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Após a revelação dos crimes cometidos pela trans abraçada por Dráuzio Varella em um presídio da Grande São Paulo, o médico preferiu reforçar o compromisso com a medicina. A reviravolta na repercussão da reportagem transmitida no último domingo (1º) mexeu com as redes sociais, que dividiu-se entre repúdios e apoio ao oncologista.   

Focado em apresentar percepções particulares do sofrimento enfrentado por mulheres trans no Presídio de Guarulhos, Dráuzio conversou com diversas detentas, dentre elas Rafael Tadeu de Oliveira dos Santos, a Suzy. A presidiária detalhou a solidão de estar atrás das grades e afirmou que não recebia visitas há cerca de oito anos. A cena do abraço entre os dois gerou uma comoção nacional, que rendeu uma campanha solidária. Em uma semana, pelo menos 234 cartas, além de itens de higiene e chocolate foram enviados à detenta.

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Entretanto, a reportagem exibida no Fantástico não mencionou os crimes cometidos pelas entrevistadas, o que gerou debate e culminou na circulação da suposta sentença de Suzy nas redes sociais. De acordo com o documento, ela responde por homicídio triplamente qualificado e estupro de vulnerável após abusar e asfixiar um menino de nove anos, na Zona Leste de São Paulo, em maio de 2010.

A divulgação rendeu uma série de acusações contra Dráuzio, que emitiu nota reforçando a conduta isenta que deve ser tomada por um profissional de saúde. Ele destacou que não pergunta aos pacientes o que eles fizeram de errado para que o julgamento pessoal não o impeça de cumprir com as responsabilidades da profissão. Em um post, ele destacou o compromisso com juramento feito ao se tornar médico e destacou: "sou médico, não juiz".

Há cerca de 30 anos atendendo em unidades prisionais, Dráuzio é o autor do livro Estação Carandiru. O material inspirou o filme Carandiru, que retrata os dias que antecederam a chacina de 111 presos, em 1992.

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A Universidade Federal do ABC, em São Paulo, divulgou em seu edital de adesão ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que no semestre 2020.1 irá reservar vagas para pessoas transgêneras. A instituição, que já tinha instituído a reserva de vagas para a população transgênero em 2019, ofertará 1988 vagas no Sisu 2020.1. 

Ao todo, serão 20 vagas reservadas para transgêneros e outras 20 para pessoas trans em situação de vulnerabilidade social. A reserva, no entanto, não interfere nas ações afirmativas da instituição, que já reserva vagas para pessoas com deficiência e refugiados. 

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Além disso, há ainda o sistema de cotas determinado pela Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, determinando que metade das vagas sejam para estudantes egressos de escolas públicas, com um percentual reservado também por renda, etnia e para pessoas com deficiência. 

Para obter a classificação na universidade, em qualquer modalidade de concorrência, os estudantes precisam obter no mínimo 450 pontos em cada um dos quatro eixos do conhecimento avaliados no Enem, além de pelo menos 500 pontos na redação. 

Vale ressaltar que, no ato de matrícula, candidatos e candidatas transgênero precisam de atenção extra no que diz respeito à documentação. Para mais detalhes, acesse o edital completo

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Ativistas LGBT promoveram um protesto no Shopping Pátio, em Maceió-AL, neste sábado (4). O centro comercial foi acusado de transfobia porque seguranças teriam impedido uma mulher trans de usar o banheiro feminino na sexta-feira (3).

No Instagram, a cantora Danny Bond, uma das principais responsáveis por fazer a hashtag #shoppingpatiotransfobico repercutir, divulgou vídeos do ato. Os participantes seguravam cartazes e bandeiras LGBT e entoaram a frase "ninguém solta a mão de ninguém". Lanna Hellen, que foi retirada do shopping, também esteve presente.

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Ela disse mais cedo que pretende processar o estabelecimento e já foi procurada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Sobre a acusação, o shopping emitiu uma nota dizendo que a segurança foi acionada em socorro a uma ex-funcionária transexual de uma das lojas, que havia subido em uma mesa da Praça de Alimentação. O Shopping Pátio afirma que a vítima não foi impedida de usar o banheiro.

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Uma mulher trans identificada como Verônica de Oliveira, 40 anos, foi morta com uma facada no abdômen. O crime aconteceu na madrugada desta quinta-feira (12), na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul. A vítima e o criminoso, que ainda não foi identificado, teriam divergido em relação ao valor de um programa e, por conta disso, iniciado uma discussão.

"Em um dado momento, o homem foi até o interior do automóvel, sentou no banco do motorista e tentou esconder uma arma branca. Quando iniciou a saída do local com o automóvel, desferiu um golpe de arma branca no abdômen da vítima que estava parada na rua", explicou o delegado ao G1.

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Verônica chegou a ser levada para o Hospital Universitário de Santa Maria, passou por uma cirurgia, mas não resistiu e morreu por volta das 6h30 desta quinta-feira (12). A mulher era considerada uma liderança da comunidade LGBTQ+ na cidade e em todo Rio Grande do Sul, já tendo sido a madrinha da Parada da Diversidade de Santa Maria. Por conta do crime, algumas mulheres trans se dizem com medo do que pode acontecer com elas. 

Thammy Miranda usou seu perfil no Instagram para fazer um desabafo. Chateado por não ser chamado para fazer propagandas, ele falou sobre preconceito contra a comunidade trans. Thammy é empresário e ator e lamentou a falta de espaço que encontra na mídia por ser um homem trans. 

No vídeo, Thammy conta que questionou sua agência sobre os poucos trabalhos que surgem para ele. "Por que todo casting de que faço parte trabalha com propagandas para várias marcas e eu não? A resposta foi que eles acham que é um preconceito comigo, por eu ser trans", disse. Ele também revelou que aceitou a resposta e não fez mais questionamentos, no entanto, a situação continuou a lhe incomodar. 

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Thammy também desabafou sobre o preconceito: "Por que eu não represento a sua marca? Por que a imagem de um cara do bem, que ajuda os outros, que se preocupa com o próximo, que tem uma mãe incrível não é boa para a sua marca? Eu não consigo entender essa questão do preconceito". E mostrou algumas mensagens de sua esposa, Andressa Ferreira, lhe incentivando e apoiando. "Para ouvir falar de preconceito com você e deixar quieto? Você não é o coitadinho. Sai dessa postura. Você é fo**, tem uma história para se orgulhar. Se posiciona, é isso que ainda falta". 

Nos comentários, os fãs também demonstraram seu apoio. "Pra mim representa, com certeza. Coragem, determinação, tanta coisa"; "Você representa a educação e o caráter que muitos não têm"; "Qual que é essa marca? Eu não quero comprar"; "Parabén pela sua postura, tem que falar mesmo"; "Só admiração por sua humildade"; "Você é uma grande pessoa neste mundo". 

Nesta quarta-feira (30), as cantoras Preta Gil e Gloria Groove disponibilizaram no YouTube o clipe da música Só o Amor. A canção faz parte da trilha sonora da novela A Dona do Pedaço, principalmente quando a personagem Britney, interpretada pela atriz Glamour Garcia, está em cena.

No vídeo, Glamour surge ao lado de mais quatro mulheres que exaltam a visibilidade trans. Preta explicou um pouco do conceito do novo trabalho nas redes sociais. "Um manisfesto importante, onde exaltamos a existência a luta da Comunidade Trans que no clipe é representada por 5 mulheres guerreiras que admiramos muito. [...] Todos os valores arrecadados com os views do YouTube de 'Só o Amor' serão doados para a Casa Chama", escreveu.

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Os fãs também podem ouvir as histórias das protagonistas do clipe nos episódios de Vidas Transversais, compartilhados no IGTV de Preta Gil.

Confira o clipe de Só o Amor:

Uma emocionante representação de amor em família circula nas redes sociais desde essa segunda-feira (7). No registro feito em São Caetano do Sul, Interior de São Paulo, parentes de Richard Alcântara cobriram o peito com esparadrapo para homenagear sua batalha por respeito. Ele se percebeu como homem trans há cerca de um ano.

"Pra que amor maior que o amor de família?", diz o pai enquanto abraça Richard em lágrimas. Há quase um ano, ele sofria com a auto aceitação e rejeição da família e, inclusive chegou a tentar suicídio após uma grave crise de depressão, de acordo com a companheira Yuri Almeida.

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Desde então, ele deixou de lado o que limitava sua felicidade e iniciou a transição com tratamento hormonal, acompanhado por médicos. Ele entendeu-se como Richard, mas características de um corpo feminino ainda o deixam desconfortável.

O jovem utiliza fita adesiva enquanto ainda não realizou a cirurgia para retirada das mamas. Ela também foi usada pelos parentes, inclusive um bebê. "A fita nos seios é porque ele ainda não retirou os seios, e quase não se percebe porque sempre foi pequeno mesmo", explicou o responsável pela postagem e primo Naldo Alcântara.

Na publicação, é possível perceber a emoção de Richard ao compreender que agora tem o apoio dos familiares. “Minha família não pensou duas vezes para deixar ele confortável, pois aqui aprendemos desde cedo que amor e respeito andam juntos, e que se tiver de derrubar barreira, iremos derrubar juntos”, relata o post.

Acompanhe:

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Nesta quinta (19), um print com uma conversa entre o filho do presidente Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro, e a modelo trans Mariah Fernandes, viralizou na internet. O diálogo mostra uma paquera entre os dois e os internautas repercutiram a situação, inclusive com várias piadas. Procurada pelo LeiaJá, Mariah falou sobre sua relação com Carlos e o print vazado. 

A modelo, que estampa a capa da Playboy Portugal neste mês de setembro, revelou que o print retrata uma conversa de dois anos atrás. Ela contou que começou a seguir Carlos Bolsonaro nas redes sociais e ele a seguiu de volta, logo depois, iniciaram um bate-papo. A modelo elogiou o vereador e confirmou a paquera: “Ele foi super cordial, tivemos uma conversa intensa, ele foi um perfeito cavalheiro”. Mas, apesar da intensidade da conversa, Carlos não deu um passo a mais e não houve convites para sair: “Ele foi super discreto, só me elogiou e me mandou um beijo. Com certeza, se eu tivesse investido mais na paquera iríamos sair sim”. 

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No entanto, a modelo optou por não revelar todo o conteúdo da conversa, mas confirmou que após o primeiro contato os dois já voltaram a se falar, “um affair virtual”, como ela própria caracterizou a relação. Ela também disse que decidiu revelar a conversa agora pegando gancho em sua atitude de “protesto” ao dedicar sua Playboy ao “maior machista do Brasil”, como ela definiu, o presidente Bolsonaro: “Quis mostrar que são homens comuns que levantam bandeira do machismo e da homofobia e que se escondem atrás de máscaras”. 

Mariah contou, também, que Carlos não chegou a comentar com ela a respeito da dedicatória feita para o seu pai. Ela ainda falou que não sabe se o vereador carioca tem o conhecimento de sua transexualidade: “Não posso te dizer a visão dos homens sobre minha imagem. Hoje, no Brasil, existem mulheres cis que aparentam mais ser trans do que as próprias mulheres trans”. Para finalizar, a modelo disse que seria o “maior prazer” entregar a revista autografada para o presidente Bolsonaro. 

A trans Bianka Rodríguez recebeu um prêmio da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) nesta quarta-feira por sua luta pelos direitos da comunidade LGBTI em El Salvador.

Rodriguez, 26, recebeu o Prêmio Nansen de 2019 para os Refugiados da ACNUR em uma cerimônia em San Salvador.

"Durante a cerimônia, a embaixadora norueguesa em El Salvador, Rut Krüger Giverin, descreveu Rodriguez como "uma feroz e destacada promotora dos direitos humanos".

O Prêmio Nansen é financiado pelos governos da Noruega e da Suíça.

Em agosto passado, uma dezena de organizações que defendem a diversidade sexual em nove países latino-americanos apresentaram um relatório sobre números de homicídios de pessoas LGBTI entre 2014 e 2019.

Segundo o relatório, 1.292 pessoas dessa comunidade foram mortas durante esse período nos países participantes do estudo.

Do total de mortes, 542 foram registradas na Colômbia, 402 no México, 164 em Honduras, 57 no Peru, 53 em El Salvador, 28 na República Dominicana, 26 na Guatemala, 12 no Paraguai e oito na Bolívia.

Na noite dessa quarta-feira (11), nasceu a filha de Frank Texeira, o homem trans que repercutiu nas redes sociais após engravidar. Junto da companheira Taris de Souza, o casal comemorou o nascimento de Antonella, ocorrido na Santa Casa de Itapira, em São Paulo. A garotinha pesa 3.450 quilos e mede 48 centímetros.

"É uma sensação única. Uma coisa é quando a gente espera, outra quando acontece. Acompanhei o parto, cortei o cordão umbilical", contou Taris em entrevista ao G1. Em 2018, o casal já havia procurado opções de adoção, entretanto, a mãe revelou receio de a criança querer saber a identidade e procurar os pais biológicos no futuro.

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Juntos, decidiram fazer uma inseminação artificial "caseira", na qual o sêmen do doador foi injetado no útero de Frank com auxílio de uma seringa. Após tentativas frustradas de Taris, Frank conseguiu engravidar já na primeira.

Por conta do alto custo do tratamento com hormônios masculino, há cerca de seis meses, ele não realizava o procedimento, quando o período fértil chegou naturalmente. "Um dia ele viu que estava no período fértil, combinou com o doador e resolveu fazer nele mesmo", contou a mãe.

A ex-BBB trans Ariadna Arantes causou polêmica nas redes sociais na última terça-feira, dia 10, ao afirmar que ficou com Théo Becker, ex-participante de A Fazenda, no passado.

"Coisa engraçada Theo Becker falar um negócio desses na mídia, mas vivia se esfregando com Patricia Araújo. Que coisa, né. Coisa feia. Inclusive me pagou. Anos atrás, antes de Big Brother, na Barra da Tijuca. Vamos deixar de hipocrisia hein. O mundo tá cheio de prostituta porque tá cheio de gente que nem você que paga", disse Ariadna, em seus Stories.

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Ela ficou indignada depois que Théo comentou em publicação de Regina Duarte sobre livro de HQ que contém ilustração de beijo entre dois homens. O livro foi alvo de polêmicas depois que o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, mandou recolher os exemplares na Bienal do Rio de Janeiro.

"Destruindo a família. Serão todos garotos de programa e prostitutas", escreveu Théo sobre as pessoas que compram a publicação.

Théo Becker reagiu aos comentários de Ariadna e escreveu em seu Instagram:

"Um absurdo o que foram capazes de inventar ao meus respeito. Ataque pesado de que me relacionei com uma prostituta trans quando era novo. Eu conto nos dedos as vezes que me senti só e um dia, infelizmente, procurei companhia de mulheres profissionais, agora eu disse: mulheres, e não travestis ou homens. Lamento, mas não sou chegado. No mínimo, uma infeliz e oportunista querendo aparecer ou no máximo pode ter estado em alguma festa no mesmo teto que eu, sem que eu nem tenha percebido. Mas caso? Ou se relacionado comigo? Por favor, aí já é demais para nós. Devia ter feito uma fotinho. Sonhou e terá que provar", disse o ator.

Ariadna rebateu:

"Eu não tenho como provar, mas engraçado que até saber há quanto tempo foi ele disse, mas não foi há 11 anos, foi há dez anos. Foi em um apartamento na barra da Tijuca. Tinha até o baú da Fazenda. Ali eu entendi quem era porque eu nem tinha me ligado. Quando você assume que esteve carente e que procurou mulheres você tá assinando que você pagou sim. E eu já tinha passado pela minha transição e não tinha como saber o contrário. Minha intenção não é aparecer em cima de alguém que nada tem a oferecer e é até um mico pra mim. O que me deixa indignada é a hipocrisia das pessoas que pagaram e depois sai por ai falando que quem tiver acesso ao HQ vai ser profissional do sexo. Quem tem telhado de vidro não pode jogar pedra no telhado dos outros. História encerrada.. quer processar manda o processo para a Itália. Vou responder como cidadã italiana", finalizou.

O capítulo dessa sexta-feira (30) de "A Dona do Pedaço" mostrou a transição da proprietária da fábrica de bolos que foi comandada por Maria da Paz (Juliana Paes). Depois que Jô (Agatha Moreira) deixou a própria mãe na miséria, Fabiana (Nathália Dill) conseguiu comprar a empresa. No novo cargo, a ex-noviça passou a alinhar suas ordens para os funcionários.

Em conversa particular com Britney (Glamour Garcia), Fabiana determinou que a ex-cunhada se comportasse como um homem e não como mulher trans. Previsto para ir ao ar neste sábado (31), Britney enfrentará a nova patroa. "Sou mulher. Mulher trans. Não pode dar uma ordem que é contra minha maneira de ser. Eu sou mulher, me conheceu como mulher, que há agora?", questiona a personagem de Glamour.

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"Tá se vingando porque o Rock não quer mais você? Se vingando em mim?", completa, provocando Fabiana. Irritada, a vilã rebaterá: "Eu não sou tão baixa, tão mesquinha. Apenas, por ter sido criada em convento, eu vejo as coisas dessa maneira. Não tenho preconceito. Você pode ser como quiser. Mas fora daqui". Sem acreditar, Britney vai acabar sendo demitida da função de contadora e responsável pelo controle de qualidade da fábrica.

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Com inscrições abertas até o dia 1º de outubro o Sonora: Festival Internacional de Compositoras, realiza sua terceira edição em Olinda. O festival, que já passou por Portugal, Irlanda, Espanha, Argentina e Uruguai, nasceu por iniciativa da musicista Deh Mussulini e busca fomentar a inserção feminina na indústria da música.

A musicista observou um grande número de compositoras sem reconhecimento e espaço devidos no meio musical e propagou a hashtag #mulherescriando, unindo-se a outras mulheres que criam sua própria arte sonora para promover o festival.

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O Sonora abre as portas para que artistas iniciantes e já estabelecidas se apresentem e troquem experiências. Serão aceitas inscrições apenas de mulheres, cis ou trans, e projetos autorais. No entanto, as artistas podem contar com a presença de integrantes de outros gêneros em suas bandas.

Em 2019 o Festival vem com uma nova proposta. Dessa vez a produção resolveu descentralizar o evento, que será realizado em dois pontos da cidade de Olinda. Os locais ainda não foram divulgados.

As inscrições são feitas no site do Sonora e mais informações sobre o evento estão disponibilizadas no perfil do festival no Instagram ou no Facebook. É possível entrar em contato também por telefone: (81) 99783 2053.

A Polícia Militar (PM) prendeu quatro suspeitos de agredirem transexuais com faca, tesoura, fios e algemas em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. As vítimas haviam sido contratadas para um programa, mas foram levadas para um terreno baldio, onde ocorreram as sessões de tortura. As agredidas tiveram as mãos amarradas, cabelos cortados e sofreram espancamento. 

Foram detidos Paulo Fernando de Araújo Melo Júnior, Alex Darkian dos Santos Barbosa, Ubiratan Cavalcante da Silva e Marcelo José Bezerra da Silva Filho. A polícia autuou o grupo por tortura, receptação e associação criminosa.

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Uma das vítimas contou ter sido convidada para o motel por um suspeito. No caminho, entretanto, ele entrou em uma área de matagal. Lá, os demais criminosos já aguardavam para cometer o crime.

Policiais militares faziam rondas pela região e ouviram gritos. Pouco depois, uma segunda garota de programa compareceu à delegacia para relatar ter sido agredida pelos mesmos homens, mas havia conseguido fugir.

Os suspeitos portavam celulares roubados e, por causa disso, vão responder por receptação. Um inquérito policial foi instaurado para investigar o caso.

Repúdio

A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Caruaru (SDSDH), emitiu uma nota de repúdio em relação à ação criminosa. As vítimas já participam dos serviços da Coordenação de Promoção à Diversidade Sexual da pasta. Elas serão acolhidas pelo Centro de Referência Especializada em Assistência Social (Creas). De acordo com a SDSDH, a assessoria jurídica da Gerência de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos acompanhará o caso.

 

A cantora Urias 'tombou' a internet, nesta terça (20), com o lançamento do single e do clipe Diaba. Com uma super produção carregada de significados, Urias colocou o novo trabalho entre os assuntos mais comentados das redes sociais. 

Diaba foi composta pela própria Urias em parceria com Hodari, Gorky, Maffalda e Zebu. A música é a primeira faixa do EP que será lançado ainda este ano pelo selo Altafonte. No clipe, a cantora trans aparece com ar de superioridade no balcão de um bar envolta por brigas mas sem ser atingida. A mensagem, disse ela em entrevista a UOL, é bem clara: "Quis me empoderar do fato de que meu corpo é visto como a pior coisa que uma pessoa possa ser. Já que grande parte da sociedade me vê como uma coisa ruim, decidi ser a pior das coisas, a própria encarnação do mal com minha música". 

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Na internet, os fãs foram à loucura com o lançamento e elogiaram muito a música e o clipe. "Maravilhosa a nova música da Urias. Amei a produção agressiva"; "A Urias ainda vai dominar o mundo"; "Tenho nem palavras para descrever o quanto a Urias massacrou nesse single"; "O clipe de Diaba tá o babado mais perfeito, o conceito por trás de tudo... Voa, Urias". 

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Uma mulher trans de 22 anos foi assassinada no município de Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, na última segunda-feira (19). A polícia prendeu João Victor de Oliveira Araújo, de 21 anos, que confessou o crime.

O assassino relatou para um blog local que matou a mulher para proteger o irmão, que teria sido agredido por ela. Após o crime, João Victor se escondeu no terreno de uma construção perto de sua casa. Ele foi encontrado deitado, escondido na vegetação.

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A transexual foi esfaqueada na altura do pescoço e morreu no local. O acusado será apresentado em audiência de custódia.

 

Desde que iniciou o processo de transição de gênero, Thammy Miranda vem lidando com a curiosidade do público em relação ao seu corpo. Sempre com bom humor, o empresário costuma responder as questões dos fãs mas sem deixar claro se fez alguma alteração em seus órgãos genitais. Neste sábado (17), ele aguçou ainda mais os curiosos de plantão ao publicar uma foto usando apenas uma sunga.

Thammy já confirmou ter feito cirurgias para a retirada dos órgãos reprodutivos femininos e dos seios. Essa última intervenção lhe possibilitou a liberdade de andar sem camisa e, por isso, muitas são as fotos em seu Instagram com o peito de fora. No post de hoje, Thammy apareceu apenas de sunga e brincou com os seguidores: "Quem der zoom terá sete anos de azar".

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Os seguidores  não aguentaram a provocação e fizeram as mais diversas brincadeiras nos comentários. "Mas é real mesmo?"; "Propaganda enganosa não pode"; "Será que isso é verdade"; "Está melhor que muitos homens"; "A mala é falsa amor". 

Um garoto trans, de 19 anos, foi brutalmente agredido por conta de sua condição sexual. O fato aconteceu no bairro Sítio do Campo, em Praia Grande, litoral de São Paulo. A vítima foi abordada por dois homens quando caminhava pela rua. Os suspeitos estavam dentro de um carro, onde o jovem foi colocado e escutou: "vai apanhar igual menino".

Na abordagem, os suspeitos perguntaram as horas, mas o rapaz ignorou. Com a insistência dos suspeitos, a vítima acabou respondendo. Em seguida, os acusados disseram para o jovem entrar no carro. Depois de escutarem a recusa, um dos homens desceu e espancou o trans com socos e chutes. 

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Depois de cair no chão, a vítima foi jogada dentro do carro, onde continuou as agressões. Ao portal G1, a mãe do jovem, que não quis se identificar, relatou que, após a barbárie, o rapaz foi deixado na Travessa Armando Lichti Filho.

A vítima teve ferimentos no rosto, na costela e nas pernas, precisando ser socorrida para o Hospital Irmã Dulce - onde ficou em recuperação. O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher de Praia Grande e segue sob investigação. 

A Universidade da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) lançou na terça-feira, dia 9, um vestibular voltado para pessoas transgêneras e intersexuais. Trata-se do primeiro processo seletivo na graduação específico para transexuais. Outras universidades já haviam estabelecido cotas para esse público, mas dentro de seus processos seletivos habituais.

De acordo com edital divulgado pela instituição, uma das 68 universidades federais do País, os candidatos poderão concorrer a 120 vagas nos câmpus do Ceará e da Bahia. As vagas são para 19 cursos de graduação em várias áreas, como Administração Pública, História, Enfermagem e Pedagogia. Os selecionados começarão as aulas no dia 30 de setembro.

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Para concorrer, os candidatos terão de redigir um texto com um relato sobre sua história de vida, trajetória escolar e expectativas sobre o ingresso em uma universidade pública. Também deverão entregar uma autodeclaração, com a indicação de sua identidade de gênero (travesti, transexual, não-binário ou intersexual). As categorias, segundo a universidade, são definidas em glossário da Organização das Nações Unidas (ONU).

Uma instituição que realiza trabalho com o público LGBT deve confirmar a autodeclaração do candidato. Os estudantes selecionados nessa etapa terão seus relatos avaliados e ainda passarão por um teste de redação em Língua Portuguesa, que pode contemplar temas como os desafios da família contemporânea, prevenção ao bullying e políticas de inclusão social no mercado de trabalho e na universidade.

As demais vagas da universidade, voltadas para brasileiros, continuam sendo ocupadas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que leva em conta as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Como a Unilab funciona em parceria com países lusófonos, para alunos estrangeiros, o processo consiste em avaliação do histórico escolar e prova de Redação.

Inclusão

O novo vestibular da Unilab foi celebrado por grupos voltados à promoção dos direitos de pessoas transgêneras e intersexuais. Para Sara York, uma das coordenadoras do Instituto Brasileiro Trans de Educação, a medida é importante para garantir o acesso desse público à universidade.

"É para que atenda a uma população que, historicamente, está fora dos processos escolares em nível nacional e internacional", diz ela, que é travesti e mestranda em Educação pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

A proporção de graduandos nas instituições federais de ensino superior que se declaram trans é de 0,2% do total em todo o País, segundo a última pesquisa sobre o perfil socioeconômico dos estudantes, realizada pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

"Alunos transexuais e travestis, bem como alunos intersexo, ao alcançarem a puberdade, tem maior dificuldade porque as próprias representações dentro do campo educacional são inexistentes", comenta Sara. Para ela, a entrada de estudantes trans também amplia a diversidade no câmpus. "Ao inserir esse aluno, há uma série de mudanças de todos que compõem o espaço, o corpo docente, o discente. Todo mundo melhora."

Outras iniciativas

Outras iniciativas para inclusão de pessoas transgêneras em universidades públicas já foram adotadas, mas com menor alcance do que a proposta da Unilab. No ano passado, por exemplo, a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) abriu edital de vestibular com cotas para transexuais, travestis e transgênero.

Na sequência, a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) abriu edital com reserva de vagas para negros e sobrevagas para indígenas, quilombolas, ciganos, pessoas com deficiência, transtorno do espectro autista e altas habilidades, transexuais, travestis e transgênero.

A Universidade Federal do ABC (UFABC), na Grande São Paulo, também reservou vagas para pessoas transgêneras no ano passado. E, neste ano, a Universidade Federal da Bahia (UFBA) abriu cotas a indígenas, quilombolas e pessoas trans.

Cotas para trans na pós-graduação também têm se tonado mais comuns nos últimos anos. Universidades como a Federal de Santa Catarina (UFSC), a Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) já adotaram essa modalidade de seleção em cursos de mestrado e doutorado.

Resistência

As iniciativas, porém, enfrentam resistências. Um dos editais, que reservava duas vagas na pós-graduação da UFRJ para pessoas que se autodeclaravam travestis e transexuais, chegou a ser suspenso no ano passado após ser contestado por uma ação popular movida pelo pastor Tupirani da Hora Lores.

O juiz federal Antonio Henrique Correa da Silva, entendeu que houve "possível comprometimento do caráter público da seleção". Somadas a outras cotas, segundo o juiz, mais da metade das vagas em disputa estavam subtraídas à ampla concorrência. Para o juiz, houve um esvaziamento do "critério universal do acesso aos níveis superiores do ensino segundo a capacidade de cada um".

O MC Japa do Recife, dono do hit "Disputa das Potrancas", apresentou uma novidade. Depois de um dos dançarinos fazer uma publicação homofóbica, a produção do cantor optou por fazer uma reformulação.

Em entrevista ao LeiaJá, o produtor musical Diego Nascimento afirmou que um ballet 100% com dançarinas transexuais passará a acompanhar o cantor nos shows. "As pessoas LGBTs sofrem muito com o preconceito e elas têm o nosso total apoio e respeito. Somos a primeira banda pernambucana a lançar um projeto reunindo só bailarinas trans. MC Japa está muito feliz com a ideia, além de acreditar no talento de cada uma delas", disse.

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Requisitado para se apresentar em inúmeras festas da capital pernambucana, MC Japa está com data certa para estrear o formato do novo show. No próximo dia 12, nas casas noturnas Estelita e Clube Metrópole, o cantor lançará oficialmente Dhanyelle Hil, Eduarda Lemos e Fernanda Ximenes como suas bailarinas.

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