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Operador do mensalão e condenado a mais de 40 anos de prisão, o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza encaminhou nesta quarta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) um extenso recurso em que pede a anulação do resultado do julgamento e onde responsabiliza "a pressão da mídia" e a atuação do presidente da Corte, Joaquim Barbosa, pelas "omissões" do acórdão.

Marcos Valério apontou 11 pontos obscuros, omissões ou contradições no julgamento que começou em agosto e só terminou em dezembro. Entre eles, o fato de a decisão publicada oficialmente ter excluído vários trechos dos votos dos ministros Celso de Mello e Luiz Fux. Ele também sustenta que o ministro autor de um voto de 419 folhas não foi identificado. Segundo o advogado Marcelo Leonardo, isso torna obscura a publicação da decisão.

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Na prática, Marcos Valério quer um novo julgamento. Ele afirma que deveria ter sua pena reduzida em dois terços por ter colaborado com as investigações. O advogado Marcelo Leonardo observou que o ex-deputado Roberto Jefferson teve a sua pena reduzida por ter colaborado. "Roberto Jefferson se limitou a indicar o nome de Marcos Valério enquanto que o meu cliente entregou uma lista com os nomes dos beneficiários e os respectivos valores", afirmou o advogado.

A maioria dos condenados por participar do mensalão deixou para recorrer na última hora contra a decisão do STF que reconheceu a existência de um esquema de compra de votos no Congresso e puniu 25 réus.

A defesa de Marcos Valério também questiona o fato de o Supremo ter recusado um pedido para desmembrar o processo. Se o requerimento tivesse sido aceito, a ação contra os réus que não têm mandato parlamentar deveria ter sido transferida para a Justiça de Primeira Instância. Conforme o advogado, ao recusar o desmembramento, houve uma contradição já que no meio do julgamento, por causa de um erro na instrução do processo, foi determinado o encaminhado do processo contra o corretor Carlos Quaglia para a 1ª Instância.

Além do operador do mensalão, recorreram até agora o ex-ministro José Dirceu, o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP), o advogado Rogério Tolentino, o publicitário Cristiano Paz e Simone Vasconcelos, ex-funcionária de Marcos Valério.

O Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) realiza, nesta sexta-feira (26), uma reunião extraordinária para apresentar o plano de aplicação na preservação do meio ambiente e economia verde pernambucana, com captação de R$ 200 milhões. O encontro é coordenado pelo secretário estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Sérgio Xavier. 

De acordo com o Consema, os recursos são provenientes da compensação ambiental de grandes empreendimentos instalados no Estado, como a Refinaria no Complexo Portuário de Suape. Estão sendo realizados mapeamentos das regiões onde vivem as comunidades mais carentes, próximas as unidades de conservação existentes no Estado. Nesses locais, serão desenvolvidos projetos de capacitação profissional e geração de renda.

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Todo o plano de aplicação terá como base os pilares da sustentabilidade - social, ambiental e econômico. O projeto incluiu a construção de um parque marinho na Região Metropolitana do Recife (RMR). Nele, serão afundados dois grandes aviões para ampliar o acervo já existente de mais de 30 navios naufragados.

Com informações da assessoria

A pressão do governo contra a proposta que promete aumentar o valor da aposentadoria dos trabalhadores que voltem à ativa, a chamada "desaposentadoria", começou a dar frutos concretos nesta quinta-feira. Líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM) formalizou no início da noite um pedido para que a proposta, que iria direto para a Câmara após ser aprovada em comissão temática, passe pelo plenário da Casa. Com isso, a tramitação atrasa e facilita a organização da base governista para derrubar o projeto.

A justificativa do governo para rechaçar a proposta é o rombo que o recálculo da aposentadoria vai causar aos cofres públicos caso seja aprovada - na ordem de R$ 70 bilhões em 20 anos, segundo estimativa do Ministério da Previdência Social. Apesar das pressões do Executivo, Braga afirmou não ter ouvido do governo, em nenhum momento, que a intenção seja barrar a proposta em definitivo. "Queremos apenas avaliar em profundidade. A avaliação do ministro da Previdência (Garibaldi Alves) é que o governo não teria condições de arcar com o impacto provocado por essa medida", ressaltou. Autor da proposta, o senador Paulo Paim (PT-RS), lamentou a manobra governista. "Aposentados e pensionistas voltaram a contribuir, querem apenas que o porcentual correspondente a contribuições que eles fizeram seja usado para o cálculo do benefício. O rombo na Previdência é zero", destacou.

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Tramitação

Esta quinta-feira foi o último dia para protocolar o recurso na Mesa Diretora do Senado - segundo o Regimento Interno, após a publicação no Diário Oficial da Casa, há cinco dias úteis para a formalizar o pedido. Com dez adesões de senadores petistas e peemedebistas - as normas exigem um mínimo de nove assinaturas -, o documento precisa agora ser lido no Plenário, o que deve ocorrer ainda hoje, e publicado. Em seguida, ele volta a tramitar normalmente.

Com interesse em atrasar a proposta, o governo vai ter ainda outro trunfo sobre a tramitação. Assim que o pedido de Braga for colocado na pauta de votações no Plenário, o que fica a cargo do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), as lideranças governistas apresentarão um pedido para levar a matéria de volta a comissões temáticas. A ideia é fazer com que ela passe pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que analisará a constitucionalidade, e a Comissão de Assuntos Econômicos (CAS), que vai avaliar os impactos financeiros da medida.

O projeto da "desaposentadoria" foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) há duas semanas. O texto permite a aposentados pedir um recálculo do benefício se voltarem a trabalhar e contribuir com a Previdência. A medida também impede aqueles que já voltaram à ativa de devolver ao INSS os valores já recebidos. Hoje, cerca de 500 mil aposentados continuam ativos no Brasil e pelo menos 24 mil tentam obter na Justiça o direito que o projeto tenta assegurar, segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), que defende o INSS nas ações. Para especialistas, o benefício pode dobrar ou mesmo triplicar a depender do caso.

O líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), anunciou nesta sexta-feira que o líder do governo na Casa, Eduardo Braga (PMDB-AM), entrará no início da semana que vem com um recurso para fazer que o projeto que cria a nova aposentadoria, a chamada desaposentadoria, seja apreciado por mais duas comissões temáticas e pelo plenário do Senado. Se o recurso for aprovado, a tramitação da matéria será mais demorada e o governo poderá se articular para discutir melhor a proposta.

A desaposentadoria permite ao aposentado que estiver na ativa elevar o valor do benefício, caso tenha tempo adicional de contribuição, o que causaria, segundo o governo, um rombo na Previdência.

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Na quinta-feira, um dia após o texto ter sido aprovado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, indicou que o governo poderia mobilizar senadores da base aliada para entrar com recurso para evitar que a matéria fosse remetida diretamente para a Câmara dos Deputados. O ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, já estimou o impacto da eventual mudança em R$ 70 bilhões para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Wellington Dias afirmou que Braga quer que a matéria passe pelas comissões de Constituição e Justiça para analisar sua constitucionalidade, e de Assuntos Econômicos, para avaliar os impactos financeiros. O petista disse que o interesse do governo não é barrar a proposta e, sim, debatê-la com mais profundidade.

"A ideia é discutir. Na verdade há um pedido do ministro da Previdência que ele precisa fazer algumas contas para que evite o desequilíbrio maior ainda na Previdência", ponderou Dias. Assim que for apresentado, o recurso terá de ser votado em plenário.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, rejeitou nesta terça-feira pedido feito por um grupo de 15 advogados de condenados no julgamento do mensalão para que fosse dado mais prazo para apresentação de recursos. Como consequência da decisão, eles terão apenas 5 dias para questionar a decisão tomada em dezembro pelo STF condenando 25 réus.

O pedido recusado por Barbosa era assinado por advogados de renome, como o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, que defende ex-dirigentes do Banco Rural condenados no julgamento do mensalão. Também assinava a petição o advogado José Luís Oliveira Lima, que representa o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

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O presidente do STF já tinha negado um pedido semelhante, feito pela defesa do empresário Ramon Hollerbach. Os advogados de Hollerbach recorreram da decisão e pediram que o assunto seja apreciado pelo plenário do Supremo.

O STF ainda não publicou oficialmente a decisão sobre o processo do mensalão, que demorou quatro meses e meio para ser tomada. Com isso, descumpriu o prazo de publicação, vencido na segunda-feira (1º). Depois da publicação, os advogados dos condenados terão um prazo de 5 dias para apresentar os recursos.

Com o atraso, dificilmente os culpados iniciarão o cumprimento das penas neste ano. Entre os condenados estão José Dirceu e os deputados federais petistas José Genoino e João Paulo Cunha.

Prescrição de crimes

Barbosa criticou nesta terça-feira o sistema brasileiro e disse que permitir a prescrição de crimes durante a tramitação das ações é um indicativo de que o objetivo é não punir.

"Prescrever ao longo da tramitação (do processo) é indicação de um sistema que não quer punir", disse Joaquim Barbosa, que também é presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A observação foi feita durante o julgamento de um procedimento aberto para apurar a conduta de dois juízes militares de Minas Gerais acusados de negligência por não decidirem grande parte dos processos que estavam sob a responsabilidade deles. De acordo com dados do CNJ, 274 processos prescreveram, o que corresponde a 82% do total. Ao final do julgamento, os magistrados foram punidos somente com censura.

"Tem que haver uma reformulação total dessas regras de prescrição. Elas conduzem a essas perplexidades. Em muitos casos, há punição decorrente de cálculos deliberados para que a prescrição incida", afirmou Joaquim Barbosa após conselheiros terem observado que o instrumento da prescrição, criado com o objetivo de proteger o cidadão, algumas vezes beneficia criminosos. "A prescrição é sempre uma espada de Dâmocles na cabeça do juiz", completou.

Se a Justiça demora muito para julgar um processo, pode ocorrer a chamada prescrição. Quando isso ocorre, não é mais possível punir o acusado de ter cometido um crime.

O governo britânico prometeu nesta quarta-feira não desistir de sua luta para deportar o clérigo radical muçulmano Abu Qatada para a Jordânia, após perder o recurso que pedia sua expulsão do país.

Os advogados do Ministério do Interior, comandado por Theresa May, haviam apelado de uma decisão da Comissão Especial de Apelação de Imigração (SIAC, na sigla em inglês) em novembro, que permitiu que o jordaniano permanecesse no Reino Unido, mas o pedido foi recusado.

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O Reino Unido quer deportar Abu Qatada para a Jordânia, onde foi condenado à revelia por planejar atos terroristas em 1999 e 2000. Sucessivos governos britânicos têm tentado, desde 2001, retirar Abu Qatada, cujo verdadeiro nome é Omar Mahmoud Mohammed Othman, do país.

Na decisão publicada na internet nesta quarta-feira, os três juízes do tribunal de apelações reconhecem que o governo acredita que Abu Qatada é um "terrorista de risco excepcionalmente alto", mas disseram que o governo não havia provado que há falhas legais na decisão do SIAC, que concluiu que havia risco real de que provas obtidas por meio de tortura fossem usadas em seu julgamento por terrorismo na Jordânia.

"Estamos satisfeitos com o fato de o SIAC não ter cometido qualquer erro legal. Este recurso deve ser julgado improcedente", diz a decisão.

O Home Office, o Ministério de Relações britânico disse que vai estudar a decisão, nas indicou que vai apelar novamente, estendo a batalha jurídica para expulsar o clérigo, que já dura mais de dez anos.

"Este não é o fim da linha. O governo permanece determinado a deportar Abu Qatada", disse o Home Office em sua página no Twitter. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Sete homens sauditas, condenados por roubo, saque e roubo armado foram decapitados nesta quarta-feira, segundo a agência oficial de notícias da Arábia Saudita. A execução aconteceu mais de uma semana depois de suas famílias e grupos de direitos humanos terem aberto um recurso pedindo a clemência do rei para os réus.

As execuções aconteceram em Abha, cidade da região sul de Asir, informou a agência Saudi Press. O sul tem sido marginalizado e sofrido discriminação da poderosa região central onde estão localizadas a capital, Riad, e as cidades sagradas de Meca e Medina.

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Os sete homens foram detidos em 2006 e receberam penas de morte em 2009, informou um jornal saudita na época. O caso voltou a chamar atenção depois de o Human Rights Watch ter pedido, no começo do mês, o cancelamento das sentenças porque os homens eram menores de idade na época da prisão.

Um dos homens disse à Associated Press, no início de março, que ele tinha apenas 15 anos quando foi detido, suspeito de fazer parte de uma rede que roubou joias em 2004 e 2005. Nasser al-Qahtani disse que foi torturado para confessar e que não teve acesso a advogados.

Al-Qahtani afirmou que durante os longos anos de julgamento ele esteve perante o juiz apenas três vezes e que, quando os homens tentaram reclamar com o juiz sobre a tortura e mostraram as marcas em seus corpos, foram ignorados. Ele afirmou também que o juiz não designou um advogado para ele.

As sentenças originais previam a execução por um pelotão de fuzilamento e crucificação, mas a agência de notícias informou nesta quarta-feira que os sete foram decapitados. Um funcionário de segurança, que falou em condição de anonimato, disse que três homens com espadas realizaram as execuções.

A Arábia Saudita segue uma rígida implementação da lei islâmica, a sharia, pela qual pessoas condenadas por assassinato, estupro e roubo armado podem se executados, geralmente com o uso de espadas. As informações são da Associated Press.

O Ministério Público Estadual (MPE) entrou nesta terça-feira com recurso pedindo explicação sobre os 22 anos e três meses de prisão a que foi condenado o goleiro Bruno Fernandes. O promotor Henry Wagner Vasconcelos quer esclarecimentos sobre a sentença, já que o atleta foi condenado pelo homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver de sua ex-amante Eliza Samudio, além do sequestro do bebê que teve com a vítima, mas a juíza Marixa Fabiane Lopes não determinou qual a soma que o atleta terá que cumprir em regime fechado.

O recurso, chamado embargo de declaração, foi apresentado à própria magistrada e pede a "definição do regime penal resultante da totalização das sanções privatizas de liberdade fixadas, mediante a expressa estipulação de inicial regime fechado". Mas Henry Vasconcelos já adiantou que também pretende recorrer da própria sentença, pois esperava uma pena "entre 28 e 30 anos" para Bruno, condenado por um júri popular após quatro dias de julgamento.

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Na sexta-feira (8), horas após a magistrada anunciar a sentença, o advogado de defesa de Bruno, Lúcio Adolfo da Silva, já havia entrado com uma apelação pedindo que o julgamento seja anulado. O caso ainda será decidido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), que analisa outro recurso apresentado pelo advogado, mas não há prazo definido para que as decisões sejam anunciadas.

O promotor de Justiça Henry Wagner Vasconcelos confirmou nesta segunda-feira que vai entrar, provavelmente na terça-feira (12), com um recurso contra a pena de 22,3 anos imposta ao goleiro Bruno Fernandes pela juíza Marixa Rodrigues, na madrugada da última sexta-feira, após um julgamento que durou quatro dias. Além de considerar a pena pequena para a gravidade dos crimes cometidos pelo goleiro, o promotor disse que pretende questionar também o que considera uma "omissão" na sentença da juíza.

"Não entrei hoje porque não deu tempo e porque, reanalisando a sentença, percebi que a juíza esqueceu de determinar qual o regime fechado da somatória dos anos a que ele foi condenado", afirmou. Portanto, Wagner pedirá também que esse ponto seja explicado de forma mais clara. Para ele, devido ao alto grau de culpabilidade do réu, a pena esperada pela promotoria era de no mínimo 28 a 30 anos de reclusão.

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Os 22,3 anos definidos pela juíza desagradaram não só à promotoria, mas também aos advogados de defesa. Na última sexta, eles recorreram ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais pedindo a anulação do julgamento por considerar que houve confissão e que por isso Bruno deveria ter recebido uma redução maior de pena do que os três determinados pela juíza.

Os advogados do goleiro também entendem que não é possível condenar alguém enquanto outros possíveis envolvidos ainda estão sendo investigados, como é o caso do policial civil José Laureano, o Zezé, apontado pelo Ministério Público como participante ativo da trama que resultou na morte de Eliza Samudio. O promotor já afirmou que vai apresentar denúncia contra o policial. Também ficou de recorrer da sentença a mãe de Eliza, Sônia Moura. Ela também pretende recorrer da decisão que absolveu a ex-mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues.

A defesa do goleiro Bruno oficializou nesta sexta-feira ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais o recurso contra o resultado do julgamento que condenou seu cliente a uma pena de 22,3 anos de prisão, das quais 17,6 anos em regime fechado. Como havia dito após a juíza Marixa Rodrigues anunciar a sentença, o advogado Lúcio Adolfo pretende apresentar as justificativas posteriormente.

O defensor chegou a dizer a alguns jornalistas que teria feito um acordo com a juíza para que houvesse um alívio na pena do jogador, o que não foi confirmado por ela. O acordo, na verdade, teria sido uma conversa antes do início da última etapa do julgamento - os debates - para que Bruno admitisse ter conhecimento de que Eliza Samudio seria assassinada.

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Foi por isso, segundo o defensor, que o goleiro pediu a palavra e respondeu a uma única pergunta, feita por Adolfo, que era se ele sabia do crime antes de sua consumação. "Sabia e imaginava. Pelas agressões constantes, pelo fato de eu ter entregado para o Macarrão do dinheiro. As agressões do Macarrão", afirmou, negando-se em seguida a responder qualquer outra questão.

Para a juíza, no entanto, foi pouco. Em sua sentença, ela reconhece que Bruno "prestou esclarecimentos, identificando o executor do homicídio". "Hoje, o réu, pediu para ser novamente ouvido, oportunidade em que reconheceu que sabia que a vítima Eliza Samudio iria morrer (...) Data vênia, mas essa lacônica confissão não merece a mesma redução concedida ao corréu Luiz Henrique Ferreira Romão, no julgamento passado como quer a defesa", afirmou Marixa, que acabou amenizando a pena do goleiro em três anos, enquanto a de Macarrão foi reduzida em pouco mais de cinco anos.

Procurados pela reportagem na noite desta sexta-feira, os defensores de Bruno Lúcio Adolfo e Tiago Lenoir não retornaram. A pena de 22,3 anos também não agradou à mãe de Eliza, nem ao promotor Henry Wagner Vasconcelos, que já afirmaram que vão recorrer para que seja aumentada.

O governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse na manhã desta quinta-feira que está com a documentação pronta para recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do Congresso Nacional, de derrubar os vetos da presidente Dilma Rousseff, que beneficiavam os Estados produtores de petróleo e gás natural, sobretudo Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo.

Segundo o governador, a estimativa com a decisão da Câmara e do Senado é de perda de receita R$ 3 bilhões por ano ao Estado. Porém, ele cita como alternativa para compensar essa perda o fim de alguns incentivos tributários para a indústria do petróleo.

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Cabral informou que aguarda apenas a publicação da lei no Diário Oficial da União para recorrer à Justiça. As ações no STF serão independentes entre os Estados, informou ele, que participou há pouco de um evento no Centro Cultural dos Correios na capital fluminense.

A expectativa do governador do Rio, no entanto, é de que o STF compreenda que a decisão do Congresso é inconstitucional. Cabral recorre a três artigos da Constituição Federal para fundamentar a sua posição. O primeiro, artigo 20, direciona os recursos do royalty aos Estados produtores; o segundo, o artigo 167, prevê equilíbrio orçamentário dos Estados; e o último, o artigo 5º, determina que não é possível violar um "ato jurídico perfeito".

Nesse caso, a tese de Cabral é que os parlamentares decidiram pelo rompimento de contratos já fechados. Na época, os contratos de concessão de áreas para exploração e produção de petróleo previam uma distribuição dos royalties, cujos recursos passaram a ser contabilizados pelos governos estaduais e municipais, e serão revistos, agora, com a decisão do Congresso de derrubar os vetos da presidente Dilma.

Também presente ao evento, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, falou em recorrer ao STF. "O que nos resta, já que o espírito republicano não se fez valer, é recorrer ao STF, que, tenho certeza, vai entender que houve quebra de contrato", protestou.

O casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá tiveram recurso pela realização de um novo júri negado nesta quinta-feira (21) pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A decisão foi publicada na noite desta sexta-feira (22) no Diário da Justiça Eletrônico e é assinado pela ministra Laurita Vaz.

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram condenados pela morte da filha de Alexandre, Isabella Nardoni, de cinco anos, no dia 27 de março de 2010, após cinco dias de júri popular. Alexandre recebeu pena de 31 anos, um mês e dez dias de prisão, e Anna Carolina de 26 anos e oito meses.

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O assassinato ocorreu no dia 29 de março de 2008, quando a menina caiu do edifício onde morava o casal, na zona norte de São Paulo. O casal Nardoni cumpre pena em Tremembé, no interior de São Paulo.

Um recurso apresentado por senadores da base e da oposição determina que o projeto que altera as regras de funcionamento das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) seja analisado pelo plenário da Casa. Aprovada em dezembro pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), a matéria poderia seguir diretamente para apreciação da Câmara dos Deputados. Com o recurso, no entanto, o assunto volta a ser debatido no Senado.

O texto aprovado até o momento, que teve como relator na CAE o senador Jorge Viana (PT-AC), propõe a possibilidade de que até 40% do produzido nas ZPEs sejam destinados ao mercado interno. Pela legislação atual, as empresas que funcionam nessas zonas podem vender dentro do país apenas 20% da produção - os outros 80% são obrigatoriamente destinados a exportação.

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O substitutivo de Viana alterou esses porcentuais para, respectivamente, 40% e 60%. Esses índices podem ser revistos, segundo o projeto, por decisão do conselho de ministros da ZPEs. Outra inovação do relator foi permitir a instalação de empresas de serviços nas ZPEs, beneficiando empresas de logística, tecnologia de informação, software.

Contudo, os autores do recurso, que votaram contra a matéria na CAE, alegam que a mudança nas regras pode trazer "reflexos à economia nacional como um todo". "É preciso avaliar com mais segurança e cuidado os reflexos da matéria aprovada e seus impactos nas medidas já tomadas. Para tanto, julgamos que a apreciação em plenário é indispensável para que os senhores senadores que não sejam membros da CAE possam tomar conhecimento dos efeitos nos seus respectivos Estados", argumentam os parlamentares que apoiaram o recurso, entre eles o novo líder do PSDB, Aloysio Nunes Ferreira (SP).

Por essa razão, o andamento da proposta no Congresso deve demorar mais. Agora, os senadores vão poder apresentar emendas ao projeto na Mesa Diretora do Senado. Se a proposta for emendada, ela terá de voltar à Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) e a CAE para apreciação e, posteriormente, pelo plenário.

Ainda assim, o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), afirmou que acredita que a matéria será aprovada pela Casa e remetida para a Câmara antes do fim do primeiro semestre. "Eu acredito que há maioria para a matéria ser aprovada", afirmou.

O Google+ adicionou um novo recurso à rede social que irá permitir aos usuários ampliar e exibir as imagens de modo panorâmico. Para isso, eles terão que movimentar a roda de navegação do mouse para ampliar ou diminuir a imagem que for publicada em alta resolução.

O recurso também pode ser ativado por meio de touchpads, de notebooks. O engenheiro da Google, Dave Cohen, anunciou a novidade em sua página na rede social. Por enquanto, o concorrente Facebook não possui recurso semelhante.

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No mês passado, o vice-presidente de sênior do Google, Vic Gundotra, afirmou que a Google+ superou a marca de 500 milhões de usuários em todo o mundo, 235 milhões deles são ativos. A rede social da Google é a sexta maior dos Estados Unidos.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciou no final da tarde desta quarta-feira (19), que entrou com recurso junto ao Ministério da Educação (MEC) solicitando a retirada da graduação em engenharia cartográfica da lista de cursos suspensos que tiveram desempenho considerado insatisfatório na avaliação do ministério pelo Conceito Preliminar de Curso (CPC), nos anos de 2008 e 2011. A instituição de ensino usa como argumento que, entre vários pontos, o curso teve avaliação do CPC de 2008 reconsiderada em 2011, subindo assim de 2 para 3.

De acordo com a UFPE, a correção pode ser visualizada no endereço eletrônico do MEC. Além disso, a universidade alega que a nota 3 (CC – Conceito de Curso) corresponde ao CPC corrigido.

Após o pedido de retirada do curso de engenharia cartográfica da lista dos que tiveram maus resultados, a UFPE aguarda pronunciamento do MEC para divulgar novas ações referentes à graduação. No que diz respeito aos cursos que perderam autonomia (ciências sociais (bacharelado), história (licenciatura) e engenharia de minas), até a próxima sexta-feira (21) a universidade afirma que vai encaminhar novo recurso ao ministério. 

O Banco do Brasil informou nesta terça-feira que a linha de crédito BB Giro Décimo Terceiro Salário já soma R$ 519 milhões, desde sua disponibilização, no mês de agosto. O valor representa um aumento de 46% em relação a igual período de 2011. A expectativa é de superar R$ 1 bilhão até o encerramento das contratações, em fevereiro de 2013.

O produto oferece taxas a partir de Taxa Referencial (TR) mais 0,98% ao mês. O empréstimo é voltado a empresas de qualquer porte e ramo de atividade e permite o financiamento de até 100% da folha de pagamento do 13º salário, acrescido dos encargos sociais incidentes. O pagamento pode ser feito em até 13 vezes. Para a empresa que não conta com garantias suficientes, o BB coloca à disposição o Fundo de Garantia de Operações (FGO), que garante até 80% do valor da operação e possibilita à empresa acessar taxas menores.

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A Procuradoria da República vai recorrer da decisão da Justiça Federal de Brasília que extinguiu ação de improbidade administrativa contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação foi dada nesta terça-feira (20) pela procuradora Luciana Loureiro, responsável pelo caso. A ação pedia que Lula e o ex-ministro da Previdência Amir Lando fossem condenados a devolver R$ 9,5 milhões aos cofres públicos.

A procuradora afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que insistirá na devolução desse valor, pelo envio de cartas a assegurados do INSS informando sobre a possibilidade de obtenção de empréstimos consignados a juros reduzidos, em setembro de 2004. Na época, o banco BMG era a única instituição privada que oferecia esse serviço. Para o Ministério Público, houve benefício indevido ao banco.

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A integrante do MP, contudo, ainda não decidiu qual caminho jurídico pretende adotar. A procuradora avisou que pretende, inicialmente, apresentar um recurso contestando a decisão de extinguir a ação de improbidade sem que fosse feita a análise do mérito.

Se não prosperar esse recurso, a saída tende a ser a apresentação de uma ação civil específica de ressarcimento ao erário. Procurada, a assessoria do ex-presidente não foi localizada. Lula iniciou na segunda-feira uma visita a Moçambique. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A Samgung divulgou nesse sábado (25) que planeja recorrer da decisão do tribunal dos Estados Unidos que condenou a companhia a pagar cerca de US$ 1,05 bilhão, por ter infringido patentes da Apple.

Segundo a agência "Yonhap", a companhia afirmou que caso não tenha sucesso com o recurso, irá levar o caso ao Tribunal de Apelação. Já foi determinado um novo prazo para que as empresas entrem com recurso e uma nova audiência já foi marcada para o dia 20 de setembro.

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Condenada na sexta-feira (24) de ter infringido ao menos seis patentes da Apple, que segundo o tribunal não violou nenhum direito intelectual da Samsung, a companhia oriental ainda pode ir à suprema Corte norte-americana.

Em sua avaliação, a Samsung afirma "é uma pena que a lei de patentes possa ser manipulada para conceder monopólio a uma companhia, sendo que a tecnologia é aprimorada diariamente pela Samsung e por outras empresas".

A companhia também afirma que após a decisão do júri, o veredito não deve ser visto como "uma vitória da Apple" e sim como "um problema para o consumidor dos Estados Unidos, que terá menos opções de aparelho, menos inovação nos produtos e dispositivos mais caros". A empresa ainda afirmou que o veredicto "não é a última palavra" na briga de patentes entre as empresas, disputa que além dos EUA também acontece na Alemanha, Ausatrália e Coreia do Sul.

Primeiramente a Apple pedia US$ 2,5 bilhões para a Samsung por infringir sete patentes. Já a Samsung acusava a Apple de ter infringido cinco patentes e pedia cerca de US$ 500 milhões.

Entre os aparelhos que segundo os jurados do julgamento violaram patentes da Apple, estão o Galaxy S, Galaxy S II e Nexus S, além dos tablets Galaxy Tab e Galaxy Tab 10.1. Porém a juíza que coordena o julgamento, Lucy Koh, ainda não determinou se haverá suspensão da venda dos aparelhos.

De réus, José Dirceu, Delúbio Soares, Marcos Valério e outros do processo do mensalão poderão virar vítimas de perseguição política. Se o Supremo Tribunal Federal os condenar, as defesas estudam apresentar reclamação à Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), alegando que seus clientes não tiveram asseguradas as garantias básicas no processo e no julgamento.

O principal argumento será tirado do Pacto de São José da Costa Rica, que estabelece garantias, como o direito de o réu recorrer a instância superior da Justiça caso condenado. Uma eventual denúncia à CIDH não pode mudar o resultado do julgamento, mas constrangerá o País e o Supremo. Entre os motivos que poderão ser alegados está o fato de o STF ter decidido julgar criminalmente cidadãos comuns acusados pelo mensalão e não apenas os políticos. No Brasil, autoridades como deputados têm direito a foro privilegiado, mas réus comuns devem ser julgados na primeira instância.

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"Preocupa-me o fato de que, se o Supremo persistir no julgamento de réus sem foro, estará negando o pacto, que lhes garante direito de recorrer à instância superior, o que pode ensejar reclamação à CIDH", disse o ministro Ricardo Lewandowski, voto vencido quanto ao foro.

Outro fato que intrigou as defesas foi a decisão do relator, Joaquim Barbosa, de ler apenas um resumo do relatório. Os advogados também poderão argumentar que ele não interrogou pessoalmente os réus que serão julgados por ele. Mais um fato já questionado na CIDH é a decisão do STF de não ouvir os réus ao fim do processo. O advogado Antônio Sérgio Altieri de Moraes Pitombo, que defende Enivaldo Quadrado, já reclamou contra essa decisão na CIDH. Com base num artigo do Código de Processo Penal, pediu um novo interrogatório ao STF, que negou. A CIDH ainda não tomou decisão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Facebook quer lutar contra ataques de phishing contra seus usuários, então está pedindo a eles que comecem a encaminhar quaisquer mensagens de e-mails suspeitas que receberem. 

A rede social configurou uma conta de e-mail para coletar dados sobre esses ataques. Se você receber um e-mail suspeito, o site pede para que a encaminhe para phish@fb.com.

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"Esse novo canal complementará os sistemas internos que possuímos para detectar sites de phishing que tentam roubar informações de acesso do usuário", disse a rede social em um post, descrevendo seus esforços. "Os sistemas internos notificam nossa equipe, então podemos coletar informações sobre o ataque, detectar os sites de phishing e avisar os usuários."

Segurança se tornou recentemente um dos temas mais importantes para o Facebook. Em julho, o site foi atualizado para alertar automaticamente usuários com computadores infectados por malware e bloquear seu acesso à página, até que as máquinas fossem devidamente limpas.

De volta a abril, o FB fez parcerias com companhias de segurança e antivírus com o intuito de oferecer seis meses de testes desses softwares.

A rede de Zuckerberg quer proteger seus usuários, bem como a si mesma. Crackers espalham malwares via sites sociais, e há evidências de que o número de ataques que tem o Facebook como alvo e outras redes sociais está crescendo.

Um recente estudo realizado pelo Anti-Phishing Working Group mostrou que esses 60% de todos os ataques de phishing ocorridos no primeiro trimestre do ano focavam redes sociais. Somado a esse dado, o próprio Facebook admitiu ter 83 milhões de contas falsas em seu site, algumas delas utilizadas para atividades suspeitas.

"Juntos podemos manter esses sites fora da web e deter os caras maus responsáveis", disse a rede.

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