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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta quinta-feira (5) que o PSDB não encontrou indícios de fraude nas eleições de 2014. A informação foi dada em plenário pelo presidente do TSE, ministro Dias Toffoli.

Há um ano, após a divulgação do resultado do segundo turno, vencido pela presidenta Dilma Rousseff (PT), o partido pediu ao tribunal autorização para fazer auditoria própria do processo de votação.

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Durante a sessão, Toffoli disse que o PSDB teve oportunidade de confirmar que não houve irregularidades no processo de votação. O objetivo da auditoria era verificar a lisura das eleições do ano passado, ou seja, averiguar a integridade das urnas eletrônicas e sistemas adjacentes, buscando evidências que comprovassem alguma suspeita ou tese de fraude. "Volto a dizer que não foi encontrada nenhuma evidência em tal sentido”, afirmou o ministro.

Em novembro do ano passado, ao solicitar autorização para auditoria, o PSDB declarou que tinha “absoluta confiança” na garantia dada pelo TSE de segurança do pleito, mas pretendia  tranquilizar eleitores que levantaram, por meio das redes sociais, dúvidas quanto à lisura da apuração dos votos.

O ex-presidente Lula divulgou, em nota oficial, que entrou com três queixas-crime contra os repórteres da revista “Veja” responsáveis pela reportagem de capa da edição de 25 de julho passado. O filho do petista, Fábio Luís Lula da Silva, também ingressou com ações contra tucanos, alegando ter recebido informações ofensivas a seu respeito. 

“O texto não expôs nenhuma evidência concreta para sustentar as afirmações difamatórias que publicou e divulgou com grande estardalhaço por meio de publicidade física e nas redes sociais”, diz a nota.

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Além dos repórteres, também são alvos das medidas judiciais o deputado federal Domingos Sávio (PSDB-MG) e o prefeito de São Carlos, Paulo Altomani (PSDB). O parlamentar tucano é alvo de queixa-crime por ter feito afirmações ofensivas contra o filho do ex-presidente. “A decisão de mover ação penal contra Sávio foi tomada depois que o parlamentar teve oportunidade de se retratar perante o STF, mas preferiu insistir em divulgar mentiras contra o filho de Lula”, afirma o texto. Já o prefeito foi incluído por ter “publicado mentiras no Facebook e relacionado o filho de Lula à Friboi”, explica o documento. 

Confira a nota na íntrega:

“Família de Lula abre três queixas-crime contra mentiras da imprensa e do PSDB

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e seu filho, Fábio Luís Lula da Silva, abriram três queixas-crime contra autores de calúnias contra eles. Os alvos das medidas judiciais são o deputado federal Domingos Sávio (PSDB-MG), o prefeito de São Carlos, Paulo Altomani (PSDB), e os repórteres da revista VEJA responsáveis pela reportagem de capa da edição de 25 de julho passado.

O ex-presidente é autor de queixas-crime contra Robson Bonin e Adriano Ceolin, repórteres de VEJA. Eles são autores das reportagens de capa da edição nº 2436 da revista, em que pretensa reportagem afirma que uma delação premiada estaria próxima de envolver Lula na Operação Lava Jato. Aquele que seria o autor da delação, o empreiteiro Leo Pinheiro, negou integralmente as informações no mesmo dia da publicação de VEJA por meio de nota de seus advogados, e o texto não expôs nenhuma evidência concreta para sustentar as afirmações difamatórias que publicou e divulgou com grande estardalhaço por meio de publicidade física e nas redes sociais.

Em relação ao deputado do PSDB, a ação se reporta às afirmações ofensivas feitas por ele em entrevista concedida em 9 de fevereiro de 2015 ao programa de rádio “Bom dia Divinópolis”. Na ocasião, Sávio afirmou que o filho do ex-presidente enriqueceu de maneira ilícita e possui fazendas, o que não é verdade. A decisão de mover ação penal contra Sávio foi tomada depois que o parlamentar teve oportunidade de se retratar perante o STF, mas preferiu insistir em divulgar mentiras contra o filho de Lula.

Já o prefeito de São Carlos Altomani publicou mentiras em sua página no Facebook, dizendo que: “não é justo o Tesouro Nacional tirar dinheiro de nossa cidade para repassar ao BNDES para financiar por exemplo a empresa Friboi, que pertence ao Lulinha, e que paga cachês milionários para o ator Tony Ramos para vender em rede nacional sua carne financiada com recursos de saúde educação limpeza publica etc” (sic). Por essas afirmações, Fábio moveu queixa-crime também contra ele.”

A nova executiva nacional do PSDB foi instalada nesta terça-feira (14), em Brasília, em reunião com o presidente da legenda, senador Aécio Neves. Após o encontro que contou com lideranças tucanas de Pernambuco, o parlamentar concedeu entrevista à imprensa e comentou sobre a atual conjuntura do País, a reforma política e os ajustes sugeridos pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy. 

“Fizemos hoje a primeira reunião da nova Executiva Nacional. Dentre várias questões que foram tratadas, a primeira delas obviamente diz respeito ao momento que passa o país e a política brasileira, e reafirmamos conjuntamente o nosso respeito e nosso apoio às instituições”, contou Aécio. 

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Recém-integrante da equipe nacional, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) comentou sobre as articulações das bancadas tratadas na reunião. “Teve a instalação o partido com a participação dos integrantes do ITV (Instituto Teotônio Vilela) que faz o debate do partido e começa o novo processo para poder afinar o partido nas bancadas e o quadro da renovação que ocorreu, com os novos deputados eleitos”, afirmou ao Portal LeiaJá. 

De acordo com o deputado, as próximas estratégias da legenda serão em prol das eleições do próximo ano. “Agora a gente vai tentar fortalecer o partido em relação às eleições municipais e vamos trabalhar neste sentido”, revelou. 

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Aécio Neves aproveitou o momento para enaltecer as instituições dentro da sociedade. “Se há algo hoje no Brasil que funciona de forma efetiva são as nossas instituições, que devem obviamente, com serenidade e equilíbrio, fazer o seu trabalho. Sempre seremos guardiões das instituições, seja em relação a esses episódios que ocorrem hoje e em relação a todos os outros que estão por vir”, prometeu, disparando farpas ao PT. “Vejo em setores do PT uma preocupação exagerada com a ação do PSDB, e quero reiterar aqui: não se preocupem com o PSDB, preocupem-se em defender-se, em dar explicações ao TCU, ao TSE em relação a eventuais delitos que a partir das denúncias podem ter ocorrido. Repito que vamos nos manter sempre absolutamente nos limites da Constituição”, ponderou. 

Reforma política – Segundo o líder do PSD a reunião abordou também vários outros assuntos, como a reforma política, por exemplo. “Defenderemos o financiamento misto das campanhas eleitorais. Me preocupa um caminho que se aventa que pode restabelecer o caixa dois no Brasil, no momento em que se impede o financiamento privado. Vamos estabelecer limites e transparências para esse financiamento privado, que poderá ser dado apenas a partidos político até 2% do faturamento de cada empresa e no máximo 1/4 desse valor para determinado partido. Não há como uma empresa financiar apenas um partido político. De todas as propostas em discussão, essa nos pareceu até aqui a mais equilibrada, e é essa que estaremos defendendo a partir de agora”, declarou. 

O senador disse ter recebido um telefone do ministro Joaquim Levy, na noite dessa segunda-feira (13), sobre a proposta do governo que busca repatriar recursos que estão no exterior. “Acho que não há condições de que essa proposta, assinada pelo senador Randolfe e relatada pelo senador Delcídio, seja votada essa semana, como gostaria o governo. É algo complexo. Temos que examinar de forma clara o que ocorreu em outros países que tomaram essa decisão”, opinou. 

Segundo no tucano, o governo pede pressa em razão da necessidade de constituição de fundos que possam possibilitar a aprovação do projeto de unificação do ICMS, mas ele não é favorável que essa discussão seja feita agora. “Depois da nossa reunião da executiva de que da nossa parte nós não permitiremos a quebra do interstício. E mesmo que a maioria aprove a urgência para esse projeto, nós não permitiremos que ele seja votado essa semana para que possa ser discutido em profundidade”, alegou Neves. 

Formada no último dia 5 de julho em Convenção Nacional do PSDB, a executiva tucana se reunirá nesta terça-feira (14) em Brasília. O encontro convocado pelo presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves ocorrerá na sede do Diretório Nacional, em Brasília, às 11h. 

Entre os líderes da nova composição nacional estão três pernambucanos: o deputado federal Bruno Araújo que foi reeleito como vice-presidente, o deputado federal Daniel Coelho que ganhou um dos cargos de vogal e a ex-deputada estadual Terezinha Nunes que ficou como suplente. 

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Ainda compõe a executiva outras lideranças como o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, o Senador Aloysio Nunes Ferreira e o Deputado Carlos Sampaio, entre outras. A lista completa com toda a equipe pode ser conferida AQUI. 

O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, disparou uma enxurrada de críticas a presidente Dilma Rousseff (PT) durante pronunciamento nesta quinta-feira (9), no Senado. O tucano avaliou o aumento do desemprego e da inflamação, cobrou uma postura da petista em relação à denúncia feitas por um servidor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e ainda rebateu as avaliações da presidente explicando não fazer pré-julgamentos. 

Para o ex-candidato à presidência da República, o futuro de Dilma não depende da oposição. “Não somos nós, da oposição, que vamos definir o que vai acontecer com o futuro da presidente da República. Depende muito mais dela e depende, em especial, do povo brasileiro", afirmou. 

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Ele reiterou que os partidos de oposição não aceitarão a postura da presidente e do PT em relação às instituições brasileiras, ao TCU, ao TSE e à Polícia Federal, e até mesmo aos institutos responsáveis pela medição dos indicadores sociais do país, como o IPEA e o IBGE. "A presidente perdeu a oportunidade de responder o que hoje está nos jornais e que é absolutamente grave: de que um servidor do IPEA foi impedido de divulgar os números sobre a pobreza no Brasil às vésperas do 2º turno das eleições presidenciais", alfinetou.

O tucano fez questão de comentar os indicadores do IBGE que mostram a taxa de desemprego de 8,1% e sugere que a petista assuma o erro. "É isso que a presidente da República deveria falar. Olhar para os brasileiros e assumir que errou, que fracassou, que falhou e, hoje, temos desemprego recorde, inflação saindo do controle, desaquecimento de toda a economia e juros na estratosfera", descreveu. 

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Segundo Aécio, ninguém está acima das instituições brasileiras, nem mesmo Dilma. “"Não fazemos aqui pré-julgamentos, mas eu quero dizer a Vossa Excelência, presidente Dilma, que ninguém, absolutamente ninguém neste país, inclusive a senhora presidente da República, está acima das instituições. E é por isso que nós cumpriremos o nosso papel, dentro dos preceitos constitucionais, para garantir que, apesar do desastre que tem sido o seu governo, o Brasil possa encontrar um futuro de reconciliação com a esperança, com o desenvolvimento, e principalmente com a verdade”, disparou.

O tucano se defende em relação às declarações de Rousseff na Rússia e garante defender a Constituição. “Devemos ser guardiões da Constituição e defensores das nossas instituições. Em momento algum, houve qualquer prejulgamento e, na verdade, não sei se por não ter lido - e aí eu dou a ela o direito da dúvida, e mal informada, a presidente busca criar um factoide a partir de algo que não é real, que não é verdadeiro”, alegou.

Opositor declarado do Governo Federal, Aécio Neves ironizou alegando não desejar mal a petista. “Não desejo mal à presidente da República. De forma alguma. Talvez o cumprimento do seu mandato constitucional fosse para o Brasil uma saída mais tranquila, mais adequada, mas os fatos que se sucedem é que geram essa grande incerteza - não apenas nos agentes políticos - mas na sociedade brasileira como um todo”, destaca, pontuando a revelação do servidor do Ipea. “A presidente, mais uma vez, perdeu uma belíssima oportunidade para talvez responder aquilo que está hoje nos jornais, e é algo extremamente grave: as declarações e depoimento de um ex-diretor do Ipea, o senhor Herton Araujo, que disse de forma muito clara: "recebi a notícia de que eu não podia falar com a imprensa por causa da lei eleitoral", frisou. 

Mais críticas - O Twitter “Diário Tucano” que traz notícias da bancada do PSDB na Câmara dos Deputados, também ironizou a situação da crise econômica do país, nesta quinta-feira (9). Os tucanos postaram no Twitter uma foto da presidente Dilma Rousseff (PT) ilustrada com um panorama de dados sobre o desemprego, inflação e o Produto Interno Bruto (PIB). 

Na imagem com o título “triste panorama da economia brasileira”, o Diário Tucano traz uma inflação de 8,89% em 12 meses e a considera como “a pior desde 2003”, o desemprego com 8,1% entre março e maio visto como “o maior da série histórica” e o PIB com -1,5% (FMI). Para ironizar os dados expostos, os tucanos ainda desejam “Parabéns Dilma” ao término da foto. 

 

O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) promoverá no próximo dia 5 de julho sua 12ª Convenção Nacional. O evento que deve reunir lideranças tucanos de todo o Brasil será realizado no Centro de Convenções do Hotel Royal Tulip, em Brasília das 8h às 14h. 

Na solenidade tucana será eleita a nova direção nacional do partido. Atualmente quem está á frente da legenda é o senador Aécio Neves, que inclusive, já iniciou a convocação a seus correligionários. 

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O deputado estadual Pedro Tobias foi eleito neste domingo (14) presidente estadual do PSDB de São Paulo, em convenção realizada na Assembleia Legislativa. Evandro Losacco, seu único adversário, desistiu da disputa em troca de uma das vice-presidências.

Ao discursar, Tobias lançou Alckmin à presidência da República. O resultado da eleição interna consolida o poder do governador no partido. Depois de uma disputa fratricida rachar o diretório municipal do PSDB paulistano, Alckmin agiu para evitar polêmicas na escolha do diretório estadual e montou uma direção executiva mais próxima do Palácio dos Bandeirantes.

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A costura foi feita durante uma viagem de Alckmin a Brasília na quarta-feira, quando ele se reuniu com a bancada de deputados federais da legenda. Tobias, que já presidiu o diretório estadual do PSDB entre 2011 e 2013, comandará a montagem dos palanques municipais para as eleições de 2016. O desempenho dos tucanos no Estado será um indicador da influência de Alckmin no eleitorado e deve posicioná-lo como eventual candidato à Presidência da República - cargo também cobiçado pelo mineiro Aécio Neves, que em 2014 perdeu para Dilma Rousseff em seu próprio Estado, mas venceu em São Paulo com desempenho superior ao de candidatos tucanos em eleições anteriores.

Eleições 2016

Os tucanos comandam hoje 177 dos 645 municípios paulistas. A meta, segundo o atual presidente, o secretário estadual de Logística e Transportes Duarte Nogueira, é conquistar 200 prefeituras. O foco central, porém, será a disputa pela capital. Os tucanos avaliam que o petista Fernando Haddad tem poucas chances de se reeleger. No panorama interno, há consenso no partido que o candidato será um nome "novo" - desde a fundação do PSDB, apenas Alckmin e o senador José Serra disputaram o cargo.

Um dos nomes apresentados como o "novo" na lista de pretendentes a vaga de candidato, o deputado Bruno Covas, ex-secretário de Alckmin, foi eleito ontem para a secretaria-geral do PSDB. Homem de confiança do governador, o secretario de Planejamento do governo, Marcos Monteiro, foi aclamado tesoureiro da sigla na convenção.

A escolha do novo diretório estadual ocorre sem que tenha se encerrado a disputa pelo comando do diretório paulistano. O diretório estadual terá que intervir para acabar com o racha entre os grupos do vereador Mario Covas Neto - eleito novo presidente do PSDB paulistano - e o primeiro suplente de senador José Aníbal.

O deputado estadual, Antonio Moraes (PSDB) e o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB) são os nomes cotados pelo partido para assumir a presidência estadual da legenda em Pernambuco. Segundo o prefeito de Camaragibe, Jorge Alexandre (PSDB), a princípio foram colocados quatro nomes, mas a sigla articula agora apenas dois, e deve decidir o substituto do deputado federal e atual presidente Bruno Araújo (PSDB), antes da Convenção Estadual marcada para o próximo dia 20 de junho. 

“Eu conversei com o presidente Bruno Araujo e ele me disse que não vai sair para a reeleição. Hoje, são quatro candidatos, mas vão ficar apenas dois que é o prefeito de Jaboatão, Elias Gomes, e o deputado Antonio Moraes. A tendência é conversar e o partido se reunir” revelou ao Portal LeiaJá, desejando sucesso a nova liderança. “A gente tem uma tendência que dê tudo certo e o PSDB volte a ter uma expressão muito boa, como na época do deputado saudoso, Sérgio Guerra”, completou. 

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Questionado sobre especulações de seu nome ter sido um dos possíveis indicados a liderar a legenda, Alexandre confirmou e explicou a proximidade que tem com Araújo. “É. Na verdade foi também o interesse de Bruno Araujo porque eu sou aliado a Bruno por dois mandatos. Eu votei em Bruno 2010 e em 2014 e Bruno pediu para eu colocar meu nome, mas eu estou mais preocupado em colaborar às reeleições nossas em 2016. Os municípios estão passando muitas dificuldades e os prefeitos que vão para uma reeleição a gente tem que ter uma preocupação a mais. Antonio Moraes já e deputado eleito e Elias Gomes já vem num segundo mandato dele e fica mais fácil para os dois”, pontuou.

Outro nome ventilado seria o do deputado estadual Claudiano Filho (PSDB), mas o prefeito garantiu que ele não deseja entrar na disputa que será discutida na próxima semana. “Eu conversei com Bruno, ele disse que chega na próxima semana e na segunda-feira (15) vai marcar uma reunião com a gente. Eu não sei se será apenas com a base dele, ou com toda a executiva, mas com certeza vai ser uma eleição tranquila porque tanto Elias Gomes, como Antonio Moraes têm história no partido e quem ganhar vai fazer um bom mandato e vai ser o melhor para o nosso partido”, enfatizou Jorge Alexandre. 

Os tucanos de Pernambuco pretendem alinhar as orientações partidárias municipais com a nacional, fortalecendo a legenda para as próximas disputas eleitorais. Mas antes disso pretende identificar os diretórios e comissões provisórias que seguiram as orientações do partido na disputa presidencial.  Após análise dos casos, os que manifestaram ‘apoio’ a candidatura da presidente Dilma no pleito deste ano, devem ser desligados.

O primeiro caso avaliado pelo PSDB-PE foi o do município de Sertânia, que ganhará uma comissão e em seguida um diretório, com novo comando. A legenda não realizará nenhuma expulsão, neste caso, pois a secretaria-geral da legenda no estado constatou que a convenção local ainda não havia sido finalizada. 

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De acordo com o deputado Betinho Gomes, que também é secretário-geral do partido no estado, o PSDB já buscou embasamento jurídico para fundamentar a elaboração de resolução para às dissoluções dos colegiados. Segundo o parlamentar o mapeamento irá contribuir para que os tucanos possam fortalecer a legenda, conquistando novos afiliados. 

Segundo informações,  a campanha de filiação terá início em 2015, com uma forte estratégia de comunicação na mídia e redes sociais. A mobilização estadual será independente da nacional, que também está prevista para o início de janeiro de 2015. Em Pernambuco, a campanha em prol de novos filiados será organizada pelos atuais deputados Betinho Gomes e Terezinha Nunes, além da vereadora Aline Mariano. 

Novos protestos de rua estão marcados para o próximo sábado (15), data da Proclamação da República, em todo o País, que vão desde o pedido de impeachment da presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) até a anulação dessas eleições. Em evento realizado nesta sexta-feira (14) em São Paulo, que reuniu a cúpula do PSDB, os dirigentes foram unânimes no apoio às manifestações de rua, como forma de protesto contra o que eles classificam de "desmandos" e "roubalheira" do governo do PT. Contudo, se posicionaram contrários a algumas teses que começaram a ganhar força em alguns grupos, como o pedido de impeachment da presidente e a volta dos militares.

O governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que manifestação é um direito constitucional, mas é "totalmente contra" essas teses de impeachment de Dilma e da volta dos militares. "Democracia é um valor da sociedade, são regras de convivência, dos contrários", reiterando que é "totalmente contra essas teses que ganharam as ruas e isso não tem repercussão na sociedade".

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Na mesma linha, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que foi vice na chapa presidencial de Aécio Neves, disse que é a favor desses movimentos, mas por razões obvias, não concorda com o pedido da volta dos militares ao poder. Quando foi líder estudantil, da Universidade de Direito do Largo São Francisco (USP), Aloysio integrou as fileiras do Partido Comunista Brasileiro (PCB), seguiu os guerrilheiros Carlos Marighella e Joaquim Câmara Ferreira na Aliança Libertadora Nacional (ALN) e participou do assalto ao trem pagador. Perseguido pelo regime militar, exilou-se na França em 1968 e voltou ao País com a anistia.

Em entrevista ao Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, o senador tucano classificou como uma tentativa de desqualificar o desejo legítimo das pessoas se manifestarem nas ruas contra o atual governo, movimento que cresceu após as eleições de outubro, as acusações feitas por setores ligados ao PT de que o PSDB estaria dando guarida a grupos direitistas, como os que pedem a volta dos militares, nos protestos de rua.

Nos discursos que os tucanos realizaram no evento, que teve como mote o agradecimento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à população do Estado pela votação história que teve em São Paulo neste pleito, a tônica principal foi a crítica à gestão petista e o apoio às manifestações de rua, porém, dentro das regras democráticas e com respeito às instituições. "Não somos contra o Brasil, mas contra os desmandos dos que estão governando o País", disse FHC.

Segundo Fernando Henrique, hoje existe democracia no Brasil, portanto, é dever do seu partido e os coligados preservar a democracia e a liberdade, respeitando as regras do jogo e a Constituição. "Aceitando as derrotas e estando sempre dispostos - derrotados ou vitoriosos - a cumprir a lei e a defender o Brasil e este espírito brasileiro renasceu." E emendou que o Brasil saiu maior desta campanha, com mais vigor e não dividido.

Enquanto estava fazendo o seu discurso, o senador Aécio Neves foi interrompido por uma correligionária que cobrou o impeachment da presidente Dilma Rousseff, dizendo que amanhã ela iria estar nas ruas pedindo justamente isso. Em resposta, o tucano disse que defendia a manifestação do povo nas ruas, "mas dentro das regras democráticas". E frisou: "Nosso limite é o respeito à democracia."

Auditoria das eleições

O senador Aloysio disse que o pedido de auditoria feito pelo PSDB a fim de verificar a lisura da eleição presidencial já foi deferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e estão sendo tomadas as providências, especialmente a constituição de uma comissão independente que o partido propôs. "Isso não é para contestar o resultado dessas eleições, mas para checar ponto a ponto todo o processo de credenciamento das urnas eletrônicas, das modalidades de fiscalização e apuração dos resultados para que tenhamos maior segurança quanto à lisura das apurações."

O senador e deputado federal eleito, Jarbas Vasconcelos (PMDB), já anunciou que fará oposição a Dilma Rousseff (PT) no segundo turno. O peemedebista, que apoiava a eleição de Marina Silva (PSB) à presidência da República, pretende se engajar na campanha do tucano, Aécio Neves (PSDB). Tecendo críticas a administração petista, Jarbas comentou que na atual gestão a inflação voltou a subir e o

governo acumula problemas. “O governo Dilma Rousseff bagunçou as contas públicas, permitiu que a inflação voltasse a assombrar os trabalhadores e é tolerante, conivente e até cúmplice da corrupção que hoje toma conta de todas as esferas da administração federal. É o que nos revelam as recentes investigações da Polícia Federal sobre a roubalheira bilionária na Petrobras, sem falar no uso e abuso político dos Correios, do escândalo do Mensalão”, alfinetou.

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De acordo com o senador, o Brasil necessita de mudanças e por esse motivo resolveu apoiar Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva, após a morte do ex-governador de Pernambuco. Ele afirma que Aécio é capaz de proporcionar as transformações que o país precisa, por isso matem o seu apoio. “Aécio tem história. É um homem afável, preparado, correto, que já provou que sabe governar. É um gestor experiente e articulado. Aécio é um líder político com a generosidade e a sensibilidade de governar para todos. Aécio representa a possibilidade real de virarmos a página de um ciclo que se esgotou – socialmente, economicamente e politicamente”, concluiu Jarbas Vasconcelos.

Em nota, o peemedebista informou que cumpre agenda em São Paulo, esta segunda-feira (6), para oficializar o apoio ao tucano na disputa presidencial.  

 

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), avaliou a campanha do presidenciável Aécio Neves (PSDB), em Pernambuco, durante entrevista concedida a uma rádio local. O gestor tucano pretende fazer do ‘seu’ município um palanque para o seu correligionário no pleito deste ano e comentou sobre a instalação de comitês populares. “Estamos realizando encontros com multiplicadores que possuem metas de voto. Vamos inaugurar 45 comitês populares e quero chegar a setembro com 500 comitês populares. Acreditamos que Aécio disputará o segundo turno com a candidata do PT”, afirmou Elias.

O prefeito ressaltou que independente de quem dispute o segundo turno com Dilma Rousseff (PT), a vitória será do opositor da atual presidente. “Estamos com o indicativo interno de que quem for pro segundo turno com Dilma, a tendência é que o candidato ganhe do PT. Pernambuco é um estado polarizado, não podemos subestimar o poder de Eduardo e Dilma”, ressaltou. 

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Elias Gomes ainda questionou a atuação de Eduardo Campos (PSB), como candidato à presidência. De acordo com o prefeito, o socialista apresenta um baixo desempenho em Pernambuco e disse que o candidato ainda está em cima do muro quanto ao possível apoio no segundo turno. “ O que me surpreende aqui não são os número de Aécio e sim, o baixo desempenho de Eduardo em Pernambuco. Esse desempenho coloca uma certa dúvida no eleitor. Ao contrário de Aécio, Eduardo não se posicionou sobre quem irá apoiar num segundo turno. O povo precisa saber se ele vai ser oposição ou se vai se aliar ao PT novamente”.

Sobre os investimentos do postulante tucano para o Nordeste, caso seja eleito, o prefeito ressaltou que os projetos pretendem revolucionar a política, pois as iniciativas devem se concentrar nas áreas mais carentes. “O programa do PSDB é o ‘Novo Nordeste’. Defendemos que as regiões menos favorecidas tem que ser politicamente diferenciadas. Precisa-se de mais investimento na educação, na saúde na região que mais precisa. Precisamos federalizar a educação aportando mais tecnologia para melhorar as áreas que mais precisam”, ponderou Elias Gomes. 

Deputados do PSDB reagiram às críticas disparadas pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que atacou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) em entrevista publicada na edição deste domingo do jornal O Estado de S.Paulo. "É o Aécio que vai salvar a nossa economia?", questionou Bernardo, ao comentar se a economia era a grande preocupação da campanha deste ano. Bernardo também provocou o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ao afirmar que "quem alavancou os grandes investimentos de Pernambuco foi o governo federal".

"Quando o presidente Lula assumiu (a Presidência da República), a inflação era de 12,7%. Quando Fernando Henrique Cardoso assumiu, era de 50%, 60%. O presidente FHC teve um papel crucial ao estabelecer as bases da nossa economia: câmbio flutuante, metas de inflação e superávit primário, que o atual governo do PT está desintegrando", criticou o presidente do PSDB de São Paulo, deputado federal Duarte Nogueira.

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Para o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), a fala do ministro demonstra uma preocupação do Palácio do Planalto na condução da própria política econômica. "Quando ele (Paulo Bernardo) fala de economia, comete um ato falho: 'Quem vai salvar a economia?'. Só de perguntar já é uma demonstração inequívoca de que ele reconhece que a economia vai mal", comentou Sampaio.

Na entrevista publicada neste domingo, Bernardo também afirmou que "aquela turma da PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio, da Casa das Garças (instituto que reúne ex-colaboradores do governo Fernando Henrique) acha que vai fazer a cabeça das pessoas", mas, segundo o ministro, "ninguém entende o que eles falam".

"Quem é ele para questionar a turma da PUC do Rio? Falta qualificação a ele. Ele entrou na hora errada, falou do jeito errado, demonstrando prepotência e arrogância que são as marcas do governo Dilma Rousseff", rebateu Sampaio.

Programa Social

Na entrevista, Bernardo afirmou que "a novidade é o Aécio dizer que vai adotar o Bolsa Família". "Antes, o PSDB dizia que o programa era esmola", atacou o ministro. Na opinião do presidente do PSDB de Minas Gerais, deputado Marcus Pestana, o ministro devia concentrar suas ações na "deterioração dos serviços de telecomunicações". "Não sei se a idade do ministro está avançando ou a memória falhando, mas quem chamou (os programas sociais) de esmola foi o próprio Lula no governo FHC", comentou Pestana.

"O Paulo Bernardo e qualquer outro ministro tem pouca margem para falar de eficiência e sobre a eleição de 2014, porque este é o pior ministério da história republicana. A Dilma sequer conseguiu atrair alguém próximo ao mercado para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior", disse Pestana.

Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff decidiu nomear o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Mauro Borges, para a chefia da pasta, no lugar de Fernando Pimentel, que deixou o cargo para concorrer ao governo de Minas Gerais.

Pernambuco

Procurada pela reportagem, a assessoria do governo de Pernambuco ainda não se manifestou sobre as declarações de Paulo Bernardo.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta segunda-feira, 3, que a oposição não tem "nada" a dizer e atacou os tucanos, comentando que o governo Dilma Rousseff gerou mais empregos que a administração Fernando Henrique Cardoso.

"Se você olhar além do governo, o que a oposição tem a dizer? Nada. Você olha e o que eles têm falado de emprego? Quando o PSDB governou o País, o que eles fizeram em termo de emprego? Nada. As pessoas falam assim 'Mas em 2013, gerou-se pouco emprego'. É, gerou menos do que nos anos (anteriores), mas é mais que o FHC (Fernando Henrique Cardoso) gerou em oito anos", disse Paulo Bernardo a jornalistas, após a cerimônia de posse de novos ministros, no Palácio do Planalto.

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Para o ministro, a "oposição está tentando se encontrar". "Todos os dias eles entram na internet, leem os jornais e procuram as piores notícias, as mais desfavoráveis para o governo, para ver se é por ali que eles têm de bater. Mas isso é muito pouco: ter uma oposição que só sabe ler jornal, comentar e correr atrás do que algumas matérias dizem", criticou o ministro.

Questionado sobre o desafio eleitoral nestas eleições, o ministro reiterou que "eleição presidencial" é sempre difícil. "Depois que redemocratizamos o País, não teve nenhuma reeleição fácil. Vai ser difícil, disputado, mas o que estou vendo é que por um lado a presidente Dilma se consolidou, fez o seu dever de casa, tá com um governo que é bem reconhecido e, por outro lado, temos uma oposição que não tem o que propor. Não tem alternativas para o País", avaliou Paulo Bernardo.

De acordo com o ministro, o atual quadro eleitoral aponta para uma reeleição da presidente Dilma Rousseff. "Temos um quadro que indica que ela tem condições de se reeleger. Fácil, não, mas vai se reeleger", comentou Paulo Bernardo.

O procurador Luiz Antonio Guimarães Marrey, de 58 anos, aliado do ex-governador José Serra (PSDB) e próximo do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), diz que "ainda não decidiu", mas já tem o discurso pronto para entrar na corrida pelo cargo de procurador-geral de Justiça de São Paulo. "Estou refletindo, não decidi", afirma Marrey, três vezes chefe do Ministério Público Estadual, entre 1996 e 2004. Nesta quinta-feira (23), em reunião com seu grupo, Marrey deverá tomar decisão.

A notícia da candidatura Marrey, antecipada pela coluna Direto de Fonte, agita as promotorias. No Ministério Público há 34 anos, Marrey diz que são intermináveis os apelos de colegas que desejam seu retorno ao comando. A possibilidade de ele concorrer altera o xadrez político da instituição.

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Nos bastidores das promotorias, comenta-se que serristas o procuraram com o propósito de incentivá-lo a concorrer ao cargo de número 1 do Ministério Público. Ele afirma que só promotores e procuradores o têm assediado. "Eles querem um Ministério Público vibrante, com uma clara agenda para a sociedade, baseada no combate à violência e à corrupção."

Marrey foi fiel escudeiro de Serra na Prefeitura, como secretário dos Negócios Jurídicos, e no governo do Estado, como titular da pasta de Justiça. Depois, assumiu a Casa Civil de Alberto Goldman (PSDB), que era vice de Serra e o sucedeu no governo estadual em 2010.

Até recentemente, Marrey dizia que não tinha mais pretensões de tentar reassumir a cadeira de mandatário da instituição. "Meu tempo já passou, agora só quero dar meus pareceres", comentava, em alusão à tarefa que ora exerce em processos perante o Tribunal de Justiça.

As eleições para procurador-geral estão marcadas para 5 de abril. O atual chefe do Ministério Público, Márcio Elias Rosa, é candidato à reeleição.

Investigações

Se alcançar novamente a cadeira de procurador-geral, Marrey vai deparar-se com um cenário delicado: estão em curso investigações importantes contra antigos aliados seus, abertas na gestão Elias Rosa - por exemplo, inquéritos em que é citado Kassab, que era vice de Serra quando Marrey foi secretário de Negócios Jurídicos. O ex-prefeito é alvo de denúncias sobre suposto esquema de corrupção.

Também cairá na mesa de Marrey o cartel dos trens do setor metroferroviário - esquema que teria operado entre 1998 e 2008 nas administrações Mário Covas, que o nomeou duas vezes procurador-geral, José Serra e Geraldo Alckmin, que o nomeou em 2002, em sua terceira passagem como chefe do Ministério Público Estadual.

"Meu único compromisso é com a sociedade paulista e com os promotores que integram a instituição", diz Marrey. "Eu tenho recebido apelos de dezenas de colegas do Estado inteiro."

O procurador afirma que o fato de ter ocupado cargos estratégicos em gestões tucanas não o inibe. "De maneira nenhuma. Não sou filiado a partido político e tenho histórico de exercício independente de minha atividade, sempre atuei honradamente. Denunciei secretária de Estado do governo Covas por peculato em pleno exercício do cargo. Minhas gestões foram reconhecidas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Tucanos criticaram neste sábado (28), as visitas da presidente Dilma Rousseff a Minas Gerais e Espírito Santo, Estados atingidos pelas chuvas dos últimos dias. Na página no Facebook, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), atacou a responsabilidade do governo na prevenção de desastres naturais. "Nenhuma palavra sobre as promessas feitas em tragédias anteriores e nunca cumpridas; nenhuma palavra sobre as poucas obras que se arrastam sem conclusão; nenhuma palavra sobre a baixíssima execução do orçamento nessa área", escreveu o presidenciável.

Aécio afirma que somente 14 obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 foram concluídas até o início de setembro. "Solidariedade é muito importante. Mas, no caso dos governantes, precisa ser a outra face da responsabilidade", concluiu. Nesta sexta-feira, 27, Dilma sobrevoou Governador Valadares (MG) e na terça-feira (24), esteve na região serrana do Espírito Santo.

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O ex-governador de São Paulo Alberto Goldman (PSDB) divulgou um artigo intitulado "Sem vergonha na cara", onde classifica como "farsa" a presença da presidente nestas áreas. "Pra quê o jaleco? Dentro de uma aeronave? Vai sair na chuva, andar na lama, carregar pessoas e coisas? Pra quê o seu olhar pessoal, físico, se tudo isso pode ser visto, com muito mais amplitude e detalhes pelas imagens tomadas não só por órgãos governamentais mas também por toda a mídia?", questionou.

Acusado pela oposição de partidarizar investigações contra adversários políticos, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, vai comparecer nesta terça-feira, 03, voluntariamente à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado a fim de esclarecer seu envolvimento no episódio acerca das apurações conduzidas pela Polícia Federal a respeito de denúncias de corrupção de políticos e formação de cartel no transporte de trens de São Paulo.

A decisão de Cardozo de depor à CCJ às 11h foi costurada por integrantes da base aliada desde a semana passada e tem por objetivo distensionar o clima político com a oposição. A cúpula do PSDB, que chegou a pedir a demissão do titular da Justiça, acusou o ministro de ter motivações políticas ao se envolver no caso do metrô para tentar abafar as prisões do mensalão. Em revide, Cardozo convocou duas entrevistas coletivas para se defender e, na última delas, anunciou que processaria quem o acusasse injustamente.

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Na semana passada, o líder tucano na Casa, Aloysio Nunes Ferreira, disse que havia "muita controvérsia" sobre quem repassou à PF um relatório, feito por um ex-executivo da Siemens e revelado pelo Estado, que informava a existência de um esquema de caixa 2 do PSDB e do DEM. O líder tucano seria um dos políticos citados no documento como supostamente próximos ao dono da empresa que teria pago propina a agentes públicos - o que ele nega.

Após muita divergência, Cardozo admitiu que havia remetido o documento para a Polícia Federal. Segundo Aloysio Nunes Ferreira, teria havido acréscimos em versões do relatório que circularam com o objetivo de implicar políticos. "Queria saber quem enxertou, se existem averiguações do Ministério da Justiça sobre quem enxertou", questionou o tucano, ao defender a convocação do ministro na CCJ. Nessa hipótese, se fosse aprovado, pelo regimento, Cardozo seria obrigado a comparecer em 30 dias.

O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), sugeriu a conversão do requerimento de convocação para convite. Ele argumentou que Cardozo estava disposto a comparecer ao Parlamento. Os senadores concordaram com a mudança que, do ponto de vista regimental, não obriga o ministro a comparecer. O pedido seria votado nesta terça-feira, mas com a ida voluntária do ministro à CCJ ele perde o objeto.

Aloysio Nunes disse nesta quarta-feira ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que já tinha sido informado por integrantes da base do comparecimento do ministro à comissão. Questionado sobre qual será a estratégia que vai adotar, ele não quis adiantar. Disse apenas que estava trabalhando nela com assessores. "Quero que essas coisas sejam esclarecidas e que a investigação prossiga sem contaminação política"", ressaltou.

Um dos objetivos do evento é mobilizar tucana a militância e tratar de temas de interesse das regiões onde eles ocorrem. No local os prefeitos convidados falarão sobre os programas que atualmente estão sendo executados em seus governos e também será tratado da conjuntura política, mas segundo o deputado estadual Betinho Gomes (PSDB) não haverá mudanças expressivas em relação a alianças para 2014. 

“Queremos mostrar que o PSDB-PE está organizado, estruturado, e preparado para as eleições do próximo ano. Vamos discutir também a conjuntura estadual para que a militância e os filiados tenham a noção do quadro que está se instalando em Pernambuco porque queremos envolvê-los na decisão que será tomada no ano que vem", disse Gomes durante entrevista a rádio local nessa quinta-feira (21). 

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Política - No debate político o PSDB-PE traçará um panorama do trabalho que com o objetivo de fortalecer a legenda na Assembleia Legislativa de Pernambuco e Câmara Federal. Atualmente a sigla afirma ter 35 nomes para a chapa de deputado estadual em 2014. 

 

O PSDB de Pernambuco se uniu contra o manifesto do PT intitulado "repúdio às prisões ilegais" determinadas pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, aos condenados no processo do mensalão.

Segundo o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) "é muita ousadia de alguns líderes petistas alegarem que o presidente do STF cometeu crime de responsabilidade". "Eles deviam ter consciência que o País avançou nas práticas democráticas e que uma iniciativa dessa natureza (de ataques ao ministro Joaquim Barbosa) é muito mais do que um desrespeito à justiça brasileira", disparou o tucano.

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No manifesto, assinado pela direção nacional, diretórios municipais e estaduais e movimentos social e sindical ligados ao PT, o partido classifica as prisões dos mensaleiros de “flagrante desrespeito à lei de execuções penais”. O partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugere que os ministros da Suprema Corte “atentem para a gravidade dos fatos dos últimos dias”.

De acordo com o deputado estadual Betinho Gomes (PSDB), "é lamentável que o PT tente partidarizar um debate que é jurídico, ainda mais atacando o presidente do Supremo". O tucano considera que a reação do PT "beira ao preconceito contra Joaquim Barbosa". "Temos que apoiar essa decisão do Tribunal que representa uma justiça isenta e que pune também os poderosos", afirmou.



Para a deputada  Terezinha Nunes (PSDB) o PT "demonstrou preconceito com o ministro Joaquim Barbosa" além de "intolerância com a independência dos ministros do STF". "Isso sim é uma tentativa de golpe na democracia. Para o PT, democracia só é tolerável se for para favorecê-lo. Não sendo, talvez prefira a ditadura", disse a parlamentar.





Com informações da assessoria.



Os governadores eleitos pelo PSDB em oito estados, senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, vereadores e principais lideranças políticas tucanas no país irão se reunir em Poços de Caldas (MG) nesta segunda-feira, (18). O objetivo do encontro é discutir a defesa de autonomia e o fortalecimento dos estados e municípios brasileiros.

Denominado de ‘Federação Já, Poços de Caldas + 30” o evento comemorará os 30 anos de lançamento da “Declaração de Poços de Caldas” – primeiro documento público do Movimento das Diretas Já, divulgado em 19 de novembro de 1983 pelos governadores Tancredo Neves (MG) e Franco Montoro (SP). Além disso, a reunirão tratará do compromisso do PSDB com os princípios da soberania, cidadania, dignidade e pluralismo da Federação brasileira.

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Segundo informações do site oficial do PSBD está previsto que participem do encontro os governadores Geraldo Alckmin (SP), Antonio Anastasia (MG), Beto Richa (PR), Marconi Perillo (GO), Simão Jatene (PA), José de Anchieta Jr. (RR), Siqueira Campos (TO) e Teotônio Vilela (AL). 

Além dos administradores estaduais, o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, o presidente nacional do partido, senador Aécio Neves, os presidentes dos Diretórios de SP, deputado Duarte Nogueira, e de Minas, deputado Marcus Pestana, prefeitos, parlamentares e lideranças, também confirmaram presença.

 

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