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A modelo brasileira Jessica Barros vai lançar uma biografia para usar sua história como forma de derrubar preconceitos. Tendo servido à Marinha brasileira, a ex-militar passou pela transição de gênero, ganhou o título de Miss Transexual e, hoje, decidiu compartilhar sua história para motivar outras vidas. 

Nascida em uma família humilde no interior do Ceará, Jessica enfrentou a pobreza e tornou-se militar na juventude, servindo à Marinha do Brasil - Capitania dos Portos. Após passar pela transição de gênero, ela venceu o concurso Miss Transexual, em 2006, e mudou-se para Londres, na Inglaterra. 

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Na biografia, ela promete contar os detalhes de sua trajetória, desde sua infância pobre, até a vida como militar, e suas experiências em viagens pelo mundo, além dos preconceitos já enfrentados. "Servi ao meu país como homem e hoje conto minha história como mulher. Sempre acreditei que minha história seria um livro, estou prestes a dividir essa história de luta com muitos que são iguais a mim".

*Com informações da assessoria

Como forma de demonstrar a aceitação da condição sexual do jovem transexual Richard Alcantara, amigos e familiares se reuniram e, de forma simbólica, colocaram fitas adesivas nos seios - assim como o rapaz usa -, já que ainda não passou pela mastectomia, que é a excisão ou remoção total da mama.

A 'homenagem' foi compartilhada pela companheira do Richard, Yuri Almeida. Além do vídeo, a mulher relatou um pouco o sofrimento passado pelo jovem trans. "Um ano atrás ele sofria com a fase de aceitação e temia a rejeição da família. Já tentou contra a própria vida por consequência de depressão (sic)", revela Yuri. 

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Almeida aponta ainda que essa ação dos familiares foi uma demonstração de um amor incondicional. "Mesmo com tanta adversidade sempre colocou amor e união acima de tudo. Onde a conquista e realização do sonho de um integrante da família é compartilhada e vivida por todos. É a família da qual sou grata em fazer parte", salienta a companheira do Richard.

Confira o momento

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Com a ajuda da Defensoria Pública do Distrito Federal, uma adolescente transexual de 15 anos conseguiu alterar o seu nome e gênero na documentação de nascimento. Para conseguir a mudança, a adolescente teve que passar por um parecer psicossocial e laudo médico, além de obter posição favorável do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

Em entrevista ao Correio Braziliense, o advogado Luís Carlos Alcoforado salientou que as instituições do Estado estão cumprindo o constitucional. Em nota, a Defensoria Pública esclareceu que a identidade de gênero de crianças e adolescentes deve ser administrada sempre com muita cautela, mas que a vontade deles será considerada para a decisão final.

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Essa não é a primeira vez que um menor consegue adotar o seu nome social oficialmente. Em agosto deste ano, uma criança de 8 anos também conseguiu tal feito. O caso aconteceu em Pindamonhangaba, São Paulo, que passou a emitir a nova cédula no dia 20 de agosto. Na ocasião, o garoto disse: "Agora quando eu for médico, por exemplo, vou ser chamado pelo meu nome, pelo que sou."  

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Juristas reunidos no 7º Fórum Nacional da Justiça Protetiva (Fonajup) e do 25º Fórum Nacional da Justiça Juvenil (Fonajuv) são contrários ao encaminhamento de mulheres transexuais e travestis para alas masculinas, em unidades para cumprimento de medidas socioeducativas. Aplicadas pela Justiça com finalidade pedagógica, as medidas socioeducativas são destinadas a adolescentes entre 12 e 18 anos que incidiram na prática de crime ou contravenção penal. 

Participaram das discussões autoridades de tribunais de Justiça de todo o país, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), da Câmara dos Deputados, da Defensoria Pública e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).  Os dois eventos, sediados no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, ocorreram simultaneamente nesta semana.

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"Colocar a mulher transexual em alas do sexo masculino é um desrespeito à identidade. Você tem dados de doenças sexualmente transmissíveis porque existe abuso sexual. Você tem dados de violência física. Elas precisam estar em uma ala feminina", defendeu Maria Eduarda Aguiar da Silva, que em 2017 se tornou a primeira advogada trans a obter a carteirinha da OAB com o nome social. Ela foi responsável pela palestra de abertura, que abordou os direitos fundamentais das pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais ou transgêneros (LGBT) em unidades de internação e entidades de acolhimento.

O Fonajup e o Fonajuv se dedicam a avaliar a eficácia de normas protetivas e a propor medidas legislativas pertinentes que digam respeito à criança e ao adolescente em situação de vulnerabilidade. As entidades se debruçam sobre questões como adoção, direito de liberdade e privacidade e ensino domiciliar, entre outros.

A preocupação com a vulnerabilidade da população LGBT leva em conta pesquisas sobre a realidade do país. Em novembro do ano passado, um relatório da organização não governamental (ONG) austríaca Transgender Europe colocou o Brasil em primeiro lugar no ranking de homicídios de transexuais e travestis. Outro levantamento, realizado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) mostrou que, em 2017, 445 LGBTs foram mortos em crimes motivados por homofobia. Em 179 desses casos, a vítima era trans.

Para Maria Eduarda, se a unidade para cumprimento de medidas socioeducativas corrobora com uma situação que pode resultar em violência, ela não favorece a ressocialização da transexual e da travesti, que é o objetivo final. Segundo ela, o encaminhamento para a ala feminina deveria ser de imediato, tão logo se dê entrada no local. A advogada acredita que uma equipe preparada é capaz de tomar a decisão correta.

"O que preconiza o Código do Processo Civil é que não dependem de prova os fatos notórios. Então não precisamos exigir provas da transexualidade de ninguém. Precisamos é ter uma equipe capacitada para identificar e acolher uma pessoa transexual assim que ela esteja naquela unidade. Se ocorrer questionamento sobre a identidade, se forem exigidos exames e análises prolongadas de psicólogos, vai gerar mais sofrimento e mais questionamento dessa pessoa. E enquanto isso, ela ficará onde? Na ala masculina, sofrendo todo tipo de violência? Por isso, a análise tem que ser de imediato", argumentou.

Maria Eduarda lamentou que, muitas vezes, a mulher transexual só é retirada da ala masculina após obter liminar na Justiça. Ela colocou em questão também os riscos para a ala feminina. "Não há crime sem lei anterior que o defina e não há pena sem prévia cominação legal. É o que diz o Artigo 1º do Código Penal. Então, como transexuais podem ser considerados possíveis fraudadores e estupradores antes da ocorrência do cometimento de um crime? Essa é uma mentalidade que reproduz a transfobia que precisamos combater dentro das instituições. Não conheço nenhum caso de transexuais que tenham agredido sexualmente mulheres em alojamentos nos prédios públicos ou em alas hospitalares", disse.

A juíza Lavínia Tupy Vieira Fonseca, titular da Vara de Execução de Medidas Socioeducativas do Distrito Federal, defendeu uma ala específica para transexuais e travestis. Ela disse ter adotado essa opinião acompanhando a situação de uma adolescente de 14 anos.

"Quando o caso chegou ao meu conhecimento, vi logo que era impraticável manter uma transexual num bloco masculino. E, na internação provisória, eu a encaminhei para o bloco feminino. De lá pra cá, já fizemos diversos estudos de caso. É um trabalho que aprendemos todo dia. Hoje, acho que deve ser um local específico para transexuais. Porque até entre as meninas há uma intolerância. Elas aceitam mais que os meninos. Isso é fato. Mas há muita rixa e muita ocorrência disciplinar, provocações. Tem ocorrido com certa frequência todos os meses", relatou.

A Polícia Militar (PM) prendeu quatro suspeitos de agredirem transexuais com faca, tesoura, fios e algemas em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. As vítimas haviam sido contratadas para um programa, mas foram levadas para um terreno baldio, onde ocorreram as sessões de tortura. As agredidas tiveram as mãos amarradas, cabelos cortados e sofreram espancamento. 

Foram detidos Paulo Fernando de Araújo Melo Júnior, Alex Darkian dos Santos Barbosa, Ubiratan Cavalcante da Silva e Marcelo José Bezerra da Silva Filho. A polícia autuou o grupo por tortura, receptação e associação criminosa.

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Uma das vítimas contou ter sido convidada para o motel por um suspeito. No caminho, entretanto, ele entrou em uma área de matagal. Lá, os demais criminosos já aguardavam para cometer o crime.

Policiais militares faziam rondas pela região e ouviram gritos. Pouco depois, uma segunda garota de programa compareceu à delegacia para relatar ter sido agredida pelos mesmos homens, mas havia conseguido fugir.

Os suspeitos portavam celulares roubados e, por causa disso, vão responder por receptação. Um inquérito policial foi instaurado para investigar o caso.

Repúdio

A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Caruaru (SDSDH), emitiu uma nota de repúdio em relação à ação criminosa. As vítimas já participam dos serviços da Coordenação de Promoção à Diversidade Sexual da pasta. Elas serão acolhidas pelo Centro de Referência Especializada em Assistência Social (Creas). De acordo com a SDSDH, a assessoria jurídica da Gerência de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos acompanhará o caso.

 

Uma mulher trans de 22 anos foi assassinada no município de Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, na última segunda-feira (19). A polícia prendeu João Victor de Oliveira Araújo, de 21 anos, que confessou o crime.

O assassino relatou para um blog local que matou a mulher para proteger o irmão, que teria sido agredido por ela. Após o crime, João Victor se escondeu no terreno de uma construção perto de sua casa. Ele foi encontrado deitado, escondido na vegetação.

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A transexual foi esfaqueada na altura do pescoço e morreu no local. O acusado será apresentado em audiência de custódia.

 

A mais nova modelo do seleto time da Victoria's Secret é brasileira e transexual. A cearense Valentina Sampaio foi a escolhida para integrar o time de modelos mais famoso do mundo, conhecido como Angels. Ela será a primeira mulher trans a desfilar com a equipe. 

Outras modelos brasileiras já haviam desfilado pela grife estrangeira como Gisele Bundchen, Adriana Lima e Alessandra Ambrosio. Agora, é a vez da cearense, natural de Aquiraz, emprestar sua beleza às passarelas mundiais pelas quais percorrem as Angels. 

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A entrada da modelo no cast da Victoria's Secret também representa um marco na história da grife. Ela é a primeira mulher transexual a integrar o time das Angels, conhecido como o que agrega as modelos mais bonitas do mundo. 

 

Maquiada e com brincos, Tanwarin, uma deputada transexual da Tailândia, caminha pelos corredores do Parlamento vestida de mulher. Uma revolução neste reino com reputação de tolerante apesar de continuar havendo discriminação contra a comunidade LGTB.

Pela primeira vez no país, quatro transgêneros obtiveram assentos nas legislativas de março e estão autorizados a frequentar o parlamento de saia ou calça em função do sexo com o qual se identifiquem.

Na quarta-feira, votaram junto aos 745 parlamentares para eleger o futuro primeiro-ministro. Seu candidato, o líder do Future Forward, o partido opositor pelo qual se apresentaram nas eleições, perdeu nas urnas ante o chefe da junta militar, Prayut Chan-O-Cha.

Apesar disso, "não estou aqui como figurante, quero escrever uma nova página na história" da Tailândia, afirma Tanwarin Sukkhapisit, de 45 anos, símbolo de uma nova geração de políticos, alguns deles homossexuais, que saiu destas eleições.

"Quando cheguei vestida de mulher ao Parlamento, houve debate, em alguns casos virulentos, nas redes sociais. É o que quero porque quero ver emergir uma autêntica democracia em meu país", afirma.

'Trans, eu sou'

Tanwarin nasceu na província pobre de Issan e aos 17 anos começou a se vestir de mulher, mas não quer que a classifiquem em um sexo. "Não entro em nenhuma destas classificações. A sociedade não deveria nos impor um gênero", afirma a deputada, cineasta e atriz que está em cartaz com a obra teatral "Trans, I Am" (Trans, eu sou"). Mais tarde se interessou pela política.

Um de seus filmes sobre a comunidade LGTB, "Insects in the Backyard" (Insetos no pátio), exibido internacionalmente, foi censurado na Tailândia pela "ofensa à moral". Foi exibido após uma batalha jurídica de cinco anos e a supressão de uma cena de nu de três segundos.

"Entendi que não bastava fazer filmes. É preciso entrar na política para que as leis mudem", afirma.

Durante a campanha, foi muito criticada e é consciente de que tem um longo caminho pela frente.

Em relação a outros países, a Tailândia tem fama de ser tolerante com a diversidade sexual e os transgêneros aparecem em anúncios publicitários, filmes, capas de revistas de moda e em um concurso de beleza, Miss Tiffany, visto por milhões de telespectadores a cada ano.

Indústria do sexo

Uma integração aparente que oculta uma realidade mais sombria.

"Costumam ser vítimas de discriminação no trabalho, o que obriga muitos deles a se lançarem a profissões mal remuneradas", explica Kyle Knight, especialista da Human Rights Watch.

Muitos sofrem rejeição familiar e, segundo várias ONGs, trabalham na indústria do sexo, embora não haja estimativas oficiais.

Em alguns bairros de Bangcoc ou de Pattaya, estas dançarinas ou prostitutas trabalham em condições de exploração. E a sociedade tailandesa ainda usa o termo "katoey" (expressão para travesti) com um sentido pejorativo.

Muitos esperam que a entrada de Tanwarin e de suas três colegas no Parlamento represente uma mudança.

"É uma primeira etapa, não só para a comunidade LGTB, mas para os direitos humanos em geral", afirma Pauline Ngarmpring, primeiro transgênero a ser candidato ao cargo de primeiro-ministro nas últimas eleições legislativas.

Pauline se chamava Pinit. É pai de dois filhos e ficou conhecido ao criar uma associação de torcedores de futebol influente no reino.

"Houve progressos", afirma. "Há transgêneros trabalhando como médicos, empresários ou professores, mas ainda poucos", aponta.

No parlamento, Tanwarin quer travar vários combates.

A junta aprovou um texto que, se for adotado, transformará a Tailândia no segundo país asiático depois de Taiwan a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A deputada não está de acordo porque o texto omite o direito de adoção.

Também quer permitir a mudança de gênero nos documentos oficiais e melhorar a educação nos colégios.

Em ação voltada para o empoderamento e garantia de direitos, a população transexual e travesti da Região Metropolitana do Recife (RMR) teve a oportunidade de mudar o nome e o gênero em documentos oficiais de forma gratuita. A intenção do evento, realizado nesta quarta-feira (5), é coibir situações cotidianas de constrangimento e a violação contra a dignidade humana.

"É um sonho. Porque, assim como eu, várias trans lutaram por muitos anos. Isso é uma conquista, para mim está sendo perfeito", declarou Mirella Thalia ao expressar a felicidade em sentir o nome social cada vez mais próximo de ser registrado.

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"O nome chega primeiro que a pessoa nos espaços. Ele carrega quem a gente é, e ter esse direito adquirido em um processo simplificado faz a vida da gente melhor. Evita que eu passe por constrangimentos", afirmou Maria Elisa. Ela também foi atendida na sede da Secretária Executiva de Direitos Humanos (SEDH), no Espinheiro, Zona Norte do Recife e conseguiu o encaminhamento facilitado para a formalização em cartório.

Mesmo com a regulamentação da mudança de nome assinada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em junho de 2018, Mirella contou que passou por dificuldades nos cartórios, que não resolveram a demanda e a encaminhava para outros estabelecimentos. Assim como toda população trans, ela passou por situações incômodas por não se sentir representada pelo antigo nome. "No dia que fui resgatar meu chip em uma loja de telefonia, me chamaram pelo 'nome normal' e todo mundo me olhou. Quando o atendente me viu, perguntou pelo titular do cartão. Foi um momento constrangedor", relembrou.

"Para um trans, ser chamado pelo nome social é uma vitória. Ele passou anos sendo chamado por um prenome que não representa ele", explicou Thomas Miguel. Desde o ano passado, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SEDH), em parceria com a Defensoria Pública, encaminhou cerca de 200 pessoas aos cartórios. "Nosso nome é uma extensão da nossa personalidade e garantir a alteração do prenome e gênero contribui para o fim dos constrangimentos que a população trans passa. Nossa ação tem o intuito de pôr fim na LBGTfobia em Pernambuco", finalizou o secretário executivo de Direitos Humanos Diego Barbosa.

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Com o objetivo de fortalecer a garantia de direitos da população transexual e travesti, na próxima quarta-feira (5), será realizado um mutirão para mudança de nome e gênero no registro civil. A ação do Estado junto com a Defensoria Pública (DPPE), terá início das 9h às 16h, no auditório da Secretaria Executiva de Direitos Humanos (SEDH), que fica na Rua Santo Elias, número 535, localizada no bairro do Espinheiro, na Zona Norte do Recife.

Para participar do mutirão, os interessados devem apresentar as certidões originais e cópias de nascimento ou casamento atualizada, além de carteira de identidade, CPF, título de eleitor, comprovante de residência e outros. Confira a documentação necessária no fim da matéria.

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"Ter seus prenomes e gêneros retificados em seus respectivos registros civis e adequados às suas identidades autopercebidas, contribui para o fim de situações cotidianas de constrangimentos, preconceitos e violações contra a dignidade humana”, declarou o secretário executivo de Direitos Humanos Diego Barbosa. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3182-7665 ou através do e-mail centrolgbtpe@gmail.com.

Documentos necessários para participar do mutirão:

1. Certidão de nascimento;

2. Certidão de casamento atualizada, se a pessoa for ou tiver sido casada;

3. Cópia do registro geral de identidade (RG); 

4. Cópia da identificação civil nacional (ICN), se tiver (trata-se de documento em implementação, que substituirá todos os demais documentos de identidade); 

5. Cópia do passaporte brasileiro, se tiver; 

6. Cópia do cadastro de pessoa física (CPF) no Ministério da Fazenda; 

7. Cópia do título de eleitor; 

8. Comprovante de endereço.

O advogado italiano Giannmarco Negri, 40, foi eleito nesta semana para ocupar o cargo de prefeito do município de Tromello, na província de Pavia, na Itália. Entretanto, sua eleição fez história no país europeu: ele é o primeiro homem transexual escolhido pela população para ocupar um cargo de prefeito no país.

 Ele disputou contra outros três candidatos e venceu com 37,5% dos votos. Os outros concorrentes foram o ex-vice-prefeito Antonio Pavia, de centro-direita, que teve 23,16%, e o candidato da La Ligue, extrema-direita, Renato Cappa, com 25,79%.

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 A cidade de Tromello conta com 3.700 habitantes. Toda a população sabia que Giannmarco era transexual, pois ele falou abertamente sobre o assunto durante sua campanha e também durante sua vida pública na Itália. Ele era conhecido, sobretudo, por aparecer em alguns programas de TV para falar sobre a luta pelos direitos civis da comunidade trans

 Trocando em miúdos, o italiano nasceu com o órgão genital feminino, mas sempre se identificou como um homem.

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A família da jovem Maria Joaquina, garota transexual de 11 anos, obteve uma importante vitória para a carreira da jovem patinadora. Maria foi proibida pela Confederação Brasileira de Patinação de participar do campeonato sul-americano de patinação que será realizado de 19 a 30 de abril em Joinville, Santa Catarina. A participação no torneio foi garantida por meio de liminar.

A Defensoria Pública do estado do Paraná, em conjunto com a Defensoria de São Paulo, moveu uma ação para garantir a presença da patinadora no torneio. Maria foi segunda colocada no Campeonato Brasileiro e garantiu sua vaga direta na competição, mas um e-mail recebido pelo Pai Gustavo determinou a não participação da atleta.

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“O Comitê Executivo da Confederação Sul-americana de Patinagem, com base nos Estatutos e Regulamentos vigentes desta Confederação Regional, informa que só se permite que compitam em seus eventos patinadores cujos documentos de identidade confirmem a que categoria pertencem, ou seja RNI [Registro Nacional de Identidade] masculino = categoria masculina, RNI feminino = categoria feminina”, dizia o e-mail.

Foi aí que em conjunto o Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (NUDEM) e o Núcleo da Cidadania e Direitos Humanos (NUCIDH) do estado do Paraná garantiram por liminar a participação da jovem na competição.

“A Defensoria Pública do Paraná, por meio da obtenção desta decisão tão importante, reafirma seu papel como expressão do regime democrático. Essa decisão, concedida em tutela provisória de urgência, muito bem fundamentada e de extrema sensibilidade ao tema pelo d. Juízo da 2ª Vara Cível de São Paulo, o Dr. Tom Alexandre Brandão, reafirma o direito à identidade de gênero como direito da personalidade” disse a coordenadora do NUDEM, Eliana Lopes.

Eliana também comentou em entrevista ao Paraná Portal que antes da ação judicial cobrou explicações da entidade: “Tentamos por meio de oficio conseguir uma reconsideração dessa decisão explicando esse excessivo formalismo, toda a discussão de que o Comitê Olímpico Internacional permite atletas trans participarem, de que é uma criança e os hormônios estão dentro da tabela do COI. Não houve outra saída senão ajuizar uma tutela provisória de urgência”, ressaltou.

O torneio começa na próxima sexta (19) em Joinville, Santa Catarina com participação de Maria. Até o momento a Confederação Brasileira de patinação não se pronunciou sobre o caso se vai ou não recorrer da decisão.

O Conselho Municipal das Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBT) afirma que a transexual Samira Moreno, de 24 anos, assassinada com golpes de faca, na madrugada de sábado, 16, em Sorocaba, interior de São Paulo, foi vítima de transfobia - discriminação e violência contra transexuais.

Segundo a presidente Luciana Leme, testemunhas relataram que, antes das agressões que culminaram com a morte de Samira, vários homens a insultaram em razão de sua orientação sexual. De acordo com a ativista, a transexual foi morta por preconceito e ódio à sua opção de se aceitar como mulher.

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Conforme o registro na Polícia Civil, Samira teria sido morta após uma discussão no bar. Ela teria lançado uma garrafa contra um homem, que deixou o local e voltou armado de uma faca. A mulher foi golpeada duas vezes na axila. O agressor fugiu. A vítima sofreu parada cardiorrespiratória e chegou a ser reanimada pela equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), mas não resistiu.

O caso foi registrado como homicídio simples e é investigado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG). O suspeito do crime ainda não foi encontrado. Luciana quer que a polícia apure o crime motivado pelo ódio a transexuais. Segundo ela, Samira se irritou ao ouvir piadinhas dos homens que estavam no bar e por ser chamada de 'traveco'.

No Brasil, essa conduta ainda não é tipificada como crime. Nesta quarta-feira, 20, o Supremo Tribunal Federal vai continuar o julgamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão, que visa resolver a demora do Parlamento em aprovar uma legislação para criminalizar a homofobia e a transfobia. A ação, proposta pelo PPS, pede o reconhecimento de que o conceito de racismo, já considerado crime, abrange as condutas homofóbicas e transfóbicas.

Conforme apurou o jornal O Estado de S. Paulo, os ministros Celso de Mello e Edson Fachin, relatores da ação, vão defender a equiparação da homofobia e transfobia ao crime de racismo. Pelo menos dois outros ministros devem seguir os relatores no julgamento, mas são necessários seis votos para formar a maioria. A sessão pode ser adiada se houver pedido de vista.

A Polícia Civil informou que já ouviu testemunhas e tem pistas do suspeito do crime em Sorocaba. Pela legislação atual, segundo a polícia, o homicídio pode ser agravado pela qualificadora do motivo torpe, o que ainda depende da investigação. Conforme Luciana, a transfobia se dá quando uma mulher transexual é chamada por nome masculino ou de traveco, em demonstração de preconceito ou inconformismo com sua orientação sexual. "Vamos acompanhar as investigações e demonstrar que não aceitamos mais esse tipo de comportamento", disse.

Silvero Pereira ficou conhecido entre o grande público após interpretar Nonato, o motorista que à noite se travestia como a cantora Maria Elis, na novela A Força do Querer, em 2017. O personagem caiu no gosto do público e colocou em pauta um tema há muito trabalhado por Silvero, o universo trans dentro das artes.

O assunto tem sido seu objeto de pesquisa e trabalhodesde 2000. Foi naquele ano que o ator formou, em Fortaleza, sua cidade natal, o coletivo As Travestidas, composto por atores e atrizes transexuais, travestis e transformistas. A motivação para a criação do grupo foi a quantidade de artistas desistindo do teatro por também trabalharem travestidos na noite cearense. “As pessoas do teatro diziam que eles não faziam teatro, que eles tinham que trabalhar em boate”, diz o ator. A partir de então, as histórias com as quais se deparou, entre seus colegas de cena, deram o mote para o espetáculo BR Trans.

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A montagem leva para o palco a própria relação de Silvero com essas diversas histórias vividas sob o julgo da marginalidade, medo e preconceito, mas, sobretudo, resistência. Segundo Silvero, apesar de se ancorar no universo trans, a peça fala a toda pessoa que se sente excluída na sociedade. O espetáculo entra em cartaz no Recife, para uma curta temporada até o dia 9 de fevereiro, na Caixa Cultural, com estreia nesta quinta (31). O ator recebeu a reportagem do LeiaJá, no teatro do equipamento cultural e falou sobre a peça, televisão, liberdade e luta.

 

LJ - BR-Trans é resultado de uma longa pesquisa, mas o que especificamente te tocou e motivou a montar esse espetáculo?

Tudo que eu fiz no coletivo (As Travestidas) entre 2002 e 2012 eram questões muito intuitivas. A gente brincava de ouvir histórias e construir cenas em cima disso, mas nada era muito consciente. O BR-Trans foi minha primeira possibilidade de me afastar de Fortaleza, ir pra uma outra região, no Rio Grande do Sul, para construir um primeiro trabalho totalmente consciente nas questões de estética de encenação, atuação e dramaturgia. Primeiro eu iria pensar no método, pra depois fazer o trabalho acontecer e construir um primeiro trabalho consciente em metodologia para as Travestidas.

LJ - O espetáculo traz alguns relatos reais, há nele algo mais pessoal?

A peça é uma expressão do meu relacionamento com esse universo. As histórias são contadas através do meu contato com elas. A peça revela o SIlvero entrando em contato com essas pessoas e como elas foram atravessando a minha vida, meu emocional, meu lado artístico e ativista e como isso foi me mudando enquanto pessoa; e pensando ainda mais na arte como um lugar de potência social. De questionar e provocar a sociedade. Não é uma peça onde eu me visto ou represento essas histórias, é onde eu exponho o próprio Silvero em contato com elas.

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LJ - BR-Trans já circulou por algumas capitais e interiores brasileiros e já foi pra Alemanha e para os EUA; você sentiu diferença na resposta do público em algum desses lugares?

A resposta do público sempre é muito positiva e sempre muito surpreendente no sentido do positivo. Às vezes as pessoas perguntam se na capital é mais aceito do que no interior, e em várias cidades do interior do Brasil a gente teve reações muito mais positivas, de pais de família, de senhoras, de carolas de igreja, que na verdade absorveram a peça e que depois deram o feedback pra gente do quanto elas não pensavam como o preconceito  é tão violento e às vezes tão imperceptível no dia a dia. Ao contrário de outras montagens que a gente já fez, que a gente sofria muito preconceito - tem isso: ‘você é cearense, você tá se travestindo em cena’, então as pessoas já acham pelo estereótipo do humor cearense que você tá fazendo uma comédia. Outros trabalhos a gente teve muito preconceito de as pessoas não acreditarem que a gente tava fazendo um trabalho sério. Já no BR Trans, não.

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LJ - Recentemente a atriz trans Renata Carvalho teve sua peça, O Evangelho Segundo Jesus - Rainha do Céu cancelada em festivais. Como você vê esse tipo de reação?

Eu acho lamentável. É sempre muito lamentável quando se há censura em um lugar que aparentemente deve ser de liberdade. Acho que a Renata tá passando por um processo que é um preço que se paga. Acho que nesse momento ela tá pagando um preço para que outras gerações paguem preços menores. Dentro da minha trajetória, nas Travestidas, a gente pagou preços muito altos entre 2000 e 2013, fomos um grupo muito insultado e taxado, pra hoje ser um grupo aclamado no Ceará. Então, outras gerações hoje podem se travestir, podem fazer teatro, estão fazendo universidade, as travestis e transexuais estão dentro das faculdades de artes cênicas graças a um processo que aconteceu e a um preço que foi pago. Esse é um momento de revolução, com a chegada das travestis e transexuais dentro da arte com mais força e presença, não só no teatro mas na televisão e no cinema, e essa luta é exatamente pra que daqui há cinco, 10 anos a gente não precise mais ficar discutindo sobre isso.

LJ - Você realmente acredita que daqui há cinco, 10 anos esse preço vai estar menor?

Eu acredito. Acho que inclusive o preço diminuiu bastante ao longo do que eu enxergo, de quando eu comecei, em 2000, pra hoje, os conceitos de gênero e diversidade cresceram muito e eles se difundiram muito na sociedade. Acho que agora a gente passa por um período um pouco tenebroso, porque nossa bancada política tá bem mais conservadora, a gente tem um presidente que anuncia abertamente na sua posse que é contra a ideologia de gênero, depois de tantas conquistas alcançadas, a gente tem o caso do Jean Willys tendo que abrir mão disso por causa de ameaças, mas eu acho que a gente não pode dar passo pra trás. Se eles insistem em censurar e talvez promover retrocesso, a gente conquistou liberdades e a gente abriu cabeças pra não voltar pra trás. Se tiver que lutar, se tiver que enfrentar, se tiver que ir pro campo de batalha a gente vai arregaçar as mangas e vai pra rua e vai brigar junto.

LJ  - E quanto aos projetos na TV? Quando o público poderá te ver na tela novamente?

Eu fiquei dois anos e meio na Globo e esses anos me deixaram um pouco fora do teatro. Eu sou um bicho do teatro, a minha casa é o teatro. Esse ano eu pedi um tempo pra que eu pudesse executar meus projetos no teatro. Planos para TV, em 2020.

O ator deixa o convite para o público recifense assistir a Br-Trans.

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O Google está promovendo em sua página inicial, nesta terça-feira (24), uma homenagem à militante transexual brasileira dos direitos LGBT Brenda Lee. Conhecida pelo seu amplo trabalho em prol das pessoas que vivem com o vírus HIV, ela foi brutalmente assassinada em 28 de maio de 1996, na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul.

Brenda nasceu em 1948 na cidade de Bodocó, em Pernambuco. Desde pequena era alvo de preconceito por ser mais afeminada que os outros meninos. Antes de se mudar para São Paulo, adotava o nome de Caetana e, assim que se instalou na capital, passou a se chamar Brenda Lee.

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Ela tornou-se uma figura conhecida e, em 1984, comprou um espaço para transformá-lo em uma pensão e começou a acolher pessoas com HIV em uma época onde a desinformação e o preconceito reinavam.

Posteriormente, o local passou a acolher também pessoas da comunidade LGBT que haviam sido rejeitadas por parentes, além de oferecer assistência social e médica. Após sua morte, o espaço virou uma ONG chamada Casa de Apoio Brenda Lee.

O trabalho da ativista foi interrompido precocemente. Aos 46 anos, Brenda Lee foi brutalmente assassinada a tiros no dia 28 de maio de 1996 e seu corpo foi encontrado dentro de um veículo em um terreno baldio, na capital paulista. Na época, Brenda Lee estava se formando em psicologia pela Universidade Católica de Pelotas (UCPEL).

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A SP Escola de Teatro, em São Paulo, em parceria com a Associação dos Artistas Amigos da Praça (Adaap), coletivos e entidades em defesa dos direitos humanos realizam entre os dias 24 de janeiro e 2 de fevereiro a 7ª edição da SP Transvisão – Semana da Visibilidade de Travestis, Mulheres Transexuais e Homens Trans.  A programação é gratuita.

Neste ano, o tema do evento é “Resistir para existir, nossas vidas importam”, e terá discussões sobre políticas de igualdade tanto nas esferas sociais como jurídicas. Além disso, haverá debates, exibição de filmes, palestras e ações sociais.

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Amanhã (24), a abertura da semana da visibilidade trans terá a inauguração da exposição “Plural 24h”, no Museu da Diversidade Sexual, na estação República do Metrô, às 17h. A mostra coletiva reúne obras de fotografia e desenho produzida por 12 artistas, abordando situações rotineiras vividas por pessoas LGBT.

Na próxima sexta-feira (1º), haverá a cerimônia de entrega do prêmio Claudia Wonder, cuja causa esteja ligada à visibilidade das causas de travestis e transexuais, além de receber o concurso “Trans-critos, relatos de vidas” e seis shows de artistas trans.

A Caminhada pela Paz encerra a semana de atividades, no dia 2 de fevereiro, a partir das 13h, na rua Libero Badaró, na altura do número 39, na Sé.

Confira a programação completa:

24/01 – Abertura da exposição “Plural 24h”

Local: Museu da Diversidade Sexual (estação República do metrô)

Horário: 17h

Mostra coletiva com obras de 12 artistas produzidas nas técnicas fotografia e desenho, abordando situações rotineiras vividas por pessoas da comunidade LGBT.

28/01 – Exibição do filme “Orações para Bob”

Local: Centro de Acolhida Zaki Narchi (rua Zaki Narchi, 600, Carandiru)

Horário: 15h

Em seguida, haverá uma roda de conversa mediada por Brenda Oliver e Rubi Delafuente, com participação de Elisabete Arabage e Flávia Borges da Defensoria Pública do estado de São Paulo e às 17h30, shows produzidos pelas próprias acolhidas do centro.

29/01 – Apresentações no Coreto

Local: Coreto da Praça da República

Horário: 15h

Apresentação: Brunna Valin, Maite Schneider e Millena Wanzeller

Presenças confirmadas:

Defensoria Pública – Atendimento e orientação

CRT (Centro de Referência e Treinamento)– Divulgação de material e orientação

Unidade Móvel de Cidadania LGBTI Central

30/01 – Jantar Trans e roda de conversa “Interseccionalidades e Sororidade”

Local: Casa Florescer (rua Prates, 1101, Bom Retiro)

Horário: 18h

Roda de conversa mediada por Nicole Mahier e Jacque Chanel, seguida do Jantar Trans, organizado pelo Projeto ONG Séforas, finalizando com apresentações das acolhidas da Casa.

31/01 – Apresentação do projeto do livro-reportagem “Transmasculinidades”

Local: Centro de Cidadania LGBTI Laura Vermont (Leste) (Av. Nordestina, 496, Vila Americana)

Horário: 16h

Apresentação do trabalho de autoria do jornalista Luiz Fernando Prado Uchoa com participação de Yasmin Pestana e Rafael Faber da Defensoria pública do Estado de São Paulo, falando sobre direitos em geral.

1º/02 – Apresentações artísticas

Local: SP Escola de Teatro (praça Roosevelt, 210, Consolação)

Horário: 18h

Lançamentos de exposição e do Concurso “Trans-critos, relatos de vidas”, além de seis shows de artistas trans e a entrega do prêmio Claudia Wonder, destinado a pessoas e entidades cuja atuação está ligada à visibilidade das causas de travestis e trasexuais.

2/02 – 4ª Caminhada Pela Paz

Local: Rua Líbero Badaró, 39, Sé

Horário: 13h

Caminhada tem como tema “Travestis e transexuais: Nossas vidas importam”, com o objetivo de levantar a discussão sobre enfrentamento às discriminações sofridas pela população de travestis, homens e mulheres trans.

No próximo sábado (26), a disputa pela faixa de Miss Rio de Janeiro terá uma novidade. Este ano, o concurso traz, pela primeira vez, uma candidata transexual, a modelo Náthalie de Oliveira, de 24 anos. Ela própria compartilhou a notícia em suas redes sociais.

A candidata é da cidade de Bom Jardim e já ganhou outros concursos de beleza como o Miss T Brasil e o Miss International Queen, do qual saiu vice-campeã. Agora, ela disputa a faixa de mulher mais bela do estado do Rio de Janeiro e, se sair vitoriosa, será também a primeira trans a concorrer ao Miss Brasil.

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Em suas redes sociais, Náthalie compartilhou a alegria em participar da competição: "Vocês sabem a minha trajetória no mundo Miss e o quanto me dedico a representar todas as mulheres de nosso país, dessa vez não será diferente, preparada e com um time estrondoso comigo".

 


Um novo cartaz de Supergirl foi lançado nessa sexta-feira (18) e com ele o traje da primeira heroína transexual da TV America. Anteriormente, a personagem só tinha aparecido em sua forma cível.

Dreamer, que estreará na série 4º temporada de Supergil, é interpretada pela atriz transgênero Nicole Maines.

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A personagem é inspirada em Dream Girl, heroína das HQs com a capacidade de criar ilusões e ver o futuro e.

No Brasil, a 4º temporada da série está sendo exibida pelo canal pago Warner e as três primeiras, podem ser vistas na Netflix.

Thammy Miranda poderá assumir como vereador pela cidade de São Paulo em 2019. O empresário, que em 2016 conquistou votos suficientes para ser suplente, deverá entrar na vaga de Conte Lopes, que foi eleito deputado estadual nas últimas eleições de 2018. A convocação deve ser feita em fevereiro. O filho de Gretchen recebeu 12.408 votos.

Sendo assim, Thammy será o primeiro vereador transexual a assumir o cargo na bancada municipal paulista. Em entrevista ao UOL, ele falou sobre a nova missão: "Num governo tão conservador vem eu assumindo como vereador. Acho que Deus quer dizer algo com isso". Ele garantiu, ainda, trabalhar para as minorias: "Meu maior objetivo é fazer política para todos, de inclusão. Dar voz para as pessoas que se sentem excluídas".

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A modelo transsexual, Paula Oliveira, terceira colocada no Miss Bumbum 2018, escolheu a data da posse do novo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, para oficializar seu noivado com o empresário Gustavo Lima. Na última terça (1º), o casal trocou alianças aproveitando o momento simbólico como uma forma de protesto contra o preconceito.

O noivo fez o pedido durante a queima de fogos no Réveillon da praia de Copacabana. Paula aceitou e compartilhou o momento com seus seguidores nas redes sociais. Horas mais tarde, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, tomava posse e recebia a faixa presidencial. Para Paula, o momento não poderia ser mais simbólico: "Foi um protesto em forma de amor", disse.

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*Com informações da assessoria

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