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Policiais civis cumprem, nesta sexta-feira (17), 18 mandados de prisão e 31 de busca e apreensão contra suspeitos de comércio de drogas ilícitas. Segundo a Polícia Civil, o grupo faz a venda por meio de aplicativo de mensagens e entregava o produto em vários bairros da cidade do Rio de Janeiro.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, os alvos da operação usavam criptomoedas como recebimento de valores, pagamento e movimentação, com o objetivo de evitar investigações policiais.

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O grupo também usava armas, como fuzis, para garantir sua proteção e contava com a segurança de um ex-policial militar.

Os investigados responderão por associação para o tráfico. Alguns dos alvos da operação também responderão por tráfico de drogas, receptação e resistência qualificada.

A Operação Batutinha conta com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).

A Juventus anunciou nesta terça-feira (31) que embolsou uma quantia de 15 milhões de euros (cerca de R$ 92 milhões) pela venda do craque Cristiano Ronaldo ao Manchester United, além da possibilidade de receber mais oito milhões de euros (por volta de R$ 49 milhões) em bônus.

Ainda segundo a Velha Senhora, a transação gerou um impacto econômico negativo no exercício da temporada 2020/21 do clube de 14 milhões de euros "devido ao ajuste do valor líquido contábil dos direitos de registro" do atleta.

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CR7 já teria sido aprovado nos exames médicos do Manchester United e está cada vez mais próximo de retornar ao Old Trafford. No entanto, os torcedores do clube britânico precisam ter paciência, já que o astro defenderá a seleção de Portugal nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022.

Ole Gunnar Solskjaer, técnico do Manchester United, já deixou claro que irá colocar CR7 em ação na primeira oportunidade possível. A reestreia do atacante está programada para acontecer no dia 11 de setembro, no Old Trafford, contra o Newcastle.

Em suas primeiras declarações como jogador do United, Ronaldo confirmou que estava ansioso para voltar a jogar no Theatre of Dreams.

"O Manchester United sempre teve um lugar especial no meu coração, estou tocado pelas mensagens que recebi desde o anúncio da minha chegada. Mal posso esperar para voltar a jogar em Old Trafford. Voltarei para a equipe após os compromissos com a seleção e espero uma temporada de muito sucesso", declarou Ronaldo.

Moise Kean

A Velha Senhora se movimentou no mercado de transferências para contratar um substituto para Cristiano Ronaldo. O nome escolhido pela Juve foi Moise Kean, do Everton, que retorna ao clube por um empréstimo de dois anos.

O contrato do atleta italiano prevê uma cláusula de resgate obrigatório se Kean atingir determinados esportivos até o final da temporada 2022/23.

A Juve garantiu os direitos esportivos do jovem centroavante por sete milhões de euros, dos quais três pagará ainda nesta temporada e os outros quatro na seguinte.

O acordo para a aquisição definitiva do atleta gira em torno dos 28 milhões de euros, com prazo de vencimento de três anos. 

Da Ansa

Consumidores denunciam que a construtora Viver/Inpar, juntamente com as empresas SOLV e JIVE, estão vendendo apartamentos que já foram adquiridos no Beira Mar Condomínio Clube, localizado no Janga, Paulista. Segundo eles, desde o ano passado que as empresas responsáveis pelo empreendimento estão realizando, unilateralmente, os distratos dos contratos de compra e venda que já foram celebrados.

O Beira Mar Condomínio Clube teve as vendas da 1ª fase iniciadas em 2008, com a promessa de entrega para 2011. No entanto, a primeira fase só começou a ser entregue em 2016.

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Nélia Cristina Cruz de Paula é uma das consumidoras lesadas pela duplicidade. Ela comprou dois apartamentos, na planta, logo no lançamento em 2008. Nélia confirma que os imóveis só começaram a ser entregues em 2016, com cinco anos de atraso. 

"Com isso, o que aconteceu foi que o saldo devedor foi sendo reajustado, quem comprou na planta ficou sem poder financiar esse valor que só pode ser financiado quando a obra está pronta", explica.

Além disso, Cristina aponta que a construtora impedia que os compradores fizessem repasse dos imóveis porque o valor do saldo devedor foi crescendo com o atraso da entrega da obra e eles acabaram ficando reféns.

"O valor do saldo devedor foi crescendo enquanto a construtora vendia as unidades sobrantes por um valor inferior ao saldo devedor - inferior até ao que pagamos na planta", detalha.

Processos correm na Justiça

Sem um acordo com a construtora, os consumidores que se sentiram lesados entraram com dois processos na Justiça para discutir o pagamento dos valores e pedir uma indenização pelo atraso na entrega da obra. Além disso, eles também tentam discutir na Justiça outras questões como a cobrança de condomínio, que já está sendo feita.

Ameaça 

Entre abril e maio do ano passado, Nélia recebeu duas cartas de uma representante da construtora VIVER/INPAR, cada uma referente a um apartamento que comprou, afirmando que o saldo devedor de um dos imóveis era de quase R$ 400 mil e o do outro beirando os R$ 500 mil. Ela alega que a empresa ameaçou tomar os imóveis dela se os pagamentos não fossem feitos em até 15 dias.

Em outubro do ano passado, Nélia recebeu uma outra proposta da construtora, que ofereceu para o distrato R$ 28 mil por um apartamento e R$ 20 mil pelo outro - o que não foi aceito. Ela revela que esses valores não chegam a metade do que pagou em 2008 pelos empreendimentos.

"A minha intenção é ficar com os apartamentos. Eles disseram que não podiam fazer nenhuma negociação comigo, só com os advogados", salienta.

Imóveis sendo negociados

No final de outubro, consumidores como Nélia descobriram que a construtora, mesmo com a questão correndo na Justiça, colocou os imóveis - já adquiridos - para a venda novamente.

Por meio de nota, os consumidores solicitaram que a Prefeitura de Paulista e o Cartório Siqueira Campos - 1º Ofício Registro de Imóveis de Paulista, suspedessem o processo de Habite-se e o registro dos imóveis em situação irregular. 

Também cobraram ao Procon que determine a imediata suspensão de todas as vendas de unidades no empreendimento e solicitaram ao Ministério Público Estadual que analise a situação, já denunciada desde o ano passado, e se pronuncie sobre o caso. Além disso, pediram ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) que dê resposta célere aos processos que se encontram em juízo.

Empresas autuadas após denúncia

Nesta quinta-feira (12), após ser procurado pelo LeiaJá para comentar a denúncia, o Procon de Pernambuco realizou uma operação de fiscalização nas empresas Viver Incorporada e Construtoras, Inpar Projetos, SOLV Real e Jive Asset. As empresas serão autuadas e os estandes de venda interditados por demora na entrega dos imóveis e por venda em duplicidade. 

Já o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) respondeu que oficiou as empresas e os órgãos de defesa do consumidor e está no aguardo das partes. Além disso, a 6ª Promotoria de Justiça e Defesa da Cidadania do Paulista informou que está realizando as diligências referentes ao processo.

Viver se pronuncia

Nossa equipe de reportagem entrou em contato com as empresas SOLV, JIVE e INPAR. Até o momento somente a Viver Incorporadora se pronunciou. O espaço segue aberto para a manifestação das outras envolvidas.

Em nota enviada ao LeiaJá, a Viver Incorporadora disse que recebeu a intimação formal do Procon/PE para suspensão da oferta de unidades do residencial Beira Mar Condomínio Clube apenas na data de 12 de agosto de 2021. 

A Viver Incorporadora disse ainda que está contribuindo com o órgão para apuração de todos os fatos dentro do prazo estabelecido e afirmou que não houve comercialização de unidades em duplicidade.

A empresa falou que o empreendimento foi entregue com "todas as licenças e autorizações das autoridades públicas aos clientes que efetivamente quitaram seus débitos".

"Por fim, cabe ressaltar que a Companhia mantém o compromisso com a ética e transparência, atuando sempre dentro dos limites legais e contratuais aos quais está sujeita", finalizou a Viver na nota.

 

 

A posição da deputada Tabata Amaral (PDT-SP), que votou a favor do Projeto de Lei (PL) 591/21 do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) parar iniciar o processo de privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), virou polêmica nas redes sociais. Nessa quinta-feira (5), ela publicou um vídeo para explicar sua posição.

Com 286 votos a favor, 173 contra e duas abstenções, o PL sobre a venda dos Correios passou na Câmara e vai seguir ao plenário do Senado antes de ser sancionada. As bancadas do PT, PSOL, PCdoB e Rede foram contra a proposta relacionada a atuação do setor privado na distribuição de cartas, telegramas, cartões postais e emissão de selos.

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Ataques virtuais à parlamentar

Nas redes sociais, Tabata voltou a ser chamada de 'oportunista' e 'traidora' por apoiar a desestatização da empresa, defendida pelo Governo. "Será que foi em Harvard que a Tabata Amaral aprendeu a odiar pobre?"; "Mente que nem sente! Vergonha de uma politiqueirazinha como você! Vejo meu dinheiro indo pro ralo ao pagar seu salário e inúmeros benefícios! Traidora do povo! Fecha essa matraca podre!", comentaram alguns internautas.

Após repercutir negativamente, a parlamentar destacou que "nem toda concessão é ruim, e nem toda privatização é boa", mas que, "no caso dos Correios, esse serviço deixou de ser essencial a nossa Segurança Nacional e que, portanto, a iniciativa privada pode contribuir melhorando a qualidade do serviço e trazendo novos investimentos".

Demissão dos profissionais

Sobre a demissão em massa de profissionais dos Correios, ela apontou que o texto-base indica que "nenhum funcionário dos Correios poderá ser demitido no primeiro um ano e meio. Além de limitar o fechamento de agência em regiões remotas" e lembrou que o advento tecnológico vai fazer com que o envio postal seja menos presente.

Acompanhe

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A parlamentar ainda citou duas emendas que apresentou para o relatório final da proposta. Uma possibilita que os atuais funcionários dos Correios possam ser sócios das empresas que vão administrar os envios, com recebimento de 2% das ações, e a outra sugere o fim das isenções tributárias ao serviço para identificar o aumento na arrecadação Federal.

Os pais de uma criança recém-nascida foram presos em flagrante delito nesta quinta-feira (15), após tentarem vender a própria filha por R$ 9 mil. O caso aconteceu em uma maternidade localizada em Cajazeiras, Salvador, Bahia.

A menina havia nascido na última terça-feira (13), e estava sendo negociada pela mãe com um casal de São Paulo. A Civil explica que os interessados pela compra vieram para Salvador e o homem já havia até registrado a criança, como se fosse o pai biológico.

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“Ele entrou na maternidade junto com a genitora e já tinha feito a certidão de nascimento no cartório, com o sobrenome dele”, detalhou a delegada Simone Moutinho. 

O homem deve responder criminalmente por registrar como seu o filho de outra pessoa. Os pais biológicos foram autuados com base no Artigo 238 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que versa sobre o ato de prometer ou efetivar a entrega de filho a terceiros mediante pagamento.

A Polícia Federal cumpre 17 mandados de busca e apreensão em três estados em uma operação realizada nesta quarta-feira (14) contra o tráfico de drogas na internet. A Justiça Federal determinou ainda o bloqueio de cinco perfis no Instagram que eram usados para comercializar maconha, informou a polícia.

As ações envolvem 70 policiais federais nas cidades de São José do Rio Preto (SP), Santa Fé do Sul (SP), Rio Claro (SP), Praia Grande (SP), Campos do Jordão (SP), São Paulo (SP), Contagem (MG) e Almirante Tamandaré (PR).

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Segundo as investigações, os perfis na rede social eram usados para vender variantes de maconha de alto valor agregado que custavam até R$ 150 a grama. As drogas eram compradas, de acordo com a polícia, por um grupo de pessoas em São José do Rio Preto e elas faziam a revenda pelos Correios. Nos endereços das buscas, a Polícia Federal apreendeu drogas e dinheiro.

Previsto para acontecer até o dia 24 de junho, o Corredor do Milho de Peixinhos, em Olinda, Região Metropolitana do Recife, vai prosseguir até terça-feira (29), na Avenida Antônio da Costa Azevedo (perto da famosa feira do bairro), das 7h às 19h.

Segundo a Prefeitura, o corredor tem o objetivo de organizar e dar melhor condição para quem vende e também para quem consome a comida mais querida desta época do ano. A ação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação de Olinda estima que seja atingida, até o encerramento, a marca de 200 mil espigas vendidas.

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O local conta com fiscalização e orientação quanto aos protocolos contra covid-19. O serviço é coordenado pela diretoria de Feiras e Mercados, que integra a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Tecnologia. Conta com a parceria das secretarias de Transportes e Trânsito, Gestão Urbana e Meio Ambiente e Planejamento Urbano.

O código-fonte de Tim Berners-Lee para a World Wide Web é o mais recente Token Non Fungible (NFT) que sai à venda.

A casa de leilões Sotheby's de Nova York vende o programa que abriu o caminho para a Internet que conhecemos hoje, mais de 30 anos depois de sua criação.

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A venda começou em 23 de junho e termina na quarta-feira (23). O lance alcançou os 2,8 milhões de dólares nesta sexta-feira (25).

O pacote inclui uma versão animada das quase 10.000 linhas do código de Berners-Lee e uma carta do próprio cientista da computação de origem britânica.

"Há dez anos, não poderíamos fazer isso", disse Cassandra Hatton, vice-presidente da Sotheby's, em referência ao recente auge das NFT.

Hatton disse que esta obra é única pela sua importância para a criação da World Wide Web.

"Isso mudou todos os aspectos de sua vida", disse Hatton. "Nós sequer compreendemos completamente o impacto que tem em nossas vidas, e que continuará tendo".

Um NFT é um objeto digital como um desenho, uma animação, uma peça musical, uma foto ou um vídeo com um certificado de autenticidade criado pela tecnologia blockchain que está por trás das criptomoedas. Não pode ser falsificado ou manipulado de forma alguma.

Os NFT geram atualmente várias centenas de milhões de dólares em transações todo mês.

As vendas de NFT são realizadas em criptomoedas como o bitcoin em sites especializados, mas as casas de leilão tradicionais estão tentando tirar proveito do fenômeno.

O NFT mais caro da história foi vendido pela Christie's em março por 69,3 milhões de dólares.

Ausente no calendário da Fórmula 1 em 2020, o GP do Brasil abre nesta sexta-feira a venda de ingressos para a corrida deste ano, em novembro, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Estamos disponíveis para a pré-venda os ingressos do primeiro lote para o fim de semana dos dias 5, 6 ou 7 de novembro.

Nesta etapa da venda, têm prioridade para adquirir os bilhetes quem já estava cadastrado e quem já esteve em edições anteriores do GP. Depois, pela ordem, vêm os clientes novos que se cadastrarem para comprar as entradas para este ano. A organização acredita que esta cota deve ser esgotada rapidamente.

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A venda para o público em geral vai ter início assim que encerrar a pré-venda. Somente é possível fazer o cadastro e adquirir ingressos para a corrida no site oficial do GP: www.f1saopaulo.com.br. Os fãs de automobilismo que já estavam cadastrados anteriormente vão receber por e-mail um código único para a pré-venda.

Os setores das arquibancadas são os mesmos dos anos anteriores. Há apenas uma novidade. A área VIP terá a estreia do setor chamado Grand Prix Club. Mas o autódromo receberá menos torcedores neste ano, devido à pandemia. A organização ainda não definiu quantos serão permitidos em cada dia do fim de semana do GP.

"A capacidade do autódromo será reduzida neste primeiro momento, visando a realização de um evento seguro para todos, mas poderá aumentar se a situação da pandemia no estado permitir. Todos os protocolos determinados pelas autoridades sanitárias na ocasião do evento serão cumpridos rigorosamente", informou a organização.

O GP brasileiro avisa também que, caso haja cancelamento da prova deste ano, o ingresso será válido para a corrida de 2022. No ano passado, a prova da F-1 em solo nacional não foi realizada em razão da pandemia. Não houve corridas nas Américas, devido ao alto número casos de covid-19 nos países.

A ausência no calendário de 2020 coincidiu com a disputa entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro para receber a corrida. A capital fluminense apostava no projeto do novo autódromo planejado para ser erguido no bairro de Deodoro. Mas a cúpula da F-1 decidiu renovar seu contrato com São Paulo por cinco anos, em acordo anunciado em dezembro.

Tramita no Senado um projeto de lei (PL 1.928/2021) que pretende autorizar a comercialização, a aquisição, a posse e o porte de sprays de pimenta e armas de eletrochoque. Os equipamentos deverão ser usados para defesa pessoal. O texto foi apresentado pela senadora Soraya Thronicke (PSL-MS). 

A arma de eletrochoque ou arma de incapacitação neuromuscular (popularmente conhecida como taser) é descrita no projeto como qualquer dispositivo dotado de energia autônoma que, mediante contato ou disparo de dardos, ocasione, em pessoas ou animais, supressão momentânea do controle neuromuscular. O uso não provoca perda da consciência ou sequelas, devido a baixa corrente ou outra característica da descarga elétrica produzida. 

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Se aprovada, a norma libera também a compra de sprays de pimenta, gás de pimenta ou gás de oleorresina de capsicum (OC), com volume máximo de 50 ml. A venda acima dessa quantidade será autorizada somente para órgãos como as Forças Armadas, de segurança pública e guardas municipais. 

“Convivemos todos os anos com dezenas de milhares de assassinatos, estupros e assaltos e o Estado não é capaz de garantir a paz e a tranquilidade do povo. As pessoas sentem falta de instrumentos que permitam sua defesa e inibam a atuação dos criminosos”, justifica Soraya. 

Para a autora do projeto, a regulamentação do emprego de armas menos letais, que “têm uma probabilidade muito menor de causar mortes do que as armas de fogo”, é uma forma de o Estado garantir segurança pública à população. 

Requisitos 

De acordo com o texto, só poderão adquirir os equipamentos pessoas acima de 18 anos, sem antecedentes criminais e com aptidão psicológica atestada. O uso não autorizado, indevido ou em excesso dos produtos para finalidade diversa da legítima defesa sujeitará o autor a responsabilização civil e criminal. 

Além disso, os estabelecimentos deverão manter um banco de dados cadastrais dos adquirentes que assegurem a rastreabilidade do produto, bem como prestar informações sobre o uso correto dele e emitir uma nota fiscal que deverá ser portada pelo comprador. 

*Da Agência Senado

 

O Flamengo e o Olympique de Marselha acertaram os últimos detalhes da negociação do meio-campista Gerson, que deve assinar com o time francês por cinco anos. Contudo, o meia ainda deve voltar para o time rubro-negro após amistosos da seleção brasileira olímpica e só ser anunciado pelo time francês em julho, de acordo com o site globoesporte.com.

Gerson já teria até recebido uma cópia do contrato na Sérvia, onde está com a seleção olímpica, e concordado com os termos. Para não prejudicar o Flamengo, desfalcado durante o período da Copa América, o jogador continuaria no clube em junho e depois iria fazer os exames e vestir a camisa do Olympique de Marselha, que tem Jorge Sampaoli como técnico.

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Na última quinta-feira (3/6), o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, foi questionado por um torcedor na rua sobre a situação de Gerson. "Ih, irmão, já foi", respondeu, com bom humor.

A negociação entre Flamengo e Olympique de Marselha vinha se arrastando nos últimos 20 dias, e, segundo o globoesporte.com, os valores são de 25 milhões de euros (R$ 153,5 milhões), podendo chegar a 30 milhões de euros (R$ 184 milhões) caso o jogador atinja metas de desempenho estabelecidas em contrato. Já o jornal francês L'Équipe noticiou valores diferentes, 20 milhões de euros (R$ 122,85 milhões) fixos, mais as metas por desempenho e 20% do valor de uma futura revenda.

Gerson chegou ao Flamengo em meados de 2019 e rapidamente se tornou titular e peça fundamental para a temporada vitoriosa do time, que foi campeão brasileiro e da Libertadores naquele ano. Em 2020, a equipe conquistou o bicampeonato no Brasileirão. No total, foram 105 jogos com a camisa rubro-negra e sete gols.

O grupo Latam não pretende se desfazer de sua operação brasileira, de acordo com o presidente da empresa no Brasil, Jerome Cadier. "Não há nenhuma intenção de separar a operação Brasil do grupo. A força da Latam está na complementaridade das operações (nos diferentes países). Separar não faz sentido econômico para o grupo", disse o executivo ao Estadão.

A declaração foi feita após a Azul divulgar, na noite de segunda-feira (24), nota em que afirma que a consolidação do setor é uma "tendência" no pós-pandemia e que está em "uma posição forte para conduzir um processo nesse sentido", em uma sinalização de que está interessada em comprar a concorrente.

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Também na segunda-feira, a Latam anunciou que encerrou o acordo de compartilhamento de voos com a Azul. A parceria havia sido firmada no ano passado, no pior momento da crise para o setor. A ideia era que ela ajudasse as empresas a alavancar as receitas.

Cadier voltou a dizer, ontem, que o acordo foi encerrado porque ficou aquém das expectativas. Afirmou ainda que não houve conversas para vender a empresa.

No ano passado, quando as duas empresas se uniram no acordo de compartilhamento de voos - e com a Latam em recuperação judicial nos Estados Unidos -, já circulava no mercado a informação de que a Azul queria ficar com uma parte de sua concorrente. Uma eventual aquisição, no entanto, poderia enfrentar resistência no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), pois a empresa resultante concentraria mais de 60% do mercado.

A Latam afirma que está voltando a crescer no Brasil. Apesar de março e abril terem sido meses difíceis, a companhia percebeu uma melhora em maio e projeta estar operando com 90% da capacidade em dezembro, na comparação com o mesmo mês de 2019. No mês passado, a aérea operou com 38% e, agora, está com 49%.

De acordo com Cadier, a empresa pretende contratar 750 tripulantes até dezembro - no ano passado, 2,7 mil foram demitidos -, ampliar a frota de cargueiros de 11 para 21 e receber mais sete aviões para o transporte doméstico de passageiros.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dois melões japoneses de alta qualidade foram vendidos em um leilão nesta segunda-feira (24) por 24.800 dólares, 22 vezes mais que o preço do ano passado, que foi marcado pela pandemia de Covid-19.

O preço de 2,7 milhões de ienes pelos famosos melões Yubari, no primeiro leilão da temporada, é irrisório, no entanto, em comparação com outros recordes registrados para este produto tão apreciado.

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"A recuperação dos preços este ano pode ser vista como a vontade dos compradores de estimular as pessoas a apresentar lances maiores", disse à AFP um funcionário do mercado de atacado.

O comprador é um produtor local de alimentos para bebês, cujo presidente disse esperar que o resultado espalhe um pouco de alegria.

"Embora ainda tenhamos muitas notícias negativas, espero que possa ajudar as pessoas a sorrir e superar a pandemia", declarou ao canal NHK.

As ofertas de frutas de temporada no Japão atraem com frequência compradores que buscam prestígio e publicidade gratuita.

Em 2019, dois melões Yubari alcançaram o preço recorde de cinco milhões de ienes, mas o valor caiu a apenas 120.000 ienes no ano passado. Os produtores acusaram o vírus de afastar os compradores ricos dispostos a aumentar os lances.

Os melões procedem da ilha de Hokkaido, norte do Japão, um popular destino turístico.

Hokkaido se encontra atualmente em estado de emergência sanitária, assim como outros nove departamentos do país, incluindo a capital Tóquio.

Um dos memes mais conhecidos do mundo virtual e que virou símbolo de malícia na linguagem digital, a Disaster Girl ("garota desastre") - uma menina de 4 anos com o fundo de uma casa em chamas - teve seu valor reconhecido ao ser vendido por 180 Ethereum (moeda digital). O que convertido em dólar equivale a US$ 473 mil ou em real a R$ 2,53 milhões.

A imagem foi originalmente registrada pelo pai de Zoe Roth, em 2005, quando ocorreu um incêndio em uma casa próximo a residência da sua família, na Carolina do Norte. Hoje, aos 21 anos, ela comentou sobre a foto com o The Post. “Eu estava parada ali parecendo malvada, como se tivesse começado o fogo — mas, meu Deus, não, eu não comecei”, afirmou.

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A imagem agora integra o hall dos memes mais caros já vendidos. Com a comercialização da foto, a família de Zoe também pode receber 10% do lucro recebido pela Disaster Girl em NFT, sempre que a imagem for revendida.

 

Um par de tênis Nike Air Yeezy 1 usado pelo seu inspirador, o rapper Kanye West, foi comprado por 1,8 milhão de dólares em uma plataforma de investimentos especializada, o triplo do recorde anterior, anunciou nesta segunda-feira (26) a Sotheby's, que organizou a venda.

O recorde para um par de tênis esportivo era ostentado até agora pelo Air Jordan 1 da Nike, que foi vendido por 615.000 dólares em um leilão da Christie's em meados de 2020.

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Agora o recorde pertence ao tênis esportivo preto de Kanye West, um modelo único. É o primeiro par do modelo Yeezy apresentado publicamente na cerimônia dos prêmios Grammy 2008. Na época, era um protótipo e o modelo que foi desenvolvido depois foi colocado à venda em abril de 2009.

O recorde é um novo sinal da vitalidade desse mercado, que há 10 anos era apenas um nicho e agora interessa crescentemente o grande público e também colecionadores de primeiro nível. Segundo analistas da empresa financeira Cowen, o mercado de venda de tênis de coleção poderia representar 30 bilhões de dólares no mundo até 2030.

Os Yeezy foram comprados pela Rares, uma plataforma lançada no final de março pelo ex-jogador profissional de futebol americano Gerome Sapp, de 40 anos.

A plataforma permite aos particulares investirem em tênis muito raros, que não poderiam comprar sozinhos devido ao seu preço elevado.

Mediante este processo, a Rares adquire um par de tênis de coleção e depois realiza uma espécie de introdução na bolsa na plataforma. Cada indivíduo pode, então, comprar ações desse par, como se fosse uma empresa listada no mercado de valores.

Depois, é possível revender ações dos tênis na plataforma. O preço varia como na bolsa, dependendo da oferta e da demanda.

O preço de venda dos Yeezy supera a estimativa da Sotheby's, que o avaliou em pouco mais de um milhão de dólares.

Para esta venda, a Sotheby's estabeleceu um contato direto entre o comprador e o vendedor, o colecionador Ryan Chang.

Para Brahm Wachter, responsável de moda urbana e de novos objetos de coleção na Sotheby's, o preço alcançado "mostra que Kanye (West) é um dos designers mais influentes da nossa época".

Antes de colaborar com o rapper, produtor e designer de moda, a Nike só havia batizado seus tênis com o nome de atletas famosos.

A coleção Air Yeezy 1 foi lançada em série limitada em 2009, seguida pela Air Yeezy 2 em 2012. O par da Air Yeezy 1 é negociado hoje geralmente entre 2.000 e 4.000 dólares.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta sexta, 23, nove pessoas por corrupção e lavagem de dinheiro em esquema de venda de sentenças, incluindo o desembargador Ronaldo Eurípedes de Souza, do Tribunal de Justiça do Tocantins. O magistrado é acusado de atuar de forma favorável em processos do Loteamento Costa Esmeralda e da Empresa Sul Americana de Montagens (EMSA) em troca de R$ 1,3 milhão em propinas, que teriam sido lavadas por meio de contratos simulados.

A subprocuradora-geral Lindôra Araújo, responsável pela denúncia, também apresentou cota solicitando a manutenção do afastamento do desembargador Ronaldo de Souza. Segundo ela, o magistrado ‘comerciava sua função pública, proferindo decisões mediante o pagamento de vantagens indevidas, fazendo-o em parceria com certos advogados’.

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A PGR narra que entre abril de 2014 e fevereiro de 2015, o desembargador Ronaldo Eurípedes e o seu braço-direito, o servidor Luso Aurélio Souza Soares, receberam propinas de R$ 233 mil em troca de decisões favoráveis ao Loteamento Costa Esmeralda, empreendimento de interesse do corretor de imóveis Neilton Machado de Araújo e de Geraldo Henrique Moromizato, apontado como ‘sócio oculto’. Ambos foram denunciados no mesmo esquema.

A propina teria sido ocultada por meio de movimentações financeiras e contratos fictícios em parceria com o advogado Alex Hennemann, que se tornou delator e revelou o esquema de corrupção à Procuradoria. A lavagem incluiu a aquisição de uma fazenda em Mara Rosa (GO) e até um veículo Citroen, de acordo com a denúncia.

A peça narra ainda a atuação do desembargador Ronaldo Eurípedes em prol da EMSA, responsável por consórcio que venceu contrato do Estado do Tocantins para construção de pontes e estradas. A execução do projeto foi alvo de ações civis públicas, que segundo a PGR, estimam prejuízo de R$ 110 milhões aos cofres públicos. O magistrado atuou de forma a beneficiar as empresas em recursos nestes processos.

De acordo com a PGR, entre abril de 2013 e maio de 2017, Ronaldo Eurípedes e o advogado e hoje delator Alex Hennamnn receberam R$ 1,13 milhão em propinas para atuar em favor da EMSA. Em duas decisões de maio de 2013, o magistrado determinou a suspensão das indisponibilidade de bens decretadas por juízes de Goiatins e Itacajá nas ações civis contra a empresa, e mandou todos os processos correrem no juízo de Palmas, atendendo interesses da EMSA.

"A quebra do sigilo bancário comprova que a EMSA efetuou os pagamentos das parcelas mensais e dos honorários de sucesso, que tinham como destinatário o Desembargador RONALDO EURÍPEDES DE SOUZA em troca das decisões que lograram reunir as ações civis públicas perante a 3ª Vara da Fazenda e Registros Públicos da Comarca de Palmas", apontou a PGR.

O caso da EMSA alcança ainda o então procurador de Justiça Clenan Renaut de Melo Pereira que recebeu propinas de R$ 348 mil junto de seus dois filhos para praticar atos de ofício em benefício da empresa e contra as investigações do Ministério Público sobre o contrato para construção de pontes e empresas.

"A estratégia da empresa buscava atacar a ponta judicial, cooptando o desembargador RONALDO EURÍPEDES DE SOUZA, e também a frente ministerial, corrompendo o Procurador-Geral de Justiça CLENAN RENAUT DE MELO PEREIRA, que atuou para embaraçar os trabalhos da Força-Tarefa, recebendo importante contrapartida financeira para isso", acusa a PGR.

A denúncia foi encaminhada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que deverá avaliar se coloca o desembargador e os demais acusados no banco dos réus. A reportagem busca contato com os denunciados pela PGR.

COM A PALAVRA, O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO TOCANTINS

A reportagem entrou em contato com o Tribunal de Justiça do Tocantins e aguarda resposta. O espaço está aberto a manifestações

COM A PALAVRA, OS CRIMINALISTAS DANIEL GERBER E EDUARDO GUIMARÃES, QUE REPRESENTAM O DESEMBARGADOR RONALDO EURÍPEDES DE SOUZA

Os advogados criminalistas Daniel Gerber e Eduardo Guimarães, que representam o desembargador Ronaldo Eurípedes de Souza, afirmam que este era um movimento aguardado por parte do Ministério Público. "Sem dúvida alguma, teremos todo o devido processo para demonstrarmos a inconsistência das acusações", afirmam.

COM A PALAVRA, OS DEMAIS DENUNCIADOS

A reportagem busca contato com os demais denunciados. O espaço está aberto a manifestações.

Em plena distribuição do Auxílio Emergencial, que vem garantindo a sobrevivência da população desempregada com a crise econômica intensificada pela pandemia, os funcionários da Caixa Econômica Federal vão paralisar as atividades na próxima terça-feira (27). A greve nacional vai durar 24h, informam os bancários.

Em uma assembleia virtual, realizada nessa quinta-feira (22), 82,73% dos funcionários da Caixa aprovaram a mobilização para denunciar o que entendem como o início da privatização do banco.

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De acordo com o Sindicato dos Bancários de Pernambuco, a Caixa é uma empresa pública, mas estaria sendo negociada em "fatias" com a precificação da Caixa Seguridade. Além disso, o presidente Pedro Guimarães já estaria planejando vender outras partes do banco como, o Caixa Cartões, Gestão e Recursos e as Loterias.

No dia da paralisação vão ocorrer reuniões com os empregados nos postos de trabalho, protestos em frente à agências para dialogar sobre a venda do banco com a sociedade civil.

A multinacional franco-suíça comunicou à filial brasileira, no início desta semana, que vai vender suas operações locais, apurou o Estadão. Caso seja concretizado, o negócio provocará uma mudança grande no setor, já que a LafargeHolcim é a terceira maior produtora do País, atrás de Votorantim e Intercement, em termos de capacidade instalada, segundo dados de 2017. O banco Itaú BBA foi contratado para conduzir o processo de venda.

De acordo com uma fonte, a saída da empresa do Brasil, entretanto, pode não ser fácil, por duas razões. A primeira é que o setor é muito concentrado, o que pode levar o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a barrar o negócio, caso seja fechado com alguma concorrente de grande porte. A segunda é que empresas menores, sem impedimentos concorrenciais, não teriam fôlego financeiro para a aquisição.

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A LafargeHolcim é um grupo global do setor de materiais de construção, que tem aproximadamente 70 mil funcionários em cerca de 70 países. No Brasil, são hoje cerca de 1,4 mil trabalhadores, com operações de cimento, concreto e agregados, além de área administrativa. O grupo é líder global, e a fusão entre a Lafarge e a Holcim ocorreu em 2014.

A venda das operações locais nos planos da LafargeHolcim não foi o primeiro passo da gigante global para reduzir sua exposição ao mercado brasileiro. Em 2015, o grupo franco-suíço vendeu ativos avaliados em cerca de US$ 350 milhões para o grupo irlandês CRH - o que diminuiu consideravelmente seu porte no Brasil.

À época, o pacote de venda incluiu três fábricas de cimento (Matozinhos e Arcos Jazida, da Lafarge, e Cantagalo, da Holcim), duas estações de moagem (Arcos Cidade e Santa Luzia, da Lafarge) e uma indústria de mistura pronta de cimento (Pouso Alegre, da Holcim). Para concretizar o negócio e evitar problemas com autoridades de concorrência, as gigantes venderam mais de US$ 7 bilhões em ativos em todo o mundo, há cerca de seis anos.

No fim de 2020, a irlandesa CRH vendeu os ativos que antes pertenciam à LafargeHolcim à Companhia Nacional do Cimento (CNC), parceria entre o grupo italiano Buzzi e o brasileiro Brennand. O valor do negócio foi de US$ 218 milhões.

A saída do grupo acontecerá apesar de o mercado de construção civil viver um momento positivo no Brasil. Segundo o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), a produção do material teve alta de 19% de janeiro a março de 2021, para 15,3 milhões de toneladas, na comparação com igual período do ano anterior. No pré-pandemia, a produção havia sido prejudicada por um período de fortes chuvas. Em março, a alta foi de 34,6% ante 2020, para 5,5 milhões de toneladas.

O mais recente relatório do SNIC afirma que, apesar de haver algumas boas notícias no horizonte - como as concessões de infraestrutura, que ajudam a acelerar o consumo de cimento -, também há sinais negativos para a economia, como a distribuição de um auxílio emergencial mais "magro" e uma taxa de desemprego elevada, acima de 14%. As vendas de imóveis, porém, continuam fortes, impulsionadas pela taxa básica de juros de um dígito.

Caso seja confirmada a saída, a LafargeHolcim se juntará ao grupo de multinacionais que anunciaram o fechamento de fábricas no Brasil este ano. Em janeiro, a Ford informou que encerraria sua produção no País, após mais de cem anos de funcionamento e com a demissão de 5 mil pessoas. Em março, foi a vez de a japonesa Sony fechar sua fábrica na Zona Franca de Manaus, após 48 anos.

Procurada, a assessoria de imprensa da LafargeHolcim não comentou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Várias organizações internacionais, incluindo a OMS, pediram nesta terça-feira (13) a suspensão no mundo inteiro da venda de mamíferos selvagens vivos nos mercados de alimentos, devido aos riscos de transmissão ao ser humano de novas doenças infecciosas.

"Os animais, em particular os animais selvagens, são a fonte de mais de 70% de todas as novas enfermidades infecciosas nos humanos, muitas delas provocadas por novos vírus", destacam em um comunicado a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP, na sigla em inglês).

A transmissão ao ser humano do vírus da covid-19 por esta via é uma das hipóteses preponderantes dos especialistas que trabalham para a OMS.

Em seu recente relatório sobre as origens da doença, os especialistas destacaram que um mercado de Wuhan - a metrópole chinesa em que foram registrados os primeiros casos - parece ter sido um dos pontos mais importantes de propagação da pandemia no fim de 2019.

Desde então, a doença se espalhou por todo o mundo e provocou mais de 2,93 milhões de mortes, segundo um balanço da AFP atualizado na segunda-feira.

Além da suspensão das vendas, as organizações internacionais pedem normas aperfeiçoadas de higiene e saneamento nestes mercados tradicionais para reduzir tanto a transmissão do animal para o ser humano como o contágio entre comerciantes e clientes.

Também recomendam normas para controlar a criação e a venda de animais selvagens nos mercados para o consumo humano.

As organizações solicitam ainda que os inspetores veterinários sejam treinados para aplicar as novas normas, assim como o reforço dos sistemas de vigilância para detectar rapidamente novos patógenos e planejar campanhas de informação e conscientização para os comerciantes e os clientes.

- Um grande perigo -

Há um risco de transmissão aos humanos que entram em contato com a saliva, o sangue, a urina, o muco, a matéria fecal ou outros fluidos de um animal infectado, destacam as três organizações, que explicam que o risco de tocar uma superfície contaminada aumenta o perigo.

As zoonoses - doenças ou infecções naturalmente transmissíveis dos animais vertebrados ao ser humano - constituem uma grande proporção do conjunto de doenças infecciosas recentemente identificadas, assim como de varias enfermidades existentes.

"Algumas doenças, como o HIV, começam como zoonoses, mas depois se transformam em cepas encontradas apenas no homem. Outras zoonoses podem provocar surtos recorrentes, como o ebola e a salmonelose. Outras, como o novo coronavírus, têm potencial para causar pandemias globais", afirma a OMS em seu site.

Este tipo de mercado não é exclusivo da China. "Os mercados tradicionais têm um papel central no abastecimento de alimentos e trabalho (de muitas pessoas). Proibir a venda destes animais pode proteger a saúde das pessoas, tanto das que trabalham como das que compram!", destaca o comunicado conjunto.

Os mercados de Wuhan, no centro da China, eram alimentados por várias fazendas onde o novo coronavírus, inicialmente e provavelmente hospedado por um morcego, pode ter sido transmitido para um animal intermediário.

Esta é a teoria privilegiada pelo grupo de especialistas internacionais e chineses designados para descobrir a origem da pandemia. O animal intermediário, caso tenha sido o responsável, ainda não foi identificado. Também são examinadas outras teorias, como a transmissão de carne congelada de animais selvagens.

Parte da comunidade internacional, que considera que a equipe conjunta não teve condições de trabalhar com total independência e transparência na China, deseja mais investigações sobre uma possível fuga do vírus de um laboratório de Wuhan.

A Câmara aprovou o projeto de lei que permite a compra de vacinas contra a covid-19 por empresas mesmo sem o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O texto-base já havia recebido aval ontem, 6, mas ainda faltava concluir a apreciação dos destaques - propostas de alteração que poderiam mudar o teor da proposta. Apenas três destaques foram votados, todos rejeitados. Assim, o parecer da relatora, deputada Celina Leão (PP-DF), foi mantido sem modificações. O projeto segue agora para votação no Senado.

A redação do projeto permite a aquisição de imunizantes com aval de uso concedido por qualquer autoridade sanitária estrangeira "reconhecida e certificada" pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso libera a compra de vacinas sem o consentimento da agência que realiza análises próprias sobre segurança e eficácia de vacinas, mesmo as já aprovadas em outros países.

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Sob forte lobby de empresários e com apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a Câmara revisou a Lei 14.125/2021, aprovada no Congresso e sancionada pela Presidência da República há menos de um mês. O texto previa que a iniciativa privada poderia comprar vacinas, mas deveria doar todo o volume ao SUS enquanto grupos prioritários são imunizados. Depois, ainda deveria entregar metade das doses.

Semanas depois, o deputado Hildo Rocha (MDB-MA) apresentou projeto para flexibilizar ainda mais essas exigências. Em substitutivo a este texto, a deputada Celina Leão abriu a possibilidade de doação de somente metade das doses mesmo antes de o SUS terminar de vacinar grupos prioritários. O restante dos imunizantes deve ser aplicado de forma gratuita nos trabalhadores das empresas que comprarem os produtos, segundo as prioridades estabelecidas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI). Empresas que não cumprirem a regra estarão sujeitas a multa equivalente a dez vezes o valor gasto na aquisição de imunizantes.

Especialistas criticaram a proposta, considerada inconstitucional e um drible nas competências da Anvisa. A oposição considerou que o texto cria o "camarote" da vacina - ou seja, permite furar a fila de prioridades na base do dinheiro.

Na lei atualmente em vigor, a iniciativa privada só pode comprar vacinas com o aval da Anvisa. Há previsão em legislação também recente de a agência acelerar a análise de imunizantes aprovados em uma lista de países ou autoridades com o mais elevado grau de certificação da OMS, ou que sejam reconhecidos por outros fóruns internacionais.

Por essa regra, a Anvisa teria sete dias para emitir um parecer sobre o pedido de importação ou uso de vacinas que têm aval nesses países. A agência, porém, pode travar a análise, caso precise de mais documentos, e até negar o pedido, se considerar que não há dados suficientes para comprovar a segurança e eficácia das vacinas.

Para minimizar críticas, a relatora incluiu no seu texto uma nova regra prevendo que as aquisições feitas pela iniciativa privada com os laboratórios que já venderam vacinas ao Ministério da Saúde só poderão ser pactuadas após o cumprimento integral dos termos do PNI e a entrega dos imunizantes ao governo.

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