ginecologia, psiquiatria e clínica geral.

"Nem todas as denúncias se transformam em processos éticos profissionais. Já identificamos uma minoria de situações em que o paciente quer extorquir o médico ou faz a denúncia por vingança", diz Maria do Patrocínio Tenório Nunes, coordenadora da Comissão Técnica de Assédio do Cremesp, criada em 2007.

Até agora, 14 processos já foram julgados e em 11 casos o profissional foi considerado culpado. Os demais procedimentos estão em apuração - o Cremesp tem cinco anos para julgar o processo e, quando a pena aplicada é a cassação, a decisão precisa ser referendada pelo CFM.

Para Maria do Patrocínio, é importante que qualquer caso de assédio seja comunicado aos conselhos regionais. "A medicina é uma profissão que depende da confiabilidade e da lealdade. Aqueles que não têm condições de exercê-la devem ser removidos. É nosso dever avaliar isso", afirma ela. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) convocou nesta quarta-feira (20) 151 médicos plantonistas que vão reforçar a rede estadual de saúde em 17 unidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) e Interior até 1° de outubro. A nomeação visa preencher cargos já existentes, que estão vagos devido a exonerações, aposentadorias ou falecimento dos profissionais.

Os hospitais contemplados são a Restauração (28 vagas), Barão de Lucena (42), Getúlio Vargas (19), Otávio de Freitas (16), Agamenon Magalhães(16) e Correia Picanço (3); Ulysses Pernambucano (1); Hemope (9), Jaboatão-Prazeres (2), Alcides Codeceira (1), em Igarassu; Vicentes Gomes de Matos (2), em Barreiros; Sanatório Padre Antônio Manuel (1), em Paulista; Belarmino Correia (1), em Goiana.

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Do total, 146 profissionais estavam no banco de espera do concurso publico de 2013 da SES e cinco foram aprovados no concurso público de 2013 do Hemope. O salário inicial dos convocados é de R$ 7.514,74.

Apesar da convocação, ainda restam 58 vagas a serem preenchidas. O Regional do Agreste, no município de Caruaru, conta com 14 carências, nos cargos de obstetra, intensivista pediátrico, neurocirurgião e cirurgião geral. Por ser ano eleitoral, a SES pode realizar novo concurso, mas só pode fazer o chamamento dos já vigentes.

Desde o concurso da SES de 2009 foram nomeados 1.377 médicos. A última convocação havia ocorrido em dezembro de 2013. Cerca de 25% dos convocados declinam da oportunidade, portanto novas contratações ainda podem ocorrer este ano.

Confira o número de vagas por especialidade:

Cirurgião geral – 10 vagas

Traumato-ortopedia – 9 vagas

Clínica geral – 34

Neurologia – 2

Pediatria – 21

Neonatologia -10

Cirurgia vascular – 9

Intensivista pediátrico – 8

Intensivista adulto – 11

Neurocirurgia – 3

Otorrinolaringologia – 4

Pneumologia – 2

Infectologia – 4

Anatomopatologia – 4

Oncologia – 1

Psiquiatria – 3

Obstetrícia – 10

Cardiologia – 2

 

Hematologistas – 4

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