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Nesta terça-feira (26), o governo federal encaminhou ao Congresso Nacional a Mensagem Modificada do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2020, com a previsão de redução do salário mínimo. Em Agosto deste ano, o governo previa o salário a R$ 1.039. Agora, a projeção é que o valor seja de R$ 1.031 - reduzindo 8 reais do que já havia sido encaminhado pelo próprio poder executivo.

A proposta do governo federal, inicialmente, indicava que o salário base dos trabalhadores sairia de R$ 998 para R$ 1.039. Esse valor corresponde à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 2019, sem aumento real. 

Com a redução do salário - que já não vai proporcionar o ganho real aos trabalhadores - o Ministério da Economia disse que as mudanças foram necessárias devido a medidas e eventos que ocorreram após agosto de 2019, quando foi originalmente encaminhado o PLOA 2020.

"As modificações levaram em conta ainda a aprovação do texto final da Reforma da Previdência, com as alterações feitas pelo Senado Federal. Além disso, houve reestimativa de despesas obrigatórias dada a redução da projeção com INPC, com impacto no valor do salário mínimo e em benefícios sociais", justifica o governo.

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, envia nesta quarta-feira ao Congresso um projeto para aumentar o salário mínimo em 16% e reduzir pedágios, atendendo a duas das várias demandas que alimentam protestos no país há quase três semanas.

Piñera firmou a iniciativa para garantir aos que trabalham jornada completa e pertencem aos lares mais vulneráveis um salário mínimo de 350 mil pesos chilenos (US$ 468), que será proporcionado em forma de um subsídio estatal.

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"Estamos respondendo com feitos e não somente com boas intenções ao que o povo tem demandado com tanta força", afirmou Piñera ao anunciar na quarta-feira o envio do projeto. O salário mínimo atual está em US$ 402. A medida beneficiaria 540 mil pessoas, disse o presidente, e a maioria das ajudas estarão destinadas a pequenas e médias empresas. "Este é um benefício que chegará ao bolso e diretamente" aos trabalhadores, afirmou. "Com isso estamos dando um novo impulso a uma agenda social."

Enquanto isso, muitos dos acessos a Santiago estavam fortemente congestionados por um novo protesto. Alguns caminhoneiros interrompiam uma via e pediam a anulação de dívidas de pedágios. Fonte: Associated Press.

O novo programa do governo para incentivar a geração de empregos no País vai reduzir o custo das empresas nas contratações de trabalhadores com remuneração de até 1,5 salário mínimo, o equivalente hoje a R$ 1.497,00 mensais, segundo apurou o 'Estadão/Broadcast', plataforma de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Ao limitar a faixa salarial para o programa, a equipe econômica pretende impedir que os benefícios sejam destinados a contratações de profissionais que encontram trabalho com maior facilidade. O objetivo é dar oportunidade a pessoas com menor qualificação que hoje têm dificuldade para conseguir uma vaga formal no mercado.

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Como já havia antecipado o Estadão/Broadcast, além do corte por remuneração, o novo programa também terá uma faixa etária definida. As empresas poderão contratar sob esse novo modelo jovens entre 18 e 29 anos e pessoas acima de 55 anos.

O programa, que tem sido chamado de Trabalho Verde e Amarelo, vai livrar as empresas de pagar a contribuição patronal para o INSS (de 20% sobre a folha) e as alíquotas do Sistema S, do salário-educação e do Incra.

A contribuição para o fundo de garantia, o FGTS, será de 2%, menos que os 8% dos atuais contratos de trabalho. Não haverá mudança no valor da multa de 40% sobre o saldo em caso de demissão sem justa causa.

Com essas medidas, a estimativa é de que o custo das contratações sob o programa ficará 32% menor do que é hoje.

A desoneração total da folha terá duração de até 24 meses. Caso a empresa deseje manter o profissional depois desse período, está em estudo uma transição, com uma espécie de escada para que a companhia retome aos poucos o pagamento das contribuições sobre a folha. A avaliação é de que, se a empresa estiver disposta a manter o profissional em seus quadros, retomar a cobrança dos encargos toda de uma vez poderia desestimulá-la a tomar essa decisão.

A equipe econômica tem trabalhado nos últimos dias para fechar o texto final do programa, que deve ser criado por meio de medida provisória (MP), com vigência imediata. O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, já tem conversado com lideranças do Congresso sobre os detalhes da iniciativa.

As companhias não poderão usar o programa para substituir o modelo de contrato dos funcionários atuais e baratear o custo das empresas. Se um trabalhador com mais de 55 anos for demitido, por exemplo, a ideia é estipular um prazo de carência até que ele possa ser recontratado sob as novas regras.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defende uma desoneração ampla da folha para todos os trabalhadores, mas isso hoje não é possível pelo alto custo fiscal que a medida teria. Por isso, o Trabalho Verde e Amarelo tem sido desenhado para caber no Orçamento. Mesmo assim, encontrar compensações para o custo tem sido tarefa árdua.

As medidas miram públicos que hoje estão com mais dificuldade para achar trabalho. As pessoas mais velhas, por exemplo, estão cada vez mais trabalhando ou em busca de emprego. De acordo com o IBGE, 7,966 milhões de pessoas acima de 60 anos estavam na força de trabalho no 2.º trimestre de 2019, 450 mil a mais do que em igual período de 2018. Entre 18 e 24 anos, o número de vagas geradas foi suficiente para reduzir a taxa de desemprego de 26,6% para 25,8% no mesmo período.

Correção

O governo estuda mudar a fórmula de correção dos débitos em ações trabalhistas. Hoje, os valores devidos por uma empresa são atualizados pelo indicador IPCA-E, mais 12% ao ano. A ideia é manter o índice de inflação, mas alterar a correção adicional para o juro da poupança.

A mudança deve ter repercussão no passivo trabalhista das empresas. Integrantes do governo entendem que a alteração no indexador dos débitos trabalhistas poderia afetar inclusive ações já em curso na Justiça.

Mesmo num cenário mais conservador, em que a nova correção seja aplicada apenas para os novos processos, a avaliação é que a medida ajudará a frear o crescimento desse passivo.

Nos cálculos da área econômica, o estoque de dívidas trabalhistas acaba tendo uma atualização de cerca de 16% ao ano pelas regras atuais. Com o novo parâmetro, essa correção cairia para algo em torno de 7% ao ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador Paulo Paim (PT-RS) alertou em Plenário, nesta quinta-feira (19), sobre as recentes notícias publicadas de que o governo estuda a possibilidade de não reajustar o salário mínimo pelo índice da inflação do ano anterior.

Ele lembrou que o cálculo do reajuste já chegou a ser feito com base na inflação do ano anterior, acrescida do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nos dois anos anteriores.

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Entretanto, para 2020, como observou Paim, o governo previu, no projeto de Lei Orçamentária (PLN 22/2019), apenas o reajuste pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O senador alertou que caso o governo não queira nem mesmo recompor o valor pela inflação, a situação financeira, não apenas dos 50 milhões de trabalhadores que vivem com um salário-mínimo, ficará ainda pior.

“Eu diria que pega o conjunto da população, porque, a partir de 2013, mesmo na área do serviço público, todos se aposentam com o teto do Regime Geral, [cujo teto] hoje fica em torno de um pouco mais de 5 salários mínimos. Então, se a classe média pensa que ela escapa desse debate, se engana. Todos serão atingidos”, acrescentou.

Paulo Paim defendeu ainda algumas mudanças na proposta da reforma da Previdência (PEC) 6/2019 , que deve ser votada, em primeiro turno, pelo Plenário do Senado, na próxima semana. Ele sugeriu que o tempo mínimo de contribuição seja de 15 e não de 20 anos, conforme o relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

*Da Agência Senado

 

O senador Kajuru (Patriota-GO) ressaltou nesta terça-feira (3), em Plenário, que o Fundo Partidário cresce seis vezes mais que o salário mínimo. Ele ressaltou o Projeto de Lei Orçamentária (LOA) enviado ao Congresso na sexta-feira (30), pelo Executivo e lembrou que a previsão para financiar as campanhas de candidatos no ano que vem é menor  que os sugeridos pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso (CMO), que analisou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

"O mesmo Orçamento prevê um salário mínimo de R$ 1.039, o que representa 8% a mais que o valor do ano passado, [salário] mínimo de R$ 954, ou seja, pela LOA, o Fundo Partidário — e eu tenho nojo dele — cresce seis vezes mais que o salário mínimo. Pela LDO, aumenta 13 vezes mais", disse.

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Segundo Kajuru, enquanto se garante o aumento de verba pública para os políticos, o dinheiro destinado ao Ministério da Educação será 18% menor. Ele lembrou também que vai ser o  primeiro ano sem aumento do salário mínimo dos últimos 25 anos.

*Da Agência Senado

 

O salário mínimo proposto pelo governo federal para o ano que vem é de R$ 1.039. O valor consta no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2020, que foi enviado hoje (30) para análise do Congresso Nacional, juntamente com o texto do projeto de lei que institui o Plano Plurianual (PPA) da União para o período de 2020 a 2023.

O valor previsto agora está abaixo da última projeção, anunciada em abril, que indicou um salário mínimo de R$ 1.040. A revisão para baixo está relacionada à  correção do valor do salário mínimo de 2020 ser corrigido pela inflação desse ano, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que registrou queda nos últimos meses (de 4,19% para 4,09%).

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Cada aumento de R$ 1 no mínimo terá impacto de cerca de R$ 298,2 milhões no Orçamento de 2020. A maior parte desse efeito vem dos benefícios da Previdência Social de um salário mínimo.

Mesmo com a ligeria redução, o salário mínimo do ano que vem vai ultrapassar a faixa R$ 1 mil pela primeira vez na história. O reajuste representa uma alta de um pouco mais de 4% em relação ao valor atual (R$ 998).

 

A Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional aprovou na última quinta-feira (8) a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2020. O texto segue agora para o plenário do Congresso, onde deverá ser votado em sessão conjunta por deputados e senadores.

Entre os principais pontos do texto está o aumento do salário mínimo dos atuais R$ 998 para R$ 1.040 em 2020, com a correção do valor apenas pela inflação, ou seja, sem aumento real.

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O porcentual de 4,2% de reajuste do mínimo corresponde à previsão de inflação para este ano do INPC. Por se tratar de estimativa, é possível que ocorra, até o fim do ano, alguma variação no valor de R$ 1.040.

O valor do salário mínimo impacta os gastos públicos. Segundo cálculos do governo, o aumento de R$ 1 para o salário mínimo implica despesa extra de R$ 302,8 milhões aos cofres públicos. Dois terços dos benefícios previdenciários são corrigidos pelo mínimo, assim como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a pessoas com deficiência e idosos com mais de 65 anos que comprovem renda familiar abaixo de um quarto do mínimo por pessoa.

Entre 2011 e 2019 vigorou proposta adotada pela então presidente Dilma Rousseff - aprovada pelo Congresso - de política de reajustes pela inflação do ano anterior e variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Como o PIB foi negativo em 2015 e 2016, nem sempre o mínimo subiu acima da inflação nos últimos anos.

O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, disse na quinta que ainda não foi fechada a política de reajuste do mínimo para os próximos anos. "A discussão será feita no final do ano. Mesmo que o governo venha enviar na proposta de Orçamento reajuste real zero do salário mínimo, se vai ter aumento real ou não é algo que será debatido no Congresso até o final do ano", disse. "O que é importante na discussão é que cada despesa adicional tem de definir a fonte de recursos", completou.

A LDO estabelece metas e prioridades para o exercício financeiro do ano seguinte, além de orientar a elaboração do Orçamento da União. Também define a meta fiscal, que será de déficit de até R$ 124,1 bilhões.

Pela Constituição, o governo é obrigado a encaminhar ao Congresso, até 31 de agosto de cada ano, o projeto de lei do Orçamento da União. A LDO de 2020 deveria ter sido aprovada antes do recesso de julho, mas deputados e senadores saíram de "recesso branco", o período de férias informais, e só voltaram ao trabalho na última terça-feira.

O relator da LDO, deputado Cacá Leão (PP-BA), fez alterações no projeto enviado pela área econômica em relação ao fundo eleitoral. Ele mais que dobrou a previsão de recursos aos partidos no ano que vem para as eleições municipais. Em comparação com as eleições de 2018, a LDO de 2020 prevê repasse de R$ 2 bilhões a mais ao fundo eleitoral. No ano passado, 35 partidos receberam R$ 1,7 bilhão para bancar campanhas eleitorais.

O projeto aprovado na comissão também libera a realização de concursos públicos em 2020 e veta o bloqueio do orçamento da Educação pelo governo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou nesta quinta-feira (8) o projeto de lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2020. O texto ainda precisa ser aprovado em sessão conjunta do Congresso Nacional antes de seguir para a sanção do presidente Jair Bolsonaro.

Constitucionalmente, deputados e senadores deveriam ter aprovado a LDO pelo Congresso antes do recesso legislativo. No entanto, o recesso, que começaria dia 18 de julho, foi antecipado após a conclusão da votação do primeiro turno da reforma da Previdência sem a análise do parecer na CMO.

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Salário mínimo

O texto prevê que o salário mínimo seja reajustado para R$ 1.040 em 2020, sem ganho acima da inflação. O o aumento nominal será de 4,2% na comparação com o valor atual do mínimo (R$ 998). A variação é a mesma prevista para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Para os dois anos seguintes, a proposta sugere que a correção também siga apenas a variação do INPC.

Em relação à meta fiscal, o projeto prevê um déficit primário para 2020 no valor de R$ 124,1 bilhões para o governo central, que considera as contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central. Para este ano, a meta é de déficit de R$ 139 bilhões.

Reajuste salarial

O relatório da proposta da LDO de 2020 (PLN5/2019) incluiu a permissão para que o Executivo autorize reajuste salarial para o funcionalismo público em 2020. A medida contraria o governo que, na proposta original enviada ao Congresso em abril, prevê a possibilidade de aumento apenas aos militares.

Fundo eleitoral

O relator da LDO na Comissão Mista de Orçamento, deputado Cacá Leão (PP-BA), também modificou o trecho da proposta enviada pelo governo que trata da destinação de recursos para o Fundo Eleitoral para as eleições municipais de 2020. Segundo ele, o texto original do Executivo não estabelecia limite para os repasses. Em seu parecer, Cacá Leão definiu teto de 0,44% da Receita Corrente Líquida (RCL) deste ano, equivalente a R$ 3,7 bilhões.

 

O senador pelo estado de Pernambuco Humberto Costa (PT) usou seu perfil oficial no Twitter, nesta terça-feira (16), para falar sobre a situação do salário mínimo no Brasil e o crescimento que ele não terá neste ano.

 “Os brasileiros sofreram mais um duro golpe por parte do governo Bolsonaro. Depois de mais de uma década de valorização do salário mínimo, os trabalhadores vão perder o sagrado direito de verem mantido o seu poder de compra frente às crises econômicas que sempre surgem”, comentou Humberto.

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 O petista também afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) colocou um ponto final em um projeto iniciado pelo ex-presidente Lula. “Com um ato tacanho, Bolsonaro acabou com a política instituída por Lula e normatizada por Dilma de dar ganhos reais ao salário mínimo, criada com a finalidade de promover um crescimento do poder aquisitivo do trabalhador e a consequente melhoria do seu padrão de vida”, disse.

Ainda em sua opinião, Humberto expressou que “acabar com a política de valorização real do salário mínimo é um absurdo. É uma medida atentatória a essa expressiva conquista dos trabalhadores brasileiros, que vai impor mais sacrifícios e ampliar a miséria num país de 55 milhões de pobres”.

 Os dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, o Dieese, demonstram que o salário mínimo subiu, de 2005 a 2019, 283%, ao passo que a inflação no mesmo período foi de 120%.

Ou seja, um trabalhador ou um aposentado que recebe o piso do INSS, ganha atualmente, o valor de R$ 998. Mas, se essa regra que Bolsonaro assinou estivesse valendo na época, estaria ganhando atualmente R$ 573.

 “Nos últimos 14 anos, quem ganhou em cima do salário mínimo acumulou aumento real de 74%. É isso que Bolsonaro quer acabar para jogar o povo na completa miséria. É mais uma medida diretamente contra os mais pobres, como a reforma da Previdência. É inaceitável que uma medida dessa passe em prejuízo de 48 milhões de brasileiros que recebem a remuneração mínima. Desse total, 23,3 milhões são beneficiários do INSS e outros 3,8 milhões são empregados domésticos, em sua maioria idosos e mulheres que sustentam famílias inteiras”, afirmou o senador.

O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020 prevê que o salário mínimo será reajustado para R$ 1.040 no próximo ano, sem ganho real (acima da inflação). O número foi divulgado nesta segunda-feira (15) pelo secretário-especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, que apresentou os principais pontos da proposta elaborada pelo Ministério da Economia.

Em relação ao valor atual (R$ 998), o aumento nominal será de 4,2%, mesma variação prevista para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Para os dois anos seguintes, a proposta indica que os reajustes do salário mínimo apenas seguirão a variação desse indicador de inflação.

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Expirou neste ano a política de valorização do mínimo aprovada pelo Congresso em julho de 2015. Conforme essa regra, além da inflação no ano anterior, o reajuste deveria considerar o crescimento da economia registrado dois anos antes, o que eventualmente levava a ganhos reais.

Deficit pela sétima vez

Em relação à meta fiscal, o projeto da LDO prevê para 2020 um deficit primário de R$ 124,1 bilhões para o governo central, que abrange as contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central. A meta para este ano é de um deficit de R$ 139 bilhões.

Desde 2014, as contas do governo federal estão no vermelho (ver gráfico). A proposta da LDO prevê que essa situação perdure até 2022, mas com redução na diferença entre receitas e despesas. Para 2021, o deficit estimado é de R$ 68,5 bilhões; para o ano seguinte, de R$ 31,4 bilhões.

Em relação ao desempenho da economia, a equipe econômica projeta um crescimento de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, acima da estimativa na avaliação dos indicadores do primeiro bimestre deste ano, de 2,2%.

Lei orientadora

A LDO é uma lei de vigência anual que orienta a elaboração da proposta orçamentária e a execução do Orçamento no exercício seguinte. Além da meta fiscal, a norma traz regras sobre as ações prioritárias do governo, sobre transferência de recursos federais para os entes federados e o setor privado e sobre a fiscalização de obras executadas com recursos da União, entre outras.

O projeto da LDO será analisado agora no Congresso Nacional. A tramitação começa na Comissão Mista de Orçamento. É nesse colegiado que as emendas são apresentadas e que é indicado um relator. Pelo critério de rodízio entre as duas Casas legislativas, neste ano a relatoria ficará com um deputado, que ainda não foi designado.

Segundo a Constituição, o Congresso não pode entrar em recesso se não aprovar o projeto da LDO até 17 de julho – o recesso parlamentar ocorre do dia 18 ao dia 31.

Da Agência Câmara

<p>Nesta segunda-feira (15), o cientista político Adriano Oliveira faz uma avaliação do pleito municipal do próximo ano. Ele aponta três pontos acerca do tema. O primeiro tem a ver com a possibilidade de que, em cidades maiores, é provável que a eleição seja marcada pela disputa entre candidatos apoiados por Bolsonaro (PSL) e candidatos apoiados pela oposição (em grande número, petista). Dessa forma, a popularidade do presidente marcará a votação de 2020. O segundo ponto destacado discorre sobre a crise econômica e suas consequências. Ainda nesse assunto, o terceiro questiona se prefeitos chegarão ao próximo ano bem avaliados, e com isso terão mais chance de nova vitória. Para todos esses questionamentos, Adriano aponta a importância das pesquisas eleitorais para avaliação.</p><p>O cientista ainda fala sobre a possibilidade de não haver aumento real para o salário mínimo: como o eleitor reagirá a essa situação?&nbsp;</p><p>O programa Descomplicando a Política, além da exibição na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 19h, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.</p><p>&nbsp;</p><p>
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), aprovou nesta quarta-feira (20) o reajuste do salário mínimo no estado. O aumento, que será retroativo a janeiro, é de 4,97%.

Duas faixas de salário tiveram aumento. A primeira, que inclui trabalhadores domésticos, serventes, motoboys e auxiliares de escritório, teve reajuste de R$ 1.108,38 para R$ 1.163,55.

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Já para a segunda, que inclui administradores agropecuários e florestais, trabalhadores de serviços de higiene e saúde, chefes de serviços de transportes e comunicações e supervisores de compra e venda, o reajuste foi de R$ 1.127,23 para R$ 1.183.33.

Derrotado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) na disputa presidencial, Fernando Haddad (PT) ironizou, nesta quarta-feira (2), o valor do salário mínimo fixado pelo novo governante.

Uma das primeiras medidas de Bolsonaro foi fixar o mínimo de 2019 em R$ 998, o que representou um aumento diante da atual base salarial do país: R$ 954. Contudo, é menor do que o previsto pelo orçamento da União aprovado pelo Congresso de R$ 1.006.

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“Povo começou a se libertar do socialismo: salário mínimo previsto de R$ 1006,00 foi fixado em R$ 998,00. Sem coitadismo. Selva!”, ironizou o petista, utilizando frases ditas pelo próprio presidente em discursos de campanha e durante a posse, nessa terça-feira (1º).

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De acordo com economistas, apesar de ter reduzido o valor previsto pelo orçamento, Jair Bolsonaro promoveu, pela primeira vez em três anos, o primeiro aumento real. Tradicionalmente o salário mínimo é decretado em dezembro pelo presidente, mas Michel Temer deixou a atribuição para o novo presidente.

O presidente Jair Bolsonaro assinará ainda hoje decreto fixando o salário mínimo em R$ 998, informou o futuro subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Jorge Antônio de Oliveira Francisco. Segundo Francisco, Bolsonaro também deverá editar hoje decreto de posse dos ministros e de desvinculação de cargos.

Em dezembro, o Broadcast antecipou que o valor do salário mínimo ficaria abaixo dos R$ 1.006 aprovados no Orçamento deste ano. Isso porque o reajuste segue fórmula que considera a inflação que, nos últimos meses, veio abaixo do esperado. O salário mínimo hoje é de R$ 954. Pela regra, o valor é reajustado pela inflação medida pelo INPC, mais o crescimento do PIB de dois anos anteriores - foi de 1% em 2017.

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No orçamento, o governo projetou uma alta de 4,20% no índice, mas a variação acumulada em 12 meses até novembro está em 3,56%.Além disso, será adicionado um valor residual de R$ 1,75 porque o INPC em 2017 ficou acima do que foi considerado na definição do mínimo deste ano.

O aumento menor do que o autorizado no Orçamento abrirá espaço no caixa, já que cada R$ 1 de elevação no mínimo implica em R$ 302,8 milhões nos gastos da União. Dois terços dos benefícios previdenciários são corrigidos pelo mínimo, assim como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a pessoas com deficiência e idosos com mais de 65 anos que comprovem ter renda familiar abaixo de um quarto do mínimo por pessoa.

O presidente Michel Temer deixou para o sucessor, Jair Bolsonaro, definir a nova política para o salário mínimo. A regra atual para cálculo perde validade amanhã (1). O valor atual do salário mínimo é de R$ 954.

No Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) de 2019, o valor fixado para o mínimo a partir de 2019 é de R$ 1006. Porém, é necessário confirmar o valor e definir também as regras que vão vigorar para os próximos reajustes.

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Tradicionalmente, o decreto é editado nos últimos dias do mês de dezembro. A Agência Brasil apurou que Michel Temer não irá assinar mais nenhum ato que envolva impactos futuros.

O salário mínimo é usado como referência para os benefícios assistenciais e previdenciários. Bolsonaro tem até o dia 15 de abril para decidir se mantém a regra ou se muda.

Pela regra atual, o mínimo deve ser corrigido pela inflação do ano anterior, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) dos dois anos anteriores.

Os ministérios da Fazenda e do Planejamento informaram que o valor do mínimo foi revisado para cima porque a estimativa de inflação pelo INPC em 2018 passou de 3,3% para 4,2%. O INPC mede a variação de preços das famílias mais pobres, com renda mensal de um a cinco salários mínimos. Alguns Estados, como Rio de Janeiro e São Paulo, têm valores diferenciados para o salário mínimo, acima do piso nacional.

O salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas em outubro deveria ter sido de R$ 3.783,39, o equivale a quase quatro salários mínimos em vigor, de R$ 954. É o que aponta a estimativa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) divulgada nesta quarta-feira (7).

O Dieese divulga mensalmente quanto deveria ser o salário mínimo para atender as necessidades básicas das famílias brasileiras, conforme estabelecido na Constituição: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e Previdência Social.

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Segundo o departamento, o valor é calculado com base na cesta básica mais cara entre 18 capitais do país. Em outubro, o valor mais alto foi registrado em Florianópolis (R$ 450,35).

O salário mínimo vigente desde janeiro (R$ 954) é apenas 1,81% maior que o de 2017, de R$ 937. Esse reajuste ficou abaixo da inflação acumulada pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) no ano passado, de 2,07%, o que significa perda no poder de compra de 2017 para 2018.

Uma parceria da Penitenciária de Tacaimbó (PTAC), no Agreste, com uma empresa de estofados tem levado cadeiras produzidas na prisão para as salas de jantar de muitas famílias da região. Ao todo, 12 detentos da unidade estão produzindo cerca de mil cadeiras mensalmente.

O anexo da fábrica, dentro da PTAC, funciona há cerca de um ano e meio. “Por enquanto, os detentos produzem apenas cadeiras para salas de jantar, mas há planos para diversificar a produção e aumentar a oferta de estofados na PTAC”, informa o gerente da PTAC, Felippe Diniz. 

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Os detentos cumprem a carga horária das 8h às 16h, tendo direito à remuneração de um salário mínimo e à remição de pena na proporção de um dia a menos da pena para cada três dias trabalhados. As atividades, que englobam produção, embalagem e carregamento, são supervisionadas e orientadas por um funcionário da fábrica. 

Com informações da assessoria

O aumento das estimativas de inflação fez o governo revisar para cima o valor do salário mínimo para o próximo ano. A proposta do Orçamento Geral da União para 2019, enviada hoje (31) ao Congresso Nacional, fixou em R$ 1.006 o salário mínimo para o primeiro ano do próximo governo.

Em 2019, a fórmula atual de reajuste será aplicada pela última vez. Pela regra, o mínimo deve ser corrigido pela inflação do ano anterior, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) dos dois anos anteriores.

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De acordo com os Ministérios da Fazenda e do Planejamento, o valor do mínimo foi revisado para cima porque a estimativa de inflação pelo INPC em 2018 passou de 3,3% para 4,2%. O INPC mede a variação de preços das famílias mais pobres, com renda mensal de um a cinco salários mínimos.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que fixa parâmetros para o Orçamento do ano seguinte, estabeleceu o salário mínimo em R$ 99 . A previsão considerou o crescimento de 1% do PIB de 2017 mais estimativa de inflação pelo INPC de 3,3%. Inicialmente, o governo tinha proposto salário mínimo de R$ 1.002.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta quarta-feira (20) a decisão de aumentar em 103% o salário mínimo do país, na esteira da crise econômica causada pela hiperinflação.

A elevação é a nona nos últimos 17 meses. Em 2017, o salário mínimo subiu 50% em janeiro, 60% em maio, 50% em julho, 40% em setembro, 30% em novembro e 40% em dezembro. Neste ano, teve elevação de 40% em janeiro, 58% em março e 155% em maio.

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Em discurso televisionado, Maduro informou que o salário mínimo passou a ser de 3 milhões de bolívares já nesta quarta-feira. O montante, somado a um bônus de alimentação, daria uma remuneração mínima de cerca de 5,2 milhões de bolívares. Fonte: Associated Press.

A previsão para o salário mínimo em 2019 foi reduzida de R$ 1.002 para R$ 998. A informação é da nota técnica da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional que analisa o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para o ano que vem.

O reajuste do salário mínimo é realizado com base na oscilação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), acrescida da variação do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país nos últimos dois anos. Com isso, o salário mínimo de 2019 deve ser corrigido pelo INPC deste ano e terá aumento equivalente à taxa de crescimento do PIB em 2017.

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De acordo com a nota técnica, o governo usou a estimativa de 3,8% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para 2018, além da oscilação do PIB de1% no ano passado. No Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 2º bimestre de 2018, o governo diminuiu a estimativa de INPC para 3,3%.

Para efetuar a nova estimativa, também foi considerada a correção do salário mínimo deste ano que ficou aquém do INPC anual apurado. Dessa forma, foi considerado o valor de R$ 956,40 e sobre ele foi incluída a recente previsão do INPC. Assim, chegou-se ao valor de R$ 998.

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