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O Canal de Suez permanecia fechado na manhã desta quinta-feira (25) à navegação devido a um gigantesco porta-contêiner encalhado na via, o que deve seguir freando durante dias a rota comercial crucial entre a Europa e a Ásia.

O incidente, que aconteceu na madrugada de terça-feira (23) para quarta-feira (24), provoca grandes engarrafamentos de navios e importantes atrasos nas entregas de petróleo e outros produtos comerciais.

Isto provocou o aumento de quase 6% dos preços do petróleo na quarta-feira, motivados pelos temores sobre o abastecimento durante o bloqueio do Canal de Suez

Rebocadores e unidades de resgate tentavam liberar o gigantesco navio porta-contêiner "Ever Given", de 400 metros de comprimento, do Canal de Suez. O incidente afetou uma das rotas comerciais mais transitadas do mundo.

Um navio de guerra americano cruzou o estreito de Taiwan - anunciou a Marinha dos Estados Unidos nesta quinta-feira (11), depois que um comandante advertiu que a China poderia invadir a ilha antes de 2027.

O destróier lança-mísseis "USS John Finn" entrou no braço do mar que separa a China continental de Taiwan na quarta-feira, informou a VII Frota dos Estados Unidos.

Esta operação, a terceira deste tipo desde a posse do presidente Joe Biden, tem como objetivo "demonstrar o compromisso dos Estados Unidos com uma zona indo-pacífica livre e aberta", segundo o comunicado.

A passagem acontece um dia depois de o comandante das forças americanas na região, o almirante Philip Davidson, advertir que teme uma invasão de Taiwan por parte do Exército chinês.

"Temo que eles estejam acelerando seus planos para suplantar os Estados Unidos (...) até 2050", declarou Davidson, chefe do Comando Militar Indo-Pacífico (Indopacom), a uma comissão do Senado americano.

"Está claro que Taiwan faz parte de suas ambições, e acho que a ameaça é evidente na próxima década, de fato, nos próximos seis anos", acrescentou.

Taiwan tem uma população de 23 milhões de habitantes. Desde 1945, a ilha é governada por um regime (a chamada República da China) que ali se refugiou após a vitória comunista na China continental em 1949, na esteira da guerra civil.

A República Popular da China considera este território como uma de suas províncias e ameaça usar a força, se a ilha declarar formalmente sua independência.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou nesta segunda-feira (1°) o Irã de causar uma explosão em um navio israelense e prometeu uma resposta contra os interesses iranianos "em toda a região", horas depois de ataques atribuídos ao Estado hebreu na vizinha Síria.

Por sua vez, o Irã rejeitou "firmemente" as acusações pelo ocorrido no "MV Helios Ray", um navio israelense que transportava veículos e que se dirigia da cidade saudita de Dammam para Singapura quando sofreu uma explosão na semana passada, em frente ao Sultanato de Omã.

O Golfo de Omã está localizado entre o Irã e Omã, na saída do estratégico Estreito de Ormuz - por onde transita grande parte do petróleo mundial e onde opera uma coalizão liderada pelos Estados Unidos.

No sábado (27), o ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, disse que o Irã poderia ser o responsável pela explosão no navio, confirmada pela Dryad Global, sociedade especializada em segurança marítima.

Segundo Israel, o Irã está tentando aumentar a pressão em vista das próximas negociações com os Estados Unidos sobre seu programa nuclear.

Mas, nesta segunda, Benjamin Netanyahu foi mais incisivo.

"Está claro que foi um ato iraniano. E, sobre a minha resposta, vocês conhecem minha política. O Irã é o maior inimigo de Israel e estou decidido a detê-lo e vamos atingi-lo em toda a região", afirmou em entrevista a uma rádio.

"Mais importante, o Irã não terá nenhuma arma nuclear, com ou sem acordo. Isso é o que eu disse ao meu amigo, o presidente (americano Joe) Biden", ressaltou Netanyahu.

A resposta iraniana, por um porta-voz do ministério das Relações Exteriores, foi imediata: "Rejeitamos firmemente esta acusação", porque "a fonte desta acusação é a menos crível possível, o que mostra sua nulidade", declarou Said Khatibzadeh.

O Irã sempre negou querer se equipar com armas nucleares.

- Ataques na Síria -

Desde domingo, o navio israelense está em Mina Rashid, em Dubai. O acesso à embarcação não era possível neste porto dos Emirados Árabes Unidos, Estado do Golfo que normalizou suas relações com Israel em 2020.

O primeiro-ministro israelense, que está em campanha para as eleições legislativas de 23 de março, fez seus comentários após ataques noturnos atribuídos a Israel contra forças pró-iranianas na Síria, país vizinho em guerra desde 2011.

A defesa aérea síria interceptou mísseis israelenses sobre Damasco, de acordo com a agência oficial síria Sanaa, sem vítimas.

Desde o início da guerra na Síria, Israel realizou centenas de ataques contra posições do regime sírio e de seus aliados - o Irã e o Hezbollah libanês, que auxiliam militarmente as forças do presidente Bashar Al-Assad.

Israel afirma regularmente que não permitirá que a Síria se torne um reduto das forças iranianas.

No domingo, o jornal iraniano Kayhan, considerado o porta-voz da ala ultraconservadora do sistema político iraniano, afirmou que o navio israelense "provavelmente caiu na armadilha de um dos ramos do eixo da Resistência".

O "navio espião estava coletando informações no Golfo Pérsico e no Mar da Arábia", segundo o jornal.

O Irã se considera, junto com a Síria, o Hezbollah, o movimento palestino Hamas, vários grupos iraquianos e rebeldes iemenitas, parte do "eixo de Resistência" contra Israel no Oriente Médio.

"Neste fim de semana, fomos lembrados de que o Irã não é apenas uma ameaça nuclear, ele realiza ações terroristas contra civis", disse no domingo o chefe do exército israelense, Aviv Kohavi, durante a cerimônia de troca da guarda na unidade de elite 8200, responsável pela defesa cibernética.

"O exército israelense age e agirá contra essas ameaças (...) graças à sua inteligência", da qual a unidade 8200 é um "pilar", acrescentou ele em um discurso, cujos extratos foram enviados à imprensa.

Uma embarcação com três mil caixas de cigarros falsificados foi interceptada pela Marinha, no Recife. A entidade autuou o barco de pesca 'Gohan' a cerca de 90 quilômetros da costa e conduziu os cinco tripulantes para a sede da Polícia Federal nesta sexta-feira (26).

Ao todo foram encontrados 150 mil maços de cigarro paraguaio. A carga era transportada por cinco homens, que foram presos em flagrante por contrabando e podem receber penas de dois a cinco anos de prisão. O Navio-Patrulha ‘Guaíba’ encaminhou o barco para o Porto do Recife.

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Em decisão monocrática, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Marco Aurélio Bellizze aumentou para R$ 50 ​mil o valor de indenização estabelecida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) em favor de uma mulher que teve parte do dedo decepada pela porta da varanda da suíte em um navio turístico.

Na ação, ela relatou que o fato ocorreu em fevereiro de 2018, durante uma viagem em família pela costa da América do Sul. A família foi instalada em uma cabine que possuía varanda, cuja porta fechava de modo abrupto. No terceiro dia da viagem, um acidente com a porta decepou a primeira falange de seu dedo mediano.

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A vítima ajuizou ação de indenização por danos morais e estéticos contra a operadora do cruzeiro, afirmando que houve descaso e demora no socorro. A empresa alegou culpa exclusiva da vítima – que teria sido desatenta no momento do acidente – e que lhe prestou a assistência médica necessária.

Em primeira instância, a empresa foi condenada a pagar R$ 110 mil de reparação dos danos estéticos e morais. O TJSP entendeu que o médico do navio prestou o atendimento adequado, mas manteve a condenação com base na responsabilidade objetiva do transportador. Considerando que o valor fixado na sentença levaria ao enriquecimento sem causa da vítima, a corte paulista o reduziu para R$ 20 mil.

Desproporcional

Em sua decisão, o ministro Marco Aurélio Bellizze destacou que a reavaliação de indenizações por dano moral implica reexame de provas, o que não é possível em recurso especial, segundo a Súmula 7 do STJ. No entanto, a jurisprudência admite a reavaliação quando a quantia fixada nas instâncias ordinárias se mostra desproporcional.

Com base nos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, o relator majorou o valor da condenação imposta à empresa para R$ 20 mil a título de danos morais e R$ 30 mil para os danos estéticos.

De acordo com o ministro, o valor total de R$ 50 mil – "incapaz de gerar o enriquecimento ilícito da parte lesada" – é mais adequado para a situação retratada nos autos e está em sintonia com os precedentes do STJ em situações equivalentes.

Da assessoria do STJ

O navio humanitário "Alan Kurdi", com 125 migrantes a bordo, incluindo vários menores, atracou nesta quinta-feira (24) no porto italiano de Arbatax, na ilha da Sardenha, após autorização do Ministério italiano do Interior.

A embarcação seguia para Marselha, na França, mas teve de atracar na Itália, disse a ONG Sea-Eye, que fretou a embarcação, em um comunicado.

"'Alan Kurdi' chegou ao porto de Arbatax e recebeu autorização das autoridades portuárias para atracar e agora deve aguardar novas instruções", anunciou a ONG.

Em nota, o Ministério italiano do Interior confirmou que também autorizou o desembarque das pessoas a bordo e que iniciará os procedimentos para sua distribuição no restante da Europa.

"O processo de realocação na Europa já começou", disse o Ministério, destacando que "80% dos imigrantes resgatados serão transferidos para outros países europeus".

A ONG, com sede em Regensburg, na Alemanha, explicou que foi procurada na quarta-feira (23) pelas autoridades italianas para discutir a coordenação e a proteção do navio, que coincide com a chegada de uma onda de mau tempo.

Ontem, a França pediu à Itália que autorizasse o navio "Alan Kurdi", que se dirigia para Marselha, a atracar depois de resgatar 133 pessoas no Mediterrâneo, no sábado (19).

Oito pessoas, incluindo um bebê de cinco meses, já haviam sido evacuadas pela Guarda Costeira italiana. Mais de 50 menores de idade ainda estão a bordo do navio, muitos dos quais são jovens viajando sozinhos, de acordo com a Sea-Eye.

O porta-voz do governo francês, Gabriel Attal, solicitou na quarta-feira que o navio Sea-Eye fosse recebido no "porto seguro mais próximo", rejeitando, assim, a possibilidade de a embarcação atracar em Marselha.

O princípio de desembarcar todos os resgatados no "porto seguro mais próximo" faz parte do direito marítimo internacional. Por essa razão, em geral, os migrantes que saem do Norte da África e cruzam o Mediterrâneo Central em busca de um futuro melhor tendem a acabar nos portos da Itália, ou de Malta.

As autoridades da cidade de Marselha avisaram que estavam dispostas a receber o navio "sem condições", apesar de a França ter rejeitado essa opção.

O caso é particularmente delicado, já que a União Europeia propôs na quarta-feira um Novo Pacto para Migração e Asilo, uma reforma do sistema migratório que distribui responsabilidades entre os Estados-membros, mas também fortalece os controles de fronteira e os mecanismos de encaminhamento de migrantes irregulares para seus países de origem.

Objeto de intermináveis negociações e de inúmeras críticas, o novo plano, que deve ser aprovado pelos países-membros, propõe blindar judicialmente as organizações não governamentais (ONGs) que resgatam migrantes no mar.

Ao mesmo tempo, revisa o princípio em vigor atualmente, segundo o qual o país de chegada de um migrante à UE tem a responsabilidade de processar seu pedido de asilo.

O artista britânico Banksy é o financiador do navio Louise Michel, que está no Mediterrâneo para ajudar refugiados que tentam entrar no continente europeu pelo mar. À bordo da embarcação está uma equipe formada por ativistas, que pretendem chegar até os viajantes antes que eles sejam capturados de volta pela guarda-costeira da Líbia, de onde a maioria deles parte.

De acordo com a reportagem publicada pelo Hypeness, há relatos de maus tratos e até mesmo da venda de alguns refugiados, quando esses são retornados aos portos líbios.

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O barco de Banksy, que foi batizado em homenagem a uma feminista do século 19, saiu da costa espanhola em 18 de agosto. Na última semana, a embarcação resgatou 89 pessoas que estavam na região central do Mediterrâneo.

Banksy deixou sua arte marcada no navio com o desenho de uma menina com cabelos ao vento e que segura uma boia de resgate em forma de coração.

 

O navio japonês MV Wakashio, que colidiu com um coral de recifes e encalhou em Port d'Esny, nas Ilhas Maurício no dia 25 de julho, se partiu em dois neste domingo (16), informou a empresa dona da embarcação Mitsui OSK Lines.

Com 3,8 mil toneladas de óleo e 200 toneladas de diesel, o cargueiro já despejou nas límpidas águas do mar do país mais de mil toneladas de óleo, causando uma corrida de moradores e ambientalistas para tentar diminuir os danos do desastre ambiental.

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Segundo informações da empresa japonesa, cerca 90 toneladas ainda estão dentro do navio - sendo que as demais foram bombeadas tanto por especialistas da Mitsui como de governos internacionais que mandaram representantes para ajudar o país.
    O derramamento de óleo é considerado o maior desastre ambiental da história das Ilhas Maurício.

Da Ansa

O Porto de Suape, no litoral Sul de Pernambuco, recebeu o primeiro navio de 330 metros na quinta-feira (24). A embarcação, da maior classe disponível na América do Sul, desatracou na manhã desta sexta-feira (24).

Segundo o porto, os navios usados pelas companhias de navegação evoluíram em capacidade e tecnologia, podendo transportar mais produtos com redução de custos. O navio porta-contêiner da classe Sammax, a maior disponível na América do Sul, pode chegar a medir 336 metros de comprimento, 48 metros de largura e 15,2 de calado máximo, que é a distância entre a lâmina d'água e o fundo da embarcação.

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A embarcação MSC NITYA B, pertencente à companhia MSC- Mediterranean Shipping Company, atracou no cais 2 para o desembarque de 233 contêineres e embarque de 55, um total de 288 movimentados. O navio veio do Porto de Valência, na Espanha, e deixou Suape com destino ao Porto de Salvador-BA.

Antes, o maior porta-contêiner que havia atracado no porto pernambucano tinha 305 metros de comprimento e 48,2 metros de largura. Em 2019, a Portaria Suape 136/2019 estabeleceu parâmetros operacionais e de manobra de navios permitindo que o porto pudesse receber embarcações com até 336,99 metros de comprimento e 48,99 metros de largura. A viabilidade para receber a classe Sammax foi comprovada por meio de estudo da Universidade de São Paulo (USP), contratado no início do último ano.

Para realizar manobras de entrada e atracação ou saída e desatracação desses navios é necessário o emprego de requisitos, como atuação de pelo menos dois práticos a bordo e as manobras devem ocorrer somente com luz natural. Também devem ser utilizados ao menos três rebocadores. Uma vez atracado, o navio pode operar em qualquer horário, já que o porto funciona durante 24 horas.

Suape fechou o primeiro semestre deste ano com 230.504 TEUs, unidade equivalente a um contêiner de 20 pés, e 2,4% de crescimento em relação ao mesmo período em 2019. No ano passado, bateu recorde histórico na carga conteinerizada com o total de 476.304 mil TEUs e 4,7% de aumento em relação a 2018.

O navio-hospital "Papa Francisco", que há um ano percorre o rio Amazonas para oferecer assistência médica, se juntou ao combate ao coronavírus nessa região, informou nesta terça-feira (14) o portal do Vaticano.

A construção do navio foi possível graças a um acordo com o Estado do Pará, que forneceu as indenizações pagas pelas empresas Shell química e Basf, devido a um acidente ambiental que causou 60 vítimas e danos consideráveis.

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"Não poderíamos ficar de fora desta luta. Nos unimos, nos reorganizamos em nossos serviços para que juntos lutemos contra a Covid-19", explicou o frei Joel Sousa, membro da coordenação do navio, em uma entrevista citada pela Vatican News.

Com 32 metros de comprimento, o navio conta com 23 profissionais de saúde. Possui também salas de raio X, mamografia, ecocardiograma, testes de estresse, sala de operações, laboratório de análise, farmácia, sala de vacinação, consultórios médicos, consultórios oftalmológicos e odontológicos, além de leitos hospitalares.

"Estamos atendendo principalmente os sintomas de gripe e os sintomas leves de Covid-19. O médico faz as consultas e também entregamos os medicamentos, junto com a secretaria de saúde local", explicou o religioso.

A pandemia está dizimando as comunidades indígenas da América Latina, devido à suas defesas precárias contra doenças e à negligência estatal histórica de que são alvo.

Os dados da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS) afirmaram em meados de junho que há pelo menos 20.000 indígenas infectados na bacia do rio Amazonas, que abrange Brasil, Peru, Colômbia, Bolívia, Equador, Venezuela, Guiana e Suriname.

"Esses grupos vivem tanto em aldeias isoladas com acesso mínimo a serviços de saúde como em cidades densamente povoadas como Manaus, Iquitos (no Peru) e Leticia (Colômbia)", afirmou sua diretora, Clarissa Etienne.

Uma explosão em um navio da Marinha dos Estados Unidos, atracado em uma base na Califórnia, provocou um grande incêndio neste domingo (12), ferindo 21 pessoas, informaram funcionários e a imprensa local.

O USS Bonhomme Richard, um navio anfíbio, estava no porto de San Diego para manutenção quando a explosão aconteceu.

A conta oficial no Twitter das Forças Navais de Superfície, a frota do Pacífico dos Estados Unidos, destacou que 17 marinheiros e quatro civis foram levados ao hospital com ferimentos leves.

Segundo os informes, vários bombeiros também tiveram queimaduras e inalaram fumaça.

Colin Stowell, chefe do departamento dos bombeiros de San Diego, disse à CNN que o incêndio pode continuar por dias e que o navio pode "simplesmente queimar até a linha de flutuação".

A causa da explosão não foi determinada. Cerca de 160 marinheiros estavam a bordo no momento da explosão. San Diego é o porto de origem do navio.

Contratada para dançar no transatlântico MS Zaandam, a australiana Ashleigh Perrie ficou presa na embarcação por dois meses devido a pandemia do novo coronavírus. Para passar o tempo em seu quarto, ela juntou os sacos de papel, talheres e guardanapos que vinham nas refeições para criar diversos look surpreendentes.

"Normalmente sou uma pessoa bastante criativa, adoro fazer arte e estudei um pouco de arte. Obviamente, temos muito a ver com figurinos e design na indústria do teatro e na cena da dança. Amo criar peças de roupa", afirmou à CNN.  Ashleigh produziu um vestido de gala, um de bailarina, um uniforme de tênis, uma roupa de heroína e outro look que batizou como ‘rainha quarentina’.

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Após o período no mar, ela voltou a terra firme ao desembarcar na Holanda. Da Europa, seguiu de avião até a cidade de Perth, na Austrália. Embora acreditasse que seria o fim do seu isolamento, Ashleigh ainda precisou passar mais duas semanas de quarentena em um hotel.

O médico italiano Paolo Mudanò, de 70 anos, responsável pelos serviços sanitários do navio de cruzeiro Costa Fascinosa, faleceu nesta quinta-feira (16) após não resistir aos sintomas do novo coronavírus (Sars-CoV-2), informou a empresa Costa Cruzeiros.

Mudanò, que é natural de San Lazzaro di Savena e morador de Gênova, chegou a ser internado por 12 dias em um hospital de Santos, após ter sido encontrado desmaiado em uma cabine no sábado (4), mas não resistiu à Covid-19.

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O navio está atracado no Porto de Santos desde o dia 19 de março e, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), tem 20 tripulantes que testaram positivo para a doença e outros seis suspeitos a bordo. Por isso, deve ficar em quarentena até o dia 26 de abril.

A embarcação chegou com 764 tripulantes ao país e, após alguns desembarques já autorizados pela Anvisa, o navio está com 452 tripulantes ainda a bordo.

Da Ansa

A proliferação do novo coronavírus avança em Pernambuco e, este domingo (12), marca um mês que o Estado confirmou a primeira infecção. Desde então, medidas de isolamento foram reforçadas com a proibição de reunião de pessoas e suspensão da rede de ensino, junto ao comércio. De acordo com a Secretária de Saúde do Estado (SES), 72 mortes já foram registradas e 816 pacientes seguem em observação, desses 227 são profissionais da saúde. Diante da pandemia, o Governo disponibilizou 225 leitos de enfermaria e 161 UTIs.

A primeira notificação ocorreu no dia 25 de fevereiro. Com sintomas de febre e complicações respiratórias, cinco pessoas que haviam retornado da Itália, levantaram suspeita e passaram por testagem da doença. Em apenas mês depois, a SES confirmou a primeira vítima fatal. Tratava-se de um idoso, de 85 anos, que morreu cinco dias após ser internado no Hospital Oswaldo Cruz, na área Central do Recife. Ele sofria de diabetes, hipertensão e cardiopatia isquêmica.  

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Na época, o secretário de Saúde do Estado, André Longo, destacou a importância da conscientização para conter a disseminação. “Cada um de nós tem a opção de escolher ser um agente de proteção, ou de transmissão. Ficar em casa, neste momento, significa salvar vidas. O momento exige consciência e responsabilidade de todos”, declarou.

Ainda que o monitoramento tenha iniciado no fim de fevereiro, os primeiros pacientes confirmados com a Covid-19 só foram registrados no dia 12 de março. O resultado do teste de um casal com 71 e 66 anos, residente do bairro de Boa Viagem, na Zona Sul, e com histórico recente de viagem à Itália, acendeu o alerta das autoridades. Recife representa cerca de 60% das notificações em Pernambuco. As áreas nobres do próprio bairro de Boa Viagem e na Torre, Zona Norte, são os locais com maior incidência no município.

Transmissão comunitária

Cinco dias depois, a doméstica, de 47 anos, que trabalhava na residência do casal foi contaminada. Ela prosseguiu com as atividades, mesmo diante do diagnóstico dos patrões, que foram mantidos em isolamento domiciliar. Ainda no dia 17, o Estado confirmou a detecção de transmissão comunitária, quando não é possível identificar de onde partiu o contágio. O jeito foi proibir eventos com mais de 50 pessoas que, posteriormente, caiu para 10, no intuito de evitar aglomerações.

Um dia depois, 18 de março, toda a rede de ensino, dentre escolas, cursinhos e universidades tiveram as atividades suspensas. O prazo para reabertura foi programado para o dia 30 de abril, contudo, é provável que seja estendido. O comércio também precisou ser fechado, mas só no dia 22. A expectativa para o retorno é no dia 17 de abril, no entanto, a data também pode ser reavaliada.

Navio retido no Recife e vítima estrangeira

Transportando 609 pessoas de 18 nacionalidades, o navio Silver Shadow, de bandeira bahamenha, atracou no Porto do Recife no dia da primeira confirmação do novo coronavírus em Pernambuco (12). Durante o desembarque, um canadense, de 78 anos, apresentou sinais de infarto e, ao ser socorrido, foi verificado que os sintomas eram semelhantes ao dos pacientes acometidos pelo vírus.

Após exame, o idoso e a esposa foram confirmados com a Covid-19 e encaminhados para uma unidade particular de saúde. O turista morreu no dia 26. Os demais passageiros, que estavam impedidos de desembarcar, só começaram a ser retirados a partir do dia 20, em uma operação que durou dois dias.

Perfil dos infectados

Conforme o último levantamento feito pela SES, a maioria dos 816 contaminados estão entre 30 e 59 anos, representando 524 doentes. Já a incidência em pessoas acima de 60 anos, inseridas no grupo de risco, soma 201 idosos. Em um recorte de gênero, 361 homens foram infectados, enquanto a doença se espalha mais rápido entre as mulheres, que protagonizam 455 registros. Os dados do Ministério da Saúde apontam que em todo o Brasil, 19.638 pessoas estão com o novo coronavírus e 1.056 morreram pela infecção.

O Pentágono afastou nesta quinta-feira (2) o capitão do USS Theodore Roosevelt, afetado pelo coronavírus, alegando que ele administrou mal a comunicação sobre como o surto atingia o navio militar.

O secretário interino da Marinha, Thomas Modly, disse que o capitão Brett Crozier errou ao distribuir para uma ampla gama de pessoas cópias de uma emotiva carta de quatro páginas, descrevendo a ameaça aos quase 5.000 marinheiros, permitindo o vazamento dessas informações para a mídia americana no início da semana, antes de uma análise das principais autoridades da Defesa.

Modly disse que 114 casos de coronavírus foram registrados na tripulação até agora, mas nenhum grave, e que Crozier exagerou quando sugeriu que os marinheiros morreriam sem uma ação rápida.

Crozier "demonstrou um péssimo julgamento no meio de uma crise" com esta carta, disse Modly.

"Ele deturpou os fatos que estavam acontecendo no navio" e criou "um pouco de pânico" desnecessário, disse ele.

"Não tenho dúvidas de que o capitão Crozier fez o que pensava ser o melhor para a segurança e o bem estar de sua tripulação", disse Modly.

"Infelizmente, fez o oposto".

Além de assustar as famílias dos marinheiros, disse ele, "levantou preocupações sobre a segurança e capacidades operacionais do navio que poderiam ter encorajado nossos adversários a tirar proveito da situação".

O Roosevelt, um dos dois navios da Marinha dos EUA no oeste do Pacífico, está agora atracado em Guam, onde a maioria da tripulação está sendo alojada em terra para descontaminar o navio.

A Marinha disse que o contra-almirante Carlos Sardiello, ex-capitão do Roosevelt, substituirá Crozier.

Ao chegar ao Roosevelt, o surto de coronavírus prejudicou uma peça-chave da prontidão militar dos EUA, embora as autoridades de defesa americanas digam que não há ameaças estratégicas imediatas e que o navio pode ser levado ao mar rapidamente, se necessário.

No início da semana, o secretário de Defesa, Mark Esper, disse que as forças armadas dos adversários também são desafiadas pela COVID-19.

Um grupo de brasileiros a bordo de um navio de cruzeiro da Costa Crociere desde o início de março está vivendo um drama na Itália porque as embarcações estão com dificuldades para desembarcar os passageiros estrangeiros, em meio à pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

O Costa Pacifica, que deveria ter ancorado em cidades da Espanha, mas foi recusado sob o temor da Covid-19, está atualmente no porto de Civitavecchia, em Roma.

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Em entrevista à TV Globo News, os turistas disseram que estão em contato direto com o cônsul brasileiro em Roma, responsável por repassar as informações ao Ministério das Relações Exteriores no Brasil.

Segundo Glauber Ribeiro, um dos passageiros citado na reportagem, há pelo menos 17 brasileiros a bordo do navio e todos os passaportes foram confiscados.

Durante a entrevista, outro cidadão ressaltou que as autoridades italianas anunciaram que as medidas de desembarque serão mais severas e podem incluir até um teste de coronavírus. No entanto, não há previsão de data para desembarcar os passageiros. O grupo também não sabe como conseguirá retornar ao Brasil.

Hoje cedo, o prefeito de Civitavecchia, Ernesto Tedesco, já havia determinado que o porto local receba apenas tráfego de mercadorias, já que a cidade enfrenta uma emergência médica.

Em nota à TV Globo News, a empresa italiana de cruzeiros afirmou que está trabalhando para resolver a situação, mas que grande parte dos brasileiros já voltou para o país. A companhia ainda disse que continua cuidando da repatriação dos demais respeitando diretrizes das autoridades internacionais de saúde.

Da Ansa

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Por volta das 15h45 desta sexta-feira (20), passageiros do navio Silver Shadow, atracado no Porto do Recife desde o dia 12 de março, começaram a ser retirados da embarcação. A operação, coordenada pelo Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), realizou o traslado de 25 pessoas em dois ônibus até o Aeroporto Internacional do Recife, sob a avaliação clínica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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Os ocupantes do navio, que são da Austrália e Nova Zelândia, foram escoltados direto para a pista de pouso do aeroporto, com destino a Santiago, no Chile, em táxi aéreo. A partir das 20h, mais 180 passageiros iram sair do cruzeiro com destino a países da Europa. Nos próximos dias, 400 viajantes serão retirados do navio Silver Shadow.

A segunda confirmação do novo coronavírus dentro do cruzeiro atracado no Porto do Recife foi confirmada pela Secretaria de Saúde (SES). Com 318 passageiros e 291 tripulantes, a embarcação vinda de Salvador, na Bahia, já havia registrado um caso e estava isolada na capital pernambucana desde a última quinta-feira (12).

A SES não forneceu muitos detalhes do novo paciente alegando fazer parte do protocolo e de um acordo com a empresa bahamenha, responsável pelo navio Silver Shadow. Após o diagnóstico de um turista canadense, de 78 anos, as informações apontam que o novo caso seria de sua esposa, que não teve a idade revelada e seguiu para isolamento após a transmissão por contato.

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Remoção do cruzeiro - Com a circulação do Covid-19 na embarcação, os demais navegantes tiveram o acesso restrito às cabines e áreas comuns. O Governo de Pernambuco aponta que realizou reuniões com o Ministério da Saúde, Marinha e representantes das embaixadas para encontrar uma maneira segura de retorno dos passageiros e tripulantes do cruzeiro aos seus países de origem. Dois aviões são aguardados e a expectativa é que a retirada seja feita nesta quarta-feira (18).

"É uma operação feita e coordenada em várias mãos. Vai caber a nós junto da Anvisa fazer o transporte [dos presentes] do cruzeiro até o avião. A gente está organizando esse translado com os órgãos competentes [...] A gente ainda não tem a confirmação do voo, mas tão logo esteja aqui estamos preparados para fazer essa remoção com segurança", informou o secretário de Saúde André Longo.

O segundo caso suspeito de coronavírus de uma passageira do navio Silver Shadow, atracado no Porto do Recife, foi descartado. A informação foi divulgada neste domingo (15) em coletiva de imprensa conduzida pelo secretário de Saúde de Pernambuco André Longo. Além disso, o gestor garantiu que a doméstica de 47 anos também teve resultado negativo para a doença.

“Foi negativo (o resultado da doméstica) e também foi negativo o da irlandesa, segundo passageiro do navio”, disse Longo neste domingo. A trabalhadora doméstica manteve contato com um casal atestado com o vírus; um canadense, também oriundo do navio de bandeira panamenha, teve teste positivo para a doença.

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"A embarcação que teve um passageiro com diagnóstico positivo para o Covid-19 permanece ancorada no Porto do Recife. O Governo de Pernambuco está em diálogo com o Ministério da Saúde (MS), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) - responsável sanitária por portos e aeroportos - e com a empresa responsável pelo cruzeiro para elaborar um plano de evacuação do navio, possibilitando, assim, o retorno dos passageiros para seus países e Estados de origem", destacou a SES-PE.

Ainda neste domingo, a Secretaria Estadual de Saúde divulgou mais um caso confirmado do Covid-19. A vítima é uma mulher de 58 anos; ela está em isolamento em uma unidade hospitalar privada situada no Recife.

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Neste sábado (14), secretários de diversas áreas do estado falaram, durante coletiva de imprensa, sobre a situação do Silver Shadow, cruzeiro de bandeira panamenha atracado no Porto do Recife. Dos 318 passageiros e 291 tripulantes embarcados, três já foram testados positivo para coronavírus e, agora, os governos local e federal, além das embaixadas envolvidas, estudam a melhor maneira de mandar os embarcados para suas respectivas casas. 

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Segundo o secretário de saúde de Pernambuco, André Longo, está sendo feita uma articulação junto ao Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a operadora do navio, além das embaixadas de 18 diferentes países, para que seja definido como será feita a remoção desses passageiros e tripulantes. O secretário também garantiu que a embarcação não será colocada em quarentena. "Estamos trabalhando uma saída segura, com medidas sanitária, junto ao governo federal e com os outros países, para que a gente consiga tomar uma medida sanitária que seja adequada. Enquanto isso, o navio permanece atracado no Porto do Recife, sem embarque e desembarque. Não houve intercorrência no navio desde que a última pessoa foi retirada na última quinta (12)". 

Também presente na coletiva, o coordenador regional da Anvisa Olinário Cardoso dos Santos ratificou as palavras do secretário e informou como está a situação dentro do navio. "Todo dia a embarcação está sendo monitorada, todo dia a Anvisa vai a bordo, a gente não cruza com os passageiros, eles estão em suas cabines, estão recebendo as refeições nas cabines e em determinado momento do dia, o comando da embarcação, em pequenos grupos, permite que haja uma circulação dentro da embarcação. Está todo mundo bem a bordo, é só uma questão de evitar riscos. No momento que for necessário e estiver tudo resolvido, essas pessoas poderão voltar às suas casas". 

Olinário fez questão de ressaltar que, os pacientes removidos da embarcação, que testaram positivo para Covid-19, não chegaram a circular pelo Recife. "A remoção deles foi imediata", disse. No Silver Shadow estão 10 brasileiros, entre viajantes e tripulantes, além de pessoas oriundas do Canadá, Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha, entre outros países. Ao todo, estão no navio pessoas de 18 nacionalidades. 

 

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