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A Polícia Federal (PF) faz nesta sexta-feira, 12, buscas na casa do capitão de corveta da reserva Marcelo da Silva Vieira, que era chefe do setor de documentação histórica da Presidência, no Rio de Janeiro. Ele era responsável por classificar os presentes recebidos pelo presidente, indicando se deveriam ficar com ele ou entrar para o acervo da União. Vieira foi demitido em janeiro deste ano, com a troca de governo.

Os policiais buscam documentos na investigação sobre o caso das joias. Ele prestou depoimento há um mês e implicou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na tentativa de liberar os presentes.

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Vieira narrou à PF que participou de uma ligação com Bolsonaro e o então ajudante de ordens da Presidência, o tenente-coronel Mauro Cid, em dezembro do ano passado, sobre a liberação das joias. O capitão afirmou ter se negado a assinar um documento para a Receita Federal entregar o conjunto de colar, brincos, relógio e anel avaliado em R$ 16,5 milhões.

A versão de Vieira é que Mauro Cid pediu que ele fizesse um ofício pedindo a incorporação das joias ao acervo da presidência. O capitão afirma ter explicado que não poderia fazê-lo porque estaria além de suas funções.

A Presidência da República retirou, nesta quarta-feira (10), em Brasília, as grades de proteção do Palácio do Planalto. Os equipamentos cercavam o local pelo menos desde 2013, quando milhares de brasileiros foram às ruas em protestos violentos em várias cidades do país.

De acordo com o ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência, Paulo Pimenta, a retirada é simbólica e ocorreu a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva diante do cenário que o país vive. “Um momento de união e reconstrução não pode ter um monte de gradil”, disse Pimenta a jornalistas, no Palácio do Planalto.

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Desfiles

Segundo ele, em ocasiões específicas, como solenidades e desfiles, as grades móveis poderão ser recolocadas temporariamente.

Em discurso recente, o presidente Lula manifestou seu descontentamento com as grades e barreiras de segurança também do Palácio da Alvorada, sua residência oficial, e disse que é preciso fazer o Brasil voltar a “ser civilizado”.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, parabenizou na noite do domingo, 30, Santiago Peña pela vitória eleitoral no Paraguai. Por meio do Twitter, o presidente brasileiro desejou sorte ao novo presidente do país vizinho e defendeu relações cada vez mais fortes e melhores entre Brasil e Paraguai.

Numa mensagem enviada rapidamente após a confirmação da vitória do candidato do Partido Colorado, Lula disse ainda que conta com Peña para trabalhar por uma América do Sul com mais união, desenvolvimento e prosperidade.

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Com 99,09% das urnas apuradas no fim da noite do domingo, Peña tinha 42,74% dos votos, segundo a Justiça Eleitoral do Paraguai. O rival, Efraín Alegre, do Partido Liberal, tinha 27,48% dos votos.

Itaipu

A eleição no país vizinho tem uma especial importância para o Brasil em razão da revisão neste ano do Tratado da Usina de Itaipu.

O eleito será o futuro interlocutor do Brasil na revisão do Anexo C do Tratado de Itaipu, que estabelece as bases financeiras e de prestação dos serviços de eletricidade da usina, marcada para agosto.

Assinado em 1973, o tratado já previa a amortização das dívidas contraídas pela usina, que acabaram de ser pagas no mês passado, e mudanças nas demandas elétricas dos dois países. Por isso, estabelecia a revisão do texto dentro de 50 anos.

De acordo com o Tratado de Itaipu, toda a energia produzida deve ser dividida entre os dois países. O Paraguai historicamente nunca usou toda a geração a que tem direito, e pelo acordo se vê obrigado a vender o excedente para o Brasil.

Otimismo nas negociações com Lula

Ao jornal O Estado de S. Paulo, ainda durante a campanha, Peña disse que estar otimista sobre o papel da usina para os próximos 50 anos. "Estou otimista para poder negociar isso com Lula. Ele é uma pessoa com experiência e há testemunhas de que quer fortalecer os vínculos entre os dois países", afirmou.

"Até o momento não há uma proposta clara do que será colocado na mesa e isso é lógico, porque, em uma negociação, não se pode antecipar as cartas", disse Daniel Ríos, pesquisador da Faculdade Politécnica da Universidade Nacional de Assunção.

Para ele, apesar de Peña não ter se manifestado, se ele vencer e não negociar melhores condições, a sociedade civil exigirá uma prestação de contas, já que há uma ideia generalizada de que o Paraguai merece receber mais pela energia.

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), afirmou nesta segunda-feira, 24, que o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, teria mais força política para concorrer à Presidência em 2026 do que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, aposta do PL para participar da corrida eleitoral. Segundo o parlamentar, é natural que Tarcísio venha a disputar a vaga no Planalto caso o ex-presidente Jair Bolsonaro esteja inelegível, deixando aberta a cadeira para um eventual novo nome em São Paulo.

Na manhã desta terça-feira, 25, Nogueira participou da Convenção Nacional do Partido Progressista, em Brasília, e foi reconduzido à presidência da sigla, a mesma do presidente da Câmara, Arthur Lira.

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"O Tarcísio, se não ele (Bolsonaro) não puder ser candidato, é mais forte do que ela. Me perdoem dizer isso. Política é fila", afirmou em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura. "A dona Michelle é a única pessoa que se elege senadora nos 27 Estados da federação, quer alguém mais forte do que ela?" Ciro reiterou, no entanto, que se Bolsonaro puder ser candidato, ele teria mais força neste cenário do que o governador, e que Michelle poderia disputar qualquer outro cargo em função de sua "força na política brasileira".

'Imbatível'

Ao ser questionado sobre o processo que irá analisar a inelegibilidade de Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido às falas do ex-presidente em reunião com embaixadores sobre a credibilidade das urnas eletrônicas, Nogueira disse que não via "nada demais", e comparou ao encontro convocado pela ex-presidente Dilma Rousseff à época do impechment. "Eu não vejo nada demais. A mesma reunião foi feita pela presidente Dilma quando foi cassada e fez a reunião com os embaixadores para denunciar um golpe", disse.

Segundo ele, a repercussão do tema o tornaria "imbatível". "Sabe qual é a grande dúvida se vão cassar Bolsonaro ou não? É vão tornar Bolsonaro imbatível. Se ele já elegeu a quantidade de pessoas que ele elegeu, imagine ele injustiçado (...) A população não vai aceitar."

Repetindo elogios ao ex-presidente, de quem foi ministro da Casa Civil, Nogueira avaliou que os principais responsáveis pela derrota de Bolsonaro nas últimas eleições foram os próprios aliados do ex-mandatário. "Nós cometemos muitos erros. Perdemos as eleições para nós mesmos", disse. "Culpa minha e de muita gente", destacou, ao lembrar dos acontecimentos envolvendo Roberto Jefferson, que atirou em policiais federais, e a deputada federal Carla Zambelli, que apontou uma arma para um homem no meio da rua. "Se não tivesse tido esses fatos nós teríamos ganhado a eleição com uma diferença maior do que o Lula ganhou."

'A narrativa de Lula Santo e Bolsonaro Bandido não vai colar'

Nogueira defendeu ainda a integridade de Bolsonaro diante do escândalo das joias que atingiu o ex-presidente. Conforme revelou o Estadão, o ex-chefe de estado recebeu três pacotes de joias do governo da Arábia Saudita quando ainda estava na gestão do Planalto.

O conjunto recebido por Bolsonaro soma entre R$ 17 milhões e R$ 18 milhões. "Eu tenho certeza da honestidade e seriedade de Bolsonaro", pontuou, e esclareceu que "a narrativa de que Lula é um santo e Bolsonaro é bandido não vai colar".

Relações Internacionais

Questionado sobre a comparação da diplomacia durante o governo Bolsonaro e a intensa agenda externa de Lula desde que assumiu o terceiro mandato, o senador subiu o tom e disse que o primeiro ato internacional do atual mandatário foi criar "um estelionato eleitoral" na Argentina. "As pessoas não são tão tolas em um país que precisa de uma infraestrutura enorme como o Brasil para fazer um gasoduto na Argentina. O Fernandes é o Lula de amanhã", citou ao criticar as ações do governo brasileiro em solo argentino.

Nogueira ainda criticou o acordo de paz proposta por Lula na guerra entre Rússia e Ucrânia e questionou que "se ele não controlou nem o Palácio do Planalto para invadir, ele vai ensinar o mundo?", frisou. "Nós estamos sem comando. O país não iniciou o seu governo", afirmou.

O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, foi reconduzido para mais 4 anos à frente do partido. Em seu discurso nesta segunda-feira (24), falou em trabalhar para construir uma candidatura presidencial para as eleições de 2026.

O nome natural é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que estava na solenidade. Marcos Pereira quis transmitir proximidade com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que participou da cerimônia.

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Lira era o único político de fora do Republicanos sentado à principal mesa do evento. O Republicanos está em um bloco diferente do bloco de Lira na Câmara. Pereira disse que isso não significa distância do presidente da Casa.

Pereira é um provável candidato à sucessão de Lira na Câmara, em 2025. O grupo mais próximo do presidente atual, porém, tem Elmar Nascimento (União-BA) como nome mais forte.

Marcos Pereira disse que a sigla tem compromisso com a reforma tributária. É uma pauta prioritária do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PL), do qual o partido não é aliado.

O presidente reconduzido do Republicanos disse que a sigla é a única que cresce desde a fundação. Também reafirmou o caráter conservador do partido. Falou em defender a família, os costumes, a economia de mercado e outras pautas caras a esse grupo político.

No início do discurso, cumprimentou a "todos" e disse que isso contemplava as mulheres e demais pessoas. "No que depender de mim, a gramática e o bom senso serão preservados", declarou.

Ele também mencionou a proximidade do partido com os governos petistas e com a esquerda em seus primeiros anos. Disse que isso não foi um problema, mas que a legenda tinha "um caminho ideológico próprio a percorrer", afirmou.

Ao assumir pela terceira vez como presidente da República em exercício, o vice Geraldo Alckmin declinou novamente do convite feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que se sentasse em sua cadeira no Palácio do Planalto durante a viagem do petista à China. Mas, Alckmin, que acumula o cargo de ministro da Indústria e Comércio, preferiu despachar em uma sala de reuniões ao lado do gabinete presidencial. De novo.

Já na primeira viagem de Lula ao exterior, em janeiro, Lula insistiu para que o vice trabalhasse de sua sala, usasse sua mesa e se sentasse em sua cadeira que, segundo ele, "não morde, mas afaga". Alckmin respondeu que usaria a sala, mas a cadeira jamais. E lembrou que nunca usou a cadeira de Mário Covas quando ele, então tucano, era seu vice no governo paulista entre 1995 e 2001. "A cadeira é do presidente", afirmou.

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Lula gosta de repetir essa história em conversas reservadas e a contou, em tom bem humorado, aos 27 governadores antes da 1° reunião com o grupo, que aconteceu logo depois do retorno da viagem a Buenos Aires e Montevidéu, em janeiro.

Manter distância da cadeira presidencial é mais um dos gestos de Alckmin para demonstrar lealdade e evitar melindres após a traumática transição entre Dilma Rousseff e seu vice, Michel Temer, que até hoje é chamado de "golpista" por petistas.

O ex-governador paulista, que disputou a Presidência contra Lula em 2006 e construiu sua carreira no PSDB, manteve, nestes pouco mais de 100 dias de governo, um alinhamento total com a agenda e narrativas de Lula, cumprindo de forma disciplinada todas as missões designadas a ele em múltiplas frentes. Seus discursos, mesmo quando na condição de ministro, quase sempre começam com o preâmbulo "sob a liderança do presidente Lula".

Como presidente em exercício, Alckmin cumpriu 53 agendas nas três vezes em que o titular foi para o exterior. Nessas passagens, aproveitou a liturgia do cargo para afagar políticos de partidos de oposição que não têm pontes com Lula e o PT, além de se reunir com lideranças do seu partido, o PSB.

No momento em que os articuladores de Lula tentam consolidar uma base no Congresso e se equilibram nas divisões do Centrão, o presidente em exercício recebeu políticos como os senadores Laercio Ribeiro (PP-SE) e Carlos Vianna (Podemos-MG), e os deputados Fernando Faria (PSD-MG) e Simone Marquetto (MDB-SP).

Como vice-presidente também recebeu para um café políticos bolsonaristas, como o deputado Ricardo Barros (PP) e os governadores de Rondônia, Marcos Rocha (UB) e de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL).

Na rotina de Brasília, Alckmin passa as manhãs no gabinete da vice-presidência em um prédio anexo ao Palácio do Planalto, e, à tarde, trabalha no Ministério do Desenvolvimento, que fica no último bloco da Esplanada dos Ministérios.

Além de construir pontes com o empresariado, em especial do agronegócio, que é refratário a Lula, o vice-presidente entrou ao lado do ministro da Defesa, José Múcio, na força-tarefa criada para distensionar a relação com os militares.

Como coordenador do programa de reestruturação da indústria da Defesa, Alckmin mantém linha direta com os comandantes da Forças Armadas, que pleiteiam recursos para o programa Astros 2020 - um sofisticado (e caro) sistema de lançadores múltiplos de mísseis.

Nos finais de semana que fica em Brasília, o vice-presidente mantém um hábito antigo: encontrar amigos e aliados em padarias da região. Já quando vai a São Paulo, seu passatempo é outro: capinar o terreno do seu sítio em Pindamonhangaba.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) falou, em entrevista concedida à rádio Jovem Pan, sobre a possibilidade de a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro disputar a Presidência da República em 2026.

"Ela falou que não quer saber de cargo no Executivo. Até porque não tem vivência. Para você ser prefeito, não é fácil. Eu vejo muitos prefeitos que quando terminam o mandato se arrependem, dado ao número de processos que respondem, por improbidade administrativa", disse Bolsonaro, que voltou dos EUA para o Brasil na manhã desta quinta-feira (30).

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"E ela é essa pessoa que não tem essa vivência política - todo mundo pode disputar um cargo eletivo desde que tenha idade e etc - mas tem que ter algo mais [...] Não vou proibi-la de fazer isso, mas ela já adiantou pra mim (que não vai)", finalizou o ex-presidente.

Nikolas Ferreira (PL-MG) assumiu a presidência do diretório do Partido Liberal na cidade de Belo Horizonte. Deputado federal mais votado do País nas eleições de 2022, com 1,47 milhão de votos, o parlamentar é cotado como possível candidato à prefeitura da capital mineira no ano que vem.

A nomeação de Nikolas para comandar o PL em Belo Horizonte ocorre em meio às repercussões do seu discurso no último dia 8 na Câmara dos Deputados, no Dia Internacional da Mulher, quando usou uma peruca loura e se apresentou na tribuna como "deputada Nikole". O parlamentar mineiro afirmou que o feminismo "exalta mulheres que não fizeram nada pelas mulheres".

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O deputado defendeu ainda que as mulheres tenham outra postura. "Mulheres, retomem a sua feminilidade, tenham filhos, amem a maternidade. Formem a sua família, porque dessa forma vocês colocarão luz no mundo e serão, com certeza, mulheres valorosas", afirmou. Nikolas disse também que o lugar das mulheres está sendo roubado por homens que se sentem mulheres.

Após discursar na tribuna da Câmara, o deputado se tornou alvo de três notícias-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) por transfobia.

Especialistas ouvidos pelos Estadão afirmam que Nikolas infringiu a Lei 7.716/1989, que dispõe sobre crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Há dois anos, a mesma legislação vale para casos de homofobia e transfobia após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o artigo 20 do documento, é crime "praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional".

O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), instituição financeira dos Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, anunciou que seu conselho elegeu como presidente a economista e ex-presidente da República brasileira Dilma Rousseff. A decisão foi unânime.

A instituição disse, em nota, que Dilma Rousseff "ampliou significativamente a cooperação com vários países da América Latina, África, Oriente Médio e Ásia" durante o seu governo no Brasil.

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"Em julho de 2014, participou com os países do Brics na criação do Novo Banco de Desenvolvimento e do Arranjo Contingente de Reservas", relembrou o banco.

Sete anos depois de ter sido afastada da Presidência em decorrência de crimes de responsabilidade, Dilma Rousseff voltará a ocupar um cargo público. Dilma será eleita nesta sexta (24) para comandar o Novo Banco do Desenvolvimento (NDB), instituição financeira criada em 2014 pelos Brics - o bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Ela tomará posse no dia 29, durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, e terá salário mensal médio de cerca de R$ 220 mil.

O conselho de governadores do banco, formado pelos ministros da Fazenda dos países fundadores, mais os representantes dos quatro novos integrantes (Bangladesh, Emirados Árabes Unidos, Egito e Uruguai), se reúne por videoconferência e vota a indicação de Dilma em reunião interna. A petista foi sabatinada pelas autoridades estrangeiras ao longo deste mês, depois que o NDB comunicou o início da troca de comando.

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Dilma deve ganhar cerca de US$ 500 mil (R$ 2,6 milhões) por ano à frente da instituição, equivalente ao valor pago pelo Banco Mundial. Procurado, o NDB não se manifestou. O banco ainda oferece benefícios como assistência médica, auxílio-viagem para o país de origem, subsídios para mudança em caso de contratação e desligamento, além de transporte aéreo. Ela substituirá o diplomata e economista Marcos Troyjo, que era da equipe de Paulo Guedes.

Pedaladas

A ex-presidente - que teve o impeachment aprovado pela Câmara e pelo Senado em um processo legal tendo como justificativa crime de responsabilidade pela prática das chamadas "pedaladas fiscais" (atrasos de pagamentos a bancos públicos) e pela edição de decretos de abertura de crédito sem a autorização do Congresso - foi candidata única, escolhida por Lula. O mandato dela vai até julho de 2025. Os presidentes da instituição costumam ser eleitos por unanimidade.

O banco dos Brics foi criado após reunião de cúpula dos chefes de Estado, realizada em Fortaleza, em 2014, durante o mandato de Dilma como presidente. Uma das intenções era ampliar fontes de empréstimos e fazer um contraponto ao sistema financeiro e instituições multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI). Atualmente, a carteira de investimentos é da ordem de US$ 33 bilhões.

Palestras

Dilma não voltou a ocupar cargos políticos e passou apenas a participar de palestras, debates e discussões acadêmicas e partidárias. Esteve presente na campanha presidencial e também na transição do governo federal.

A ex-presidente foi cassada num contexto político de perda de governabilidade do Executivo. Foi acusada formalmente ter cometido "pedaladas fiscais", uma manobra para maquiar as contas públicas, reveladas pelo Estadão. Na esteira da turbulência política, a gestão Dilma no Planalto resultou numa grave crise econômica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro assumiu, nesta terça-feira (21), a presidência do PL Mulher. A esposa do ex-presidente da República Jair Bolsonaro não quis comentar o escândalo das joias que o regime da Arábia Saudita enviou a ela e Bolsonaro, mas usou seu discurso para fazer ironias sobre o assunto.

"Hoje a única joia aqui presente são vocês", disse Michelle Bolsonaro, durante seu discurso de abertura do evento.

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Michelle citou ainda uma passagem religiosa, dizendo que "uma mulher virtuosa vale mais que qualquer joia".

Como revelou o jornal O Estado de S. Paulo, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro trouxe em outubro de 2021 para o País sem declarar à Receita joias presenteadas pelo regime da Arábia Saudita. Uma das caixas foi avaliada em R$ 16,5 milhões.

A esposa do ex-presidente pediu a todos que cantassem parabéns a Bolsonaro, que faz 68 anos nesta terça-feira. A ex-primeira-dama agradeceu a Valdemar Costa Neto por sua nomeação. "Darei o melhor de mim para o crescimento do efetivo da participação da mulher na política brasileira."

Michelle assumiu o posto que era ocupado pela deputada Soraya Santos (PL-RJ).

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que estava no evento, achou espaço para fazer uma piada no palco, citando o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que estava presente no evento. "O deputado Nikolas vai definir agora o que é uma mulher", disse, para a plateia, que riu.

Apesar de o evento ser para o lançamento de Michelle como líder do PL Mulher, a primeira fala na solenidade coube a um homem. Dos Estados Unidos, usando um celular, o ex-presidente Jair Bolsonaro entrou ao vivo na tela montada atrás do palco, para iniciar a solenidade.

Bolsonaro disse que gostaria de estar no Brasil para participar do encontro, mas que não foi possível. Como de costume, chorou, embargou a voz e disse que a criação do PL Mulher é a "esperança num momento tão difícil do Brasil".

Sem citar se apoia ou não uma eventual candidatura de Michelle Bolsonaro para qualquer cargo eletivo, uma ambição que tem sido alimentada abertamente pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, Bolsonaro afirmou que será importante que a força do PL Mulher possa reforçar a força do partido. "Que nada suba à cabeça de nenhum de nós, que o ego fique para trás", disse Bolsonaro.

Nos bastidores, é sabido da resistência de Bolsonaro em ver Michelle como candidata. Os filhos de Bolsonaro, como Flávio e Eduardo, têm dito que não conversam sobre o assunto com o pai ou Michelle e que essa possibilidade será uma decisão dela.

"Obviamente que eu gostaria de estar presencialmente neste evento, ao lado de minha esposa e minha família", disse Bolsonaro. "Mas a vida faz momentos felizes e tristes e tudo passa a ser ensinamento para nós. "Nada é mais importante do que nossa liberdade. Tenho certeza de que juntos poderemos garantir isso para a nossa população."

Bolsonaro citou o pai, dizendo que "liberdade e água de poço só se dá valor quando se perde", comentou o ex-presidente. "Apesar da distância, estou muito feliz de poder participar desse momento. Um abraço nos homens e um beijo nas mulheres."

Com imagens de tons rosa espalhadas pelo salão da Hípica Hall, local de eventos em Brasília, o PL recebeu a cúpula bolsonarista para prestigiar o evento.

Ao chegar ao evento, a reportagem tentou repercutir com Michelle o escândalo das joias que envolvem o casal Bolsonaro, mas a ex-primeira-dama não respondeu aos questionamentos.

Eduardo e Flávio Bolsonaro marcaram presença evento, além de nomes da cúpula bolsonarista, como a senadora Damares Alves e os deputados Jorge Seif e Mario Frias.

Bolsonaro disse que gostaria de estar no Brasil para participar do encontro, mas que não foi possível. Como de costume, chorou, embargou a voz e disse que a criação do PL Mulher é a "esperança num momento tão difícil do Brasil".

Sem citar se apoia ou não uma eventual candidatura de Michelle Bolsonaro para qualquer cargo eletivo, uma ambição que tem sido alimentada abertamente pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, Bolsonaro afirmou que será importante que a força do PL Mulher possa reforçar a força do partido.

"Que nada suba à cabeça de nenhum de nós, que o ego fique para trás", disse Bolsonaro.

Nos bastidores, é sabido da resistência de Bolsonaro em ver Michelle como candidata. Os filhos de Bolsonaro, como Flávio e Eduardo, têm dito que não conversam sobre o assunto com o pai ou Michelle e que essa possibilidade será uma decisão dela.

"Obviamente que eu gostaria de estar presencialmente neste evento, ao lado de minha esposa e minha família", disse Bolsonaro. "Mas a vida faz momentos felizes e tristes e tudo passa a ser ensinamento para nós. Nada é mais importante do que nossa liberdade. Tenho certeza de que juntos poderemos garantir isso para a nossa população."

Bolsonaro citou o pai, dizendo que "liberdade e água de poço só se dá valor quando se perde", comentou o ex-presidente. "Apesar da distância, estou muito feliz de poder participar desse momento. Um abraço nos homens e um beijo nas mulheres."

Com imagens de tons rosa espalhadas pelo salão da Hípica Hall, local de eventos em Brasília, o PL recebeu a cúpula bolsonarista para prestigiar o evento. Ao chegar ao evento, a reportagem tentou repercutir com Michelle o escândalo das joias que envolvem o casal Bolsonaro, mas a ex-primeira-dama não respondeu aos questionamentos.

Eduardo e Flávio Bolsonaro marcaram presença evento, além de nomes da cúpula bolsonarista, como a senadora Damares Alves e os deputados Jorge Seif e Mario Frias.

Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o tenente-brigadeiro Francisco Joseli Parente Camelo tomou posse nesta quinta-feira, 16, como presidente do Superior Tribunal Militar (STM). O ministro José Coêlho Ferreira tomou posse como vice-presidente.

Também estão presentes o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, e o procurador-geral da República, Augusto Aras. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi convidado a participar do evento, mas não compareceu.

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Em gesto visto como um aceno às Forças Armadas, Lula almoçou nesta quarta, 15, com o Comando da Marinha e ainda deve se encontrar com os comandantes do Exército e da Aeronáutica. A relação do presidente com os militares está conturbada desde o início do ano, quando chegou a trocar o comando do Exército após a invasão das sedes dos três Poderes, em 8 de janeiro.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, também está presente. Em fevereiro, ele atendeu a pedido da PF e determinou que os inquéritos sobre militares envolvidos nos atos golpistas devem tramitar no STF, e não no STM. Os ministros do STF Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Edson Fachin, da Defesa, José Múcio, do Trabalho, Luiz Marinho, e o advogado-geral da União, Jorge Messias, também compareceram.

Camelo foi eleito para o STM em 7 de dezembro do ano passado. A Corte é composta por dez oficiais generais do último posto das Forças Armadas e cinco civis.

O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) determinou por unanimidade nesta quarta-feira (15), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem que devolver as joias sauditas e o conjunto de armas doado pelos Emirados Árabes Unidos. 

A caixa de joias avaliada em R$ 16,5 milhões foi apreendida pela alfândega do aeroporto de Guarulhos está no centro de uma discussão que envolve a posse de presentes por Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. 

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A decisão do TCU determina que as peças devam ser entregues à secretária-geral da Presidência da República Mariana Muniz no prazo de cinco dias. 

Além disso, o TCU também determinou uma auditoria completa em todos os presentes recebidos pela Presidência da República entre 2019 a 2022, período em que Bolsonaro estava no Palácio do Planalto. 

A Receita Federal recebeu uma ordem do ministro para entregar um outro conjunto de joias que estaria retido pelo Fisco no Aeroporto de Guarulhos a Mariana. 

 

A professora e doutora em educação Márcia Angela da Silva Aguiar toma posse da presidência da Fundação Joaquim Nabuco na próxima sexta-feira (3). A cerimônia será realizada no Cinema da Fundação, no bairro de Casa Forte, Zona Norte da cidade, às 10h30. 

O ministro da Educação Camilo Santana e a senadora Teresa Leitão (PT), que indicou a professora ao cargo, estarão presentes no evento. Márcia Angela já vem atuando em eventos como presidente da Fundaj desde a sua atuação, em janeiro deste ano. 

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Ela sucede Antônio Campos na presidência da Fundaj. Ele foi demitido no dia 3 de janeiro, no início do governo do presidente Lula (PT), e estava no comando da Fundaj desde 2019, por indicação do então ministro da Educação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Abraham Weintraub. 



 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou, nesta segunda-feira (27), a nova foto oficial da Presidência da República. A foto foi compartilhada no perfil do petista no Instagram.

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Quase finalizando o segundo mês de governo, Lula ainda não tinha divulgado a sua foto oficial.

A fotografia é normalmente exposta em prédios que funcionam órgão do Governo Federal no Brasil e no exterior.

O registro foi feito pelo fotógrafo oficial do presidente, Ricardo Stuckert. Na imagem, Lula aparece sorridente, usando a faixa presidencial no Palácio da Alvorada.

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou três novos membros da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, que vão entrar no lugar de outros três escolhidos pelo então presidente Jair Bolsonaro, dois deles nomeados para o colegiado na reta final do governo passado.

Decretos publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (7), dispensam da função o ex-ministro de Bolsonaro Célio Faria Júnior e o advogado João Henrique Nascimento de Freitas, que era chefe da Assessoria Especial do ex-presidente, ambos aliados de primeira hora de Bolsonaro e que ganharam o posto na Comissão de Ética a 44 dias do fim da gestão presidencial para integrar o colegiado por três anos. O terceiro dispensado foi o desembargador aposentado Fábio Prieto, escolhido para ser o novo secretário da Justiça do Estado de São Paulo pelo governador Tarcísio de Freitas.

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Os novos membros da comissão nomeados por Lula, também formalizados no Diário Oficial desta terça, são: Bruno Espiñeira Lemos, Kenarik Boujikian e Manoel Caetano Ferreira Filho, todos com mandato de três anos.

Criada durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso, em 1999, a comissão é um órgão consultivo, que deve zelar pela aplicação do Código de Conduta da Alta Administração Federal, analisar casos de potencial conflito de interesses e desvios de ocupantes de cargos de confiança. O grupo tem acesso a dados sigilosos de patrimônio dos integrantes do primeiro escalão do governo. Na prática, integrantes da Comissão de Ética podem apontar conflitos de interesse envolvendo ministros e demais ocupantes da cúpula do governo federal. Podem até recomendar a exoneração de servidores por violação de conduta.

O colegiado também decide se ministros, ao deixar o cargo, devem cumprir quarentena por até seis meses antes de exercer outras atividades profissionais. Nesta semana, o Estadão revelou que a comissão, formada por sete conselheiros, cuja composição era toda indicada por Bolsonaro, liberou ministros de seu governo para exercer de imediato atividades em empresas da iniciativa privada que mantêm relação com seus antigos cargos.

O colegiado dispensou da quarentena três titulares do primeiro escalão de Bolsonaro que, por lei, poderiam receber salários pelos próximos seis meses sem trabalhar, para evitar situações de conflito de interesse. Até agora, a comissão já liberou da quarentena o ex-deputado Fábio Faria (PP-RN), que comandou o Ministério das Comunicações no governo Bolsonaro, Bruno Bianco, ex-advogado-geral da União - os dois vão trabalhar no BTG Pactual, e Marcelo Sampaio, ex-ministro da Infraestrutura, que informou ao órgão consultivo que foi convidado para trabalhar na Vale, a gigante da mineração e logística.

Manuel Fernando Palácios da Cunha e Melo tomou posse, nesta quarta-feira, 1º de fevereiro, como o novo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Com ampla experiência na educação, Palácios foi secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC), em 2015 e 2016. Também já ocupou, no período de 2004 a 2007, os cargos de diretor de Políticas da Educação Superior, de Desenvolvimento da Educação Superior, além de ter sido secretário interino da Secretaria de Educação Superior do MEC.

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Graduado em Engenharia de Comunicações pelo Instituto Militar de Engenharia, o novo presidente do Inep também é doutor em Ciências Sociais pelo Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro (Iuperj). Nos últimos 20 anos, Manuel Palácios escreveu diversos artigos e publicações dedicados especialmente à avaliação da educação pública e suas políticas. Os estudos analisam resultados, métodos e usos da avaliação de unidades, sistemas e programas educacionais.  

 Desde 1991, Palácios atuava como docente da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), além de ter sido diretor da faculdade, no período de 1998 a 2002, e pró-reitor de Planejamento e Gestão da universidade, nos anos de 2007 e 2008.

Engajado em projetos educacionais, o presidente do Inep coordenou a implantação de diversos sistemas estaduais de avaliação da educação básica, entre eles o Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública (Simave), que está em operação desde o ano 2000, quando foi iniciado. Também fundou e é membro do Comitê Gestor da FLIP+ — associação de organizações e governos dedicados ao desenvolvimento e troca de experiências na área da avaliação digital, com sede em Paris — desde 2018.

Em sua trajetória profissional, Palácios criou o Laboratório de Avaliação e Medidas Educacionais (Lame) da Faculdade de Educação da UFJF em 1997; foi fundador e primeiro coordenador do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd) — órgão de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de avaliação e gestão da educação pública da Universidade Federal de Juiz de Fora, criado em 2001. Antes de assumir a gestão do Inep, era pesquisador do CAEd e professor do Programa de Pós-Graduação Profissional em Gestão e Avaliação da Educação Pública da UFJF.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta terça-feira, 31, o decreto que cria o Conselho de Participação Social. O órgão vai reunir representantes da sociedade civil e de movimentos sociais, como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Movimento dos Trabalhos Sem Terra (MST), em um grupo para discutir políticas públicas e negociar demandas diretamente com a Presidência. No discurso de assinatura da medida, o petista disse que é necessário "acabar com o fascismo impregnado" em parte da população.

O Conselho será presidido por Lula, mas a coordenação dos trabalhos ficará a cargo do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo (PT). O grupo contará com 68 representantes de movimentos e entidades da sociedade civil, que deve se reunir a cada três meses. Segundo Lula, a criação do colegiado é "uma obra e uma ideia" da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja.

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Durante a cerimônia de assinatura, Lula mostrou à plateia os tapumes e a falta de persianas no Palácio do Planalto por causa da invasão de golpista no último dia 8 de janeiro. Segundo o presidente, as marcas no prédio são a prova de que houve uma vitória eleitoral, mas o governo ainda precisa enfrentar o fascismo.

"Ganhamos uma eleição, mas a causa que nos fez chegar aqui ainda está engatinhando para que a gente possa conquistá-la", disse Lula. "Nós derrotamos um presidente, mas ainda não derrotamos o fascismo que foi impregnado na cabeça de milhões de brasileiros", prosseguiu.

A criação do colegiado foi uma promessa de Lula aos movimentos sociais durante a transição de governo. Em dezembro do ano passado, o petista recebeu lideranças do MST, do Movimento Negro Unificado (MNU), das centrais sindicais e de organizações estudantis. Na ocasião, os participantes pediram a Lula que o grupo organize a retomada do orçamento participativo junto ao governo.

Lula pediu que os movimentos populares tenham paciência com o governo, pois, segundo ele, a montagem dos ministérios só foi concluída no último dia 24 por causa das crises recentes que desestabilizaram o País. O presidente, porém, garantiu que as entidades serão tratadas com "igualdade" e terão suas demandas ouvidas pela Presidência e pelos ministros.

"Estamos num processo de reconstrução desse País. Quem já tentou reconstruir o seu barraco, uma reforma, sabe que é mais difícil do que construir uma coisa nova", afirmou. "Vocês vão ajudar a gente a reconstruir ou a construir uma coisa nova, com participação efetiva", prosseguiu. "A gente não pode mais permitir retrocesso nesse país. Eu pensei que tivéssemos acabado com a fome e a fome voltou mais uma vez", disse.

O ministro Macêdo disse nesta terça que já iniciou o diálogo com a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), para criar o Plano Plurianual (PPA) participativo, que deve guiar o orçamento com participação popular. O ministro ainda aproveitou o discursou para atacar o que chamou de política de desmonte dos conselhos sociais durante o governo Bolsonaro.

Antes de assinar o decreto, Lula ainda afirmou que os conselheiros contribuirão para aprovar política voltadas às mulheres. Segundo ele, o objetivo do governo na área é garantir que as taxas de feminicidio sejam as menores da história durante o seu governo. "A luta contra o feminicídio é uma luta sem trégua", disse.

"(O feminicídio) é um problema cultural, de educação. O homem tem que aprender que a mulher não foi feita para apanhar. A mulher foi feita para ser parceira, fazer política. Mulher foi feita para ser igual, inclusive no mercado de trabalho"

Nesta terça, a coordenadora nacional do MNU, Simone Nascimento, discursou na cerimônia de assinatura do decreto e colocou a revogação do teto de gastos públicos como "condição primária" para a retomada do orçamento participativo no Plano Plurianual, que deve ser uma das principais atribuições do Conselho. A militante ainda indiciou que o grupo deve pressionar Lula para que não sejam tomadas medidas de anistia ao membros do governo Jair Bolsonaro (PL). A palavra de ordem "sem anistia" se tornou a principal bandeira de setores de esquerda no atual governo.

"O Brasil precisa continuar seguindo esses rumos da democracia, como vimos na revogação (por Lula) do decreto que impunha limites à participação de movimento sociais em conselhos", afirmou Simone. "Sem participação popular, não poderemos reconstruir a democracia no Brasil" Esperamos que o conselho seja um espaço de diálogo efetivo e constante com o senhor (Lula) e o ministro (Márcio Macêdo)", completou.

O governo federal nomeou 122 militares para atuarem na área de segurança e defesa presidencial. Os atos de nomeação estão publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (30). Uma das nomeações foi para o gabinete pessoal do presidente da República, o tenente da FAB Antonio Felipe de Almeida Gonçalves que foi designado assessor especial da Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República do Gabinete Pessoal.

No mesmo ato, foram dispensados da função de assessor técnico militar da Ajudância de Ordens do Gabinete Pessoal da Presidência da República o 1º tenente do Exército Adriano Alves Teperino e o major da FAB Daniel Lopes de Luccas.

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Além disso, foram nomeados pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) nove militares para o cargo de supervisor na Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial do GSI; 28 militares para o cargo de assistente; 23 militares para o cargo de secretários do Gabinete de Segurança Institucional; e 60 especialistas também para a secretaria de segurança e coordenação presidencial no GSI.

Também foi designado o 2º sargento do Exército João Antonio de Farias Nascimento para o cargo de assistente no Escritório de Representação no Rio e Janeiro, da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial do GSI.

Gabinete Pessoal

O Diário Oficial da União desta segunda-feira traz ainda a nomeação de Lorena Fonseca de Medeiros Ferreira para a função de diretora de Articulação para Segurança da Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República. Foram também nomeados Ricardo Arreguy Maia para o cargo de assessor especial de Apoio ao Processo Decisório do Gabinete Pessoal do Presidente da República e Cristina Charao Marques, para exercer o cargo de Assessora Especial do Gabinete Pessoal do Presidente da República.

A Petrobras confirmou nesta quinta-feira, 26, que o Conselho de Administração aprovou Jean Paul Prates como presidente da companhia, conforme adiantado pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. O mandato, aprovado por unanimidade, está previsto para até 13 de abril de 2023, mesmo prazo dos demais integrantes da diretoria executiva.

Prates também foi nomeado como conselheiro de administração da Petrobras até a próxima Assembleia Geral de Acionistas. Ele assume, nesta quinta-feira, ambos os cargos.

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Jean Paul Terra Prates é advogado, formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Mestre em Economia e Gestão de Petróleo, Gás e Motores pelo Instituto Francês do Petróleo (IFP School) e Mestre em Política Energética e Gestão Ambiental pela Universidade da Pensilvânia.

Como senador da República pelo Rio Grande do Norte entre 2019 e 2023 foi membro do colégio de líderes e líder no Senado e no Congresso Nacional. Atuou ainda como presidente da Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia.

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