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O ex-governador de Pernambuco e candidato a senador da República Mendonça Filho (DEM) tem percorrido todo o estado em busca de conquistar cada vez mais eleitores. Em entrevista concedida ao LeiaJá, Mendoncinha se mostrou pouco preocupado com as críticas por ter sido auxiliar ministerial do presidente Michel Temer (MDB), ao contrário pareceu bastante confiante em sair vitorioso na eleição de outubro. “Não é fácil, mas vamos sair vitoriosos se Deus quiser”, disse categórico. 

Mendonça contou que está batalhando muito. “Estou na luta e bem encaminhado, eu diria que bem posicionado. Ainda é um caminho bastante longo, mais de 30 dias que para a política não é nada fácil”. 

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O parlamentar também falou sobre o filho Vinícius Mendonça, candidato a deputado federal aos 24 anos. Otimista, Mendonça garante que Vinícius tem talento. “É um menino que tem preparo diferenciado e eu tenho certeza que vai percorrer uma excelente carreira na vida pública”, salientou. 

O deputado já afirmou que sempre vai jogar com lealdade na política. “Aqui não há disputa de um senador querendo ultrapassar outro. Aqui não há disputa no sentido de um ser mais inteligente do que o outro. Meu jogo, quem me conhece, sabe que sempre foi o jogo do conjunto”. 

 

O filho do candidato ao Senado Federal, Vinícius Mendonça (DEM), vai dar mais um passo em busca de se tornar deputado federal. Na noite desta terça-feira (4), Vinícius vai inaugurar o seu comitê, no bairro de Boa Viagem, que funcionará em conjunto com a da deputada estadual Priscila Krause (DEM).

Vinícius se soma a outros filhos de políticos que irão tentar ingressar na política neste ano como é o exemplo de João Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos, a grande aposta do PSB. João também vai tentar uma vaga na Câmara dos Deputados. O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), que já ingressou dois filhos na política, lançou Antônio Coelho para disputar a vaga de deputado estadual.

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Vinícius vem afirmando que o seu pai é um grande professor que o inspira. “Ele construiu muita coisa para o Brasil e isso me inspira muito e é por isso que eu me sinto honrado quando sou comparado a ele. Um homem que é referência de humildade, amor e parceria, além de ser um grande exemplo para nossa família”, chegou a escrever por meio de uma publicação no Facebook. 

Ele também afirmou que sua motivação para entrar na vida pública é fazer com que as pessoas sintam os benefícios de ter um governo competente. Ainda garantiu que está sendo bem recebido aonde chegar. “Rodamos bastante pelo Agreste e levamos o nosso movimento de mudança para vários municípios. E em todas essas cidades, conversamos com o povo sobre nossas ideias e fomos recebidos com muita alegria”. 

Na noite de hoje, a expectativa que o palanque fique cheio com a presença de representante do grupo “Pernambuco Vai Mudar” como o do candidato a governador Armando Monteiro (PTB). 

O candidato a senador da República Mendonça Filho (DEM) também esteve presente, neste domingo (26), na carreata do candidato a governador Armando Monteiro (PTB), em Jaboatão dos Guararapes. O ex-ministro do governo Temer, assim como Armando, se mostrou bastante confiante. “O sentimento é de vitória”, afirmou o democrata. 

Mendoncinha também disse que a mudança vai acontecer com o petebista sendo governador de Pernambuco. “Cada vez mais existe uma mobilização rumo à mudança. A população está atenta ao caminho da mudança com Armando governador”, ressaltou. 

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Mais cedo, em entrevista ao LeiaJá, Armando disse que estava confiante. “Estou confiante que nossa mensagem vai ser cada vez mais entendida e que a gente vai criar uma corrente forte”, falou. 

A área escolhida para a carreata deste domingo é estratégica já que o prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira (PR), é um importante aliado do petebista. Apesar da apatia e tirando algumas exceções, não houve grandes manifestações contra os políticos. Em sua maioria, as pessoas olhavam em silêncio. Antes da carreata, Armando visitou a feira de Paratibe, em Paulista, também na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

No início deste mês, em entrevista concedida ao LeiaJá, uma declaração do deputado federal Mendonça Filho (DEM) causou. O parlamentar definiu o senador Humberto Costa (PT) como “um verdadeiro golpista” por causa da aliança que o petista fez com o PSB de Paulo Câmara, que acabou por rifar a candidatura da vereadora Marília Arraes (PT) ao Governo de Pernambuco. 

Humberto, em conversa com o LeiaJá, disse que não responderia a frase de Mendoncinha, mas que queria uma resposta dele. “Eu quero que ele responda por que esconde Temer? Porque Mendonça esconde Temer, que é o grande apoio dele?”, indagou.

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Mendonça foi ministro da Educação do governo Michel Temer. Ele já chegou a dizer que o presidente colocou o Brasil no “rumo”. “Como pernambucano agradeço a Temer e a equipe econômica por ter colocado o país no rumo. Fui difícil, estávamos literalmente no fundo do poço. Este é o caminho”, afirmou durante um evento. 

O vice-presidente do PT estadual e apoiador da aliança com o PSB, Oscar Barreto, também saiu em defesa de Humberto disparando contra o deputado. Ele falou que Mendonça Filho faz parte de uma “quadrilha”. “Querer confundir o povo falando que Humberto é isso ou aquilo não adianta. Humberto ficou do lado do povo quando deram o golpe em 2016 e agora Mendonça vem falar que Humberto é golpista? Humberto é o líder da oposição a esse governo de Mendonça. Nós somos lutadores, eles sempre foram os algozes. Humberto é lutador como tantos outros”, pontuou. 

 

As razões e os porquês do Grupo de Lula Cabral dizer não a Jarbas. Não há fato isolado em política, nem seríamos grandes, se fizéssemos política com o fígado, como muitos. Todavia, não há mais o voto vinculado e, um líder pode até influenciar no voto, mas não faz bem, fazer os liderados deglutir um prato indigesto. Para nosso time, o prato indigesto tem o nome no cardápio e, chama-se Jarbas Vasconcelos, direi as razões e os porquês. Não se trata de veto, nem tão pouco uma atitude caprichosa. A política e as relações carecem de reciprocidade. Em 1999, nosso líder e atual Prefeito do Cabo, Lula Cabral assumiu seu primeiro mandato como Deputado Estadual. Nesse ano, chegara à Assembleia as Contas do Ex-Governador Miguel Arraes. Lula Cabral não possuía qualquer relação com Arraes, nem muito menos com Eduardo Campos. Lula recebeu ordem palaciana para votar pela reprovação das Contas de Arraes, sem qualquer razão ou justiça, apenas para impingir no velho Arraes a pecha de desonesto. Eu mesmo, que à época, era Chefe de Gabinete, conversando com Lula Cabral senti nele o desconforto, vez que sempre ouvia de seu Pai, o Senhor Luiz Cabral que Arraes era homem de bem, de honra e moral irreprochável. Diante desse fato, o Deputado Estadual Lula Cabral foi à Brasília e visitou os Gabinetes de Arraes e Eduardo, já que ambos eram Deputados Federais e, disse a ambos que votaria pela aprovação de suas contas por uma questão de justiça. Arraes agradeceu e Eduardo Campos passou a nutrir grande amizade e consideração ao nosso Prefeito. Fez-se Justiça e Arraes que entrou pela porta que saiu, também saiu da política e da vida sem nenhuma mácula. A Assembleia legislativa fez justiça e as Contas do velho mito, foram aprovadas. Noutra esteira, Jarbas nunca mais aceitou Lula Cabral e, em 2000, mesmo sendo candidato a Prefeito do Cabo pelo PMDB sofríamos boicotes do Partido e dele, que sequer vinha ao Cabo e nos dava qualquer apoio, nos preterindo por nossos adversários, tudo pelos sentimentos mesquinhos do ódio e da vingança. Enfim, em 2004, Lula Cabral fora eleito Prefeito do Cabo e, entre 2005/2006, estivemos na Prefeitura e Jarbas como Governador do Estado. Nada era enviado para o Cabo. Nunca fomos recebidos em Palácio. Nem as relações institucionais entre os Municípios e o Estado mantinham-se saudáveis, para beneficiar o povo do Cabo. Ninguém mora no Estado e, sim, nos Municípios e, seja qual for o lado dos políticos os interesses do povo tem que está acima das questiúnculas.  Nas nossas campanhas, no Cabo, Jarbas e Henry sempre aliaram-se aos nossos adversários. Como se não bastasse, eles sempre vieram com discursos odientos e agressivos, inclusive contra a nossa honra e idoneidade. Até mesmo em 2016, mesmo depois que Eduardo ajudou na sua ressurreição política, mesmo assim, veio ao Cabo junto com Raul, que mesmo sendo vice de Paulo, atacar o candidato do PSB. Como Deputado Federal, mesmo sendo bem votado no Cabo, Jarbas nunca mandou um centavo para nosso Município. Um líder não pode impor nada aos seus liderados. Ele atua sempre no convencimento. E nós que integramos o Grupo de Lula Cabral, temos um grande respeito por ele e, por ele somos respeitados. Não aceitamos o nome de Jarbas para Senador. Não nos sentimos bem ao lado dele. São essas as razões e os porquês que nosso Grupo não votará no Candidato Jarbas Vasconcelos para o Senado. Todo conteúdo acima é assinado pelo secretário de governo do Cabo, o advogado Paulo Farias. 

 

Guerra de letras

O deputado estadual José Humberto Cavalcanti rebateu as declarações do presidente do PSB de Pernambuco, Sileno Guedes, sobre vídeo divulgado nas redes sociais que mostra o apoio do PSB ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Quando eles falam em esquecer o passado e discutir o futuro, querem censurar o povo, mas o povo não é bobo e não vai esquecer o sofrimento dos últimos três anos e sete meses somente porque o PSB quer”, comentou José Humberto, presidente do PTB estadual. 

 

Mais pancada

Para ele, "o PSB quer limitar o debate e esconder o desastre causado pelo governo Paulo Câmara, que fez Pernambuco andar para trás”. “É censura, querem fazer da mesma forma como impuseram à retirada da candidatura da vereadora Marília Arraes”, prossegue o deputado.

Segue a briga

Segundo José Humberto, "quando o presidente do PSB fala em turma de Temer, fala com autoridade de quem conhece de perto, o processo por dentro, como cúmplice". "O PSB pernambucano foi decisivo para derrubar a presidente Dilma, com o governador Paulo Câmara liberando seus secretários para votar a favor do impeachment", explicou.

Paulo

“Eles escondem que o governador Paulo Câmara e o PSB apoiaram a candidatura de Aécio Neves em 2014, que foi um dos líderes do impeachment”, enfatiza. “É importante, portanto, ouvir o presidente do PSB com atenção quando o assunto é ‘Turma de Temer’:  Eles são especialistas no tema.”

Lula vai?

O prazo final para o registro dos candidatos à Presidência é hoje, dia 15. Espera-se que o PT tente registrar Lula como seu candidato, sabendo embora que é inelegível, para que haja impugnação, recursos, embargos, e a coisa se arraste até 15 de setembro, fim do prazo de programação da urna eletrônica. O objetivo é colocar nome e foto de Lula na urna, mesmo que o candidato seja Haddad, para que o eleitor vote em Haddad pensando que vota em Lula.

E agora?

O Partido dos Trabalhadores (PT) registra nesta quarta-feira no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no primeiro passo da batalha jurídica do partido para tentar evitar que o ex-presidente fique de fora disputa presidencial.

 

A presença do ex-ministro da Educação Mendonça Filho (DEM), pré-candidato a senador na chapa do grupo “Pernambuco Vai Mudar”, tem sido cada vez mais constante no Recife após acabar o suspense de qual cargo o ex-auxiliar ministerial de Michel Temer (MDB) irá concorrer na eleição deste ano. No entanto, apesar de não ser visto com frequência nas agendas cumpridas por Mendonça, o fato é que Vinícius Mendonça (DEM), um dos seus filhos, irá tentar ingressar na política neste ano já concorrendo à vaga de deputado federal. 

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A ideia é que Vinícius ocupe o posto que será deixado por Mendoncinha na Câmara Federal. Assim como outros filhos de políticos pernambucanos, Vinicius, aos 24 anos, deixou de lado a profissão que a princípio escolheu ao se graduar em engenharia de produção. Ele diz acreditar que a juventude pode fazer a diferença. “Um terço do eleitorado brasileiro é de jovens entre 16 e 33 anos, somando mais de 45 milhões de pessoas aptas a votar e decidir as eleições. Nós queremos e vamos fazer parte da boa política”, ressaltou. 

Apesar de uma parte dos pernambucanos não estarem satisfeitos com a atuação de Mendonça Filho, que chegou a ser chamado de “golpista” por ter sido a favor de algumas reformas propostas por Temer como a trabalhista, por meio das redes sociais, Vinícius afirmou que se sente honrado quando é comparado ao pai. “Meu pai, antes de mais nada, é um professor pra mim. Ele construiu muita coisa para o Brasil e isso me inspira muito e é por isso que eu me sinto honrado quando sou comparado a ele. Um homem que é referência de humildade, amor e parceria, além de ser um grande exemplo para nossa família”, elogiou.

A família Mendonça passou por um grande susto. Vinícius foi um dos sobreviventes de um acidente de trânsito que ocorreu na Rodovia BR-232, em Bezerros, no Agreste de Pernambuco, no mês passado. O veículo que ele estava capotou, na noite de uma segunda, matando duas pessoas: o advogado Rodrigo Albuquerque e o motorista Edson de Oliveira. O outro sobrevivente foi o assessor Rodrigo Malta, de 26 anos. 

Pouco tempo depois, Vinícius já voltou a cumprir a agenda política ainda utilizando uma tipoia por ter rompido ligamentos no ombro direito. O filho de Mendonça, no último sábado, falou que esses encontros são importantes para estar ao lado das pessoas que buscam novas ideias e propostas para Pernambuco. Também tem participado de eventos simbólicos nos municípios pernambucanos. 

Vinícius, por meio das redes sociais, destacou que tudo tem seu tempo e que está preparado para entrar na política e ajudar as pessoas. “A primeira característica para mim que vai classificar uma pessoa como um bom político é ele ter as razões certas para entrar na política. Eu estou entrando porque eu acho que eu consigo contribuir”, afirmou por meio de um vídeo. 

Ainda afirmou que passou por experiências que foram positivas. “E que eu consigo transferir da vida empresarial e profissional longe da vida pública para gestor público, para deputado, qualquer que seja o cargo. Trabalhei em um fundo de investimento que trazia recursos do exterior e trazia para investir no Brasil e isso gera emprego, gera renda e gera oportunidade para o povo pernambucano e para o povo brasileiro. Então assim, eu vi as mazelas e as dificuldades que uma pessoa tem hoje para empreender no Brasil”.

As pretensões de família não param em Vinícius. A irmã de Mendonça, a empresária Andréa Mendonça, será candidata à deputada estadual. Ela já foi, em 2012, candidata a prefeito da cidade de Belo Jardim. Andréa afirma que sua trajetória será baseada “em muito trabalho, esforço e dedicação”. “Ao lado de Mendonça, Armando e Bruno, buscarei o melhor para o nosso estado”, afirmou. 

O vice-presidente do PT estadual e apoiador da aliança com o PSB, Oscar Barreto, não gostou nem um pouco da declaração do deputado federal Mendonça Filho (DEM), que disparou contra o senador Humberto Costa (PT) em entrevista concedida ao LeiaJá. Mendocinha, entre outras críticas, falou que Humberto “é um verdadeiro golpista” causando grande repercussão. 

Oscar não mediu as palavras ao afirmar que Mendonça Filho faz parte de uma “quadrilha”. “Uma quadrilha a qual Mendonça e Bruno Araújo comandaram aqui em Pernambuco para tirar uma presidente eleita. O programa que Mendonça defende o povo jamais concorda com ele, então agora querer confundir o povo falando que Humberto é isso ou aquilo não adianta. Humberto ficou do lado do povo quando deram o golpe em 2016 e agora Mendonça vem falar que Humberto é golpista? Humberto é o líder da oposição a esse governo de Mendonça. Nós somos lutadores, eles sempre foram os algozes. Humberto é lutador como tantos outros”, disparou. 

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O dirigente falou que não existe golpista maior ou menor, nem tampouco verdadeiro ou falso. “Se colocarmos na linha do tempo Humberto e Mendonça, nós vamos ver em que lados eles sempre estiveram, de que lado Mendonça esteve. Ele sempre esteve do lado da elite que escraviza, da elite que exclui, da elite que tem uma posição sempre com um traço antidemocrático. O deputado Mendonça participou do golpe contra a presidente Dilma, Mendonça participou da retirada dos direitos dos trabalhadores, teve o apoio dele. O lado dele está muito claro, é o lado de Temer, o lado de quem patrocinou um golpe”. 

Oscar também disse que Mendonça tenta “destruir a imagem do senador” porque o petista vai ganhar a eleição. “A ideia de querer tentar destruir a imagem do nosso senador é porque o senador vai ganhar a eleição, está do lado do povo, está do lado de Lula, do lado de Paulo Câmara, uma aliança com conteúdo popular, democrático, soberano, isso que é importante. Esse pessoal é o atraso de Pernambuco, é o atraso do país, se juntaram todos agora para tentar ir ao segundo turno e manter Lula preso. O povo já entendeu que eles são quem destruiu nossa soberania e o nosso direito", continuou a criticar ressaltando que o povo vai saber distinguir quem é quem nesse processo. 

Ele ainda explicou que a aliança entre o PSB e o PT em Pernambuco afirmando que foi “mérito" do ex-presidente Lula. Ele falou que o PT determina em seu estatuto que as decisões nos estados serão sempre avaliadas e definidas pelo diretório nacional. “No mês de março, o presidente Lula se reuniu e disse que Pernambuco era uma questão do diretório nacional, todos inclusive aceitaram essa tese e aceitaram a tese que fosse decidida todos iriam caminhar juntos. Portanto, nós tivemos uma decisão política dentro de um projeto nacional. O mérito da aliança é o mérito do presidente Lula”. 

Políticos da direita 

O vice-presidente do PT-PE ainda falou que, de maneira geral, a população tem uma visão muito crítica da política e que as pesquisas mostram isso. “A visão de que a política é algo sujo, esse é o senso comum. Por vários fatores, os parlamentares se comportam de uma maneira que não ajuda as pessoas a refletirem, que não ajuda as pessoas a construírem uma opinião. A direita faz muito isso”. 

 

Oscar ainda disse que, historicamente, os políticos da direita fazem acusações tentando diminuir o caráter e a história das pessoas. “As pessoas têm as suas histórias, a gente tem políticos que são muito diferentes. Então, o setor conservador, o setor reacionário sempre vai querer colocar todos no mesmo nível, mas o que diferencia cada um são as histórias de vida e de dedicação à sociedade e ao povo”. 


O embate entre os dois pré-candidatos a senador da República Mendonça Filho (DEM) e Humberto Costa (PT) devem ficar cada vez maiores. Nesta semana, o ex-ministro da Educação detonou Humberto declarando que o petista “é um verdadeiro golpista”. Por sua vez, nesta terça-feira (7), Humberto não deixou por menos afirmando que Mendoncinha, assim como Bruno Araújo, que também é candidato ao Senado na chapa “Pernambuco Vai Mudar”, possuem larga experiência em “destruir” projetos essenciais para o povo. 

Humberto falou que terá “o prazer” de fazer o debate com os dois. “Integro a chapa da Frente Popular e terei o prazer de fazer o debate com adversários que sempre foram subservientes a Temer, como Mendonça Filho e Bruno Araújo. Ambos se prestaram ao papel de destruir o país”, detonou. 

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O líder da oposição no Senado Federal também falou que o eleitor decidirá entre o projeto de Temer ou o de Lula. “Ele decidirá entre o projeto de Temer, que Mendonça e Bruno representam, ou de Lula, defendido por mim. O povo vai escolher entre o Brasil de Lula e o Brasil de Temer”. 

 

Humberto não poupou críticas para o grupo da oposição ao governo Paulo Câmara. “Estão aí programas como o Ciência Sem Fronteiras, o Prouni, o Fies, a pesquisa e as universidades públicas, tudo destroçado por Mendonça. E apenas o desmoronamento do Minha Casa, Minha Vida basta para demostrar a ação de Bruno Araújo quando estava no governo". 

 

 

 

O senador Humberto Costa (PT) bem que tentou justificar a unidade do PT e o PSB em Pernambuco ressaltando que a reaproximação entre as legendas está focada no bem do Brasil e do estado, mas as críticas ao petista ainda estão dando o que falar. Em entrevista concedida ao LeiaJá, o pré-candidato a senador Mendonça Filho (DEM) disparou contra Humberto ao ser questionado o que ele achava sobre a atitude de disputar a vaga seja na chapa de Paulo Câmara (PSB). “Ele é um verdadeiro golpista”.

Mendoncinha criticou o que chamou de uma estrutura formada do poder pelo poder. O também pré-candidato a Senado disse que o gesto foi “antidemocrático” com o objetivo de aniquilar a candidatura da vereadora Marília Arraes (PT). As críticas a Humberto continuaram. “Se ele não consegue respeitar aliado, vai respeitar o povo como?”, indagou.

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O democrata, antes, durante coletiva de imprensa, já tinha dito que Marília, caso não tivesse a candidatura barrada, iria ter muito mais votos do que o governador Paulo Câmara (PSB). “Não tenho dúvida”, disse com convicção.

Apesar de falar de Humberto, Mendonça Filho também já foi apelidado de "golspista" por parte dos pernambucanos insatisfeitos. Um dos motivos é por ter votado a favor da reforma Trabalhista. Em uma manifestação contra ele, quando desembarcava no Aeroporto Internacional do Recife, chegou a ser surpreendido com manifestantes, mas tirou por menos chegando a mandar beijos para os opositores e alegou, por nota, que os presentes eram petistas. “A democracia do PT é assim: no grito e na violência”, disse na ocasião. 

Durante toda a semana passada, muitos políticos saíram em defesa da neta do ex-governador Miguel Arraes. O pré-candidato a governador Julio Lossio (Rede), durante sua convenção, chegou a fizer que os pernambucanos não podiam ficar calados diante do que estava acontecendo. “É golpe. Se sacramentou um dos grandes golpes da política pernambucana quando foi retirada a candidatura da Marília Arraes pelo PT”, lamentou. 

Na noite desse domingo (5), Marília Arraes anunciou que será candidata a deputada federal. Em nota divulgada à imprensa, o grupo disse que “o melhor caminho a ser trilhado é nos mantermos unidas e unidos em torno de nosso projeto”. Ainda destaca que Marília é uma das principais lideranças políticas de esquerda de Pernambuco.

 

 

 

 

O pré-candidato a senador da República, Mendonça Filho (DEM), continua afirmando que o grupo de oposição "Pernambuco vai Mudar" liderado pelo pré-candidato a governador Armando Monteiro (PTB), irá dar um “novo rumo” ao estado. Em entrevista ao LeiaJá e ao Estadão, após mais um ato do movimento que aconteceu no último sábado (28), o democrata garantiu com confiança. “Ao meu lado, de Bruno Araújo e de Armando como pré-candidato ao governo vamos mudar Pernambuco”.

Questionado sobre uma possível indicação para ser o vice do pré-candidato a presidente Geraldo Alckmin (PSDB), Mendonça disse que se sente honrado por seu nome ser lembrado. “O meu foco tem sido e eu tenho externado isso desde o primeiro momento e, desde junho, quando fui lançado pré-candidato a senador mantenho esse roteiro, mas me sinto honrado por ser lembrado”. 

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O ex-ministro da Educação falou que irá continuar “defendendo” Alckmin em Pernambuco. “Evidentemente você ser lembrado para uma posição como essa sempre é um motivo de alegria, mas eu ajudo Geraldo Alckmin defendendo ele aqui em Pernambuco e trabalhando por ele aqui em Pernambuco”. Durante a entrevista, Mendonça também confirmou a pré-candidatura do seu filho Vinícius Mendonça a deputado federal. 

Mendonça chegou a afirmar que Armando Monteiro será o “futuro governador” de Pernambuco. Ainda disse que o petebista representava “a renovação política” que o estado precisa. 

 

 

 

O pré-candidato a senador do grupo “Pernambuco Vai Mudar” Mendonça Filho, durante mais um ato da oposição ao governo Paulo Câmara, neste sábado (28), afirmou que vai “jogar com lealdade” durante o pleito eleitoral. O evento aconteceu na sede estadual do PSDB, no Derby, área central do Recife. 

Durante seu discurso, Mendonça garantiu que não existe disputa sobre quem é o mais inteligente. “Vamos jogar como eu sempre joguei na vida pública: com lealdade. Aqui não há disputa de um senador querendo ultrapassar outro. Aqui não há disputa no sentido de um ser mais inteligente do que o outro. Meu jogo, quem me conhece, sabe que sempre foi o jogo do conjunto”, declarou ressaltando também que quem planta lealdade, colhe lealdade. 

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O ex-ministro da Educação também falou que o segredo da vitória é, indiscutivelmente, a unidade política para alcançar o objetivo. “Quero dizer da minha satisfação em poder cumprir essa etapa na definição da nossa chapa, a caminhada será longa e difícil até porque os adversários usarão da política dentro daquele limite do tradicional, que eu tenho convicção que infelizmente essa política também vai derivar em alguns momentos para ataques e um jogo nem sempre muito republicano". 

O deputado reafirmou as críticas ao atual governo. “Há claramente um sentimento pela população de saturação com relação ao governo. O atual governo não mais representa a população pernambucana, não renova as esperanças, não atende os serviços básicos de saúde, educação e segurança pública”, criticou. 

Ele também fez diversos elogios ao deputado Bruno Araújo, que foi oficializado como pré-candidato ao Senado Federal. “Bruno entendeu e compreendeu o chamamento do povo e hoje se apresenta como pré-candidato ao Senado. Quero dizer que aonde quer que eu ande em Pernambuco, aonde quer que eu vá, estarei muito feliz em poder pedir voto para Armando como candidato a governador, para mim como candidato a senador e voto para Bruno como candidato a senador”. Mendonça ainda chamou o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) de “animal político”. 

 

 

O que era apenas uma especulação foi confirmada pelo próprio deputado federal Mendonça Filho (DEM): a sua irmã Andréa Mendonça irá concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A notícia foi revelada durante entrevista a uma rádio do município de Belo Jardim, no último sábado (14).  

A família, que carrega as marcas do passado deixadas pelo pai de Mendoncinha, o ex-deputado federal José Mendonça, não possui representação na Alepe há oito anos. “Eu quero afirmar que em Belo Jardim nosso grupo terá candidatos e um deles eu já posso anunciar, que é a minha irmã Andréa Mendonça, que será nossa candidata a estadual representando Belo Jardim”, ressaltou o Mendonça. 

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O democrata, um dos cotados para ser o candidato a governador de Pernambuco pelo grupo da oposição no estado, falou da irmã, mas se calou mais uma vez sobre suas pretensões afirmando que o quadro tanto nacional como em Pernambuco está “indefinido”. “Mas, a nível de Pernambuco, nosso grupo de oposição está unido junto a nomes como o de Armando Monteiro, o meu, o de Bruno Araújo, o de Fernando Bezerra e de tantos outros homens de bem que unidos irão escolher a melhor chapa para governo, senado e para deputado”, desconversou. 

Durante sua participação, Mendonça Filho também garantiu que nunca deixou Pernambuco de fora durante o tempo que comandou o Ministério da Educação (MEC). “Compromissos eu tive em todo o país, inclusive visitei todas as regiões durante a minha gestão mas, claro, nunca deixei o município fora das minhas ações. Desde que estou na vida pública nunca me ausentei desta que é a minha terra, a terra do meu pai e da minha família”.

 

Mais um ato do grupo “Pernambuco Quer Mudar”, que aconteceu no último sábado (7), em Ipojuca, perdeu um pouco o brilho com a expectativa do ex-presidente Lula se entregasse à Polícia Federal (PF). Mas, nada impediu que os opositores ao governador Paulo Câmara (PSB) intensificassem as críticas contra o pessebista.

Um deles foi o ex-ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), um dos possíveis candidatos a governador de Pernambuco no pleito deste ano. Mendonça disparou crítica contra Câmara. “Não tem habilidade, é governador, mas não lidera. É governador, mas não governa, governam por ele, o entorno é quem manda, o entorno é quem conduz. E já de muito tempo já se dizia que não se governa governador, principalmente em Pernambuco”.

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Mendonça também falou que “Na história de um estado do Brasil nunca se assistiu o que se assiste hoje em Pernambuco. Um governador no primeiro mandato, em busca da reeleição, com muito poder na mão, perdendo dia a dia cada vez mais aliados”.

 

Em entrevista ao LeiaJá, no mês passado, o democrata disse que Pernambuco precisava de um novo rumo. “Estou animado com a possibilidade de disputar o governo. Eu estou animado com a possibilidade de continuar ajudando a Pernambuco articulando para escolher um bom candidato a governador”, ressaltou.

 

 

A prisão contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já faz partidos políticos repensarem suas estratégias para a corrida eleitoral deste ano. No PT, a falta de opções é o principal problema para a candidatura à Presidência. A sigla pretende insistir na candidatura de Lula. Usará imagens captadas durante sua permanência no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, e do discurso que fez em um carro de som no começo da tarde de sábado (7). Sem o ex-presidente Lula, o PT tem pouquíssimas alternativas. O ex-ministro Jaques Wagner resiste a ser o substituto na disputa pela Presidência. Ele tem todas as razões possíveis para declinar da honra de substituir Lula. Investigado em um inquérito da Lava Jato, Wagner está em busca de refúgio no foro privilegiado, alternativa que garante um processo mais moroso aos suspeitos de corrupção. E, ao contrário de muitos outros em situação semelhante, ele tem um caminho relativamente fácil até seu objetivo. Pode ser candidato ao Senado pela Bahia, onde terá uma campanha levemente tranquila, ao lado do governador Rui Costa (PT), que aparece como grande favorito nas pesquisas e sem concorrentes à altura até agora.

A bola da vez agora será o PSDB??

Enquanto Lula decidia o que fazer diante do início da pena, a Polícia Federal prendeu em São Paulo um ex-diretor da Dersa, estatal de rodovias, Paulo Vieira de Souza, ou Paulo Preto. Paulo Vieira de Souza é acusado de desviar recursos que teria encaminhado aos tucanos durante os governos de Alckmin, José Serra e Alberto Goldman; é acusado também de abastecer com recursos ilegais o atual ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira.

Propinas

De acordo com executivos da Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão e Andrade Gutiérrez, e o doleiro Adir Assad, Vieira de Souza cobrava 0,75% de propina em todas as obras no Rodoanel.

Em busca dos bandidos

Nesse caso, a investigação começou com uma denúncia internacional: o Ministério Público da Suíça informou que ele tinha o equivalente a R$ 113 milhões em contas internacionais.

Os acusados se defendem

Segundo a defesa de Vieira de Souza, sua prisão nada tem a ver com a Operação Lava Jato. O PSDB garante que jamais teve qualquer vínculo com o ex-diretor de Engenharia da Dersa nas administrações Alckmin e Serra e apoia integralmente as investigações que estão sendo realizadas.

Bastidores

A Polícia Federal já havia elaborado um plano de contingência para prender Lula caso ele não se entregasse. O Plano B seria colocado em prática na manhã deste domingo, depois das 6h. Agentes federais invadiriam a sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista, para executar o mandado de prisão emitido por Sergio Moro. Em contato com dirigentes da PF, o juiz da Lava Jato revelou-se irritado com a pajelança política promovida por Lula em São Bernardo do Campo.

Mendonça senador?

Bem mesmo com evento realizado e apesar do grupo de oposição não anunciar os nomes da chapa, durante o evento deste fim de semana, em Ipojuca, o discurso e a ordem dos discursos já mexeu com o imaginário de quem estava no ato. A fala final do evento foi do ex-ministro da Educação, Mendonça Filho. Segundo ele, Pernambuco vive um tempo em que o poder serve para intimidar adversários e perseguir quem não está com o Palácio do Governo. “Não é exercido para atender as demandas básicas da saúde, da educação e da segurança.

Mais Mendonça

E Mendonça continuou a falar no evento “Na história de Pernambuco nunca se assistiu ao que se assiste hoje. Um governador no primeiro mandato, em busca da reeleição, com muito poder na mão, perdendo a cada dia mais aliados. Não tem habilidade. É governador, mas não lidera. É governador, mas não governa. Governam por ele. O entorno é quem manda. E o pernambucano percebe isso. Não é à toa que o nosso palanque só faz crescer. É preciso gerar esperança e resgatar a liderança que Pernambuco sempre teve no Nordeste e o respeito que sempre teve no Brasil”.

A chapa da oposição

De mesmo ser formada por Armando Monteiro para governador, Bruno Araújo para vice, Mendonca Filho e Silvio Costa para senadores . Somente em abril eles decidem e anunciam.

Grupos de renovação política se filiam em massa ao Movimento 23 antigo PPS

Militantes de diversos grupo de renovação política, como o Agora, RenovaBR, Acredito e Livres se filiaram nesta quinta-feira, ao PPS / Movimento23. Formados basicamente por jovens que buscam mudar a forma de fazer política no país, os representantes dos movimentos se mostraram empolgados com a proposta de renovação política do PPS, que desde o final março já filiou mais de 300 pessoas, incluindo o deputado federal Daniel Coelho.

Feliz com o novo partido

Animado com a filiação dos novos correligionários, Daniel acredita que a tendência é o partido ganhar ainda mais participação política, especialmente de jovens. “Esse é um movimento que está mobilizando a sociedade. É um partido horizontal. Queiram ou não queiram os juízes, o nosso bloco será o campeão”, afirmou.

Mais gente chegando

Candidato a vereador do Recife pelo PV nas eleições de 2016, José Neto também ingressou na legenda. “Fico feliz com tudo o que tem acontecido aqui em Pernambuco em relação ao PPS, esse movimento que está sendo capitaneado por Daniel Coelho. A gente precisa renovar a nossa política, mas a bem da verdade, a gente não vê esse espaço sendo dado. Graças a Deus isso está acontecendo aqui em Pernambuco, a gente está conseguindo fazer um time forte, um time que preza pelos mesmos valores e a sorte está lançada. A gente sabe que existe o anseio da população pela renovação e vamos ver se a gente consegue conectar, encaixar, se apresentar e que o povo identifique a gente como esse meio de renovar a política, que está tão desgastada”, afirmou.

Movimento crescendo

Candidata a vereadora do Recife em 2016 pelo PSL, Karla Falcão, integrante do Livres, falou sobre as razões de sua filiação no PPS. “A gente está num momento da política brasileira em que as pessoas que pensam diferente acabam focando nas diferenças e polarizam, não conseguem construir juntas. O que mais me chamou a atenção nesse movimento que está surgindo, que é a renovação do PPS como Movimento 23, é exatamente encontrar pessoas diferentes, que estão buscando abrir mão do confronto para buscar a convergência, buscar de fato um projeto para a sociedade e não somente um projeto de poder. O que mais me motiva a estar nesse projeto não é só uma disputa eleitoral, mas sim a construção de um partido.  A gente vê que a sociedade brasileira não confia nos partidos porque os partidos não entregam para a sociedade brasileira o que eles esperam que é o diálogo, a transparência, a construção de um projeto. E aqui eu consigo enxergar isso”.

Armando Monteiro e as ações dos municípios

Ao participar do 5º Congresso da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), no Centro de Convenções, em Olinda, nesta quinta-feira (5), o senador Armando Monteiro (PTB-PE) destacou o papel da entidade em promover um diálogo com toda a classe política pernambucana, independente de disputas partidárias. A colocação foi feita durante a abertura da mesa redonda que teve como tema “Desafios e oportunidades dos municípios na implementação dos ODS”. O diálogo foi mediado pelo presidente da Amupe, o prefeito José Patriota, e teve as presenças do secretário-executivo da Comissão Nacional de ODS (CNODS), Henrique Villa; o prefeito de Barcarena (PA), Antônio Carlos Vilaça, entre outras autoridades.

Reforço na ação da AMUPE

"É muito importante que a Amupe possa promover, como vem fazendo, um diálogo com toda a classe política de Pernambuco, independente de partidos. A Amupe é, pela sua natureza, uma entidade que tem papel institucional e se coloca acima do jogo político partidário. O que nos reúne aqui é a agenda e a pauta municipalista", afirmou Armando Monteiro, em seu discurso.

Deputado Silvio Costa denuncia que Governo ainda deve R$280 milhões do FEM dos anos de 2014 e 2015

O Governo Paulo Câmara deve aos municípios pernambucanos cerca de R$ 280 milhões das edições 2014 e 2015 do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), além de nem sequer ter lançado as edições 2016 e 2017 do programa, nem ter dado, até agora, nenhuma sinalização se vai ou não lançar a edição de 2018. Dos R$ 733 milhões destinados durante as três edições do Fundo, o governo do Estado deixou de repassar 38% desse total.

Mais informações

O que chama atenção é que o orçamento previsto para 2018, de R$ 51 milhões é cinco vezes menor do que 2013, quando o fundo foi lançado e foram investidos R$229,2 milhões.

O que o líder da oposição acha

Para o líder da Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, Silvio Costa Filho (PRB), a redução mostra o descompromisso do governador Paulo Câmara com os municípios. “O FEM é uma importante ajuda para os municípios, mas infelizmente não está sendo tratado como deve. É fundamental que o governo mantenha o auxílio e não o trate como peça de marketing. Entendemos que ações objetivas sejam tomadas, pagando o que deve aos municípios. Além disso, o Fundo deve ser mantido pelos próximos governadores e de maneira impositiva, buscando mecanismos na desburocratização para a liberação do recurso para ajudar os municípios”, destacou.

Mais críticas

No decorrer do Governo Paulo Câmara, o número de municípios beneficiados pelo FEM teve uma diminuição expressiva, sendo 182 cidades, em 2013, e 94 em 2017. Quase a metade. “O Governo vem reduzindo os repasses exatamente no momento em que os municípios mais precisam de recursos por causa da crise econômica. Esses valores apenas representam saldos de anos anteriores”, avaliou.

Durante a inauguração da Cinemateca Pernambucana, localizada na Fundaj, no Recife, o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), contou que muitas pessoas disseram que ele estava sendo “maluco” em assumir o ministério com os argumentos de que a pasta era complexa. No entanto, o democrata disse que sempre enfrentou os desafios durante sua trajetória na política.

“Eu assumi o Ministério da Educação há menos de dois anos. O desafio que estava à minha frente era grandioso. Não foram poucas as pessoas que me disseram naquela oportunidade que eu estava sendo louco maluco assumindo um ministério tão complexo e com desafios tão grandes na área da educação em um momento de tamanha conturbação política e institucional”, discursou durante evento que aconteceu nessa segunda-feira (26).  

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Um dos possíveis pré-candidatos a governador de Pernambuco falou que, durante toda sua vida pública, aprendeu a não negar desafios. “Eu nunca aprendi a recuar diante de tarefas e missões importantes na minha vida. Ao longo da minha existência como homem público, eu enfrentei desafios como deputado, como vice-governador, como governador”. 

Mendonça Filho, em seu pronunciamentainda falou que focou no que era essencial para a área educacional e que priorizou em projetos que estavam sendo debatidos há anos. “Mas que não havia decisão política. Um bom exemplo é a reforma do ensino médio, um debate que existia há 20 anos”, salientou ressaltando que a reforma vai gerar muito mais oportunidades aos jovens que, segundo ele, se sentiam desestimulados para concluírem o ensino médio. 

Ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM) afirmou nesta sexta-feira (23), durante a cerimônia de anúncio da ampliação da fábrica da Jeep em Goiana, na Região Metropolitana do Recife, que o presidente Michel Temer (MDB) e a equipe econômica do governo liderada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), colocaram o país no rumo. 

"Como pernambucano agradeço a Temer e a equipe econômica por ter colocado o país no rumo. Fui difícil, estávamos literalmente no fundo do poço. Este é o caminho", declarou o democrata. 

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Para Mendonça, o anúncio das novas 1.500 vagas de trabalhos já preenchidas pela empresa automobilística é um retrato da recuperação da indústria e da economia do país. "Dizia a Meirelles que nada melhor para ele vir para esta agenda e perceber claramente o aumento da geração de empregos. Esta região  que infelizmente sempre gerou pouquíssimas oportunidades de trabalho", salientou.

Segundo o democrata, a "planta de Jeep traz a geração de emprego de qualidade". "Aqui se fábrica sonhos, que se transformam em realidade", declarou. "O que a população precisa é de infraestrutura e oportunidade de trabalho", completou.

Prestes a deixar o comando do Ministério da Educação, Mendonça agradeceu ainda ao presidente o apoio dado a pasta, citando ações como a reforma do ensino médio. O democrata, que é um dos cotados para disputar o Governo de Pernambuco, deixa o ministério no dia 5 de abril.

Durante entrevista concedida nesta semana, o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), falou novamente sobre a polêmica de que ele queria intervir na decisão da Universidade de Brasília (UnB), ao oferecer a cadeira “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”. O democrata negou afirmando que nunca falou que iria procurar a Justiça para resolver o assunto. 

“Eu disse que poderia provocar órgãos de controle para identificar ou não o uso indevido do espaço público tendo como propósito exclusivo o interesse partidário. Longe de mim querer tutelar a universidade, todos que me conhecem sabem que sempre agi com respeito às universidades do Brasil, aos reitores e a autonomia universitária”, afirmou. 

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O auxiliar ministerial de Michel Temer, no entanto, falou que não imagina se confundir educação com o estabelecimento de mecanismos apenas de propagação de propaganda política. “Então, essa tutela não será minha, jamais será minha ou de qualquer que ocupe o cargo de ministro da educação. A gente tem muito claramente esse posicionamento. Ao lado disso, acho relevante que o debate se estabeleça. Longe de mim querer censurar. A UnB é uma grande universidade, tem o meu respeito e o meu apreço”. 

No início deste mês, no plenário do Senado Federal, o senador Humberto Costa (PT) detonou Mendonça Filho em um longo discurso afirmando que sua intenção era intervir na decisão da UnB. “Sua atitude de intervir na universidade Brasília e perseguir professores pela elaboração de uma disciplina sobre o golpe de 2016 foi tão bizarra, tão repulsiva que provocou exatamente o efeito inverso. A disciplina tem hoje lista de espera e já foi adotada por quase 20 outras universidades federais”, chegou a dizer. 

 

 

Muitos foram pegos de surpresa quando a oposição ao governo Paulo Câmara anunciou, no início deste mês, que apenas um dos políticos que formam o grupo “Pernambuco Quer Mudar” será candidato a governador de Pernambuco. Nos bastidores da política, a pergunta que mais está sendo feita é quem será um dos maiores opositores de Paulo Câmara (PSB), que deve batalhar pela reeleição.

Entre os mais cotados do grupo, destaque para os senadores Armando Monteiro Neto (PTB) e Fernando Bezerra Coelho (MDB), além dos ministros de Minas e Energia e da Educação, respectivamente, Fernando Filho (MDB) e Mendonça Filho (DEM). Um pouco mais distanciado, mas não descartado é o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) que também tem o nome incluído no páreo. 

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Durante o último ato do “Pernambuco Quer Mudar”, em Caruaru, onde foi informado que do movimento sairia apenas um candidato, anúncio feito pela prefeita da cidade, Raquel Lyra (PSDB), duas dúvidas ficaram no ar. A primeira delas, na ordem do discurso do evento, onde geralmente é deixado por último o pronunciamento do “mais importante”, o último a falar entre os cotados foi Armando Monteiro abrindo até mesmo espaço para rumores de que seria uma sinalização sobre ser o escolhido. 

Vale lembrar que, em 2014, Paulo Câmara desbancou Armando se elegendo no primeiro turno com uma porcentagem de votos grande. O pessebista conquistou 68,08% dos votos válidos contra 31,07% do petebista. A oposição alega que a ajuda do ex-governador Eduardo Campos e a forte comoção que envolveu a campanha após a tragédia área que matou Campos, foram fatores para a vitória de Câmara. 

No entanto, Bezerra Coelho deu espaço para mais uma dúvida na ocasião. O medebista garantiu, durante seu discurso, que o grupo “vai ter um nome” do seu partido, mas não entrou em detalhes. Em entrevista ao LeiaJá, FBC não negou a empolgação em poder realizar o desejo antigo de se tornar governador. “Com certeza. Estou pronto, estou preparado e coloco o meu nome à disposição”, disse sem rodear. 

Outro que já foi posto como possível candidato é o filho de FBC, Fernando Filho. O senador já chegou a dizer, durante uma entrevista, que o auxiliar ministerial de Temer está pronto para a disputa. “É um quadro promissor. A alternativa de Fernando Filho disputar o governo existe”, avisou. 

Por sua vez, Fernando Filho de certa forma mostrou para o que veio ao entrar no grupo antagonista. Durante o ato, ele também detonou o governo Paulo Câmara afirmando que foi pior do que imaginou. Ele ainda usou um tom audacioso ao deixar um recado. “Vamos mostrar a esse governo que está aí com quantos votos se elege um governador”. 

O ministro Mendonça Filho também poderá ser escolhido. Ele afirmou estar animado com a possibilidade de disputar o governo de forma a “continuar ajudando a Pernambuco”. Mendoncinha ainda ressaltou que a escolha será feita analisando quem reúne as melhores condições para governar Pernambuco de forma a liderar o que chamou de “grande e amplo movimento político”. 

Durante o programa de visibilidade nacional, o Roda Viva, o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), questionado sobre qual é o seu plano para a eleição 2018, disse diretamente que seu foco é Pernambuco. “Meu caminho certamente será Pernambuco disputando a deputado federal, Senado ou governo”, falou com convicção na noite dessa segunda (12). 

“Na verdade, tem muita especulação em relação a isso, [mas] meu foco é Pernambuco. Eu sou deputado federal e tenho dito em Pernambuco, onde resido e tenho a minha base eleitoral, que estou disposto a disputar de novo um mandato de deputado federal, também como componho um agrupamento de oposição bastante amplo e expressivo tendo em vista a realidade daqueles que ocupam o governo estadual, estou disposto também a disputar um mandato a senador e a governador”, disse sem dar mais pistas. 

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O auxiliar ministerial de Michel Temer (PMDB) garantiu, no entanto, que seu projeto nunca será pessoal. “Se, por ventura, esse leque oposicionista que se formou em Pernambuco identificar na minha pessoa alguém que possa liderar um projeto em Pernambuco naquilo que eu acho que é necessário em termos de mudança para o estado, eu estou disposto tanto a disputar o senado como o governo do estado”, reiterou. 

Sobre a possibilidade de ser vice-candidato, ele falou que primeiro do que tudo a legenda precisa ter um candidato. “Foi lançado, recentemente, que é o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Eu sou admirador do trabalho de Rodrigo, que é um líder que se afirmou no Congresso, mas não existe candidato a vice, eu desconheço”. 

“Meu caminho certamente será Pernambuco disputando deputado federal, senado ou governo dependendo do contexto dessas forças políticas que estão ao nosso lado na oposição estadual”, continuou explanando. 

Falando sobre o tema da educação, o ministro disse que o Brasil mudou o sentido da curva de crescimento a partir de políticas públicas que, no seu modo de ver, foram “corrigidas” na direção correta. Ele, mais uma vez, tocou na reforma do ensino médio afirmando que foi uma iniciativa que causou “uma mudança estrutural muito relevante para a educação básica do nosso país” e ainda afirmou que o atual governo conseguiu dar passos signficativos na educação. 

A pergunta que não quer calar é quem será o candidato a governador de Pernambuco na chapa única do grupo “Pernambuco quer Mudar”, movimento formado com opositores ao governo Paulo Câmara (PSB). O nome do escolhido será revelado em abril. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, assim como o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), disse estar “animado” com a possibilidade de concorrer ao cargo.

“Estou animado com a possibilidade de disputar o governo. Eu estou animado com a possibilidade de continuar ajudando Pernambuco articulando para escolher um bom candidato a governador. Se for eu ou qualquer um dos líderes que compõe o movimento, eu fico feliz”, declarou. 

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O auxiliar ministerial de Michel Temer (MDB) também falou que Pernambuco precisa de um novo caminho. “Um novo rumo, uma nova direção, que avance na área da saúde, da segurança pública e que gere oportunidade de trabalho para todo o nosso povo”. 

Sobre como será feita a escolha entre tantos parlamentares cotados da oposição, ele afirmou que é preciso muita discussão. “Um debate para fazer uma avaliação sobre quem tem e quem reúne as melhores condições para governar Pernambuco e liderar esse grande e amplo movimento político“. 

O quarto encontro das oposições já tem data para acontecer. Será no próximo dia 7 de abril, no município de Ipojuca, no litoral sul de Pernambuco. A anfitriã será a prefeita Célia Sales (PTB), que é ligada ao senador Armando Monteiro Neto. 

 

 

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