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A busca por sobreviventes nos escombros do hotel Rigopiano, em Farindola, na Itália, que foi destruído por uma avalanche no dia 18, entrou no quinto dia nesta segunda-feira (23).

Segundo os bombeiros, há ainda 23 desaparecidos (apesar do número variar de acordo com os dados que vão sendo recebidos) sob a estrutura do local e há a esperança de que novos "bolsões de ar" tenham se formado nos restos do prédio, permitindo que mais pessoas tenham sobrevivido.

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"Quem trabalha nestas condições, está trabalhando como se fosse recuperar pessoas vivas. A esperança existe sempre porque há fatores que podem ter dado condições [de sobrevivência] muito particulares", informa o chefe da Defesa Civil da Itália, Fabrizio Curcio.

Os grupos de buscas se dividem em dois: um de bombeiros que segue pelo caminho, em condições extremas, que levou ao encontro dos sobreviventes que estavam no Rigopiano e outro que trabalha na área externa, retirando a neve que se acumulou sobre a estrutura.

"Estamos trabalhando para criar trincheiras e permitir assim de agir em outros lados da avalanche. Para garantir a segurança dos socorristas, no entanto, foram colocados instrumentos para monitorar a eventual ativação de novas avalanches sobre o hotel", disse Paolo Molinari, do Departamento de Defesa Civil.

Ao todo, 11 pessoas conseguiram sobreviver da tragédia - uma que estava no estacionamento do hotel e outras 10 que chegaram a permanecer entre 40 e 55 horas sob os escombros. Outros seis corpos já foram retirados dos escombros.

Segundo o Serviço Nacional de Prevenção à Neve e às Avalanches, Meteomont, informou que a pressão exercitada pela avalanche sobre o hotel equivale a cerca de 120 mil toneladas. "Como quatro mil caminhões com carga completa", informou a entidade. Um dos sobreviventes, Vincenzo Forti, informou que o impacto da neve no local "foi como uma bomba".

A avalanche aconteceu na tarde da última quarta-feira, após a série de terremotos que sacudiu o centro da Itália, principalmente a região de Abruzzo. A neve arrastou o edifício por 10 metros e destruiu boa parte de sua estrutura. Desde então, as informações sobre mortos e sobreviventes são bastante desencontradas. Estima-se que entre 30 e 35 pessoas estavam no hotel, já prontos para ir embora, no momento do impacto da avalanche - fato que ocorreu entre 17h30 e 18h (hora local).

Após quase duas horas, as equipes de resgate encerraram a operação para retirar os oito sobreviventes dos escombros do hotel Rigopiano, destruído por uma avalanche de neve na última quarta-feira (18).

Segundo um dos socorristas da Guarda da Finanças, Marco Bini, todos estão em "boas condições de saúde" e estão sendo levados para hospitais da região para análises médicas. Ao todo, eles ficaram mais de 43 horas soterrados na estrutura.

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Foram duas intervenções no local. Na primeira, foram localizadas seis pessoas, sendo três homens, uma mulher e duas crianças. Na segunda, outras duas pessoas foram localizadas.

Socorristas que trabalham nos escombros do hotel Rigopiano, em Farindola, na província de Pescara, na Itália, localizaram seis pessoas vivas no local, informam os bombeiros nesta sexta-feira (20).

Para ajudar no resgate, as equipes pediram que cinco helicópteros fossem enviados ao local onde estão os restos do hotel. Segundo as primeiras informações, a localização dos sobreviventes ocorreu pouco após às 11h (hora local) e os socorristas conseguiram conversar com eles por diversas vezes.

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O grupo ainda está sob os restos da estrutura e o resgate pode demorar horas por conta das dificuldades e da quantidade de neve que invadiu o hotel.

As equipes de resgate estão trabalhando sem descanso por mais de 48 horas, com o auxílio apenas de pás e de cães farejadores. As condições de trabalho são extremas, com temperaturas abaixo de zero e nevascas temporárias.

O número de pessoas que estava no Rigopiano na hora do acidente ainda é incerto. O subsecretário regional de Pescara, Mario Mazzoca, informou que devem ser 35 pessoas - entre hóspedes e funcionários. As equipes de buscas trabalham com a informação de que há entre 25 e 30 feridos, já que três pessoas já foram retiradas com vida logo após a chegada dos socorristas e outros quatro corpos foram encontrados.

A Procuradoria de Pescara já abriu uma investigação por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar sobre a avalanche que destruiu o hotel. De acordo com os sobreviventes, todos os hóspedes e funcionários já estavam no hall de entrada e esperavam por um caminhão limpador de neve para poder abandonar o local. Eles estavam assustados com a série de terremotos que atingiu o país naquela quarta-feira e foram orientados a deixar o hotel.

O papa Francisco recebeu nesta quinta-feira (5), em uma audiência especial na sala Paulo V, milhares de famílias italianas que sofreram com a série de terremotos que atingiram a região central do país entre agosto e novembro do ano passado.

Os fiéis vieram das dioceses de Rieti, Spoleto-Norcia e Ascoli Piceno, acompanhados por seus respectivos bispos, Domenico Pompili, Renato Boccardo e Giovanni D'Ercole.

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Antes de falar aos sobreviventes, o Pontífice ouviu o depoimento de um deles, Raffaele Testa, que perdeu todos os seus bens materiais, e o padre dom Luciano Avenatti, que ajuda na gestão de 18 centros de acolhimento na região de Úmbria.

O sucessor de Bento XVI ouviu os depoimentos e fez questão de cumprimentar os grupos que foram ao Vaticano, pedindo que eles tenham força para reconstruir não só as casas, mas também os corações.

"Estas são as coisas que mais me tocaram o coração, os dois testemunhos, e por isso quero fazer das suas as minhas palavras porque na situação de vocês o pior que se pode fazer, o pior, é fazer um sermão. No entanto, quero ouvir o que diz o coração de vocês e fazer isso, falar como vocês e fazer uma pequena reflexão sobre isso", disse Jorge Mario Bergoglio, sendo muito aplaudido pelos presentes.

O líder católico reiterou que "está próximo" de todos os atingidos e destacou que, quando ouviu sobre o primeiro terremoto, no dia 24 de agosto, sentiu duas coisas: a primeira "que precisava ir lá" e "depois senti muita dor, muita dor e com essa dor fui celebrar a missa".

"Obrigado por virem aqui hoje e em algumas audiências durante esses meses, por tudo que vocês fizeram para ajudar a construir e reconstruir os corações, as casas, a sociedade e também para reconstruir com o seu exemplo contra o egoísmo que está no nosso coração que não sofreu com isso. Obrigado", destacou.

O Pontífice ainda pediu para que a dor desse momento não tire a capacidade de sonhar dos sobreviventes. "Reconstruir, recomeçar, recomeçar do zero, mas também recomeçar sem perder a capacidade de sonhar. Tenham a coragem de sonhar uma vez mais", disse ainda.

Voltando ao discurso dos sobreviventes, o Papa pegou uma parte da fala de dom Luciano, que destacou "estar orgulhoso de sua gente", para dizer que "também eu estou orgulhoso dos meus párocos, que não deixaram a terra porque é bom ter pastores que, ao verem um lobo, não fogem". O líder católico ainda aproveitou o momento para agradecer a todos que ajudaram e ajudam na reconstruções, seja por parte do governo ou por voluntários.

Francisco sempre se mostrou muito próximo às vítimas e aos sobreviventes da série de terremotos que atingiram a região central da Itália. Apesar de todos terem causado grandes danos às estruturas das pequenas cidades italianas, quase todas devastadas, aquele do dia 24 de agosto causou a totalidade das mortes. Foram 299 vítimas fatais entre as comunas de Amatrice, Accumoli e Arquata del Tronto.

No dia 5 de outubro, Bergoglio fez uma visita surpresa à região, encontrando com sobreviventes e equipes de socorristas que atuam em Amatrice e Accumoli.

Um dos brasileiros que sobreviveram à tragédia da Chapecoense, o jornalista Rafael Henzel deve ter alta do Hospital Unimed, em Chapecó, na segunda-feira (19). De acordo com boletim médico divulgado nesta sexta (16), ele passa bem, sem apresentar problemas clínicos nas últimas 24 horas.

"Ele está sendo submetido a curativos diários na lesão do dorso do pé esquerdo, que apresentava-se com necrose e processo infeccioso", explica o boletim. A ferida é o maior problema enfrentado pelo jornalista no momento. Diante do quadro, Henzel seguirá o tratamento na ferida e fará fisioterapia respiratória e motora.

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Henzel chegou ao hospital de Chapecó na noite de terça-feira. Ele chegou acompanhado do lateral Alan Ruschel, após viagem de mais de nove horas desde Medellín, e desembarcaram conscientes, conversando com a família e acenaram para os torcedores na porta do hospital. Também apresentado boa evolução clínica, Ruschel terá alta ainda nesta sexta.

Segundo o boletim assinado pela médica Juliana Foresti, o lateral continua com exercícios leves de caminhada no quarto, no trabalho de fisioterapia, com "força e sensibilidade normais nos membros inferiores". Dos três jogadores que sobreviveram ao acidente que matou 71 pessoas, Ruschel é o que apresentou quadro menos complicado, com rápida evolução.

O quadro mais sério era o do zagueiro Neto. Porém, ele exibiu boa recuperação nos últimos dias. Ele foi o último sobrevivente brasileiro a desembarcar em solo nacional, na noite passada, na cidade do oeste catarinense.

Neto já superou a pneumonia, que atrapalhou sua reabilitação ainda na Colômbia, mas ainda se recupera de lesões na mão, perna e tornozelo esquerdos, e de uma fratura na 5ª vértebra lombar. Tem ainda uma lesão no tendão patelar da perna direita. Por essa razão, vai passar por ressonância magnética no joelho direito nesta sexta.

De acordo com o boletim, em sua primeira noite de volta ao Brasil, o zagueiro dormiu pouco, mas alimentou-se bem. E reclamou de dores nas costas. Segundo o hospital, os exames laboratoriais realizados na noite passada "estão dentro do esperado para o quadro clínico". Ainda não há data estimada para a alta do jogador.

Os médicos que cuidam da recuperação dos sobreviventes do acidente aéreo da Chapecoense disseram nesta sexta-feira que pretendem começar a transferir na próxima semana ao Brasil os dois primeiros pacientes que continuam internados na Colômbia. O lateral Alan Ruschel e o jornalista Rafael Henzel devem em breve deixar o hospital San Vicente, na cidade de Rionegro, para continuarem o tratamento em Chapecó (SC).

"Estamos organizando a transferência, tem que montar uma grande logística. Ainda não temos uma data ainda, mas já estudamos aspectos como a segurança da aeronave, o equipamento, a equipe, o trajeto e o tempo de voo", afirmou o intensivista do clube, Edson Stakonski. Os médicos querem transportar os pacientes com segurança, para não correr o risco do estado de saúde deles piorar.

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O objetivo é levar os dois primeiros diretamente para Chapecó. Ambos ainda precisam de mais cuidados médicos, como é o caso de Henzel, que terá de se recuperar de uma lesão no pé direito. Ruschel, que está no quarto há dois dias, apresentou um outro problema clínico. "Estamos controlando um processo infeccioso urinário, com a bactéria já identificado. Vamos ficar atentos", disse o diretor médico do hospital, Ferney Rodriguez.

A junta médica formada por colombianos e brasileiros brincou que Ruschel e Henzel já precisam de atenção para que não abusem da melhora da condição médica. Os dois conversam bastante e devem ser transferidos no mesmo voo, até para facilitar a logística de transporte.

Os outros dois sobreviventes ainda não tem estimativa de retorno. O zagueiro Neto teve nesta sexta-feira a retirada dos aparelhos de respiração artificial. "As próximas 48h serão as mais críticas. Vamos ver se os pulmões suportam. Ele ainda necessita de cuidados intensivos e de avaliação de hora em hora. Queremos que ele aguente respirar sozinho", explicou Stankonski.

Neto foi desentubado nesta sexta-feira e conversou com os médicos e a mulher. O último a ser resgatado do acidente tem uma fratura na vértebra lombar e continua a ser o paciente que mais inspira cuidados. A CBF enviou nesta sexta-feira um equipamento à Colômbia para auxiliar na recuperação da lesão torácica que sofreu no impacto da aeronave.

Já o goleiro Follmann, que teve parte da perna direita amputada em dois procedimentos, continua sob acompanhamento constante. "Será necessário passar por um procedimento de limpeza e aplicação do curativo, para evitar o processo infeccioso", contou Stakonski. O jogador tem uma fratura na vértebra e quando for transferido ao Brasil, virá para São Paulo.

Os órgãos que integram a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) intensificaram as buscas às pessoas que ainda estão desaparecidas, em decorrência do naufrágio de uma embarcação ocorrido na tarde de quarta-feira (7), no rio Pará, na baia de Marajó, às proximidades da cidade de Ponta de Pedras. Oficialmente, o Corpo de Bombeiros Militar confirmou uma morte e o desaparecimento de 11 pessoas, mediante informações prestadas por familiares e amigos dos passageiros.

Quarenta e um passageiros foram resgadados com vida: 23 foram levados para Barcarena, três para Ponta de Pedras e 12 desembarcaram, por volta das 20 horas, no porto da Feira do Açaí, no Complexo do Ver-o-Peso. Joaquim Boulhosa, de 52 anos, morreu afogado. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) ainda na noite de quarta.

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Desde o início da manhã de quinta-feira (8), equipes do Corpo de Bombeiros de Barcarena, Belém e de Abaetetuba, entre eles mergulhadores e guarda-vidas, fazem buscas em vários pontos, entre Ponta de Pedras e Barcarena. Integrantes da Capitania dos Portos, do Grupamento Fluvial e da Companhia de Policiamento Militar também atuam nas buscas a possíveis sobreviventes. Um helicóptero do Grupamento Aéreo da Segup atua também operação de resgate. "Estamos em atuação com várias equipes do Sistema de Segurança, e para isso concentramos nossas atividades no comando, em nossa sala de situação. Aqui reunimos informações de nossas equipes e atendemos as famílias, por telefone, assim como a imprensa, que tem um papel importante de divulgação do que estamos fazendo", disse o subcomandante do Corpo de Bombeiros, coronel Augusto Lima, coordenador da operação de resgate.

Na sala de situação montada no prédio do Comando Geral dos Bombeiros, em Belém, oficiais da corporação, juntamente com integrantes da Defesa Civil, monitoram as informações referentes ao naufrágio. A Defesa Civil forneceu o número (91) 98899-6323 para mais informações sobre a ocorrência e de possíveis vítimas resgatadas. Ainda na noite de quarta, equipes do Corpo de Bombeiros estiveram na Feira do Açaí, acompanhando a chegada de sobreviventes e colhendo informações sobre o naufrágio.

O Grupamento Fluvial da Segup concentra as informações referente ao inquérito sobre o naufrágio. O grupamento vai investigar a situação da empresa, dona da embarcação "Luar C", que saiu do porto Brilhante, bairro Cidade Velha, mas que segundo a Agência Reguladora de Controle e Serviços Públicos (Arcon), não tinha autorização para o serviço de transporte. A Capitania dos Portos informou que a capacidade da lancha é de 93 lugares.

A embarcação teria saído por volta das 13 horas de Belém com destino a Ponta de Pedras e, próximo do município, nas imediações da Vila de Carapijó, uma forte maresia acabou virando o transporte com dezenas de pessoas.

Por Sérgio Chêne, da Agência Pará.

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Dos quatro brasileiros que sobreviveram à queda do avião da LaMia e continuam internados em Medellín, o zagueiro Neto é o que inspira maiores cuidados, segundo os médicos, que divulgaram novo boletim neste domingo para informar sobre o estado de saúde dos jogadores da Chapecoense.

O zagueiro é o único que continua entubado. Neto, que foi o último a ser resgatado do acidente com vida, está com pneumonia e ainda depende de ventilação mecânica para respirar. E deve permanecer assim por até 48 horas.

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Já o lateral Alan Ruschel evoluiu bem e até brinca com os médicos da UTI: pediu até um churrasco - ele disse que estava com vontade de comer carne. Ruschel conversa bastante com os médicos, falou com familiares que estão em Medellín e foi comunicado do que aconteceu.

O goleiro Jackson Follmann, que teve a perna direita amputada, continua mostrando evolução segundo os médicos, que já descartaram amputar a outra perna do jogador.

Follman, que pode sair da UTI nesta semana, sofreu uma lesão na coluna e terá de passar por uma cirurgia devido a uma fratura na segunda vértebra. Dependendo da evolução, a cirurgia na coluna pode até ser feita no Brasil.

Outro sobrevivente brasileiro do acidente que matou 71 pessoas na última terça-feira é o jornalista Rafael Henzel, que também já respira sem ajuda de aparelhos, embora continue com uma infecção pulmonar. Os médicos ainda consideram o estado de Henzel como "crítico", mas ressaltaram uma evolução nos últimos dias.

Segundo os médicos, não há previsão para que os sobreviventes sejam transferidos para o Brasil. Os três jogadores e o jornalista precisam, primeiro, sair da UTI e ir para um quarto normal. "Até amanhã (segunda-feira) nenhum deles sai da UTI. Fazemos planos para cada 24 horas, porque pacientes de UTI estão em estado crítico, é muito dinâmico", disse o intensivista Edson Stakonski.

Além dos quatro brasileiros, também sobreviveram ao acidente dois tripulantes bolivianos, Ximena Suárez e Erwin Tumiri, este último que, inclusive, já recebeu alta médica.

Sobreviventes do acidente aéreo envolvendo o avião que transportava o time da Chapecoense para a Colômbia, o zagueiro Neto e o jornalista Rafael Henzel apresentaram melhora no quadro clínico nesta quarta-feira (30). Ambos estão internados na Clínica San Juan de Dios na cidade de La Ceja, no departamento de Antioquia.

O médico Juan Antonio Rodríguez, responsável pelo acompanhamento dos brasileiros, disse que ambos tiveram recuperação importante nas últimas 12 horas e que Neto já tenta abrir os olhos.

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"No caso do jogador, a condição circulatória e neurológica está respondendo de maneira adequada. Ele ainda vai passar por mais cirurgia, pois tem lesões nas extremidades inferiores, feridas abertas. Mas o importante é que a parte neuro-vascular está muito boa. Vamos esperar mais 48 horas, que é um processo de melhoria do índice de oxigenação pulmonar", explicou o médico em entrevista à TV Globo.

Tanto o jornalista como o jogador tiveram traumas em virtude do impacto. Por isso, permanecerão entubados pelas próximas 48 horas, no mínimo. Neto foi o último a ser resgatado com vida. O atleta teve traumatismo craniano e diversas fraturas expostas.

Dentre as vítimas resgatadas com vida, o caso mais grave é o do goleiro Jackson Follmann. O atleta de 24 anos teve a perna direita amputada por conta dos ferimentos e ainda está sujeito a realizar o mesmo procedimento na esquerda.

Os outros três sobreviventes, a comissária de bordo Ximena Suárez, o técnico da aeronave Erwin Tumiri e o lateral-esquerdo Alan Ruschel estão na Clínica Somer, na cidade de Rionegro, e não correm risco de morte. O atleta brasileiro ainda está sob cuidados intensivos.

Eles foram torturados, forçados a cuspir em um crucifixo ou se converter ao islamismo. Mas um grupo de cristãos iraquianos milagrosamente sobreviveu a mais de dois anos sob o jugo do grupo extremista Estado Islâmico (EI). Quando os extremistas islâmicos invadiram a planície de Nínive, no norte do Iraque, em 2014, eles obrigaram os cristãos a escolher entre se converter, sair ou morrer. Cerca de 120.000 deles fugiram.

Atualmente, as forças iraquianas assumiram grande parte da região, e aqueles que não tiveram a oportunidade de fugir, mas que sobreviveram, testemunham os dois anos de privação e isolamento. Ismail Matti tinha 14 anos quando o EI entrou na sua cidade de Bartalla, a leste de Mossul. Ele aguardava a chegada de parentes para fugir com sua mãe doente, Jandar Nasi, mas ninguém veio.

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Então eles tentaram fugir, mas foram impedidos duas vezes pelos extremistas, que os colocaram na cadeia em Mossul. "Havia muitos xiitas na cela ao lado da nossa. Eles pegaram um, atiraram em sua cabeça e jogaram seu corpo na frente de nós", relata. "Eles avisaram minha mãe que o mesmo destino me aguardava se nos recusássemos a nos converter. Portanto, a gente se converteu", lembra Ismail, agora acolhido em um abrigo administrado pela Igreja católica em Erbil, capital do Curdistão iraquiano.

Após a prisão, a mãe e seu filho voltaram para Bartalla e, em seguida, foram enviados para o vilarejo de Churikhan, a oeste de Mossul. "Todos os nossos vizinhos eram do Daesh", relata, usando a sigla em árabe para o EI. "Eles vinham verificar se eu respeitava a sharia (lei islâmica)". "Se eles vissem que eu não tinha ido para a mesquita para orar, poderiam me chicotear".

Ismail saía às vezes para pedir alimentos a pessoas simpáticas, mas sua mãe era mantida em clausura. Hoje, Jandar reluta em falar sobre esses dois anos, mas elogia a ajuda de seu filho. "Ele, Deus e Maria nos salvaram da morte. Nós estaremos sempre juntos", sussurra.

Dois anos sem sair

Zarifa Bakoos Daddo, de 77 anos, quase não saiu de casa em Qaraqosh, que era a maior cidade cristã no Iraque. Ela abrigava uma amiga idosa, Badriya. "Durante todo esse tempo nós não vimos nossas famílias, apenas esses caras", os jihadistas, diz a viúva analfabeta. "Os mais velhos tranquilizava-nos dizendo que éramos como irmãs para eles, mas os jovens eram hostis".

Zarifa e Badriya foram detidas brevemente em Mossul, onde dividiram cela com mulheres divorciadas ou viúvas. Antes de serem levadas para Qaraqosh. "Um dia, um deles veio pedir dinheiro e ouro. Ele colocou a arma em minhas costelas, ameaçando", lembra Zarifa. Ela deu os US$ 300 que tinha e sua amiga 15 quilates de ouro. "Outra vez foi um jovem de 20, 21 anos, que veio nos dizer que devíamos nos converter. Eu disse que ele tinha a sua fé e nós a nossa".

Então, "ele ordenou que eu cuspisse numa reprodução da Virgem Maria e num crucifixo. Eu me recusei, mas ele me obrigou. Todo esse tempo, falei com Deus em meu coração para lhe dizer que era contra a minha vontade", afirma, emocionada. "Eu sabia que Deus tinha me ouvido porque quando o homem tentou queimar a imagem da Virgem, o isqueiro não funcionou", disse Zarifa, provocando o riso de sua família ao ouvir a sua história.

Quando as forças iraquianas entraram em Qaraqosh no final de outubro, as duas mulheres permaneceram em casa durante os combates. Elas foram encontradas por soldados vários dias depois da tomada da localidade.

O reencontro com seus entes queridos fazem esquecer seus tormentos. Zarifa, cuja primeira língua é o siríaco, até vê uma vantagem nesses dois anos sob a lei dos jihadistas lei. "Meu árabe melhorou com o contato com eles."

As chances de encontrar sobreviventes do naufrágio na quarta-feira (22) de um barco com até 450 migrantes na costa mediterrânea egípcia, grande parte dos quais viajava no porão, diminuíam nesta quinta-feira.

O balanço oficial até o momento é de 42 mortos, enquanto 163 pessoas foram resgatadas no local do naufrágio do barco de pesca, a 12 quilômetros do litoral de Rosetta, cidade da costa mediterrânea do Egito.

As autoridades indicaram que quatro supostos traficantes foram detidos, todos eles egípcios, e acusados de "tráfico de seres humanos" e "homicídio culposo". "O balanço será pior", advertiu uma fonte médica contactada pela AFP. "No barco, há um porão onde se armazena o peixe, que ainda não foi aberto. Deve estar cheio de gente dentro", acrescentou o funcionário.

Segundo os testemunhos de uma dezena de sobreviventes, uma centena de pessoas viajavam no porão. O navio naufragou devido à sobrecarga, afirmaram os sobreviventes. As equipes de resgate chegaram ao local seis horas depois do acidente, segundo eles.

"Éramos 200, o barco já estava cheio. E chegaram outros 200. O barco tombou e começou a afundar", contou Ahmed Mohamed, um pintor egípcio de 27 anos, algemado na maca de um hospital. "Era o apocalipse. Todos tentavam sair vivos. Nadei 10 quilômetros".

Na manhã desta quinta-feira, na praia ao norte de Rosetta, na foz do Nilo, dezenas de pessoas se reuniram, algumas lendo o Alcorão, à espera de informações sobre seus parentes desaparecidos, constatou um jornalista da AFP.

O Egito se converteu há pouco tempo em um ponto de partida para muitos candidatos à imigração, dispostos a pagar grandes somas de dinheiro para chegar à Europa.

Desde o início da primavera (hemisfério norte), centenas de pessoas a bordo de embarcações precárias foram resgatadas ou interceptadas pela guarda-costeira egípcia. Mas não ocorreram recentemente naufrágios desta magnitude.

Dos 163 sobreviventes anunciados pelo exército, 157 estão detidos na delegacia de Rosetta: em sua maioria são egípcios, mas também há sudaneses, somalis e sírios.

Entre as vítimas há 10 mulheres, uma criança e 31 homens, havia indicado na noite de quarta-feira à AFP Ali Abdel Sattar, funcionário da pequena localidade de Matbuss, ao norte de Rosetta.

Segundo o Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, 10% dos migrantes que chegam à Europa o fazem partindo de barco do Egito. A travessia inclui com frequência perigosas baldeações no meio do mar.

Na terça-feira, o exército egípcio havia anunciado que interceptou um navio que transportava 68 migrantes. Na quarta-feira interceptou outro com 294 pessoas a bordo.

Um forte tremor nesta sexta-feira (27) dificultou a busca por sobreviventes e corpos depois do devastador terremoto na quarta-feira que deixou ao menos 281 pessoas mortas em Amatrice, Pescara del Tronto e Accumoli, na Itália. O prefeito de Amatrice, a cidade mais atingida, se comprometeu a reconstruí-la a partir dos escombros.

O número de mortos terremoto de quarta-feira subiu, uma vez que as equipes de resgate recuperaram mais corpos em Amatrice, uma cidade no centro da Itália, que perdeu 221 pessoas do total de 2.600 moradores.

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Nesta sexta-feira, a Itália declarou emergência nacional para as áreas afetadas e o primeiro-ministro, Matteo Renzi, pediu um dia de luto no sábado, quando o primeiro funeral será realizado. O prefeito de Amatrice, Sergio Pirozzi, fez um apelo por solidariedade e prometeu reconstruir a cidade onde agora há pouco mais do que detritos e entulho.

Um tremor de 4,7 graus na escala Richter atingiu novamente Amatrice na manhã de sexta, sacudindo ainda mais os moradores. Não houve vítimas, mas o tremor enfraqueceu uma ponte que levava a apenas duas entradas restantes que levavam à cidade. Fonte: Associated Press.

A caça ao Pokémon em uma antiga prisão do Khmer Vermelho no Camboja, onde milhares de prisioneiros morreram nos anos 1970, gerou mal-estar no país. O jogo para telefones celulares, que permite capturar e treinar estes personagens e lutar contra criaturas virtuais deslocando-se no mundo real, está disponível desde sábado no Camboja.

A prisão Tuol Sleng de Phnom Penh, mais conhecida como S-21, é atualmente um museu do genocídio. Nela morreram 15.000 prisioneiros sob o regime do Khmer Vermelho. "É um insulto às almas das vítimas que morreram aqui", reagiu nesta quarta-feira (10) Bou Meng, de 76 anos, um dos poucos sobreviventes de Tuol Sleng.

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"É um lugar de sofrimento. Não é conveniente jogar este jogo aqui", acrescentou, pedindo ao museu que tome medidas. Um formulário concebido pela Niantic, a empresa criadora do Pokémon Go, está disponível no site para solicitar a supressão de arenas (o espaço onde lutam) e dos pokestop (local para se abastecer de artigos para as criaturas).

Youk Chhang, diretor do Centro de documentação do Camboja (DC-Cam), a cargo do período 1975-79, no qual dois milhões de cambojanos morreram de cansaço, fome, torturas ou execuções, também está irritado. O museu "não é um centro comercial ou uma área de jogo para capturar Pokémons. É um cemitério", protestou.

Chhay Visoth, diretor do museu do genocídio Tuol Sleng, confirmou que alguns visitantes jogaram Pokémon Go no interior do recinto, mas disse que foram tomadas medidas para impedir este tipo de atividades "neste lugar de tristeza".

Na pequena Vera Cruz, de 10,7 mil habitantes na região de Marília (SP), seu Totó é uma lenda viva. As pessoas que o veem caminhando a passos lentos na direção da padaria ou ao salão de barbeiro o tratam com reverência. Com 103 anos, Antonio Andrade Guimarães é um sobrevivente da Revolução Constitucionalista de 1932.

Dos 35 mil paulistas que pegaram em armas contra a ditadura de Getúlio Vargas há 84 anos, apenas nove ainda vivem, conforme os cadastros da Sociedade Veteranos de 32 - MMDC e apuração da reportagem. Suas memórias são os últimos registros vivos - o número de sobreviventes diminui ano a ano. Em 2012, restavam 26.

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Hoje, poucos desses centenários têm a vitalidade de seu Totó, embora ele reclame que a saúde está mais ou menos. "De vez em quando, dá alguma tontura. Por isso parei de dirigir e já não ando como antes, mas não sou de ficar parado."

Quando relembra a revolta dos paulistas, porém, as cenas voltam nítidas à sua mente. "Eu era um moço, 18 ou 19 anos, entrei como voluntário e passei 78 dias no campo de batalha, mudando de uma trincheira para outra. Os soldados do Getúlio invadiram nossa trincheira, machucaram alguns dos nossos e fizeram prisões, quando não mataram. Eu escapei por pouco. Meus companheiros foram presos e levados para a Ilha das Flores, no Rio."

As batalhas mais cruentas aconteceram em Eleutério, na divisa com Minas. Ele ainda lembra o estrondo dos canhões e dos rasantes dos aviões inimigos. "Eu era de Sertãozinho e nós fomos em 20. Alguns companheiros eu nunca mais vi."

Nas trincheiras, o ex-combatente passou fome e sede. "Valeu a pena, porque o povo ficou mais unido. Muitas vidas tombaram para que São Paulo fosse essa grandeza que é hoje."

As mulheres

E a história ainda pode ser contada não somente pelas batalhas. Maria de Lourdes Pinto Picarelli, de 103 anos, logo indaga: "Quer que fale de mim ou do meu marido?" Ela só se apresentou como voluntária em 32 depois que o então namorado, Laércio Picarelli, foi convocado para lutar com as tropas paulistas. Incorporado como cabo ao Batalhão 23 de Maio, Laércio seguiu para a frente de batalha na divisa com Minas. "Eu tinha 19 anos e, em vez de ficar rezando por ele, pensei em ser mais útil e me apresentei como voluntária na Casa do Soldado. Ali a gente era um ponto de apoio para os combatentes."

Zuleika Sucupira Kenworthy, de 103 anos, teve trajetória semelhante e fala da revolução como se tivesse sido ontem, destacando o papel do jornal O Estado de S. Paulo. "Os Mesquitas, pode-se dizer que eles fizeram a revolução. O Getúlio estava armando para tomar conta de tudo e, no dia 9 de julho, o jornal publicou 'Estamos em Guerra'."

Lembranças

O ex-combatente Arlindo Leonardo Ribeiro, de 104 anos, é o único constitucionalista ainda vivo em Barretos, mas luta contra o Alzheimer, que vai aos poucos minando as lembranças do campo de batalha. "Lembro pouco, lembro pouco... quem é mesmo o senhor? Os tiros, muitos tiros, a gente se escondia, todos tinham de caminhar muito embaixo da chuva e dos tiros. Falei dos ataques? Muitos feridos."

Já o alagoano Agenor Silva Lima, de 103 anos, mora sozinho no Ipiranga, em São Paulo. O ex-combatente foi condecorado pelos atos de bravura nas batalhas e seguiu carreira no Exército. Quando completou 100 anos, renovou a carteira de habilitação. Hoje, ainda é visto caminhando nos jardins do Museu do Ipiranga. E pediu desculpas por não poder conversar mais. "Estou ouvindo muito mal, você teria de gritar."

Capitão da reserva da PM, o ex-combatente Benedito Monteiro, de 101 anos, o Capitão Benê, ainda vive em Tremembé, no Vale do Paraíba. O presidente da Câmara, Adriano dos Santos (PDT), conta que ele será homenageado no dia 27 de agosto pelo 102º aniversário. Outro ex-soldado constitucionalista ainda vivo também seguiu a carreira militar: Irany Paraná do Brasil tem 102 anos e mora em São Paulo. Ele chegou a coronel da PM e dedicou-se a escrever livros sobre a revolução.

O MMDC e a prefeitura de Santos não tinham informações sobre o ex-combatente João da Cruz Batista, de 104 anos. Em julho do ano passado, ele foi homenageado e estava bem de saúde. A reportagem também não conseguiu contato com o ex-combatente Luiz Ferreira Junior, de Bragança Paulista. No MMDC, seus dados não estavam atualizados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Era uma noite de sábado como qualquer outra na discoteca Pulse e isso se traduzia numa alegre celebração que deveria acabar apenas com os primeiros raios de sol de domingo.

As luzes estroboscópicas e a música alta dominavam os salões da boate, que se encontra entre uma das mais animadas da Flórida, mas que viria se transformar no palco de um dos piores episódios de terrorismo na história recente dos Estados Unidos.

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"Esta noite a partir das 21 e até 23H00 é DE GRAÇAAAA", POSTOU NO Facebook Kenya Michaels, uma conhecida drag queen porto-riquenha, que consegui sair ilesa do tiroteio que tirou a vida de dezenas de outros freqüentadores da boate.

O lugar estava lotado para a festa de tema latino, e as pessoas dançavam, riam, muitas extravagantemente vestidas, todas se divertindo com o show no palco. Um dançarino caracterizado de Beyoncé dançava sensualmente no palco, como mostra um vídeo postado no Periscope. Por volta das 02H00 da manhã, as pessoas ouviram barulhos parecidos com tambores, segundo um dos freqüentadores.

Christopher Hanson contou que, a princípio, pensou tratar-se de um ritmo próprio da música tocada. "Era como um bang, bang, bang, bang". "Vi corpos caindo quando estava pedindo uma bebida. Joguei-me no chão. ´Me arrastei para fora do lugar. Algumas pessoas tentaram escapar pelos fundos”, declarou à CNN, acrescentando que não conseguiu ver o atirador. "Quando cheguei à rua, havia pessoas e sangue por todo lado ".

A direção do clube, percebendo a gravidade da situação, postou rapidamente um alerta em sua página no Facebook. "Saiam todos correndo”, escreveu. "Era um caos total. Se pudesse comparar com algo, diria que era como a cena de um filme de terror", afirmou, por sua vez, Janiel González falando à AFP. "Alguns pediam ajuda. Outros foram pisoteados. Ao havia uma saída claramente marcada no clube, por isso as pessoas não sabiam por que porta passar", acrescentou.

Os clientes, que momentos antes dançavam alegremente, se encontraram do nada em meio ao caos, tentando salvar suas vidas. Alguns contaram aos meios de comunicação que fugiram se arrastando e outros que pularam pelas janelas. Muitos, no entanto, não conseguiram escapar, entre eles os que procuraram refúgio no banheiro do clube.

O desespero e a confusão duraram cerca de três horas, quando a polícia usou veículo blindado para invadir a boate, matando finalmente o atirador em meio a uma chuva de balas. Foi só com o amanhecer que os americanos e o mundo tomaram conhecimento da tragédia que horrorizou a todos. Os parentes das vítimas foram avisados ao longo do dia.

Cerca de 300 familiares foram levadas pelas autoridades para um hotel localizado perto do hospital onde a maioria das vítimas foi internada. A maioria era formada por hispânicos. Ángel Méndez mostrou a um jornalista a foto de seu irmão. "Ele estava no clube e estamos desesperados. Nós o estamos procurando", afirmou.

"É um lugar a que vamos simplesmente para se divertir, dançar, onde normalmente não há nenhum problema, e, de repente, acontece algo assim, tão devastador ", lamentou, visivelmente abalado.

O Papa Francisco, que viaja à Polônia no fim de julho, vai se reunir com um grupo de sobreviventes de Auschwitz durante a visita ao antigo campo nazista, paralelamente à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), objetivo essencial de sua visita.

Francisco irá a Auschwitz em 29 de julho, dois dias depois de sua chegada a Cracóvia, segundo o programa oficial.

Sua visita coincide com o 75o. aniversário da morte de São Maximiliano Kolbe, um franciscano polonês que voluntariamente se ofereceu para morrer no lugar de um pai de família. O papa rezará na cela onde o santo morreu em função de uma injeção letal.

Entre 1940 e 1945, a Alemanha nazista exterminou em Auschwitz-Birkenau 1,1 milhão de pessoas.

Duas mulheres e um homem foram encontrados com vida entre os escombros de um prédio que desabou há seis dias em Nairóbi, e já são quatro os sobreviventes resgatados nesta quinta-feira, informou a polícia.

No início do dia, uma mulher foi resgatada do desabamento que matou ao menos 33 pessoas. As equipes de resgate encontraram a vítima nesta quinta-feira de manhã e administraram oxigênio antes de retirá-la dos escombros do prédio de seis andares, localizado em um bairro pobre do leste da capital queniana.

Na terça-feira, um bebê de sete meses foi encontrado ileso depois de passar quase 80 horas em "uma bacia, enrolado em um cobertor", de acordo com a Cruz Vermelha do Quênia. Mas sua mãe faleceu no desastre. O número de vítimas da catástrofe atingiu 33, com mais quatro corpos descobertos na quarta-feira. O número ainda pode aumentar, uma vez que cerca de 80 pessoas seguem desaparecidas.

O edifício de seis andares desabou sobre si mesmo no bairro popular de Huruma, no nordeste da capital queniana, devido às chuvas torrenciais e a má qualidade da construção. O prédio, construído há dois anos, foi erguido perto de um rio e era alvo de uma ordem de demolição. Mas esta decisão não foi respeitada nem imposta pelas autoridades.

Dois irmãos, proprietários do edifício foram presos e libertados sob fiança, enquanto os investigadores tentam recolher provas para uma possível acusação. Vários edifícios desabaram nos últimos anos em Nairóbi e em outras cidades no Quênia, em plena onda de euforia imobiliária e construções em todas as direções.

A qualidade dos materiais ou o excesso de velocidade da construção são regularmente as causas dos acidentes, bem como a falta de fiscalização.

Quatro mineiros foram resgatados na China depois de passarem 36 dias presos sob a terra, no desabamento da mina onde trabalhavam, informou nesta sexta-feira a agência estatal Xinhua.

Os quatro, que estavam soterrados desde 25 de dezembro, foram resgatados através de túneis escavados após terem sido detectados sinais de que havia sobreviventes no dia 30 de dezembro.

Equipes de resgate usando luz infravermelha encontraram oito trabalhadores vivos cinco dias depois de uma mina desmoronar no leste da China, segundo informações da imprensa estatal chinesa. O acidente no dia de Natal na província de Shandong matou pelo menos um minerador. Outros nove continuam desaparecidos.

As câmeras infravermelhas detectaram os sobreviventes acenando com as mãos e as equipes de resgate estão elaborando um plano para retirá-los de onde estão com segurança. Provisões foram levadas até os homens presos, que estão enfraquecidos, mas saudáveis. Eles disseram que se protegeram em passagens subterrâneas que ficaram intactas.

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Dois dias depois do colapso da mina, o proprietário, Ma Congbo, se afogou ao pular em um poço, em um aparente suicídio. Quatro autoridades do condado de Pingyi, onde a mina está localizada, foram demitidos. O acidente foi tão grave que o departamento nacional de sismos detectou um tremor de magnitude 4,0 no local. Fonte: Associated Press.

Os integrantes da banda Eagles of Deathmetal (EODM) se proncunicaram pela primeira vez sobre o ataque terrorista ocorrido em paris, no último dia 13 de novembro, em entrevista ao site Vice. A EODM se apresentava na casa de shows Bataclan, na capital francesa, quando terroristas invadiram o local atirando e causando diversas vítimas fatais. 

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Na entrevista, o vocalista Jesse Hughes contou, emocionado, o que viu dentro do Bataclan na noite do ataque. "Várias pessoas se esconderam no camarim e os assassinos conseguiram entrar e matar todos eles, exceto um garoto que estava escondido embaixo da minha jaqueta de couro", disse. Ao lado do cofundador da banda, Josh Homme, o líder da EODM detalhou os momentos vividos no Bataclan: "As pessoas se fingiram de mortas e estavam muito assustadas. Uma grande razão para tantos terem sido mortos foi porque muitas pessoas não quiseram abandonar seus amigos. Tantas pessoas se colocaram na frente das pessoas". O depoimento completo irá ao ar na próxima semana.

Os ataques terroristas à Paris deixaram 130 pessoas mortas, 89 somente na casa de shows onde a banda californiana se apresentava. Todos os integrantes da Eagles of Deathmetal sobreviveram ao massacre mas o grupo perdeu alguns amigos como Nick Alexander, responsável pelo marketing da banda, Thomas Ayad, Marie Mosser e Manu Perez. A EODM cancelou todos os seus shows por enquanto. 


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