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O ano que parecia não ter fim, 2020, acabou de verdade. No derradeiro dia dos últimos 12 meses, a sensação que, possivelmente, tenha ficado em quase todos nós foi a de termos sido atropelados por um trem descarrilhado. 

Coronavírus, isolamento social, recessão econômica, tragédias ambientais e muitas mortes foram só alguns dos males que acometeram a humanidade no último ano. Como se recuperar do impacto de tanta coisa ruim? Talvez usando uma ferramenta bastante utilizada durante o longo 2020, a música. 

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O LeiaJá preparou uma playlist especial para não só ouvir, mas também meditar em palavras positivas e assim,  se refazer do baque e se fortalecer para o novo ano que está apenas começando. Dá o play e acredite que 2021 pode ser melhor.

Apesar de você - Chico Buarque

Apesar de um ano terrível que passou, a esperança vem na certeza de que amanhã será sempre um novo dia. Basta acreditar nisso, já dizia Chico Buarque. 

O sol nascerá - Cartola

E qual é a primeira certeza que temos ao pensar no dia de amanhã? É a de que o sol vai nascer iluminando a tudo e todos, sem distinção alguma. 

Tente outra vez - Raul Seixas

E tem coisa melhor que um novo dia para sacudir a poeira, secar as lágrimas e tentar novamente? Raul Seixas já cantava desde sempre, “tente outra vez”. 

Anjos - O Rappa

Adicione a esse combo uma bela pitada de fé. Sobretudo para aqueles que perderam amigos e entes queridos no último ano, esse sentimento pode ser um grande aliado na hora de prosseguir. 

Nada Será Como Antes — Milton Nascimento

Depois de 2020, com toda certeza. Está tudo diferente, numa espécie de “novo normal”, mas podemos encontrar o lado bom nessa experiência e prosseguir. 

De tão grandioso e praticamente onipresente em território nacional, o samba se tornou cara e alma do Brasil. O ritmo, que teria nascido no início do século 20, se incorporou à vida dos brasileiros de maneira tal que tornou-se um símbolo de brasilidade como quase nenhum outro foi capaz. 

Nesta quarta (2), é celebrado o Dia Nacional do Samba. O ritmo que é a cara do país, além de ter uma data em sua homenagem, também ostenta outros títulos, como o de Patrimônio Imaterial do Brasil. Sem contar que o estilo musical tem como trunfo, ainda, nomes importantíssimos que disseminam sua grandeza através das gerações. Homens e mulheres que dedicam suas vidas a levar a cultura do samba adiante, garantindo-lhe sua manutenção e evolução. 

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--> Samba, um brasileiro sem cidade natal definida

Nesse grupo, algumas vozes femininas têm destaque por sua potência, representatividade e graça ao tratar tão bem esse ritmo brasileiro. Para celebrar a data, o LeiaJá elencou 10 mulheres que desempenham, como ninguém, essa missão.  

Alcione

Uma das mais carismáticas cantoras da música popular brasileira, Alcione é dona de uma potente voz, muitos prêmios e vários discos de ouro e platina - que no passado representavam sucesso de vendas. Ela nomeia dois teatros em seu estado natal, o Maranhão, e já foi tema de samba enredo, além de ter emplacado vários sucessos em trilhas de novelas. 

Beth Carvalho

Beth Carvalho percorria as rodas de samba do Rio de Janeiro à procura de cantores e compositores. Ela revelou vários talentos, o que lhe rendeu o apelido de Madrinha. Beth também tornou-se um exemplo de perseverança e amor ao samba ao lutar contra as limitações do corpo apresentando-se no palco deitada, em certa ocasião, por conta de um problema na coluna. A sambista faleceu em abril de 2019 deixando um legado de grandes canções e muita dedicação à cultura do samba. 

Jovelina Pérola Negra

Jovelina começou sua vida artística já tarde, aos 40 anos, em 1985, após abandonar o ofício de doméstica. Também compositora, ela difundiu o partido-alto cantando sobre mazelas sociais e o orgulho de ser uma mulher preta. Gravou seis discos e deixou, como legado, o amor ao samba. Uma de suas filhas, Cassiana Belfort, seguiu seu caminho na música cantando samba.  

Clementina de Jesus

Conhecida como Rainha Ginga, Clementina de Jesus - a Quelé -, imprimia em seu samba toda a ancestralidade que carregava consigo. Sua música trazia as referências herdadas da mãe, filha de escravos, com o tom do jongo, do lundu e pontos de umbanda; e do pai, capoeirista, do qual certamente herdou o gingado. Quelé lançou 11 discos em quase 20 anos de carreira. 

Clara Nunes

A mineira Clara Nunes foi a primeira artista brasileira a alcançar a marca de 100 mil discos vendidos. Apaixonada pela escola de samba Portela, dedicou-se à agremiação gravando diversos compositores portelenses e atraindo novos membros para a escola. Religiosa, ela não se intimidava em cantar sobre a fé de matriz africana e sua obra ficou marcada pela devoção aos orixás. 

Dona Ivone Lara

Dona Ivone fez seu nome em uma época na qual mulheres eram mal vistas e até impedidas de participar das rodas de samba. Ela começou a compor aos 12 anos e foi a primeira mulher a assinar sambas e sambas enredos. No final da década de 1940, suas composições eram apresentadas como sendo do primo, Mestre Fuleiro, para driblar o machismo do segmento. Só em 1965 ela conseguiu, de fato, entrar na ala de compositores da escola Império Serrano, na qual desfilava como baiana, e logo se consagrou como compositora. 

Teresa Cristina

Teresa Cristina é apontada como uma das responsáveis pelo ressurgimento da boêmia no Rio de Janeiro, nos anos 2000, por reviver sucessos de grandes compositores como Candeia, Cartola, Nelson do Cavaquinho e Paulinho da Viola. Em 2007 estreou suas composições no disco Delicada e, em 2020, se destacou promovendo lives durante a quarentena, nas quais, diariamente, cantava e conversava sobre música brasileira. 

Elza Soares

Com uma trajetória de vida marcada por tragédias pessoais, violência doméstica e miséria, Elza deu a volta por cima se valendo de seu grandioso talento. Nos anos 2000, foi eleita pela BBC a Cantora do Milênio e começou a misturar samba com bossa nova e música eletrônica. Em 2015, se juntou a nomes da nova geração de produtores e músicos brasileiros e formou um novíssimo público que encantou-se com a potência de sua voz e personalidade.

Leci Brandão

Leci foi a primeira mulher a compor um enredo para a escola de samba Mangueira, na década de 1970. Em suas canções, estão presentes temas sociais, a defesa e valorização do povo preto, das mulheres e da classe trabalhadora. Além de ter se consagrado como sambista e um dos maiores nomes da música brasileira, Leci também se dedica à política. Ela é deputada estadual pelo PCdoB, em São Paulo. Como parlamentar, Brandão dedica-se  à promoção da igualdade racial, ao respeito às tradições de matriz africana e à defesa da cultura popular brasileira.

Karynna Spinelli

A pernambucana Karynna Spinelli é uma das maiores representantes do samba na terra do frevo. Em seu trabalho autoral, ela evidencia a cultura de terreiro, trazendo para a sua música os batuques do candomblé e a reverência à religião de matriz africana. Ela é fundadora e presidente do Clube do Samba de Recife, que há 11 anos reúne, no Morro da Conceição, Zona Norte da capital pernambucana, cantores e compositores não só de samba como, também, de outras vertentes. 

 

Na década de 1990, as rádios brasileiras ferviam com os sucessos de artistas baianos. Entre dez canções que tocavam nas paradas, oito eram de cantores e grupos que faziam o povo balançar ao som da axé music. O gênero musical até hoje continua encantando as pessoas, mas sem a força daquela velha chama de antes.

Fundado basicamente no estúdio WR, em Salvador, por volta do final dos anos 1980, o axé em sua vertente conseguiu mostrar dentro e fora do Brasil a força e o talentos de seus músicos. Donos de personalidades fortes, Bell Marques, Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Luiz Caldas, Márcia Freire, entre outros astros, construíram suas trajetórias em cima de muita disciplina e coragem, colecionando ao longo de suas carreiras grandes êxitos.

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Para comemorar os 35 anos da axé music, o LeiaJá preparou uma playlist com dez clássicos, que exaltam a história do ritmo mais percussivo do país.

Luiz Caldas - Haja Amor

Sarajane - A Roda

Banda Reflexu's - Madagascar Olodum

Banda Mel - Baianidade Nagô

Margareth Menezes - Faráo, Divindidade do Egito

Daniela Mercury - O Canto da Cidade

Netinho - Milla

Timbalada - Beija-Flor

Ivete Sangalo - Festa

Saulo - Raiz de Todo Bem

Neste sábado (17), data em que se relembra o aniversário de Chiquinha Gonzaga, também é celebrado o Dia da MPB. A Música Popular Brasileira, sob esse título, tem origens em meados da década de 1960, época em que explodiu a Bossa Nova. De lá para cá, o ‘segmento’ já passou por diversas transformações, com a ida e vinda de diferentes artistas e influências e, sendo assim, fica até difícil definir do que se trata esse ‘estilo’. 

No entanto, uma coisa é fato indiscutível: a qualidade musical encontrada no Brasil é imensa e, nos mais diversos estilos - como samba, funk, sertanejo, axé e rock, entre outros -, é possível apontar grandes nomes e talentos. A junção de todos esses, por que não dizer, é o que dá sumo a essa música popular que tão bem representa o jeitinho brasileiro de ser. 

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Para celebrar a data, o LeiaJá buscou os brasileiros mais ouvidos no Spotify, no primeiro semestre de 2020, segundo análise publicada pelo G1.  A quantidade de streamings pode ser um sintoma do que vem tocando mais alto nos ouvidos e nos corações dos brasileiros, atualmente. 

1 - Liberdade Provisória – Henrique e Juliano (112 milhões de streams)

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2 - A Gente Faz Amor – Gusttavo Lima (101 milhões de streams)

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3 - Graveto – Marília Mendonça (76 milhões de streams)

4 - Sentadão – Pedro Sampaio (75 milhões de streams)

5 - S de Saudade – Luiza e Maurílio (70 milhões de streams)

 

O serviço de streaming de música Spotify lançou na última segunda-feira (14) o recurso Minhas Favoritas da Vida, que permite ao usuário criar uma playlist com as cinco principais músicas ou episódios de podcast e compartilhar nas redes sociais com um clique.

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Interface do novo recurso do Spotify | Foto: Divulgação / Spotify

O recurso está disponível na sessão "início" do aplicativo. Após selecioná-lo, basta adicionar as faixas e podcasts na playlist e clicar em "compartilhar" para que a postagem seja feita nos perfis do Twitter, Facebook, Instagram e outras redes sociais.

A nova ferramenta está acessível para usuários free e premium do Spotify e faz parte da campanha "Music, Meet Podcasts".

Há 39 anos, o mundo se despedia de Robert Nesta Marley, ou apenas, Bob Marley, grande nome do reggae, conhecido por ter sido o responsável por levar o ritmo jamaicano aos quatro cantos do planeta. No Brasil, o dia de sua morte, 11 de maio, acabou virando o Dia do Nacional Reggae, em sua homenagem. 

O cantor e compositor partiu em decorrência de um câncer mas deixou um grande legado que perpetua até os dias hoje. Sua obra vem ensinando a diferentes gerações de regueiros sobre fé, perseverança, senso de justiça e amor à natureza. Conceitos importantes, sobretudo em tempos de quarentena e luta contra a pandemia do novo coronavírus.  Para celebrar a data, o LeiaJá preparou uma playlist de reggae com músicas que podem ser um alento para esse período. Confira. 

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Novo Dia - Ponto de Equilíbrio

Aqui, a banda Ponto de Equilíbrio canta sobre perserverar nas lutas diárias, porém, sempre com amor e esperança. Também fala sobre aceitação, fé e equilíbrio, uma boa dica para o enfrentamento à pandemia que está sendo feito um dia de cada vez. 

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Liberdade - Edson Gomes

O rei do reggae brasileiro, Edson Gomes, canta aqui sobre algo que todos estão sentindo falta em tempos de isolamento social, liberdade. Mas, a música traz uma mensagem de força e encorajamento, convocando para a “luta” para continuar e manter  as conquistas já realizadas. 

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Dias Cruciais - Tribo de Jah

Como diz a música da Tribo de Jah, “os dias estão loucos” e parece mesmo o “limiar de uma nova era”, mas, é importante não se deixar abater e acreditar que tempos melhores virão. 

Confusing Situation - Groundation

Em tempos “confusos”, é preciso procurar meios para sair dela e acreditar que novos dias virão.

Real situação - Filosofia Reggae 

Além de doença, a pandemia também trouxe muitos problemas sociais, ou piorou os que já existiam. Real Situação fala sobre justiça social e a importância de lutar pelos seus direitos. 

Three little birds - Bob Marley

Uma das músicas mais conhecidas de Bob Marley é uma verdadeira palavra de ordem contra a tristeza e a desesperança. “Não se preocupe com nada, cada coisa vai ficar bem”. Dispensa mais comentários. 

Uma das maiores recomendações de médicos e especialistas para evitar o contágio do coronavírus - que tem se alastrado pelo mundo e criado pânico entre os viventes -, é lavar bem as mãos. A atitude simples e corriqueira pode, sim, salvar vidas, mas é importante que seja feita da maneira correta. 

Recomenda-se a lavagem com muita água e sabão por, no mínimo, 20 segundos, o equivalente a cantar a primeira parte de 'Parabéns pra você', mas, já que é necessário repetir a rotina várias vezes ao longo do dia, preparamos uma playlist com canções que podem deixar o momento mais divertido e menos repetitivo. É só cantar o refrão enquanto higieniza as 'mãozinhas'. Confira. 

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Killing in the name of - Rage Against the Machine

Nesse caso, é melhor contrariar a contestadora RATM e 'fazer o que eles te mandam'. 

Ensaboa - Marisa Monte

Incentivo melhor que essa canção que traz até o sabão até em sua letra? Impossível. 

Mambo #5 - Lou Bega

Tirando Lou Bega do fundo do baú diretamente para a pia do lavabo. Essa dá até pra arriscar uns passos enquanto lava as mãos. 

Bom Senso - Tim Maia

O síndico dá a letra, lavando as mãos e "lendo" é possível alcançar a "imunização racional". 

Tudo O.K - Thiaguinho MT

Brotar no bailão só com a higienização OK, com certeza. 

Love on Top - Beyoncé 

Imagina esse refrão enquanto lava as mãos e se encara no espelho? Em livre tradução: "Você é quem eu amo, você é quem eu preciso, você é o único que eu enxergo". Fica imunizado e ainda dá um 'up' na auto estima. 

Pais e Filhos - Legião Urbana

Quer prova de amor maior à humanidade do que se dedicar a conter um vírus tão aterrorizador? Melhor dica. 

O Carnaval de 2020 terminou deixando lembranças nada agradáveis para alguns músicos pernambucanos. A intervenção policial em alguns shows, que ocorreram em polos oficiais da folia recifense, causou estranhamento em artistas e no público, uma vez que não há registro de ações semelhantes na história recente do Carnaval.  

As bandas Devotos e Janete Saiu para Beber relataram que PMs em serviço durante seus shows tentaram encerrar as apresentações quando músicas de Chico Science foram tocadas no palco, sobretudo Banditismo por uma Questão de Classe. Segundo integrantes da Janete, um dos militares chegou a dizer: "Não pode tocar Chico Science. Chico é som de briga". Já o cantor China quase viu uma invasão policial, no palco da Lagoa do Araçá, para que o show fosse encerrado com a justificativa de que o tempo de apresentação havia se excedido. 

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--> Onde está a música de protesto?

Agora, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um inquérito civil para investigar as denúncias. Segundo o MPPE, o caso pode configurar violação dos direitos humanos à cultura e à liberdade de expressão e artística dos músicos. Fato é que as ocorrências assustaram, não só os artistas, mas também o público, e a palavra censura voltou a figurar nas redes sociais. 

Pernambuco é conhecido por ser um celeiro de bons músicos e bandas com uma produção que sempre teve um pé bem fixado na resistência, com músicas e projetos que questionam a sociedade e os temas que lhe são relevantes. Para ilustrar isso, o LeiaJá preparou uma playlist que traz alguns nomes que usam sua arte para 'botar o dedo nas feridas'. Ouça.

Banditismo por uma questão de classe - Chico Science

A música que teria ocasionado as ‘confusões’ nos palcos recifenses foi gravada em 1994, no disco de estreia de Chico Science & Nação Zumbi, Da Lama ao Caos. A letra da canção aponta abusos policiais, como no verso: “em cada morro uma história diferente que a polícia mata gente inocente”.

Arquitetura de Vertigem - China

Outro artista envolvido nas denúncias também tem músicas que tocam em pontos delicados da sociedade. Em Arquitetura de Vertigem, China fala sobre especulação imobiliária e verticalização das cidades, inspirado pela movimento Ocupe Estelita, movimento criado pela sociedade civil em defesa do Cais José Estelita, localizado no Recife.  O clipe da música, inclusive, foi feito com imagens de participantes do movimento no local. 

Lêju II - Zaca de Chagas

Aqui, o rapper Zaca de Chagas sinaliza como a cor da pele pode ser significativa na hora de uma abordagem policial. A música também mostra a preocupação de uma mãe quando o filho negro vai para a rua: “Antes de sair, minha mãe sempre me dá um beijo/Ainda diz: ‘Meu filho, cuidado com o baculejo’”

Futuro Inseguro - Devotos

A Devotos, ‘nascida e criada’ no Alto José do Pinho, periferia do Recife, costuma imprimir em suas letras a realidade vivenciada nessa região da cidade, que sofre com pobreza e violência. Em Futuro Inseguro, a banda fala sobre a importância de defender as crianças que, muitas vezes, desde cedo, já são expostas a uma vida bem difícil. 

Atiça - Eddie

Em meio a seus ritmos animados e festivos, a Eddie também aponta problemas sociais. Em Atiça, a banda fala sobre como a violência está próxima e como ela choca ao ser denunciada através do desenho de uma criança. 

Bela, recatada e do lar - Lady Laay

As gerações mais jovens de artistas pernambucanos também demonstram a mesma sede de falar sobre assuntos relevantes. A rapper Lady Laay é uma das vozes que está sempre questionando sobre protagonismo feminino, respeito e equidade de gênero. 

Manifesto - Plugins

A Plugins é outro exemplo de banda que sobe ao palco para tocar em assuntos delicados e, muitas vezes necessários. Em Manifesto, o grupo questiona sobre autoridade e fala sobre a necessidade e importância de reagir ante às dificuldades.  

Cerca de Prédio - Karina Buhr

Karina Buhr também reserva momentos para botar o dedo na ferida. Em cerca de Prédio, ela questiona a verticalização da cidade e a mudança de cenário mediante ao crescimento desenfreado do concreto. 

Eletrochoque de gestão - Mundo Livre S.A.

A Mundo Livre S.A., uma das precursoras do movimento Manguebeat, também usa sua arte para apontar e denunciar. O próprio Manifesto Mangue, escrito pelo líder da banda, Fred Zero Quatro, já demonstrava essa característica com afirmações como a de que a cidade do Recife estaria com as artérias da cultura “bloqueadas”, sendo assim, estaria “morrendo” econômica e culturalmente. 

Margot - Parem de nos matar

Outra representante da nova geração, Margot versa e rima como gente grande. Ela também é uma das vozes que engrossa pelo fim da violência contra a mulher e pelo protagonismo feminino. 

 

As mortes do general iraniano Qasem Soleimani e do líder paramilitar iraquiano Abu Mehdi al-Muhandis, nessa quinta-feira (2), acabaram virando uma discussão na internet sobre uma possível Terceira Guerra Mundial. Para suavizar o assunto, as redes sociais foram impregnadas de memes em ironia ao ataque idealizado pelo governo dos Estados Unidos.

Entrando no clima de 'tiração de onda', um usuário do Facebook montou no Spotify e Deezer uma seleção de músicas que possuem títulos referentes aos conflitos. "Meninas, fiz uma playlist pra gente abalar na Terceira Guerra Mundial. Só hit destruidor!!!", brincou o internauta Joanatan Felipe.

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Na lista, o jovem escolheu as canções Bomba Relógio (Luísa Sonza), Bumbum de Metralhadora (MC Japão), Bang (Anitta), Olha a Explosão (Kevinho), Man Down (Rihanna), entre outras, que foram totalizadas em 34. Diversas pessoas se divertiram com a postagem.

Confira:

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Os usuários do Spotify estão se divertindo com a retrospectiva do ano que elenca seus artistas mais ouvidos de 2019. Uma pesquisa, no entanto, descobriu qual é o som mais ouvido pelas pessoas quando elas estão com raiva. A vencedora foi a banda Slipknot, que faz um metal pesado e, pelo visto, muito propício aos momentos raivosos. 

A pesquisa foi feita pela revista Kerrang, utilizando a plataforma TickX. O método usado foi uma exploração em uma variedade de playlists do Spotify que incluíam palavras como feliz, amor, triste, sexy e bravo. Assim, os pesquisadores levantaram as músicas e artistas mais populares para cada humor. 

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A conclusão foi a que o Slipknot é a banda mais ouvida quando as pessoas estão procurando músicas para embalar sua raiva. A pesquisa descobriu que as músicas para esse tipo de humor costumam ter 130 bpm e 226 segundos (3 minutos e 47 segundos). Duas músicas do grupo estão no Top 5 da seleção, Duality e Before I Forget. A lista conta, ainda com outros quatro artistas, Three Days Grace, Linkin Park, Disturbed e Avenged Sevenfold.

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Com pouco mais de 100 anos de história - de acordo com pesquisas de historiadores - o samba tornou-se símbolo da identidade brasileira e, por sua influência e importância cultural no país, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Imaterial do Brasil. 

O dia dois de dezembro é marcado como Dia Nacional do Samba, data que celebra esse ritmo presente em todas as regiões do país independente de temporada festiva. Para celebrar, o LeiaJá preparou uma playlist com alguns dos sambas mais emblemáticos da história musical brasileira. Aperta o play e comemore. 

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Pelo telefone - Donga

Segundo registros históricos, esse foi o primeiro samba gravado no Brasil. A música, do início do século 20,  pode soar um tanto 'estranha' pela ausência de percussão, detalhe que, no futuro ficaria carimbado como uma das marcas desse estilo musical. No entanto, a data de 27 de novembro de 1916, quando foi feito o registro da canção, ficou marcada como a do nascimento oficial do samba no Brasil. 

A voz do morro - Zé Keti

O clássico de Zé Keti fala sobre as origens do samba e sobre sua importância para a felicidade e bem estar geral da nação. A música é de 1952 mas só foi lançada em 1956.  

Canta canta minha gente - Martinho da Vila

Nesta canção, além da mensagem de otimismo e positividade, Martinho da Vila cita alguns tipos de samba, como o samba de roda, o rasgado, o de breque e o quadrado. 

Retalhos de cetim - Benito di Paula

Benito di Paula entrou para o rol dos clássicos do gênero com Retalhos de Cetim. A melancolia ritmada desse samba é capaz de conquistar qualquer ouvido mais apurado e é presença indispensável nas rodas. 

Na cadência bonita do samba - Ataulfo Alves

Lendário nome do samba, Ataulfo Alves é quem assina esse. Ataulfo é dono de uma das maiores musicografias do país, com mais de 320 composições.  

A sorrir - Cartola

Cartola é outra figura de extrema importância na história do samba. Ele foi um dos fundadores da escola Estação Primeira de Mangueira e foi dele a sugestão de colorir a agremiação de verde e rosa. Compositor e violonista, só gravou seu primeiro disco aos 66 anos mas, a demora não impediu que ele fosse considerado um dos maiores sambistas brasileiros. 

Vou festejar - Beth Carvalho

Conhecida como 'madrinha do samba', Beth Carvalho revelou grandes nomes do segmento como Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz e Jorge Aragão, todos 'saídos' da famosa quadra carioca Cacique de Ramos. Apesar de ser mangueirense, foi homenageada por diversas escolas de sambas no Rio de Janeiro e faleceu, neste ano de 2019, deixando muita saudade e muitos sambas bonitos para recordar. 

Não deixe o samba morrer - Alcione

Um verdadeiro 'hino' do mundo do samba, composto por Edson Conceição e Aloísio Silva e imortalizado na voz da Marrom. A música enaltece os 'bambas' e a velha guarda do samba e ainda fala do amor à escola e ao momento de defendê-la na avenida. 

Malandro é malandro, mané é mané - Bezerra da Silva

Bezerra da Silva usava o seu samba para fazer duras críticas sociais ma sem deixar de lado o deboche. O sambista personificava a malandragem carioca e ficou cravado como um dos maiores sambistas do país. 

Meu lugar - Arlindo Cruz

Ex-integrante do Fundo de Quintal, um dos grupos mais importante do samba no Brasil, Arlindo Cruz conseguiu a simpatia do público também em sua carreira solo. O sambista sofreu um AVC em 2017 e, desde então, luta pela sua recuperação. Os fãs acompanham a evolução de seu quadro de saúde pelas redes sociais e matam as saudades ouvindo seus sambas como este, que já se consagrou como um clássico. 

 

Marcado por manifestações culturais e políticas em todo o Brasil, o Dia da Consciência Negra é comemorado nesta quarta-feira (20). A data, que lembra a morte de Zumbi dos Palmares, é classificada como um símbolo de reflexão para combater a enraização do racismo. Na indústria fonográfica, artistas transitam pelos caminhos da resistência, levando suas vozes em tons de igualdade, respeito e compreensão.

Por isso, o LeiaJá preparou uma lista com músicas que exaltam a garra da negritude feminina. De Elza Soares a Liniker, confira as cantoras negras e trans que lutam diariamente para deletar as indiferenças encharcadas na sociedade.

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Majur - Africaniei

IZA - Dona de Mim

Urias - Diaba

Linn da Quebrada - Oração

Liniker - Intimidade

Elza Soares - Mulher do Fim do Mundo

UNA - Faz Ideia

Xênia França - Preta Yayá

Karol Conka - Lalá

Larissa Luz - Bonecas Pretas

Nesta quarta-feira (31) é comemorado o Dia do Orgasmo. Para chegar lá, vale tudo - ou quase tudo - para esquentar o clima, como fantasias, jogos, brinquedos eróticos e uma boa música.  Segundo uma pesquisa encomendada pela plataforma de streaming Deezer, 92% dos brasileiros acreditam que ouvir música durante o sexo ajuda a melhorar a experiência. Entre os artistas preferidos para ouvir na hora do prazer estão Rihanna (25%), Beyoncé (22%) e Bruno Mars (18%). 

A pesquisa revela ainda que 40% dos entrevistados dizem que a relação sexual dura mais quando o casal está ouvindo música e 30% afirmaram que se sentiram mais excitados graças à trilha sonora.

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O designer Leonardo Romeu Trevizani, 27 anos, acredita que a música é importante para valorizar os momentos a dois. “A minha namorada criou uma playlist especial para o momento”, revela.

Para a psicóloga e terapeuta sexual Tatiana Presser, todas as formas de inovar são válidas para agradar o parceiro ou a parceira. “Isso faz com que seu cérebro não preveja o que está vindo pela frente e traz o fator surpresa. Qualquer novidade na relação sexual é benéfica para ambos”, explica.

 

Nos preparativos para a chegada do Natal, uma das coisas que não pode faltar, além das comidas e presentes, é a seleção de canções que irá embalar a noite. O momento de encontro com os familiares e amigos é recheado por conversas intermináveis, mas sempre acompanhado de uma trilha sonora que mantém acesa a tradição natalina.

O LeiaJá apresenta uma lista com músicas clichês de Natal que não podem ser esquecidas para celebrar o nascimento de Jesus Cristo e também a chegada do Papai Noel. 

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Simone - Então é Natal

Ivan Lins - Um Feliz Natal

Mariah Carey - All I Want For Christmas Is You

Bobby Helms - Jingle Bell Rock

Chitãozinho & Xororó - O Homem De Nazareth

Ivete Sangalo - Natal das Crianças

Aline Barros - Vem Chegando O Natal

Jackson 5 - Santa Claus Is Coming To Town

Victor e Leo - Noite Feliz

Fernanda Takai - O Velhinho

Dudu Nobre - Sino de Belém

Roupa Nova - Natal Branco

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--> Lista de lugares do Recife para as 'confras' de fim de ano

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Na década de 1980, as igrejas evangélicas eram tomadas por canções sem repercussão 'estrelar', possuindo letras simples e divulgadas no boca a boca entre os cristãos seguidores dos ensinamentos bíblicos.

Ao mesmo tempo em que a tecnologia surgia, os artistas do gênero gospel tiveram que se adaptar a exigência do mercado fonográfico em apresentar uma roupagem com impacto nas produções sonoras, deixando para trás a modéstia retratada em letras da Harpa Cristã e abraçar de uma vez por todas novos desafios.

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Classificado como "música de crente", os louvores, nomenclatura adotada entre os defensores do Evangelho, ultrapassaram as portas das igrejas para atingir pessoas que duvidam da fé. Para celebrar o Dia Nacional do Evangélico nesta sexta-feira (30), o LeiaJá apresenta dez músicas que contém mensagens de adoração a palavra de Deus.

Teu Amor Não Falha - Nívea Soares

Vem Andar Comigo - Heloísa Rosa

Acende o Fogo em Mim - David Quinlan

Jesus, Meu Primeiro Amor - Fernanda Brum com Arianne

Meu Universo - PG com Nívea Soares

Só Jesus - Kléber Lucas 

Empatia - Priscilla Alcantara

Me Derramar - Ministério Vineyard

Recomeçar - Aline Barros

Entrega Total - Ministério Intimidade

Em 2007, Sandy e Junior anunciavam o fim da dupla. A repercussão causou histeria entre os fãs, principalmente naqueles que acompanharam o início dos irmãos. Após a decisão de cada um seguir o próprio caminho, Sandy optou por apresentar sua musicalidade de forma enxuta e intimista.

O público que cresceu ouvindo a filha de Xororó e Noely, hoje, é testemunha do amadurecimento que a artista apresenta nesses oito anos de trajetória solo. Fugindo dos padrões e de cobranças estabelecidas pelo mercado fonográfico, Sandy Leah Lima traduz a sua realização profissional em composições de buscas, descobertas e prazeres.

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Percorrendo o Brasil com a turnê "Nós, Voz, Eles", Sandy apresentará o novo trabalho nesta quinta-feira (25), no Teatro Guararapes, em Olinda, Pernambuco. Pensando nisso, o LeiaJa.com selecionou canções da artista que tocam na ferida dos sentimentos estremecidos e na celebração de amores resolvidos.

Tempo

O Que Faltou Ser

Mais Um Rosto

Refúgio

Segredo

Respirar

Me Espera, com Tiago Iorc

Nosso Nó(s)

Areia, com Lucas Lima

Pra Me Refazer, com Anavitória

Pés Cansados

Aquela dos 30

Escolho Você

O período que antecede o Dia dos Namorados movimenta bastante o comércio brasileiro, e dá inúmeras opções para quem deseja surpreender a pessoa amada quando a data é comemorada. Para quem não tem por perto alguém que possa ouvir os desejos e as dores da vida, se jogar na diversão com os amigos proporciona momentos de bem-estar com a solteirice.

Muitas pessoas adotam a frase "Tô solteiro, tô feliz" para dizer que não é necessário ter compromisso com uma pessoa para viver de bem com a vida. O LeiaJá escolheu cinco canções nacionais e internacionais aos que vão celebrar o Dia do Solteiro, nesta quarta-feira (15), na companhia de si mesmo.

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Beyoncé - Single Ladies

Claudia Leitte - Dia da Farra e do Beijo

Pharrell Williams - Happy

Thaeme & Thiago - O Que Acontece Na Balada

Dua Lipa - New Rules

 

As pessoas que resolveram saber do que estava acontecendo no mundo, no começo da manhã desta quarta-feira (8), perceberam que os gatos estavam dominando as redes sociais. O motivo foi simples: Dia Internacional do Gato. A data foi criada em 2002 pelo Fundo Internacional para o Bem Estar Animal (IFAW em inglês), como objetivo de alertar as pessoas a cuidar e respeitar o animal.

"Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se a si mesmo como o gato", disse o jornalista Artur da Távola, falecido em maio de 2008. Para comemorar o dia, o LeiaJá listou cinco canções que traz os felinos como protagonistas.

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Vanessa da Mata - História de uma gata

Adriana Calcanhoto - Gatinha manhosa

Banda do Mar - Mia

Marisa Monte - Negro gato

Marina Lima - Gata todo dia

Na noite desta sexta-feira (27), no Teatro Guararapes, em Olinda, o cantor Lenine apresenta o show da turnê "Em Trânsito". O mais novo trabalho do artista pernambucano traz parcerias em músicas exclusivas, como os compositores Lula Queigora, Ivan Lins e João Cavalcanti.

Além das releituras de alguns álbuns anteriores, o público pernambucano vai curtir um repertório recheado de inéditas, destaque para "Leve e suave" e "Intolerância". O LeiaJa.com listou algumas canções imortalizadas por Lenine.

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Paciência

Magra

Hoje eu quero sair só

Simples assim

Todas elas juntas num só ser

Dois olhos negros

O silêncio das estrelas

Nessa quinta-feira (14), em Moscou, na Rússia, foi dada a largada para mais uma Copa do Mundo. A atenção do torcedor está direcionada para os dribles marcantes e espontâneos dos jogadores, mas ligada à diversão quando o time de sua preferência sai de campo com a vitória tão aguardada. O apito sinalizando o final do jogo, com o placar positivo, leva o apaixonado por futebol curtir à vontade o momento de alegria com muita música.

Para celebrar o evento Mundial, que vai até o dia 15 de julho, o LeiaJá preparou uma lista com alguns sucessos oficiais que entraram para a história, embalando os torneios desde que a FIFA começou a investir em canções na década de 1960.

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Lonnie Donegan - World Cup Willie 

Considerado o rei do Skiflle, Lonnie Donegan, em 1966, foi o artista responsável por agitar a Copa do Mundo, na Inglaterra, na época em que os Beatles dominavam o rock.

Plácido Domingos – Mundial ’82 (1982)

O tenor Plácido Domingo depositou o clássico da ópera na canção de 1982, no Mundial da Espanha.

Giorgio Moroder - To Be Number One (1990)

O italiano Giovanni Giorgio Moroder inovou a dance music no final dos anos 70. Em 1990, Moroder não aparece à frente dos vocais, porém compôs a música-tema da Copa da Itália.

Ricky Martin – La Copa De La Vida (1998)

O pop latino de Ricky Martin, ex-Menudo, invadiu o mundo com a música escrita por Luis Gómez Escobar, Desmond Child e Robi Draco Rosa. O cantor também gravou uma versão em inglês para a Copa da França.

Anastacia – Boom (2002)

Na era em que Britney Spears e Destiny’s Child dominavam as rádios em 2000, Anastacia surgia no cenário pop com o hit “I'm Outta Love”. A loira foi escalada para dar voz à canção da Copa do Mundo na Coreia do Sul e Japão, mas ficou longe do estouro musical de Ricky Martin. A música “Boom” não emplacou e só circulou no território europeu.

Shakira – Waka Waka (2010)

A FIFA acertou em cheio quando convidou Shakira para interpretar, em 2010, a canção “Waka Waka” na Copa da África. Há oito anos, a colombiana é lembrada e ovacionada pelo resultado do hit.

Pitbull, Jennifer Lopez e Claudia Leitte – We Are One (2014)

 Por ser no Brasil, a expectativa para a Copa de 2014 era grande. Os brasileiros puderam ver de perto a grandiosidade do evento, mas não curtiram com o gosto a música-tema. A letra misturando pelo espanhol, inglês e português, e com Claudia Leitte cantando com o rapper Pitbull e JLo, seguiu o caminho de Anastacia - lá em 2002 - e não alcançou a glória cravada por Shakira quatro anos antes.

Bônus

Ivete Sangalo – Festa (2002)

A baiana ficou longe de ter a sua música tocada mundialmente, porém isso não foi problema. A conquista do Penta em 2002 rendeu para a canção de Ivete o título de “hino da seleção brasileira”. Escrita por Anderson Cunha, “Festa” celebrou a vitória do Brasil e foi usada pelo técnico Felipão para motivar os jogadores momentos antes dos jogos.

Gaby Amarantos e Monobloco (2013)

A paraense Gaby Amarantos e o grupo Monobloco lançaram um ano antes da Copa do Mundo no Brasil a música “Todo Mundo”. A letra com o refrão de fácil assimilação grudou rapidamente.

Shakira – La La La (2014)

 A colombiana Shakira voltou com tudo em 2014, porém sem a repetição de “Waka Waka”. Faltando poucos dias para a Copa do Mundo no Brasil, Shakira teve mais uma canção nas paradas de sucesso. Ela lançou “La La La” em parceria com o brasileiro Carlinhos Brown e desbancou o tema oficial do Mundial. No Youtube, o clipe de Shakira tem 200 milhões de acessos a mais que a produção interpretada por Pitbull, Jennifer Lopez e Claudia Leitte.

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