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Como em todas as festas, a comida está sempre presente nas comemorações. Além de ter importância fisiológica para nosso organismo, fornecendo nutrientes necessários para a sobrevida, é também um comportamento cultural.   

 Nas festas de fim de ano é muito comum nos depararmos com mesas recheadas de preparações. Mas por qual delas optar? Sabemos que as escolhas alimentares são influenciadas por hábitos alimentares, mas é importante manter alguns cuidados na hora da escolha.   

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 Eis algumas orientações que podem ser levadas em consideração:   

 - Cuidado com os antepastos e entradas. Prefira as sementes oleaginosas (amêndoas, nozes, pistache) misturadas com frutas secas (uvas passas, damasco seco);   

 - Dê preferência às carnes brancas mais magras, como aves e peixes;   

 - Cuidado com os alimentos ricos em carboidratos, tais como: arroz, farofa e salada de maionese. Escolha um deles apenas, ou coloque pouca quantidade de cada um – se quiser comer mais de um tipo;   

 - Antes de tudo, não esqueça de fazer um prato de salada com folhas verdes e legumes. Assim a fome vai diminuindo;   

- Antes de “atacar” os doces, sempre coma uma fruta e faça a opção por um tipo de sobremesa;   

 - Atenção ao consumo de bebidas alcoólicas. Vá alternando os copos com água; 

   - O importante é entender que se ultrapassar os limites durante as festas, não vai compensar fazer jejum ou dietas “da moda”.

Continue seguindo sua rotina de alimentação e os cuidados necessários dentro do que consideramos uma alimentação saudável.

*por Cinthia Roman Monteiro, nutricionista e professora do Centro Universitário São Camilo - SP

*Da assessoria 

Na próxima quinta-feira (9), a partir das 14h, a UNINASSAU Graças realiza o evento Brincar de Comer, que visa a interação do público infantil com o meio gastronômico, promovendo uma tarde divertida e interessante para crianças e pais. A atividade, voltada para crianças de 9 a 12 anos, acontece de forma presencial, no Laboratório de Gastronomia da Instituição, localizado na Rua Fernando Lopes, 778, Graças.

A ação também tem o intuito de ajudar no desenvolvimento de práticas culinárias, além de explorar os sentidos, como olfato e paladar, além de ser uma forma de conhecer novos alimentos e sua importância para a saúde.

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"Estou animada por realizar esse evento, será uma tarde muito divertida e espero mostrar um pouco de como é a gastronomia, além de ter as crianças participando e aproveitando esta tarde", afirma Elza Ferreira, professora do curso de Gastronomia da UNINASSAU Graças.

Os interessados devem ser inscrever no site de extensão da UNINASSAU.

O Fundo Baobá para Equidade Racial está lançando o edital Negros, Negócios e Alimentação, iniciativa que vai apoiar 12 empreendedores negros do ramo da alimentação de consumo imediato formalmente instalados há dois ou mais anos na Região Metropolitana do Recife (RMR). As inscrições começam nesta quinta-feira (18) e seguem até 15 de dezembro.

O edital contempla microempresas, microempresas individuais e empresas de pequeno porte. Os selecionados vão receber um aporte financeiro de R$ 30 mil, além de assessoria e suporte técnico. Eles terão nove meses para executar seus projetos e apresentar a prestação de contas final.

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Segundo o Fundo Baobá, a iniciativa é uma forma de contribuir na recuperação econômica dos negócios e promover a ampliação das capacidades de planejar, fazer gestão, inovar, ampliar ou estabelecer uma infraestrutura mínima para sustentabilidade do negócio. "(...) com a crise econômica agravada pela pandemia do COVID-19, muitos pontos de venda fixos foram impactados negativamente, em especial, os negócios cujos donos eram mulheres", declara o fundo. 

Serão priorizadas propostas que envolvam negócios negros situados em Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Cabo de Santo Agostinho e Camaragibe, dado que essas cidades concentram 90% dos negócios do setor. Também serão priorizadas propostas apresentadas por mulheres negras cis ou trans e de empreendedoras e empreendedores negros que nunca foram apoiados pelo Fundo Baobá.

Os interessados devem preencher um formulário eletrônico. O processo contará com três etapas eliminatórias. O resultado final será divulgado em 18 de fevereiro de 2022 no site oficial do Fundo Baobá. O edital Negros, Negócios e Alimentação tem o apoio da General Mills.

Criado em 2011, o Fundo Baobá para Equidade Racial é dedicado exclusivamente para a promoção da equidade racial para a população negra no Brasil, mobilizando recursos financeiros e humanos, dentro e fora do país, e investindo em iniciativas da sociedade civil negra para o enfrentamento ao racismo e promoção da justiça social.

Famílias que deixaram a Venezuela na crise humanitária mais recente da América do Sul e vieram ao Recife serão acolhidas por um convênio entre a Arquidiocese de Olinda e Recife e o Governo de Pernambuco. O projeto que visa garantir moradia aos imigrantes será assinado nesta quarta-feira (20), na Cúria Metropolitana, bairro das Graças, Zona Norte da capital.

A parceria promete assegurar alimentação, condições de higiene e moradia para cem refugiados no Recife e na cidade vizinha de Jaboatão dos Guarapapes. Segundo a Arquidiocese, uma equipe de profissionais vai ser definida para acompanhar as ações e mediar os processos que promovam benefícios para favorecer a integração dos estrangeiros.

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O evento de cooperação contará com a presença do Arcebispo Metropolitano de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, do Secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Sileno Gomes, da Secretária da Cáritas Brasileira Regional Nordeste II, Neilda Pereira, e do Diretor-Presidente da Cáritas Arquidiocesana de Olinda e Recife, Pe. Joatan Vitorino dos Santos.

De acordo com um levantamento dos gastos de senadores e deputados federais, com base no Portal da Transparência, foram reembolsados, no mínimo, R$ 1.461.316,10 com alimentação, pela cota parlamentar. O benefício muda de estado para estado, e permite que despesas parlamentares, como viagens a trabalho, escritórios locais, alimentação e hospedagens, sejam custeadas pelo Estado. Acobertado por lei, o gasto não é ilegal, mas revela gostos luxuosos do Legislativo, que ostentou alta cozinha durante a pandemia. 

O levantamento, feito pelo Metrópoles, rastreia despesas desde 2019, mas a Casa Legislativa está sem atividades presenciais desde 2020, com retomada prevista para a próxima segunda-feira (18).  

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No cardápio com saldos milionários, a reportagem constatou, listados, pedidos de ostras, tambaqui com farofa, picanha especial, camarão ao molho de trufas, risoto com camarão rosa e rapadura, profiteroles e petit gateau. Os parlamentares também usufruíram de aperitivos e pratos de entrada luxuosos, pratos principais, sobremesas, cafezinhos e, às vezes, até taxa de rolha ou gorjetas financiadas com dinheiro público. 

O consumo é amparado por uma resolução interna que não estipula limites para gastos com alimentação bancadas pela cota parlamentar, a não ser o total reservado por mês. Teoricamente, um congressista pode usar todo o montante para comida. 

Atualmente, na Câmara, os valores mensais das cotas (além do salário) vão de R$ 30.788,66, para deputados do Distrito Federal, a R$ 45.612,53, para os de Roraima. No Senado, esses números oscilam entre R$ 21.045,20, para parlamentares do DF e de Goiás, e R$ 44.276,60, para os do Amazonas. 

No caso de servidores públicos federais, por exemplo, o valor mensal do auxílio-alimentação é de R$ 458. Para funcionários do Judiciário federal, esse montante chega a R$ 910,08. O vale ainda é a forma mais comum de oferecer o benefício, e a forma como o Legislativo faz uso da cota chama a atenção pelo alto custo e por discrepar da realidade do brasileiro atual, sobretudo após a pandemia. 

Desde então, a pobreza no Brasil triplicou. O número de pobres saltou de 9,5 milhões em agosto de 2020 para mais de 27 milhões em fevereiro de 2021. Boa parte da população está vivendo com o benefício médio de R$ 193 do Bolsa Família ou com cerca de R$ 300 do auxílio emergencial, enquanto a cesta básica aumenta progressivamente, em todas as capitais do país, desde o início do ano. 

 

Um ex-preso do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, detalhou como funciona o sistema de regalias dentro das prisões. Em um sistema de recompensas, os encarcerados com maior poder aquisitivo têm acesso aos serviços especiais, que podem ir do acesso às drogas e aparelhos de celular, comuns em cadeiras de todo o Brasil, à oferta de frutos do mar e fast food. As informações foram reveladas em entrevista à TV Globo, por um ex-preso não identificado, por questões de segurança.

O homem, que passou quatro anos atrás das grades, disse que dentro das cadeias do Rio a proximidade entre os presos e os agentes do estado é grande – e manter essa boa relação custa caro. Em seu depoimento, ele deixou claro que as encomendas são feitas pelos próprios agentes, que possuem precificação tabelada.

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Ele contou que o acesso a um celular no presídio é muito fácil, desde que o preso aceite o alto investimento para comprar um aparelho. O valor é compensado pelo “serviço” clandestino, que oferece até chamadas de vídeo.

“Tem tabela de preços em relação aos aparelhos e não em relação a quem vai comprar. Independente do preso que vai comprar, seja um matador perigoso, um traficante, se um valor é para um, é para todos. Agora tem telefone, depende muito da unidade. Tem unidade, que hoje eu converso, que é dois mil (reais) o telefone”, explicou o homem.

E acrescentou: "Se a visita não aparecesse, não tinha problema nenhum. Por exemplo, vou falar com meu filho, faço uma chamada de vídeo na hora que eu quiser, o tempo que eu quiser. A minha vó, ou seja quem for".

Fazer fotos e vídeos também está liberado. Tem registro dos presidiários fora e dentro da cela, da comida e até do banho de sol.

Em conversa por mensagem exibida pelo RJ2, um preso mostra uma foto de um roteador e comemora ter conseguido Wi-Fi. "Agora tenho Netflix e Wi-Fi na cadeia, meu amor!", comemora o preso. Esconder o aparelho durante uma fiscalização também envolve dinheiro.

"Antes de eles serem transferidos, eu ligava para ver se eles queriam vir. Eu explicava: 'Vou te pagar mil reais por mês, independente se for preciso ou não. Tu vai receber mil reais por mês. Se você não quiser, eu deixo você falar no telefone por horas, estipula o horário que você precisa falar, eu deixo você falar, mas no dia que eu precisar, eu vou precisar que você guarde."

O ex-presidiário disse que tudo era combinado com o "chefe de disciplina ou chefe de segurança", a quem era informado o nome dos outros detentos que "guardariam" o aparelho.

Drogas e bebidas

"Por exemplo, dois litros de energético é quinhentos reais. Uma batata, um frango, alguma coisa assim, é sessenta reais. Isso era coisa que usava constantemente porque eu não comia aquela comida. Eu comia batata, frango...", segue explicando.

No final de semana, o homem disse que fazia um "rateio" com outros "comissionados" da cadeia. Segundo ele, cada um colocava quinhentos reais para comprar "picanha, camarão"e "lanche no MC Donald's".

'Cardápio' pago no presídio

Além dos altos valores, os agentes podem cobrar diferente caso conheçam as condições de um preso específico. Quanto “melhor de vida”, mais alto o preso pagará. A picanha, o camarão ou um lanche do MC Donald’s custam R$ 500 cada. Já um energético gira em torno de R$ 200. A entrada de drogas também é planejada. A maconha, por exemplo, é embrulhada em papel carbono para driblar o raio-x.

"Nessa questão das condições básicas de saúde, é onde abre os olhos de alguns que veem que dentro daquela unidade tem preso que tem uma condição financeira boa, e ali ele se aproveita que a alimentação vem ruim e te oferece um lanche do MC Donald's por cem, duzentos reais." Também é possível fazer encomendas, como picanha, camarão, whisky, Red Bull.

Comunicação entre cadeias

A comunicação entre presos de diferentes cadeias também acontece.

Em outra mensagem exibida pela reportagem, um preso comenta a chegada do ex-secretário de Administração Penitenciária Raphael Montenegro ao Presídio de Bangu 8.

No diálogo, um dos presos afirma que a entrada de Montenegro no sistema pode piorar a situação no complexo penitenciário porque "a direção está escaldada", ou seja, com medo de ser pega na escuta e de o diretor ser exonerado.

Dinheiro na mão do diretor

Também no relato, o ex-preso afirmou que toda sexta-feira é preciso ter uma "certa quantia" de dinheiro na mão do diretor da unidade.

"Existe uma regra que toda sexta-feira tem que seguir uma certa quantia na mão do diretor. O diretor deixa a gente solto, entre aspas, para fazer o que a gente bem entende. (...) Na verdade, tendo dinheiro você consegue muita coisa, praticamente tudo", pontua o ex-interno.

Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária informou que depois de receber as denúncias vai instaurar uma sindicância para esclarecer os fatos. E acrescentou que a nova administração repudia qualquer irregularidade nas unidades prisionais.

Uma pesquisa realizada pelo Procon Pernambuco, órgão ligado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), entre os dias 19 e 23 de julho, registrou aumento da cesta básica no Estado. Na Região Metropolitana do Recife (RMR), o levantamento demonstrou que o valor passou de R$ 535,87, em junho, para R$ 545,54, em julho, gerando um percentual de 49,59% sobre o salário mínimo do consumidor.

Na consulta, a equipe de fiscalização do Procon-PE analisou 27 itens, entre alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal. No total, 19 subiram de valor. Os alimentos que mais sofreram alteração de preço foram: o frango inteiro, cujo quilo passou de R$ 6,25 para R$ 8,20, um aumento de 27,84%; e a salsicha, que  apresentou um aumento de 17,99%, passando de R$ 6,25 para R$ 8,20 o quilo.

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Na parte da limpeza doméstica, o sabão em barra se destacou, com um aumento de 12,27%. O pacote com cinco unidades do produto passou de R$ 4,89 para R$ 5,49.

Seis outros produtos apresentaram baixa no preço. Entre eles, o preço que mais diminuiu foi o a cebola, que custava R$ 2,09 em junho e agora pode ser comprada por R$ 1,89 o quilo, uma queda de 9,57%.

O levantamento, que está disponível para a população no site do órgão, também indica a diferença de preço de um estabelecimento para o outro. A exemplo do pacote de absorvente higiênico com oito unidades, que pode ser comprado por R$ 1,29 em um estabelecimento e em outro por R$ 6,09, uma diferença de 372,09%.

Para o Secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, “o Governo de Pernambuco disponibiliza mais essa ferramenta para ajudar na economia das famílias pernambucanas". "E orientamos sempre para os consumidores que não deixem de fazer suas pesquisas antes de realizar suas compras”, acrescentou.

A equipe de fiscalização do Procon-PE também realiza a pesquisa nos municípios de Goiana, Gravatá e Vitória de Santo Antão. E é na cidade de Vitória que a cesta básica pode ser encontrada pelo menor valor, por R$ 492,90. O órgão de defesa do consumidor passou por 24 estabelecimentos da RMR, dois deles dentro do Ceasa; nove em Goiana; dez em Gravatá e Vitória.

Nesta quarta-feira (4) comemora-se o Dia do Dia Nacional da Campanha Educativa de Combate ao Câncer, que visa alertar a população sobre os cuidados preventivos da doença, melhores maneiras de conduzir os tratamentos e demais cautelas com a saúde.

De acordo com levantamento do Instituto Oncoguia, mais de 50% dos casos de câncer em países desenvolvidos são curados, mas tudo depende do tipo da enfermidade e do seu estágio. Além disso, as estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que em 2021, mais de 600 mil brasileiros devem receber a notícias de que estão com algum tipo de câncer.

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Segundo o médico oncologista Rafael de Cicco, os principais cânceres que se manifestam nos pacientes, são os de pele, junto ao de mama nas mulheres e o de próstata no homem. “Outros cânceres frequentes são os de intestino, pulmão e boca”, aponta.

De maneira geral, o médico explica que alguns caminhos podem ser percorridos para evitar o câncer, entre eles, manter uma alimentação rica em fibras, evitar o excesso de carne vermelha e alimentos ultraprocessados. “Além disso, é importante realizar pelo menos 30 minutos de atividades diárias por dia, durante cinco dias na semana. Também é preciso evitar bebidas alcoólicas, cigarros e outras formas de tabaco, como narguilé, charutos, cachimbos e cigarros eletrônicos. Tudo isso diminui o risco de fazer com que a pessoa tenha o câncer”, afirma Cicco

Embora todas as medidas preventivas sejam tomadas, ainda existem chances de o paciente contrair o câncer e, durante o tratamento da doença, serão necessários alguns cuidados. “Durante os procedimentos de radioterapia e quimioterapia, momento em que a imunidade do paciente fica comprometida, é importante que a pessoa evite aglomerações, para evitar infecções ou alguma doença oportunista, que atacará o indivíduo no momento de vulnerabilidade”, orienta Cicco.

O câncer pode ser provocado por outros fatores, entre eles, o médico acentua os  genéticos, uma vez que alguma alteração do gene passado de pai para filho podem causar a doença. Cicco também destaca os fatores de exposição, como alimentação, tabaco e álcool, que são potencializadores do risco da enfermidade; a vida sem atividades físicas e autores externos, como exposição às radiações, que podem evoluir até se tornar um câncer. 

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Na última Páscoa, muitos animais domésticos tiveram problemas relacionados à ingestão de chocolate. É muito comum os donos de cães e gatos oferecerem o doce aos pets. Com isso, a ida ao veterinário se torna frequente em períodos de festas.

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O médico veterinário Rogério Politi explica que o chocolate é tóxico para cães e gatos e por isso não deve ser oferecido aos pets. Outros alimentos que são proibidos: alho, cebola, tomate, uva, macadâmia, frutas e verduras com sementes, todos comumente ingeridos em períodos de festas como Natal, Ano Novo e Páscoa. “Os principais problemas decorrentes da administração desses alimentos são: gastroenterites (vômitos e diarreia), quadros neurológicos como convulsões, desorientação, como também problemas hematológicos, anemia e inclusão de corpúsculos em células sanguíneas”, explicou.

Rogério alerta também que a "humanização" dos animais (tratar os pets como pessoas) não traz benefícios nenhum. Pelo contrário, leva os animais a desvios de comportamento. “Animais inseguros e ansiosos, o que reflete na saúde dos pets”, disse o veterinário.

Nesse momento em que as pessoas ficam privadas de sair e interagir, os pets são uma ótima opção de companhia e diversão, reconheceu o veterinário. “Muitos clientes, principalmente os mais idosos, se valeram dessa relação para poder enfrentar o isolamento. Mas precisamos lembrar que os cães são acostumados com rotina. Quando acabar, os animais vão sentir a mudança”, concluiu.

Para a vendedora Marli Lima, que mora com o filho e a gatinha Jill, o animal é motivo de muitos sentimentos. “Nessa pandemia, ela deu e recebeu muito amor, gosta de cheirar, esfregar sua cabeça em nosso corpo e receber beijinho em seu nariz. Há oito anos ela mora conosco, é a nossa filhinha amada. Ela é branquinha e tem heterocromia (um olho de cada cor), é caseira, carinhosa e quer todas as atenções para ela”, descreveu a dona da gata.

Em relação à alimentação, a gata aceita comer pedaços de filé de carne, frango e peixe, tanto cru ou cozido. “Essa alimentação caseira nunca fez mal a ela”, afirmou.

Em 2020, Jill teve um grave problema de saúde no trato urinário. “Tentava urinar e não conseguia, foi desesperador ver a minha gata sofrendo. Então descobrimos que sua ração precisava ser substituída. Neste período de enfermidade, tivemos que levá-la à clínica veterinária. A médica solicitou exames urgentes de sangue e ultrassonografia abdominal”, relatou Marli.

Após os resultados, foi administrada medicação injetável para efeito mais rápido, seguida de outra para uso oral. “Fiquei espantada com o total dos gastos com a clínica e farmácia. Paguei R$ 800,00 no total. O custo foi grande, mais a Jill ficou curada”, garantiu.

Marli explica que a sua gata tem toda liberdade em casa. “Quando quer comer sobe à mesa. Ela tem vários locais pra dormir, na cama, no sofá da sala, na cadeira do meu quarto, no guarda-roupa, na estante e dentro de caixas vazias ou não. Ela adora se esconder pra ser achada por nós. Por isso amamos muito ela. É importante e amada”, concluiu.

Por Cássio Kennedy.

A época de doenças sazonais aliada ao cenário de pandemia reforça a necessidade de fortalecer o sistema imunológico, responsável pela defesa do corpo humano. De acordo com o médico nutrólogo Vitor Arruda, a alimentação equilibrada não é o único aspecto importante na busca por uma imunidade eficiente.

“Se a gente fosse pensar em fortalecer o sistema imunológico como um todo, seria através dos hábitos. Três aspectos são muito importantes, sendo a alimentação de qualidade, com os nutrientes bem distribuídos, um deles. Além de exercícios físicos e sono de qualidade, que ajuda o corpo a se recuperar e produzir as substâncias necessárias para que a imunidade atue da maneira correta”, explicou o médico.

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Segundo o especialista, não é possível apontar uma única dieta a ser seguida para evitar as chamadas infecções por vírus, e sim, uma rotina efetiva em busca de equilíbrio nutricional. “Os carboidratos, proteínas e lipídeos, conhecidos como macronutrientes, devem ser considerados tão importantes quanto os chamados micronutrientes, que são as vitaminas e minerais”, complementa Vitor Arruda.

Não existem alimentos milagrosos que atuem na prevenção ou combate à Covid-19, de acordo com o médico. “A maneira efetiva de prevenção da doença continua sendo o uso da máscara, distanciamento social, e higienização constante. Isso também vale para os chamados ‘shots’ que prometem imunidade instantânea”, enfatiza.

Nutrientes devem ser priorizados

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo de, no mínimo, 400 gramas de frutas, verduras e legumes diariamente. Segundo o nutrólogo Vitor Arruda, são nestes alimentos que serão encontrados alguns nutrientes essenciais para o fortalecimento do sistema imune, a exemplo da Vitamina C, Vitamina E, Zinco e Ácido Fólico. Saiba mais sobre cada um deles:

1. Vitamina C

Por não ser produzida pelo organismo, a vitamina C precisa ser ingerida através da alimentação. Além de um poderoso antioxidante, que ajuda a regenerar os tecidos, o nutriente também atua na prevenção de doenças, fortalecendo os linfócitos, que são responsáveis pela imunidade viral. Frutas como manga, acerola, laranja, goiaba e caju são ricas no nutriente.

2. Vitamina E

A substância tem ação anti-inflamatória e potencializa a atuação dos leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, que são as células responsáveis por defender o organismo contra infecções, doenças, alergias e resfriados. Para incluir a vitamina E na alimentação, é preciso investir em azeite de oliva, abacate, oleaginosas (castanhas, amêndoas e nozes), gema de ovo e grãos.

3. Ácido fólico

O ácido fólico é responsável por produzir e restaurar o DNA, o que impacta diretamente a  proteção da imunidade. Em consequência disso, os linfócitos são os mais prejudicados quando os níveis de ácido fólico estão baixos. A deficiência de folato diminui a resposta dos glóbulos brancos contra agentes estranhos no corpo e afeta a produção de anticorpos. Para adicionar o ácido fólico na dieta, recomenda-se o consumo de alimentos como vegetais verde escuros (agrião, couve e brócolis) e leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico e ervilha).

4. Zinco

O zinco é um nutriente mineral encontrado em todo o nosso corpo que tem um papel importante no sistema imunológico. Junto com o manganês, ele diminui a incidência de infecção. No entanto, ele não é armazenado pelo corpo, por isso é preciso manter os níveis adequados através da alimentação. Ele pode ser encontrado em frutos do mar como ostras, caranguejo e lagosta, carnes vermelhas e aves, grãos como lentilha e feijão, sementes, castanhas, leite e derivados.

Um total de 28 vagas é ofertado na seleção de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). As inscrições estão disponíveis e podem ser feitas até 31 de março conforme informações divulgadas no edital da seletiva.

Segundo a instituição de ensino, o processo seletivo terá, entre suas fases, prova dissertativa e objetiva acerca de conhecimentos gerais em nutrição, além de análise da proposta de pesquisa e do currículo Lattes. O certame ainda prevê entrevista diante da banca examinadora.

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Com aulas previstas para Curitiba, a seleção deverá divulgar a lista de aprovados no dia 7 de junho, com o ingresso da turma programado para o segundo semestre em data a ser definida. Mais informações podem ser obtidas pela internet e via telefone: (41) 3360-4010.

Contra a demissão de 5 mil bancários e o fechamento de 112 agências do Banco do Brasil (BB), o sindicato da categoria uniu-se ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em um protesto pacífico no Recife. Nessa quarta-feira (10), às 11h30, alimentos produzidos pela agricultura familiar serão distribuídos na Praça do Diário.

Com o tema "Sem o Banco do Brasil faltará comida na sua mesa", a organização lembra que a instituição financia o pequeno agricultor e garante a produção de 70% da comida que chega à mesa dos brasileiros. No Grande Recife, também haverá ações em outras 10 unidades, são elas Casa Forte, Avenida Norte, Camaragibe, Centro, Espinheiro, Dantas Barreto, Olinda, Paulista, Igarassu e CRBB.

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Em Pernambuco, a paralisação nacional cobra pelo plano unilateral de reestruturação e luta contra o fechamento de duas agências, na Avenida Norte e no Monte dos Guararapes, em Jaboatão, e seis postos de atendimentos em Rio Formoso, Sanharó, Buenos Aires, Porto de Galinhas, Lagoa do Carro e Coronel Amorim.

Outras 16 agências do estado serão transformadas em postos de atendimento, são elas: Marim dos Caetés, Heliópolis, Princesa do Agreste, Camocim de São Félix, Panelas, São João, São Joaquim do Monte, Agamenon Magalhães, Encruzilhada, Itapetim, Alagoinha, Águas Belas, Bom Conselho, Capoeiras, Flores, São José do Egito.

Após a repercussão do gasto bilionário do governo Bolsonaro com alimentos em 2020, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) fez uma série de publicações em defesa do pai nesta quarta-feira (27). O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi duramente criticado pelas altas aquisições em itens supérfluos, com destaque para a compra de mais de R$ 15 milhões em leite condensado.

"Leite condensado não se mistura com mortadela", escreveu o filho 02 do chefe do Executivo para afirmar que uma 'narrativa' foi criada com intuito de desgastar seu pai, mesmo com as informações repassadas pelo próprio Governo Federal. Ele considerou o leite condensado uma das marcas do presidente e explicou que as compras foram divididas entre os ministérios.

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Do gasto total com o doce, R$ 14,2 milhões foram repassados ao Ministério da Defesa para alimentar seus 334 mil integrantes ativos das Forças Armadas. "O item é um produto calórico indicado a quem faz muitas atividades físicas e serve de base para a elaboração de vários outros alimentos comuns a mesa dos brasileiros como bolos", escreveu o parlamentar.

Eduardo virou a mesa e atacou a oposição e os novos pedidos de impeachment protocolados em razão dos gastos com comida. Ele reiterou a honestidade do presidente e disse que a postura dos adversários políticos foi pela falta da "teta que estavam acostumados".

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Depois de passadas as festas de fim de ano, o verão se torna alvo daqueles que decidem seguir uma vida mais equilibrada. Na tentativa de buscar meios que beneficiem a saúde, algumas pessoas adotam situações físicas e alimentares para se livrarem de uma vida sedentária. Mas o segredo disso tudo é comer bem. De acordo com o nutricionista Danrley Silva, manter-se bem alimentado é fundamental para as funções vitais.

"Em tempos de pandemia, muito se falou sobre imunidade e sobre alimentos que fortalecem nosso sistema imunológico. Uma alimentação balanceada contendo frutas, legumes, hortaliças, gordura de boa qualidade, grãos integrais e água favorecem diversas funções do nosso corpo, tornando-o mais funcional e leve", disse, em entrevista ao LeiaJá.

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Existem alimentos que apresentam funções anticarcinogênica, anti-inflamatória, cardioprotetora e antienvelhecimento, que, segundo Danrley, é possível obtê-las ao ingerir substâncias balanceadas e sustentáveis: "O equilíbrio alimentar proporciona inúmeras melhorias como a redução das complicações causadas pelas doenças crônicas, redução do consumo de medicação, melhora do sono, crises de ansiedade e a melhoria da qualidade de vida no geral".

Danrley destaca algumas dicas importantes para quem deseja aproveitar a estação mais quente do ano de forma saudável e consciente.

Alimentos ultraprocessados e gordurosos

Este é um conselho que deve ser seguido durante todo o ano, porque esse tipo de comida demora a ser digerido pelo organismo e prejudica a saúde do corpo ocasionando uma sensação de inchaço e de 'corpo pesado'. No verão, o organismo fica ainda mais sensível e as chances de alimentos como esses atingirem o estômago, causando o mal-estar, são muito maiores. Evite, principalmente se não conhecer a procedência do preparo.

Prefira picolés de frutas caseiros e refeições leves

Procure evitar os sorvetes altamente industrializados, que apresentam alta taxa de gordura. Os picolés costumam ser uma opção saudável, especialmente se o sabor for de fruta: possuem poucas calorias e, de quebra, ajudam a nos manter hidratados e refrescados. Também é importante manter uma alimentação leve, que proporcione bem-estar. Assim, os dias de calor ficam mais agradáveis e suportáveis.

Carnes magras, saladas, queijos brancos e cereais integrais são alguns exemplos de alimentos que podem constar no cardápio. Aproveite as frutas e legumes da época e prepare saladas 'fresh-tropical' para se manter hidratado, saciado e leve.

Hidrate-se

Alimentos que contenham bastante água na sua composição é uma forma de facilitar a hidratação do corpo. Essa prática associada à ingestão de 2 litros de água, é a formula certa para se manter bem hidratado nesse calorão!. Alguns alimentos com grande atividade de água na sua composição são: tomate, melancia, melão, pêssego, manga, abacaxi. Aproveite para consumi-los geladinho.

Antioxidantes e protetores de pele natural

Alimentos antioxidantes também potencializadores do filtro solar (não substituem o produto) ajudam a aumentar a proteção da pele exposta ao sol. A laranja, o morango, a tangerina, a acerola, o caju, o limão e o abacaxi, entre outros exemplos, são ricos em vitamina C ajudam a combater o fotoenvelhecimento. Já alimentos ricos em betacaroteno, como mamão, caqui, manga, melão, melancia, damasco, goiaba e tangerina, são conhecidos por acelerar o processo de bronzeamento da pele.

Na Região Metropolitana do Recife, o consumidor já inicia o ano com aumento na cesta básica. O percentual de aumento foi de 3,35% no mês de janeiro. A pesquisa, realizada pelo Procon-PE, demonstrou que a cesta passou de R$ 499,64, em dezembro/2020, para R$ 516,38 em janeiro/2021. A cesta básica tem um impacto de 46,94% no salário mínimo. A pesquisa foi realizada entre os dias 04 e 07 de janeiro. Dos 27 produtos pesquisados, 12 subiram de valor.

Os alimentos que mais subiram de preço foram: o alho, cujo quilo passou de R$ 25,90 para R$ 59,99, um aumento de 131,62%; a cebola, que aumentou de R$ 3,49 para R$ 4,55 o quilo, (30,37%),e o feijão mulatinho ou carioca, que teve aumento de 26,89%, passando de R$ 7,29 para R$ 9,25.  Já a bandeja com 30 ovos e o óleo de soja caíram de preço, 8,89% e 5,27%, respectivamente.

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No setor de limpeza houve aumento no sabão em barra, de 5,21%. Mesmo apresentando uma diminuição de preços em 15 produtos, o Procon-PE reforça que é preciso pesquisar. “Essa é mais uma importante ferramenta que o Governo de Pernambuco dispõe ao consumidor para que ele possa economizar e comprar com segurança. Pesquisar antes de comprar continua sendo fundamental", explica o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. 

O levantamento feito pelo órgão de defesa do consumidor passou por 22 estabelecimentos, nos municípios de Recife, Olinda, Paulista, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca. A análise dos preços é feita em 27 itens, entre alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal.

O levantamento toma como base a cesta básica mensal para uma família composta por quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças. O diferencial da pesquisa do órgão de defesa do consumidor, em relação às que são realizadas por outros institutos, é que neste levantamento é possível identificar o preço de cada item por estabelecimento e, desse modo, fornecer ao consumidor os locais e endereços onde o produto encontra-se mais acessível.  

A pesquisa pode ser encontrada no site do Procon: www.procon.pe.gov.br



 

Com a chegada das festas de fim de ano, é comum que as pessoas ‘percam a mão’ do quanto comem e bebem. São muitas as comemorações antecipadas, no trabalho, na faculdade e entre amigos, até que se chegue o aguardado momento da ceia de Natal. Geralmente, há tanta comida disponível, que as sobras duram dois ou três dias. É após essa empolgação natalina que vêm os sintomas da ‘ressaca’ por toda a comilança: inchaço, indisposição e mal-estar são alguns deles.

O LeiaJá conversou com a nutricionista Daiane Gomes, que separou dicas de como recuperar o bem-estar nessa situação. A seguir, a profissional compartilha com os leitores uma lista com oito opções alimentícias que, segundo ela, “certamente serão muito úteis para se restabelecer da comilança no dia seguinte à ceia de Natal e ficar recuperado para o ano-novo”.

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1. Água

A água é primordial, fundamental e essencial após uma noite de excessos, seja comida, bebida ou os dois juntos. É importante tomar muita água para reidratar o organismo e eliminar toxinas que ficam no organismo. Além disso, faz uma grande limpeza pelo sistema digestivo e ajuda a eliminar problemas como gases e indigestão.

2. Chá-verde

Para obter uma energia extra na manhã depois da ceia de Natal, o chá-verde é uma boa opção. Rico em antioxidantes, este chá pode prevenir danos no estômago causados pelo excesso de comidas pesadas. Além disso, ajuda a estabilizar o nível de açúcar no sangue - muito importante para quem abusou de doces e bebidas alcoólicas.

3. Omelete com espinafre ou tomate

Além de riquíssimo em proteína, o ovo contém um aminoácido chamado cisteína, que elimina as toxinas do álcool, como o etanol. Ao comer ovos, essa toxina é eliminada através da urina. Quanto aos legumes, pode preparar a omelete com espinafre ou tomates - ambos ajudam a melhorar a digestão. E deixe de lado a manteiga, o queijo e o bacon.

4. Bananas

Para quem exagerou nas bebidas alcoólicas, a banana pode ajudar na recuperação, pois é rica em minerais e ajuda a reidratar. O alto índice de potássio contido na fruta também é bom para quem consumiu muito sal, evitando problemas que podem surgir posteriormente, como pressão alta.

5. Aveia

Uma boa dica para quem acorda enjoado após o excesso de comida é ingerir uma porção de aveia logo pela manhã, pois ajuda a eliminar enjoos e indisposições, visto que contém muita fibra. O ideal é consumi-la com um pouco de iogurte ou com peras picadas, uma fruta ótima, rica em fibras e que ajuda a regular o intestino.

6. Frutas

Uma ótima sugestão para quem precisa se reidratar e não consegue ingerir líquido. Frutas ricas em água são uma ótima opção, pois além de ajudar a hidratar, ainda podem repor vitaminas e minerais e colaborar na digestão. Laranja, pêssego, melancia e morangos são algumas que você pode consumir no dia seguinte à comilança.

7. Chá de gengibre

Para quem acordou se sentindo muito inchado, com cólicas, gases e mal-estar causado pela indigestão, o chá de gengibre é a melhor receita. O gengibre atua como antiespasmódico, ou seja, ajuda a relaxar os músculos, inclusive os músculos do aparelho digestivo, e pode acabar com gases e dores intestinais.

8. Iogurte

Mesmo que não esteja se sentindo bem e com pouco apetite de manhã, faça um esforço e coma uma porção, mesmo que pequena, de iogurte com mirtilos. Opte por uma porção pequena, para não sobrecarregar ainda mais o seu estômago. O iogurte contém lactobacilos vivos, uma bactéria saudável que ajuda a limpar o estômago e o intestino, evitando possíveis inflamações que podem surgir por causa do excesso de açúcar e álcool. Se puder, opte pelo iogurte grego, pois é mais rico em lactobacilos e mantém a saciedade por mais tempo.

Responsável pela morte de quase 1,6 milhões de pessoas no planeta, o coronavírus não age de modo idêntico nos organismos. No mundo, cerca de 45 milhões de vítimas se recuperaram da doença. No entanto, alguns desses pacientes podem ter sequelas que, entre outros problemas, trazem complicações respiratórias e motoras.

Procedimentos como a intubação, necessária nas situações em que o vírus compromete a capacidade de respirar do paciente, fazem com que seja necessária a atuação de um fonoaudiólogo durante a fase de restabelecimento.

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Os profissionais da fonoaudiologia prestam assistência a quem precisa reaprender coisas básicas, como falar ou se alimentar sem o uso de sonda.

Mudança de rotina

O que antes da pandemia era uma prática de atendimentos ambulatoriais mudou de maneira drástica para a fonoaudióloga Andréa Bizarria Cintra, 46 anos. “Virou a rotina de cabeça para baixo. Tive que suspender ambulatórios e ver alguns atendimentos regredirem é bastante frustrante”, lamenta a profissional, que atua há 22 anos na área.

Ela conta que a compaixão pela vulnerabilidade das vítimas já a fez ir além da própria função. Para Andréa, proporcionar conforto a quem está em tratamento é fundamental em tempos de crise. “Costumo dizer que lidamos com as pessoas no seu ‘pior’ momento, afinal está mais frágil. Muitas vezes temos que ser um apoio, mesmo estando fragilizados também”, comenta.

A fonoaudióloga Andréa Cintra teve sua rotina profissional totalmente transformada pela pandemia. Foto: arquivo pessoal

 

Segundo Andréa, os casos mais graves geram preocupação devido à incapacidade que alguns pacientes apresentam em cumprir funções comuns. O trabalho da profissional acompanha a recuperação dos infectados pelo coronavírus após a equipe médica aprovar a retirada da respiração mecânica.

“Os pacientes que passaram por intubação podem apresentar dificuldades para se alimentar e para se comunicar e cabe ao fonoaudiólogo a reabilitação da deglutição”, explica.

Ritmo intenso 

Há 15 anos na função, a fonoaudióloga Daniela Ribeiro afirma que o ritmo de trabalho também passou a ser mais intenso. Segundo ela, alguns recursos tecnológicos estão sendo utilizados para dar sequência à recuperação dos pacientes.

“Passamos a atender apenas casos de urgência e emergência presencialmente, após triagem respiratória, e demos início às consultas de orientação por videochamada e por telefone. Infelizmente essas consultas são muito espaçadas, já que na maior parte do tempo estamos nos revezando entre os atendimentos nas Unidades de Terapia Intensiva, Pronto-Socorro e enfermarias”, explica a profissional, que ressalta a importância dos uso dos Equipamentos de Proteção Individual para evitar contaminação. 

A fonoaudióloga Daniela Ribeiro relata a frustração com a perda de tantos pacientes. Foto: arquivo pessoal

“A maioria dos nossos pacientes antes da pandemia não se encontrava em isolamento de contato. Passamos a utilizar máscara PFF2, face shield, touca e avental descartáveis durante nossos atendimentos”, afirma.

Para Daniela, a rotina de evolução positiva dos pacientes que atende deu lugar a uma triste realidade. “O mais difícil neste período tem sido perder tantos pacientes. Na rotina normal de atendimento em disfagia (dificuldade ao engolir), a maioria apresenta quadro clínico mais estável e com bom prognóstico. Com o coronavírus é imprevisível”, relata.

“O paciente está estável e precisando apenas de adequação de consistência dos alimentos devido ao cansaço respiratório, amanhã ele pode estar intubado ou nem ter resistido”, desabafa.

Medo constante

Embora os EPI sejam uma forma de reduzir o risco, Daniela afirma que a insegurança persiste. Embora haja apoio psicológico disponível, ela menciona que o medo está no semblante de cada profissional ou paciente durante a pandemia da Covid-19.

“É muito triste ver o medo o tempo todo no rosto das pessoas. Perdemos muitos colegas no hospital, médicos, profissionais de enfermagem, motoristas de ambulância, maqueiros, profissionais da limpeza e da administração interna”, diz a fonoaudióloga.

Segundo ela, os amigos de trabalho que perderam entes queridos para o coronavírus ficam muito abalados. “Muitos colegas perderam seus companheiros e familiares e convivem com a dúvida de terem sido de alguma forma responsáveis pela contaminação. Muitos trabalham em mais de um hospital e o esgotamento físico e mental é uma preocupação de todos”, relata.

A 99food, plataforma de entregas de comidas da 99pop, passará a funcionar também nas cidades de Salvador (BA), Recife (PE), Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS), conforme comunicado pela empresa nesta terça-feira (20). Através do site, é possível explorar o aplicativo enquanto consumidor, entregador e dono de estabelecimento. O 99food está disponível nas lojas do Android e iOS, mas também é possível acessá-lo de dentro do aplicativo de viagens, o 99pop.

Para os interessados em trabalhar com a plataforma, já é possível se registrar através do site “Quero Ser 99food”, a inscrição é gratuita. Também está disponível o pré-cadastro dos estabelecimentos e, para isso, o proprietário deve ceder informações de contato, identificação e endereço.

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Aos entregadores, o protocolo é parecido, com etapas de identificação e conhecimento dos termos. A plataforma explica que não há cobrança de taxas aos entregadores, e já é possível escolher mais de um método de entrega em todas as cidades contempladas. O 99food já está presente em todas as regiões do país. Para conferir a disponibilidade no seu estado e cidade, ative a localização ou busque pelo site.

O 99food foi criado em dezembro de 2019 e faz parte do projeto de expansão da rede 99, que faz parte da empresa global, com sede na China, DiDi Chuxing ("DiDi").

Neste momento de eleições municipais, candidatos a prefeito e a vereador apresentam propostas para diversas políticas públicas. Mas para o Instituto Escolhas, a produção e o abastecimento de alimentos nos centros urbanos não recebem tanta atenção nos debates sobre as ações estatais no âmbito municipal.

A entidade lançou documento chamando a atenção para esta temática. Se considerado o setor alimentar como um todo (da produção ao consumo, incluindo comércios e restaurantes), o percentual de população ocupada chega a 24% em Manaus, 22% em Fortaleza e 20% e Salvador. Em outras capitais (como Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre), este índice fica entre 12% e 16%.

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De acordo como os autores do documento, a separação entre a produção em localidades no interior e os circuitos de consumo nos centros urbanos geram “vulnerabilidades”, como altos custos de transporte, volatilidade dos preços e distribuição injusta entre os elos da cadeia, desperdício de alimentos e baixo acesso da população, sobretudo dos mais pobres, à comida fresca e de qualidade.

O texto lembra que o Brasil viveu recentemente crises de abastecimento, como no contexto da pandemia do novo coronavírus ou na greve dos caminhoneiros. A pandemia também mudou hábitos, uma vez que forçou pessoas a cozinhar mais e depender menos de restaurantes. Com isso, o abastecimento ganhou relevância, seja na quantidade de alimentos ou na qualidade, passando pelos preços altos (como no caso do arroz).

Por isso, os autores defendem o apoio à agricultura local. Para isso, são necessárias políticas públicas de âmbito municipal, a serem desenvolvidas pelas prefeituras e órgãos públicos locais com vistas a estimular essa prática.

Medidas

O documento do Instituto Escolhas elenca um conjunto de medidas para apoiar a produção local. Uma delas é ofertar apoio financeiro e assistência técnica para modelos mais sustentáveis, com menos agrotóxicos e com estratégias de manejo preocupadas com a regeneração do solo.

Outra é facilitar o acesso à terra, uma vez que sem propriedades não há produção. Isso é possível pela regularização de áreas ocupadas e pela destinação de novas áreas públicas. Este esforço passa por reconhecer a agricultura urbana nos planos diretores das cidades.

Uma vez que o cultivo depende de água, o acesso a esse insumo é parte fundamental para promover a agricultura local. A redução da dependência de intermediários pode ser construída pelo estímulo a feiras públicas com os produtores locais.

O poder público pode usar seu poder de compra para privilegiar os produtores locais. E pode também dar visibilidade ao setor por meio de ações de levantamento de informações e mapeamento de demandas da população e dos próprios produtores.

Exemplos

O documento lista exemplos de experiências municipais. Em Curitiba, a prefeitura criou uma fazenda pública. O espaço é utilizado para oferecer treinamento a cidadãos para que possam desenvolver a prática de agricultura urbana em suas localidades.

Em Belo Horizonte, está em debate a criação de um sistema de garantia com o intuito de certificar produtores agroecológicos e facilitar o contato entre estes e outros entes da cadeia de valor dos alimentos, como comerciantes e estabelecimentos como restaurantes.

Mais recomendações

Os organizadores da Conferência Popular por Soberania e Segurança Alimentar também divulgaram carta aberta com propostas na área. As entidades defendem a dinamização dos circuitos de abastecimento popular, com potencialização de ações como a adesão ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) ou criação de iniciativas semelhantes de âmbito municipal.

O abastecimento inclui também a atitude mais básica de garantir o acesso a alimentos a quem não tem condição de adquiri-los. Isso pode ser feito ampliando a capacidade de equipamentos públicos de alimentação (como restaurantes populares e Centros de Referência em Assistência Social), expandindo a busca ativa para inclusão de populações vulneráveis no cadastro único e pela criação ou fortalecimento de programas municipais de combate ao desperdício de alimentos.

Na carta aberta, as associações lembram que a preservação dos sistemas de abastecimento de água e do meio ambiente impactam diretamente na qualidade dos alimentos, assim como aditivos têm impacto prejudicial, como é o caso dos agrotóxicos. A comida e as práticas alimentares, acrescentam, devem ser também preservadas como cultura, valorizando sujeitos e coletivos vinculados à reprodução das tradições e práticas agroecológicas e de povos originários.

Para Elisabetta Recine, do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional da Universidade de Brasília, a temática ganhou importância nacional e internacionalmente. No Brasil, nas eleições e 2020, a visibilidade do assunto vem se dando também com medidas adotadas, como a decisão do governo federal de extinguir o Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea).

Para a especialista, a agenda municipal passa por dar mais atenção para capilarizar o abastecimento (reduzindo a dependência de grandes hipermercados), criar programas para estimular a agricultura urbana como alternativa de produção alimentar e reocupação de espaços urbanos e delimitar áreas rurais nos planos diretores municipais como forma de ampliar o território agricultável.

Devido ao isolamento social causado pelo coronavírus (Covid-19), muitas pessoas foram colocadas para trabalhar em home-office ou estudar no modelo remoto e, com as mudanças de rotina, os hábitos alimentícios também foram alterados. 

Para comemorar o dia mundial da alimentação que é celebrado hoje (16), o LeiaJá procurou um nutricionista para dar dicas de como adaptar as refeições à dinâmica da quarentena. No atual momento, as preocupações com o trabalho e o estresse da quarentena geram ansiedade e a comida se torna uma válvula de escape.

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“Geralmente, alimentos calóricos ricos em gordura trans e açúcar refinado são os preferidos para serem usados como zona de fuga de uma rotina exaustiva”, aponta o nutricionista Matheus Henriques.

Para evitar problemas de saúde, o ideal é não comprar guloseimas e estipular horários fixos para refeições, que podem ser distribuídas em 4 a 6 vezes ao dia. “Administrar em pequenas porções ao longo do dia, para se manter saciado e nutrido”, orienta Henriques.

Outra dica é consumir bastante líquido, como água e sucos de frutas. “Um corpo bem hidratado e com o aporte necessário diário de vitaminas estimula um bom funcionamento do sistema imunológico”, explica.

De acordo com o nutricionista, ao estar em casa o indivíduo fica com baixa exposição ao sol e isso dificulta a produção de vitamina D no corpo, que é importante para o funcionamento do organismo, inclusive no sistema imunológico. Para compensar essa falta, é necessário realizar suplementação

“Suplementos como a Palatinose, Whey Protein, albumina e glutamina podem ser uma boa alternativa para quem tem uma carga horária de trabalho grande, não consegue fazer pausas para o lanche. Shakes com esses suplementos poderiam ajudar bastante”, recomenda.

Aos que estão em rotina de home-office ou parados em casa por conta da quarentena, alguns alimentos tornam-se indispensáveis no dia-a-dia, por exemplo verduras, legumes, frutas, tubérculos e carnes magras, como peixe e frango.

“As vitaminas, minerais e aminoácidos essenciais são primordiais para a manutenção do nosso corpo, estabelecem o equilíbrio que o organismo precisa para realizar suas funções vitais. Além de estimular a produção de células imunológicas, e fortalecer nosso organismo contra invasão de vírus e bactérias”, descreve o nutricionista.

Por outro lado, deve-se evitar alimentos e bebidas industrializados, fast foods e biscoitos. “Todos esses alimentos são extremamente calóricos, inflamatórios e prejudicam muito o funcionamento do organismo”, afirma Henriques.

Uma má alimentação pode gerar diversas consequências, entre elas, ganho excessivo de peso, insônia, prisão de ventre, problemas no sistema imunológico, que torna o indivíduo vulnerável a agentes agressores. “Além do aumento das chances de desenvolvimento de doenças cardiovasculares”, alerta.

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