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Os recifenses não estão tão otimistas quando o assunto é o futuro das obras para a Copa do Mundo. Cerca de 56% deles não acreditam que as ações de infraestrutura prometidas para a Copa em Pernambuco serão realizadas até o torneio. Isso porque 52,6% afirmou que os governos Federal e Estadual não serão capazes de cumprir com os prazos estabelecidos. Esses números são da pesquisa “Os recifenses e a Copa do Mundo”, do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, realizada entre os dias 6 e 7 de março. Apenas 33,5% dos entrevistados afirmou confiar na conclusão das obras para a competição.

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Faltando exatamente 87 dias para o Mundial no Brasil, nesta segunda-feira (17), o projeto Pernambuco na Copa possui 19 obras viárias determinadas pela Matriz de Responsabilidade. O termo foi assinado pelas cidades-sede em janeiro de 2010. A intenção é determinar os compromissos da União e dos estados em realizar os projetos imprescindíveis para a Copa do Mundo. Do total, 13 já foram entregues e outras seis seguem em execução, com previsão de conclusão para o mês de maio. O investimento total está na ordem de R$ 1,5 bilhão. A maioria dos projetos é de responsabilidade do Governo do Estado, apenas cinco são desempenhados por outros órgãos, como por exemplo: Prefeitura do Recife, INFRAERO e Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

As primeiras obras concluídas foram finalizadas em 2012, entre elas, a duplicação da BR-408, os conectores do Aeroporto Internacional do Recife / Guararapes – Gilberto Freyre, o Terminal Integrado Aeroporto, a requalificação da Estrada da Batalha e o viaduto da Panordestina. No ano passado, mais oito projetos foram entregues. O Terminal Marítimo de Passageiros do Porto do Recife, o Terminal Integrado do TIP, a Estação Cosme e Damião do metrô, os viadutos na BR-408 (de acesso à Arena Pernambuco), nos Bultrins e em Ouro Preto. Além disso, o trecho interno do Ramal da Copa e a aquisição de seis novos trens.

As obras que ainda estão sendo desempenhadas e devem ficar prontas a tempo do Mundial são os corredores Norte-Sul e Leste-Oeste, o Terminal Integrado Cosme e Damião, a passarela do Aeroporo Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre e o trecho externo do Ramal Cidade da Copa, além da Via Mangue.  

De acordo com o secretário extraordinário da Copa de 2014 em Pernambuco, Ricardo Leitão, as obras estão avançando dentro do cronograma previsto e serão finalizadas até o dia 22 de maio, prazo para entrega da Arena Pernambuco para a FIFA. “O novo sistema viário inclui implantação e duplicação de rodovias, junto à extensão do serviço de metrô, tendo por objetivo principal conectar o sistema existente ao oeste da Região Metropolitana do Recife, onde está a Arena Pernambuco. Apenas em obras de infraestrutura na RMR, estão sendo investidos de R$ 800 milhões para a Copa do Mundo”, disse.

Além das obras de mobilidade urbana, a Matriz de Responsabilidade também trata de outras áreas prioritárias para Pernambuco, como por exemplo, segurança, telecomunicações e turismo. Entre as principais ações de segurança pública, destacam-se a contratação de sistema e equipamentos para aprimorar a segurança nas estradas estaduais, a disponibilização dos números de efetivos, viaturas e equipamentos para garantir a segurança do evento conforme planejamento operacional.

Já na área de telecomunicações, a prioridade será a implantação da infraestrutura necessária para fornecimento de redes de fibra ótica metropolitana. No caso do turismo, três ações de infraestrutura foram criadas: a implantação e adequação dos Centros de Atendimento ao Turista (CAT); a instalação de sinalização nos pontos turísticos; e a garantia da acessibilidade nos atrativos de turismo.

Apesar de todas as obras e investimentos do governo, mais de 20% dos recifenses acreditam que a Copa do Mundo não deixará nenhum benefício para o Pernambuco após a realização do Mundial, mas a maioria (cerca de 23%) não soube responder o que ficará de importante. Entretanto, 10,6% acreditam que o torneio criará mais empregos para a população e 7,7% confiam que irá melhorar a economia do país.

Quem passou pela Rua Leonardo Bezerra Cavalcante, em frente ao Museu Murillo La Grecca, no bairro do Parnamirim, na tarde deste domingo (9), encontrou uma cena inusitada. Diversas pessoas aproveitaram o clima agradável para usufruir de uma estrutura praiana montada às margens do Rio Capibaribe. Cadeiras, lanches, redes e mergulhos compõe o cenário da ação encabeçada pelo projeto Praias do Capibaribe, que promove estes encontros mensalmente para que os cidadãos recifenses tomem consciência da importância do rio, ainda tão esquecido por muitos.

Além da “praia”, que contou com uma piscina flutuante e uma bola gigante de plástico para divertir os presentes, os que participaram desta edição do Praias do Capibaribe puderam conferir uma projeção de vídeos que também teve como objetivo promover a conscientização ambiental, além de entrevistas com pessoas ligadas ao tema.

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De acordo com a cocriadora do Praias do Capibaribe, Bruna Pedrosa, 31, o projeto é uma forma de fazer com que as pessoas tomem o Rio como patrimônio imaterial e como símbolo da cidade, já que ele atravessa todo o Recife. “Este deveria ser um ponto de encontro dos cidadãos, porque pertence a todos os recifenses. Além disso, queremos aproximar as crianças do Rio para que elas comecem a cuidar dele desde cedo, só assim a cidade começará a cuidar deste espaço”, explica.

A musicoterapeura Ledjane Sara, 42, levou o filho Romeu, de seis anos, para aproveitar a tarde perto do Rio. “Viemos para nos apoderar dos recursos naturais da nossa cidade, que, infelizmente, estão cada vez mais mal tratados. Este projeto faz com que a gente enxergue a cidade com outros olhos e comece a cobrar dos gestores a qualidade de vida que merecemos”, afirma.

A dupla de amigas Natália Sampaio, 34, e Gabriela Cabral, 32, também acredita na possibilidade de reverter a situação do Rio. “Nós reunirmos aqui dá um novo olhar para o Capibaribe que está tão abandonado e cheio de lixo. Muitos olham para o Rio como algo morto, mas eu acredito que este espaço é recuperável”, afirma Natália.

Gabriela, por sua vez, lamentou não ter levado a filha de oito anos para aproveitar a intervenção. “Este é um ambiente super agradável e na próxima edição vou trazer minha filha para que ela reflita sobre os novos locais que ela pode estar aproveitando na cidade”, finaliza. 

Um total de 6 mil vagas será oferecido para a população recifense em cursos profissionalizantes da Prefeitura local. O anúncio das oportunidades, que serão gratuitas, foi feito na manhã desta quinta-feira (30), pela secretária de juventude e qualificação, Marília Arraes, na sede do órgão, área central da capital pernambucana. Para aumentar a lista das mais de 20 qualificações já existentes, os destaques dessas novas capacitações são os cursos de mecânica de bicicleta e empreendedorismo, garçom e barman, com 40 vagas cada.

As inscrições poderão ser feitas da próxima segunda-feira (3) até o dia 10 de fevereiro, por meio do site da Prefeitura do Recife. Podem participar dos cursos recifenses a partir dos 16 anos, sem exigência mínima de escolaridade, e, do total de vagas, a preferência de preenchimento será dada a 30% das pessoas beneficiadas pelo Programa Bolsa Família, do Governo Federal. As aulas começarão no dia 10 de março.

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“A gente precisa saber o que as pessoas querem fazer e o que o mercado pede. Existem demandas óbvias em algumas áreas e outras que têm tendência em ganhar destaque. O curso de mecânica é um exemplo de capacitação que tem muita demanda”, disse a secretária Marília Arraes.”É importante qualificar para o mercado e as pessoas têm que ter certeza do que querem cursar”, completou.

De acordo com a secretária, as aulas serão dadas em prédios das escolas municipais, conforme as localidades dos alunos. Cerca de 120 professores conduzirão os encontros e o investimento da Prefeitura é de R$ 1,2 mil por aluno.

Para efetivar as matrículas, os participantes deverão procurar a escola mais próxima de suas residências, do dia 11 a 14 de fevereiro, levando originais e cópias da carteira de identidade, CPF e um comprovante de residência.  As vagas não confirmadas serão disponibilizadas para um remanejamento, que ocorrerá do dia 18 a 21, também de fevereiro. Outras informações sobre os cursos podem ser conseguidas pelos telefones (81) 335-5970 \ 5971 \ 5969. Confira AQUI detalhes sobre os cursos.

 

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Faltam exatamente 60 dias a contar desta quarta-feira (22), para que os 461.586 eleitores recifenses que ainda não fizeram o recadastramento biométrico participem do processo. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) todos os 1.169.678 cidadãos da capital pernambucana devem atualizar seus dados eleitorais e comparecer a um dos 11 postos biométricos antes do término do prazo, caso contrário, terão o título cancelado. 

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Em 2014, além do Recife, 34 outros municípios estão passando pelo processo de recadastramento no Estado e irão utilizar a nova tecnologia no pleito marcado para o dia 5 de outubro. Alguns destes, inclusive, já finalizaram o procedimento, como são os casos de Cachoeirinha, Camutanga, Carnaíba, Jurema e Tabira. 

De acordo com a coordenadora de biometria em Pernambuco, Raquel Salazar, os 11 postos no Recife são suficientes para atender os eleitores, porém, a procura ainda é pouca considerando a aproximação ao término do prazo. “Todo dia está sobrando vaga, porque o pessoal não tem procurado os serviços, apesar de que em janeiro percebemos uma melhora muito grande na primeira semana, em comparação ao mês de dezembro”, contou. 

A funcionária do TRE-PE também citou que apenas três dos postos não sobram vagas no Recife: a Central de Areias, o do Fundão e o do Shopping Rio Mar, já em todos os outros a procura é reduzida. “No posto da Avenida Rui Barbosa (no bairro das Graças) sobram diariamente 800 vagas, mas preferencialmente orienta-se que seja feito o agendamento porque neste caso, há a certeza de ser atendido”, aconselhou. 

Apesar da existência de vários postos espalhados pela cidade, o Tribunal Regional Eleitoral já prevê um regime de plantão para atender os eleitores retardatários. “Hoje alguns postos já funcionam aos sábados, como o da Rui Barbosa, Fundão, Forte das Cinco Pontas e Rio Mar, mas quando estiver mais próximo ao término do prazo outros postos vai funcionar aos sábados, e talvez, aos domingos para atender os eleitores” prometeu, acrescentando em seguida que não acredita na totalidade de participação dos eleitores. “Em nenhuma revisão você consegue fazer 100% porque tem muitos eleitores que não votam mais aqui e não modificaram a zona eleitoral”, explicou. 

Ainda segundo Salazar, de todos os municípios participantes do recadastramento, Palmares é a situação mais preocupante. “Lá a procura está baixíssima”, lamentou a coordenadora de biometria. De acordo com dados do TRE-PE dos 44.840 eleitores da cidade, apenas 23.105 já realizaram o processo. No município o prazo encerrará dia 31 de março. 

Conheça as cidades – Os 35 lugares que estão participando do processo de recadastramento biométrico até março são: Afogados de Ingazeira, Altinho, Araripina, Arcoverde, Barreiros, Cachoeirinha, Camutanga, Canhotinho, Carnaíba, Custódia, Escada, Ferreiros, Garanhuns, Goiana, Ibirajuba, Igarassu, Ipojuca, Itaúba, Itambé, Jurema, Moreilândia, Moreno, Palmares, Petrolândia, Recife, salgueiro, São Caetano, São Joaquim do Monte, São José da Coroia Grande, São José Ferrer, Serra Talhada, Serinhaém, Tabira, Tacaimbó e Timbaúba.

Além destas, outras 12 já passaram pelo processo e já utilizaram a biometria nas últimas eleições, totalizando desta forma 42: Itamaracá, Itapissuma, Rio Formoso, Tamandaré, Cupira, Sanharó, Fernando de Noronha, Caruaru, Vicência, Macaparama, Catende e Aliança. Para terminar processo e atingir os 143 municípios restantes, o TRE-PE tem até 2018, conforme determinou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Agendamento – Para fazer o recadastramento no Recife, o eleitor deve fazer o agendamento obrigatoriamente no site do TRE ou no telefone (81). 3194-9400. No dia do atendimento é necessário levar um documento original de identificação como certidão de nascimento ou casamento, RG, Carteira de Trabalho ou de Conselhos profissionais.  Já outros documentos como crachás e CPF, por exemplo, não são aceitos.

Confira abaixo último balanço do TRE-PE e os prazos para o recadastramento nas 35 cidades.

Os moradores de alguns bairros do Recife passaram a madrugada desta segunda-feira (6) às escuras. Através do microblog Twitter, os internautas reclamaram da falta de energia em localidades como Casa Forte, na Zona Norte, e Areias, na Zona Oeste.

De acordo com a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), a interrupção de energia que afetou um trecho do bairro de Casa Forte foi provocada por interferência de galhos de árvores na rede de alta tensão que supre parte da localidade. Segundo o órgão, o problema foi normalizado às 8h30.

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Já em Areias, a Companhia explica que técnicos da concessionária identificaram que a falta de energia foi motivada por uma palma que se desprendeu de um coqueiro e entrou em contato com a fiação elétrica. A situação também foi normalizada ainda no período da manhã. 

O primeiro domingo (5) de 2014 foi de sol e os recifenses e visitantes aproveitaram para curtir o dia na Praia no Pina, Zona Sul do Recife. Na orla, centenas de banhistas se distribuíram na areia, no mar e até no calçadão.

A movimentação foi intensa durante toda a manhã. O local também foi palco da Copa América de Futebol de Areia, jogo que consagrou o Brasil decacampeão, e atraiu vários torcedores. 

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Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac), a previsão para a Região Metropolitana do Recife (RMR) para todo o domingo é de céu claro a parcialmente nublado, sem chuva em todos os municípios. a temperatura pode variar entre máxima de 32°C e mínima de 20°C.

O sol ajudou e os recifenses aproveitaram a praia de Boa Viagem, na Zona Sul da cidade, na manhã deste sábado (28), o último do ano. Seja na areia, na água ou no calçadão, milhares de pessoas buscaram relaxar e fazer atividades físicas.

A movimentação é intensa e, segundo alguns comerciantes, a tendência é o número de banhistas aumentar neste final de ano. O vôlei, o frescobol e a velha prancha de surf – algumas pessoas se arriscam no raso - marcam presença em Boa Viagem com os esportistas de plantão. Como é de costume, o calçadão também foi tomado de gente fazendo exercícios físicos e tomando água de coco.

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Os turistas também curtem a praia neste último sábado do ano. O motorista Diek Becker, natural de Florianópolis e que pela primeira vez está na capital pernambucana, aprovou Boa Viagem. “Está muito agradável. O povo daqui é muito acolhedor. Até 7 de janeiro vou curtir bastante o Recife. Só não entrei na água ainda com medo do tubarão”, disse, aos risos. A esposa, Lurdes Marina Souza, comemorou o dia ensolarado e elogiou bastante a praia. “É uma praia muito linda. Estou gostando muito e pretendo voltar outras vezes”, falou.

Na próxima terça-feira (31), recifenses e turistas de diversos cantos do País vão curtir a virada do ano na Praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Entre as atrações da festa estão a cantora Elba Ramalho, Titãs, SpokFrevo Orquestra e a tão esperada queima de fogos. Já na manhã deste sábado (28), a Prefeitura local iniciou a montagem do palco onde as apresentações serão realizadas.

Outro ponto onde a festa do réveillon está garantida é na Praia do Pina. No local, toda a estrutura para as apresentações também começou a ser montada. De acordo com a Prefeitura do Recife, a expectativa nos dois polos de festas é de um público de 800 mil pessoas.

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Além desses eventos, a capital pernambucana terá outros pontos de festa. Veja AQUI onde você pode curtir a virada. A Prefeitura também montou um esquema de mobilidade para quem pretender festejar o réveillon. 

Quarenta e oito corredores recifenses viajam nesta quinta-feira (26) para disputar a 89ª São Silvestre, em São Paulo. A corrida será realizada, no dia 31 de dezembro, a partir das 5h50, com os cadeirantes. Em seguida, os portadores de necessidades especiais e os pelotões femininos e masculinos.

A previsão é que os atletas cheguem a São Paulo no dia 28 e voltem em 1 de janeiro, desembarcando no Recife no dia 3. Os critérios estabelecidos para formar a delegação priorizaram moradores do Recife, servidores públicos municipais, pessoas idosas e com renda de até três salários mínimos. O processo foi apoiado pela Secretaria de Esportes e Copa do Mundo. 

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Apesar do escândalo do mensalão e das manifestações ocorridas em todo o Brasil com críticas principalmente ao governo federal, liderado por Dilma Rousseff, o PT ainda é a legenda mais admirada na capital pernambucana. Os dados são do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) que colheu entre os dias 26 e 27 de setembro, a opinião dos recifenses. Apesar de apontar o Partido dos Trabalhadores como o mais apreciado, a mostra revelou outros resultados, como a descrença das legendas na maioria dos entrevistados.

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Indagados de qual partido os entrevistados admiram na política brasileira, 51,6% responderam nenhum. Este foi o maior resultado seguido posteriormente pela reposta ‘PT’ com 27,7%. Depois da legenda da presidente do Brasil, os participantes elencaram o PSB do governador Eduardo Campos como o segundo partido mais admirado com 4,7%.

Os dados apontam também o PMDB de Jarbas Vasconcelos em terceiro lugar atingindo 4,5%, depois o PSDB de Aécio Neves como 1,4% e PV e outros com 1%. Neste quesito, 8,2% não responderam ou não souberam destacar nenhum partido.

Numa análise mais profunda sobre o público participante, é notório observar a variação do perfil dos entrevistados, de acordo com a faixa etária, renda e grau de instrução em relação às opiniões dos partidos. No total, os índices de percentuais mais altos que admiram o PT estão nas pessoas com até a terceira séria do ensino fundamental (39%), com 60 anos ou mais (39%) e do sexo masculino (36%). Os demais partidos citados pelos recifenses também divergem os percentuais como os do PSB, PMDB, PSDB e PV.

Questionados ainda do porque de escolher o PT, os recifenses disseram ser o melhor (13,8%), seguidos por partido de Lula (9,4%, pelas propostas (8,8%), partido do povo (7,7%), partidos dos pobres (6,6%) e confiáveis (5%), entre outros adjetivos.

Já os que responderam não admirar nenhuma dos partidos, a principal justificativa foi não gostar de política com 26,3%, seguidas de ‘só querem roubar’, 15,6%, ‘não gosta de partidos’, 12,1%, ‘por nada’, 7,1%, ‘não acredita nos partidos’, e demais explicações. 

Para o cientista político Adriano Oliveira, a mostra revela o que outras pesquisas nacionais exibem. “Ela é diminuta, entretanto, não podemos deixar de destacar a admiração do PT. Esta é um marca sempre muito bem admirada pelos recifenses”, argumentou.

Oliveira destacou ainda o fato de às vezes as pessoas demonstrarem instabilidade querendo que o governo do PT continue na presidência da República, ao mesmo tempo em que desejam que outras pessoas estejam à frente da gestão nacional. “Exige uma relação muito dividida”, definiu, explicando em seguida do porque dos resultados. “A história do PT e do Lula no Recife é uma história de admiração. Isso ainda influencia na busca desta admiração pelo PT”, frisou.

Já sobre o PSB, que apesar de apresentar dados discretos de apenas 4,7%, é o segundo partido mais admirado, Adriano Oliveira, cita o trabalho do governador Eduardo Campos na administração estadual. “É um percentual baixo, mas é um percentual importante que nos podemos atribuir a Eduardo Campos, ao histórico dele à frente do governo de Pernambuco”, justificou o cientista político. 

O desempenho do Supremo Tribunal Federal (STF) em virtude ao julgamento do mensalão não tem sido nada bom na opinião dos recifenses. Entre os dias 26 e 27 de setembro, o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) colheu opinião de 626 pessoas da capital pernambucana e constatou que a maioria dos entrevistados deu nota zero para o desempenho do órgão no julgamento dos políticos. 

Em menos de um mês da votação no caso mensalão em que o ministro do STF, Celso Mello, acabou adiando a definição dos réus, a sociedade avalia de forma negativa a votação e o processo como um tudo. Segundo o IPMN, 31,6% das pessoas entrevistadas avaliaram como péssima a atuação do órgão. Outras 24,9% acharam regular e 21,9% ruim. Já os que avaliaram de forma positiva, 13% disseram bom e apenas 7,1% excelente.

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Outros dados exibidos na amostra se referem à nota merecida para a atuação do STF. Das 56,3% pessoas que disseram que conhecem o julgamento do mensalão, 35,4% deu nota zero, 12,9% responderam cinco e seis, 9,9% pontuaram com a nota sete, 8% com a nota oito, 2,3% disseram nove a apenas 3,4% falaram a maior nota: dez.

Para o analista político Maurício Romão, a avaliação dos entrevistados mostra o histórico de impunidade, pouca efetividade da justiça e prevaricação em relação aos crimes políticos. “Nós estamos vendo ai os jornais mostrando corrupção, mostrando licitações públicas irregulares, acordos cartelizados, roubo de dinheiro público, salários exorbitantes em algumas instâncias políticas, então, todo esse contexto gera esse inconformismo”, avaliou.

Romão acredita que a nota atribuída na pesquisa reflete justamente indignação das pessoas na demora de efetivações de punições aos culpados. “A nota zero ao desempenho da corte é o reflexo deste contexto. Neste caso, o STF está pagando pelo conjunto da situação da justiça brasileira como um todo. Não é de se estranhar a avaliação dura da população”, argumentou.

Já o Doutor em direito constitucional e mestre em política, Álvaro Azevedo, não se pode generalizar a avaliação sobre a justiça. “A gente não pode dar nota zero, porque algo foi feito e a gente estar esperando que algo aconteça. Pela perspectiva do direito o que eu vejo é que a gente não pode resolver um problema desrespeitando o estado democrático. A ideia é que eu não posso violar uma garantia da Constituição, para de fato, acelerar o processo de mensalão”, opinou o doutor em relação o direito de defesa dos réus. 

Para Azevedo é necessário se fazer algo sólido até porque, apesar da demora, a justiça não é uma coisa imediata. “Existe uma tendência muita rápida da gente ver um erro e já querer uma punição, e de repente, isso não acontece. Mas a gente não pode estar violando um estado de direito como era na época da ditadura militar, mesmo para aquela pessoa que a gente sabe que estar errada”, justificou.

Ainda de acordo com o mestre em política, o fato que deve ser levado em consideração no julgamento do mensalão é a apuração do quanto os réus estão culpados, para só então, puni-los de forma adequada. “Não é uma questão de verdadeiro ou errado. Precisamos saber o quanto ele (o réu) é culpado para que possa responder na medida de sua culpa. Mas no geral, vimos de forma positiva (o julgamento). Pode ser o inicio de novos tempos porque nunca na história do Brasil se viu isso antes”, ressaltou Azevedo.

*Foto: José Cruz/ABr

Com números ainda discretos, mas que exprimem a opinião da maioria dos recifenses entrevistados, o Instituto Maurício de Nassau (IPMN), expôs uma amostra sobre a opinião dos moradores da capital pernambucana em relação à punição devida aos praticantes de corrupção pública. No resultado, quase 40% dos participantes desejam a prisão por tempo determinado dos políticos envolvidos em práticas inadequadas e mais de 20% anseia pela prisão perpétua.

A pesquisa realizada no Recife entre os dias 26 e 27 de setembro colheu a opinião de 626 pessoas de 16 anos ou mais, sobre o entendimento dos participantes em relação ao mensalão. Entre as indagações foi dirigida aos entrevistados a pergunta: “Em sua opinião, como deveria ser a punição para pessoas que praticam corrupção pública?”.

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Neste aspecto, 38,1% das pessoas sugeriram prisão por tempo determinado dos políticos, 22,2% prisão perpétua, 14,6% pena de morte e 11,2% prestação de serviços comunitários. Outros dados inferiores aos citados foram pagamento de multa com 6,4% e prisão domiciliar 5,4%. Não souberam ou não responderam atingiram o percentual de apenas 2,1%.

Segundo o analista político, Maurício Romão, a impressão inicial das pessoas é de que os processos anteriores que foram ou não julgados, ou não tiveram condenação de uma forma geral de crime, tem causado irritação. “Essa ausência de efetividade na justiça, ausência de punição, tem gerado uma revolta muito grande do cidadão comum, que vê muitas vezes as pessoas ser condenadas, presas e trancafiadas por crimes muito mais amenos”, avaliou.

Para Romão, a situação analisada pelos recifenses que partiu da votação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, no caso do mensalão é um processo antigo na sociedade. “O que você percebe no final das contas é que a população tem assistido este histórico de impunidade e vai ao longo do tempo, acumulando certas angústias e revolta de ver que o sistema não está compatível daquilo que se espera: rigoroso, ágil e punitivo para crimes contra a administração pública e isso não tem acontecido. Então, essa reação, mas dura e violenta (dos entrevistados) se deve a esse histórico de acúmulo de impunidade da justiça brasileira”, argumentou o analista.

O novo modelo de participação popular na gestão de Geraldo Julio (PSB) também vai recolher opiniões via internet. O questionário do Recife Participa, versão socialista do Orçamento Participativo (OP), está disponível no link do projeto e no site da Prefeitura até a próxima sexta-feira (6). Qualquer pessoa pode contribuir com ideias e sugestões.

De acordo com a gestão, as propostas levantadas serão triadas e confrontadas com as ações que já estão em curso ou que façam parte do Programa de Governo. A partir daí, as ideias devem ser sistematizadas e passarem a fazer parte do Plano Plurianual (PPA) dos próximos quatro anos. O Recife Participa, além do PPA e do antigo OP, também deve englobar projetos como o Portal da Transparência e a Ouvidoria Geral da Prefeitura - que ainda será criada. 

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O programa foi inaugurado na última sexta-feira (30) e cerca de 2.211 pessoas participaram dos seminários de abertura, que aconteceram durante o fim de semana. De acordo com a Prefeitura até o fim deste semestre o Recife Participa será encaminhado para a Câmara do Recife, como uma sugestão de Projeto de Lei do Executivo, que se aprovada valerá para todas as gestões posteriores a de Geraldo. 

 

Uma das possíveis medidas do Governo Federal que está causando mais polêmica para resolver o problema da falta de médicos no Brasil é a convocação de profissionais de saúde de outros países. A convocação de especialistas externos para atuar na atenção básica de municípios com maior vulnerabilidade social e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) deixou a classe médica brasileira indignada. Mas o que os recifenses pensam a respeito dessa proposta da União?

De acordo com pesquisa divulgada pelo Instituto Maurício de Nassau (IPMN), a população recifense está dividida. Apenas um pouco mais de 38% das pessoas entrevistadas são favoráveis a chegada de médicos de outros países, já cerca de 26% da população não concorda que profissionais de saúde fora do Brasil sejam convocados, o restante dos entrevistados (aproximadamente 35%) não quiseram ou não souberam responder.

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 Para o cientista político Roberto Santos, é preciso encontrar uma forma de conseguir médicos para trabalhar no interior dos Estados e a população está começando a reconhecer isso. “O Brasil tem um problema geográfico muito grande. Você vê nas capitais uma concentração de médicos muito grande. Quem mora nas capitais não sente falta alguma, mas no interior existe uma falta muito grande, é preciso de novas medidas”, afirmou o analista.

“A questão dos médicos é que eles têm medo de concorrência. Se derem acesso fácil a outros médicos de estrangeiros eles têm medo de baixarem os salários. (...) Outra questão é que a quantidade de médicos estrangeiros que estão dispostos a vir para o Brasil não irá suprir os problemas. Tanto é que o Governo Federal autorizou o legislativo a colocar também médicos militares” relatou o analista político. 

 

O processo atual de reeleição no País foi um dos questionamentos do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), entre os dias 8 e 9 de julho, no Recife. Os dados mostraram que a população aprova a permanência do gestor por dois mandatos. O assunto é um dos temas da reforma política discutido no Congresso Nacional e entre os partidos. Para o PSDB e o PSB não deveria existir o processo e cada gestão passaria para cinco, em vez de quatro anos. O assunto divide opiniões entre os próprios membros da legenda.

Seguindo os dados do IPMN, é possível observar que as mudanças do PSDB e do PSB não são acatadas pelos recifenses e serviram de alertas de especialistas. No entanto, a deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB) explicou que a sugestão ainda está sendo estudada pela legenda. “Isso foi uma decisão da executiva do PSBD para estudo, para análise. Mas se a população não quiser a gente não vai acabar com a reeleição”, argumentou Nunes.

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A tucana defendeu a proposta da executiva do PSDB e explicou as vantagens no seu ponto de vista. “Eu defendo o mandato de cinco anos, porque entendo que oito anos é um mandato muito longo e entendo que deve ter mais oxigenação nos quadros do governo e dos partidos”, argumentou Nunes.

Já para o deputado estadual Vinícius Labanca (PSB), apesar de seu partido defender o fim da reeleição, ele concorda com o processo, mas com ressalvas. “Eu fedendo a reeleição. Agora, caso seja alterado o mandato para cinco ou seis anos, neste caso eu opto pela inexistência do processo”, opinou.

Sobre a reforma política como um todo, o parlamentar acredita que a população não está preparada para enfrentar algumas questões. “O brasileiro não está preparado para ir para um plebiscito. O povo não sabe nem em que ta votando ás vezes. Acredito que querem uma mudança para celebrar o processo, mas não devemos trazer para o eleitor a decisão da reforma política”, avalia.

O socialista elenca alguns aspectos que não é a favor e afere alguns assuntos como complicados para a sociedade. “Sou contra o voto distrital porque encarece as eleições, sou contra a lista fechada, sou contra a lista mista de campanha porque isso não entra na cabeça do eleitor. É uma coisa muita confusa de trazer ao povo brasileiro essa decisão, e assim na pressa não é o momento”, frisou o parlamentar.

 

Os dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) nesta quinta-feira (18) revelam uma insatisfação dos recifenses em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Na mostra espontânea, os participantes dirigiram vários conselhos a petista, entre eles a melhoria do governo e até a renúncia. Sobre as propostas dos recifenses o portal LeiaJá conversou com membros da oposição que afirmaram não querer a saída de Dilma.

Os oponentes reconhecem a necessidade de melhorar a gestão federal, mas avaliam de forma exagerada pedir a renúncia. “Eu acho que Dilma perdeu muita credibilidade e apoio, mas não há a necessidade de renúncias. Ela tem que cumprir seu mandato não tem nada disso de renúncia, porque fica parecendo golpe”, expôs a deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB).

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Já sobre os outros aspectos como a melhoria do governo, do trabalho da saúde e até mais honestidade, a tucana concordou com os recifenses. “É natural, né? Porque depois do que houve nas ruas nenhum governo pode ficar insensível, devem mudar suas agendas e responder mais os reclamações da oposição para haver uma melhor convivência no país”, argumentou a parlamentar.

Para o líder da oposição na Câmara de Vereadores do Recife, Raul Jungman (PPS), todas as exigências da população exceto a renúncia, são válidas. “Eu concordo com tudo, menos com a renúncia. Ela tem um mandato e acho que tem por desejo e obrigação cumprir. Ela tem saúde e a crise que está vivendo é uma crise política e não institucional. A oposição quer e vai derrotar ela nas ruas em 2014 e é lá que queremos derrotar ela. Então, fica Dilma!”, desafiou Jungmann.

Sobre as outras cobranças dos recifenses, o vereador pontuou os conselhos dos moradores da capital pernambucana pelas esferas públicas. “Sobre o município fizemos um balanço de seis meses da gestão e vimos que ainda não começou. Sobre o governo estadual nossa expectativa é que decida se vai ser candidato ou não, e se vai melhorar a estradas e reduzir a ineficiência da saúde. Já sobre os vereadores desejamos que implantem a reforma da Casa no segundo semestre e as medidas aprovadas no plenário sejam implementadas. Além disso, esperamos que a Casa dialogue mais com a cidade e com os recifenses”, completou o parlamentar.

Quem nunca pensou em dias melhores, sonhos realizados e ascensão financeira? No diagnóstico colhido pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IMPN) foi observado que muitos recifenses pensam em prosperidade financeira. Além de refletirem o assunto, a mostra expõe ainda que esse desejo torna-se cada vez mais amplo numa perspectiva de vida presente, futura e também numa análise para o país. 

Entre os dias 1 de 2 de abril, o IPMN saiu em campo na capital pernambucana com a pesquisa encomendada pelo Portal LeiaJá e intitulada Bem estar econômico, futuro epolíticas sociais. Durante os dois dias, 816 pessoas responderam a indagações referentes ao ‘bem estar econômico, futuro e políticas sociais’. A mostra colheu respostas de participantes a partir dos 16 anos, e tem uma margem de erro estimada de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

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Os resultados da avaliação apontam que 65% das pessoas entrevistadas, disseram que em relação ao passado, sua vida financeira melhorou. Desse total, 26% disseram que melhorou muito e 39% afirmaram que melhorou pouco. Ainda considerando o mesmo questionamento, 29% das pessoas acham que a vida financeira permanece a mesma e apenas 4% acreditam que piorou, sendo 3% os que consideram ter piorado um pouco e 1% afirmaram ter piorado muito.

A pesquisa demonstra também que a esperança dos recifenses em relação ao futuro financeiro é grande. Neste aspecto, foi perguntado as pessoas se elas tinham expectativa de que a vida delas irá melhorar no futuro. A resposta positiva atingiu 80% dos entrevistados somando os que afirmaram que ‘sim, muito’ com 54% e os que disseram ‘sim, mas pouco’ com 26%. Apesar dos dados relevantes, ainda existem participantes que acham que a vida permanecerá a mesma. Para este grupo, os resultados alcançaram 15%.

Além das expectativas de vida atual e futura dos indivíduos, o IPMN analisou a opinião dos recifenses em relação ao futuro do Brasil. As mais de 800 pessoas entrevistadas foram questionadas se teriam expectativa de que a vida no Brasil irá melhorar. Neste quesito, as respostas positivas foram semelhantes à pergunta anterior e atingiram 80%, sendo 54% o total das pessoas que disseram ‘sim, muito’ e 26% das que falaram ‘sim, pouco’.

Numa análise dos grupos que participaram da avaliação, os recifenses que possuem entre 25 a 34 anos são os mais esperançosos em relação ao futuro do Brasil alcançando 64%. Já os que acreditam que o país permanecerá a mesma coisa, o patamar mais alto foi das pessoas com 60 anos ou mais que atingiu 26% das respostas. Ainda referente à nação brasileira, 5% do total de entrevistados não souberam ou não responderam.

Segundo o economista Djalma Guimarães, os resultados positivos que expressam as expectativas dos recifenses estão ligados à mudança da economia do país. “Nos últimos anos houve uma ação de transformação na economia brasileira com uma melhor distribuição de renda e isso tem combatido os elevados níveis de desemprego. Assim, a percepção das pessoas é bem mais positiva do que anos atrás quando o Brasil tinha muito desemprego”, avalia.

O especialista em economia também comentou alguns fatores importantes que podem ter contribuído para as respostas dos entrevistados. “Hoje existem programas como o Prouni e o Fies que permitem que camadas da população alcancem o que antes era inacessível - o ensino superior. Essas transformações levam a um melhor bem estar financeiro e faz com que o salário aumente de acordo com o nível de escolaridade”, explica.

Já sobre a esperança de um futuro financeiro melhor para o Brasil, Guimarães relembra a situação que o país viveu anos atrás. “O Brasil passou algumas décadas com inexpressíveis investimentos econômicos e nós temos conseguindo de 2000 para cá, um nível maior. Esse tipo de crescimento tem ocorrido na vida das pessoas que têm um maior acesso ao consumo. E isso, faz com que se tenha uma perspectiva de futuro. Somos um povo muito otimista e tudo é devido a essas transformações”, argumenta o economista.

As demandas do mercado de trabalho exigem cada vez mais profissionais bem qualificados e que possuam no mínimo, nível superior completo. Prova disso são as chances já existentes e a inserção de públicos de classes sociais e faixas etárias distintas nas universidades. No Recife, ações como o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) são oportunidades muito bem aceitas pelos pernambucanos e que contribuem para uma ascensão educacional.

Para conhecer melhor a opinião dos recifenses em relação ao Prouni e ao Fies foi realizado nos dias 1 e 2 de abril de 2013, um levantamento encomendado pelo Portal LeiaJá ao Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), que ouviu 816 pessoas com 16 anos ou mais. Na mostra intitulada Bem estar econômico, futuro e políticas sociais, 71% dos participantes afirmam já ter ouvido falar no Prouni. Dentre esses, 86% concordam plenamente com a proposta.

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Já o Fies, que também foi bem aceito pela população pesquisada, obteve 59% de conhecimento do público e 88% de pessoas que concordam plenamente com o financiamento.

A pesquisa revelou ainda que a aprovação de ambos os projetos são tão elevados que a porcentagem das pessoas que discordam não ultrapassa 5%. Outros dados interessantes são os percentuais de alguns entrevistados que conhecem o Prouni e o Fies. Nesse aspecto os resultados chegaram a 98% do público que possui nível superior completo. 

Entre os que aprovaram as duas oportunidades de educação 91% das pessoas possuem de quarta a sétima série, em relação ao Prouni, e esse mesmo grupo atinge 95% de concordância com o Fies.

Como funcionam - O Prouni foi criado pelo Governo Federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, em 13 de janeiro de 2005. O objetivo do programa é conceder bolsas de estudos integrais e parciais em cursos do nível superior. As oportunidades são ofertadas por instituições privadas e podem participar alunos que concluíram o ensino médio em escolas públicas ou bolsistas de escolas privadas. Para conseguir a bolsa é preciso realizar a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ser classificado conforme critérios exigidos por cada instituição educacional. Desde a criação do programa até o segundo semestre de 2012, já foram atendidas mais de 1 milhão de estudantes.

Outra oportunidade para quem procura se qualificar e entrar em universidade é o Fies. A iniciativa é um programa do Ministério da Educação que financia o pagamento das mensalidades de cursos de graduação. Atualmente, os juros giram em torno de 3,4% ao ano e os alunos podem solicitar em qualquer período do curso. Desde 2007, o Prouni e sua articulação com o Fies fazem parte das ações integrantes do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

No Recife várias instituições privadas que possuem graduação trabalham com os dois programas do governo federal. Juntos, eles garantem a instrução de nível superior a vários estudantes.

Prouni municipal – O projeto é uma das promessas do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB) e está dentro das iniciativas do programa de governo protocolado pelo gestor. Durante entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá no último dia 10 de abril, quando completou 100 dias de gestão, o socialista disse que irá implantar o programa em 2014. Segundo o chefe do executivo, durante os quatro anos de governo serão ofertados 4.100 bolsas no Recife.

Informações IPMN - 'Bem estar econômico, futuro e políticas sociais'

 

 

 

 

 

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Na Semana Santa, é grande a correria para garantir a compra de peixes e frutos do mar. O Mercado de São José, na área central do Recife, é um dos pontos mais procurados nesse período. Na manhã desta quinta-feira (28), o movimento no local foi intenso.

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A reportagem da TV LeiaJá mostra os campeões de venda no Mercado, às vésperas do feriado da Páscoa, e a expectativa dos comerciantes. O Mercado de São José funciona normalmente hoje. Nesta sexta-feira (29), abre em horário especial.

Os eleitores recifenses mostraram na pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Mauricio de Nassau (IPMN), que muitos não acompanham o julgamento do mensalão, apesar de estarem cientes de qual partido político possui envolvimento e concordarem com a condenação dos culpados. O IPMN entrevistou 624 pessoas nos dias 6 e 7 de dezembro na capital pernambucana.

Uma das perguntas direcionadas aos participantes foi se já ouviram falar do julgamento do mensalão. Nesta indagação, 80,1% disseram que sim, enquanto 19,3% responderam não e 0,6% não souberam ou não responderam. Apesar de já terem tomado conhecimento do assunto, a análise comprovou que muitas pessoas não se preocupam com alguns temas, mesmo que estes discutam o ato corrupto de alguns políticos brasileiros. Resultado disso, é que apenas 37,9% das pessoas disseram acompanhar o mensalão, contra 62,1%.

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Apesar de não possuir muita ‘audiência’ entre os eleitores recifenses, quase a metade dos entrevistados acertaram qual é o principal partido envolvido no mensalão. De todas as pessoas questionadas, 46,6% afirmaram que o Partido dos Trabalhadores (PT) é o principal envolvido no caso. No entanto, 5,0% disseram que era o PMDB; 4,0% o PSDB; 3,8% respodenderam PS; 3,4% PL; 1,2% PSB e apenas 1,4% falaram nomes de outros partidos. Ainda em relação a este questionamento, o percentual de 34,5% não souberam ou não responderam a pergunta.

Os recifenses também responderam sobre a posição do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à condenação dos políticos. Na opinião das 624 pessoas entrevistadas, 85,1% disseram que o STF condenou corretamente os culpados, 11,2% falaram que o órgão teve influencia da imprensa, 0,5% afirmou que inocentes foram condenados e 3,2% não souberam ou não responderam a pergunta. O STF também teve boa avaliação entre os entrevistados em relação ao comportamento do julgamento do mensalão. Neste contexto, o Supremo recebeu nota 10 de 33,3% das pessoas, oito de 17,5% e nove de 8,5%. Entre as notas mais baixas apenas 2,1% das pessoas deram nota três, 0,5% nota dois e 1,6% nota zero. A amostra foi definida com base nas fontes oficiais de dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), e possui margem de quatro pontos de erros.

 

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