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Como é de costume, sempre se cria uma ansiedade pelo lançamento dos uniformes a cada temporada do futebol brasileiro. No Sport não é diferente. Existe a promessa de que a Adidas apresente o novo padrão do Sport para 2017 ainda em maio. Curiosamente, algumas lojas de materiais esportivos já vendem um padrão diferente do atual, que pode vir a ser o oficial que chegou antes da hora. Confira o modelo comercializado:

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Novo modelo já é vendido em lojas no Centro do Recife (Foto: Cortesia)

O modelo reproduzido já nas redes sociais traz um novo design com listras douradas nos ombros, ao invés de pretas, além de pequenas faixas pretas no fim das mangas. As listras que percorrem o desenho geral são mais largas, três pretas, diferente do atual que tem quatro. O colarinho, antes preto, para acompanhar as listras dos braços, agora se somam ao tom predominante da camisa. Tal padrão já é visto em algumas lojas no centro do Recife.

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Vale destacar também que na parte de trás da gola está destacada a frase "O Brasil é teu", em referência à recente decisão do STF, garantindo o Sport como único campeão brasileiro de 1987. No estabelecimento, localizado no Bairro da Boa Vista, Centro do Recife, o estoque é limitado e o valor praticado é de R$ 249.

O governo da Alemanha elevou ligeiramente sua projeção de crescimento econômico para este ano, afirmando que a maior economia da Europa está crescendo com firmeza.

A economia alemã deverá expandir 1,5% este ano e 1,6% em 2018, segundo a ministra da Economia, Brigitte Zypries. Em janeiro, o governo projetou crescimento de 1,4% em 2017.

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Segundo a ministra, a economia alemã está mantendo uma sólida trajetória de crescimento apesar das incertezas globais, com criação de empregos saudáveis que apoiam a demanda doméstica.

Os partidos conservadores da chanceler Angela Merkel esperam se beneficiar do forte histórico econômico do país nas eleições no mês de setembro.

A consultoria alemã DIW disse nesta quarta-feira que também está otimista sobre as perspectivas de crescimento da Alemanha, apontando para as sólidas encomendas às empresas industriais da Alemanha. "A produção industrial tem crescido notavelmente desde o começo do ano e o sentimento de negócios é extremamente bom", disse o economista Ferdinand Fichtner da DIW. Fonte: Dow Jones Newswires.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 13,2% no trimestre encerrado em fevereiro de 2017, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 12,50% e 13,40%, com mediana de 13,20%. Em igual período de 2016, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 10,2%. No trimestre encerrado em janeiro de 2017, o resultado ficou em 12,60%.

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O País registrou o patamar recorde de 13,547 milhões de pessoas desempregadas no trimestre encerrado em fevereiro de 2017, dentro da série histórica da Pnad Contínua, iniciada no primeiro trimestre de 2012 pelo IBGE.

O resultado significa que há mais 3,176 milhões de desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um aumento de 30,6%. Ao mesmo tempo, o total de ocupados caiu 2,0% no período de um ano, o equivalente ao fechamento de 1,788 milhão de postos de trabalho.

A taxa de desemprego de 13,2% no trimestre até fevereiro de 2017 é, também, a mais alta já registrada na série histórica da pesquisa.

A taxa de desemprego só não foi mais elevada porque 730 mil brasileiros migraram para a inatividade no período de um ano. O aumento na população que está fora da força de trabalho foi de 1,1% no trimestre encerrado em fevereiro ante o mesmo período de 2016.

O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 53,4% no trimestre até fevereiro, o mais baixo de toda a série histórica.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.068 no trimestre até fevereiro. O resultado representa estabilidade em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 180,2 bilhões no trimestre até fevereiro, estável ante igual período do ano anterior.

Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A pesquisa substituiu a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrangia apenas as seis principais regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produzia informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.

Carteira assinada

O mercado de trabalho brasileiro perdeu 1,134 milhão de vagas com carteira assinada no período de um ano. O total de postos de trabalho formais no setor privado encolheu 3,3% no trimestre encerrado em fevereiro de 2017, ante o mesmo período do ano anterior, segundo os dados da Pnad Contínua.

Já o emprego sem carteira no setor privado teve aumento de 5,5%, com 531 mil empregados a mais. O total de empregadores cresceu também 9,5% ante o trimestre encerrado em fevereiro de 2016, com 359 mil pessoas a mais. O trabalho por conta própria encolheu 4,8% no período, com 1,129 milhão de pessoas a menos nessa condição.

Houve redução ainda de 161 mil indivíduos na condição do trabalhador doméstico, 2,6% de ocupados a menos nessa função. A condição de trabalhador familiar auxiliar também encolheu, -2,9%, com 66 mil ocupados a menos.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, insistiu durante o anúncio do corte de R$ 42,1 bilhões no orçamento que as medidas de reoneração da folha de pagamentos não se tratam de um aumento de tributos, mas sim da eliminação de uma opção que as empresas têm para recolher menos imposto.

Dos 54 setores beneficiados, 50 perderão o regime diferenciado. "Além disso, a medida preserva setores importantes para a geração de emprego. Todos compreendem a necessidade de recuperação da economia e para isso precisamos recuperar a arrecadação", argumentou.

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Questionado se o setor produtivo não faria oposição à medida, Meirelles respondeu que as lideranças empresariais foram consultadas sobre a reoneração pela equipe econômica antes do anúncio. "O setor produtivo não está em oposição ou raivoso e publicando anúncios contra essa medida. Recebi a visita dos autores dos anúncios e não há preocupação com reoneração da folha. Essa medida é compreendida. A preocupação (do empresariado) era com um aumento generalizado de tributos, como PIS/Cofins e Cide, que não aconteceu", afirmou.

O ministro contou que o governo também dialogou com parlamentares antes de anunciar a reoneração da folha e disse não esperar oposição à medida no Congresso. "Isso está bastante dialogado, tomamos o cuidado de anunciar as medidas hoje e não na semana passada para dialogarmos com parlamentares e setores industriais", relatou. "Existem medidas no Congresso que serão alvo de disputas mais intensas que essa. A reoneração está bem absorvida", garantiu.

Meirelles detalhou ainda que, como só entra em vigor em julho, a reoneração da folha impactará a arrecadação de agosto a dezembro, com impacto estimado de R$ 4,8 bilhões. "Portanto, o efeito líquido será mais que o dobro em 2018, mais próximo de R$ 11 bilhões no próximo ano", projetou.

Para o ministro, a medida é importante porque ajuda a garantir recursos para o cumprimento da meta de déficit fiscal de R$ 139 bilhões neste ano. "Cumprir a meta é relevante, essa é a grande mudança. Hoje estamos fazendo todo o necessário para cumprirmos a meta de 2017 e não mudarmos a meta como foi feito tantas vezes", concluiu.

Representantes de diferentes setores reagiram com preocupação ao fim da desoneração da folha de pagamento a ser proposto pelo governo Temer. Na avaliação de entidades, a volta da taxação deve prejudicar a indústria em um momento sensível, em que o mercado interno ainda não se recuperou.

Segundo o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, o fim da desoneração da folha de pagamento comprometerá ainda mais a capacidade da indústria brasileira de sair da crise. "As empresas ainda estão muito sacrificadas com o mercado ruim, mas já temos um custo elevado com encargos trabalhistas", afirmou. "Entendo a situação do governo de precisar entregar o resultado fiscal, mas para isso deveria fazer um corte maior em vez de onerar as empresas", afirmou.

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Para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins, o governo deveria ao invés de onerar as empresas, aumentar a fiscalização para combater a informalidade. Só no setor da construção, diz, o potencial de arrecadação com a formalização dos empregos chegaria a R$ 30 bilhões por ano. "Onerar neste momento é uma medida contra o emprego, justamente quando o País precisa gerar novas vagas. É incoerente."

Quando a desoneração começou, foi um mecanismo criado pelo governo para que setores potencialmente exportadores e que tivessem emprego massivo de mão de obra pudessem melhorar sua competitividade, lembra o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein. "Três setores foram enquadrados inicialmente, por terem essas características: o de calçados, o de confecções e o de móveis. A partir daí, esse sistema foi aplicado para um grande número de segmentos. Evidentemente, com o desvirtuamento do propósito inicial, se criou o impacto nas contas públicas."

Para Klein, é preciso avaliar o histórico da medida. "O governo tem um impasse, pretende resolver o problema das contas públicas, mas há um custo que pode ser desastroso", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que o corte no Orçamento da União será expressivo. Aécio, que se reuniu nesta terça-feira, 21, com o presidente Michel Temer, disse que ainda não há uma decisão dos ministérios da Fazenda e do Planejamento sobre o valor.

"Será um corte expressivo e temos que compreender sua necessidade", afirmou. "O Brasil está mudando, não é mais o País da fantasia, dos números midiáticos, como assistimos durante toda a campanha eleitoral e que nos trouxe à pior e mais grave crise econômica e social da nossa história."

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Também presidente do PSDB, Aécio disse que seu partido vai defender tratamento mais brando para idosos de baixa renda e deficientes na reforma da Previdência, além de trabalhadores rurais.

Aécio avalia que é preciso manter as regras para recebimento do Benefício Assistencial ao Idoso e à Pessoa com Deficiência (BPC), que proporciona renda àqueles que comprovarem renda per capita inferior a 25% do mínimo.

Embora defenda a preservação dessas categorias, ele disse ser contra o aumento de impostos e acredita que apenas a retomada do crescimento será suficiente para pagar esses benefícios.

"Esperamos que o País retome a sua rota de crescimento. Apenas crescendo o País voltará a ter receitas capazes de pagar as suas despesas", disse. Ele destacou que a PEC do teto é uma realidade, mas será inócua sem a reforma da Previdência.

"Restabelecendo a confiança na economia e atraindo capital para concessões, o País aumenta sua receita sem necessidade de aumento de impostos, que temos que evitar a todo custo, até o último momento", disse Aécio.

O senador afirmou ser a favor da idade mínima de 65 anos para homens e mulheres, mas disse que o Congresso pode não aprovar integralmente o texto proposto pelo governo. "Ou se faz reforma, mesmo que não seja definitiva ou dos sonhos de alguns, ou os punidos e penalizados pela ausência dessa reforma serão aqueles que mais precisam", afirmou.

Ele disse ainda que o partido vai apoiar a CPI da Previdência, proposta pelo PT no Senado, pois avalia que os números serão confrontados e debatidos com transparência.

Aécio foi questionado sobre a citação de ministros de seu partido nas delações de executivos da Lava Jato - Bruno Araújo (Cidades) e Aloysio Nunes (Relações Exteriores). Ele disse que uma decisão sobre o eventual afastamento cabe ao presidente Michel Temer.

"Essa é uma questão afeita ao presidente da República, que saberá resolvê-la da melhor forma possível", disse. Outros cinco tucanos também foram mencionados nas delações, inclusive Aécio. O senador disse ainda ser contra mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Por exigência do Tribunal de Contas da União (TCU), o governo deverá ser obrigado a anunciar um "supercorte" inicial do Orçamento e calibrar o valor ao longo do ano de acordo com um cronograma de medidas de aumento de receita. Os números ainda preliminares apontam que a tesourada pode ficar numa faixa entre R$ 60 bilhões e R$ 65 bilhões, a depender das decisões que serão tomadas nos próximos dois dias.

Nenhuma medida poderá ser incluída no relatório bimestral de receitas e despesas, previsto para o dia 22, sem antes ter sido efetivamente aprovada. O relatório dará o tamanho do corte. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que retornou da Alemanha, onde participou da reunião do G-20, vai tomar pé das propostas para levar ao presidente Michel Temer, a quem cabe bater o martelo.

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Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, o contingenciamento deverá estar vinculado a duas listas de receitas que são previstas, mas ainda incertas. Uma de aumento de alíquota de tributos e outra de receitas esperadas com privatizações, venda de ativos e concessões. À medida que elas forem sendo adotadas, como no caso de venda de ativos, o governo vai reduzindo o corte inicialmente previsto.

Dessa forma, a possibilidade de uma elevação de tributos, como está sendo desenhada pela equipe econômica, só poderá entrar na conta para atenuar o corte do Orçamento se a medida for adotada até a data do envio ao Congresso do relatório bimestral. Medidas de aumento de receita que forem estabelecidas por meio de projeto de lei só poderão ser incluídas para reduzir o tamanho do corte depois que a proposta estiver aprovada no Congresso.

No papel

"O TCU avisou que só aceitará no relatório o que estiver efetivamente no papel e for concreto", explicou uma fonte do governo. Expectativa de receita não poderá ser incluída de forma alguma. Com isso, o governo terá de ser conservador no relatório, inclusive nas previsões de parâmetros econômicos, como o Produto Interno Bruto ( PIB).

Segundo a fonte, o contingenciamento inicial será "bem robusto", mas na prática "inviável" de ser conduzido até o final do ano, em razão do pouco espaço para cortes sem prejuízos para o funcionamento da máquina administrativa.

Por isso, a enorme dependência do governo em fazer avançar a aprovação da lista de medidas. Custeio e investimentos serão fortemente afetados pelo corte inicial.

Devido à margem de incertezas em torno dessas medidas de receitas extras, a "faixa de deficiência fiscal" (como os técnicos preferem qualificar o rombo detectado nas contas para cumprir a meta, negativa em R$ 139 bilhões) está muito alta. A ideia é retirar gradativamente essa diferença ao longo do ano, à medida que forem sendo efetivadas as medidas de elevação de receita, até chegar à meta fiscal prevista. A necessidade de reduzir o corte deve ajudar a acelerar a aprovação dessas medidas.

Desafogo

Ao final de dezembro, o corte efetivo deve girar em torno de R$ 30 bilhões a R$ 25 bilhões. Os números são ainda preliminares e serão fechados no início desta semana.

A lista de aumento de tributos analisada pelo governo inclui em torno de 10 propostas mais viáveis, entre elas a alta do PIS/Cofins, Cide (imposto sobre combustíveis), IOF e reoneração da folha de pagamento das empresas, como informou o jornal.

Segundo uma fonte da área econômica, é possível que a alta de tributo não seja ainda incluída no relatório. O ministro da Fazenda disse, no entanto, que junto com o corte do orçamento, ele também anunciaria as propostas de aumento de tributos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os aeroportos do País registram movimentação tranquila na manhã desta segunda-feira de carnaval. Na última hora, a Infraero não registrou nenhum voo atrasado. Desde o início do dia até as 10 horas, apenas três operações ficaram fora do horário previsto, o que corresponde a apenas 0,9% dos 345 voos programados. Outros 47 foram cancelados.

De acordo com a Infraero, os atrasos até o momento foram observados nos aeroportos de Goiânia (GO), Marabá (PA) e Uberaba (MG). Dentre os terminais com mais voos cancelados, estão os de Fortaleza, com 11, e o de Santos Dumont, no Rio, com oito.

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O festival pernambucano Abril pro Rock já anunciou alguns nomes que irão comandar a festa nos dias 28 e 29 de abril deste ano. O evento de rock que é considerado tradição em Pernambuco será realizado em edição comemorativa aos 25 anos, com referências a artistas que marcaram o palco em edições anteriores.

O encontro contará com atrações musicais do cenário nacional e internacional, mas em locais distintos em cada dia. Até o momento, a única atração definida para primeiro dia, marcado para acontecer no Armazém 14, no Recife Antigo, é a banda americana Tiger Army. Já no Segundo, o palco do Classic Hall, em Olinda, receberá atrações como Angel Corpse, dos Estados Unidos, Cokcney Rejects, da Inglaterra, Nocturnal, da Alemanha, a pernambucana One Arm Awaya e a brasiliense Violator.

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Além da grade de shows, o evento contará com atividades no Apr Club, que consiste em fornecer oficinas e exposições para o público. As informações sobre o valores dos ingressos e vendas, bem como a programação completa, serão disponibilizadas em breve pela produção.

Confira uma das atrações confirmadas:

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Nesta quinta-feira (16), o Fórum de Defesa dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes do Recife publicou uma nota de repúdio à Prefeitura. O protesto foi motivado pela demora da administração municipal em realizar as oito nomeações dos membros do Poder Executivo e Legislativo para o Conselho Municipal de Defesa e Promoção dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes do Recife (Comdica).

Segundo os membros do Fórum, o Comdica está sem funcionar em 2017 porque não está completo. Até o momento só foram nomeados os representantes da sociedade civil. “As ações estão descobertas. O descaso da gestão municipal é visível. Por isso decidimos tornar pública essa inoperância”, afirma Ricardo Oliveira, coordenador do Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social.

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De acordo com ele, as nomeações deveriam ser realizadas no dia 10 de janeiro, quando foram empossados os oito membros das entidades não governamentais, que compõem a outra metade do Comdica. “Após essa data, entramos em contato com a Prefeitura, que nos disse que tudo estaria resolvido no dia quatro de fevereiro e até agora nada”, reclama. Ainda nesta quinta, o Fórum encaminhará a nota de repúdio ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

O Comdica é ligado à Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Recife. “Queremos sensibilizar a sociedade e fazer com que o estatuto se cumpra. Ainda não deliberamos ações sobre o Carnaval, por exemplo, que é um período onde podem acontecer, e geralmente acontecem, um conjunto de violações”, diz Ricardo.

Resposta

Em nota, a Prefeitura do Recife informou que vai enviar todos os nomes dos representantes das secretarias para o Conselho Municipal da Criança e Adolescente (Comdica), a partir do momento em que a reforma administrtiva for concluída, processo natural em qualquer transição de gestão. A Prefeitura frisa que a política da infância e juventude não vai sofrer nenhum prejuízo e está em pleno funcionamento, já que órgãos de proteção funcionam de forma independente do Conselho, assim como as ações da PCR, que neste momento está focada no Carnaval, que receberá ações de proteção e prevenção à violação dos direitos da criança e do adolescente. 

Ainda segundo a nota, O Recife é referência nacional desde 2013. Como exemplo, está os espaços de proteção nos grandes eventos, evitando a exploração sexual e trabalho infantil às nossas crianças, o que mostra que não há nada parado na área. Este ano, pela primeira vez, o carnaval de Brasília terá espaços de proteção inspirados nas ações da capital pernambucana. A PCR reitera o compromisso desta gestão com a área, responsável por criar uma gerência específica da Criança e do Adolescente, além das ações da Secretaria Executiva de Juventude.

Confira a nota de repúdio do Fórum na íntegra.

NOTA DE REPÚDIO À GESTÃO DA PREFEITURA DO RECIFE

O Fórum de Defesa dos Direitos das Crianças e dos Adolescente do Recife, espaço composto por Organizações da Sociedade Civil, no uso de suas atribuições políticas e de controle social, vem tornar público o seu repúdio a atual gestão da Cidade do Recife no que se refere a ausência da nomeação via diário oficial dos(as) conselheiros(as) governamentais para comporem o Conselho Municipal de Defesa e Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente do Recife (COMDICA), visto que as instituições não governamentais já foram escolhidas e empossadas desde o dia 10 de janeiro de 2017. Ressaltamos ainda que em ofícios encaminhados pelo COMDICA às secretarias citadas abaixo, conselheiros e conselheiras da sociedade civil estipularam o prazo de 09 de fevereiro e que no último pleno ocorrido no dia 31 de janeiro fomos informados(as) que até o dia 04 de fevereiro a nomeação sairia no Diário Oficial. Algo que não se concretizou; e como estabelecido pela Lei 17.884/2013 a nomeação de conselheiros(as) deve ser no seguinte formato:

Art. 6º O conselho Municipal de Defesa e Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente será composto de 16 (dezesseis) membros, com mandato de 02 (dois) anos, que elegerão o Presidente dentre seus pares.

§ 1º A composição do Conselho, guardada a paridade entre representantes de entidades governamentais e não governamentais, indicados ou eleitos na forma abaixo e nomeados pelo Poder Executivo Municipal, deverá ser a seguinte:

I - Membros do Poder Executivo e Legislativo do Município do Recife (Redação dada pela Lei 16.558/2000):

a) 01 (um) membro titular e seu respectivo suplente, indicados pelo Gabinete do Prefeito da Cidade do Recife; (Redação dada pela Lei 16.558/2000);

b) 01 (um) membro titular e seu respectivo suplente, indicados pela Secretaria de Educação; (Redação dada pela Lei 16.558/2000);

c) 01 (um) membro titular e seu respectivo suplente, indicados pela Secretaria de Saúde; (Redação dada pela Lei 16.558/2000);

d) 01 (um) membro titular e seu respectivo suplente, indicados pela Secretaria de Assuntos Jurídicos; (Redação dada pela Lei 16.558/2000);

e) 01 (um) membro titular e seu respectivo suplente, indicados pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos;

f) 01 (um) membro titular indicado pela Secretaria de Finanças, e seu respectivo suplente, pela Secretaria de Juventude e Qualificação profissional;

g) 01 (um) membro titular indicado pela Secretaria de Turismo e Lazer, e seu respectivo suplente, pela Secretaria de Esportes e Copa do Mundo;

h) 01 (um) membro titular e seu respectivo suplente, representando a Câmara Municipal do Recife indicados pelo Presidente daquela Casa.

II - 08 (oito) entidades não governamentais, representada por seus membros titulares e seus suplentes, devidamente registradas na forma do Inciso IV do Artigo 4º desta Lei, que não estejam inadimplentes com o Fundo Municipal ou com pendências no Tribunal de Contas, nem respondendo a processos éticos disciplinares no Ministério Público e que tenham como objetivo a promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, os quais serão nomeados pelo Chefe do Executivo dentre os eleitos.

Assim, as entidades que compõem este Fórum exigem a imediata nomeação dos representantes governamentais para comporem o COMDICA Recife de forma paritária, para que possamos fazer as devidas deliberações acerca da política municipal dos direitos da criança e adolescente na cidade do Recife. Ademais, tal descaso com o COMDICA inviabiliza a efetivação das políticas para o público supracitado; paralisa o trabalho do conselho que até a presente data não pôde fazer uma reunião plenária por falta da paridade necessária, estabelecida em regimento; gerando assim o descumprimento de suas atribuições que apresentadas no Regimento Interno, cria-o e estabelece-o como órgão normativo, consultivo, deliberativo e controlador:

§ 1º - Como órgão normativo expedirá resoluções definindo e disciplinando a política de promoção, atendimento e defesa dos direitos da criança e do adolescente;

§ 2º - Como órgão consultivo emitirá parecer, por meio de comissões especiais, sobre todas as consultas que lhe forem dirigidas, após a aprovação do Plenário;

§ 3º - Como órgão deliberativo reunir-se- á em sessões plenárias, decidindo, após discussão e por maioria simples de votos, todas as matérias de sua competência;

§ 4º - Como órgão controlador visitará e fiscalizará as Entidades, governamentais, não governamentais, bem como programas e projetos voltados para crianças e adolescentes  no município do Recife, deliberando em Plenário e dando solução adequada.

Diante do exposto, e de tal exigência, procederemos de forma legítima para que este direito seja cumprido em sua totalidade, ao que nos compete reivindicaremos e lutaremos pelo justo cumprimento das obrigações desta e de qualquer gestão que se comporte de forma descomprometida.

Excelentíssimo Senhor

GERALDO JÚLIO DE MELLO FILHO

Prefeito da Cidade do Recife

C/C

Excelentíssima Senhora

ANA RITA SUASSUNA

Secretária de Desenvolvimento Social, Juventude e Direitos Humanos

C/C

Excelentíssimas Senhoras

DRA. JECQUELINE GUILHERME AYMAR ELIHIMAS

DRA. ROSA MARIA SALVI DA CARVALHEIRA

Promotoras do Juizado da Infância e Juventude da Capital

C/C

Excelentíssimo Senhor

DR. ÉLIO BRAZ MENDES

Juiz da 2. Vara da Infância e Juventude do Recife

O Ministério da Educação (MEC) publicou na edição desta quinta-feira, 16, do Diário Oficial da União (DOU) portaria que altera normas que regulam o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Dentre as mudanças, agora as empresas do setor poderão deduzir no cálculo dos encargos educacionais "deságios mínimos a partir do valor das mensalidades, semestralidades ou anuidades com desconto, conforme definição de portaria normativa do MEC a cada processo seletivo".

Pela regulamentação anterior, a dedução nas mensalidades, semestralidades ou anuidades só alcançava descontos regulares e de caráter coletivo oferecidos pela instituição, incluindo os concedidos em virtude de pagamento pontual.

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A portaria também define novos parâmetros para o valor dos encargos educacionais de acordo com o comprometimento da renda familiar do aluno. A tabela estabelece, por exemplo, que, no casos de alunos com renda igual ou inferior a meio salário mínimo, o desembolso marginal é de 15% e o desembolso efetivo também de 15%.

Para aquele estudante com renda de 1 a 1,5 salário, o valor marginal é de 38% e o efetivo de 26,50%. Para quem tem renda superior de 2,5 a 3 salários mínimos, o comprometimento marginal ficou em 72,50% e o efetivo em 43,75%.

Além disso, o texto estabelece que o valor apurado para financiamento a cada semestre poderá ser reduzido por solicitação do estudante e que a parcela mensal da semestralidade ou anuidade escolar a ser financiada não poderá ser inferior a R$ 50,00.

Também define que, no caso de estudante beneficiário de bolsa parcial do ProUni, o fiador deverá ter renda mensal bruta conjunta pelo menos igual à parcela mensal da semestralidade financiada pelo Fies e que, nos demais casos, o fiador deverá ter renda mensal bruta conjunta pelo menos igual ao dobro da parcela mensal da semestralidade financiada pelo Fies.

A banda pernambucana Nação Zumbi promete escrever um capítulo na história do festival Rock in Rio deste ano. Ao lado do cantor Ney Matogrosso, o grupo irá apresentar ao público um novo projeto que intercala repertório das músicas de Chico Science, morto em 1997, bem como as da época da banda Secos e Molhados, da qual Ney era um dos integrantes.

O show será realizado no dia 22 de setembro, e será uma das principais atrações do palco Sunset do evento. Essa será a primeira vez que Ney fará um show com um repertório do Secos e Molhados, depois da dissolução do grupo, em 1974. Os ensaios tiveram início nesta última semana e entre as músicas que devem entrar no set list estão ‘Sangue Latino’, ‘Assim Assado’, ‘O Patrão Nosso de Cada Dia’ e ‘Rosa de Hiroshima’.

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A dição de 2017 do Rock in Rio ocorrerá nos dias 15, 16, 17, 21, 22, 23 e 24 de setembro, na nova Cidade do Rock, montada dentro do Parque Olímpico, na Barra, Rio de Janeiro. As compras serão realizadas pela internet e os ingressos de acesso serão em formato de pulseiras. Cinco atrações internacionais já foram anunciadas até o momento. Entre elas estão, Maroon 5 (dia 16), Aerosmith e Billy Idol (dia 21), Bon Jovi (dia 22) e Red Hot Chili Peppers (dia 24). Os outros shows, segundo a organização, serão divulgados até o início da venda de ingressos.

O evento contará ainda com estrutura mais ampla nesta edição, incluindo quatro palcos: Mundo, Sunset, Eletrônica e Street Dance; além de banheiros e áreas com sombra.

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A 67ª edição da Berlinale, o primeiro grande evento cinematográfico europeu do ano, começa nesta quinta-feira, com 24 produções internacionais na seleção oficial, 18 das quais disputam o cobiçado Urso de Ouro.

"Joaquim", de Marcelo Gomes, é a presença brasileira na competição contando a história de Tiradentes.

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No total, serão exibidas 22 estreias mundiais e duas obras-primas. O júri será presidido pelo diretor holandês Paul Verhoeven ("Instinto Selvagem" e "RoboCop").

A seleção Berlinale Especial programa produções em projeções de gala.

A seguir, a lista completa dos filmes apresentados nas principais seções.

EM COMPETIÇÃO

- "Ana, mon amour", de Calin Peter Netzer, Romênia/Alemanha/França

- "Bamui haebyun-eoseo honja" (Na praia à noite sozinho, tradução livre) de Hong Sang-soo, Coreia do Sul

- "Beuys", de Andres Veiel, Alemanha (documentário sobre o artista alemão do século XX Joseph Beuys)

- "Colo", de Teresa Villaverde, Portugal/França

- "The dinner", de Oren Moverman, Estados Unidos

- "Django", de Etienne Comar (obra-prima, abertura; biografia do artista de jazz cigano Django Reinhardt), França

- "Félicité", de Alain Gomis, França/Senegal/Belgica/Alemanha/Líbano

- "Hao ji le" (Que tenha um bom dia, tradução livre), de Liu Jian, China (filme de animação)

- "Helle Naechte" (Noites brilhantes, tradução livre), de Thomas Arslan, Alemanha/Noruega

- "Joaquim", de Marcelo Gomes, Brasil/Portugal

- "Mr. Long", de Sabu, Japão/China/Taiwan/Alemanha

- "The party", de Sally Potter, Reino Unido

- "Pokot" (Rastro, tradução livre), de Agnieszka Holland, Polônia/Alemanha/República Tcheca/Suíça/Suécia/Eslováquia

- "Retour à Montauk", Volker Schloendorff, França/Alemanha/Irlanda

- "Testrol es lelekrol" (No corpo e alma, tradução livre) de Ildiko Enyedi, Hungria

- "Toivon tuolla puolen" (O outro lado da esperança, tradução livre) de Aki Kaurismaki, Finlândia/Alemanha

- "Una mujer fantástica", de Sebastián Lelio, Chile/Estados Unidos/Alemanha/Espanha

- "Wilde Maus" (Rato selvagem, tradução livre), de Josef Hader, Áustria (obra-prima)

FORA DE COMPETIÇÃO

- "El bar", de Álex de la Iglesia, Espanha

- "Final Portrait", de Stanley Tucci, Reino Unido/França (biografia sobre o artista suíço Alberto Giacometti)

- "Logan", de James Mangold, Estados Unidos (terceiro episódio das aventuras de Wolverine, dos X-Men)

- "Sage femme", de Martin Provost, França/Bélgica

- "T2 Trainspotting", de Danny Boyle, Reino Unido, sequência do clássico dos anos 1990.

- "Viceroy's House", de Gurinder Chadha, Índia/Reino Unido

BERLINALE ESPECIAL

- "The bomb", de Kevin Ford, Estados Unidos (filme experimental sobre armas nucleares)

- "Es war einmal in Deutschland..." (Adeus, Alemanha, em tradução livre), de Sam Garbarski, Alemanha/Luxemburgo/Bélgica

- "In Zeiten des abnehmenden Lichts" (Em tempos de luz minguante, tradução livre), de Matti Geschonneck, Alemanha

- "La libertad del diablo", de Everardo González, México

- "La reina de España", de Fernando Trueba, Espanha

- "Le jeune Karl Marx", de Raoul Peck, França/Alemanha/Bélgica

- "The Lost City of Z", de James Gray, Estados Unidos

- "Masaryk" (Um paciente famoso, tradução livre), de Julius Sevcik, República Tcheca/Eslováquia

- "Maudie", de Aisling Walsh, Canadá/Irlanda (biografia sobre a artista canadense Maud Lewis)

- "The Trial: The State of Russia vs Oleg Sentsov", de Askold Kurov, Estônia/Polônia/República Tcheca

- "Últimos días en La Habana", de Fernando Pérez, Cuba/Espanha

A intolerância atingiu sérios níveis. Hoje, notícias de violência e preconceito são comuns na mídia. Há incontáveis casos de agressões, tanto verbais como físicas, de quem apenas pensa ou vive “diferente”. A lista de atrocidades provocadas pela intolerância é vasta, seja ela por questões étnicas, políticas, de gênero, de classes, religiosa, sexual, cultural ou social, causadas pela dificuldade de entender e aceitar as diferenças. Hoje, o desafio do mundo contemporâneo é o de que todas essas identidades consigam viver juntas e em paz. 

Na internet, se tornou comum e cada vez maior o número de mensagens de ódio. Só em 2013, foram registradas 21.205, das quais 11.004 estavam no Facebook, a rede social mais usada pelos brasileiros. Os dados das páginas (URLs) denunciadas são da ONG Safernet (que tem como objetivo defender os direitos humanos na internet), por divulgarem conteúdos de intolerância racial, religiosa, neonazistas, xenofobia e homofobia ou por fazer apologia e incitação a crimes contra a vida.

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"A internet é a imagem da sociedade refletida no espelho. Com a mobilidade da internet, estamos permanentemente conectados, e a tendência é que esse mundo online se aproxime cada vez mais do offline. No caso dos grupos de ódio, há um núcleo duro que espalha conteúdo, se envolve e cria polêmicas, e tenta se organizar fora da rede. O que está em jogo é a própria democracia", explicou o presidente da Safernet, Thiago Tavares. 

Para o doutor em ciência política Juliano Domingues, as mídias sociais digitais criam bolhas capazes de motivar esse tipo de comportamento e, por conta da lógica de algoritmos, o usuário de internet tem a percepção de que todos pensam da mesma forma que ele. “Se ele compartilha discurso de ódio, a dinâmica da rede tende a aproximá-lo de outros usuários com percepção similar. Ao se sentir parte de um determinado grupo que compartilha certas crenças e valores, o indivíduo se sente confortável a apresentar seu ponto de vista, mesmo que venha a ser classificado como ‘intolerante’ ou ‘discurso de ódio’”.

Intolerância política

A intolerância no Brasil chegou ao ponto de uma médica negar atendimento a uma criança, de cerca de um ano, por motivos políticos. Ao descobrir que sua mãe, Ariane Leitão, era a suplente de vereadora pelo PT, em Porto Alegre, a pediatra Maria Dolores Bressan alegou que continuar atendendo a criança, passaria por cima dos seus princípios. 

Na época (março do ano de 2016), Ariane Leitão levou o caso para o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers). “É um caso de intolerância política que ultrapassou todos os limites. Quando as crianças começam a ser atingidas, realmente precisamos parar para refletir. A polarização ideológica, que deveria gerar um debate político, está gerando apenas violência, discriminação e ataques”, afirmou, em entrevista à Folha de São Paulo.

Um exemplo mais recente foi a manifestação ocorrida enquanto a esposa do ex-presidente Lula, Marisa Letícia, estava internada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Cerca de quatro mulheres carregando cartazes com os dizeres “SUS” e “Cadê os médicos cubanos?” e com a imagem de Lula presidiário protestaram na frente do hospital. 

Momento

“Atitudes que venham a ser classificadas como fruto de intolerância costumam estar associadas a uma cultura política pouco democrática ou autoritária. Esse tipo de comportamento tende a ser relativamente comum em países de democracia frágil ou em processo de consolidação, como é o caso do Brasil”, analisou Domingos. 

Segundo o estudante de ciências sociais e membro do projeto Não Violência nas Escolas, Vinicius dos Santos, a sociedade vive um período especial, em que muitos valores estão em crise. "É como se tivéssemos perdido as referências. O que antes nos orientava, hoje já não orienta mais. É um momento turbulento em que a incerteza aumenta ainda mais essa confusão de valores", afirma. Para Vinicius, é um momento em que a sociedade tem muita liberdade, o que cria uma diversidade maior e causa essa sensibilidade nas pessoas. “Para quem sempre conviveu com o certo e errado, com o sim e não, essa diversidade toda causa o aumento da intolerância e, consequentemente, a violência”. 

Intolerância religiosa 

Quando diz respeito à religião, os números assustam. Em todo o Brasil, de acordo com a Secretaria de Direitos Humanos, do governo federal, entre 2011 e 2016, foram registrados 952 casos de intolerância religiosa, denunciados pelo Disque 100. "É comum presenciarmos atitudes intolerantes, eu sofro com isso diariamente. Isso só demonstra o quanto as pessoas não têm condições de refletir sobre religião, falta conhecimento e acima de tudo o respeito", explicou o membro do Comitê Nacional de Respeito à Diversidade Religiosa e conselheiro de Políticas Culturais de Recife, Alexandre L'Omi L'Odó.

Alexandre é membro da Jurema Sagrada e do Candomblé, e já passou por diversas situações desconfortáveis devido a sua religião. Uma delas foi quando estava numa viagem de ônibus e um ambulante o atacou . "Ele começou a falar com arrogância que conhecia a verdade e havia encontrado a luz, pois havia desistido de ser um 'umbandista' e que conhecia tudo 'dessas religiões', tentando provar isso, afirmou que sabia que tinha 'um grande terreiro de Macumba' por detrás da estação de ônibus Xambá (o Terreiro Xambá) comandado por 'um negão pai de chiqueiro'. 

Na visão do juremo, esse é o reflexo da má educação pública que "embranquece" as mentes e torna as pessoas vulneráveis a ideologias criminosas que não se justificam. “As pessoas olham para nossas vestimentas, por exemplo, e já estranham. Não estão acostumados com isso, não conhecem. Para eles,  isso é considerado anormal”.  

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Quem esperava o término do ano de 2016 em busca de dias melhores, após um ano marcado por diversos escândalos e fatos como o impeachment da então presidente Dilma Rousseff, o surto da microcefalia e as ondas de estupros que assombraram os pernambucanos, se enganou. Certamente, o mês de janeiro de 2017 ficará marcado na história, principalmente, pela sequência de acontecimentos em um período de tempo tão curto. 

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A população acordou, no primeiro dia do ano, após muitas famílias brindarem pela paz, com uma notícia que chocou o país e repercutiu no mundo: uma rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, deixou mais de cinquenta mortes. O motim já anunciava que seria um ano difícil. Essa seria a primeira de outros massacres, promovidas por brigas de facções, e que chegou em outros presídios brasileiros. Uma tragédia já anunciada, que também remete a outros problemas como a superlotação nas cadeias. A situação do sistema prisional se agravou após o presidente Michel Temer (PMDB) definir a rebelião como um acidente, mais precisamente, “um acidente pavoroso”, disse.

A morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, que era responsável pelos casos da Lava Jato que e que trabalhava na fase final da análise da homologação da delação da Odebrecht, o maior acordo de colaboração da operação, também chocou o país. Ele morreu, no dia 19 de janeiro, em um acidente aéreo na costa de Paraty, no Rio de Janeiro.

Chegou a ser cogitado que a morte de Zavascki teria sido intencional, segundo o Instituto Paraná Pesquisas, que revelou que 83,1% dos entrevistados acreditam que a morte foi criminosa. O próprio filho de Teori, o advogado Francisco Zavascki, pediu para que a imprensa acompanhasse o caso como uma “missão com o país”. “Vocês [jornalistas] têm uma missão com o país, que é de acompanhar todos os detalhes desta investigação para que não restem dúvidas para ninguém, para a famílias e para  o país para que a verdade, qual ela for, apareça”, disse.

A morte da esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marisa Letícia, nesta quinta-feira (2), se somam aos fatos do mês. Marisa estava internada na UTI do hospital Sírio Libanês, desde o último dia 24, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). A família autorizou a doação dos seus órgãos.

O país também presenciou, no mês de janeiro, a prisão do empresário Eike Batista, que já foi considerado um dos homens mais ricos do mundo. Ele está preso, em Bangu 9, no Complexo Penintenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O ex-bilionário divide uma cela de 15 metros quadrados com outros seis presos. Eike é investigado na Operação Eficiência, um desdobramento da Operação Lava Jato acusado de pagar US$ 16,5 milhões de propina ao ex-governador do Rio ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), que também está preso desde novembro de 2016. 

O procurador Leonardo Cardoso já chegou a dizer que “o patrimônio dos membros da organização criminosa chefiada pelo senhor Sérgio Cabral é um oceano ainda não completamente mapeado. O limite, eu diria, que é além do imaginável”.

O mundo também esperava o início do governo do republicano Donald Trump, que venceu as eleições dos Estados Unidos. A derrota de Hillary Clinton, a favorita até então, surpreendeu a muitos. Em menos de quinze dias de mandato, Trump já tomou iniciativas que deixou muitas pessoas perplexas. No dia 20 de janeiro, quando fez juramento no Capitólio, em Whashington, ele avisou que os Estados Unidos estava protegido pelas forças da lei e pelos militares. “Vou lutar por vocês com cada respiração do meu corpo e nunca vou desapontá-los. A América vai começar a ganhar outra vez e vencerá como nunca antes. Vamos trazer de volta nossas fronteiras e nossa riqueza”, ressaltou em um tom que pareceu ameaçador.

Trumpo falou e fez. Uma das promessas de campanha mais polêmicas já foi colocada em prática. Ele assinou a ordem executiva [um decreto presidencial] para a construção de um muro na fronteira com o México. Argumentou que “uma nação sem fronteira não é uma nação”.

O presidente do México, Enrique Peña Nieto, não deixou por menos. Afirmou que a proteção dos mexicanos, dentro e fora do país, será uma prioridade. Também convocou para a união e ressaltou que não pagará pelo muro. Já Trump disse que o país pagará pelo muro “de um jeito ou de outro”. Uma guerra iniciada que não se sabe o fim.

Trump ainda assinou ordem executiva para proibir a entrada, nos Estados Unidos, de refugiados e de pessoas procedentes de sete países mulçumanos. Ele também demitiu a procuradora-geral interina, Sally Yates, após ela declarar que o Departamento de Justiça não defenderia a decisão de proibir as entradas ao país. 

Um documento elaborado pela Direção Geral para Políticas Externas da União Européia, finalizado três dias antes da posse de Donald Trump, dizia que “nunca, na história moderna dos Estados Unidos houve um presidente menos qualificado e menos experiente nem com personalidade tão polêmica”.  

 

A expectativa de ter um emprego fixo com um bom salário, plano de carreira e estabilidade atrai muitas pessoas que investem sua formação profissional na preparação para ocupar um cargo em órgãos públicos. Os concursos mais visados têm grande concorrência e nem sempre abrem com a frequência que os chamados concurseiros gostariam; como então saber quando virá o edital daquele concurso na sua área preferida e como se preparar para conseguir uma boa colocação quando sair o resultado? O LeiaJá conversou com o professor Augusto Alves, que há 11 anos dá aulas de Direito Civil e Direito Constitucional em cursos preparatórios para concursos públicos.  

De acordo com o professor Augusto, os concursos que costumam atrair mais pessoas são aqueles que têm grande número de vagas, os que estão sendo aguardados há muito tempo e também aqueles que oferecem além de uma boa margem salarial, um bom plano de carreira dentro do órgão. Confira abaixo os concursos que o professor apontou como sendo os favoritos de 2017: 

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Corpo de Bombeiros Militares de Pernambuco 

É um concurso atrativo e de grande apelo popular devido ao bom número de vagas. A banca responsável pela seleção é o Instituto de Apoio à Fundação Universidade de Pernambuco (IAUPE) e o edital foi divulgado no Diário Oficial do Estado de Pernambuco na última quinta-feira (26). As inscrições podem ser feitas a partir da próxima segunda-feira (30) e exige o pagamento de uma taxa de R$ 129,60. Durante o curso de formação, que é a segunda etapa da seleção, os candidatos aprovados na prova objetiva receberão uma bolsa-auxílio de R$ 970 por seis meses e após a nomeação o salário será de R$ 2.319. O concurso exige que os candidatos tenham concluído o ensino médio. Você pode encontrar mais informações no edital do concurso, que se encontra da página 7 a página 13 do Diário Oficial do Estado de Pernambuco.

Tribunal de Justiça de Pernambuco 

A última seleção do TJ-PE ocorreu em 2011, com 203 vagas ofertadas e formação de cadastro reserva. Para 2017, já foi escolhida a banca que realizará o concurso e o edital está sendo aguardado. A expectativa é de que sejam 60 vagas mais formação de cadastro reserva para os cargos de técnico judiciário, analista judiciário e oficial de justiça. A carreira de técnico judiciário é destinada aos candidatos com ensino médio e/ou curso técnico. O vencimento inicial corresponde a R$ 4.002,33. Já os empregos de oficial e analista judiciário requerem formação superior em diversas áreas de atuação. O TJ/PE oferece salário de R$ 5.215,28.

Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco 

O TRE-PE divulgou o edital do concurso a ser realizado em 2017 no final de agosto de 2016. Conforme informações do site do Tribunal, o certame oferecerá vagas e formação de cadastro de reserva para os cargos de analista e técnico judiciário do seu quadro de pessoal. De acordo com a publicação que consta no site, a remuneração para o cargo de analista judiciário é de R$ 9.962,39. É preciso ter nível superior e o valor da inscrição é de R$ 75. Já para o cargo de técnico judiciário, a remuneração é de R$ 6.071,97. É exigido nível médio e o valor da inscrição é de R$ 60. As provas objetivas e a prova discursiva para os cargos de nível superior terão a duração de cinco horas e serão aplicadas na data provável de 19 de março de 2017, no turno da manhã. As provas objetivas para o cargo de nível médio terão a duração de quatro horas e serão aplicadas na data provável de 19 de março de 2017, no turno da tarde. Mais informações podem ser acessadas no edital.

Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco 

o TCE-PE anunciou que realizará concurso público no ano de 2017, 13 anos após o último certame. De acordo com o Sindicato dos Servidores do órgão (Sindicontas-PE), o certame está previsto para o segundo semestre do ano e deverá contemplar as áreas área de fiscalização (cargos de auditores e técnicos), de nível superior, e também cargos da área administrativa. O número de vagas não foi divulgado, mas o sindicato não espera que passe de 81. 

Como se preparar?

Quando perguntado sobre quais seriam as dicas para os concurseiros, o professor Augusto Alves disse que os "candidatos não devem esperar o edital sair para começar a estudar, pois a concorrência é muito grande e exige um tempo de preparação maior para que a pessoa possa atingir uma nota alta que lhe coloque entre os aprovados".

"Em geral as pessoas escolhem que concursos fazer pela sua área de afinidade e formação de ensino", afirmou. Segundo o professor Augusto, isso geralmente faz com que os candidatos se dediquem mais a provas que são específicas de sua área e estudem menos as disciplinas que não são específicas de seus cargos. A dica do professor é que a dedicação a todas as disciplinas que cairão na prova garante um diferencial em relação aos que não estudam todos os assuntos que a prova exige.

Em virtude das dificuldades de acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) - que consiste na verificação de vagas para acesso a universidades e institutos federais e estaduais -, o Ministério da Educação (MEC) decidiu prorrogar o prazo de inscrições em 48 horas.

Dessa forma, até o próximo domingo (29), às 23h59, os candidatos poderão se inscrever. O método, baseado na seleção de estudantes através da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), propõe sanar o difícil acesso dos candidatos da primeira e segunda aplicação da prova. De acordo com o MEC, até 18h desta quinta-feira (26), o portal recebeu 2.090.451 inscritos e 4.033.178 inscrições, com até duas opções de curso de cada candidato.

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Para participar do processo, o estudante não pode ter tirado nota 0 na redação do exame. Ao todo, mais de 6,1 milhões fizeram o Enem em 2016.  Ao todo, são distribuídas 238.397 vagas em 131 instituições públicas. Caso os candidatos ainda permaneçam com problemas para efetuar o cadastro, é preciso que entre em contato com o MEC por meio do telefone 0800616161 ou pelo e-mail: ouvidoria@mec.gov.br.


Em entrevista concedida ao Portal LeiaJá, o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), declarou que o conflito político e social será a marca de 2017. “Em recente entrevista ao site Carta Maior, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo observou que a ideia de que, uma vez deflagrado o impeachment, se iria recuperar a confiança é primária. O que aconteceu foi que a situação se agravou, continuamos numa espiral descendente, e todas as pesquisas de confiança dos empreendedores acabaram se mostrando negativas”.

Siqueira acredita que a insatisfação da população se generaliza, sobretudo, ao envolver a crise global. “Na qual o drama brasileiro está inserido. Segundo ele [economista], o sentimento de confiança ou de desconfiança dos investidores se influencia, sim, pela situação política interna, porém se alimenta de muitas outras variáveis”, pontuou.

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“Segundo Belluzzo, se Dilma errou ao tentar um drástico ajuste fiscal em plena desaceleração da economia, que terminou não se consumando porque a maioria oposicionista do Congresso não permitiu; Temer erra mais ainda, impondo o atual ajuste, desastroso, que leva ao aprofundamento da recessão”, acrescentou.

O vice-prefeito destaca que, apesar do cenário crítico, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, seguem em oposição ao sentimento nas ruas e à gravidade da crise. “Interesses de grupo nem sempre confessáveis reforçam lobbies retrógrados via bancadas rotulados como “da bala”, “evangélica”, “do agronegócio”, “da bola”, entre outros. E, no Planalto, com inigualável sofreguidão, tudo se faz para que o "Deus Mercado" seja, enfim, reconhecido como verdadeira força dirigente das forças que assaltaram o poder através do golpe parlamentar-midiático-judiciário-policial”, cravou.

Para Siqueira, nem a “cantinela midiática” tem aderência da população. “Inclusive entre os que investem seu capital. Por mais distorcida que seja a cobertura jornalística em nosso país, o empresariado se faz relativamente bem informado porque acompanha o que se passa além de nossas fronteiras”.  

Enquanto isso, o gestor ressalta que a grande maioria dos brasileiros vivem em situação delicada. "Quanto aos de baixo – a grande maioria dos brasileiros -, que vivem do próprio trabalho, formal ou informal, ou se encontram em situação de extrema vulnerabilidade, a cada dia o estômago tende a falar mais alto do que o noticiário pirotécnico do Jornal Nacional”, cravou. 

Presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão afirmou que a principal pauta da legenda neste ano é a antecipação das eleições para presidente da República. A legenda quer reeditar as “Diretas Já” para denunciar a gestão do presidente Michel Temer (PMDB), que chama de “governo sem voto”. 

“Nossa pauta principal desse ano é conseguir a antecipação das eleições diretas para que esse governo ilegítimo não continue revogando direitos, promovendo pautas regressivas”, pontuou Falcão. “É preciso continuar denunciando e mostrando à população que um governo sem voto e que deu um golpe não tem legitimidade para governar o Brasil, muito menos retirar direitos conquistados”, acrescentou.

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Para que o PT consiga enfrentar essa agenda regressiva, Rui Falcão defende que o partido precisa estar bem organizado, mobilizado e “muito junto aos movimentos sociais”. 

O partido lança, nesta quinta-feira (19), as diretrizes do 6º Congresso Nacional, agendado para acontecer em abril. A pauta é um dos principais motes do encontro. Já que na ocasião, a legenda deve definir o nome do ex-presidente Lula como candidato a presidente.

Em turnê comemorativa aos 50 anos de carreira, a cantora Gal Costa, retorna a capital pernambucana este ano para show no dia 8 de abril, no Teatro Guararapes, em Olinda. O repertório contará com sucessos ao longo de sua carreira musical, bem como as novidades de seu mais recente álbum, ‘Estratosférica’, lançado em 2015.

As informações sobre venda de ingressos e horário do show serão divulgadas em breve. Gal fez sua última passagem no Recife no ano passado, quando teve de adiar sua apresentação de maio para junho.

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