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O produtor cinematográfico Harvey Weinstein, acusado por dezenas mulheres de crimes sexuais, entregou-se à polícia de Nova York, nos Estados Unidos, nesta sexta-feira (25), informou a emissora "NBC News".

Apesar de estar sendo investigado por crimes sexuais em Los Angeles, Nova York e Londres, Weinstein irá enfrentar perante um júri as acusações de ter estuprado uma mulher e de ter forçado, em 2004, a atriz Lucia Evans a fazer sexo oral.

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As denúncias contra Weinstein começaram a ganhar destaque em novembro de 2017 e incentivaram mais de 70 outras mulheres, principalmente atrizes de Hollywood, a falarem de abusos que sofreram pelo produtor, entre elas estão Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow e Cara Delevingne.

Weinstein, por sua vez, alega que as acusações são "falsas", porém, a atriz Rose McGowan, uma das que denunciaram o produtor, afirmou que "tudo é verdade".

Após as acusações, a carreira do cineasta começou a ruir, sendo banido da Academia do Oscar e inclusive demitido da sua própria produtora, a "The Weinstein Company", que uma vez era reconhecida como uma das maiores de Hollywood.

Da Ansa

Mais de 100 organizações civis sul-coreanas criticaram o Festival de Berlim, que expressou apoio à campanha #MeToo contra o abuso das mulheres, por sua "indulgência" com o diretor Kim Ki-duk, acusado de agressão física e abuso sexual.

Kim é um dos cineastas mais conhecidos da Coreia do Sul e já recebeu um Leão de Ouro no Festival de Veneza por "Pietá" (2012) e um Urso de Prata de diretor em Berlim por "Samaritana" (2004).

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Em dezembro, uma atriz que pediu anonimato denunciou abusos do diretor durante uma filmagem.

A atriz acusou Kim de abusos físicos e sexuais. Ela disse que o diretor a agrediu e a obrigou a rodar cenas nuas e de sexo que não estavam no roteiro de "Moebius" (2013), antes de substituí-la por outra atriz.

A mulher, que depois das filmagens encerrou sua carreira de 20 anos, apresentou uma denúncia.

Kim, de 56 anos, foi condenado a pagar 5 milhões de wons (4.600 dólares) por agressão física. As outras acusações, incluindo a de assédio sexual, não foram aceitas com a alegação de falta de provas.

A atriz apelou da decisão sobre o abuso sexual.

Kim admitiu que dar tapas era parte do aprendizado. Seu filme mais recente, "Human, Space, Time and Human", será exibido no Festival de Berlim, que começa nesta quinta-feira.

"Estamos vivendo nesta injusta realidade, em que o autor de um ataque físico trabalha e é bem-vindo em qualquer parte como se nada tivesse acontecido, enquanto a vítima que denunciou o abuso é isolada e marginalizada", escreveram em um comunicado 140 organizações da sociedade civil, que incluem grupos de defesa dos direitos da mulher, dos direitos humanos e de ajuda às vítimas.

O diretor da Berlinale, Dieter Kosslick, afirmou que a edição deste ano do festival servirá de "fórum" para discutir como combater o abuso contra as mulheres na indústria de cinema.

Kosslick disse que a organização do evento não aceitou os trabalhos de cineastas acusados de "maneira grave" de abusos sexuais.

"Por que, então, a Berlinale é indulgente com Kim, estendendo o tapete vermelho para ele e para seu filme?", questiona o comunicado, que acusa os organizadores do festival de "consentir e endossar" o comportamento de Kim.

A organização do festival afirmou que as alegações de abuso sexual foram rejeitadas e que o evento "se opõe e condena toda forma de violência, ou de má conduta sexual".

Oprah Winfrey fez no domingo (7) um contundente discurso contra o abuxo sexual ao ser homenageada pelo conjunta de sua carreira na premiação do Globo de Ouro. Segundo ela, "chegou um novo dia para as meninas e mulheres vítimas" do abuso sexual.

Atriz, produtora e apresentadora de tv, Oprah reiterou publicamente seu apoio ao movimento #MeToo, que abalou os alicerces de Hollywood depois que foi revelado o comportamento abusivo do magnata cinematográfico Harvey Weinstein.

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Em seu discurso, ela prestou homenagem a Recy Taylor, uma mulher negra que, em 1944, denunciou ter sido estuprada por um grupo de homens brancos e que morreu há algumas semanas. A apresentadora lamentou a "cultura corrompida por homens brutalmente poderosos".

"Durante muito tempo, as mulheres não foram ouvidas e não se acreditava nelas quando se atreviama contar a verdade sobre sses homens. Mas esse tempo acabou!", proclamou, entre vigorosos aplausos do público.

"Por isso quero que todas as meninas que estão vendo isso saibam que existe um novo dia no horizonte", destacou.

"E, quando finalmente amanhecer, será graças a muitas mulheres magníficas - muitas das quais estãon aqui esta noite - e muitos homens maravilhosos, que vão lutar duro para se converter nos líderes que nos levarão a tempos em que ninguém terá de dizer 'eu também'", acrescentou.

A atriz de 63 anos também mencionou a imprensa, que teve um papel-chave nos últimos meses para revelar a má conduta sexual de inúmeros atores, diretores e produtores de Hollywood.

"Quero dizer que valorizo a imprensa mais do que nunca nesses tempos complicados", concluiu.

O diretor vencedor do Oscar Peter Jackson acusou nesta sexta-feira (15) o produtor americano Harvey Weinstein de ter orquestrado na década de 1990 campanhas de desprestígio contra atrizes que depois o acusaram de assédio e abuso sexuais.

Jackson, que trabalhou no projeto de "O Senhor dos Anéis" com a produtora Miramax Films, de Harvey Weinstein e seu irmão Bob, assegura que os dois se comportavam como "valentões mafiosos de segunda".

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O diretor neozelandês afirmou não ter tido conhecimento direto das acusações de assédio sexual contra Weinstein, mas assegurou que o produtor o pressionou para que não contratasse Ashley Judd e Mira Sorvino em seu filme. As duas atrizes americanas foram uma das primeiras a acusar publicamente Weinstein de agressões sexuais.

Segundo Jackson, ambas eram possíveis candidatas no fim da década de 1990 para atuar em "O Senhor dos Anéis" antes da chegada da Miramax. "Lembro que a Miramax nos disse que era um pesadelo trabalhar com elas e que tínhamos que evitá-las a todo custo. Provavelmente foi em 1998", afirmou ao jornal Fairfax New Zealand.

"Naquele momento, não tínhamos nenhum motivo para colocar em dúvida o que nos diziam, mas agora vejo que isso muito provavelmente era uma campanha de desprestígio da Miramax em todo o seu apogeu", acrescentou. A Miramax acabou se retirando de "O Senhor dos Anéis", projeto que foi retomado pela New Line.

Um porta-voz de Harvey Weinstein desmentiu as afirmações de Jackson. "Embora Bob e Harvey Weinstein fossem produtores executivos do filme, não tiveram absolutamente nenhuma influência no elenco", escreveu em um comunicado à AFP, antes de apontar que durante anos as duas atrizes nunca se queixaram publicamente de terem sido marginalizadas.

Em uma mensagem emotiva no Twitter, Mira Sorvino reagiu às afirmações de Peter Jackson: "vi isso assim que acordei e comecei a chorar".

"Aqui está a confirmação de que Harvey Weinstein prejudicou a minha carreira, algo que eu suspeitava, mas não estava certa. Obrigada, Peter Jackson, por ser honesto. Estou desolada", escreveu Sorvino, vencedora de um Oscar de melhor atriz coadjuvante em 1996 por "Poderosa Afrodite". Ashley Judd simplesmente tuitou: "lembro bem disso".

Oculta atrás de um biombo branco, uma atriz sul-coreana acusou o conhecido diretor de cinema Kim Ki-Duk de agredi-la sexualmente durante uma filmagem, uma denúncia muito pouco comum em um país extremente conservador, onde as vítimas temem a vergonha pública.

Kim é um dos cineastas mais proeminentes da Coreia do Sul e seu currículo inclui um Leão de Ouro no Festiva de Veneza por "Pieta" e um Urso de Ouro no Festival de Berlim por "Samaritan Girl".

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Kim é conhecido por contratar atrizes pouco conhecidas.

Mas a atriz, que pediu para manter o anonimato, afirmou aos jornalistas que sua participação no filme "Moebius" (2013) - um thriller sobre o incesto - a deixou "profundamente traumatizada".

Ela acusou Kim de abusos físicos e sexuais, afirmando que ela bateu nela durante as filmagens e a obrigou a fazer cenas de nudez e sexo que não estavam no roteiro.

"Estava morrendo de modo. Tinha medo que voltasse a me pegar se dissesse algo contra ele", declarou.

Por fim, ela acabou não aparecendo no filme, o que pôs fim a sua carreira de 20 anos como atriz. Durante muito tempo buscou ajuda de advogados, que sugeriram que ela esquecesse o caso.

No entanto, conseguiu apresentar uma denúncia e, na semana passada, Kim, de 56 anos, foi condenado a pagar 4.600 dólares por agressão física. No entanto, outras acusações foram arquivadas, incluindo a de assédio sexual por alegação de falta de provas.

Sua denúncia acontece em um momento em que o movimento "#MeToo" continua expondo em todo mundo casos de agressão e assédio sexual em vários setores da sociedade, principalmente na indústria cinematográfica americana, como os casos envolvendo o megaprodutor Harvey Weinstein e o ator Kevin Spacey.

Após uma declaração de Ashley Judd, que dividiu sua história de um assédio sofrido por Harvey Weinstein, muitas mulheres passaram a revelar situações as quais sofreram assédios e abusos sexuais. Com essa corrente, outros artistas se pronunciaram e atores como Kevin Spacey e Ed Westwick não ficaram de fora das acusações.

E falando justamente sobre assédio, Angelina Jolie fez um discurso em uma conferência da ONU, a Organização das Nações Unidas, que aconteceu na última quarta-feira, dia 15, em Vancouver, no Canadá. Segundo informações da People, a ex-esposa de Brad Pitt começou falando o seguinte:

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- Violência sexual está em todo lugar - na indústria a qual eu trabalho, no mundo dos negócios, nas universidades, na política, no exército e ao redor do mundo. Muito comum, esses tipos de crimes contra a mulher não são levados a sério, representados como uma ofensa menor por alguém que não consegue se controlar, como uma doença ou como algum tipo de necessidade sexual exagerada. Mas um homem que maltrata mulheres não tem fortes desejos sexuais. Ele é abusivo.

Como o assunto está em pauta - e deve constantemente ser discutido -, a revista The Hollywood Reporter reuniu um poderoso time de celebridades para estampar a mais nova edição e, de quebra, falar sobre o assunto. Jennifer Lawrence, Mary J. Blige, Jessica Chastain, Emma Stone, Allison Janney e Saoirse Ronan deram entrevistas.

Jennifer, por exemplo, opinou dizendo que esse tipo de problema não acontece só na indústria do entretenimento:

- O maior equívoco é pensar que isso só acontece na indústria do entretenimento. Mais uma vez, a indústria do entretenimento é uma espécie de estágio no qual você pode ver o funcionamento interno dos problemas que estão no mundo inteiro. Se uma aeromoça fala sobre um piloto, isso não aparece nas notícias porque ninguém sabe nada sobre isso. Isso não significa que há menos abusos sexuais acontecendo em outros lugares do mundo, em outros ambientes de trabalho. Mas, felizmente, nós estamos começando esta conversa agora.

Um livro investigativo lançado na Itália nesta quinta-feira (9) revela as tentativas infrutíferas de um jovem de denunciar os abusos sexuais sofridos por um colega de quarto menor de idade, pensionista no coração do Vaticano.

Em "Pecado original", o jornalista italiano Gianluigi Nuzzi dá seguimento a sua investigação nos bastidores do Vaticano, apoiando-se em documentos.

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Absolvido pela Justiça do Vaticano em 2016 no caso que ficou conhecido como "Vatileaks 2", após inúmeros "vazamentos" de documentos publicados por ele, o jornalista se especializou no passado sulfuroso do banco do Vaticano e nas resistências internas às reformas impulsionadas por Bento XVI e Francisco.

Em seu quarto trabalho, concentra-se na persistente lei do silêncio vigente dentro da Igreja: em um palácio do Vaticano, um seminarista importante teria abusado sexualmente de pelo menos um estudante do ensino médio com 17, ou 18 anos em 2011 - 2012, sob os olhos de uma testemunha.

A testemunha, o polonês Kamil Tadeusz Jarzembowksi, residia então em uma instituição instalada na Cidade do Vaticano, que abrigava crianças e adolescentes de todo mundo dispostos a se tornarem padres.

Os pensionistas frequentam uma escola particular no centro de Roma e participam, como "meninos do coro", das missas celebradas na Basílica de São Pedro.

Kamil morou na residência dos 13 aos 18 anos, até 2014, mas diz que foi expulso antes de terminar o colégio depois de alertar as autoridades eclesiásticas e do Vaticano sobre o crime que presenciou.

- Longa carta ao papa -

Segundo ele, um ex-aluno autorizado a permanecer no palácio visitava o local várias vezes durante a noite - totalizando pelo menos até 140 "visitas" - para ter relações sexuais com seu colega de quarto, com então 17-18 anos, que "se sentia obrigado a ceder às exigências" do suposto agressor.

Com a confiança do bispo reitor do lugar, o jovem exercia "uma forma de poder e de intimidação" sobre os mais jovens, impondo "bullying, ou atos sexuais", diz Kamil no livro de Nuzzi.

"Não culpo esses sacerdotes por serem homossexuais", declara o polonês, que hoje estuda a história da arte e se diz gay.

"Tudo isso é uma grande hipocrisia: durante o dia, essas pessoas são homofóbicas; à noite, se soltam em boates gays", aponta.

Em uma conversa por e-mail publicada como um apêndice do livro, a vítima agradece a Kamil "por falar" em seu lugar, dizendo que não teria forças para fazê-lo por si mesmo.

O livro também publica a longa carta que o estudante polonês enviou ao papa Francisco para explicar a situação.

"Duas outras testemunhas" confirmaram as acusações de Kamil, assegurou Nuzzi nesta quinta-feira diante da imprensa, enfatizando que o seminarista em questão foi recentemente ordenado padre.

Questionado pela AFP, o serviço de imprensa do Vaticano ainda não indicou se uma investigação foi aberta.

O livro também trata do desaparecimento em 1983, ainda não resolvido, de uma jovem mulher, Emmanuela Orlandi, cidadã do Estado do Vaticano e filha de um funcionário do pequeno Estado.

Uma freira japonesa, de 42 anos, foi detida na cidade argentina de Mendoza (oeste), envolvida no caso sobre 27 abusos sexuais cometidos em uma escola para crianças - informaram fontes judiciais nesta sexta-feira (5).

A religiosa Kosaka Kumiko passou 33 dias foragida até se entregar às autoridades. No mesmo caso, também estão envolvidos os padres Nicola Corradi e Horacio Corbacho e os funcionários administrativos da instituição, Jorge Bordón, José Luis Ojeda e Armando Gómez - todos presos.

Os abusos teriam sido cometidos no Instituto Próvolo, especializado em crianças com deficiência auditiva.

"Sou inocente. Apenas fiz o bem", declarou a freira ao promotor do caso, Gustavo Stroppiana, que ordenou que a acusada permaneça em um presídio para mulheres da periferia de Mendoza, 1.000 km ao oeste de Buenos Aires.

A investigação começou após várias denúncias e mais de 30 testemunhos acusatórios.

Jovens recrutas do exército australiano foram violentados durante anos em rituais de iniciação brutais, segundo uma investigação realizada pela Comissão Real de Resposta Institucional a Abusos Sexuais contra Menores.

Esta comissão, que já investigara casos de abusos dentro da Igreja, centros esportivos e no mundo do espetáculo, agora atua em dois centros de treinamento militares - a base naval HMAS Leeuwin e uma escola militar em Balcome -, onde foram cometidos os abusos entre 1960 e 1980. Angus Stewart, um dos assessores da comissão, explicou que foram contatadas 111 pessoas dentro do exército australiano (ADF), 50 delas envolvidas nos fatos.

Segundo Stewart, os recrutas do centro de treinamento naval contaram ter sido agredidos sexualmente durante os primeiros seis meses, quando tinha entre 15 e 16 anos. "A maioria dos abusos foi cometida por recrutas mais velhos dentro de uma hierarquia informal na qual os mais velhos abusavam física e sexualmente dos menores", explicou Stewart, que falou de "práticas institucionalizadas, cujo objetivo era humilhar os novos recrutas da marinha".

Uma das práticas consistir em untar os genitais dos recrutas com betume ou pasta de dentes, às vezes usando um escovão. "As testemunhas deram provas de que foram submetidas a abusos sexuais, incluindo toque na genitália, masturbação, sexo oral e penetração anal com pênis ou outros objetos", acrescentou Stewart.

Nos últimos cinco anos foram iniciadas duas investigações sobre abusos dentro do exército australiano, que em alguns casos remontam aos anos 1940.

Um pedófilo britânico que abusou de dezenas de crianças de bairros pobres de Kuala Lumpur foi condenado nesta segunda-feira (6) à prisão perpétua por um tribunal de Londres.

Richard Huckle, de 30 anos, que aproveitou seu trabalho em uma organização beneficente cristã para cometer os abusos, recebeu uma pena de 22 prisões perpétuas, e não poderá deixar a cadeia em liberdade condicional em menos de 25 anos.

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Huckle compartilhava na internet os vídeos de seus abusos com crianças e tentou ganhar dinheiro com as filmagens. A justiça identificou 23 das crianças que sofreram seus abusos, mas suspeita-se que tenham existido muitas outras, todas de bairros cristãos pobres da capital malaia. No total, a justiça apresentou 71 acusações contra ele, das quais se declarou culpado.

"É incomum que um juiz tenha que decidir condenações por abusos sexuais cometidos em escala semelhante por apenas uma pessoa", disse o juiz Peter Rook.

Huckle visitou a Malásia pela primeira vez aos 19 anos e se fazia passar por um filantropo e professor de inglês. Foi preso quando chegou a Londres para passar as festas de Natal com sua família em 2014.

O acusado chegou a escrever um manual intitulado "Pedofilia e pobreza: um guia para o amante de crianças", no qual reconhecia ter abusado de 191 crianças. Em certa ocasião comentou na internet: "as crianças pobres são definitivamente muito mais fáceis de seduzir que as crianças ocidentais de classe média".

Em outra ocasião, falou sobre uma vítima: "ganhei na loteria, uma menina de três anos que é tão leal quanto meu cachorro, e nada parece importar para ela".

A sete meses das eleições, a Procuradoria Regional Eleitoral em Pernambuco (PRE-PE), já precisou tomar medidas para evitar abusos em atos de pré-campanha. Isto porque, têm sido reportados ao PRE-PE casos de possíveis excessos em eventos promovidos por pré-candidatos pernambucanos.

A nova legislação eleitoral admite a veiculação de propaganda antes do dia 15 de agosto (nova data de início da campanha eleitoral), desde que o material do pré-candidato não contenha pedido explícito de voto. No entanto, na avaliação da PRE-PE, a lei flexibilizou demais o entendimento de propaganda eleitoral extemporânea. “Porém, adotamos uma postura proativa e estamos trabalhando para defender a interpretação da lei de forma mais adequada ao interesse público”, declarou Antônio Carlos

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Para que os excessos sejam de fato evitados, o procurador regional eleitoral em Pernambuco, Antônio Carlos Barreto Campello, enviou ofício para todos os promotores eleitorais no estado, sugerindo a adoção de entendimentos que possam coibir o abuso de poder econômico e a utilização de meios de publicidade proibidos no período da propaganda eleitoral.

A partir do ofício de Antônio Carlos, os casos que promotores eleitorais verificarem que houveram abusos, eles poderão propor ações que podem trazer consequências como inelegibilidade, cassação do registro de candidatura e impugnação do mandato eletivo.

O documento frisa também a vedação de publicidade neste período, como prevê a legislação eleitoral. Aos pré-candidatos é proibido que, neste momento, utilizem mídias como outdoors, placas com área acima de meio metro quadrado e até mesmo a fixação de faixas em postes públicos. 

“Imaginem que um pretenso candidato arrecada recursos de pessoas jurídicas, espalha cavaletes nas calçadas e joga ‘santinhos’ na rua – que são práticas proibidas pela legislação eleitoral. Se ele faz isso antes do dia 15 de agosto, esses atos deveriam ser considerados lícitos somente porque as peças de propaganda não contêm pedido explícito de voto? Evidentemente que não”, avaliou o procurador regional eleitoral.

Lei eleitoral - Até o pleito de 2014, a propaganda eleitoral só podia ter início no dia 6 de julho. Os atos de divulgação realizados antes dessa data poderiam ser enquadrados como propaganda antecipada, sujeitando o candidato ao pagamento de multa. Com a Lei 13.165/2015, o início da campanha foi adiado para 15 de agosto. Porém, a legislação passou a admitir a veiculação de propaganda antes do dia permitido, desde que não haja pedido explícito de votos.

 

*Com informações da assessoria

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, anunciou nesta quinta-feira que não hesitará em "repatriar contingentes inteiros" de capacetes azuis, se cometerem abusos e não forem punidos por seus países de origem, após uma série de acusações de estupro.

A dura advertência foi feita aos representantes dos países contribuintes.

"Muito poucos casos são objeto de demandas, e as sanções não são suficientemente firmes", condenou, pedindo aos Estados que processem os culpados de forma sistemática, inclusive instaurando "cortes marciais no local".

Atualmente, 16 missões de manutenção da paz da ONU, com 105.000 soldados e policiais de 124 países, estão espalhadas pelo mundo. Cada país deve punir os capacetes azuis responsáveis por infrações.

"Conto com seu pleno apoio e espero, de sua parte, uma ação concreta e imediata", disse Ban.

"Vamos trabalhar juntos, sem buscar desculpas, para proteger a boa reputação da manutenção da paz".

Vários casos recentes de abusos sexuais, sobretudo, na República Centro-Africana (RCA), obrigaram a ONU a rever seus procedimentos.

Ao todo, são 17 casos de acusações de exploração, ou de abuso sexual, contra pessoal da ONU da missão na RCA (Minusca), e soldados franceses estão sendo investigados por acusações de abusos cometidos contra menores nesse mesmo país.

Em agosto, Ban destituiu o chefe da Minusca e começou a suspender os salários dos capacetes azuis envolvidos nesses abusos.

Quantas são? Quem são exatamente? Após meses de acusações contra o comediante Bill Cosby, a revista New York conseguiu reunir 35 de suas supostas vítimas, dando a palavra a estas mulheres, que acusam o ex-astro de televisão de tê-las drogado e agredido sexualmente.

Algumas das acusações datam dos anos 1960; as mais recentes, dos anos 2000. As 35 mulheres, fotografadas na capa da revista, eram na época modelos, meninas, atrizes no início de carreira, posavam para a revista Playboy, etc.

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Muitas permaneceram em silêncio sobre os supostos crimes durante anos.

"Poderia ter caminhado por qualquer rua de Manhattan e dito em qualquer lugar: 'Fui estuprada e drogada por Bill Cosby', mas alguém no mundo teria acreditado?", explica à revista Barbara Bowman, de 48 anos, que conheceu Cosby nos anos 1980, quando tinha 17 anos e tentava se tornar atriz.

Outra contou que sofria uma forte dor de cabeça e perguntou a Cosby se ele tinha um analgésico. "Ele respondeu: 'Tenho algo muito mais forte'. E eu disse a ele: 'Sabe, não uso drogas'. Ele respondeu: 'Você é uma das minhas melhores amigas, acha que vou te prejudicar?'. E acreditei nele", explicou Joyce Emmons, de 70 anos, que trabalhava em clubes de espetáculo e afirma ter sido agredida por ele no fim dos anos 1970.

"Me perguntou se queria um copo de vinho. Bebi uns goles. Tinha um gosto horrível. E comecei a me sentir mal", contou também Jewel Allison, de 52 anos, ex-modelo, que afirmou ter sido agredida no fim dos anos 1980. Ela acrescentou que tinha muito medo na época para denunciá-lo.

O site da revista New York não estava acessível na manhã desta segunda-feira, ao que parece vítima de um ataque de hackers. A revista, que afirmou que um total de 46 vítimas haviam dado seu testemunho, resolveu publicar no Instagram alguns deles.

Cosby, de 78 anos, nega as acusações de agressão sexual e nunca foi acusado.

Em uma declaração em 2005, no âmbito de uma demanda que terminou mediante um acordo financeiro, reconheceu que havia dado um poderoso sedativo a ao menos uma jovem com quem buscava manter relações sexuais.

Esta declaração se tornou pública há pouco tempo, o que reavivou o escândalo. Mas sua advogada contra-atacou. Cosby "só admitiu que foi uma das muitas pessoas que nos anos 70 usou o Quaalude para manter relações sexuais consensuais", declarou Monique Pressley em um documento judicial.

Cosby era considerado uma lenda do humor televisivo americano e um símbolo da luta contra o preconceito racial, além de representar a imagem do pai de família perfeito.

Sua sitcom, "The Cosby Show", marcou as décadas de 80 e 90 e foi sucesso de audiência absoluto.

As Forças Armadas do Sudão do Sul lançaram crimes atrozes contra crianças, como castrações, estupros e degolamentos, durante o conflito civil que atinge o país há um ano e meio, informou o Unicef em um comunicado.

"Os sobreviventes contaram que (os soldados) deixavam meninos castrados morrerem, que meninas de apenas oito anos sofriam estupros coletivos antes de serem assassinadas", declarou em um comunicado Anthony Lake, diretor-geral da Unicef, a agência para a Infância das Nações Unidas, no início da semana.

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Crianças amarradas por seus agressores antes de serem degoladas, outras lançadas a edifícios em chamas... Embora não existam balanços oficiais, a ONU considera que dezenas de milhares de crianças foram assassinadas nos últimos 18 meses de conflito.

Ao menos 129 menores morreram em maio no Estado de Unidade (norte), palco dos piores combates desde o início da guerra civil em dezembro de 2013, disse a Unicef, quando o presidente Salva Kiir acusou seu ex-vice-presidente, Riek Machar, de instigar um golpe de Estado.

O conflito, que começou no seio do exército sul-sudanês, já minado pelos antagonismos político-étnicos e pela rivalidade entre as forças leais aos dois homens fortes do governo, levou a uma guerra fratricida caracterizada por massacres étnicos, estupros em massa e utilização de crianças soldado.

"A violência contra as crianças do Sudão do Sul alcançou um novo pico de brutalidade", acrescentou Lake. Milhares de menores foram sequestrados para serem obrigados a combater.

"Estão sendo recrutados a um ritmo alarmante - cerca de 13.000" desde o início do conflito, explicou o funcionário.

"Podem imaginar as sequelas físicas e psicológicas sobre estas crianças - não apenas ligadas à violência que sofreram, mas ao sofrimento que precisaram infligir aos outros".

Cerca de 250.000 crianças encontram-se em risco de morte por inanição, enquanto dois terços dos doze milhões de habitantes do país precisam de ajuda. Deles, 4,5 milhões estão em risco grave de ficar sem alimentos, segundo a ONU.

"Em nome da Humanidade e da decência mais elementar, esta violência contra inocentes deve parar", concluiu o diretor da Unicef.

Sete novos casos de denúncias de abusos na USP foram relatados em duas contas de email criadas pela CPI das Universidades e por coletivos feministas. A ferramenta online foi criada para receber novos relatos de violação aos direitos humanos nas instituições de ensino. A reportagem apurou que, entre os depoimentos, há episódios de estupros, assédio sexual e violência em trotes.

Os casos teriam ocorrido em duas unidades da Universidade de São Paulo, uma delas já envolvida com outras denúncias - Faculdade de Medicina (Fmusp) e Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq).

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Os responsáveis pelos endereços eletrônicos aguardam que as vítimas, ainda anônimas, possam depor na CPI, instalada no final do ano passado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) após diversos relatos de estupro e violência contra alunos em festas da Fmusp.

Nesta quarta-feira, 14, a CPI recebe depoimentos de um aluno da PUC-Sorocaba e relatos de outros estudantes.

A Igreja Católica na Austrália reconheceu nesta sexta-feira que o celibato obrigatório pode ter contribuído para os abusos de menores por parte de sacerdotes, e disse que o clero deveria receber uma formação "psicossocial".

Em um relatório, o Conselho da Verdade, da Justiça e da Cura da igreja católica australiana ressaltou que, nos casos de abusos de menores, algumas instituições eclesiásticas e seus líderes fizeram vista grossa durante anos.

"O celibato obrigatório também pode ter contribuído para os abusos em algumas circunstâncias", indicou o documento. Embora o celibato seja praticado há centenas de anos, não é uma parte imutável das normas da igreja.

Este conselho está ajudando a igreja católica a responder à Royal Comission da Austrália sobre possíveis respostas institucionais ante o abuso sexual infantil e recomendou uma formação melhor dos sacerdotes.

"Quando temos uma investigação pública sobre crimes sexuais na igreja católica, é preciso saber" como os sacerdotes entendem a sexualidade, disse o líder do conselho, Francis Sullivan, que defendeu a abertura do debate sobre as tradições mais sagradas da igreja, incluindo o celibato.

"É necessária uma clara compreensão sobre sua própria sexualidade, seu próprio desenvolvimento sexual, sua própria maneira de se relacionar" com os demais, acrescentou Sullivan, que apostou, definitivamente, por uma "educação psicossocial".

A Royal Comission australiana, criada no ano passado, está investigando as acusações generalizadas de abusos de menores em organizações religiosas e escolas, entre outros lugares, durante décadas.

No início deste ano, o papa Francisco pediu perdão às vítimas de abusos sexuais por parte de sacerdotes e pela cumplicidade da igreja em acobertá-los.

O Ministério Público Federal (MPF) lançou uma campanha na internet para garantir o equilíbrio na disputa eleitoral deste ano. A ideia, de acordo com o órgão, é alertar o eleitor sobre as regras para o pleito e tornar a corrida pelos cargos eletivos “uma disputa justa”.

“Todo o conteúdo da campanha quer destacar que um processo eleitoral disputado de maneira justa e transparente é uma grande vitória para o fortalecimento da democracia”, informa o órgão, na apresentação da campanha. 

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A mobilização temporal conta com vídeos, spots, jingles e anúncios, “apresentando situações do dia a dia para evidenciar que disputas desiguais não valem, nem nas eleições”. Além disso, a intenção com as inserções é de alertar o público sobre as principais irregularidades que acontecem no processo eleitoral e incentivar a denúncia dos abusos. 

Veja um dos vídeos da campanha:

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reforçou ontem que as forças policiais brasileiras deverão ter uma postura firme durante a Copa do Mundo e que não aceitará nenhuma forma de abuso nas manifestações. A declaração foi dada na cerimônia de inauguração do Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICR) do Ceará, em Brasília.

Cardozo lembrou que, pela primeira vez na história, todas as forças de segurança - Polícias Federal e estaduais, Exército e Ministério Público - vão atuar conjuntamente. "Se alguém tem dúvida de que a Copa do Mundo deixará para os brasileiros algum resultado, basta ver este centro de comando e controle. Na verdade, nunca houve integração entre as polícias, a Copa do Mundo está oferecendo a condição para isso."

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Segundo o ministro, o plano de segurança para o Mundial permanece o mesmo, mas o governo federal poderá reforçar o efetivo no Estados. "Ele (o plano) segue intocado em todos os pilares. O que oferecemos foi uma complementação aos governadores por meio das Forças Armadas. A decisão caberá a eles, os Estados são autônomos para decidir essa questão."

Com relação a série de manifestações indígenas em Brasília ao longo da semana, Cardozo foi enfático: "O ministério tem uma postura clara, queremos dialogar e negociar. O problema é que alguns radicais não querem isso", afirmou. "Sempre tem alguém que quer incendiar, apagar a fogueira com querosene. Preferem ir à Justiça, esperar 30 ou 40 anos pela decisão sobre a propriedade de terras", criticou o ministro.

Manifestação. O Distrito Federal teve um novo protesto ontem. Com gritos ofensivos contra a Fifa, um grupo de cerca de 500 pessoas se reuniu no Museu da República às 18h e marchou rumo ao Estádio Mané Garrincha.

A manifestação provocou confusão no trânsito da capital federal mas, ao contrário do ocorrido na terça-feira, o ato foi pacífico e não houve registro de feridos. A Polícia Militar isolou três das seis faixas do Eixo Monumental e acompanhou o grupo por todo o trajeto. O trânsito voltou ao normal cerca de uma hora após o início do protesto. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O papa Francisco pediu perdão a pessoas que foram abusadas sexualmente por padres e prometeu que haverá um caminho sem volta na luta para proteger as crianças. Francisco falou de improviso nesta sexta-feira (11) para os membros da Escritório Nacional de Crianças Católicas, uma rede católica francesa de organizações que visam proteger os direitos das crianças.

Em seu discurso, relatado pela rádio do Vaticano, Francisco disse que sentiu "um chamado" para assumir este compromisso e pedir perdão por todo o mal que alguns padres haviam cometido contra crianças.

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"Nós não queremos dar um passo para trás na resolução deste problema e as sanções que devem ser impostas. Pelo contrário, acho que devemos ser ainda mais fortes! Você não brinca com a vida das crianças", afirmou. Fonte: Associated Press.

O Papa Francisco pediu perdão nesta sexta-feira, em nome da Igreja, pela primeira vez desde a sua eleição, ano passado, pelos abusos cometidos por padres pedófilos.

"Sinto-me na obrigação de assumir todo o mal cometido por alguns padres, um pequeno número em relação a todos os padres, e de pedir pessoalmente perdão pelo dano que causaram ao abusar sexualmente de crianças", declarou o pontífice ao receber representantes do Escritório Internacional Católico para a Infância (BICE) no Vaticano.

Seu antecessor, Bento XVI, havia pedido pessoalmente perdão pelos abusos, mas esta é a primeira vez que Francisco faz o pedido, apesar de ter denunciado o crime em diversas oportunidades. "A Igreja é consciente deste mal. Não queremos recuar no que diz respeito a este problema e às sanções que devem ser adotadas". "Penso que devem ser muito fortes! Não se brinca com as crianças", completou o papa.

Francisco se comprometeu desde sua chegada ao Vaticano a lutar contra a pedofilia e formou uma comissão para a proteção da infância, da qual faz parte uma vítima desse crime, Mary Collins.

Bento XVI também pediu perdão em junho de 2013 em nome da Igreja pelo escândalo dos abusos que abalou a Igreja e marcou seu pontificado.

Em janeiro, o Vaticano foi duramente criticado pelo Comitê dos Direitos da Infância das Nações Unidas por ter protegido alguns sacerdotes culpados e por não obrigar os episcopados a denunciar sistematicamente os abusos.

Várias associações de vítimas acusam, além disso, o papa Francisco por não fazer o suficiente para lutar contra a pedofilia, em particular sua defesa da Igreja na gestão do problema.

Em um contexto de intenso debate na Europa sobre a chamada "teoria do gênero" e a educação sexual dos menores, o Papa também denunciou nesta sexta-feira em seu discurso a "manipulação educativa".

"Quero manifestar minha rejeição a qualquer tipo de experimentação educativa com as crianças", afirmou o Papa aos membros do BICE. "Não se pode experimentar com crianças e jovens", afirmou.

"Os horrores da manipulação educativa que vivemos nas grandes ditaduras genocidas do século XX não desapareceram. Ainda existem na atualidade, com nomes e propostas distintas que, sob o pretexto da modernidade, obrigam as crianças e os jovens a ir pelo caminho do 'pensamento único'", denunciou Francisco.

O Papa argentino pediu a todas as pessoas envolvidas na defesa dos direitos humanos que lutem contra o desafio "das culturas contemporâneas e a mentalidade difundida pela mídia".

Aborto, crime abominável

O papa Francisco também citou o Vaticano II para enfatizar que este Concílio (1962-1965) classificou o "aborto e o infanticídio de crimes abomináveis".

Ele disse ainda que "todo o direito civil deve apoiar-se no reconhecimento do direito à vida". "É importante reiterar a máxima oposição a qualquer ataque direto à vida, especialmente inocente e sem defesa: o bebê no ventre materno é inocente por excelência", afirmou Francisco, desta vez ao receber outra delegação, a do Movimento Católico para a Vida, um grupo italiano.

"Recordemos as palavras do Concílio: a vida, uma vez concebida, deve ser protegida (...). O aborto e o infanticídio são crimes abomináveis", declarou Jorge Mario Bergoglio, citando a constituição adotada pelo Concílio, a "Gaudium and spes" ("Prazer e esperança").

A suposta tolerância do papa Francisco sobre temas como o aborto e o casamento gay parece cada vez mais uma interpretação equivocada de alguns setores católicos.

A ambiguidade resultou em tensões e pedidos de esclarecimento na Igreja, provavelmente levando Francisco a se pronunciar com palavras mais claras.

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