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Uma publicação da Secretaria de Comunicação (Secom) nas redes do Governo Federal, nesta segunda-feira (29), tem chamado a atenção de internautas pelo possível duplo sentido. A postagem alerta a população para a campanha nacional de combate à dengue, doença que acumula mais de 120 mil casos prováveis no país, apenas em 2024. Acompanhando o texto, há uma imagem de uma mão batendo à porta e a legenda “toc, toc, toc”. 

Na web, usuários repercutiram que o perfil oficial de comunicação do governo pode ter alfinetado o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), alvo de operação da Polícia Federal (PF), também nesta segunda. O tuíte da Secom aconteceu minutos depois de dezenas de manchetes repercutirem a suposta apreensão de um notebook da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em um endereço de Carlos

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Na legenda, a secretaria escreveu que “quando os agentes comunitários de saúde baterem à sua porta, não tenha medo, apenas receba-os". No momento em que a PF cumpria os mandados de busca e apreensão, nesta segunda-feira (29), em Angra dos Reis, Carlos foi fazer um passeio de lancha junto aos irmãos, Flávio e Eduardo, e também junto ao pai, Jair Bolsonaro (PL). A PF encontrou a casa vazia. Os mandados foram expedidos para as localidades do Rio, Angra, Salvador (BA), Brasília (DF) e Formosa (GO). 

No ato desta publicação, o post do Governo Federal já possuía mais de 12 mil curtidas, quase mil respostas e quatro mil republicações. Os memes tomaram conta das respostas no X (antigo Twitter), alegando o suposto “deboche” da Secom; enquanto outros teceram críticas ao mau uso da plataforma oficial. A rede social do governo é um instrumento da administração pública e deve seguir, por lei, o princípio da impessoalidade. 

A PF investiga a participação de Carlos e outros políticos na chamada “Abin paralela”, gabinete paralelo criado na estrutura da Abin, com o intuito de espionar e obter dados de opositores políticos. Segundo a PF, Carlos seria a principal pessoa da família a receber, ilegalmente, informações do grupo. 

LeiaJá também: 'Pacheco quer os nomes de monitorados pela 'Abin paralela''

“Toc, toc, toc” 

A brincadeira com o “toc, toc, toc” surgiu a partir de um discurso da jornalista e ex-deputada federal Joice Hasselmann, ex-aliada do Clã Bolsonaro, em 2022. À época, ela reproduziu, na tribuna da Câmara, como imaginava que seria a chegada dos agentes ao endereço de Jair Bolsonaro, sob possibilidade de investigação. O vídeo já ressurgiu outras vezes, como durante a investigação da PF contra Carla Zambelli (PL-SP), no ano passado. 

Nesta segunda-feira (29), após a repercussão da nova investigação contra Carlos, Joice recriou o meme, com uma taça na mão e fazendo um brinde ao antigo aliado. “Para você, Carluxo. Com todo carinho, Joice”, escreveu a ex-parlamentar.  

Confira, abaixo, o tuíte da Secom, a publicação de Joice e a repercussão 

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá participar por videoconferência de compromissos públicos na próxima semana, informou a Secretaria de Comunicação (Secom) do Palácio do Planalto. Ele discutiu esses possíveis compromissos com ministros nesta quarta-feira, 11.

O governo pretende fazer ações para marcar os 20 anos do Programa de Aquisição de Alimentos e o Dia Mundial da Alimentação, na segunda-feira, 16. Também os 20 anos do Bolsa Família, em 20 de outubro, e a entrega de unidades do Minha Casa, Minha Vida, também no dia 20.

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Lula ainda estará com a mobilidade reduzida por causa da recuperação da cirurgia no quadril que fez no fim de setembro. O procedimento corrigiu uma artrose. O petista tem despachado do Palácio da Alvorada. As reuniões que faz com ministros no período são por videoconferência, além de conversas rápidas por telefone.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, focou a manhã desta segunda-feira (2) na realização de exercícios de fisioterapia para recuperação da cirurgia que realizou no quadril na sexta-feira (29). De acordo com a Secretaria de Comunicação Social (Secom), o presidente sente dor, mas dentro do previsto.

Segundo as informações divulgadas, Lula não teve nenhum compromisso de trabalho nesta segunda-feira, seja de forma remota - ligação ou mensagem - ou presencial, e deve permanecer sem agendas durante o dia.

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Ele se reuniu apenas com o seu fisioterapeuta pessoal, Leandro Dias, no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.

A previsão é que Lula não receba nenhuma visita durante a semana. A ideia é focar na recuperação para os próximos dias.

Lula passou por uma artroplastia do quadril, cirurgia ortopédica, e uma blefaroplastia, cirurgia das pálpebras para tratar o excesso de pele na região dos olhos.

O presidente teve alta hospitalar antecipada no domingo, 1º de outubro, e permanece no Palácio da Alvorada desde então.

Após a alta, Lula agradeceu, nas redes sociais, as orações pela sua saúde. "Recebi alta e já estou no Palácio da Alvorada, de onde irei trabalhar nas próximas semanas. Obrigado pelas orações e todas as mensagens de carinho. Estou me recuperando para trabalhar ainda mais pelo Brasil e correr uma maratona", escreveu, no X (ex-Twitter).

A cirurgia pela qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva passará na sexta-feira, 29, para eliminar as dores que sente no quadril será com anestesia geral e demandará que o petista despache do Palácio da Alvorada por pelo menos três semanas. As informações são da Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto.

O procedimento é uma artroplasia total de quadril, no lado direito. Será instalada uma prótese no lugar das partes lesionadas. Lula tem reclamado de dores na "cabeça do fêmur" há meses.

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Terminada a cirurgia, Roberto Kalil Filho, médico pessoal de Lula, Ana Helena Germóglio, médica da Presidência da República, e o ortopedista responsável pela operação - que ainda não teve o nome divulgado - darão entrevista a jornalistas sobre o procedimento.

Lula se internará na unidade de Brasília do Hospital Sírio-Libanês na manhã de sexta-feira, 29. Na véspera da internação, deverá comparecer à posse de Luis Roberto Barroso como presidente do Supremo Tribunal Federal.

O petista deve deixar o hospital na terça-feira, dia 3 de outubro. Não há previsão da instalação de um gabinete para o presidente despachar do local.

A agenda de viagens do presidente da República ficará parada de 4 a 6 semanas. A provável próxima viagem de Lula é para a Conferência do Clima, em Dubai, no fim de novembro. Em dezembro ele também deverá ir à Alemanha.

Lula começou a sentir o incômodo no lado direito do quadril em agosto do ano passado, ainda antes da eleição. O hoje presidente te 77 anos. De acordo com o Planalto, ele faz fisioterapia na perna desde 2012, quando se recuperou de um câncer de laringe.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgou neste domingo, 3, o cronograma dos preparativos para o desfile de 7 de Setembro nesta semana na Esplanada dos Ministérios. O evento começará às 9h e deve durar cerca de duas horas, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo a Secom, a expectativa é de que o evento conte com cerca de 30 mil pessoas. A Fanfarra do 1º Regimento da Cavalaria de Guardas (1ºRCG), os Dragões da Independência, e o coral dos alunos do Colégio Militar de Brasília farão a abertura com o hino nacional e o hino da independência.

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Em seguida, o comandante militar do Planalto, general de Divisão Ricardo Piai Carmona, apresentará toda a tropa ao presidente Lula e solicitará autorização para dar início ao desfile.

Medalhista de ouro no boxe na Olimpíada de Tóquio 2020, o 3º sargento Hebert Conceição vai conduzir o fogo simbólico da Pátria e será acompanhado de outros esportistas e alunos de colégios militares de Brasília. Alunos de escolas públicas e projetos sociais do DF também participarão do desfile. Cerca de 2 mil militares devem participar do desfile a pé neste ano, sendo 600 da Marinha, mil do Exército e 400 da Força Aérea Brasileira.

O evento será realizado na Esplanada a partir das 9h do dia 7 de setembro. A organização do desfile esteve no centro das atenções por causa das últimas celebrações do Dia da Independência durante o governo Bolsonaro, que contaram com a participação de milhares de apoiadores do ex-presidente.

Somente neste ano, 1.201 pessoas foram resgatadas de situações análogas à escravidão. A informação foi destacada neste sábado (13) em postagem publicada nas redes sociais por Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom).

Pimenta escreveu ainda que o governo brasileiro fará o que for necessário para construir um país mais justo. O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, também lamentou em suas redes sociais o alto número de ocorrências de trabalho escravo no país: "Até hoje a abolição não foi concluída. Estamos todos chamados a concluí-la". 

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Os dados relacionados ao resgate de pessoas em situações análogas à escravidão constam no Radar SIT, mantido pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Trata-se de um painel de informações e estatísticas online sobre as inspeções do trabalho realizadas no país.  Em 2023, ocorreram resgates em 17 das 27 unidades federativas.

Dos casos registrados, 87,3% envolvem trabalho rural. Em Goiás, 372 pessoas foram encontradas em situação análoga à escravidão desde o início de janeiro. Todas elas em estabelecimentos agrários. É o estado com o maior número de ocorrências.  Em seguida, aparece o Rio Grande do Sul, com 296 casos.

Esse número foi impulsionado pela inspeção nas vinícolas Aurora, Garibaldi e Salton, em Bento Gonçalves (RS), onde 207 trabalhadores viviam em condições degradantes. Em março, semanas após a fiscalização, foi assinado um acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT) no qual as três se comprometeram a pagar R$ 7 milhões em indenizações.

O episódio também gerou reação da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia, que pediu a expropriação dessas terras e o confisco dos bens das vinícolas, como prevê o Artigo 243 da Constituição Federal. A entidade divulgou um manifesto público que recolheu centenas de assinaturas.

No recorte por ocorrências em áreas urbanas, Minas Gerais responde por 71,9% dos casos com 110 pessoas resgatadas. Todas elas eram de estados do Norte e do Nordeste e trabalhavam em condições degradantes na construção de uma linha de transmissão de energia em Conselheiro Pena (MG). A obra é de responsabilidade do Consórcio Construtor Linha Verde, formado pelas empresas Toyo Setal e Nova Participações. 

Inspeções também costumam levar à descoberta de casos de empregadas domésticas submetidas a condições análogas à escravidão. No mês passado, o governo lançou uma campanha nacional para receber denúncias desse tipo de ocorrência por meio do Disque 100. A iniciativa integrou as ações anunciadas por ocasião do Dia Nacional da Empregada Doméstica, celebrado no dia 27 de abril. 

Série histórica

Se comparado com os anos anteriores, os números parciais de 2023 chamam a atenção. Já é aproximadamente metade do total de resgate de 2022, ano com o maior número de ocorrências nos últimos dez anos. Além disso, superam as ocorrência registradas tanto em 2019 como em 2020 e representam 60% dos registros de 2021. 

Os últimos anos, porém, revelam uma queda quando se amplia a análise para a série histórica. Mais de 61 mil brasileiros foram resgatados em condições análogas à escravidão desde 1995. O ano que registrou o maior número de ocorrências é 2007, quando foram encontrados cerca de 6 mil trabalhadores em situação degradante.

  A recente queda tem sido relacionada com a menor fiscalização ao longo dos últimos governos. Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho, não há concursos desde 2013 e, embora existam 3.644 vagas, apenas 1.949 estão ocupadas. A entidade sustenta que é o menor número em três décadas.

Entre especialistas, há o receio de que os casos cresçam diante da combinação entre flexibilização das regras trabalhistas e aumento da desigualdade social nos últimos anos. "Se em algum momento a gente conseguiu evoluir, no sentido de garantir um patamar de proteção às pessoas trabalhadoras, desde 2016, com a reforma trabalhista, com a uberização, com várias leis que vieram para diminuir o patamar de proteção da classe trabalhadora, a gente tem retornado a esse vazio protecionista. E os trabalhadores não têm mais um arcabouço protetivo que lhe garanta o mínimo de dignidade no trabalho", disse há duas semanas o procurador do MPT, Tiago Cavalcanti.

O deputado federal reeleito André Janones (Avante-MG) e a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), órgão ligado ao Palácio do Planalto, travam uma briga pública que pode colocar em xeque as reuniões do governo de transição, do qual o parlamentar faz parte no grupo de trabalho de comunicações.

No Twitter, Janones chamou a Secom de "quadrilha". "Quadrilha da SECOM falta na reunião da transição e avisa que não vai participar de mais nenhuma com a minha presença. Tudo porque estou tornando público o que eles roubaram. Vamos acionar a justiça para que forneçam as informações debaixo de vara, conforme manda a lei", escreveu o deputado federal, que coordenou a campanha digital do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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A Secom respondeu em nota oficial e, sem citar Janones nominalmente, afirmou que "postagens, inverídicas, distorcidas e desrespeitosas" por um integrante da transição "praticamente inviabilizam" a realização de reuniões com o grupo de comunicações do governo eleito.

"A Secretaria Especial de Comunicação Social do Governo Federal (SECOM) informa que os normativos legais que regulam o processo de transição de governo expressam, dentre outros princípios, que deve haver colaboração entre as partes envolvidas. O respeito mútuo e a cordialidade são, sem dúvida, partes integrantes e imprescindíveis de qualquer processo que pretenda ser colaborativo", diz a nota. O órgão ligado ao governo Jair Bolsonaro prometeu, contudo, seguir prestando informações ao novo governo.

Veja a nota da Secom na íntegra:

"A Secretaria Especial de Comunicação Social do Governo Federal (SECOM) informa que os normativos legais que regulam o processo de transição de governo expressam, dentre outros princípios, que deve haver colaboração entre as partes envolvidas. O respeito mútuo e a cordialidade são, sem dúvida, partes integrantes e imprescindíveis de qualquer processo que pretenda ser colaborativo.

As recentes postagens, inverídicas, distorcidas e desrespeitosas, publicadas por um dos integrantes do Grupo de Trabalho relacionado à comunicação social na transição de governo, demonstram e materializam a não observância dolosa do princípio de colaboração por parte desse integrante, o que, praticamente, inviabiliza a realização de reuniões com o Grupo Temático.

A SECOM, cumprindo os ditames legais relacionados à transição, prestou e continuará prestando, por escrito e dentro do prazo legal estipulado, todas as informações relativas à sua área de competência, desde que oficialmente solicitadas, garantindo a lisura e a transparência no processo."

A Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República informou que não há previsão de Jair Bolsonaro (PL) se pronunciar nesta segunda, 31, sobre a derrota na eleição. O presidente está em silêncio após o resultado das urnas confirmar a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), há mais de 23 horas.

De acordo com fontes ouvidas pelo Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, Bolsonaro disse a ministros que não vai contestar o resultado da eleição, mas pode fazer críticas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Apesar de não haver previsão de pronunciamento, não se descarta a possibilidade de Bolsonaro mudar de ideia e resolver falar hoje.

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Neste momento, o presidente está no Palácio da Alvorada. Mais cedo, ministros próximos a Bolsonaro se reuniram com ele no Planalto. De acordo com fontes, estiveram presentes Ciro Nogueira (Casa Civil), Fábio Faria (Comunicações), Paulo Guedes (Economia) e Carlos França (Relações Exteriores), além da presidente da Caixa, Daniella Marques.

Na noite de ontem, Bolsonaro se recusou a receber aliados e se isolou no Palácio da Alvorada após a derrota. De acordo com fontes, ao menos três ministros e dois deputados que foram à residência oficial não conseguiram ser recebidos pelo chefe do Executivo. Um deles foi o titular da pasta de Minas e Energia, Adolfo Sachsida.

A Secretaria de Comunicação (Secom) informou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) concederá uma entrevista coletiva no Palácio da Alvorada na noite desta quarta-feira, 26, entre 20h e 20h30.

O chefe do Executivo passou o dia em Minas Gerais, onde cumpriu agenda de campanha em  três cidades. Bolsonaro viajaria de MG direto para o Rio de Janeiro, onde participará de atos políticos nesta quinta-feira, 27, mas alterou seu percurso.

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A campanha bolsonarista vive uma crise com as denúncias feitas pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, de que rádios pelo País teriam beneficiado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em inserções de propaganda eleitoral. As acusações foram consideradas "apócrifas" pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O Palácio do Planalto confirmou, por meio de nota, que o presidente Jair Bolsonaro (PL) deu entrada no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, nesta segunda-feira (3), para a realização de exames, após sentir "desconforto abdominal". A informação havia sido divulgada à imprensa pelo médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo, que acompanha o chefe do Executivo desde setembro de 2018, quando Bolsonaro sofreu uma facada na região do abdômen durante a campanha eleitoral.

De acordo com nota da Secretaria Especial de Comunicação (Secom), Bolsonaro "passa bem" e novas informações serão divulgadas após a atualização do boletim médico.

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O presidente estava de férias em São Francisco do Sul (SC) desde a última segunda-feira (27) e voltaria hoje a Brasília. Nesta madrugada, deixou o litoral catarinense de helicóptero em direção a Joinville. De lá embarcou para São Paulo com a comitiva presidencial. No Vila Nova Star, onde deu entrada por volta das 2h, Bolsonaro realizará uma tomografia e outros exames.

A passagem do presidente pelo litoral catarinense foi marcada por passeios de moto aquática e uma visita ao parque temático Beto Carrero World. O chefe do Palácio do Planalto foi criticado por manter as férias mesmo em meio à emergência gerada pelas fortes chuvas na Bahia, que já causaram mais de 20 mortes e deixaram milhares de pessoas desabrigadas.

Bolsonaro havia dado entrada no Vila Nova Star pela última vez em julho de 2021, quando também sentiu dores abdominais e ficou quatro dias no hospital, localizado na Vila Nova Conceição, na Zona Sul da capital paulista. O presidente já realizou quatro cirurgias em decorrência do atentado a faca sofrido em 2018, em Juiz de Fora, Minas Gerais.

Veja a nota da Secom na íntegra:

A Secretaria Especial de Comunicação Social (SECOM) informa que o Presidente da República, Jair Bolsonaro, após sentir um desconforto abdominal, deu entrada no Hospital Nova Star, em São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (3), para a realização de exames. A SECOM informa, ainda, que o Presidente passa bem e que mais detalhes serão divulgados posteriormente, após atualização do boletim médico.

A Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF-3), em São Paulo, confirmou a decisão que obriga a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) a dar direito de resposta a um grupo de vítimas e familiares de vítimas da ditadura militar por uma homenagem ao tenente-coronel da reserva do Exército Sebastião Curió Rodrigues de Moura, o 'Major Curió', um dos líderes da repressão à Guerrilha do Araguaia (PA).

Em maio do ano passado, após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ter recebido o militar no Palácio do Planalto, a Secom publicou uma nota sobre a reunião e chamou o Curió de 'herói do Brasil'. Segundo o texto, ele teria ajudado a 'livrar o País de um dos maiores flagelos da História da Humanidade'.

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Em julgamento na última quinta-feira, 11, o TRF-3 formou maioria para manter a decisão individual do desembargador federal André Nabarrete que, em dezembro, mandou a Secom se retratar no Twitter, no Instagram e no Facebook. A pasta tem dez dias para publicar a seguinte resposta:

"O governo brasileiro, na atuação contra a guerrilha do Araguaia, violou os Direitos Humanos, praticou torturas e homicídios, sendo condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos por tais fatos. Um dos participantes destas violações foi o Major Curió e, portanto, nunca poderá ser chamado de herói. A Secom retifica a divulgação ilegal que fez sobre o tema, em respeito ao direito à verdade e à memória".

O tribunal concluiu que a Secom 'ofendeu a memória e a verdade' sobre a Guerrilha do Araguaia, movimento de resistência à ditadura militar que agiu no sudoeste do Pará nos anos 1970, até ser desmontado pelo Exército em confronto que deixou 67 mortos. Curió foi denunciado pelo Ministério Público Federal por homicídio e ocultação de cadáveres no embate. Em entrevista concedida ao Estadão em 2009, ele admitiu que executou 41 pessoas no Araguaia.

O colegiado seguiu a posição do relator, André Nabarrete, que registrou em seu voto o livro-relatório publicado pela Secretaria Especial Direitos Humanos da Presidência da República em 2007. O documento cita nominalmente Major Curió como um dos agentes da ditadura que agiu no Araguaia 'à revelia de garantias e direitos humanos, na morte, tortura e desaparecimento de pessoas que lá formaram um núcleo de resistência'.

"Dessa forma, fica evidente que a nota da Secom está em flagrante descompasso com a posição oficial do Estado brasileiro, que assumiu responsabilidade pelas mortes, torturas, desaparecimentos praticados por agentes estatais ou em nome dele, sobretudo no caso "Guerrilha do Araguaia". Afasta-se, assim, a possibilidade de versões alternativas. Enseja, outrossim, o direito de resposta dos autores, na condição de vítimas ou parentes de vítimas", votou o relator.

O desembargador também afirmou que os militares 'qualificados como algozes, violadores dos direitos humanos' não podem ser qualificados como 'heróis da pátria, como a nota expõe'.

"São fatos históricos que dizem respeito a todos, para a preservação da memória e verdade estabelecida em leis, atos normativos, atos simbólicos, reparações", concluiu.

A primeira-dama Michelle Bolsonaro tomou a vacina contra o novo coronavírus em Nova York porque o imunizante foi oferecido pelo médico quando ela se submeteu ao exame de PCR, obrigatório para autorização de embarque, antes de retornar ao Brasil. Michelle resolveu aceitar ser imunizada porque "já pensava em receber" a vacina. A informação foi divulgada na noite desta sexta-feira, 24, em nota oficial, pela Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom).

Michelle acompanhou o presidente Jair Bolsonaro nas agendas oficiais na comitiva ao Estados Unidos. Bolsonaro fez o discurso de abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na terça-feira, 21. De acordo com nota da Secom, ela também cumpriu agenda sobre doenças raras na Missão do Brasil na ONU.

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O comunicado diz que o médico, durante a testagem de Michelle, perguntou se ela gostaria de "aproveitar a oportunidade" para ser vacinada. "Como já pensava em receber o imunizante, resolveu aceitar. A primeira-dama reitera a sua admiração e respeito ao sistema de saúde brasileiro, em especial, aos profissionais da área que se dedicam, incansavelmente, ao cuidado da saúde do povo", afirma o texto.

Nesta quinta-feira, 23, o presidente havia revelado, durante a transmissão semanal ao vivo nas redes sociais, que a primeira-dama tinha se vacinado. "Minha esposa, nos Estados Unidos, falou comigo se toma ou não toma a vacina. Dei minha opinião, não vou falar qual foi, mas ela tomou a vacina", afirmou o presidente. Na ocasião, no entanto, Bolsonaro não deixou claro se o imunizante havia sido aplicado em solo americano, o que foi confirmado hoje pela Secom.

Leia a íntegra da nota oficial da Secom:

"A Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) informa que a Primeira-Dama, senhora Michelle Bolsonaro, integrante da Comitiva Presidencial à Nova Iorque (EUA), deslocou-se àquele país para acompanhar o senhor Presidente da República nas agendas oficiais, bem como para cumprir uma agenda, sobre doenças raras, na Missão do Brasil na Organização das Nações Unidas. Antes de retornar ao país, submeteu-se ao teste de PCR, obrigatório para autorização de embarque e, durante a realização da testagem, a Primeira-Dama foi indagada pelo médico se ela gostaria de aproveitar a oportunidade para ser vacinada. Como já pensava em receber o imunizante, resolveu aceitar. A Primeira-Dama reitera a sua admiração e respeito ao sistema de saúde brasileiro, em especial, aos profissionais da área que se dedicam, incansavelmente, ao cuidado da saúde do povo."

 

A Secretaria de Comunicação do governo confirmou em nota que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, testou positivo para a Covid-19.

Queiroga está em Nova York, onde acompanhou o presidente Jair Bolsonaro em sua participação na 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

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De acordo com a Secom, o ministro está bem e permanecerá nos Estados Unidos durante o período de isolamento. Os outros integrantes da comitiva presidencial testaram negativo para a doença, acrescenta o governo.

O teste positivo de Queiroga vem no mesmo dia em que o presidente Jair Bolsonaro criticou, na ONU, a obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19 e defendeu a utilização de medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença, gerando repercussão negativa na imprensa internacional.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já acumula mais processos que a quantidade de ações movidas contra os dois ex-chefes do Executivo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que ficaram oito anos no cargo. O levantamento realizado pelo jornal O Globo localizou 160 processos, distribuídos por tribunais de 17 Estados e do Distrito Federal, ao longo de dois anos e oito meses de gestão bolsonarista.

Em sua grande maioria, as ações nas quais Bolsonaro é defendido pela Advocacia-Geral da União (AGU) são registradas por pessoas da sociedade civil e questionam o trabalho feito pelo presidente durante a pandemia da Covid-19, bem como o envolvimento dos filhos do gestor nas decisões tomadas no Planalto. Além disso, o uso da máquina pública para fins pessoais é outro tema frequente nos embates judiciais.

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De acordo com O Globo, 27,5% dos processos pedem a revisão de ações do presidente durante a pandemia. Outros 16,25% buscam reverter indicações ou exonerações do governo, outros 8,75% querem frear o uso da máquina pública por parte de Bolsonaro. Na prática, as contestações questionam a validade de atos interpretados como “lesivos” ao patrimônio público, histórico e cultural, ao meio ambiente e à moralidade administrativa.

Embora as administrações anteriores também tenham enfrentado obstáculos processuais dessa natureza, no caso de Bolsonaro existe um fator incomum: as falas do presidente. Com relação ao novo coronavírus, por exemplo, os autores dos processos miram a defesa do gestor pelo “tratamento precoce” e o “isolamento vertical”.

Há, ainda, três ações pedindo a suspensão da campanha “O Brasil não pode parar”, da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). Os nomes escolhidos por Bolsonaro para as pastas do governo também são contrariados em 26 ações, a exemplo do recurso que pede o afastamento do então ministro da Educação Abraham Weintraub.

Conforme O Globo, o uso irregular da máquina pública também tem chamado a atenção do eleitorado. Recursos destinados a sites que propagam fake news, o uso de helicópteros das Forças Armadas para participar de manifestações contra o Supremo Tribunal Federal foram alguns dos principais pontos discutidos pelos processos movidos contra o atual presidente.

De maneira também inédita, a AGU atua na defesa da pessoa física de Bolsonaro, o que não era regra nas gestões anteriores. Entre os ex-presidentes do Brasil, Lula respondeu a 81 processos, FHC respondeu 108 e, Dilma Rousseff (PT), somou 100 ações.

 O Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu, por unanimidade, que o perfil da Secretaria de Comunicação (Secom) no Twitter vem sendo utilizado para veicular mensagens de autopromoção do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. A prática é vedada pela Constituição Federal.

Os administradores do perfil foram advertidos e terão que interromper as postagens do tipo, sob pena de multa. As informações foram divulgadas pelo jornalista Rubens Valente, do UOL.

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A ação começou em dezembro de 2020, quando o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do Ministério Público, listou 34 publicações do perfil da Secom, às quais acrescentaria mais cinco, no mesmo ano. Entre as irregularidades, constam a divulgação do slogan do presidente: "Deus, pátria e família", bem como frases do mandatário e publicidade para o ministro Tarcísio de Freitas.

"Quanto às peças publicitárias mencionadas na representação em comento, a maioria delas, na verdade, trata de promoção pessoal dos agentes públicos envolvidos, no caso, o Presidente da República e o Ministro da Infraestrutura. Tome-se por exemplo a postagem do dia 27/8/2020 (peça 1, p. 17), onde aparece a imagem do Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, dizendo: "...estamos falando de legado e o governo do Presidente Jair Bolsonaro vai deixar legado para o Paraná. Serão 2.400 km de novas duplicações", diz o relatório do procurador.

A Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República (Secom) justificou a retirada de publicação no Twitter em que celebrava o Dia do Agricultor, comemorado nesta segunda-feira, 28, com uma foto de um homem armado com uma espingarda. "A imagem utilizada anteriormente, em referência à segurança no campo, deu margem a interpretações fora do contexto", disse o órgão em nota, após sofrer críticas nas redes sociais por relativizar a gravidade da violência em áreas rurais.

A imagem está disponível em bancos de imagens genéricas e pode ser comprada por R$ 45 a R$ 3 mil a depender do tamanho e da resolução escolhida para download. A fotografia é identificada como "Silhueta de caçador carregando espingarda no ombro e observando".

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"Hoje homenageamos os agricultores brasileiros, trabalhadores que não pararam durante a crise da Covid-19 e garantiram a comida na mesa de milhões de pessoas no Brasil e ao redor do mundo", diz o post. Ele já teve mais de 3 mil compartilhamentos, 1.600 curtidas e mais de 3 mil comentários", dizia a Secom no texto deletado das redes.

Integrantes do governo, como a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) compartilharam homenagens aos trabalhadores rurais, mas sem menção a armas, como fez a Secom. "Quero cumprimentar todos vocês pelo trabalho que fazem, pelos alimentos que colocam à mesa dos brasileiros", disse a chefe da pasta em vídeo publicado no Twitter. Já a parlamentar publicou foto que mostra a silhueta de um homem em um campo e escreveu: "Parabéns aos agricultores do nosso imenso Brasil, que levam diariamente toneladas de comida às casas de todo o mundo! Um setor fundamental para o crescimento econômico do nosso país! Parabéns Agricultor!".

O governo federal usou a foto de um homem armado para comemorar o Dia do Agricultor, celebrado nesta quarta-feira (28). A publicação foi divulgada pela Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) da Presidência nas redes sociais.

"Hoje homenageamos os agricultores brasileiros, trabalhadores que não pararam durante a crise da Covid-19 e garantiram a comida na mesa de milhões de pessoas no Brasil e ao redor do mundo", diz texto que acompanha a publicação. 

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O texto afirma que o governo brasileiro reduziu a invasão de terras. "Além disso, o Presidente @jairbolsonaro estendeu a posse de arma do proprietário rural a toda a sua propriedade", diz. 

A imagem do homem armado foi retirada de um serviço de banco de imagens. Ela é intitulada "Silhueta de caçador carregando espingarda no ombro e observando".

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Apresentadores como Luciana Gimenez, Sikêra Júnior, Luís Ernesto Lacombe, além de jornalistas à frente de programas como Cidade Alerta e Balanço Geral, na Record TV, compõem a lista de beneficiados pelo Governo Federal com repasses da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), segundo reportagem da Folha de São Paulo, divulgada nesta terça-feira (29), que apurou planilhas de gastos da pasta. No total, foram dispersos R$ 268 mil para essas personalidades bolsonaristas.

Os dados foram entregues pelo governo Jair Bolsonaro à CPI da Covid no Senado. A comissão apura ações e omissões da gestão federal no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

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O dinheiro público foi usado em campanhas para a divulgação da reforma da Previdência, de 2019, tratamento precoce contra a Covid, combate ao aedes aegypti, violência contra a mulher e cédula de R$ 200, entre outras iniciativas. De 34 repasses, 16 foram para campanhas sobre regras da aposentadoria.

A lista de apresentadores é liderada por Sikêra Júnior, que teria recebido R$ 120 mil do governo federal. Em seguida, vem a apresentadora Luciana Gimenez, da RedeTV!. Gimenez recebeu R$ 51 mil da gestão Bolsonaro por meio da empresa Magic Lu Promoções, Eventos e Comercio de Produtos de Uso Pessoal e Doméstico. Ao todo, foram nove transferências, em 2019 e 2020.

Dos repasses, seis trataram de pagamentos de cachê para campanha da reforma da previdência. Antes de receber pela propaganda, Gimenez chegou a sugerir ao presidente, durante um café da manhã no Palácio do Planalto, em abril de 2019, para explicar mais sobre o tema à população.

Outra campanha foi referente à chamada Agenda Positiva, com o objetivo de ecoar feitos do governo (R$ 6.000), segundo o então secretário especial de Comunicação Social, Fábio Wajngarten.

Gimenez ganhou ainda R$ 6.000 para a campanha Semana Brasil, que "celebrava a retomada, com segurança, da economia e dos empregos", em setembro de 2020, e R$ 12 mil para o lançamento da cédula de R$ 200.

Sob a justificativa de pagamento de propagandas do governo, os desembolsos foram feitos pela Secom por meio de subcontratação das empresas PPR Profissionais de Publicidade Reunidos, Calia/Y2 Propaganda e Marketing e Artplan Comunicação. Todas elas têm contratos com o Executivo federal.

Em nota à reportagem, a Calia afirmou que apenas fez repasses para pagamentos de campanhas, enquanto a Artplan disse que não pode comentar as parcerias em razão de cláusulas contratuais. Procurada, a PPR não se manifestou.

O governo federal repassou R$ 120 mil de verbas públicas em cachê para o apresentador Sikêra Jr., conhecido por apoiar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A informação está presente nos documentos entregues pela Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) à CPI da Covid.

A Secom fez sete repasses para a empresa do apresentador, a José Siqueira Barros Júnior Produções, segundo a Folha de S.Paulo. Os valores foram pagos entre dezembro de 2020 e abril deste ano, com a justificativa da participação de Sikêra Jr. em campanhas publicitárias do governo.

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Os pagamentos foram feitos por meio da subcontratação das empresas PRP profissionais de publicidade reunidos e Calia/Y2 Propaganda e Marketing, que possuem contratos com o governo.

Por uma campanha intitulada Cuidado Precoce para a Covid-19, que orientava pessoas com suspeita da doença a procurarem uma unidade de saúde no início dos sintomas, o apresentador recebeu R$ 24 mil. Ele ganhou R$ 16 mil para a campanha Semana Brasil 2020, de setembro, "para celebrar a retomada, com segurança, da economia e dos empregos."

Sikêra Jr. recebeu ainda R$ 24 mil para a campanha Lançamento cédula de R$ 200; R$ 8 mil pela campanha Combate ao mosquito Aedes; R$ 20 mil pela campanha Conscientização das famílias sobre os riscos de exposição de crianças na internet; R$ 20 mil da Semana Nacional do Trânsito; e R$ 8 mil do Uso Consciente de Energia e Água.

Em março de 2020, a Secom chegou a publicar uma campanha em que o apresentador teria participado. Chamada "Juntos Somos mais Fortes", sobre cuidados contra a Covid-19, ela dizia que profissionais participaram voluntariamente da ação, veiculada sem custos.

Em 2018, o apresentador apoiou a candidatura de Jair Bolsonaro, divulgando vídeos do então candidato em suas redes sociais. Bolsonaro já concedeu entrevista exclusiva a ele em 23 de abril. Em setembro de 2020, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) participaram do programa de Sikêra em Manaus. Naquela data, Flávio Bolsonaro deixou de comparecer a uma audiência no Ministério Público Federal (MPF).

Sikêra comentou o caso dos pagamentos durante seu programa e por meio de seu perfil no Instagram. Ele disse que recebeu valores do Ministério da Saúde e que não trabalha de graça. "Eu vivo de quê? De propaganda, né?", comentou

Sobre a escolha do apresentador, a agência Calia informou que "é sempre importante que dentro da distribuição de mídia haja um mix de programas com diversos perfis para atingir todos os extratos da sociedade, ainda mais quando se trata de campanhas de utilidade pública, que têm por objetivo principal informar a população em geral". A empresa diz que o apresentador foi escolhido pelo perfil público e audiência. 

Já a Secom declarou que as ações advêm das "estratégias de comunicação das ações de publicidade desenvolvidas e executadas pelas agências de publicidade contratadas". Destacou que a seleção dos participantes se dá por critérios de audiência e público-alvo.

Na tarde deste domingo (13), a oposição ao governo Jair Bolsonaro (sem partido) na Câmara dos Deputados fez o anúncio de que apresentará denúncia ao TCU (Tribunal de Contas da União) para pedir a apuração de um suposto desvio de verba pública que foi destinada a campanhas publicitárias de orientação à população no combate à Covid-19. As irregularidades foram reveladas pelo jornal “Folha de São Paulo”.

De acordo com as informações publicadas na reportagem da Folha, cerca de 52 milhões de reais de uma medida provisória de abril de 2020, que tinha o objetivo de produzir peças informativas para minimizar o impacto decorrente da proliferação do novo coronavírus, foram utilizados para fazer propaganda institucional de outras ações do Executivo. À frente da Secretaria Especial de Comunicação (Secom) na época, estava Fabio Wajngarten, que é investigado também pela CPI da Pandemia no Senado.

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Líder da oposição na Câmara, o deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ), afirmou que a utilização de recursos decorrentes de créditos extraordinários em despesas diferentes das quais autorizaram sua criação configura crime de responsabilidade, pois tem relação com a realização de ações sem a autorização legislativa. 

“O Poder Legislativo, numa decisão que uniu todos os deputados e senadores, independente de sua posição em relação ao governo, destinou recursos para o enfrentamento da pandemia. Desviar esses recursos, que deveriam ser usados para salvar vidas, para fazer propaganda do governo é uma imoralidade e um crime”, frisou Molon, em seu Twitter. O envio da denúncia ao TCU se deve à análise do tribunal sobre as contas do presidente.

“Nós, da Oposição, vamos denunciar o presidente perante os órgãos competentes para que seja responsabilizado por tais atos, que têm custado vidas de brasileiros”, finalizou Molon.

 

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