Tópicos | punição

A Polícia Civil de São Paulo identificou nesta segunda-feira um dos torcedores que picharam o muro da sede social do Palmeiras, na zona oeste da capital paulista, no fim do mês passado. Ele e outros pichadores - caso sejam identificados - terão de bancar os custos que o clube paulista teve com a pintura.

Segundo Cesar Saad, titular da Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva, (Drade), o torcedor será indiciado pelo crime de dano ao patrimônio privado e terá de pagar cerca de R$ 2 mil, valor gasto pelo Palmeiras para cobrir as pichações com cobranças direcionadas à diretoria, especialmente à presidente Leila Pereira.

##RECOMENDA##

A Policia Civil ainda trabalha para identificar os outros torcedores que participaram do ato. Se identificados, também serão indiciados e vão desembolsar uma quantia para cobrir os custos que o Palmeiras teve para reparar o vandalismo.

A pichação é considerada crime ambiental no Brasil. O artigo 65 da Lei 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais), estipula pena de detenção de três meses a um ano e multa para "quem pichar ou por qualquer meio conspurcar edificação ou monumento urbano".

Palmeirenses picharam o muro da sede social do clube dia 23 de janeiro, na madrugada seguinte ao empate sem gols com o São Paulo. O principal alvo das manifestações foi a presidente Leila Pereira. Ela foi cobrada pela falta de reforços e chamada de "blogueirinha" nas mensagens inscritas na parede

Além de Leila, a diretoria do clube também foi lembrada nos protestos. "Queremos jogadores" e "diretoria fraca" escreveram os torcedores no muro da sede social do clube, na rua Palestra Itália.

Nenhuma torcida organizada reivindicou a autoria nas pichações. Durante o clássico com o São Paulo, cânticos direcionados à Leila e à diretoria do Palmeiras puderam ser ouvidos nas arquibancadas. O Estadão contatou a Mancha Alvi Verde, que reforçou as críticas à gestão da presidente, mas não reivindica a autoria.

"De acordo com o horário que soltaram as fotos, a Mancha estava no Sambódromo do Anhembi, acompanhando o ensaio da nossa escola de samba, que terminou por volta da meia noite", afirmou a torcida organizada. "Reivindicamos contratações, mas somente após o jogo, com gritos dentro do Allianz Parque".

[@#video#@]

Líder isolada da Série A2 do Campeonato Paulista, a Ponte Preta sofre com suas dívidas antigas. A diretoria terá que adiar os planos de fechar negócio com o atacante Gustavo Coutinho para a sequência da competição por conta de uma dívida de quase R$ 2 milhões, que gerou uma punição ao clube. Com o "transfer ban", o time de Campinas está proibido de registrar novos jogadores.

O valor devido é a soma duas ações movidas contra o clube. Uma pelo técnico Eduardo Baptista (R$ 1,7 milhão) e outra pelo zagueiro Nathan (cerca de R$ 300 mil). O prazo final para os pagamentos dos valores expirou no dia 30 de janeiro.

##RECOMENDA##

O clube ainda pode sofrer outra punição a qualquer momento. Além do montante citado, a diretoria possui uma dívida de R$ 300 mil com o treinador Marcelo Chamusca. Todas as pendências vêm gestão de José Armando Abdalla, que esteve na presidência do clube entre 2018 e 2019. O "transfer ban" só pode ser revertido caso a Ponte Preta quite todo o valor das dívidas.

Apesar da derrota por 3 a 0 para o Novorizontino na última quarta-feira, a Ponte Preta segue na liderança da Série A2 do Campeonato Paulista com uma certa folga para o segundo colocado - 15 da Ponte contra 12 da Portuguesa Santista. Os comandados do técnico Hélio dos Anjos voltam a campo no domingo, às 15h, quando receberão o Juventus no estádio Moisés Lucarelli, pela sétima rodada.

Nesta sexta-feira (27), dia que marca os dez anos do incêndio da Boate Kiss em Santa Maria (RS), senadores declararam solidariedade aos familiares das vítimas e cobraram punição aos responsáveis pela tragédia. A tragédia deixou 242 mortos e 636 feridos.

O senador Paulo Paim (PT-RS) se pronunciou nas redes sociais sobre a dor vivida pelas famílias das vítimas. Paim foi relator do projeto que deu origem à Lei Kiss (Lei 13.425, de 2017), norma que estabelece medidas de segurança, prevenção e proteção contra incêndios em estabelecimentos de reunião de público. “Vidas ceifadas; sonhos interrompidos; famílias destruídas. Uma dor infinita", escreveu Paim.

##RECOMENDA##

O incêndio foi causado pelo disparo de um artefato pirotécnico da banda que se apresentava no dia e que atingiu parte do teto da casa de festas e iniciou o fogo. As investigações concluíram que, além do uso de espuma inflamável no revestimento do prédio, o que facilitou a propagação das chamas, o artefato utilizado era de uso externo.

Quatro réus chegaram a ser condenados em dezembro de 2021, mas a Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) anulou o júri após acolher parte dos recursos das defesas. Com isso, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, sócios da boate, Marcelo de Jesus, vocalista, e Luciano Bonilha, auxiliar da banda, foram soltos no mesmo dia.

O senador Luís Carlos Heinze (PP-RS) se solidarizou com as famílias e cobrou o fim da impunidade dos responsáveis.  “Como é possível que depois de todo esse tempo, absolutamente ninguém tenha sido responsabilizado? A morosidade da Justiça só amplia a dor das famílias. Registro aqui minha solidariedade, apoio e meu apelo por justiça. Chega de impunidade!”, publicou Heinze.

O caso aguarda a conclusão de diligências para que a Segunda-Vice-Presidência do TJ-RS decida se admite os recursos movidos pela acusação e pelas defesas. Entre eles, estão pedidos de retomada do julgamento na Primeira Câmara Criminal e da prisão provisória dos réus.

A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) também usou suas redes sociais para expressar solidariedade e apoio às famílias.  "Uma década depois, o incêndio na boate Kiss ainda dói no coração do Brasil, como se tivesse acontecido ontem", escreveu a senadora.

Além do uso indevido de materiais na construção da boate, a investigação policial apresentou um relatório com mais de 20 agravantes para a tragédia, entre eles, a falta de equipamentos de segurança, a superlotação do local e diversas irregularidades na realização de vistorias e concessão de alvarás de funcionamento.

*Da Agência Senado

Com a sanção de uma nova lei nesta semana, o crime de injúria racial passa agora a ser punido com mais tempo de reclusão e se torna inafiançável e imprescritível. A injúria, caracterizada pela ofensa contra um indivíduo ou grupo de indivíduos com base em raça, cor, religião ou origem, passa a constar na Lei de Racismo e se equipara no maior rigor de punição.

Com a mudança, a injúria racial passa a ser punida com 2 a 5 anos de reclusão além de pagamento de multa - a pena anterior era de 1 a 3 anos. Qualquer ato de injúria racial praticado a partir de 11 de janeiro, data em que a lei foi sancionada, é definitivo, permanente e não pode caducar.

##RECOMENDA##

Há ainda lacunas a serem esclarecidas no combate a essas violências. O tempo de reclusão previsto pode chegar a mais de dez anos se houver algum dos agravos previstos, como injúria praticada por funcionário público, por grupos de duas pessoas ou mais e em "contexto ou intuito de descontração, diversão ou recreação". Nesses casos, a pena pode ser aumentada pela metade ou ter acréscimo de um terço do tempo previsto inicialmente.

Há agravo também se o crime for cometido "em contexto de atividades esportivas, religiosas, artísticas ou culturais destinadas ao público". Nesses casos, a pessoa condenada fica proibida de frequentar locais destinados a práticas esportivas, artísticas ou culturais por três anos.

Discriminação

A nova lei ainda reforça que uma injúria racial não precisa necessariamente ser cometida de forma explícita para ser caracterizada como tal. Assim, é considerado discriminatório "qualquer atitude ou tratamento dado à pessoa ou a grupos minoritários que cause constrangimento, humilhação, vergonha, medo ou exposição indevida, e que usualmente não se dispensaria a outros grupos".

"Existe uma questão que é de cultura institucional", diz Marlon Reis, coordenador jurídico do Educafro e ex-juiz de Direito. "A mensagem que essa lei passa é de que a injúria racial é tão grave quanto o racismo. Agora, está tudo equiparado."

Dados compilados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que o Brasil teve 13,8 mil denúncias de injúria racial ao longo de 2021, último ano disponível no levantamento. Ao mesmo tempo, pouco mais de 6 mil casos de racismo foram registrados ao longo desse período.

Reis aponta que, ao aumentar o período de reclusão, a lei impede que uma pessoa condenada por injúria racial recorra a penas alternativas e seja, de fato, presa pelo crime. "É muito emblemático, porque antes rendia apenas uma medida de restrição ou cesta básica. Agora, casos mais graves e com pena acima de quatro anos não poderão ser convertidos em penas alternativas."

A lei foi sancionada por Lula anteontem na mesma cerimônia que deu posse a Anielle Franco, irmã da ex-vereadora carioca Marielle Franco, como a primeira ministra da Igualdade Racial do Brasil. Em suas redes, ela comemorou a aprovação do texto: "Enfim um governo comprometido com reparação! Que orgulho fazer parte dele. Estejam com a gente pro nosso trabalho ser maior!".

Para Reis, o parágrafo da nova legislação que aumenta a gravidade da pena nos casos de injúria racial cometidos por funcionários públicos também carrega seu próprio simbolismo. "As circunstâncias das autoridades públicas, lamentavelmente, vemos com muita frequência no Brasil, especialmente entre a polícia."

LGBTfobia

O texto da nova lei sancionada por Lula não chega a citar especificamente a população LGBT+, mas juristas ouvidos pelo Estadão afirmam que a inclusão de injúria racial na Lei do Racismo prevê que ofensas e agressões contra essas pessoas também serão punidos de forma mais rigorosa, uma vez que o Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou a discriminação com base em orientação sexual ou identidade de gênero aos crimes racistas.

Segundo Paulo Iotti, diretor-presidente do Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero e responsável pelas ações que fizeram o STF reconhecer LGBTfobia como racismo, a nova lei "acaba de vez com uma resistência inepta por parte da jurisprudência e da doutrina" de reconhecer essa equivalência.

"O STF reconheceu a homotransfobia como 'crime por raça', enquanto forma de racismo social, e a injúria racial é a injúria qualificada por ofensa racial", afirma Iotti.

Lacunas e brechas

Criado originalmente em 2015 pelos ex-deputados Bebeto (PSB-BA) e Tia Eron (Republicanos), o texto assinado pelo presidente é um substitutivo do Senado de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS).

A lei mantém a pena de reclusão de 1 a 3 anos para injúrias raciais de ordem religiosa, praticadas contra pessoas idosas ou com deficiência. Ao mesmo tempo, agrava os crimes cometidos em contextos religiosos, mas não explica como eles seriam punidos sem esbarrar no artigo da Constituição Federal que prevê "a liberdade de consciência e de crença" e assegura "o livre exercício dos cultos religiosos e a proteção aos locais de culto e as suas liturgias".

O Ministério da Justiça informou que "qualquer pessoa que pratica crime está sujeita às penas previstas na lei".

Outro ponto em aberto é em relação à xenofobia, que no texto da lei é caracterizado por "procedência nacional". Nos últimos meses, por exemplo, brasileiros do Nordeste têm sido alvos de ataques e ofensas. Especialistas dizem que a legislação não deixa claro se esses casos se enquadram na Lei do Racismo.

"Isso vai continuar sendo discutido, mas já é uma discussão antiga e poderia ter sido alterada de uma vez para já estabelecermos esse ponto", afirma Matheus Falivene, doutor em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

Restam dúvidas sobre como o governo pretende proibir pessoas condenadas por injúria racial de acessarem eventos pelo período de três anos. O texto também não deixa claro de quem será a responsabilidade por essa fiscalização.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os presidentes dos seis tribunais regionais federais (TRFs) divulgaram nota conjunta de repúdio aos atos de violência e às invasões cometidas nesse domingo (8) por manifestantes em Brasília.

Os desembargadores afirmam estar confiantes de que os responsáveis pelas depredações serão “objeto de rápida investigação e adequada repreensão. As magistradas e magistrados federais reiteram o seu dever de – no exercício da jurisdição – combate ao crime e às ameaças à preservação da democracia, objeto de compromisso constitucional com o povo brasileiro”.

##RECOMENDA##

Na nota, os magistrados reafirmam o compromisso com o Estado Democrático de Direito, com liberdades e direitos fundamentais, “os quais somente serão respeitados e garantidos com a atuação independente e harmônica do Judiciário, do Legislativo e do Executivo”.

O Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG) também disse confiar que as autoridades competentes aplicarão medidas rígidas de apuração e de punição aos que promoveram “lamentável e atroz agressão e violência ao povo brasileiro”.

Em nota, os procuradores-gerais reafirmaram o papel do Ministério Público como defensor do Estado Democrático de Direito e colocaram-se ao lado dos poderes da República para prevenir e reprimir “atos criminosos e antidemocráticos”.

O ponta-esquerda Antony, do Manchester United e da seleção brasileira, entrou em campo neste sábado (31) para enfrentar o Wolverhampton pelo Campeonato Inglês. Antes do início da partida, uma homenagem foi feita em solidariedade à morte do Rei Pelé.

Os jogadores de ambos os times se reuniram no meio do campo para fazer um minuto de silêncio seguido por aplausos ao Rei do Futebol. Neste momento, o atacante brasileiro subiu a camisa para mostrar uma mensagem ao eterno camisa 10: “Descanse em paz, Pelé”.

##RECOMENDA##

Veja a publicação com foto dele no momento da homenagem:

[@#video#@]

Apesar do gesto bonito, o brasileiro pode ser punido pela Premier League. Isso porque a regra do campeonato inglês não permite nenhuma manifestação política, pessoal ou religiosa. Ao final da partida, cabe ao árbitro Robert Jones relatar na súmula para que a Premier League possa julgar o caso.

Uma agente da Polícia Civil de Pernambuco foi punida depois de publicar vídeos em seu perfil no TikTok. A punição assinada pelo secretário de Defesa Social Humberto Freire e publicada nesta terça-feira (6) aponta que a conduta feriu a imagem da instituição e o Estatuto dos Policiais Civis do estado. 

A portaira informa que a agente gravava os vídeos dentro da delegacia e durante o horário de expediente, fato caracterizado como transgressão disciplinar. A apuração interna ainda considerou que os conteúdos podem ter levado informações de inquéritos a público, além de exposto colegas de trabalho. 

##RECOMENDA##

"Alguns possivelmente teriam sido produzidos em recintos de unidades da Polícia Civil de Pernambuco durante o expediente, fazendo o uso de objetos institucionais, como distintivo, armas de fogo e camisas com o brasão da PCPE, identificando-a como integrante da Polícia Civil de Pernambuco", diz trecho do documento. 

A apuração da Secretaria de Defesa Social (SDS) identificou que, por meio do perfil ruanapedrosa, que conta com mais de 290 mil seguidores e um milhão de curtidas, a policial cometeu pelo menos oito infrações. Como punição, a agente recebeu uma punição de 14 dias, que foi convertida em multa. 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, estendeu para todo o País, a ordem para que a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e as Polícias Militares dos Estados desobstruam vias em todo País bloqueadas por bolsonaristas inconformados com o resultado das urnas. O ministro viu 'persistência de atos criminosos, contrários à democracia, ao Estado de Direito, às Instituições e à proclamação do resultado das eleições'.

A decisão estabelece que todos os veículos utilizados nos atos, em todo território nacional, sejam identificados e multados em R$100 mil por hora, conforme a decisão chancelada pelo STF. O magistrado ainda determinou a identificação de empresas e pessoas que conferem apoio logístico e financeiro aos atos que seguem interditando vias.

##RECOMENDA##

No despacho, Alexandre diz ter levado em consideração diversa informações juntadas aos autos no processo no qual o Supremo, por unanimidade, determinou à PRF, à PF e às PMs que adotassem todas as medidas necessárias para desobstruir vias tomadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. No bojo do processo, Alexandre tem recebido petições de órgãos de diferentes Estados noticiando bloqueios verificados mesmo após a decisão da Corte máxima.

No Acre, por exemplo, o ministro atendeu pedido do Ministério Público estadual e determinou a liberação de vias que circundam o quartel do Exército em Rio Branco e ainda multou fazendeiros que estariam bancando churrasco para os manifestantes. Já no Distrito Federal, determinou a desobstrução de vias após a notícia de que 115 caminhões estavam se dirigindo a Brasília para 'reforçar os atos antidemocráticos'.

Assim como em tais decisões, Alexandre apontou no despacho assinado nesta sexta-feira, 11, que a atuação das polícias deve 'resguardar a ordem no entorno e,

principalmente, a segurança dos pedestres, motoristas, passageiros e dos próprios participantes do movimento ilegal que porventura venham a se posicionar em locais inapropriados em vias públicas ou no entorno de prédios públicos'.

Ao final do documento, Alexandre ainda determinou que sejam juntados aos autos do processo sobre os bloqueios bolsonaristas informações prestadas pelos procuradores-gerais de Justiça de São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo. Segundo o ministro, os dados dos chefes dos Ministérios Públicos estaduais 'identificam pessoas jurídicas e físicas que, ilicitamente, vem financiando a ocorrência de atos criminosos e antidemocráticos'.

O piloto espanhol Fernando Alonso foi punido com 30 segundos em seu tempo final de prova por queda de um dos retrovisores de sua Alpine e caiu para 15º colocação GP dos Estados Unidos, disputado, neste domingo (23), em Austin.

Um dos destaques da prova, Alonso largou em 14º lugar e terminou na sétima colocação. Na prova, o espanhol se envolveu em um acidente espetacular com o canadense Lance Stroll, da Aston Martinn, e perdeu o retrovisor direito.

##RECOMENDA##

A FIA só foi punir Alonso horas depois do final da corrida por "voltar para a pista em condições não seguras". Com os 30 segundos acrescidos ao seu tempo final, Alonso caiu da sétima para a 15ª posição.

Confira a classificação final e atualizada do GP da Inglaterra:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h42min11s687

2º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 5s023

3º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 7s501

4º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 8s293

5º - George Russell (ING/Mercedes), a 44s815

6º - Lando Norris (CAN/McLaren), a 53s785

7º - Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin), a 65s354

8º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 65s834

9º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 70s919

10º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 72s875

11º - Alexander Albon (TAI/Williams), a 75s057

12º - Zhou Guanyu (CHN/Alfa Romeo), a 76s164

13º - Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a 81s763

14º - Mick Schumacher(ALE/Haas), a 84s490

15º - Fernando Alonso (ESP/Alpine), a 85s078

16º - Daniel Ricciardo (AUS/McLaren), a 90s487

17º - Nicholas Latifi (CAN/Williams), a 103s588

Não completaram a prova:

Lance Stroll (CAN/Aston Martin)

Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo)

Carlos Sainz (ESP/Ferrari)

Cenas de crianças aterrorizadas enquanto a educadora de uma creche nos Estados Unidos grita e as assusta com uma máscara de Halloween repercutiram nesta semana nas redes sociais. Os pais foram informados que a atividade se tratava de uma punição por mal comportamento. 

A pessoa mascarada anda entre a sala e intimida cada criança. Elas choram de pavor e tentam evitar qualquer tipo de contato com o 'monstro'. "Você está sendo má?", a criança responde que não. "É melhor não ser", diz para uma delas.  

##RECOMENDA##

[@#video#@] 

A dona da creche Lil 'Blessings Childcare and Learning, no Mississippi, Sheila Sanders repudiou a metodologia usada para controlar os pequenos e definiu a cena como inaceitável. Ela soube da punição nesta quarta-feira (8), mas disse que as imagens foram feitas no dia anterior. Após uma breve apuração, a proprietária também descobriu que a prática já havia se repetido no mês passado. 

Após a exposição negativa do caso, quatro funcionários foram demitidos. Sheila ainda teria notificado os envolvidos ao Departamento de Saúde do Estado.  

"As pessoas que fizeram esses atos não estão mais conosco. Elas foram demitidas. Eu não estava aqui e não sabia que eles estavam fazendo isso. Eu não tolero isso e nunca o fiz", respondeu ao Monroe Journal. 

No dia em que recebeu o presidente Jair Bolsonaro (PL), nessa terça-feira (4), a direção da Assembleia de Deus declarou que vai punir fiéis que defenderem pautas de esquerda. O alerta foi emitido em um informe assinado pela 49º Assembleia Geral Ordinária da Convenção Fraternal das Assembleias de Deus de São Paulo (Confradesp). 

A carta ameaça representar membros contrários à ideologia defendida por Bolsonaro ao conselho de ética para que sejam aplicadas de medidas cautelares. O alvo seria àqueles que "defendem pautas de esquerda dentro da cosmovisão marxista", sob a justificativa de se basear em uma "filosofia em choque com princípios cristãos". 

##RECOMENDA##

A convenção é comandada por José Wellington Bezerra da Costa, pai do deputado federal bolsonarista Paulo Freire da Costa (PL). O documento ainda destacou outros pontos para influenciar o voto dos fiéis. Segundo a Folha de S. Paulo, que obteve acesso ao circular, a diretoria da Assembleia de Deus rechaçava a participação de Lula (PT) na eleição e reforçava o "apoio expresso" do ex-presidente a "religiões demonistas". 

De acordo com os líderes evangélicos, a candidatura do petista "defende pautas favoráveis à desconstrução da família tradicional, à legalização total do aborto, à erotização das crianças, à ideologia de gênero, à liberação das drogas ilícitas, à relativização da Bíblia Sagrada, à censura à liberdade religiosa e ao aparelhamento da educação com ideologia marxista". Contudo, nenhum dos pontos é abordado no plano de governo do ex-presidente.

A seleção brasileira aplicou 5 a 1 na Tunísia em seu último jogo antes da Copa do Mundo do Catar e mostrou bom futebol. Mas vaias ao hino brasileiro e uma banana atirada na direção do atacante Richarlison no primeiro tempo mancharam a festa no Parque dos Príncipes, em Paris.

A vitória por 5 a 1, os belos gols e outra vez o ritmo alucinante demonstrado pela seleção brasileira no primeiro tempo deveria ser o destaque da partida, mas o que era para ser uma festa desandou. Primeiro com as vaias por parte da torcida tunisiana, enquanto o hino nacional brasileiro foi executado.

##RECOMENDA##

Minutos mais tarde, durante a comemoração do segundo gol, de Richarlison, aos 19 minutos, bananas foram lançadas ao gramado. O jogo prosseguiu, com algumas jogadas ríspidas e clima quente no gramado e nas arquibancadas e motivou uma nota de protesto por parte da CBF. Tite e Juninho Paulista, coordenador técnico da seleção brasileira, e Cesar Sampaio, auxiliar técnico, também foram se manifestaram.

"A CBF repudia todo e qualquer ato de racismo: está na hora de punir racistas", disse Juninho Paulista, o primeiro a falar sobre o caso. Na sequência, Tite seguiu na mesma linha. "No futebol não vale tudo. Lugar de estádio não é para fazer o que se quer. O processo de educação e punição tem que ser, também, dentro do estádio, também com torcida", afirmou.

"Ninguém tem exposição pública a estar tomando qualquer que seja a situação. Que os órgãos responsáveis devem tomar providências, contra os que fazem coisas erradas", completou o treinador.

"Infelizmente a gente chega nesse ponto em que precisamos buscar a lei depois de tantas ações tentando fazer com o que o ser humano tivesse uma reflexão. Que esses infratores sejam punidos, passou do ponto já, é um desrespeito", comentou César Sampaio.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, também estava no estádio e se posicionou em comunicado. "Mais um vez, venho publicamente manifestar o meu repúdio. Desta vez, vi com os meus olhos. isso nos choca. É preciso lembrar sempre que somos todos iguais, não importa a cor, raça ou religião. O combate ao racismo não é uma causa, é uma mudança fundamental para varrer esse tipo de crime de todo o planeta. Eu insisto em dizer que as punições precisam ser mais severas".

Richarlison, principal alvo do ato racista, falou sobre o episódio na zona mista. Na hora, ele não notou a banana atirada em sua direção. "Na hora eu não vi, graças a Deus, de cabeça quente não sei o que poderia acontecer. Espero que esse cara aí seja punido", falou.

"A gente fica triste por esse momento, espero que possam reconhecer esse cara aí, a pessoa que jogou a banana na hora da comemoração, e que ele possa ser punido e servir de exemplo para que não aconteça mais, ainda mais dentro de um estádio", acrescentou o camisa 9, autor de um dos cinco gols da seleção brasileira.

A banana atirada em direção a Richarlison lembrou a série de manifestações racistas enfrentadas pelo lateral-direito Daniel Alves, em 2014, quando ele atuava pelo Barcelona. E vem dias depois de um ataque racista perpetrado contra Vinicius Jr em um programa da TV espanhola, condenando seu hábito de celebrar seus gols com danças irreverentes.

Na zona mista, Neymar falou sobre o clima ríspido do amistoso contra a Tunísia. Houve jogadas duras, empurra-empurra e cartões amarelos e um vermelho por falta dura do zagueiro tunisiano Bronn em cima do camisa 10. No momento em que ele saía de campo, discutiu com Tite. "Acho que os jogadores da Tunísia se empolgaram um pouco com a torcida deles e exageraram um pouquinho na força", disse Neymar. "Mas, tivemos cabeça boa, jogamos futebol e conseguimos vencer o jogo."

Comparando Neymar a Kobe Bryant, um dos melhores jogadores de basquete de todos os tempos (e que morreu em um acidente de avião), Tite fez questão de elogiar a maior estrela da seleção brasileira. Segundo ele, Neymar tem que ser elogiado pela sua consciência profissional, que incluiu o trabalho feito nas férias com Ricardo Rosa, seu preparador físico particular. "É como Kobe disse no seu livro 'Mentalidade Mamba', se preparar e continuar se preparando."

O Comitê de Ética independente da Fifa anunciou nesta quinta-feira que Obert Zhoya, ex-secretário-geral da Comissão de Árbitros da Federação de Futebol do Zimbábue (ZIFA), está suspenso de suas atividades do futebol por cometer assédio sexual contra três árbitras do país. Além da suspensão, o ex-dirigente também terá de pagar uma multa de 20 mil francos suíços (aproximadamente R$ 105,7 mil).

"Após uma análise cuidadosa das declarações escritas das vítimas e das diversas provas coletadas durante a investigação conduzida pelo órgão investigador, confirmamos que o senhor Zhoya violou o artigo 23 (Proteção da integridade física e mental), art. 25 (Abuso de poder) e, consequentemente, o art. 13 (Obrigações gerais) do Código de Ética", anunciou a FIFA nesta quinta-feira. O dirigente afastado de suas funções já recebeu a notificação da punição.

##RECOMENDA##

"A Fifa tem um compromisso inequívoco contra todo tipo de abuso no futebol, e o Comitê de Ética trata todos os casos levando em consideração as particularidades de cada um. A Fifa também fornece um sistema de denúncias confidencial, dedicado, altamente seguro e baseado na web para que os indivíduos possam relatar quaisquer preocupações de proteção."

O caso já vinha sendo avaliado faz um tempo e a Fifa e a Federação do Zimbábue haviam recebido duras críticas no começo do ano por terem se omitido às acusações na época. O silêncio das entidades acabou questionado e agora, nove meses após as denúncias virem a público, surge a punição para Obert Zhoya.

Após as acusações, o dirigente renunciou alegando "abrir caminho para que outros preencham o cargo." Zhoya estava sob enorme pressão no Zimbábue com a divulgação ampla do caso de assédio e optou por abandonar o comando da ZIBA.

Entre as acusações, uma vítima revela ter recebido mensagens de WhatsApp com pedido do dirigente para que a árbitra passasse a noite com ele em um hotel. "Me senti humilhada, intimada e degradada", denunciou a árbitra em carta enviada à ZIFA. "Esses avanços sexuais indesejados ocorriam desde setembro de 2019."

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu o Santos com dois jogos de portões fechados na Copa do Brasil de 2023 e uma multa total de R$ 35 mil em razão da confusão protagonizada por torcedores durante a eliminação para o Corinthians na atual edição do torneio nacional, na Vila Belmiro. A decisão foi tomada em julgamento realizado na manhã desta quarta-feira, dois meses depois da partida, realizada no dia 13 de julho.

O duelo foi vencido pelo Santos, que não conseguiu avançar porque foi derrotado por 4 a 0 no jogo de ida. Ao fim da partida, mesmo com a vitória, objetos foram atirados no campo, sinalizadores acesos nas arquibancadas, bombas atiradas no gramado, torcedores invadiram o gramado e o goleiro rival Cássio sofreu agressão pelas costas. O episódio poderia render punições mais duras, como R$ 100 mil de multa e perda de dez mandos de campo.

##RECOMENDA##

No fim das contas, o uso de sinalizadores rendeu multa de R$ 5 mil e o arremesso de bombas foi punido com R$ 20 mil de multa e um jogo de portão fechado. Já a punição pelas invasões foi uma multa de R$ 10 mil somada a mais uma perda de mando. As duas partidas sem torcida serão cumpridas apenas na Copa do Brasil de 2023.

Durante o julgamento, o auditor do caso, Rodrigo Raposo, pediu a condenação do clube no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), conforme a denúncia, por deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens, invasão de campo e lançamento de objetos. O uso de sinalizadores é enquadrado em outro artigo, o 191. Em seguida, Raposo exibiu imagens da confusão, como a agressão ao goleiro corintiano Cássio e bombas lançadas em direção ao gramado.

Após depoimento de testemunhas, o advogado do Santos, Marcelo Mendes, argumentou que o clube fez o que agiu de acordo com os protocolos para impedir situações violentas. No caso das bombas, que sequer poderiam ter entrado no estádio, Mendes afirmou que a revista foi feita pela polícia e não pelos seguranças contratados pelo Santos, o que, segundo ele, diminuiu a responsabilidade do clube quanto ao ocorrido. Também destacou que invasores foram identificados, embora não tenha sido possível identificar os responsáveis por arremessar as bombas.

A situação das bombas e da invasão foi tratada por Raposo como fatores de maior risco, por causar risco de 'dano físico considerável', mas reconheceu que é difícil identificar todos os responsáveis. Ainda assim, concluiu que o Santos falhou na prevenção. O caso dos sinalizadores foi tratado como algo que não interfere no andamento da partida.

A Rússia sofreu nova derrota na Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês). Nesta sexta-feira, o tribunal esportivo rejeitou novo recurso apresentado pela federação de futebol do país e por quatro clubes, que tentavam disputar as competições continentais organizadas pela Uefa, como a Liga dos Campeões e a Liga Europa. Com a nova decisão, os times seguem fora destes torneios.

Ao julgar o recurso, a CAS sustentou as decisões tomadas anteriormente pela Fifa e pela Uefa, que suspenderam a seleção russa e os clubes do país em suas competições, como resposta à invasão da Ucrânia, no fim de fevereiro. A Rússia não poderá disputar a Copa do Mundo do Catar, no fim do ano, e ficou fora da Eurocopa feminina, em disputa neste momento.

##RECOMENDA##

Apesar das decisões desfavoráveis nos últimos meses, os clubes russos decidiram nova tentativa na CAS para tentar entrar na Liga dos Campeões na nova temporada europeia, que começa em agosto. Mas, novamente, não tiveram sucesso.

Em sua decisão, o tribunal voltou a sustentar a decisão tomada pela Fifa e pela Uefa, que, na avaliação do painel, foram necessárias por medidas de segurança. "O painel lamenta que as atuais operações militares na Ucrânia, para a qual times, clubes e jogadores de futebol da Rússia não têm qualquer responsabilidade, tiveram, em razão das decisões da Fifa e da Uefa, efeito tão adverso sobre eles e o futebol russo em geral, mas esses efeitos foram, na avaliação do painel, compensados pela necessidade de uma condução segura e ordenada dos eventos de futebol para o resto do mundo", anunciou a CAS.

A decisão confirma que o Zenit St. Petersburg, atual campeão russo, não poderá disputar a Liga dos Campeões. O Sochi, outro clube russo, não poderá disputar a fase preliminar da mesma competição - a partida estava agendada para a próxima segunda-feira.

Em resposta, a federação de futebol russa afirmou que "discorda fortemente da decisão da CAS e reserva o direito de continuar protegendo seus próprios interesses". A entidade indicou que seguirá tentando reverter as decisões da Fifa e da Uefa, possivelmente na Suprema Corte da Suíça, que tem poder para alterar decisões da CAS. Ou ainda tentar compensações pelas punições aplicadas à seleção russo e aos clubes.

A nova decisão da CAS teve repercussão automática na Ucrânia. Curiosamente, a suspensão trouxe benefício direto ao Shakhtar Donetsk, que manterá sua vaga na fase de grupos da Liga dos Campeões diante da ausência dos clubes russos. O time ucraniano não manda um jogo em seu estádio, na cidade de Donetsk, desde que um grupo de separatistas tomou a cidade em 2014.

"O esporte na Rússia, principalmente o futebol, serve como ferramenta de propaganda estatal, promovendo as políticas de morte e destruição da Rússia. E agradecemos ao tribunal por sustentar as decisões das entidades de diferentes setores que excluíram e isolaram a Rússia de qualquer 'existência normal' até que chegue ao fim a guerra na Ucrânia e a Rússia abandone todos os territórios ocupados", afirmou o CEO do Shakhtar, Sergei Palkin.

O atacante Gabriel Veron será punido de 'forma administrativa e financeira' pela diretoria do Palmeiras por causa do vídeo circulado nas redes sociais, no qual aparece em uma balada na noite paulistana às vésperas do clássico com o São Paulo, pela Copa do Brasil. Os vídeos, publicados originalmente no Instagram, no final desta terça-feira, mostram o atleta de 19 anos ingerindo o que aparenta ser bebida alcoólica, despejada na boca do jogador direto da garrafa.

"Tão logo se apresentou nesta quarta-feira na Academia de Futebol, o atleta Gabriel Veron foi encaminhado ao Departamento de Futebol e confirmou a veracidade dos vídeos que circulam nas redes sociais", informou o Palmeiras em suas redes sociais.

##RECOMENDA##

"Em seguida, o jogador foi convocado para uma reunião com a diretoria e os capitães do time, na qual assumiu a responsabilidade e se desculpou pela atitude. Com a ciência da comissão técnica, ficou decidido que o atacante receberá as punições administrativas estabelecidas pelo regulamento interno, inclusive de ordem financeira", concluiu a nota.

Veron está fora dos treinamentos do Palmeiras desde o dia 4 de julho por causa de um corte no pé direito, sofrido após um acidente doméstico. O jogador recebeu 11 pontos no local e ainda não tem estimativa de retorno às atividades. Ele desfalcou a equipe nos confrontos com o Cerro Porteño, pela Libertadores, e Fortaleza, pelo Brasileirão.

O Palmeiras volta a campo nesta quinta-feira, quando enfrenta o São Paulo pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, no Allianz Parque. Após perder por 1 a 0 no jogo de ida, a equipe palestrina precisa vencer por dois gols de diferença para avançar na competição. Em caso de vitória por apenas um gol, a decisão irá para os pênaltis.

A decisão da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) em responsabilizar o soldado Lucas França por ter disparado spray de pimenta no rosto de Liana Cirne (PT) foi condenada pela vereadora. A agressão ocorreu no dia 29 de maio de 2021, entre os atos truculentos da Polícia Militar para reprimir um ato pacífico contra o presidente Jair Bolsonaro, no Centro do Recife.

A portaria emitida nessa quarta-feira (11) fixou a punição de 21 dias de detenção ao soldado da Radiopatrulha. A atuação da Polícia na manifestação foi criticada por excessos, que ficaram acentuados pelas balas de borracha que atingiram o rosto de dois homens. Eles sequer participavam da manifestação e ambos perderam a visão de um olho. Após o evento, o ex-comandante da PM, coronel Vanildo Maranhão, e o ex-secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, deixaram os cargos.
 

##RECOMENDA##

SDS desonrou os preceitos da Polícia, considera a vereadora

Quase um ano após o caso repercutir nacionalmente com a imagem da vereadora caída na Ponte Princesa Isabel, Liana apontou vícios no processo e reforçou que já havia dito à investigação que o policial punido não é o verdadeiro agressor. "Essa decisão é uma desonra para todos os que seguem à risca a lei e a disciplina militar", resumiu.

"Desde que prestei depoimento à Corregedoria, afirmei que não reconheço o policial apontado como o responsável por disparar spray de pimenta. No entanto, tal fato foi ignorado, e o soldado que assumiu a culpa foi o "punido". Nunca fui sequer informada dos passos do procedimento. Agora e por ocasião da reconstituição da agressão, só tomei conhecimento dos fatos pela imprensa", afirmou a vereadora, que externou 'profunda indignação' com o resultado da apuração, considerado por ela como 'uma premiação ao abuso sofrido'.

Ela cobrou uma investigação autônoma da Polícia Civil e do Ministério Público para que o culpado seja, de fato, identificado e exonerado do cargo. "Espero firmemente que tal decisão seja revogada por parte do senhor Secretário de Defesa Social, a fim de que o correto autor do ato ilícito praticado contra mim seja exonerado e expelido da Polícia Militar", destacou em nota.   

Ataque foi classificado como infração média

Em seu boletim interno, a SDS classificou o ataque como "infração de natureza média" e verificou que "o grau de reprovabilidade da conduta do aconselhado, não teve força, nem repercussão suficiente para violar os preceitos da ética e os valores militares a ponto de justificar a sua exclusão a bem da disciplina”.

Outros policiais absolvidos

A pasta ainda absolveu dois oficiais denunciados por manifestantes. O 2º sargento Ronaldo Santos de Lima havia sido apontado por omissão de socorro a um dos feridos no ato.

"Durante a instrução processual, a vítima, acompanhada do seu advogado, afirmou que os policiais de fato não puderam lhe ajudar", explanou o documento, que acrescentou que o policial "estava realizando a condução de um suspeito para a Central de Plantões da Capital". 

O cabo Washington Barbosa Maciel havia sido apontado como suspeito de ter disparado gás de pimenta no rosto de uma mulher na Avenida Conde da Boa Vista. A acusação apresentou o vídeo de um policial cometendo o ato, mas, de acordo com a SDS, "não foi verificado provas cabais que levassem a identificar o autor do concernente disparo de espargidor de pimenta", e o militar foi absolvido por insuficiência de provas que confirmassem a autoria.

A Comissão de Ciência e Tecnologia e Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que pune a divulgação de crimes na internet, inclusive redes sociais. Conforme a proposta, se o autor do crime divulgar a cena, isso será considerado circunstância agravante, e o autor poderá ter a pena aumentada. Se outra pessoa divulgar, poderá ser punida por incitar a violência ou fazer apologia ao crime. 

O texto aprovado é o substitutivo da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado ao Projeto de Lei 1307/19, do deputado José Medeiros (PL-MT). Esse substitutivo recebeu parecer favorável da relatora na Comissão de Ciência e Tecnologia, deputada Angela Amin (PP-SC), com subemenda. 

##RECOMENDA##

Apologia ao crime

Segundo o texto aprovado, quem oferecer, transmitir, vender, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive nas redes sociais, fotografia, vídeo ou outro registro de prática de crime violento ou hediondo ou conteúdo que induza à sua prática poderá responder por incitação ao crime, com pena de três a seis meses de detenção e multa. 

No caso de apologia ao crime, que também tem pena de até seis meses de detenção ou multa, a pena será aplicada em dobro se for feita por meio de sistemas de internet ou redes sociais. 

A proposta também criminaliza a exposição de nome ou identificação de suspeito com a intenção de provocar linchamento da pessoa a quem se atribui o crime. A pena também é de três a seis meses de detenção, além de multa. 

Excludente de ilicitude O texto garante que, em todos os casos, não haverá crime quando a divulgação ocorrer no cumprimento do dever legal em decorrência de atividade policial, de investigação criminal, ou em publicações jornalísticas, científicas, culturais ou acadêmicas. É o chamado excludente de ilicitude. 

Alteração

A relatora alterou o trecho do substitutivo que previa reparação de danos pelas empresas responsáveis pela divulgação do conteúdo. 

A subemenda deixa claro que o provedor de aplicações de internet apenas será responsabilizado subsidiariamente pela divulgação de cena de prática de crime violento ou hediondo ou que faça apologia ou incitação ao crime se, após o recebimento de notificação, deixar de tornar indisponível o conteúdo publicado por terceiros. Os critérios para definição do conteúdo infringente serão estabelecidos em regulamento. 

“O mecanismo proposto pela Comissão de Segurança Pública induzia os provedores de aplicações a manterem vigilância sobre o que era postado por seus usuários”, afirmou Angela Amin. “O mecanismo ora sugerido propõe a atuação desses agentes (provedores de aplicações) após notificação, o que, além de evitar uma vigilância que implique violação da privacidade do usuário, dá confiança ao provedor de que a retirada de conteúdo se dará com segurança jurídica”, completou. 

Tramitação

A matéria ainda será votada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário. 

*Da Agência Câmara de Notícias

A Fifa divulgou nesta segunda-feira punições para federações de todo o mundo e a CBF acabou multada em R$ 130 mil (20 mil francos suíços) pela invasão de campo no jogo entre Brasil e Paraguai, realizado no Mineirão, no dia 1º de fevereiro, em duelo válido pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar.

A entidade máxima do futebol afirmou no relatório que a punição foi dada pelo descumprimento do artigo 16 do seu Código de Disciplina. "Ordem e segurança nas partidas (invasão de campo de jogo, falha em adotar e implementar regras de segurança e falha em garantir que a lei e a ordem sejam mantidas no estádio", diz o artigo.

##RECOMENDA##

Além da invasão, a partida ficou marcada por uma briga nas arquibancadas do estádio entre torcedores de Atlético Mineiro e Cruzeiro, citada no relatório. Vinte deles acabaram presos na ocasião. Dentro de campo, o Brasil goleou o Paraguai por 4 a 1.

Ainda neste ano, a CBF foi multada pela Fifa por conta de uma invasão de campo no duelo entre Brasil e Colômbia, realizado na Neo Química Arena, realizado no ano passado, em partida válida também pelas Eliminatórias da Copa.

O flagrante da torcida do Atlético de Madrid fazendo saudação nazista à equipe no duelo de ida das quartas de final da Liga dos Campeões, no Ettihad Stadium, contra o Manchester City, não passará em branco. A Uefa julgou o ato como "conduta discriminatória" e puniu o clube espanhol fechando cinco mil lugares no Wanda Metropolitano no jogo de volta, nesta quarta-feira.

Os espanhóis já suspenderam as vendas dos ingressos para o local imposto para punição e terá um bom desfalque no apoio ao time que buscará virar o confronto, após derrota por 1 a 0 na casa do time de Pep Guardiola.

##RECOMENDA##

As punições não param por aí. O clube colchonero ainda será obrigado a jogar com um faixa no braço exibindo "não ao racismo". Vale lembrar que os jogadores do Atlético de Madrid não se ajoelham em movimento contra o racismo e sua torcida tem cânticos fascistas.

Torcedores do Manchester City também fizeram denúncias sobre atos discriminatórios no dia do jogo de ida, na Inglaterra, e a Uefa prometeu punições severas caso houvesse comprovação. Caso o Atlético se classifique, novas penas podem vir.

A fanática torcida do Atlético de Madrid costuma ser bastante hostil com jogadores visitantes e vira e mexe é envolvida em confusão. Dia desses foi acusada de racismo contra dois jovens de 18 anos. Contra o Manchester United, perseguiu Cristiano Ronaldo o jogo todo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando