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Uma menina, de um ano e sete meses, foi resgatada na Paraíba após ser vendida pela própria mãe. A criança é natural de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, e está sob os cuidados do Conselho Tutelar do município desde a quinta-feira (19).

Encontrada após uma denúncia anônima, diante do inquérito policial, o Conselho Tutelar não pôde confirmar a cidade paraibana em que ela estava, nem se apresentava indícios de maus-tratos. “O nosso conselho recebeu a denúncia e nós a remetemos para a delegacia, que tem a competência de investigar e fez os encaminhamentos”, informou o conselheiro Marivaldo Andrade.

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Desde a sexta-feira (20), a garota está em uma casa de acolhimento, onde ficará temporariamente até o conselho encontrar parentes próximos, que tenham condições de recebê-la.

Tanto a genitora, quanto a família paraibana que a comprou, foram ouvidas pela Delegacia de Santa Cruz do Capibaribe, que conduziu a investigação. "A Polícia Civil informa que instaurou inquérito policial do caso e na ocasião, a genitora e os intermediadores foram indiciados", confirmou em nota.

A menção do ministro da Economia, Paulo Guedes, à ideia de usar a venda de reservas como um dos instrumentos para reduzir a dívida pública não foi bem recebida pelo mercado. Analistas consultados pelo Estadão/Broadcast avaliam que as reservas não são o instrumento mais adequado para controlar o endividamento e vendê-las seria algo pontual, que funcionaria como um "truque contábil".

A avaliação é que essa medida só produz alívio na dívida bruta por conta da metodologia de medição do Brasil, que é diferente do cálculo do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de outros países. Além disso, a menção ao uso de reservas eleva preocupações com o avanço da agenda de reformas no País.

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Na noite de quinta-feira (19), Guedes afirmou, em evento do Bradesco BBI, que fará "o que for necessário" para reduzir a dívida, que deve chegar a 96% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, conforme projeção do Tesouro Nacional, e ultrapassar 100% do PIB em 2025.

Dentre o cardápio de medidas para atingir esse objetivo, o ministro citou a possibilidade de "até vender um pouco de reservas", além de vender outros ativos, privatizar, reduzir a dívida interna e desalavancar bancos públicos.

Na avaliação do diretor do ASA Investments e ex-secretário do Tesouro Nacional, Carlos Kawall, a venda de reservas para reduzir a dívida é uma má ideia, contrária ao câmbio flutuante, uma vez que o fluxo tem melhorado, e soa estranha em um momento em que se aproxima a autonomia do Banco Central. "Fica ainda mais estranho conceitualmente defender que o BC, que vai ganhar autonomia, tome decisões com seu ativos com fins de política fiscal. Temos de caminhar na separação da política monetária e fiscal." Kawall ainda lembra que a ideia de vender reservas para reduzir dívida foi cogitada no passado por quem não queria fazer reformas, referindo-se ao governo Dilma Rousseff (PT).

O economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, por sua vez, avalia que a fala sinaliza que o governo está ficando sem opções para controlar o rombo fiscal e é mais um elemento que corrobora um clima de desesperança com o avanço da agenda de reformas. "O fiscal não está andando, temos um problema de fluxo de dívida muito grande e vemos o ministro falando de redução de estoque de reservas: é um sinal que não é muito bom", disse.

O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Lima Gonçalves, afirma que a declaração de Guedes é mais do mesmo em meio a uma agenda de reformas estagnada. "O que foi dito (na quinta-feira) é uma repetição das mesmas coisas, porque, rigorosamente falando, não houve avanço nessa agenda de reformas do governo. Eles continuam esperando uma coisa que não acontece", diz. "Guedes falou 'vamos fazer, vamos privatizar', e não fez nada. O governo fala que as coisas vão andar, mas tem uma distância entre o que fala e o que faz."

Para o analista de contas públicas da Tendências Consultoria Integrada, Fabio Klein, a venda de reservas até está entre o menu de opções para reduzir a dívida em uma situação de emergência, mas que isso deveria ser uma das últimas alternativas.

A Black Friday vai acontecer no dia 27 de novembro e, tentando seguir a tradição norte-americana, deve trazer grandes descontos em diversas categorias de produtos, comercializados em lojas físicas e virtuais. Porém, mesmo com a data marcada, muitos varejistas brasileiros decidiram ampliar o conceito do evento e antecipar a queda de preço antes do período oficial. E-commerces como Amazon, Magazine Luiza, Lojas Americanas, Mercado Livre, entre outras redes de varejo de diferentes tamanhos, oferecem uma espécie de “esquenta”, antecipando a queda de preço em dias ou até mesmo transformando novembro no mês da Black Friday. 

Alta demanda e travamentos

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De acordo com Rafael Ramos, economista da Fecomércio pernambucana, a explicação para o fenômeno está na falta de estrutura dos sites em manter suas páginas estáveis durante a alta demanda. “A gente tem um problema muito grande em relação à infraestrutura da internet. Com a chegada na Black Friday, é provável que esses sites travem. O fluxo fica tão grande que o site trava e os lojistas vão perder renda porque as pessoas não vão esperar destravar para conseguirem o desconto”, resume. Para ele, antecipar a queda de preço por semana ou durante todo o mês, permite ao lojista controlar o fluxo do seu site e, dessa forma, evitar os travamentos.

O especialista explica também que, nas primeiras edições da Black Friday no Brasil, era comum que muitos sites perdessem vendas por não conseguirem suportar o aumento dos acessos. “Travava mesmo. Hoje muitos ainda colocam ‘você é o número tal da fila’ porque pelo fluxo não há estrutura. Essa foi uma estratégia encontrada para evitar prejuízos”, afirma. 

Ramos comenta que nos Estados Unidos é possível concentrar os descontos em um único dia porque lá o suporte para evitar quedas é maior. “Os EUA conseguem  porque a estrutura deles é melhor do que a nossa em termos de TI. A gente não consegue fazer isso e justamente por não conseguir esse suporte que, já no início de novembro, começamos a ver os descontos."

Descaracterização do evento

O economista também aponta que, outro fator que ajuda a descaracterizar o evento do original norte-americano, é a quantidade de produtos colocados em promoção. “Geralmente, os produtos que ganham descontos na Black Friday lá fora são eletrônicos, aqui a gente coloca tudo”, diz. Alguns dos exemplos são as promoções encontradas em restaurantes que usam aplicativos de entrega, sites especializados em produtos de beleza e roupas.

“O brasileiro gosta do nome de promoção e a gente descaracteriza justamente por isso. Ganham descontos setores de vestuário, alimentação, entre outros”, comenta Ramos, ressaltando que a popularidade do evento fez com que ninguém, nem o grande, nem o pequeno empreendedor, quisesse ficar de fora da época de descontos. “A Black Friday está, cada vez mais, se consolidando no país. Ela já é a 5ª data em termos de faturamento, atrás apenas do Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais, respectivamente. Ela já ganha de datas como a Páscoa e Carnaval, por exemplo.”

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Bom para o consumidor, ruim para o pequeno empreendedor

Apesar da empolgação do comércio nem tudo acaba sendo positivo. Para Rafael Ramos, a inserção da Black Friday no mercado nacional acaba se tornando um problema para o pequeno e microempreendedor. “A Black Friday é boa para o consumidor, às pessoas que sabem o que vão comprar, que acompanham o preço e sabem que o desconto vale a pena aproveitar. Para o varejo em si, não é boa”, afirma. 

Os motivos estão, principalmente, concentrados em dois fatores. O primeiro é o uso do 13º salário antes das compras de Natal e a impossibilidade do pequeno empreendedor competir com grandes demandas de produto. “Ele perde a margem de lucro. Em todo o país são mais de R$ 200 bilhões injetados na economia com o 13º salário. Em Pernambuco, esse valor gira em torno R$ 6 bilhões, mas com a chegada da Black Friday as pessoas fazem um movimento de antecipação de compras aí quando chega no Natal ela não precisa mais comprar”, afirma Ramos.

De acordo com o economista, esse momento de aquecimento, de vendas altas, não dá margem de lucro aos comerciantes menores. “O pequeno não tem essa vantagem de comprar em volume grandes, mas ele vai ter que entrar no esquema de descontos porque, senão, não vai ninguém para a loja dele, o que não acontece com as grandes marcas. É uma competição injusta."

Apesar do momento não ser tão feliz para os varejistas de pequeno porte, o economista garante que para o consumidor essa é uma ótima oportunidade para quem quer comprar. Uma das estratégias que podem melhorar ainda mais a experiência é ficar de olho nos produtos antecipadamente. “O consumidor tem que saber comprar pela internet, ficar de olho no comportamento do preço. Se ele vem monitorando o produto ele consegue achar um bom desconto. Só compre produtos que você saiba o preço médio”, aconselha.

Em meio à crescente desconfiança dos investidores em relação ao quadro fiscal brasileiro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, garantiu que fará "o que for necessário" para reduzir a dívida e citou, entre o cardápio de medidas para atingir esse objetivo, a possibilidade de "até vender um pouco de reservas".

A dívida bruta do governo deve fechar o ano em 96% do PIB, segundo projeções do Tesouro Nacional, com forte aumento provocado pelas despesas com o combate à covid-19. A previsão é que a dívida continue crescendo e ultrapasse os 100% do PIB em 2025, para só então se estabilizar e começar a cair.

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Ao mesmo tempo, o Brasil tem hoje US$ 355,5 bilhões em reservas internacionais. O governo já vendeu uma pequena parcela desse colchão de proteção contra choques externos, mas acabou recompondo parte do que havia sido vendido em meio à crise provocada pela pandemia. A gestão das reservas é feita pelo Banco Central, presidido por Roberto Campos Neto.

"Nossa lógica é muito simples. A dívida tem que cair. E a maneira de fazer isso é vender ativos, privatizar, desalavancar bancos públicos, reduzir dívida interna e até vender um pouco de reservas", disse Guedes em evento promovido pelo Bradesco nesta quinta-feira, 19.

Segundo o ministro, um volume alto de reservas era necessário quando o real estava sobrevalorizado ante o dólar e a taxa de juros era mais elevada. Essa composição, frisou Guedes, mudou para um câmbio mais depreciado e a taxa de juros menor, dispensando a necessidade de um colchão mais robusto de reservas.

O ministro reconheceu que o governo não se saiu bem na promessa de privatizar, mas deixou claro que vai seguir insistindo nessa frente. "Faremos o que for necessário para reduzir a dívida", garantiu.

A venda da Liquigás, subsidiária da Petrobras e líder no mercado nacional de distribuição de gás de cozinha, foi autorizada na quarta-feira (18) pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O negócio abrange três operações distintas envolvendo as empresas Copagaz, Itaúsa, Nacional Gás Butano (NGB) e Fogás. O aval foi condicionado à assinatura de um acordo em controle de concentrações (ACC).

Segundo o conselheiro Mauricio Oscar Bandeira Maia, relator do caso, a operação foi notificada ao Cade no modelo fix-it-first. “Ou seja, uma operação que, antecipando a análise concorrencial do órgão regulador, já apresenta remédio embutido com o objetivo de sanar eventuais problemas concorrenciais identificados”, esclareceu.

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Nesse sentido, as empresas informaram ao Cade que a Copagaz passará a ser a nova controladora da Liquigás, junto com a Itaúsa – que deterá de 45% a 49,99% do capital social e votante da Copagaz.

Já a participação da NGB e da Fogás no negócio, segundo as requerentes, tem como objetivo solucionar possíveis preocupações concorrenciais observadas em alguns estados brasileiros, conforme critérios estabelecidos pelo Cade no julgamento da venda da Liquigás para a Ultragaz, vetada pelo órgão antitruste em 2018.

Operações

De acordo com o Cade, a operação principal refere-se à aquisição da Liquigás de forma conjunta pela Copagaz/Itaúsa e pela NGB. Dela derivam outras duas secundárias, que visam minimizar os impactos concorrenciais resultantes da união da NGB e da Liquigás, que estão entre as quatro principais distribuidoras de GLP (gás de cozinha) do país, mais um agente intermediário, que é a Copagaz.

Além de se tornarem acionistas da Liquigás, a Copagaz e a NGB participam inicialmente de outra operação, que compreende a constituição da empresa NewCo 1. A empresa será composta por ativos da Liquigás e da Copagaz, a serem transferidos para a NGB. Após essa etapa, a NGB será desvinculada da composição societária da Liquigás. As unidades que representam os ativos transferidos estão localizadas nos estados de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, de Goiás, do Distrito Federal, da Bahia, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e de Mato Grosso do Sul.

Por fim, de modo semelhante, o terceiro ato de concentração inserido no negócio envolve a constituição e a transferência da NewCo 2, composta por ativos da Liquigás e da Copagaz, para a Fogás, que participa da operação somente nessa etapa. Nesse caso, as unidades estão localizadas nos estados de São Paulo e Goiás.

O Ministério da Agricultura comunicou à Associação Brasileira de Supermercados (Abras) a proibição de comercialização de produtos investigados como fraudados e falsamente declarados como azeite de oliva extra virgem. Ao todo, nove marcas devem ser retiradas dos mercados, informa o ministério, em comunicado.

A ação do governo decorre da investigação realizada pela Polícia Civil do Espírito Santo, por meio da Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon), que desarticulou, na semana passada, uma organização criminosa especializada na falsificação de azeites.

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Segundo a investigação, os produtos vendidos como azeite de oliva extra virgem eram, na verdade, óleo de soja.

"A adulteração e falsificação de azeite de oliva não se trata exclusivamente de fraude ao consumidor, mas de crime contra a saúde pública", declarou na nota o coordenador-geral de Qualidade Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária, Hugo Caruso.

Marcas

As marcas sob investigação, que seriam rótulos fictícios, são: Casalberto, Conde de Torres, Donana (Premium), Flor de Espanha, La Valenciana, Porto Valência, Serra das Oliveiras, Serra de Montejunto e Torezani (Premium). Os investigados criavam as marcas, supostamente importadas, e colocavam para venda no mercado nacional.

O Ministério orienta que os estabelecimentos que tenham as marcas de azeites de oliva sob suspeita de fraudes em estoque, ou expostas à venda, que informem imediatamente às Superintendências Federais de Agricultura nos Estados o volume de produto e o plano de destruição da mercadoria em empresa habilitada por órgão estadual de meio ambiente ou recicladora de óleos e embalagens.

O descumprimento à proibição poderá acarretar multa ao detentor da mercadoria, denúncia ao Ministério Público Federal para eventual responsabilização civil e criminal e formalização de Boletim de Ocorrência à Polícia Civil indicando o responsável do estabelecimento comercial.

Operação

A Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) do Espírito Santo deflagrou, na última quarta-feira, 11, a Operação Havana, que cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão em três residências e duas empresas, localizadas nos municípios de Vila Velha e Cariacica.

A Decon investiga um esquema de adulteração de azeite de oliva e sonegação de impostos estaduais, existente há cerca de cinco anos.

O produto sob suspeita de adulteração era comercializado na Grande Vitória e no interior do Espírito Santo. Também há informações de que os produtos eram enviados para outros Estados. Segundo o órgão, os investigados misturavam o óleo, colocavam em garrafas e vendiam como se fosse um produto mais caro.

O Estado de São Paulo definiu que não vai adotar restrições para o consumo e comercialização de bebidas alcoólicas nos dias de votação das eleições municipais deste ano. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), embora não haja a determinação para as eleições, "a polícia paulista continuará realizando pontos de bloqueio para a fiscalização da Lei Seca no trânsito".

A última vez que o Estado instituiu Lei Seca nas eleições foi em 2006. Na ocasião, o então secretário de Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, assinou uma resolução que proibia a venda e o consumo de álcool em lugares públicos durante o horário de votação.

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Consultado sobre a questão, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) informou que a adoção da medida "é competência da Secretaria de Segurança Pública".

Uma operação especial com a participação de mais de 70 mil policiais civis e militares será realizada durante as eleições no Estado. Policiais militares foram destacados ontem para realizar a escolta das urnas eletrônicas até os locais de votação. A partir de hoje terá início a Operação Eleições 2020, com intensificação do policiamento e uso de drones.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A modelo Emily Knigth, de 21 anos, tem feito sucesso ao vender itens de fetiche para seus fãs. Ela arrecada cerca de R$ 56 mil por semana vendendo, por exemplo, a água do seu banho e até roupa íntima. 

Ao site britânico Daily Star, ela contou que o mais comum é o pedido de fotos picantes, mas há desejos inusitados. "O pedido mais estranho que fiz foi provavelmente dormir diante das câmeras. Alguns caras só querem me ver dormir, eu acho", disse a modelo. 

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A água de banho de Emily é vendida por cerca de R$ 500, mas o preço aumenta para R$ 845 caso ela tenha realizado algum ato íntimo na banheira. Outros valores são cobrados, por exemplo, para fotos dos pés, 15 libras, vídeos de arrotos e flatulências de 31 libras e 116 libras caso o cliente queira vê-la sem roupa.  

"É tão bom saber que há milhares de homens em todo o mundo me adorando a qualquer momento — é um grande impulsionador de confiança", afirma a modelo, que antes já trabalhou como manobrista e cabeleireiro.

O presidente Jair Bolsonaro parabenizou o Supremo Tribunal Federal (STF), na manhã desta sexta-feira (2), pela decisão de liberar o plano de venda de refinarias da Petrobras sem o aval do Legislativo. Na quinta-feira, por seis votos a quatro, a Corte autorizou a estatal a vender refinarias sem necessidade de licitação ou autorização do Congresso.

"Parabenizo o STF, que no dia ontem, por 6 x 4, autorizou a Petrobras liberar venda de refinarias, sem o aval do Congresso", disse o presidente em sua conta no Twitter e no Facebook. A decisão do Supremo representa uma vitória para o governo e às intenções de desinvestimento da estatal, que pretende vender oito refinarias, mais da metade de seu parque de refino, que conta com 13 unidades.

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Os ministros analisaram a ação de forma cautelar. Assim, a Corte ainda terá de debater novamente o assunto no futuro. A questão foi discutida no STF após pedido liminar do Legislativo para suspender a negociação dos ativos.

Os parlamentares argumentaram que, para a venda das refinarias, a Petrobras estaria burlando decisão do STF tomada no ano passado. Em 2019, a Corte proibiu o governo de vender uma 'empresa-mãe' sem autorização legislativa e sem licitação, mas autorizou esse processo no caso das subsidiárias.

A maioria dos ministros do STF avaliou que o entendimento anterior não foi descumprido pela Petrobras, e que as operações representam um desinvestimento por parte da estatal e não uma fraude para repassar o controle acionário ao setor privado.

Por seis votos a quatro, o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou nesta quinta-feira, 1º, o plano de venda de refinarias tocado pela Petrobras, sem necessidade de autorização pelo Congresso. A decisão representa uma vitória para o governo e aos propósitos de desinvestimento da estatal, que pretende vender oito refinarias, mais da metade de seu parque de refino, que conta com 13 unidades.

Os ministros analisaram a ação de forma cautelar, ou seja, a Corte ainda terá de se debruçar novamente sobre o assunto no futuro. O plano da estatal foi debatido na Suprema Corte por uma provocação do poder Legislativo. Em julho, as mesas do Senado, Câmara e Congresso pediram ao STF que impedisse a venda das refinarias da forma planejada pela petroleira.

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Os parlamentares reclamaram que, para alienar esses ativos, a Petrobras burla uma decisão do STF tomada no ano passado. Na ocasião, a Corte proibiu o governo de vender uma 'empresa-mãe' sem autorização legislativa e sem licitação, mas autorizou esse processo no caso das subsidiárias. A alegação é de que a estatal manobra a determinação do STF ao transformar as refinarias em subsidiárias para então vendê-las. Por isso, pediram que a Corte explicitasse que a "criação artificial" de subsidiárias, constituídas a partir de desmembramentos da empresa-matriz com interesse de venda, deve ser proibida.

Depois do pedido, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mudou de posição e desistiu de participar do processo. Segundo Maia, a Câmara fez uma consulta ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) - com quem a Petrobras firmou termo de compromisso para suspender multas em troca do compromisso de venda das refinarias.

Primeiro a votar para negar a ação do Congresso, o ministro Alexandre de Moraes explicou não ter visto qualquer desvio de finalidade na criação de subsidiárias para que as unidades de refino sejam vendidas. "A Petrobras não pretende perder valor na bolsa (com a venda), ou perder controle acionário, mas pretende otimizar sua atuação e garantir maior rentabilidade à empresa", disse Moraes.

No mesmo sentido, o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que não há fraude na escolha feita pela estatal, nem desrespeito ao que decidiu o STF no ano passado. O ministro pontuou que há como uma estatal precisar de autorização legislativa a cada decisão de venda de ativo. "Não tem como funcionar como empresa privada se tiver que seguir esses ritos", disse.

A venda de refinarias é parte do plano de desinvestimentos da Petrobras, anunciado em 2016, por meio do qual a companhia informou que iria focar sua atuação nas atividades de exploração de petróleo e gás em águas profundas. O debate em torno das unidades de refino envolve a negociação de valores entre R$ 63,6 bilhões a R$ 83,6 bilhões, pelas contas da XP Investimentos.

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Com diversas áreas da economia afetadas pela queda no faturamento, durante a pandemia do novo coronavírus, algumas tiveram desempenho positivo surpreendente. Uma delas é a indústria dos games, beneficiada com o isolamento social. 

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Segundo estudo realizado por uma empresa especializada em compilar dados (Newzoo), em todo o mundo, estima-se que em 2020 o lucro do mercado de games será de US$ 159,1 bilhões, cerca de R$ 851 bilhões em moeda nacional. Esse valor exorbitante em dólares é a soma de três ramos do universo gamer: consoles (45,2 bilhões), PC (36,9 bilhões) e mobile (77 bilhões).

O lojista do ramo de games Edilson Minori, de 67 anos, que atua no mercado há 25 anos em Belém, disse que adotou o sistema de delivery para não parar de vender. Para isso, contratou motoboys de empresas particulares. Quando a pandemia começou a se espalhar no Pará, em abril, e o governo do Estado decretou o lockdown, em maio, o lucro total nas vendas de jogos subiu 30%. “A atividade maior foi no pico da doença (covid-19), mesmo com a loja fechada”, ressaltou.

Minori relatou que, quando a loja estave fechada, porque ele contraiu a covid-19, os motoboys realizavam as entregas, tomando todos os cuidados. Devido à doença, ele ficou 15 dias sem trabalhar e sem atender ninguém, mesmo a distância.

O estudante Fabrício Holanda, de 21 anos, que joga há 12 anos de forma alternada entre console, mobile e PC, disse que durante a pandemia já gastou cerca de R$ 400,00 em jogos e que se ocupa de 6 a 7 horas por dia jogando.

O embalador de supermercado Fabrício Rocha, de 32 anos, joga desde os 10 anos de idade. Começou no Playstation One e hoje joga nos celulares Mobile S9 Plus e no PS4 também. Segundo ele, hoje, os celulares têm jogos com gráficos equiparados ao PS3. Por trabalhar muito, Fabrício só joga à noite e nas folgas. Na pandemia, ele alega ter gasto quase R$ 1 mil em jogos.

Por Cássio Kennedy, Bruno Chaves, Douglas Santos e Álvaro Santos.

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Uma pintura de Sandro Botticelli pode render até US$ 80 milhões, um recorde para esse mestre renascentista italiano, em um leilão em Nova York marcado para janeiro - anunciou a casa de leilões Sotheby's, nesta quinta-feira (24).

A tela, em mãos privadas, retrata um jovem de cabelos compridos segurando um medalhão, cuja identidade é desconhecida. Especialistas acreditam que possa se tratar de um amigo próximo da poderosa família Florentine Medici.

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O quadro se situa nos anos mais prolíficos do artista, no final do século XV, quando o papa Sisto IV o convidou para ajudar a decorar a Capela Sistina, em Roma. Durante este período, ele produziu algumas de suas obras mais famosas, incluindo "O Nascimento de Vênus".

"Este Botticelli é muito mais espetacular, em todos os sentidos, do que qualquer coisa que vimos chegar ao mercado", afirmou o vice-presidente da Sotheby's, Christopher Apostle.

"Diz tudo sobre a cultura florentina e sobre aquele momento do Renascimento, quando tudo muda fundamentalmente no pensamento, na arte e na literatura do Ocidente", acrescentou.

Apesar de sua antiguidade, a pintura foi preservada de forma imaculada e exibida em vários museus.

A última vez que trocou de mãos foi em 1982, quando um colecionador particular comprou a tela por US$ 1,3 milhão.

O TikTok planeja desafiar o decreto do presidente americano, Donald Trump, que baniria o popular aplicativo de vídeos curtos dos Estados Unidos caso ele não seja vendido a uma empresa americana. No sábado (22), a companhia afirmou que entrará com um processo judicial nesta semana para tentar derrubar a ordem executiva.

O TikTok deve afirmar que a administração Trump não seguiu o processo devido quando decretou um prazo de 45 dias para que o aplicativo encontrasse um comprador para suas operações nos EUA. O decreto proíbe, após esse período, que pessoas residentes no país ou sujeitas à sua jurisdição realizem transações com a ByteDance, empresa chinesa que é proprietária do TikTok. Um decreto subsequente estendeu o prazo para 90 dias.

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No texto original, Trump afirmou que o TikTok representa uma ameaça de ordem econômica e de segurança nacional aos interesses americanos. Oficiais do governo dos EUA expressaram preocupações com a possibilidade de que o governo chinês tenha acesso aos dados dos usuários que o aplicativo coleta - o TikTok nega. Cerca de 100 milhões de pessoas utilizam a rede social nos EUA.

"Ainda que sempre tenhamos discordado das preocupações do governo, nos empenhamos de boa fé por quase um ano para chegar a uma solução construtiva", disse a companhia em um comunicado. "O que encontramos, porém, foi a falta do devido processo, dado que a Administração não prestou atenção aos fatos e tentou se inserir em negociações entre negócios privados". O texto afirma que a empresa ficou "sem alternativas", a não ser entrar na justiça contra o decreto.

(Com Dow Jones Newswires)

Um par de óculos redondos que pertenceram ao herói da independência indiana, Mahatma Gandhi, que os deu "em agradecimento por uma boa ação", foram vendidos por 260.000 libras (cerca de 288.000 euros, 340.000 dólares), anunciou a casa de leilões East Bristol Auctions.

"Os encontramos há apenas quatro semanas em nosso correio, deixados alí por um senhor cujo tio os recebeu do próprio Gandhi. Um resultado incrível para um objeto incrível!" , escreveu no Instagram a casa de leilões, publicando um vídeo da venda realizada na noite de sexta-feira.

O valor dos óculos de lente redonda com aro dourado era estimado entre 10.000 e 15.000 libras (11.000 e 17.000 euros, 14.500 e 22.500 dólares). Foram deixados no correio da casa de leilões.

A apresentadora Ana Maria Braga baixou o valor de um de seus imóveis para tentar vendê-lo mais rápido. Ana estava há cinco anos tentando vender a casa e adotou a estratégia de reduzir em R$ 500 mil o preço do imóvel que fica localizado em Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro. Agora a propriedade custa R$2,5 milhões.

Com vista para o mar, o casarão mede cerca de 400m² e está em uma área de preservação ambiental. A residência da apresentadora se tornou parada obrigatória dos guias turísticos do local, segundo o jornal Extra. 

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A casa tem dois andares, com três ambientes, varanda, banheiro social, cozinha, lavanderia e quatro quartos. Além de uma residência anexa, com mais dois quartos. Na área externa, uma piscina, churrasqueira e um deck que dá acesso ao mar.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, foi isento de culpa em uma polêmica venda de armas à Arábia Saudita, disse um funcionário de alto escalão do Departamento de Estado nesta segunda-feira (10), antes mesmo do relatório sobre a investigação interna ser publicado.

O relatório do inspetor-geral concluiu que o Departamento de Estado "cumpriu integralmente a lei e não encontrou nenhuma falha na maneira como a administração utilizou o procedimento de emergência previsto na lei", disse a repórteres o funcionário, que pediu anonimato.

A fonte não especificou quando será divulgado o relatório interno sobre o caso que levou à demissão do inspetor-geral que iniciou a investigação, Steve Linick, mas o Departamento de Estado divulgou trechos em nota.

Pompeo havia sido acusado de abuso de poder após recorrer, em maio de 2019, a um obscuro procedimento de emergência para desbloquear, apesar da oposição do Congresso dos EUA, uma venda de armas no valor de US$ 8,1 bilhões ao reino da Arábia Saudita e outros aliados árabes.

Os parlamentares haviam decidido barrar a venda para protestar contra o polêmico assassinato, poucos meses antes, do jornalista saudita Jamal Khashoggi. O crime foi atribuído pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos a ordens dadas a agentes secretos pelo príncipe herdeiro saudita Mohamed bin Salman.

De acordo com o comunicado do Departamento de Estado, o relatório conclui que "a utilização pelo secretário de Estado em maio de 2019 do procedimento de emergência foi realizada em conformidade com o artigo 36 da AECA", como é chamada a lei americana sobre exportação de armas. O departamento alegou ainda que este mesmo procedimento foi usado por cinco dos últimos sete presidentes dos EUA.

O governo editou na noite da sexta-feira (7) a Medida Provisória (MP) 995/2020, que permite à Caixa Econômica Federal criar novas subsidiárias, com a abertura de capital próprio. Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República afirma que a MP "é o primeiro passo para a alienação de ativos da Caixa. Pretendemos diminuir a atuação do banco em setores como o mercado de seguros e outros não-estratégicos".

A nota defende que a MP, que, se aprovada no Parlamento, levará à reestruturação da instituição até dezembro de 2021, permitirá "o acesso a fontes adicionais de financiamentos, com a possibilidade de alienação de ativos e a realização de Ofertas Públicas Iniciais (IPOs)".

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Ainda segundo o governo, a reestruturação não afetará a atuação da Caixa em políticas públicas estratégicas, como o Bolsa-Família, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o financiamento imobiliário. "Ao contrário, permitirá que o banco foque seus recursos e esforços nestas atividades", finaliza a secretaria-geral.

Fonte: Agência Senado

A propriedade da Roma, time três vezes campeão italiano, está sendo transferida de um grupo americano para outro. O clube anunciou nesta quinta-feira (6) um acordo de venda por 591 milhões de euros (R$ 3,76 bilhões) para o Friedkin Group, com sede no Texas, assumir o controle da equipe.

"A transação está prevista para ser fechada no final de agosto de 2020 e está sujeito às condições habituais de conclusão", afirmou a Roma em comunicado divulgado nesta quinta-feira.

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"Tenho o prazer de confirmar que chegamos a um acordo com o Friedkin Group pela venda da Roma", disse o atual presidente da Roma, Jim Pallotta, que lidera um grupo de executivos de Boston que adquiriu o clube em 2011.

"Assinamos os contratos hoje à noite e, nos próximos dias, agora trabalharemos juntos para concluir o processo formal e legal que resultará na mudança do clube de mãos", disse Pallotta. "No último mês, Dan e Ryan Friedkin demonstraram seu total compromisso em finalizar este acordo e levar o clube adiante de uma maneira positiva. Tenho certeza que eles serão ótimos futuros proprietários da AS Roma".

O anúncio ocorreu no mesmo dia em que a Roma enfrentará o Sevilla pelas oitavas de final da Liga Europa. O time terminou o Campeonato Italiano em quinto lugar. "Todos nós do Friedkin Group estamos muito felizes por ter tomado as medidas necessárias para nos tornar parte desta cidade e clube icônicos", disse Dan Friedkin, presidente e CEO do Friedkin Group. "Estamos ansiosos para fechar a compra o mais rápido possível e entrar na família AS Roma".

Dan Friedkin, tem 54 anos e dirige uma holding que agrupa uma dezena de empresas, principalmente nas áreas de venda de automóveis e hotelaria. Segundo a Forbes, sua fortuna é mais de US$ 4 bilhões (mais de R$ 21 bilhões), o que faz dele o 504º homem mais rico do mundo.

Enquanto empresas fecham as portas e outras ainda tentam se recuperar da crise econômica proveniente da Covid-19, lojas voltadas à prevenção do vírus conquistaram mais consumidores e comemoram o aumento nas vendas. A preocupação com o contágio alavancou a procura por equipamentos de proteção individual (EPIs) e de produtos para manter ambiente seguro.

O álcool 70% ganhou uma série de versões e segue como o carro chefe nas vendas. No entanto, o cuidado com a limpeza da casa fez estender a oferta e implementou a variedade de produtos, que antes era pouco vistos no mercado, como o tapete sanitizante e os puxadores de porta sem contato com as mãos. 

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Na Ferreira Costa, a busca por dispositivos para conter a doença representa um aumento de aproximadamente 70% em relação ao período que antecedeu a pandemia. Além de uma ampla proteção aos ambientes, a gerente adjunta Karynna Soares conta que o home center buscou fortalecer o estoque de cuidados pessoais e passou a oferecer novos modelos de máscaras, termômetros, capotes e face shields.  

Habituada a negociar direto com empresas, a Padrão Equipamentos Hospitalares sentiu que a pandemia trouxe mais consumidores finais ao estabelecimento. De acordo com o gerente comercial Johnnyson Diego, houve um acréscimo de aproximadamente 40% em relação aos clientes. A guinada nas visitas reflete até mesmo na venda de produtos sem relação com a Covid-19, pois o passeio pelos corredores faz com que os clientes conheçam outros produtos da loja.

Joias que pertenciam ao ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, vão ser leiloadas nesta quarta-feira (29). Ao todo, 20 lotes estão à venda, com valor estimado em R$ 3 milhões: 15 diamantes e 5 lingotes de ouro 24 quilates. 

O pregão será online e realizado pela De Paula Leilões, com a autorização da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senad/MJSP). Os lances iniciais variam entre R$ 52,6 mil (uma pedra de diamante com 2,05), e R$ 246,5 mil (uma pedra de diamante de 4,06 quilates). 

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Os valores arrecadados na venda serão destinados para estruturar e equipar as forças policiais responsáveis pela apreensão das joias. E o restante será alocado no Fundo Nacional Antidrogas (Funad), que atualmente opera com R$ 92 milhões, para ações de prevenção e de combate ao tráfico de ilícitos, entre outros projetos.

Caso os itens não sejam vendidos, um novo leilão será realizado para a venda das peças em 20 de agosto. 

Sérgio Cabral está preso por corrupção desde 2016. Réu em 31 ações penais, o ex-governador já foi condenado em 13 processos. A sentença chega a quase 300 anos de prisão. 

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