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Na tarde desta quinta-feira (28/6) a nadadora Joanna Maranhão ganhou um novo prêmio. Desta vez foi longe das piscinas. Na Arena de Pernambuco, a atleta que participou de quatro Olimpíadas foi homenageada e deixou suas marcas no Espaço Pernambuco Imortal, o hall da fama do esporte pernambucano.

Dona de oito medalhas em Pan Americanos e finalista dos 400 metros medley nas Olimpíadas de 2004 em Atenas, na Grécia, onde terminou em quinto lugar obtendo a melhor colocação da história de uma nadadora brasileira, Joanna foi pela primeira vez até o estádio e ficou muito feliz com a homenagem.

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“É uma honra muito grande ser homenageada como uma das grandes esportistas desse estado que tem muita história esportiva. Ter os nossos nomes lembrados é memória esportiva. É legado esportivo. Pensar que crianças virão aqui e se espelharão é muito legal. É isso que o esporte faz. A gente tem que deixar alguma coisa para que as pessoas vão além. Em nome de todos os  atletas do estado eu agradeço muito!”, afirmou a nadadora.

Além de Joanna, Yane Marques (pentatlo), Roseane Ferreira dos Santos “Rosinha” (paratletismo), Adriana Salazar (natação), Jemima Alves (judô), Felipe Nascimento (pentatlo), José João da Silva (atletismo), Suely Guimarães (paratletismo), Ted Monteiro (vela), Cláudio Cardoso (vela), Cisiane Dutra (marcha atlética), Keila Costa (atletismo), Rivaldo (futebol) e Ricardo Rocha (futebol) já estão no hall da fama do esporte pernambucano e foram eleitos pelo Conselho Estadual de Esportes.

Da assessoria de imprensa

Andar, correr, nadar e até pedalar são atividades comuns às pessoas da sociedade. Mas e se você não tivesse uma das pernas? Será que a prática dessas ações seria realizada do mesmo jeito, ainda que com um membro do corpo a menos? Para o mecânico e estudante de psicologia Allan Jackson, de 39 anos, natural de Caruaru, Agreste de Pernambuco, nada o impede. No dia 12 de dezembro de 2012, ele sofreu um acidente de moto e teve a sua perna direita amputada devido à gravidade da lesão.

Em uma entrevista exclusiva ao LeiaJa.com, Allan contou como aconteceu o acidente e revelou como se sentiu após ter a notícia de que não tinha mais a sua perna direita. O estudante de psicologia também falou de seu amor pelos esportes e de como encontrou nele, uma forma de superar seu caso e ultrapassar todos e qualquer tipo de limite ou obstáculo que a vida lhe colocava pela frente.

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Sempre apaixonado pelos esportes, Allan, que hoje usa uma prótese, revelou que sempre praticou atividades esportivas e explicou como foi o seu processo de adaptação. Ele também revelou que sonha em se tornar um paratleta do triatlo – esporte composto por natação, atletismo e ciclismo. “No hospital, quando eu tive a certeza que a minha vida dali para frente seria só com uma perna, eu vi que tinha que mudar essa questão do ciclismo, mas não desisti. Esperei só o tempo pós-cirúrgico e comecei a pedalar com uma perna só”, disse.

“Eu gosto muito de esportes, e eu também nadava quando tinha as duas pernas. Perder a perna é perder um membro. Numa linguagem mais simples, uma lancha tem dois motores, mas existe a lancha que só tem um motor. Ou mesmo se ela tiver dois, quando dá problema em um, ela vai com o outro. Uma vez que eu perdi uma perna, a outra vai servir.  Ela fica sobrecarregada, mas eu, simplesmente, resolvi não parar”, completou. Para se tornar um atleta, Allan tem uma rotina de treinamentos de três vezes na semana e que, segundo ele, é seguida à risca.

Além do sonho de virar um paratleta, Allan quer utilizar a psicologia como um meio para ajudar a outras pessoas com as mesmas condições dele. “Tenho uma vontade devtrabalhar na área hospitalar, no setor de traumas. Onde eu vou poder ajudar as pessoas lesionadas, recém-amputadas e dizer para eles que eu consegui e que eles também conseguem”, disse. 

Allan Jackson também contou como é a reação das pessoas ao vê-lo andando de bicicleta pelas ruas do Recife e de Olinda. “Isso chama a atenção e eu percebo que, no mínimo, aquele que está cabisbaixo ou triste por algum motivo, pode ver que não existe, necessariamente, um motivo para parar a nossa vida ou ficar reclamando. Eu percebo, principalmente, por aqueles que falam que eu sou exemplo para eles por estar pedalando com apenas uma das pernas. Já aconteceu de um cidadão parar o carro do meu lado, em um semáforo, e fez: ‘você é meu novo super-herói’”.

 

 

Mesmo utilizando uma prótese na perna direita, Allan precisa de uma prótese específica para continuar com seus treinamentos e, futuramente, competir como um paratleta no triatlo. “De uma maneira simples: assim como você, quando vai para uma festa formal, coloca um sapato social e quando vai para a academia coloca um tênis, e não dá para inverter porque não funcionam, as próteses também são assim”, explica.

De acordo com Allan, sua prótese atual serve apenas para o seu dia a dia, mas na hora do treino ele acaba sofrendo uma queda de rendimento, além de se machucar por não usar o equipamento correto. “Eu preciso de uma perna em que eu possa correr, uma vez que eu quero participar do triatlo, onde são três modalidades diferentes. Nós iniciamos nadando, depois percorremos certa distância de bicicleta e depois correndo. As duas primeiras eu posso fazer, mas a terceira eu não. Porque não tenho uma perna que me ajude a correr”, completa.

No Recife acompanhado do pai, César Augusto, e da mãe, Flávia Cielo, o campeão olímpico e mundial de natação César Cielo apresentou sua palestra “Formando um Campeão Olímpico” à comunidade acadêmica da UNINASSAU, localizada no Bairro das Graças, na Zona Norte do Recife. Durante a entrevista coletiva, o nadador não descartou a possibilidade de disputar as Olimpíadas de 2020, que acontecerão em Tóquio, no Japão, mas voltou a falar sobre a criação de uma empresa esportiva própria.  

“Sinceramente, não pensei sobre Tóquio ainda. Para esse ano, a gente tem o troféu José Finkel, no final de agosto, que vai ser a classificatória pro mundial. Se eu tiver bons resultados em agosto e em dezembro (no mundial) e estiver me sentindo competitivo, curtindo minha vida de atleta, continuo”, afirmou Cielo, que comenta preferir pensar sua carreira de “seis em seis meses”. De acordo com o atleta, do qual parte da imprensa especializada espera a aposentadoria no final do ano, o mais complicado é garantir o mesmo ânimo pelas competições. “É difícil ter a motivação de garoto, de acordar cinco e meia da manhã para pular na água. Se privar de algumas comidas e ir dormir cedo”, completa.

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O que Cielo garante é que vai tentar ajudar a natação brasileira, dentro ou fora das piscinas. Aos 31 anos, aquele que é considerado o maior nadador brasileiro de todos os tempos se prepara para virar empresário no ramo de produtos voltados para a prática do esporte que o consagrou, enquanto realiza palestras e “clínicas”-atividade de imersão na natação- pelo país. “Se eu sentir que chegou a hora de ajudar fora d’água, meu objetivo como empreendedor é colaborar com essa parte do material, que é super difícil de achar no Brasil, onde o material é importado. Então a gente vai fazer bastante coisa aqui para ficar acessível”, completa.

Ainda com a mala aos pés, nadador aguarda momento da fala em meio à plateia. (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

No meio de uma plateia majoritariamente composta por estudantes, um Cielo mais magro do que o atleta robusto que chegou às Olimpíadas de Pequim, aguarda para fechar o evento, com um notebook no colo e uma mala nos pés. Médico, seu pai fala em termos técnicos sobre desenvolvimento infantil, seguido pela mãe, também médica, que prossegue no assunto e enche o filho de elogios. Para surpresa do público, Cielo fala pouco e por último, ratificando o que já havia sido dito pelos pais e relatando algumas experiências. 

Clínica 

A partir de amanhã (25) até o dia 27 deste mês, Cielo oferece ainda uma imersão para crianças praticantes de natação, no Colégio Damas, na Zona Norte do Recife. Interessantíssima para os pequenos que buscam contato com atividades de alto rendimento e performance, a “Cesar Cielo Swim Clinic (CCSC), só parece ter um defeito: o custo da inscrição é de R$ 1,5 mil. O nadador defende que o faturamento é baixo se equiparado à oferta da atividade. “Como num curso de capacitação, a gente recebe treinadores; como experiência, já que meus pais me acompanham nas clínicas, as famílias; para as crianças é uma imersão na natação de alto rendimento. Eles terão contato com a análise biomecânica e os equipamentos que os melhores nadadores do mundo usam, também ensino minhas técnicas. Para mim é um jeito de fomentar a natação”, comenta. 

Recentemente, um grande escândalo sexual do meio esportivo veio à tona. O treinador de ginástica artística Fernando de Carvalho Lopes foi denunciado por mais de 40 atletas e ex-atletas de abuso sexual. Mas os escândalos sexuais não são acontecimentos recentes, vários casos já foram relatados ao decorrer dos anos. 

Em 2016, o ex-médico da seleção americana de ginástica, Larry Nassar, foi acusado de abusar sexualmente cerca de 260 mulheres. A maioria, menores de idade na época. Entre as acusadoras, estão as campeãs olímpicas Gabby Douglas e Simone Biles. Nassar foi julgado e assumiu ser culpado de vários casos de assésio e também de portar conteúdo de pornografia infantil. O ex-médico foi condenado a mais de 100 anos de prisão. 

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Em abril deste ano, outra denúncia agitou o mundo esportivo. Jogadores das divisões de base do Independiente, da Argentina, eram aliciados para fazer programas, além de sofrer abusos sexuais. A revelação veio à tona quando uma das vítimas, em uma conversa com a psicóloga do clube, contou o caso. Dias depois, uma médica que trabalhou no River Plate também denunciou esquemas parecidos no clube. O caso ainda corre na justiça. Até o momento, cinco pessoas já foram presas. 

Em 2015, o atacante Benzema foi indiciado por cumplicidade em tentativa de extorsão e associação ao crime, depois de ser considerado envolvido em um caso de chantagem a Valbuena por causa de uma existência de um vídeo íntimo. Valbuena denunciou o companheiro de equipe. Ambos atletas ficaram de fora da convocação para os amistosos da Seleção Francesa contra a Alemanha e Inglaterra. 

Em 2008, a nadadora pernambucana Joanna Maranhão revelou ter sido molestada sexualmente pelo seu treinador, Eugenio Miranda, quando tinha apenas nove anos. Joanna chegou a processar o ex-técnico e ganhar a causa, contudo, o crime já havia prescrevido e por isso, o abusador não foi preso. Depois do acontecido, o Senado Federal aprovou um projeto de lei alterando o Código Penal Brasileiro. O prazo de prescrição começa a contar a partir do momento em que a vítima completa 18 anos, e não mais do momento do crime. O projeto, denominado Lei Joanna Maranhão, foi aprovado em 2012. 

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A desigualdade na remuneração para homens e mulheres que exercem a mesma função não está presente somente no mercado de trabalho 'convencional'. No âmbito esportivo, muitas são as reclamações sobre o fato. O caso mais recente e que chegou a virar polêmica nas redes sociais foi durante um torneio de skate, em Itajaí (SC), em janeiro deste ano. 

No pódio do Oi Park Jam, Yndiara Asp aparece com um cheque de R$ 5 mil nas mãos, enquanto Pedro Barros o outro vencedor da disputa na categoria masculina, exibe um de R$ 17 mil. A disparidade na premiação gerou diversas discussões nas redes sociais. Na publicação do evento, internautas deixaram comentários cheios de indignação. “Machismo, a gente vê por aqui”, “um belo incentivo com prêmio machista” diziam.

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Em entrevista ao Uol, Yndiara disse que se sensibilizou com a mobilização das pessoas nas redes. “Acho que mulheres têm o direito de receber os mesmos valores dos homens, a gente está fazendo a mesma coisa ali. Vemos que em muitas profissões existe desigualdade de salário, o mundo é machista, e no esporte também tem”. Também ao Uol, André Barros, empresário, organizador do evento e pai do campeão Pedro Barros justificou a diferença entre os prêmios. “Os 24 atletas masculinos são os 24 melhores skatistas do mundo. Entre as dez meninas que participaram, só três são profissionais. Não dá para comparar o nível de performance entre dois grupos, assim não tem como a premiação ser a mesma”.

Por meio de uma nota oficial, o torneio se pronunciou sobre o caso: 

"Temos recebido alguns questionamentos sobre a diferença de premiação do Oi Park Jam, realizado no último domingo, e entendemos que este é um debate importante para o desenvolvimento do skate no universo feminino.

O número de praticantes de skate ainda é diferente entre os gêneros e o Oi Park Jam reflete essa realidade, com 24 homens (todos profissionais e entre os mais bem colocados no ranking mundial) e apenas 10 mulheres (em sua maioria amadora) competindo. As premiações levaram em conta, portanto, a participação qualitativa e quantitativa de skatistas profissionais, que por consequência leva a um maior grau de dificuldade para se chegar às primeiras colocações.

Para mudar esse quadro, nos esforçamos para garantir que as mulheres tivessem a oportunidade, inédita, de competirem num evento de skate com visibilidade nacional e relevância internacional.

O Oi Park Jam tem como premissa estimular a popularização do skate e o aumento da participação das mulheres nessa cena, historicamente masculina. Temos ainda a intenção de, através do estímulo ao skate feminino, quebrar mais barreiras e preconceitos para, em um futuro próximo, conquistar o objetivo de ter o mesmo número de homens e mulheres praticantes, profissionais e amadores, o que levará, naturalmente, à equivalência nas premiações. Estamos comprometidos com o debate sobre igualdade de gênero e vamos continuar nos esforçando para a inserção da mulher no skate em igualdade de gênero"

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Outro caso que também ganhou muita repercussão foi em 2016, quando o Brasil conquistou seu 11º título do Grand Prix de vôlei, mas a festa acabou dando lugar a uma polêmica. A seleção feminina ganhou uma premiação de US$ 200 mil (cerca de R$ 660 mil), enquanto a seleção masculina foi contemplada com US$1 milhão (R$ 3,3 milhões). Em uma entrevista após a premiação, a jogadora Sheila demonstrou sua indignação com o fato. “É uma sacanagem. Pronto, já respondi. É um absurdo. Falamos isso desde o meu primeiro Grand Prix. É injusto”. Ao GloboEsporte.com, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) informou que a premiação está estipulada no regulamento há muito tempo e as equipes concordam com as condições.

Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, a pivô Gilmara Justino, atleta da UniNassau, afirmou também sofrer com esse tipo de problema no basquete. “Isso é injusto, claro. No basquete tem muita e extrema diferença. Sendo que nós trabalhamos igual, treinamos igual e temos títulos iguais. Acho que essa diferença não deveria ser tão grande. As mulheres sempre têm desvantagem em relação aos prêmios em Seleções ou em qualquer tipo de campeonato. Acho que nós deveríamos lutar por igualdade”, contou.

“Sempre acontece comigo. Sempre existe essa diferença de prêmio. Que eu saiba, nenhuma atleta chegou a ganhar um prêmio igual ao do masculino. Em nenhuma das categorias que eu conheço e eu converso sempre com meninas de outras modalidades”, continuou.

Para Gilmara, um dos fatores que contribuem para essa disparidade é a forma como a publicidade é feita para cada gênero. “Os campeonatos masculinos sempre são mais divulgados e mais visados, mas acho que isso está mudando. Acho que as mulheres deveriam correr atrás e lutar para mudar esse cenário. Todas pensam o mesmo, que deveria ser igual, mas ninguém ainda tomou uma atitude concreta em relação a isso”, disse.

Além de Gilmara, a nadadora pernambucana Joanna Maranhão também relatou enfrentar as mesmas situações. “Meu salário sempre foi inferior a de homens no mesmo nível ou abaixo do meu nível mesmo com a quantidade de pontos que se faz em Campeonatos Nacionais e até mesmo em resultados em Campeonatos Internacionais. Isso, dentro da natação, é muito comum”, disse em entrevista ao LeiaJá.

Para Joanna, o desporto de alto rendimento é um reflexo da sociedade. “As mulheres começaram a fazer esporte depois e, apesar de hoje a gente estar em um nível em alguns esportes, como o judô feminino, que, nesta geração tem conquistado muito mais medalhas do que o masculino, ainda existe uma disparidade. Se não forem dadas as mesmas condições para que as mulheres alcancem o mesmo nível dos homens, essa situação vai se perpetuar por muito tempo. Então, isso precisa acabar e essa desculpa não pode mais ser usada”, disse.

Discussão antiga

Este, contudo, não é um problema novo no âmbito esportivo. A discussão sobre o tema já vem de alguns anos. Em 2012, a tenista norte-americana Serena Williams – que é conhecida pelos seus inúmeros títulos na modalidade e ainda por ser a maior campeã do Grand Slam na era aberta – chegou a rebater uma declaração do tenista Janko Tipsarevic sobre o assunto. 

“Premiação igual para mulheres é ridículo”, declarou Janko durante uma entrevista. Em resposta, Serena não titubeou e respondeu: “Não é justo receber menos dinheiro do que os homens apenas porque tenho peito. Trabalho duro desde os três anos, não deveria receber menos por causa do sexo”. 

Em 2017, Serena Williams rebateu novamente outros comentários sobre o assunto. Em seu perfil no Twitter, a tenista respondeu às críticas de John McEnroe, ex-jogador de tênis, que em uma entrevista à Rádio Pública Nacional afirmou que a norte-americana seria apenas a 700ª melhor do mundo se jogasse no circuito masculino.

“Querido John, eu te admiro e te respeito, mas, por favor, me deixe de fora de suas declarações que não são baseadas em fatos. Nunca joguei contra ninguém ranqueado lá (no tênis masculino)”, escreveu Serena em seu Twitter.

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Projeto de Lei

Em janeiro deste ano, a Câmara dos Deputados começou a analisar um projeto que proíbe o oferecimento de prêmios de valores diferentes para atletas homens e mulheres (PL 8430/17). A proibição será válida nas competições em que haja o emprego de recursos públicos ou promovidas por entidades que se beneficiem desses recursos. A autoria da proposta é da deputada Gorete Pereira (PR-CE).

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; do Esporte; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Lado positivo

Um estudo realizado pela BBC, em junho de 2017, mostra que mais esportes remuneram homens e mulheres igualmente hoje nas categorias mais altas. O estudo da BBC Sport, encomendado pela 'Women's Sports Week' mostra 83% dos esportes recompensam homens e mulheres da mesma forma. Dos 44 esportes que pagam prêmios em dinheiro atualmente, 35 pagam prêmios iguais para ambos os sexos da mesma categoria. 

O foco da pesquisa de 2017 foram prêmios em dinheiro em campeonatos mundiais e eventos do mesmo patamar de importância, o que não inclui salários, bônus ou patrocínios.

Diferente de 2014, quando a pesquisa foi realizada pela primeira vez e comprovou que cerca 30% premiavam homens com remuneração maior do que a de mulheres.

Há exceção?

A nadadora Etiene Medeiros conversou com o LeiaJá e garantiu nunca ter passado por esse tipo de problema. Etiene foi a primeira mulher do país a conquistar uma medalha de outro em um Campeonato Mundial de Natação (tanto o de piscina longa quanto o de piscina curta) e em Jogos Pan-Americanos. Ela também é a recordista mundial dos 50 metros costas em piscina curta. 

“Na natação, nunca passei por isso. Só há premiação em dinheiro nas categorias adultas e são iguais para homens e mulheres. Mas defendo a igualdade. O esporte feminino está cada vez mais forte. Vejo isso no vôlei, mas as meninas batalham muito contra isso”, disse Etiene.

A nadadora afirmou não concordar com essas disparidades por causa do gênero. “Sou contra não só no esporte, mas em qualquer situação. Hoje a juventude está mais forte. Temos que batalhar”.

A pentatleta Yane Marques também conversou com o LeiaJá e afirmou que, em sua modalidade, ela desconhece casos deste tipo. “Na minha carreira toda, que foi na natação e no pentatlo. Na natação eu não cheguei a um nível técnico para ganhar premiação por competição, mas no pentatlo sim. Mas o cheque que recebíamos era por colocação e não por gênero. Então eu não vivi isso”. 

“O que eu espero é que essas premiações sejam iguais. Eu competia as mesmas cinco provas que os homens e fiz o mesmo esforço. E hoje, especialmente, o pentatlo tem sido tão bem representado no âmbito feminino quanto no masculino. Quando eu entrei, em 2003, era comum ter 100 homens e 50 mulheres, por exemplo. Hoje são 100 e 100. Mas mesmo quando tinha essa diferença, a premiação era a mesma”, completou Yane.

Joanna Maranhão anunciou nesta quarta-feira sua saída do Unisanta. Uma das principais nadadoras brasileiras dos últimos tempos, ela optou por se desligar do clube santista por causa da contratação do dirigente Ricardo de Moura, acusado de envolvimento em um escândalo de desvio de recursos públicos na modalidade.

"Não lutei 11 anos contra a antiga gestão da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) para ter Ricardo de Moura como coordenador técnico. Grata pela temporada de 2017, sigo em busca de novo clube", escreveu a nadadora em sua página no Twitter.

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Ricardo de Moura ficou pouco mais de dois meses preso em 2017, justamente pelas acusações de envolvimento no esquema de desvios da natação brasileira. Ele exercia o cargo de superintendente da CBDA e era homem de confiança do ex-presidente Coaracy Nunes, também preso na operação "Águas Claras", no ano passado.

Entre outras funções, o dirigente era responsável por controlar convocações, patrocínios e indicações para o Bolsa Pódio. Era também conhecido desafeto de alguns nadadores, entre eles Joanna. Desde o fim do ano passado, Ricardo passou a integrar a diretoria da Unisanta, liderada pelo ex-presidente do Santos Marcelo Teixeira.

"Por questões morais, acabei me tornando, por consequência do meus posicionamentos, referência de ética enquanto atleta. E é o que faz sentido para mim e me traz sensação de dever cumprido ao final de uma prova. Apesar de não me caber fazer qualquer tipo de julgamento, considero impossível e inviável minha permanência na equipe", explicou a nadadora em sua página no Instagram.

Apesar da opção pela contratação de Ricardo, Joanna fez questão de agradecer a Marcelo Teixeira e à diretoria da Unisanta pela temporada de 2017. Sem revelar seu destino, a nadadora comentou que vai "em busca de um novo clube para dar continuidade ao meu trabalho".

A nadadora Poliana Okimoto se despediu neste domingo das competições com vitória. No Desafio Rei e Rainha do Mar por equipes na praia de Copacabana, no Rio, ela terminou em primeiro lugar ao lado de Ana Marcela Cunha, Fernando Ponte e Allan do Carmo.

Poliana tem 34 anos e encerra a carreira profissional como uma das principais nadadoras do País. No currículo, a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, o título mundial nos 10km, o vice mundial nos 5km e o bronze na prova por equipes, todos em 2013. No mesmo ano, ela ainda foi eleita pela Federação Internacional de Natação (Fina) como a melhor nadadora do mundo.

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"Toda vez que eu piso em Copacabana, lembro da medalha dos Jogos do Rio. O mar sempre me trouxe coisas muito boas. Mesmo sendo minha última prova, eu me senti muito bem. Fui competitiva e foi uma disputa espetacular. Entrei bem emocionada, falei com os meus amigos de seleção. São muitos anos representando o Brasil. Quando olho pra trás, lembro que valeu demais", comentou Poliana.

A atleta também destacou a primeira oportunidade de nadar ao lado de uma de suas principais rivais do País, Ana Marcela Cunha. "Ela sempre foi minha rival, mas isso sempre fez a gente evoluir, querer ser melhor e ter mais qualidade. Tenho certeza que isso fez eu e ela crescermos como atleta. Foi especial ter ela ao meu lado, no mesmo time, e ganhando. O dia de hoje foi muito emocionante", finalizou Poliana.

O diretor do evento e um dos idealizadores do desafio Rei e Rainha do Mar, Pedro Rego Monteiro, também falou sobre a despedida de Poliana. "Trouxemos equipes fortes. Foi muito bacana ter a Poliana se despedindo e as duas competindo juntas pela primeira vez. Foi muito lindo ver as duas se abraçando", disse.

A quarta-feira de disputas do Mundial Paralímpico de Natação, penúltimo dia da competição que será encerrada nesta quinta, na Cidade do México, foi pontuada por marcas expressivas conquistadas pelo Brasil. Coletiva e individualmente, o País obteve feitos de destaque na Piscina Olímpica Francisco Marquez, lendário palco da modalidade na Olimpíada de 1968.

O primeiro deles veio já pela manhã, com Daniel Dias conquistando um ouro nos 200 metros livre na classe S5 que fez a nação quebrar o seu recorde de medalhas em uma única edição da competição, chegando então a 27 e superando a marca anterior de 26 pódios, número obtido curiosamente de forma consecutiva em Durban-2006, Eindhoven-2010 e Montreal-2013.

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E essa marca de 26 medalhas acabou sendo pulverizada, pois a equipe nacional terminou a quarta-feira com um total de 31 pódios, contagem que poderá ser aumentada de forma considerável neste dia derradeiro do Mundial, que começou no último sábado na capital asteca.

Outra marca importante alcançada nesta quarta-feira foi também a de que o Brasil bateu o seu recorde de ouros em um único Mundial ao contabilizar 15 ao total, ultrapassando as 14 medalhas douradas amealhadas em Eindhoven, na Holanda, há sete anos. E esse feito também contou com a colaboração de Daniel Dias, que ajudou a equipe nacional do revezamento 4x100m medley a triunfar na final da prova, encerrada apenas no início da madrugada desta quinta-feira (no horário de Brasília).

Este foi, por sua vez, o emblemático 30º ouro do astro brasileiro na história dos Mundiais, sendo que apenas no México ele ganhou seis deles nas seis finais que disputou. Assim, o fenôneno paralímpico passou a contabilizar 36 medalhas ao longo de cinco participações no evento, no qual ainda ganhou outras seis pratas.

ANDRÉ BRASIL VOANDO - Outro nome a ser destacado nesta quarta-feira de disputas no Mundial é o de André Brasil. Também altamente vencedor como paratleta, ele ganhou mais dois ouros: um nos 100m borboleta classe S10 e outro com a equipe nacional no 4x100m medley. Ao total, ele soma quatro medalhas douradas e uma prata no México, onde às 13 horas (de Brasília) desta quinta-feira nadará a final dos 400m livre da classe S10 para novamente subir ao topo do pódio.

E André não escondeu a empolgação por ter sido importante para o Brasil atingir marcas expressivas nesta quarta-feira. "Incrível, que bom que eu contribui com este feito histórico. Espero contribuir sempre para novas marcas históricas no Brasil, seja com revezamento ou prova individual", ressaltou.

Talisson Glock, com uma prata nos 50 metros borboleta na classe S6, e Phelipe Rodrigues, com um bronze nos 100m do mesmo nado na categoria S10, foram os outros medalhistas do Brasil em provas individuais neste penúltimo dia de provas na Cidade do México.

TOP 3 NA MIRA - Em números gerais, o Brasil se manteve na quarta posição no quadro geral de medalhas, mas tem boa chance de terminar o Mundial na terceira colocação, hoje nas mãos da Itália, que está com 15 ouros, nove pratas e oito bronzes. Com o mesmo número de medalhas douradas e prateadas, os brasileiros só estão atrás na nação europeia pela diferença de um bronze (8 a 7).

Já a liderança segue nas mãos da China, que contabiliza nada menos do que 25 ouros, além de 13 pratas e oito bronzes, enquanto os Estados Unidos figuram na segunda posição ao terem subido 20 vezes ao topo do pódio, 15 no segundo degrau do mesmo e outras 12 no terceiro.

Depois do encerramento do quarto dia de disputas do Mundial Paralímpico de Natação, já no início da madrugada desta quarta-feira (no horário de Brasília), o Brasil se manteve na quarta colocação no quadro geral de medalhas da competição que está sendo realizada na Piscina Olímpica Francisco Marquez, na Cidade do México, que será palco de provas até a noite desta quinta.

A equipe nacional assegurou a sua permanência neste posto após conquistar um total de sete medalhas na programação de terça-feira (5), sendo quatro delas de ouro, uma de prata e duas de bronze. O País só está atrás da líder China, que soma 20 ouros, nove pratas e quatro bronzes, dos vice-líderes Estados Unidos, com 14 ouros, 12 pratas e oito bronzes, e da Itália, que subiu 12 vezes ao topo do pódio, ficou em oito ocasiões em segundo lugar e em outras sete em terceiro.

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O Brasil está praticamente empatado com os italianos, pois possui os mesmos 12 ouros e oito pratas da nação europeia, mas contabiliza apenas um bronze a menos (seis). E a seleção brasileira de natação paralímpica também ostenta boa vantagem sobre a Espanha, quinta colocada e que subiu ao topo do pódio por sete vezes, assim como amealhou nove pratas e 15 bronzes.

Os ouros de nadadores brasileiros neste quarto dia de disputas na capital mexicana foram conquistados por Daniel Dias (50 metros livre classe S5), Ítalo Pereira (100m costas S7), Ruan Souza (100m peito SB9) e Talisson Glock (100m costas S6). Entre eles, destaque principal para Daniel Dias, que ganhou a sua quarta medalha dourada neste Mundial e passou a contabilizar 28 ao total na história da competição.

JOANA É PRATA - Outro destaque deste quarto dia de disputas do Mundial foi a brasileira Joana Neves, que faturou a prata na prova dos 50m livre, também na categoria S5 como a de Daniel Dias. Foi a segunda prata obtida por Joana na história dos Mundiais, nos quais ela ainda acumula dois ouros e cinco bronzes.

Joana é portadora de acondroplasia, que é um nanismo desproporcional (ela tem 1,23m de estatura), causado por mutações genéticas. Por recomendação médica, começou a nadar aos dez anos de idade e, aos 13, participou de suas primeiras competições, sendo que já aos 14 anos estreou em uma competição internacional.

Nesta prova dos 50m livre, Joana garantiu o segundo lugar com o tempo de 38s30 e só ficou atrás da espanhola Teresa Perales, ouro com 37s47. O bronze foi obtido pela israelense Inbal Pesaro, com 37s47.

Outro brasileiro que garantiu um lugar no pódio nesta terça-feira foi Felipe Caltran, bronze nos 200m livre na categoria S14. Foi a sua primeira medalha em um Mundial, depois de ter faturado o ouro nesta mesma prova nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, em 2015, quando também amealhou uma prata nos 100m peito.

O outro nadador do Brasil que medalhou nas disputas desta terça-feira foi Thomaz Matera, bronze nos 50m livre na classe S12 (para deficiente visuais). Na última segunda-feira, ele havia obtido o seu primeiro ouro em um Mundial Paralímpico ao triunfar nos 100m borboleta desta mesma categoria.

OUTROS RESULTADOS - Em outras provas que contaram com a presença de brasileiros nesta terça-feira, mas que não resultaram em medalhas para o País, Cecília Araújo foi quarta colocada dos 100m costas da categoria S8, Patrícia Santos ficou em quinto lugar nos 50m peito e Beatriz Carneiro terminou na sexta posição a final dos 200m livre S14.

Vinte atletas militares brasileiros foram convocados para representar o País no 49º Campeonato Mundial Militar de Natação, do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM, sigla em inglês), que acontecerá no Rio de Janeiro entre os dias 11 e 17 de dezembro.

A defesa do Brasil na competição será feita por sete nadadores da Marinha, 11, do Exército e dois, da Força Aérea. Catorze deles são atletas olímpicos.

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“Nosso programa de atletas militares de alto rendimento é muito forte. Treze das dezenove medalhas obtidas pelo Brasil nos Jogos Olímpicos Rio-2016 foram proporcionadas por atletas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica”, pontuou o diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa, almirante Paulo Zuccaro.

Participação mundial

O 49º Campeonato Mundial Militar de Natação terá mais de 300 militares estrangeiros, entre atletas e comissões técnicas, aberto a 136 países integrantes do CISM. Alemanha, Brasil, Canadá, China, França, Holanda, Índia, Iraque, Luxemburgo, Polônia, Rússia, Sri Lanka, Suécia, Suíça e Ucrânia são presenças confirmadas. As inscrições ainda estão abertas.

Organização

A competição é organizada pelos ministérios da Defesa, por meio do Departamento de Desporto Militar, e do Esporte. As provas serão na nova piscina da Universidade da Força Aérea (Unifa), no bairro Campo dos Afonsos.

Com o campeonato, será impulsionada a experiência dos atletas militares de alto rendimento, com vistas aos VII Jogos Mundiais Militares de Wuhan (China), em 2019, e aos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

Equipe brasileira convocada:

- Brandonn Pierry Cruz de Almeida (Marinha)

 

- Daiene Marçal Dias (Marinha)

 

- Etiene Pires de Medeiros (Marinha)

 

- Fábio Arikawa Santi (Marinha)

 

- Gabrielle Gonçalves Roncatto (Marinha)

 

- João Luiz gomes Júnior (Marinha)

 

- Luiz Altamir Lopes Melo (Marinha)

 

- Giovana Tomanik Diamante (Exército)

 

- Graciele Herrmann (Exército)

 

- Guilherme Pereira da Costa (Exército)

 

- Henrique de Souza Martins (Exército)

 

- Larissa Martins de Oliveira (Exército)

 

- Leonardo Gomes de Deus (Exército)

 

- Manuella Duarte Lyrio (Exército)

 

- Natália de Luccas (Exército)

 

- Pâmela Alencar de Souza (Exército)

 

- Pedro Henrique Brasil Cardona (Exército)

 

- Thiago Teixeira Simon (Exército)

 

- Gabriel da Silva Santos (Força Aérea)

 

- Jhennifer Alves da Conceição (Força Aérea)

Na última segunda-feira (20), jovens paralímpicos pernambucanos embarcaram no Aeroporto Internacional do Recife para São Paulo. Lá, eles vão participar da edição deste ano das Paralímpiadas Escolares, evento voltado exclusivamente a competidores com deficiência. A competição é voltada para paratletas de 12 a 17 anos e contará com a participação de 900 esportistas de todos os estados do Brasil. A disputa começa nesta terça-feira (21), dia da abertura oficial, e segue até o dia 24 deste mês.

A delegação pernambucana viajou para a capital paulista com 32 duas pessoas, entre dirigentes, técnicos, apoios e paratletas, que somam 15 participantes esta edição nas A - mirim (12 a 14 anos) e B - infantil (15 a 17 anos). Os pernambucanos vão competir na natação, bocha, atletismo, tênis de mesa e goalball – cinco das dez modalidades em disputa nas Paralimpíadas (completam tênis em cadeira de rodas, judô, futebol de 7, futebol de 5 e basquete em cadeira de rodas). 

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A Cerimônia Oficial de Abertura das Paralimpíadas Escolares 2017 será realizada às 18h, no Centro de Convenções Anhembi. A partir da quarta-feira (22), entram em ação as disputas das modalidades, que serão realizadas no Centro de Treinamento (CT) Paralímpico Brasileiro. Lembrando que as competições são organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Os atletas por modalidades:

Atletismo – Jonathan Marcelo da Silva e Glória Farias

Bocha - Andreza Oliveira e Letícia Santos

Goalball - Alisson Barros, Raldney Nascimento, Edval Freitas, Lucas Silva e Marcos Antônio Cabral

Natação - Ana Beatriz Gomes, Olga Regina Gomes, Fábio do Carmo e Kayky Dornelas

Tênis de mesa - Maria Raiane da Silva e Wanderson Monteiro

A equipe brasileira teve um desempenho mais discreto no segundo e último dia da etapa de Cingapura da Copa do Mundo de natação. Daynara de Paula foi quem mais se destacou, ao terminar em quarto lugar a final dos 50 metros borboleta na piscina curta, de 25 metros, neste domingo (19).

Daynara bateu em quarto lugar empatada com a holandesa Maaike De Waard. Ambas terminaram a prova com o exato mesmo tempo: 25s59. A medalha de ouro foi para a sueca Sarah Sjostrom, com 24s61.

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Nos 100 metros costas, Etiene Medeiros ficou em quinto lugar, com o tempo de 57s99. A vitória foi conquistada pela australiana Emily Seebohm, com 56s23.

No masculino, o Brasil foi representado nas finais por Nelson Junior. Ele terminou em oitavo e último lugar nos 50 metros costas, com a marca de 23s92. O lugar mais alto do pódio coube ao bielo-russo Pavel Sankovich, com o tempo de 22s82.

No sábado, os três brasileiros brilharam juntos ao faturarem a medalha de prata no revezamento misto 4x50 metros. O trio teve a companhia de Raphael Rodrigues. A equipe brasileira só ficou atrás da Austrália na prova.

Os Jogos Escolares da Juventude Brasília 2017 começaram, na última quinta-feira (16), com abertura no Ginásio Nilson Nelson, e vão até 25 de novembro. Dez modalidades deram início às disputas na sexta-feira (17), com a participação de estudantes de 15 a 17 anos.

Os adolescentes buscarão medalhas em atletismo, badminton, ciclismo, judô, ginástica rítmica, luta olímpica, natação, tênis de mesa, vôlei de praia e xadrez. Na próxima terça, terão início os esportes coletivos, como basquete, futsal, handebol e vôlei. 

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Campeões olímpicos como Sarah Menezes, do judô, e mundiais, como a também judoca Mayra Aguiar, já passaram pelos Jogos Escolares da Juventude. O público pode entrar gratuitamente em todos os espaços de competição.

Para o diretor geral dos Jogos Escolares e gerente geral de Juventude do Comitê Olímpico Brasileiro, Edgar Hubner, o esporte como ferramenta de transformação social é “o principal pilar dos Jogos Escolares”. “Hoje o evento está consolidado como referência internacional e tem a missão de inserir socialmente os jovens por meio do esporte”, acrescentou.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), co-realizados pelo Ministério do Esporte e pelo Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e apoio da Estácio e do Governo de Brasília.

Começo

A abertura do maior evento esportivo escolar do Brasil movimentou o ginásio Nilson Nelson nessa quinta-feira (16). Houve duas apresentações de dança. O espetáculo “Stam Show”, com passos de dança de rua, foi apresentado pelo grupo Tribos Urbanas, com mais de 20 membros, entre crianças, adolescentes, adultos e idosos. Já a Academia de Dança Bailacci realizou amostra coreográfica com profissionais de diferentes biotipos, desmistificando a ideia de que há um “corpo ideal para dançar”.

Houve o tradicional desfile das delegações, com as bandeiras dos 27 estados, além da equipe com seis atletas japoneses, do atletismo e da natação. Com sons de latas, tonéis, baldes, panelas e peças de automóveis, o grupo Patubatê entoou o Hino Nacional.

A jovem Ana Luiza Pereira França fez o juramento do atleta. Ela já disputou quatro edições dos Jogos Escolares e conquistou um ouro e duas pratas na luta olímpica.

Embaixadores

Grandes atletas brasileiros atuarão como embaixadores na competição. Vão interagir com os atletas, entregar medalhas no pódio e ministrar palestras. Saiba quem são.

– Caio Bonfim (Atletismo)

– Vanderlei Cordeiro de Lima (Atletismo)

– Fabiana da Silva (Badminton)

– Kelly Santos (Basquete)

– Henrique Avancini (Ciclismo)

– Lenísio (Futsal)

– Francielly Machado (Ginástica rítmica)

– Silvia Helena Pitombeira (Handebol)

– Érika Miranda (Judô)

– Laís Nunes (Luta olímpica)

– Joanna Maranhão (Natação)

– Hugo Hoyama (Tênis de mesa)

– Helia Pinto/Fofão (Vôlei)

– Emanuel Rego (Vôlei de praia)


Na última quarta-feira (15), a delegação pernambucana que irá participar dos Jogos Escolares da Juventude Infantil embarcou para Brasilía, onde a competição será realizada. O evento, que acontecerá entre os dias 16 e 25 deste mês, é voltado para atletas de 15 e 17 anos e reunirá 171 pessoas do time pernambucano, entre dirigentes, técnicos e competidores.

Os primeiros jovens a viajar para Brasilía foram os competidores das modalidades individuais. Ao todo, serão dez em disputa: atletismo, natação, judô, ciclismo, ginástica rítmica, luta olímpica, tênis de mesa, xadrez, vôlei de praia, e o badminton, novidade para a categoria deste ano.

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Em seguida, a partir do dia 20 de novembro, os competidores das modalidades coletivas (futsal, handebol, basquete e voleibol) também seguirão viagem para a capital federal. A fase nacional na capital do País vai reunir cerca de quatro mil estudantes de 1.357 escolas públicas e particulares de todos os Estados.

Atual campeã mundial dos 50 metros costas, Etiene Medeiros deu nova demonstração do grande momento que vive ao faturar a medalha de prata desta prova na etapa da Tóquio da Copa do Mundo de Natação, nesta terça-feira (14), e ainda ao subir ao pódio também com um bronze no revezamento 4x50m medley junto com a equipe brasileira que chegou em terceiro lugar nesta outra disputa da competição realizada no Japão.

Nesta briga por medalhas nos 50m costas, realizada em piscina curta (de 25m), Etiene terminou a primeira metade da prova na liderança, mas depois acabou sendo superada por muito pouco pela australiana Emily Seebohm, que ganhou o ouro ao bater a mão na borda com o tempo de 26s24. A brasileira terminou em segundo lugar com a marca de 26s34, enquanto o bronze ficou com a japonesa Mayuko Mori, com 26s56.

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E, pouco depois de comemorar esta medalha, Etiene já precisou voltar para a piscina para defender o Brasil no revezamento 4x50m medley misto. Formando um quarteto com Nelson Junior, Daynara de Paula e Raphael Rodrigues, ela ajudou o time nacional a fechar esta prova da etapa de Tóquio da Copa do Mundo com o tempo de 1min39s90, que assegurou o bronze ao País.

E a Austrália também triunfou nesta prova do revezamento, na qual a equipe do país garantiu o ouro com a marca de 1min39s05, enquanto o time norte-americano ganhou a prata ao fechar esta disputa em 1min39s83 no Tatsumi International Swimming Center.

Com dois pódios conquistados nesta terça-feira, Etiene brilhou em julho passado com o histórico ouro nos 50 metros conquistado no Mundial de Budapeste, realizado em piscina longa (de 50m), na Hungria, sendo que em Tóquio ela também disputará as provas dos 50m livre e 100m borboleta.

Neste primeiro de dois dias de disputa da etapa de Tóquio da Copa do Mundo, o Brasil também esteve presente em outras duas finais, mas não conseguiu subir ao pódio em nenhuma delas. Nos 50m borboleta, Daynara de Paula terminou em sexto lugar com o tempo de 25s97, bem distante da sueca Sarah Sjostrom, ouro com 24s65. Já Raphael Rodrigues foi apenas o oitavo colocado nos 100m peito ao fechar a prova em 57s96, enquanto o japonês Yasuhiro Koseki (56s49) conquistou o primeiro lugar.

Na tarde dessa quarta-feira (25), o nadador Caio Felipe Mendes Ottoni, de 13 anos, foi encontrado morto na piscina do Tijuca Tênis Clube, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Caio sofreu várias convulsões seguidas de um ataque cardíaco fulminante, chegou a ser socorrido pela equipe médica do local, mas não resistiu.

De acordo com informações do portal Best Swim, a última competição de Caio foi nos dias 2 e 3 de setembro, onde o garoto nadou três provas e conquistou suas três melhores marcas pessoais. Caio estava em treinamento para participar do Campeonato Carioca de Verão que será realizado na segunda semana de dezembro, no Rio de Janeiro. 

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A equipe de natação do Tijuca Tênis Clube usou seu perfil no Instagram para lamentar a morte do menino. "Em virtude do triste fato ocorrido hoje a tarde na piscina do clube, não haverá treinos amanhã (26/10/17). Todos nós, técnicos, atletas, funcionários e familiares estamos muito tristes e prestaremos homenagem ao nosso querido atleta. A família TTC está de luto! Perdemos um excelente menino, de coração puro e amado por todos... #CAIOETERNO", dizia a publicação.

Segundo informações do G1, o corpo de Caio foi encaminhado para o Instituto Médio Legal (IML) para que as causas da morte sejam investigadas. Confira a publicação feita pela equipe de natação do Tijuca Tênis Clube:

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Maior nadador brasileiro da história, Cesar Cielo vive um momento diferente na carreira. Se antes o atleta do Clube Pinheiros se preocupava apenas com as competições, agora ele pensa no legado que vai deixar na modalidade e como pode ajudar a inspirar a nova geração. Aos 30 anos, sabe que está perto da aposentadoria, mas garante: "Se em 2019 eu perceber que estou bem, que as coisas estão fluindo, vou tentar 2020. O revezamento é uma prova que a gente vislumbra medalha no Mundial e até na Olimpíada", disse.

O que significou para você a medalha conquistada no Mundial em Budapeste recentemente?

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Não vou dizer que foi inesperada porque, de certa forma, nós tínhamos uma expectativa em relação a ela. Mas olhando o cenário que eu vinha, foi uma surpresa. A medalha de revezamento era a única que não tinha na carreira, faltava esse resultado no currículo. Pessoalmente, o que significou foi primeiramente na confiança, pois voltei melhor para o meio competitivo. Também foi um orgulho pessoal, pois via o revezamento do Brasil tropeçando por muitos anos. Em 2009 ficamos em quarto em Roma, em 2011 fomos desclassificados, em 2013 nem nadamos, em 2015 ficamos perto, mas a Itália nos superou. Convivi com essa sequência de resultados, então ter participado deste momento e ajudado de alguma forma foi importante.

O que faz você acordar cedo e ir treinar todo dia?

Eu gosto da rotina, gosto de ter compromisso com a natação, isso já faz parte de mim. Enquanto sentir que estou ajudando, estarei aqui na piscina. Hoje tenho um lado de ajudar mais o grupo do que ter um objetivo pessoal. Quero olhar para trás e não me arrepender de não ter feito isso que estou fazendo agora, por mais que seja difícil acordar às 6 horas da manhã no frio e ir para a piscina. A natação é muito importante na minha vida. Estou vislumbrando uma aposentadoria mais para frente com coisas que quero deixar como legado.

Por falar nisso, você já sabe quando pretende se aposentar?

Vou ver isso a cada temporada. Pode ser que seja final do ano que vem, mas não estipulei um prazo. Enquanto sentir que estou ajudando, como foi na seleção este ano em Budapeste, vou continuar. Sempre fui um cara muito competitivo, em todos os aspectos, agora não quero ser um peso. Meu objetivo é carreira, legado, e fazer a transição para quando eu parar de nadar.

Foi muito duro ficar fora dos Jogos Olímpicos no Rio?

Sinceramente, não. O duro é nadar mal. A decepção que tive foi comigo mesmo, de não ter tido uma performance boa quando eu precisava. A primeira derrota sempre é a interna e essa é a mais dura. O Rio já passou, faz um ano, estamos vendo os escândalos que estão acontecendo, o difícil é o espelho, quando você olha para ele e vê que deixou passar uma oportunidade. Nem precisava fazer meu melhor para classificar, era só fazer uma prova decente. Nem isso consegui. Isso que me machuca e aconteceu em um momento muito pobre da minha carreira.

Como vê os problemas na natação brasileira?

Existem algumas ordens cronológicas das coisas. Temos de esperar a Justiça, a Fina em relação a algumas decisões da eleição que passou. Ideias a gente tem bastante do que pode ser feito, desde um calendário melhor desenvolvido e pensado para os clubes. Em uma competição de cinco ou seis dias, o clube tem de pagar para toda equipe alimentação, transporte e hotel para todos esses dias. Então não dá para ter três dessas no ano. Muitos clubes quebraram, o interior paulista tem poucas equipes, então precisamos respeitar a parte financeira. O País está em crise, então precisamos ser mais inteligentes para ter mais competições. Precisamos trabalhar a base de forma diferente.

O esporte olímpico também passa por dificuldades, teve recentemente a prisão do Carlos Arthur Nuzman. Como você viu tudo isso?

Com relação ao COB, é bem diferente do que a gente vive na CBDA. Nossa relação como atleta é mais pontual, como em ano de Sul-Americano, Pan-Americano ou Olimpíada. Para mim, como brasileiro, não foi surpresa as notícias que saíram. A gente nunca teve acesso a nada do que está sendo mostrado. Desde 2009, quando o Brasil ganhou a candidatura olímpica, a gente brincava que seria uma festa da roubalheira até 2016. A brincadeira realmente se concretizou e estamos pagando o preço hoje. Agora tem um movimento para tentar mudar o estatuto do COB em relação às eleições. Efetivamente dizendo, estamos nas mãos dos governantes, da Justiça, dos políticos. A gente só espera que essas ações tenham resultado para a gente e que isso não ocorra daqui para frente.

Como está seu projeto social de natação?

A gente toca ele pessoalmente, minha família e os encarregados. É o maior do Brasil, mas não deveria ser. Deveria ter vários do tamanho do meu. Então tem muita coisa para melhorar. Espero que a gestão nova da CBDA consiga implantar boas ideias para gerar frutos para 2024, porque para 2020 vamos tentar gerar algo, mas é um ciclo que já está em cima para pensar em resultado.

Como está sendo sua vida agora que é pai?

O nadador não mudou, o Albertinho (Silva, técnico no Clube Pinheiros) fala que eu continuo chato como sempre fui, reclamando, sendo competitivo. Mas a rotina muda, pois tem agora uma criança em casa. E com isso tenho um ganho enorme. Às vezes saio puto de um treino e chego em casa e ele está todo felizão. Isso já muda meu humor. Ele ajuda bastante na motivação.

Ele já tem noção do que você representa para a natação?

Não tem (risos). Ele nem fala direito ainda. Aprendeu que se tem uma piscina eu vou estar nela, então aponta para a piscina e fala "papai". Acho que ele já entendeu que eu fico ali bastante tempo.

Como é ver atletas mais jovens imitando você quando sobem no bloco antes das provas?

É muito legal. Nunca pensei nesse lado de legado, que estou pensando agora. Depois da Olimpíada de Pequim, pensava muito na responsabilidade de não fazer coisa errada em público. Sempre quis passar uma imagem de que cheguei até aqui ralando muito, com sacrifício. Fui para os Estados Unidos falando inglês super mal, morei sozinho no Alabama... Tive essa noção de responsabilidade até dois anos atrás, mais ou menos quando meu filho nasceu. É super gostoso ver a molecada fazendo isso. Está sendo legal aproveitar esse final de carreira sem tanta pressão de resultado, tentando usar esse lado como motivação para mim.

Você vai lutar para estar nos Jogos Olímpicos de Tóquio?

Se estiver bem, vou tentar, sem dúvida. É meu lado competitivo que está falando. Se não estiver bem ou não estiver nadando, vou tentar ir de alguma forma. Vou falar com os treinadores, se for importante estar no deck da piscina para ajudar a seleção de alguma forma. O objetivo é a partir de agora estar envolvido na competição de uma maneira positiva. Se eu continuar nessa evolução que estou tendo, não vejo motivo para não tentar.

O ouro olímpico do Anthony Ervin nos 50 metros livre aos 35 anos serve de inspiração para você?

O Ervin mostrou para todo mundo, assim como o Nicholas Santos no Mundial deste ano, que no esporte de alto nível a performance não tem idade. Se você está motivado a treinar e a pagar o preço da dor e dos sacrifícios, o resultado vem. O esporte de alto rendimento é justo com todo mundo. Quem treinou e se dedicou vai colher os frutos e não importa a idade. Eu não tenho limite de idade na minha cabeça, o limite é até eu aguentar a piscina. Na hora que começar a brigar com ela, vou questionar se devo continuar lá dentro. Se em 2019 eu perceber que as coisas estão fluindo, vou tentar 2020. O revezamento é uma prova que a gente vislumbra medalha no Mundial e até na Olimpíada.

Você ainda consegue nadar tão rápido quanto antes?

Estou tentando passo a passo buscar minhas melhores marcas sem os trajes. Meu melhor tempo ainda é 21s38 do Mundial de Barcelona. Espero que até o final do ano que vem esteja de volta aos melhores tempos da minha carreira. Essa é a meta que coloquei.

Quanto tempo ainda vai demorar para que seus recordes sejam quebrados?

Se alguém for bater, é mérito da pessoa, não torço contra. O Caeleb Dressel tem capacidade total de bater e acho que os 100 metros livre vem primeiro. Os 50 metros livre podem chegar mais perto do tempo, mas o lance da velocidade máxima é muito fino, então falar em 10 centésimos nessa distância, é complicado. Vejo uma barreira mental nos 21 segundos. Nos 100 metros tem a barreira dos 47 segundos, mas vejo mais janela para trabalhar a melhora da prova. Imagino que em 2019 seja o primeiro desafio e depois vai ser ano a ano a briga para bater essas marcas. O recorde está sozinho, ele que se defenda agora. Eu já fiz minha parte.

A equipe de atletismo da UNINASSAU PE – Centro Universitário Maurício de Nassau fechou sua participação na primeira parte dos Jogos Universitários Brasileiros 2017 (JUBs), no último final de semana, com excelente desempenho no quadro de medalhas. No total, foram três medalhas de ouro, 10 de prata e 11 de bronze. O desempenho rendeu à Instituição o segundo lugar por equipes na modalidade.

Os destaques ficaram por conta dos atletas Anderson Luiz Souza, Dawylly Douglas Campos, Gildeilson dos Santos e Jailson Carlos Jansen, que conquistaram medalha de ouro no revezamento 4x100. Também subiram no lugar mais alto do pódio Igor Farias e Ingrid Johanna Rodrigues, medalhistas de ouro no arremesso de dardo e lançamento de disco, respectivamente.

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Segundo Farias, conquistar a competição é a realização de um sonho pessoal. “Esse é o quinto JUBs que eu participo e sempre bati na trave. Desta vez, eu consegui o tão esperado ouro. Os outros anos me deram muita experiência. Espero fazer uma pós-graduação pela UNINASSAU para continuar competindo”, declarou.

Natação também conquista medalhas

A equipe de natação da UNINASSAU PE – Centro Universitário Maurício de Nassau também fechou sua participação no JUBs 2017 com ótimo desempenho. Ao todo, foram sete medalhas de prata e três de bronze, demonstrando que Pernambuco é uma das potências da modalidade no âmbito universitário nacional.

Segundo a treinadora da equipe de natação da UNINASSAU PE, Paula Souza, o time conseguiu um bom destaque, mesmo com um atleta a menos. “Tivemos um bom desempenho, principalmente, em comparação ao ano anterior. No feminino, por exemplo, saímos do 3° lugar para o 2° este ano”, afirmou.

Ainda segundo a comandante do time, subir ao pódio em uma competição como o JUBs é um passo importante na carreira de qualquer nadador. “Os jogos universitários proporcionam aos atletas uma visibilidade a nível nacional. Ir bem aqui significa ter chance de ser convocado para seleção brasileira”, completou Souza.

Na próxima terça-feira (24), começam as competições coletivas com futsal, handebol, basquete, vôlei e League of Legends.

Da assessoria de imprensa

Entre os dias 20 e 27 de outubro, a 9ª edição do AquaSesc Verão irá movimentar os polos de Piedade e Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. São diversas competições em 16 modalidades esportivas que devem atrair mais de cinco mil pessoas para participar. Além de um polo no Sesc de Piedade, haverá atividades também na orla de Candeias. Além das disputas, serão oferecidos atendimentos de avaliação física e serviços de saúde como aferição de pressão, teste de glicose, vacinação e orientações.

A proposta é incentivar a prática de exercícios físicos pela população. Para isso, são oferecidos, além dos torneios de Beach Soccer, natação e judô, aulas de zumba, crossfit e ginástica. Também está previsto um circuito de corridas e caminhadas. Vale destacar a inédita 'cãominhada', que incentiva os donos de pets a se movimentar junto aos bichos. Outro ingrediente para entreter os presentes são as partidas do Campeonato Pernambucano de Beach Soccer, abertas ao público. O público poderá conferir ainda a feira do empreendedor, feira de orgânicos, limpeza de pele, corte de cabelo e maquiagem, além de emissão de documentos. Confira a programação:

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Sexta-feira (20)

15h às 17h - Festival de Beach Soccer para crianças e adolescentes

18h - Circuito de Handebool de areia

19h - Campeonato Pernambucano de Beach Soccer

Sábado (21)

8h - Torneio de Vôlei de Praia masculino e feminino

14h às 20h  - Festival de Judô

15h às 17h - Maratona de Ginástica

18h - Circuito de Handebol de Areia

19h - Campeonato Pernambucano de Beach Soccer

Domingo (22)

7h - Circuito de Corrida e Caminhada/Cãominhada

8h às 12h - Copa de Natação 

14h às 20h  - Festival de Judô

19h - Campeonato Pernambucano de Beach Soccer

Segunda-feira (23)

8h - Oficina de Handebol, Vôlei de Praia e Beach Soccer / Aulão de Zumba

A partir das 18h - Aulão de Ginástica / Desafio 3x1, Step, Jump e Bike

19h - Campeonato Pernambucano de Beach Soccer

19h - Triathlon Indoor

Terça-feira (24)

19h - Iron Sesc

19h - Campeonato Pernambucano de Beach Soccer

Quarta-feira (25)

16h - Sesc Relax

19h - Desafio de Supino

19h - Campeonato Pernambucano de Beach Soccer

Quinta-feira (26)

19h - Desafio funcional

19h - Campeonato Pernambucano de Beach Soccer

Sexta-feira (27) 

17h - Abertura da Paracopa

O Sesc Piedade fica localizado na Rua Goiana, número 40. Para se inscrever nas atividades é preciso doar dois quilos de alimento não-perecível, e é preciso comparecer entre as 8h e 18h na sede. Mais informações sobre a programação pelo telefone: (81) 3361-2275 ou no site da instituição.

Alunos do curso de Educação Física da Faculdade UNINASSAU João Pessoa organizam, neste sábado (7), mais um Meeting de Natação de Base. O evento será realizado no Esporte Clube Cabo Branco a partir das 7h30. São esperados cerca de 100 atletas, entre 7 e 14 anos, nas modalidades de nado crawl e peito.

Apenas os clubes filiados à Federação de Esportes Aquáticos da Paraíba (FEAP) poderão participar da competição. A ficha de inscrição dos atletas foi enviada para os clubes por e-mail e devem ser entregues até a próxima sexta-feira (6), dia que antecepe a disputa. O Meeting UNINASSAU de Natação de Base conta com categorias que vão do mini mirim até o infantil. Segundo os organizadores, a competição também serve de preparação para os futuros profissionais de Educação Física.

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"Nesse meeting, vamos contar com a presença dos alunos do quarto período, que vão poder colocar em prática o que vêm aprendendo em sala de aula. No que diz respeito a regras e arbitragem, eles estarão de olho e também serão avaliados", afirmou a professora da disciplina de natação Talita Leal. O Clube Cabo Branco fica localizado na rua Coronel Souza Lemos, no bairro Miramar, em João Pessoa.

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