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Um projeto piloto dará atendimento a bebês e mães usuárias de drogas em Belo Horizonte-MG. A iniciativa é uma parceria da Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). 

Segundo o CNJ, o objetivo é garantir a proteção integral das crianças e proporcionar a assistência às mulheres, evitando situações como o acolhimento compulsório de bebês e a separação de mãe e filho. A juíza auxiliar da Corregedoria Sandra Silvestre Torres destacou que o projeto levará em consideração questões complexas que envolvem a proteção integral da criança e o direito da mulher.

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O projeto executará as seguintes ações: monitoramento de estratégias de abordagem, de acolhimento, de atendimento em rede de mulheres e bebês em situação de rua e uso de drogas. Um grupo de trabalho será oficialmente instituído nos próximos dias e se reunirá em 28 de fevereiro para debater a implantação do fluxo de atendimento às mulheres de Belo Horizonte. 

Denúncia de acolhimento compulsório de bebês - O CNJ reforça ter integrado uma força-tarefa liderada pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente (Conanda). O grupo foi formado após denúncias de acolhimento compulsório de bebês de mães supostamente usuárias de drogas e em situação de rua.

Os acolhimentos estariam ocorrendo sem que houvesse processo judicial preliminar com base na Portaria 03/2016 da Vara da Infância de Belo Horizonte. A parceria com o Tribunal foi firmada para avaliar a situação e implementar um projeto para fortalecimento da rede local.

O projeto piloto poderá ser estendido a outras comarcas. O documento, destinado a profissionais de assistência social e saúde de todo Brasil, estabelece diretrizes e fluxo para a atenção integral às mulheres e adolescentes em situação de rua e/ou usuárias de álcool, crack ou outras drogas e seus filhos recém-nascidos.

A Nota Técnica Conjunta 001/2016, tomada como base para o projeto, diz que a falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou suspensão do poder familiar. Os Ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social entendem que decisões imediatas de bebês, sem o devido apoio antes, durante e após o nascimento, violam direitos básicos, como a autonomia das mulheres e a convivência familiar.

O Unicef ​​divulgou nesta terça-feira números chocantes das consequências da guerra no Iêmen, apontando que mais de 5.000 crianças foram mortas ou feridas na violência e que 1,8 milhões sofrem de desnutrição aguda.

Em um relatório apresentado à imprensa na capital iemenita Sanaa, o Fundo das Nações Unidas para a Infância acrescentou que quase dois milhões de crianças não estão mais na escola, incluindo meio milhão desde a escalada do conflito em março de 2015, após a intervenção militar da Arábia Saudita e seus aliados.

Mais de três milhões de crianças nasceram desde então e "toda uma geração" será marcada pela violência, deslocamentos, doença, pobreza e desnutrição, observa o relatório.

Mais da metade dos jovens iemenitas não têm acesso a água potável ou saneamento adequado, segundo o Unicef, que ressalta que 1,8 milhão de crianças sofrem de desnutrição aguda, incluindo quase 400.000 que precisam de tratamento urgente para sobreviver.

Mais de 5.000 crianças foram mortas ou feridas na violência desde março de 2015, 1.000 a mais do que em março de 2017, segundo dados da agência da ONU. As crianças no Iêmen "sofrem as consequências devastadoras de uma guerra que não é delas", declarou Meritxell Relano, representante do Unicef no Iêmen.

Além disso, nesta terça-feira, um novo relatório do Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) assinala que 22,2 milhões de iemenitas (76% da população) precisam de ajuda alimentar, ou seja, um aumento de 1,5 milhão de pessoas nos últimos seis meses.

O risco da fome também cresce, com 8,4 milhões de pessoas confrontadas com a falta de alimentos, frente aos 6,8 milhões em 2017. No ano passado, as Nações Unidas declararam que o Iêmen era o cenário "da pior crise humanitária do mundo".

A guerra opõe as forças do governo aos rebeldes huthis, que conquistaram vastos territórios, incluindo a capital Sanaa, em setembro de 2014. Os huthis são apoiados pelo Irã. Em março de 2015, uma aliança militar liderada pela Arábia Saudita entrou em ação no Iêmen para apoiar as forças governamentais.

Mais de 9.200 pessoas foram mortas e cerca de 53 mil feridas, incluindo muitos civis, desde a intervenção da coalizão, de acordo com os últimos números da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Mais de 2.200 pessoas morreram como resultado de uma epidemia de cólera que atinge o país desde abril, de acordo com a OMS.

O Iêmen depende fortemente da ajuda internacional e das importações de alimentos, que são alvos de restrições da Arábia Saudita e seus aliados.

O governo do Haiti e seus parceiros internacionais fizeram um apelo nesta quinta-feira (11) para conseguir 252 milhões de dólares para financiar respostas a desastres humanitários em 2018.

"Estamos em um contexto de diminuição da ajuda externa. O governo está vendo como conseguir empoderamento para financiar a recuperação e fazer a transição ao desenvolvimento", disse à AFP Aviol Fleurant, ministro haitiano do Planejamento e da Cooperação Externa.

Este plano de resposta humanitária -elaborado em associação com as agências das Nações Unidas que trabalham no Haiti- corre o risco de não poder cumprir-se por falta de financiamento. Em 2017 foram obtidos 37% dos fundos necessários.

A vulnerabilidade do Haiti às catástrofes naturais é um freio a seu desenvolvimento e seu elevado endividamento impede investir para reduzir riscos.

Ainda profundamente afetada pelo terremoto de 2010, o Haiti enfrenta condições sociais extremas: 70% de sua população está ameaçada pela insegurança alimentar, e os danos causados pelo furacão Matthew em outubro do ano passado em áreas agrícolas agravam o problema.

Por outro lado, as expulsões de haitianos de República Dominicana, após a mudança de sua política migratória, continuam em ritmo desenfreado. Desde julho de 2015, 230.000 pessoas, entre elas 16% de menores de idade, abandonaram o país vizinho e agora precisam de ajuda para voltar a integrar-se à comunidade.

O Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos, lançou hoje (21), em Brasília-DF, uma campanha publicitária voltada aos cidadãos negros. Com o slogan "O SUS está de braços abertos para a saúde da população negra”, a iniciativa tem como objetivo garantir o atendimento segundo às necessidades das pessoas pretas e pardas.

A população negra representa 54% dos brasileiros e detém indicadores que demostram situações de vulnerabilidade no que diz respeito às doenças crônicas e infecciosas, tais como a anemia falciforme, o diabetes mellitus (tipo 3) e a hipertensão arterial. Em média, cinco mil profissionais de saúde serão capacitados para o atendimento em comunidades quilombolas e em áreas com a maior concentração de pessoas negras para poder identificar as doenças antes que atinjam um estado crítico. 

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De acordo com Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, 29,7% da população branca avalia a própria saúde entre muito ruim e regular. Quando se trata da população negra e parda, esse índice sobe para 37,8%.

Um grupo de estudantes decidiu fazer um trabalho voluntário neste domingo (5), primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para arrecadar dinheiro e ajudar o Projeto Entrelaçadas, que acolhe pessoas em situação de vulnerabilidade social, os voluntários venderam água nas proximidades da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), área central do Recife. 

De acordo com a estudante Ana Flávia Barros, a casa de apoio 'Lar Bem' atende atualmente onze meninas que estão em situação de vulnerabilidade. "Elas foram retiradas de suas famílias por sofrerem algum tipo de abuso", conta. 

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Ela explica que as contas do projeto estão atrasadas e os responsáveis precisam de mantimentos para ajudar as adolescentes na residência. "Somos ao total 80 meninas e nos dividimos em cinco polos diferentes para arrecadar dinheiro e ajudar o Entrelaçadas", explica. O valor da água é de apenas R$ 1. 

Todo o valor será revertido para o projeto, que tem apenas dois meses de existência. O projeto aceita doações em dinheiro ou mantimentos, como alimentos, material de limpeza ou produtos de casa. A casa de apoio fica localizada no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife.

 

 

 

 

Os usuários do WhatsApp agora devem redobrar sua atenção antes de abrir um chat com alguém no aplicativo. Isso porque uma falha no mensageiro, que pertence ao Facebook, pode ser explorada para espionar com quem você está conversando. Segundo o analista de segurança Rob Heaton, que descobriu a vulnerabilidade, qualquer pessoa com um pouco de conhecimento técnico e um laptop à disposição pode explorar a brecha.

Basta que o espião tire proveito de dois recursos presentes no aplicativo - um que mostra a última vez que você acessou o aplicativo e outro que exibe quando está online - para começar a coletar os dados. A pior parte, porém, é que não há nada que o usuário possa fazer para impedir que os invasores monitorem sua atividade.

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Isso porque é possível desativar a opção de mostrar quando o usuário visitou o aplicativo pela última vez, mas não há como fazer o mesmo com o recurso de status online que revela se o serviço está sendo usado naquele momento.

É a partir da análise desses dados que um espião seria capaz de verificar a atividade de um usuário. Ao observar longos períodos de atividade de alguém, por exemplo, ele entenderia em quais horários aquela pessoa dorme. De posse das informações cruzadas de pessoas diferentes, também seria possível descobrir uma interação entre elas.

De fato, é pouco provável que alguém passe todo o seu dia monitorando o status do WhatsApp de alguém, mas, segundo o pesquisador, é possível utilizar os dados para criar uma extensão de navegador com o único objetivo de assistir e gravar a atividade online de seus contatos usando o WhatsApp Web, por exemplo.

O pesquisador de segurança avisa ainda que esses dados também podem ser facilmente coletados em uma escala de massa e depois vendidos a empresas terceirizadas para fins publicitários. As pessoas com padrões de sono irregulares são, afinal, excelentes clientes para os fabricantes de comprimidos para dormir.

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Um jovem de 19 anos encontrou uma falha de segurança grave no WhatsApp que permite o roubo de mensagens trocadas dentro do aplicativo, além de informações dos contatos. Ahmed Lekssays, que é estudante de engenharia da informática na Universidade Al Akhawayn, afirma que a vulnerabilidade atinge apenas os usuários de iPhones.

Ahmed Lekssays afirma ainda que descobriu a falha há um mês, durante um teste de intrusão. Tudo que ele precisou para roubar as conversas privadas e os contatos de um iPhone foi um computador equipado com o sistema Linux. Ele garante que pode realizar a operação até mesmo em smartphones que possuam senha de bloqueio. A falha já foi comunicada a equipe do Whatsapp, mas até o momento não foi resolvida.

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Esta não é a primeira vez que o jovem descobre uma falha de segurança em plataformas móveis. Ele já havia relatado um erro no aplicativo do Twitter para o sistema operacional iOS, da Apple, que permitia a qualquer pessoa se conectar a qualquer conta registrada no microblog. Na época, a vulnerabilidade foi resolvida graças à curiosidade de Ahmed Lekssays.

Especialistas da empresa Trend Micro, especializada na defesa de ameaças digitais e segurança na era da nuvem, descobriram uma nova vulnerabilidade no Android que pode fazer com que o aparelho deixe de exercer suas principais funções. A falha está presente desde o Android 4.3 (Jelly Bean) até o Android 5.1.1 (Lollipop). Somadas, essas versões são responsáveis ​​por mais da metade dos dispositivos com o sistema operacional em uso atualmente.

Segundo os especialistas, o dispositivo infectado fica no modo silencioso, incapaz de fazer chamadas e com a tela apagada. Com isso, o usuário não é alertado ao receber uma ligação ou mensagem. Além disso, o dono do aparelho não poderá ser ouvido ao ligar para alguém. A interface do sistema poderá se tornar lenta ou completamente não responsiva. Se o telefone estiver bloqueado, ele não poderá ser desbloqueado.

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Essa vulnerabilidade pode ser explorada de duas maneiras. Por meio de um aplicativo malicioso instalado no dispositivo ou por um site especialmente criado para isso. A primeira técnica pode causar efeitos em longo prazo.

O aplicativo, que se registra sempre que o dispositivo é inicializado, faz com que o sistema operacional trave toda vez que for ligado. Segundo a Trend Micro, essa vulnerabilidade é semelhante à Stagefright, recentemente descoberta. Ambas as falhas são acionadas quando o Android manuseia arquivos de mídia. A falha foi reportada em maio e até agora não recebeu atenção do time de desenvolvedores do Google.

Confira como a falha funciona:

A Petrobras admitiu este ano, numa das reuniões de seu Conselho de Administração, ser incapaz de proteger seus projetos da espionagem de outros países. No dia 26 de março, ao apresentar medidas segurança da informação ao Conselho, técnicos da estatal informaram não ter condições de criar sistemas para evitar que Estados Unidos, Rússia e China roubem segredos da empresa.

A Petrobras foi um dos alvos da agência americana NSA, fator que estremeceu, em 2013, as relações do governo Dilma Rousseff com a Casa Branca. A revelação apareceu em documento vazado pelo ex-analista de inteligência Edward Snowden. Trata-se de uma apresentação, de 2012, feita para ensinar agentes a espionar redes privadas de computador. O nome da estatal, maior empresa brasileira, figurava entre os "alvos" de supostas invasões cibernéticas.

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A crise provocada pela divulgação do documento levou a presidente Dilma a cancelar, naquele ano, visita de Estado aos Estados Unidos e a criticar duramente o governo de Barack Obama na Organização das Nações Unidas (ONU). Apesar da crise, os técnicos da Petrobras deixaram claro ao Conselho de Administração que, passados dois anos, a estatal continua vulnerável. "Não podemos garantir sigilo em relação aos estados, especialmente Estados Unidos, pela NSA, Rússia, China, porque eles têm sistemas muito poderosos, capazes de 'by-passar' qualquer medida de segurança que nós adotemos", afirmou um deles, destacando que até instalações nucleares do Irã foram atacadas pelos americanos. "Infelizmente, NSA, nem pensar. Têm tudo o que querem", reagiu um dos conselheiros.

No áudio da reunião, obtido pelo Estado, não fica claro de quem são os comentários. A gravação é uma das 12, feitas nos últimos oito meses, que a Petrobras preservou. A estatal alega que registros anteriores foram destruídos.

A apresentação dos técnicos expôs a paranoia da cúpula da empresa com vazamentos de informação. Os técnicos descreveram a rotina de criptografar videoconferências e apresentaram equipamentos para fazer varreduras na sala de reuniões, checando se há gravadores atrás de paredes e sob móveis. Numa delas, foi encontrado um buraco para a instalação de escuta numa das cadeira, mas, segundo os técnicos, o autor não foi descoberto.

Ele contou que, em sua gestão, o ex-presidente da companhia José Sérgio Gabrielli chegou a monitorar e-mails dos conselheiros para tentar descobrir quem vazava informações da empresa. "Fizemos um monitoramento do serviço de mensageria que estava sendo usado na sala. Detectamos que um diretor abasteceu um repórter", contou o técnico, sem informar o nome do "vazador" e as providências tomadas a respeito.

A preocupação da Petrobras é de proteger informações estratégicas da cobiça dos concorrentes, como as áreas de potencial exploração de petróleo. Nos áudios, conselheiros indicados pelo governo também deixam clara a intenção de manter nas sombras a interferência política do Planalto no dia a dia da estatal, além de episódios de resistência a investigações.

Numa das gravações obtidas pelo Estado, de 13 de janeiro, a ex-presidente da Petrobras Graça Foster pede que a ata da reunião omita, por exemplo, que dirigentes do Petros, o fundo de pensões de funcionários da companhia, foram nomeados por indicação governo, a pedido do ex-ministro Guido Mantega.

Outros conselheiros reclamaram que a prática é contra as regras de governança da instituição. Graça ainda disse que a cúpula do Petros tentou evitar a investigação de escritórios independentes contratados pela estatal sobre possíveis irregularidades na gestão do fundo. "Fizemos todo um jogo de xadrez para cair dentro do Petros. O presidente (do fundo) gritava que isso não poderia acontecer, que essa investigação da Petrobras não poderia se estender até a Petros. Foi um 'retetéu do rototó'", contou a executiva, pedindo que suas declarações ficassem fora da ata. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Brasil aparece no topo de novos rankings criados pelo Instituto Internacional de Finanças (IIF, na sigla em inglês), formado pelos maiores bancos do mundo, para identificar os países mais vulneráveis entre os emergentes. No levantamento entre os mercados com a política econômica mais vulnerável, o País está em terceiro lugar, atrás apenas da Ucrânia e Argentina, de acordo com o levantamento da instituição.

O IIF desenvolveu um mapa para medir a vulnerabilidade dos emergentes, formado por três índices - vulnerabilidade externa, doméstica (setor real e financeiro) e de política econômica (credibilidade e estabilidade política). Além de estar em terceiro na ranking de vulnerabilidade de política econômica, o Brasil está em segundo lugar, atrás da Turquia, no levantamento de vulnerabilidade doméstica, por causa do risco trazido pelo crescimento do endividamento em moeda estrangeira de empresas e nos passivos dos bancos. No ranking de vulnerabilidade externa, liderado por Turquia e Ucrânia, o Brasil está em melhor posição, por ter volume alto de reservas internacionais, e figura como um dos menos vulneráveis, junto com Chile, México e Tailândia.

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"A vulnerabilidade dos emergentes permanece em foco desde meados de 2013", ressalta o IIF, citando que foi naquele momento que o Federal Reserve (o banco central dos Estados Unidos) pela primeira vez sinalizou que mudaria a política monetária do país. Em tempos de maior aversão ao risco, os investidores aumentam a diferenciação entre os emergentes, baseados no grau de vulnerabilidade de cada mercado.

No Brasil, a inflação persistentemente acima da meta e a deterioração de indicadores fiscais estão entre as razões que explicam porque o País tem um índice alto de vulnerabilidade, de acordo com o IIF. Quando os investidores estrangeiros aumentam a diferenciação entre os emergentes para tomar decisões de alocação de recursos, a vulnerabilidade alta pode ser um problema, diz o IIF.

"Países onde crescentes tensões políticas internas ameaçam a gestão prudente da política macroeconômica, como o Brasil e Turquia, sofreram grandes oscilações de preços", ressalta o IIF no estudo. Na medida em que o Fed se aproxima do momento de elevação dos juros, os países mais vulneráveis podem ficar nos holofotes e ser novamente os mais afetados, afirma o IIF, como já ocorreu em meados de 2013.

Dívidas em dólar

O IIF ressalta que alguns emergentes, que têm tido elevação das taxas de juros, terão também que lidar no futuro próximo com juros maiores nos EUA. Nesse ambiente, surge outra preocupação: as dívidas em moeda estrangeira de empresas e bancos, que aumentaram muito desde a crise global de 2008. Os juros maiores, junto com a forte depreciação de moedas de alguns emergentes, aumentam o temor de que as companhias podem ter dificuldade para honrar os serviços da dívida ou cumprir os pagamentos dos passivos.

O real brasileiro foi a divisa que mais se desvalorizou, apesar dos juros altos no Brasil e da relativa menor vulnerabilidade do País pelo lado externo, afirma o IIF. Por isso, em um documento anterior sobre o Brasil, o IIF enfatiza que o ajuste fiscal é "essencial" para garantir a melhora do ambiente econômico.

Não bastasse o aumento dos encargos na conta de luz, algumas empresas também estão lidando com o fim dos contratos de energia com as geradoras. Na década passada, quando o mercado livre se popularizou, companhias de vários portes deixaram o ambiente regulado das distribuidoras, onde as tarifas estavam nas alturas, para se tornarem consumidores livres. Nesse ambiente, eles podiam negociar diretamente com o gerador contratos de longo prazo a preços mais atraentes para garantir a competitividade da empresa.

Mas, com a atual crise hídrica aliada ao rombo das distribuidoras, que, depois da renovação das concessões, ficaram sem contratos para atender seus clientes, os preços no mercado à vista explodiram e a oferta de energia secou. Empresas que tinham contratos vencendo no ano passado ou neste ano passaram a viver um dilema. Para fechar outro contrato, têm de aceitar um valor elevado por cinco ou dez anos, correndo o risco de no ano que vem chover bastante e o preço da energia no mercado à vista despencar, diz o sócio da CMU Energia, Walter Fróes.

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Por outro lado, se não fecharem contrato, terão de ir ao mercado à vista e pagar R$ 388 o megawatt-hora (MWh), além de algumas penalidades. "O mercado está com pouca disponibilidade de energia. Quem tem está pedindo preço mais alto que o PLD (preço do mercado à vista, em R$ 388)", diz o sócio da Enecel, Raimundo Batista.

Segundo ele, muitas empresas estão no mercado spot por não conseguir um novo contrato. Para baixar o consumo, estão reduzindo a produção e podem até fechar unidades, destaca Batista. Outro efeito da crise e dos altos preços é que algumas empresas que tinham contrato de longo prazo optaram por vender a energia no mercado spot, reduzir a produção e embolsar o dinheiro. Exemplo disso é que em 2014 o consumo do mercado livre caiu 10%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A disparidade entre as intenções de votos dos institutos de pesquisas é vista de forma distinta por políticos pernambucanos. Em menos de dez dias o Datafolha, o Ibope e o Vox Populi divulgaram resultados de amostras sobre a corrida eleitoral deste ano. Em alguns casos, a diferença ficou de até seis pontos percentuais, mas apesar das desigualdades, representantes dos três primeiros pré-candidatos à Presidência da República: PT, PSDB e PSB se dividem entre avaliar os dados como naturais, vulneráveis e até loucos. 

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Ex-líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) comemorou os percentuais de seu correligionário, senador Aécio Neves (PSBD). “Os resultados são bons, estamos muito animados. Aécio conseguiu consolidar sua candidatura e mais importante que as intenções de voto é a análise qualitativa, é o conhecimento”, avaliou.

Sobre a diferença de pontos entre os institutos, o parlamentar encarou de forma tranquila e avaliou a amostras apenas como uma “referência. “É natural. A pesquisa é uma referência, não é exatamente aquilo que vaia acontecer. Não incomoda a gente essas diferenças porque a análise qualitativa das pessoas que começam a conhecer as propostas de Aécio tende a crescer”, reforçou o tucano. Nas últimas pesquisas do Datafolha, do Ibope e do Vox Populi, o senador obteve 19%, 22% e 21% pontos percentuais respectivamente. 

Diferente do tucano que permanece em segundo lugar entre os dados levantados, o pré-candidato Eduardo Campos (PSB) teve uma diferença maior entre as três empresas. No Datafolha o socialista ficou com 7%, já no Ibope ele atingiu 13% e no Vox Populi chegou a 8%. “Eu não me prendo ao número específico, eu me prendo a outros aspectos, como por exemplo, um inquestionável índice de queda da presidente Dilma, como uma inquestionável construção de segundo turno e um inquestionável espaço de crescimento de Eduardo Campos, independente de um número específico, de uma ou outra pesquisa que se consolidam”, analisou o líder do governo na Alepe, deputado Waldemar Borges (PSB). 

Borges também comentou sobre a diferença de números entre os três institutos e insinuou possíveis falhas. “A informação que temos é que a pesquisa Datafolha foi feita nos grotões do País. Independe das nuances, as possibilidades de vulnerabilidade desses números são tão grandes que temos que nos apegar menos aos números porque pode ser afetado (o resultado) por tantos detalhes, que eles às vezes se tornam menos importantes que as tendências”, destacou, pontuando que quando é analisado a chapa composta por Campos e Marina Silva, os percentuais chegam a 18%. 

Já para o deputado federal e correligionário da presidente Dilma Rousseff (PT), João Paulo (PT) a diferença de percentuais de uma pesquisa para outra tira a confiabilidade dos dados. “Eu prefiro agora não comentar mais porque vimos que tem essa disparidade toda. Eu prefiro me posicionar apenas com o instituto que estamos trabalhando porque essas diferenças tira um pouco a credibilidade”, ressaltou. 

O parlamentar revelou que a pesquisa divulgada pelo Ibope anteriormente foi encomendada pelo PT e questionou os dados atuais. “A encomendada conosco deu um resultado e esta agora deu outro num curto espaço de tempo. Eu prefiro não comentar mais esses resultados loucos (risos)”, comentou. 

Mais 22 médicos chegam a Pernambuco a partir desta semana através do Programa Mais Médicos. Com este novo grupo, o estado passa a ter 100% da sua demanda atendida pela iniciativa do governo federal, o equivalente a 569 profissionais.  Segundo o Ministério da Saúde, a atuação desses médicos beneficia 1,9 milhões de pernambucanos. 

No Brasil, mais de 3,5 mil médicos começam as atividades nos municípios a partir desta semana, também completando as vagas dos demais municípios que inicialmente aderiram ao programa. Deste total de novos profissionais, 253 trabalharão na região Nordeste. 

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O Programa Mais Médicos agora já contabiliza 13.235 médicos trazidos ao país, sendo que 75% deles estão alocados em regiões como o semiárido nordestino, periferia de grandes centros, municípios com o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) baixo ou muito baixo e regiões com população quilombola, entre outros critérios de vulnerabilidade.  O sudeste e o Nordeste são as regiões com mais médicos do programa, com 4170 e 4147 profissionais respectivamente. 

Um levantamento realizado em novembro de 2013 pelo Ministério da Saúde nos municípios que receberam os profissionais indica que houve um crescimento de 27,3% no atendimento a pessoas com hipertensão em comparação com o mês de junho do mesmo ano, antes da chegada destes médicos. Também foram registrados aumentos na assistência a pessoas com diabetes (13,2% no número de pacientes em acompanhamento, 10,3% no agendamento de consultas) e no número de consultas (7%). 

O programa – O Mais Médicos foi lançado em julho de 2013. Os profissionais participantes recebem bolsa formação de R$ 10,4 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Os Municípios são responsáveis por garantir alimentação e moradia aos médicos.

Com informações da assessoria

A gigante da informática Microsoft ofereceu prêmios de até 100 mil dólares para qualquer solução "realmente inovadora" que permita detectar vulnerabilidades na nova versão do Windows. "Pela primeira vez, a Microsoft oferece pagamento em dinheiro em troca da apresentação de relatórios sobre certos tipos de vulnerabilidades e técnicas de exploração", anunciou a multinacional americana.

"Estamos fazendo este caminho com a finalidade de nos antecipar sobre estes temas e melhorar as relações vantajosas para os clientes da Microsoft e a comunidade que pesquisa segurança", acrescentou. O programa de recompensas será lançado em três categorias de ataques de hackers, coincidindo, em 26 de junho, com o lançamento de uma vista prévia de seu programa, Windows 8.1.

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A empresa pagará até 100.000 dólares por novas tecnologias que permitam facilitar a detecção de vulnerabilidades do Windows 8.1, assim como recompensas de até 50.000 dólares para diversas defesas de ataques de hackers. Os detalhes estão disponíveis online em microsoft.com/bountyprograms.

Uma pesquisa realizada pela empresa de segurança online, Kaspersky, divulgada na última segunda-feira (3), revelou que os sites mais procurados por crianças na internet são as redes sociais. O levantamento foi feito com base nas tentativas de acesso durante os cinco primeiros meses de 2013. Apenas em maio, 53 milhões dos acessos não autorizados estavam relacionados a redes sociais.

No Brasil, 22,34% das tentativas foram voltadas para mídias sociais como Facebook e Twitter. Sites pornográficos ficaram em segundo lugar como mais procurados com 18,91% e lojas virtuais em terceiro com 16,76%.

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A ordem igualmente reflete os resultados obtidos em nível mundial. De acordo com a ferramenta de controle parental da empresa, as redes sociais ocupam 31,26%, sites eróticos 16,83% e lojas online 16,65%.

Nos Estados Unidos, porém, os sites eróticos lideram as buscas com 22,2%, seguidos de lojas online com 19,5% e redes sociais com 18,88%. “Como sempre, prevenção é melhor do que cura. Este é o princípio da nossa ferramenta de controle dos pais. No mundo moderno, acesso a qualquer tipo de informação tornou-se mais fácil do que nunca. Ao mesmo tempo, crianças são especialmente vulneráveis, além de naturalmente ingênuas. Por isto, ferramentas para protegê-las de conteúdos inapropriados devem tornar-se obrigatórias”, disse o gerente e analista da Kapersky, Konstantin Ignatyev.

O BaFin, órgão de supervisão do sistema bancário da Alemanha, advertiu que o processo de fixação das taxas de juro interbancário Libor e Euribor, que servem de referência para o mercado, ainda estão expostas a manipulações, apesar dos padrões de segurança estabelecidos depois do escândalo recente.

"No médio prazo, não há maneira de evitar estabelecer alternativas para o cálculo das taxas que são, tanto quanto possível, baseadas em transações reais em mercados líquidos", disse a presidente do BaFin, Elke König. O órgão pediu a todos os bancos que participam dos painéis que estabelecem as taxas de referência que introduzam padrões mínimos em suas estruturas organizacionais, para evitar que traders manipulem os dados.

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Os dois maiores bancos alemães, o Deutsche Bank e o Commerzbank, participam do painel que estabelece a taxa Euribor; o Deutsche está também no painel que fixa as taxas Libor.

Os grandes bancos globais são acusados de manipular a taxa Libor, num escândalo que envolveu pelo menos 16 instituições. No ano passado, o britânico Barclays pagou mais de US$ 450 milhões para não ser processado criminalmente pelas autoridades dos EUA e do Reino Unido.

König disse que o BaFin até agora não encontrou evidências de que os bancos alemães tenham manipulado as taxas de juro sistematicamente, mas ressalvou que a auditoria especial ainda está em andamento.

Sobre a estabilidade do sistema bancário alemão, ela disse que os maiores bancos do país já reduziram de 32 bilhões de euros para 14 bilhões de euros a necessidade de capitalização prevista para o cumprimento das novas normas previstas no acordo Basileia III. "Isso é uma boa notícia", afirmou König. As informações são da Dow Jones.

Começa nesta segunda (13) e segue até a próxima quarta-feira (15) o “Simpósio Nacional Sobre Vulnerabilidade Costeira”. O evento será realizado no Hotel Armação, na praia de Porto de Galinhas, em Ipojuca, Região Metropolitana do Recife (RMR).  

Nos três dias o encontro pretende reunir especialistas nacionais e internacionais. Eles irão apresentar resultados de pesquisas sobre a temática da vulnerabilidade, suscetibilidade e risco na zona costeira, sejam eles relacionados às mudanças climáticas, à erosão costeira ou a eventuais derrames de óleo.

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Na ocasião, serão definidos critérios únicos de identificação dessas áreas entre os estados, com a criação do mapa da vulnerabilidade. No fim do evento será elaborado um documento com a indicação da metodologia mais adequada que possa ser utilizada tanto em nível regional quanto nacional para promover a gestão ambiental costeira. 

O simpósio é promovido pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Ministério do Meio Ambiente, e apoio da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe).

Reestruturação – A orla da Região Metropolitana do Recife (RMR) está passando por um processo de reestruturação. O projeto é desenvolvido pelo Governo do Estado, em parceria com o Governo Federal, e conta com um investimento previsto de R$ 350 milhões.

As obras foram iniciadas no dia 4 de fevereiro, no município de Jaboatão dos Guararapes. Além da cidade, a iniciativa irá atender Olinda, Paulista e Recife.  Trata-se da recuperação da faixa de areia de 19 praias do litoral, em uma extensão de 48 quilômetros.

Com informações da assessoria

Uma falha de segurança no plugin do Java que estava deixando a máquina vulnerável a sites maliciosos teve uma atualização liberada pela Oracle. Comandos remotos eram executados no computador da vítima por meio do acesso de sites, através dessas falhas.

Além de corrigir a vulnerabilidade que diz respeito a códigos remotos, o CVE-2013-0422 também recebeu retificação. Este último erro estava presente há sete meses. Com essas alterações, o nível de segurança padrão do plugin deu um salto para a classificação de alto. 

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Antes que a Oracle liberasse a atualização, a Apple e a Mozilla tomaram atitudes. A maçã bloqueou o plugin e a dona do Firefox adicionou as versões contaminadas do Java em sua lista negra, deixando mais burocrática o acesso. Para o usuário acessar o plugin, ele teria que clicar no applet.

O aconselhamento da Oracle para o caso, é que os usuários devem fazer a atualização do Java o mais rápido possível.

Foi divulgado por um internauta no fórum XDA Developers que uma falha nos smartphones da Samsung permite que informações depositadas na memória física do aparelho pode ser acessada por terceiros. A falha pode ser encontrada em aparelhos como o Galaxy S III, Galaxy S II, Galaxy Note II, Meizu MX e os demais aparelhos com processador Exynos. 

A invasão acontece quando aplicativos infectados são instalados no aparelho, então estes invadem dados pessoais salvos na memória. 

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De acordo com as publicações, os aparelhos com processador Exynos 5 parecem estar ilesos da vulnerabilidade. 

A Samsung não se pronunciou sobre a falha. 

 

Os chips da Broadcom têm recebido críticas por carregar muitas falhas que permitem que os dispositivos que os carregam estejam vulneráveis. Durante esta semana, mais uma falha foi detectada e, dessa vez, os produtos que sofrem da vulnerabilidade são os que possuem o sistema operacional Android e os iPhones especificamente. 

Os modelos afetados são os chips BCM4329 e BCM4325 – responsáveis por gerenciar a frequência 802.11, Bluetooth 2.1 e rádio FM- e a falha presente neles é constituída pela forma que esses dispositivos gerenciam a validação da entrada de dados. Basicamente, caso uma placa Wi-Fi permitir a injeção de frequência de rede 802.11 e um código for processado por um chip desses modelos, o equipamento trava e não funciona, além de desativar a Wi-Fi do equipamento. 

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De acordo com a declaração de um pesquisador da Core Security, a desenvolvedora dos chips já liberou uma correção de firmware para os dois chips que apresentaram a falha. 

Confira aqui a lista completa de aparelhos que possuem o chip nos modelos que apresentam o erro. 

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