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As bolsas europeias fecharam com ganhos nesta quarta-feira, 2, influenciadas por resultados corporativos, mas também pelo recuo do euro durante o pregão, que ajuda as ações de exportadoras da região da moeda comum. O avanço do cobre ainda ajudou a praça londrina.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,65%, em 387,54 pontos.

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Na agenda de indicadores, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,4% no primeiro trimestre deste ano ante o anterior, com expansão anual de 2,5%. Os resultados vieram em linha com o previsto pelos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. A taxa de desemprego da região, por sua vez, manteve-se em 8,5% em março, como esperado. Além disso, a IHS Markit informou que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial caiu de 56,6 em março a 56,2 em abril, na mínima em 13 meses. Analistas previam 56,0. Na Alemanha, o PMI industrial caiu de 58,2 em março a 58,1 em abril, na mínima em nove meses, em linha com o esperado. Na Itália, o PIB do primeiro trimestre cresceu 0,3% ante o quarto trimestre de 2017, na preliminar. Economistas previam avanço de 0,2%.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,30%, em 7.543,20 pontos, após chegar a bater a máxima intraday em três meses. Nesse caso, papéis de mineradoras ajudaram, em dia positivo para o cobre e para o alumínio. Anglo American e Glencore subiram ambas 3,2%, enquanto Rio Tinto avançou 2,9%. Já Paddy Power Betfair recuou 6,3%, após a companhia informar que sua receita recuou 2% no primeiro trimestre.

Em Frankfurt, o índice DAX teve alta de 1,51%, a 12.802,25 pontos. Entre os papéis mais negociados, Steinhoff subiu 8,97%, Deutsche Telekom avançou 0,34% e E.ON teve ganho de 1,57%.

Na bolsa de Paris, o CAC-40 subiu 0,16%, a 5.529,22 pontos. Entre os bancos, BNP Paribas avançou 0,59%, mas Société Générale recuou 0,09%. O papel da Air France-KLM teve alta de 6,37%

O índice FTSE-MIB, da bolsa de Milão, teve ganho de 1,19%, a 24.265,61 pontos. Telecom Italia se destacou, em alta de 2,32%, e a petroleira Eni subiu 0,75%, mas Banca Carige recuou 1,11%.

Em Madri, o IBEX-35 avançou 1,09%, a 10.088,90 pontos. No setor bancário espanhol, Santander subiu 0,47% e CaixaBank, 3,19%, enquanto no setor de energia Iberdrola teve alta de 1,71%. Já o papel da Telefónica caiu 0,15%.

Em Lisboa, o índice PSI-20 foi na contramão dos demais e caiu 0,26%, a 5.498,05 pontos. Ibersol caiu 0,44% e Jerónimo Martins recuou 1,89%, enquanto Banco Comercial Português teve alta de 0,61%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O número de assassinatos cometidos em Londres superou pela primeira vez os registrados em Nova York em fevereiro e março, devido ao aumento dos ataques a faca na capital britânica, segundo o Sunday Times.

Quinze pessoas foram assassinadas em Londres em fevereiro contra 14 em Nova York, duas cidades de tamanho similar, segundo cifras da polícia. Em março, foram cometidos 22 assassinatos em Londres, também um a mais que na Grande Maçã. No entanto, ao se comparar as duas cidades desde o começo do ano, Nova York se mantém no topo.

Segundo a polícia londrina, contatada pela AFP, dos 46 assassinatos cometidos na capital britânica desde o começo do ano, 31 são atribuíveis a agressões com arma branca. Em todo o ano de 2017, 134 pessoas foram assassinadas em Londres - inclusive vítimas de atentados - das quais 80 foram esfaqueadas. O número de homicídios aumentou 40% na capital britânica nos últimos três anos. Em nova York, caiu 87% desde 1990.

Na maioria dos casos, as agressões não estão relacionadas com o crime organizado, mas com indivíduos isolados, que portam uma arma para se sentir seguros ou impressionar. O fenômeno afeta particularmente os mais jovens: um número cada vez maior deles portam faca ou canivete.

Em declarações ao The Times, a chefe da Metropolitan Police, Cressida Dick, acusou no sábado as redes sociais de normalizar a violência entre os jovens.

Veneza proíbe os barcos de cruzeiro, Barcelona está contra os aluguéis e Dubrovnik impõe cotas a seus visitantes. Frente ao chamado "turismo excessivo", os profissionais do setor buscam soluções urgentes na Feira de Turismo de Berlim (ITB).

"Em 2030, haverá 1,8 bilhão de turistas no mundo. Uma coisa é certa: este crescimento infinito é impossível em um espaço que é limitado, o que gera cada vez mais conflitos visíveis", constata Roland Conrady, diretor científico da ITB, conclave anual dos profissionais do turismo.

De 1995 a 2016, o número de viajantes internacionais passou de 525 milhões para mais de 1,2 bilhão graças às companhias aéreas de baixo custo, e aos turistas de mercados emergentes como China, Índia e países do Golfo.

O ano de 2017 esteve marcado por um aumento recorde de 7% no número de turistas no mundo, e por inéditos movimentos de rejeição ao turismo de massa, que desfigura ou expulsa as populações locais dos lugares onde vivem.

E as primeiras consequências ou medidas não demoraram a chegar: na Tailândia, os corais da famosa Maya Bay não sobreviveram aos banhistas, e o lugar está ameaçado de fechamento. No Butão, o governo impõe cotas e em Dubrovnik, na Croácia, o prefeito impede que entrem mais de 8.000 pessoas por dia no centro histórico.

10% do PIB mundial

"Fala-se muito hoje de 'turismo excessivo', pois aumentou em vários destinos, principalmente devido aos cruzeiros", diz à AFP o professor de economia do turismo, Torsten Kirstges, que cita o caso de Mallorca, onde podem desembarcar "cinco barcos de 4.000 passageiros que acostam ao mesmo tempo para visitar a catedral".

O setor considera ao menos quatro caminhos para se assegurar de que o turismo não se autodestruirá: a mais evidente, e a mais positiva para as economias locais, é repartir melhor o fluxo de visitantes.

Por exemplo, Veneza - com 265.000 habitantes e 24 milhões de visitantes por ano - limita o acesso de sua lagoa aos imensos barcos de cruzeiro.

A cidade edita um guia mensal chamado "Deturismo", que realça outros locais secundários com a esperança de dissuadir os turistas de se concentrarem em massa na praça de São Marcos.

"Sempre são os mesmos 'tours', sempre os mesmos lugares... No México, as pessoas só pensavam em Cancún, mas finalmente conseguimos levá-los à rota dos maias", explica na ITB Gloria Guevara, presidente da federação internacional do turismo (WTTC).

Guevara recorda que o turismo representa 10% do PIB mundial, e que "o bairro invadido por um representa uma fonte de ingressos para outro".

Tarifas segundo a hora

Outra solução é aumentar os preços para dissuadir. A Torre Eiffel financiou suas obras de renovação aumentando 50% seu bilhete de entrada. Sua gêmea de Dubai, a imensa torre Burj Jalifa, propõe quatro tarifas diferentes segundo a hora do dia, sendo a mais cara ao pôr do sol.

A tecnologia permite também regular os fluxos, em especial em Amsterdã, onde um site informa em tempo real aos visitantes do tempo de espera que há nas filas. Em breve, um novo aplicativo lhes indicará os lugares a evitar.

Mas a internet também propulsou os aluguéis temporários do tipo Airbnb, que fazem com que os preços imobiliários disparem e atraem festeiros, suscitando rejeição extrema entre a população local, como ocorre em Barcelona, e estendendo, assim, o movimento de "turismofobia".

Segundo o primeiro estudo sobre o "turismo excessivo", realizado pela empresa de consultoria McKinsey, 36% dos habitantes das zonas que sofrem este fenômeno consideram que "os visitantes internacionais" geram uma "pressão excessiva". Há seis meses, eram apenas 18%.

Enfim, agora há grandes esperanças depositadas entre os turistas de 18 a 35 anos. Mais aventureira que a dos baby-boomers, esta geração "se dispersará mais, por medo a ficar decepcionada se visita um só lugar", ou pelo medo de que pessoas demais vão ao mesmo tempo a esse lugar, segundo a análise da McKinsey.

O custo da cesta básica de alimentos aumentou nas 20 capitais analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em sua pesquisa mensal. Segundo a instituição, as altas mais expressivas foram verificadas em João Pessoa (11,91%), Brasília (9,67%), Natal (8,85%), Vitória (8,45%) e Recife (7,32%). Já as menores de variações foram apuradas em Goiânia (0,42%) e Manaus (2,59%). Até dezembro, o Dieese calculava também o preço da cesta em Maceió, mas a cidade não é mais considerada no levantamento.

Em termos de valores, a cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 446,69), seguida do Rio de Janeiro (R$ 443,81) e São Paulo (R$ 439,20), enquanto as mais baratas foram as de Salvador (R$ 333,98) e Aracaju (R$ 349,97).

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No acumulado em 12 meses, 14 cidades registraram redução dos preços do conjunto de alimentos essenciais, com quedas maiores em Manaus (-9,93%), Belém (-9,70%) e Salvador (-7,16%). Nas seis cidades em que houve aumento, os destaques foram Natal (3,11%) e Recife (2,90%).

Alimentos

Segundo a pesquisa, nos últimos 12 meses finalizados em janeiro, o tomate, a banana e a batata tiveram predominância de alta no Centro-Sul do País. Já feijão, açúcar e leite tiveram redução média de preço na maior parte das cidades.

No primeiro mês de 2018, o tomate também foi destaque de alta em todas as capitais. As variações oscilaram entre 6,94%, em Goiânia, e 94,03%, em João Pessoa. "A menor oferta devido à redução da área plantada e às chuvas, que influenciaram na qualidade do fruto, foram os fatores que explicaram a alta no varejo", disse o Dieese.

A banana, por sua vez, aumentou em 19 capitais e a exceção foi Aracaju (-6,63%). A pesquisa coleta os tipos prata e nanica e faz uma média ponderada dos preços. Os maiores aumentos foram registrados em João Pessoa (25,57%) e Rio de Janeiro (15,50%).

Das 20 capitais onde se realiza a pesquisa, houve queda mensal no preço do feijão em 19, com a exceção de João Pessoa, onde o tipo carioquinha subiu 0,21%. "O mercado esteve bem abastecido e a demanda seguiu fraca, de forma que o preço do grão carioca diminuiu. No caso do feijão preto, o volume ofertado foi superior à demanda, apesar das chuvas que atrapalharam a colheita."

Já o açúcar teve queda de preços em 16 cidades em janeiro, permaneceu estável em São Paulo e aumentou em Cuiabá (2,59%), Salvador (1,36%) e Curitiba (0,83%). As quedas que merecem destaque foram observadas em Aracaju (-6,69%), São Luís (-6,11%), Belo Horizonte (-4,79%) e Vitória (-4,35%).

Salário mínimo

De acordo com Dieese, utilizando como base o valor da cesta em Porto Alegre, que foi a mais cara em janeiro, o montante do salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.752,65, ou 3,93 vezes o valor estabelecido para 2018, de R$ 954.

Em dezembro, essa correlação era de 3,83 vezes, uma vez que o salário mínimo era de R$ 937 e o piso mínimo correspondeu a R$ 3.585,05. Já em janeiro de 2017, a relação era de 4,07 vezes, com o piso de R$ 3.811,29.

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, a pesquisa mostra que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em janeiro, 44,21% do vencimento para adquirir os mesmos produtos que, em dezembro de 2017, ainda com o valor antigo do salário mínimo, demandavam 42,52% e em janeiro do mesmo ano, 45,36%.

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou aceleração em seis das sete capitais analisadas na terceira quadrissemana de julho na comparação com a segunda leitura do mês. O índice geral teve alta de 0,09% no período, vindo de queda de 0,05% na medição anterior.

As cidades que registraram acréscimo em suas taxas de variação foram Salvador (-0,08% para 0,16%), Brasília (-0,17% para 0,01%), Belo Horizonte (-0,37% para 0,02%), Recife (0,03% para 0,25%), Rio de Janeiro (-0,10% para 0,00%) e São Paulo (0,07% para 0,24%).

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Somente Porto Alegre apresentou arrefecimento no período, intensificando a deflação, de -0,01% para -0,08%.

O Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (Conter) abriu 2.295 vagas para um concurso público. Dessas, 78 são imediatas e 2.217 para reserva. Os salários variam de R$ 937 a R$ 3.800, mais adição de benefícios. As inscrições vão até o dia 10 de julho, e a prova será no dia 30, às 14h. As taxas de participação custam R$ 40 (nível fundamental), R$ 60 (nível médio) e R$ 70 (nível superior).

Há vagas nas capitais de 16 estados, sendo eles Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe, além do Distrito Federal.

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Os profissionais com ensino fundamental completo podem concorrer a 5 vagas imediatas (e 185 de Cadastro Reserva) para auxiliar de serviços gerais. Aqueles com ensino médio completo têm vagas para assistente administrativo júnior (25 CR), assistente financeiro jr. (25 CR),  1 vaga imediata para motorista (+ 34 CR), 1 para recepcionista (+127 CR), 1 de serviços gerais (+ 24 CR), 16 para agente fiscal (+ 573 CR),  32 para auxiliar administrativo ( 457 CR),  4 de agente administrativo (+ 164 CR),  2 de recepcionista (+ 25 CR), 3 para assistente administrativo (+ 102 CR) e 1 de assistente financeiro (+ 34 CR).  

Para candidatos com ensino médio e formação técnica, há 2 vagas para técnico em contabilidade (+ 68 CR) e 2 para técnico em informática (+ 73 CR). Já as 4 vagas para advogado (+ 141 CR), 1 para agente administrativo (+ 34 CR), 2 para contador (+93 CR) e 1 para analista administrativo são destinadas a quem tem ensino superior completo. Confira o edital do processo seletivo.

Entre os prefeitos das capitais, seis foram delatados pelos executivos da Odebrecht, como mostram as declinações de competência do ministro Edson Fachin. Como os gestores municipais não detêm prerrogativa de foro junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), os depoimentos dos delatores foram enviados a outras instâncias.

Os prefeitos citados são os de Salvador, ACM Neto (DEM), de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), de Vitória, Luciano Rezende (PPS), de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), de Teresina, Firmino Filho (PSDB), e de Macapá, Clécio Luís Vieira (Rede).

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Salvador

Sobre ACM Neto, as delações de André Vital Pessoa de Melo e Benedicto Barbosa da Silva Júnior apontam repasses "por meio de vantagens a pretexto de contribuição eleitoral não contabilizada".

O caso aconteceu 2012, quando ACM Neto venceu as eleições da capital baiana. Neste caso, os depoimentos serão enviados para o Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF1), em Brasília. A Corte federal tem jurisdição na Bahia, inclusive.

Manaus

O prefeito da capital amazonense, Arthur Virgílio Neto, teria sido beneficiado "a pretexto das campanhas eleitorais dos anos de 2010 e 2012".

Em 2010, quando concorreu ao Senado, Virgílio teria recebido R$ 300 mil, por meio do "departamento de propina" da Odebrecht.

Repasses também teriam sido realizados em 2012, na corrida à Prefeitura de Manaus. Os depoimentos também serão encaminhados ao TRF1.

Vitória

Os repasses a Luciano Rezende estão nos depoimentos de Benedicto Barbosa da Silva Júnior e Sérgio Luiz Neves. Eles implicam não só o prefeito de Vitória, mas também o ex-governador do Espírito Santo José Renato Casagrande (PSB) e o ex-assessor Paulo Brusque.

Segundo os delatores, os pagamentos totalizaram R$ 2,3 milhões, no âmbito das campanhas eleitorais dos anos de 2010, 2012 e 2014. Neste caso, os documentos serão apresentados ao Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (TRF2), sediado no Rio e com jurisdição no Espírito Santo também.

Goiânia

O prefeito da capital goiana, ex-governador de Goiás Iris Rezende teria recebido R$ 300 mil em caixa 2, na campanha eleitoral de 2010. As informações constam da delação dos ex-executivos da empreiteira João Antônio Pacífico Ferreira, Ricardo Roth Ferraz de Oliveira e Benedicto Barbosa da Silva Júnior. Os depoimentos serão encaminhados à Justiça de Goiás.

Teresina

O delator Alexandre José Lopes Barradas, ex-diretor da Odebrecht Ambiental, afirmou que foram pagos R$ 500 mil a Firmino Filho, prefeito da capital piauiense. Os pagamentos "a pretexto de doação eleitoral" teriam ocorrido em 2012, quando o tucano foi eleito prefeito pela terceira vez.

Macapá

Segundo a Procuradoria-Geral da República, o executivo Alexandre José Lopes Barradas relatou o pagamento em caixa 2, no valor de R$ 450 mil, no âmbito da campanha eleitoral de Clécio Luís Vieira à prefeitura da capital do Amapá em 2012. Na época, o político era filiado ao PSOL e foi eleito. Clécio se reelegeu em 2016, desta vez como candidato da Rede Sustentabilidade. O depoimento será enviado ao TRF1, em Brasília.

O Brasil lidera, pela primeira vez, nos Estados Unidos, um ranking de países citados por empresas suspeitas de pagarem propinas no exterior. A lista foi feita por um blog especializado na legislação anticorrupção norte-americana, que utilizou dados do Departamento de Justiça dos EUA, órgão que investiga essas companhias junto com a Securities and Exchange Commission, agência que regula o mercado de capitais no país. As informações são da Agência ANSA.

Nessa relação, as multinacionais que estão sob investigação citaram o Brasil 19 vezes. Em seguida, aparece a China, com 17 menções, à frente do Iraque (oito), Cazaquistão (seis) e Índia (cinco).

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Essa é a terceira edição do ranking, e nas primeiras duas versões, em 2015 e 2016, a China ocupou a liderança. Atualmente, a Petrobras e outras 80 empresas são investigadas nos Estados Unidos por suspeita de pagamento de propinas.

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu em três das sete capitais pesquisadas na segunda quadrissemana de dezembro em relação à primeira leitura do mês, divulgou a instituição nesta segunda-feira, 19. No geral, o IPC-S avançou de 0,15% para 0,17% entre os dois períodos.

Por região, o IPC-S apresentou acréscimo na taxa de variação de preços em Recife (0,55% para 0,68%), Rio de Janeiro (-0,29% para 0,08%) e São Paulo (0,18% para 0,20%).

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Já quatro capitais registraram decréscimo em suas taxas de variação na segunda quadrissemana de dezembro: Salvador (0,24% para 0,15%), Brasília (0,86% para 0,72%), Belo Horizonte (0,13% para -0,02%) e Porto Alegre (0,06% para -0,13%).

A cidade de São Paulo é a mais endividada entre as capitais brasileiras, de acordo com boletim divulgado nesta sexta-feira (4) pelo Tesouro Nacional. O órgão considera o endividamento medido pela relação entre a dívida consolidada e a receita corrente líquida, que, no caso de São Paulo, chega a 204,3%.

Em segundo lugar está o Rio de Janeiro, com 87,73%. "São Paulo aparece em primeiro lugar isoladamente como o ente mais endividado entre as capitais", reforça o documento. A capital com melhor indicador é Macapá (AP) (0,22%). A média entre as capitais é de 36,68%. Os dados se referem a 2015.

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Os indicadores de solvência de São Paulo medido pela despesa com pessoal/receita corrente líquida (RCL) foi de 42% - o limite é de 60%. O serviço da dívida sobre a RCL foi de 7%. O Rio de Janeiro apresentou despesa com pessoal/receita corrente líquida em 65%, acima do limite. O serviço da dívida sobre a RCL foi de apenas 4%.

Por outro lado, São Paulo é a capital mais autônoma financeiramente, já que 70% de sua receita total vem de arrecadação própria. Todas as capitais do Sul e Sudeste possuem arrecadação acima da média, que é de 44% - o Rio de Janeiro tem 58%. Macapá é, nesse quesito, a capital menos autônoma, com apenas 18% de arrecadação própria.

O Tesouro analisou também os investimentos feitos pelos entes com recursos próprios, o que indica o nível de dependência de fontes externas de financiamentos para essas despesas.

Entre as capitais, Salvador é a que tem o maior porcentual de investimentos com recursos próprios (93%). São Paulo é a terceira, com indicador de 86%. Recife é a mais dependente de financiamentos externos, com apenas 27% das despesas pagas com recursos próprios. No caso do Rio de Janeiro, o porcentual ficou em (48%).

Outro indicador analisado foi o de rigidez do gasto, medido pelo porcentual de despesas de custeio (gasto com pessoal, serviços da dívida e outras despesas correntes) sobre a despesa total. "A média deste indicador situa-se em 92%, o que demonstra um preocupante quadro de comprometimento das receitas com as despesas de custeio", destaca o documento.

Maceió é o município com a despesa mais rígida (93%) e Boa Vista tem o menor índice (77%). São Paulo apresentou índice de 90% e Rio de Janeiro de 80%.

O indicador de liquidez (disponibilidade de caixa líquida/despesa mensal liquidada média) mostra Palmas (TO) com o melhor número - o município tinha disponibilidade no final de 2015 para arcar com uma despesa média de sete meses. São Luís apresentou o pior índice, com disponibilidade de caixa negativo. São Paulo tem índice de 1,34 mês e Rio de Janeiro 0,54 meses. A média do indicador foi de 0,7 meses.

Das 26 capitais estaduais, apenas nove elegeram o prefeito em primeiro turno, neste domingo (2). Nas outras 17, os eleitores terão que retonar às urnas no segundo turno, marcado para o dia 30 de outubro.

Entre as capitais do Sudeste, apenas São Paulo (SP) elegeu o prefeito. João Dória (PSDB) venceu com 53,29% dos votos válidos. No Nordeste foram eleitos quatro: Firmino Filho (PSDB), em Teresina (PI), com 51,14%; Carlos Eduardo (PDT), em Natal (RN), com 63,42%; Luciano Cartaxo (PSD), em João Pessoa (PB), com 59,67% e ACM Neto (DEM), em Salvador (BA), com 73,99%. No Centro-Oeste, a Professora Selma Bastos (PT) foi a mais votada em Goiás (GO), com 42,59%. Três capitas do Norte elegeram prefeitos: Rio Branco (AC), Marcus Alexandre (PT), com 54,87%; Boa Vista (RR), Teresa (PMDB), com 79,39%; e Palmas (TO), Amastha (PSB), com 52,38%.

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Confira as capitais onde será realizado o segundo turno para prefeito:

Nordeste
São Luís (MA) - Edivaldo Holanda Junior (PDT) e Eduardo Braide (PMN)
Fortaleza (CE) - Roberto Cláudio (PDT) e Capitão Wagner (PR)
Recife (PE) - Geraldo Julio (PSB) e João Paulo (PT)
Maceió (AL) - Rui Palmeira (PSDB) e Cícero Almeida (PMDB)
Aracaju (SE) - Edvaldo Nogueira (PCdoB) e Valadares Filho (PSB)

Sudeste
Vitória (ES) - Luciano (PPS) e Amaro Neto (SD)
Belo Horizonte (MG) - João Leite (PSDB) e Kalil (PHS)
Rio de Janeiro (RJ) - Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSol)

Sul
Curitiba (PR) - Rafael Greca (PMN) e Ney Leprevost (PSD)
Florianópolis (SC) - Gean Loureiro (PMDB) e Angela Amin (PP)
Porto Alegre (RS) - Nelson Marchezan Junior (PSDB) e Sebastião Melo (PRTB)

Centro-Oeste
Cuiabá (MT) - Emanuel Pinheiro (PMDB) e Wilson Santos (PSDB)
Campo Grande (MS) - Marquinhos Trad (PSD) e Rose Modesto (PSDB)

Norte
Manaus (AM) - Artur Neto (PSDB) e Marcelo Ramos (PR)
Porto Velho (RO) - Dr. Hildon (PSDB) e Léo Moraes (PTN)
Belém (PA) - Zenaldo Coutinho (PSDB) e Edmilson (PSol)
Macapá (AP) - Clécio (Rede) e Gilvan Borges (PMDB)

Eleitores das capitais brasileiras onde os prefeitos tentam a reeleição estão mais propensos a manter o projeto político corrente do que optar por uma mudança, apontam as mais recentes pesquisas Ibope de intenções de voto.

Os atuais mandatários lideram a disputa em 13 de 20 capitais onde há possibilidade de um segundo mandato. Seis deles têm chance de vitória já no primeiro turno, considerando os votos válidos.

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O fenômeno, no entanto, se concentra exclusivamente no Norte e Nordeste. Das nove capitais nordestinas, oito têm o prefeito como líder das pesquisas: Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Natal, Recife, Salvador, São Luís e Teresina. Já na Região Norte, cinco das sete capitais estão na mesma situação: Boa Vista, Macapá, Manaus, Palmas e Rio Branco. Nas demais regiões brasileiras, não há nenhuma capital onde o mandatário aparece como o favorito dos eleitores nas pesquisas. Em Vitória e Porto Velho, porém, o atual prefeito está em segundo lugar, mas empatado tecnicamente com o primeiro colocado.

As situações mais confortáveis para a atual gestão ocorrem em Salvador, onde ACM Neto (DEM) tem 76% das intenções de voto, e em Boa Vista, onde Teresa (PMDB) recebe 80% da preferência do eleitorado. As outras quatro capitais onde o gestor pode conquistar um segundo mandato já no primeiro turno são João Pessoa, Natal, Rio Branco e Teresina. Curitiba é a única capital na qual há chance de definição no primeiro turno sem que o primeiro colocado seja o atual prefeito.

Em baixa. Se em boa parte das capitais brasileiras os prefeitos têm a preferência do eleitorado, em outras capitais, a impopularidade da atual gestão diminui a chance de o mandatário participar de um eventual segundo turno.

É o caso de São Paulo, onde Fernando Haddad (PT) está empatado em terceiro lugar com Marta (PMDB) e enfrenta dificuldade para seguir na disputa. Em Campo Grande e Aracaju, a situação é semelhante. Os atuais prefeitos Alcides Bernal (PP) e João Alves (DEM), respectivamente, estão distantes dos dois primeiros colocados e não deverão chegar à segunda etapa da votação.

Nas seis capitais onde os prefeitos não tentam a reeleição, apenas em uma delas, Porto Alegre, o candidato apoiado pela atual gestão lidera as pesquisas.

Partidos

Se os primeiros colocados nas pesquisas das capitais fossem eleitos hoje, as administrações dessas cidades seriam distribuídas entre um número maior de partidos. Atualmente, dez legendas controlam as 26 capitais. Se os favoritos dos eleitores ganhassem o pleito, 14 partidos passariam a administrar esses municípios.

Também haveria mudanças das legendas com o maior número de prefeitos de capitais. Hoje, PDT e PSB têm cinco prefeituras cada, seguidos por PSDB, com quatro, e PT, com três administrações. No cenário projetado pelas pesquisas, PDT e PSB passariam a ter três e dois prefeitos, respectivamente. Já o PSDB cresceria, com uma prefeitura a mais do que as quatro atuais. O PT perderia duas e seguiria com uma.

Se os índices das pesquisas se confirmassem, o PMDB sairia como o maior vitorioso das eleições nas capitais, conquistando cinco prefeituras, ante as duas que administra atualmente. Seis partidos menores, que hoje não controlam nenhuma capital, têm chance de levar uma: PCdoB, PMN, PRB, PSOL, PTB e Solidariedade.

Levantamento inédito do Observatório das Metrópoles, coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), revela que o Índice de Bem-Estar Urbano (Ibeu) da cidade de São Paulo é pior do que o indicador de capitais como Goiânia (GO), Aracaju (SE) e Palmas (TO). A pesquisa mediu o bem-estar nos 5.565 municípios do País.

Entre as 27 capitais, a cidade paulista ocupa a 12.ª posição, com índice de 0,8119 - ela está no 1.897.º lugar entre todas as cidades do País. Vitória (ES) lidera, com 0,9. Quanto mais próximo de 1,0, melhor é a condição de bem-estar urbano.

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No ranking geral, considerando todos os municípios do Brasil, as cinco primeiras colocadas estão no Estado de São Paulo. Buritizal é a campeã nacional (0,951). Na 5.565.ª posição, o pior índice é de Presidente Sarney (MA), com 0,444.

O estudo Ibeu Municipal avaliou cinco indicadores de qualidade: mobilidade urbana, como o tempo de deslocamento de casa para o trabalho; condições ambientais (arborização, esgoto a céu aberto, lixo acumulado); condições habitacionais (número de pessoas por domicílio e de dormitórios); serviços coletivos urbanos (atendimento adequado de água, esgoto, energia e coleta de lixo); e infraestrutura.

A dimensão que apresenta a pior situação de bem-estar, nacionalmente, é a infraestrutura das cidades: 91,5% dos municípios estão em níveis ruins e muito ruins. Para avaliar a infraestrutura, o Observatório considerou sete indicadores: iluminação pública, pavimentação, calçada, meio-fio/guia, bueiro ou boca de lobo, rampa para cadeirantes e logradouros. Somente um município apresenta condição muito boa de infraestrutura: Balneário Camboriú (SC).

Para Marcelo Ribeiro, professor da UFRJ e pesquisador do Observatório, o Ibeu revela uma desigualdade regional. "Os municípios que apresentaram as melhores condições estão nas regiões Sudeste e Sul, um pouco no Centro-Oeste. Os piores índices, em geral, estão no Norte e Nordeste, e também no Centro-Oeste, uma zona de transição", disse.

Arquiteto e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, Lúcio Gomes Machado destaca que Palmas e Brasília, com melhores Índices do que a capital paulista, são cidades planejadas. "Uma cidade razoavelmente planejada, ainda que seja mal gerida, carrega durante bom tempo esse planejamento como trunfo positivo." Segundo Machado, a falta de integração com os municípios da região metropolitana e o crescimento desordenado de São Paulo ajudam a explicar a 12.ª posição entre as capitais.

Em nota, o governo do Estado disse que "trabalha continuamente para garantir as condições necessárias ao crescimento dos municípios paulistas". Procurada, a Prefeitura de São Paulo não comentou.

Campeã

Há um ano, a administradora Janete Rodrigues, de 40 anos, trocou uma vida agitada em Belo Horizonte, metrópole de 2,5 milhões de habitantes, pelos dias pacatos em Buritizal, de 4.077 moradores, no norte do Estado de São Paulo. Ela gostou tanto do lugar que decidiu fincar raízes: arrendou uma pousada e levou o filho de 16 anos para a cidade paulista.

"Estava num nível de estresse muito alto. Vim a passeio, ver minha mãe, e decidi ficar. Aqui é tudo organizado, parece que cada coisa está em seu lugar. Já dispensei os remédios para o estresse", disse Janete. A cidade é planejada. Todas as ruas têm rampas para cadeirantes e não há terrenos vazios na área urbana de Buritizal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As bolsas europeias fecharam em alta nesta segunda-feira, 19, beneficiadas pelo bom desempenho do setor de energia, em dia positivo para o petróleo. Além disso, investidores já se mostravam na expectativa pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que sai na quarta-feira.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 1,03% (3,48 pontos), para 341,30 pontos. Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou com ganhos de 1,54%, em 6.813,55 pontos. Entre as mineradoras, Glencore subiu 6,22%, Anglo American avançou 5,71% e Antofagasta teve ganhos de 1,81%, enquanto a petroleira BP teve alta de 1,40%. Entre os bancos, Barclays subiu 1,40% e Lloyds ganhou 0,87%.

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Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,95%, em 10.373,87 pontos. No setor de energia, E.ON subiu 1,39%, enquanto entre os bancos Commerzbank teve ganhos de 0,52%, mas Deutsche Bank caiu 2,42%, ainda pressionado pela possibilidade de levar uma multa bilionária para encerrar processos nos Estados Unidos. Thyssenkrupp avançou 2,66%. 

Na Bolsa de Paris, o CAC-40 subiu 1,43%, chegando aos 4.394,19 pontos. A petroleira Total se destacou e teve alta de 2,66%. A varejista Carrefour teve ganhos de 2,33%, porém entre os bancos Crédit Agricole teve baixa de 0,36%. A montadora Peugeot subiu 2,46%.

O índice FTSE-MIB, da Bolsa de Milão, fechou em alta de 1,28%, em 16.399,26 pontos. O setor bancário se saiu bem em geral, com UniCredit em alta de 4,32% e Intesa Sanpaolo, de 2,48%, embora Banca Monte dei Paschi di Siena tenha recuado 0,99%. No setor de energia, ENI subiu 1,52%.

Na Bolsa de Madri, o índice Ibex-35 subiu 0,95%, para 8.715,50 pontos. O papel do Santander subiu 0,95% e o da Abengoa, empresa do setor de energia e meio ambiente, avançou 5,66%. No setor de energia, Iberdrola subiu 1,10%.

Em Lisboa, o índice PSI-20 avançou 1,80%, para 4.551,31 pontos. Entre as ações em destaque, a do Banco BPI subiu 5,29% e a da EDP Renováveis ganhou 3,06%. Com informações da Dow Jones Newswires

Das 22 capitais onde há possibilidade de reeleição em outubro, 21 delas são governadas por prefeitos com intenção de disputar um segundo mandato consecutivo, conforme apurou o jornal O Estado de S. Paulo com os partidos ocupantes das prefeituras envolvidas.

Disputam a reeleição quatro prefeitos do PSB, quatro do PDT, quatro do PSDB, dois do PT e dois do DEM. PP, PPS, Rede, PMDB e PSD terão, cada, um prefeito de capital candidato. Não há possibilidade de reeleição em quatro capitais: Rio (PMDB), Belo Horizonte (PSB), Porto Alegre (PDT) e Goiânia (PT).

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A exceção das 22 capitais é Florianópolis, cujo prefeito, Cesar de Souza Junior (PSD), anunciou no dia 8 sua desistência de disputar um segundo mandato com o argumento de que a crise financeira se agravará no segundo semestre e que precisa se concentrar na atual gestão.

"A cota única do IPTU vai acabar e o déficit vai se acumulando. Candidatos à reeleição acabam compelidos a gastar mais. Temo que muitos prefeitos, à guisa de se reelegerem, mascarem a situação financeira de suas cidades e depois enfrentem em novembro e dezembro um cenário crítico, inclusive com dificuldade no pagamento dos salários", disse Souza Junior.

A crise econômica, porém, não é considerada obstáculo para os demais prefeitos. O de Salvador, por exemplo, afirma que o atual cenário nacional é, inclusive, favorável a seu nome. Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM), se reeleito, deve disputar o governo do Estado em 2018. Cinco secretários municipais, de diferentes partidos, largaram os cargos públicos, como exige a lei, e estão à disposição para serem candidatos a vice. Se reeleito, Neto terá de renunciar à prefeitura para ser candidato a governador daqui a dois anos.

"O cenário nacional é favorável para mim, mas o foco é na cidade. O que fizemos e o que pretendemos fazer", afirmou Neto. O DEM foi um dos primeiros partidos a defender o impeachment da presidente Dilma Rousseff e a se aproximar do presidente em exercício Michel Temer.

Para o presidente do PT de São Paulo, Emídio Souza, temas nacionais, como a crise econômica, tendem a ter mais influência nas eleições das grandes cidades, mas não superam a discussão de problemas locais e a comparação da atual gestão com as passadas. "Talvez este ano o cenário nacional influencie um pouco mais, mas o que prevalece é a questão local."

São Paulo

Para o PT, manter o prefeito da maior cidade do País é fundamental no momento em que busca aliviar o desgaste causado à sigla pelo envolvimento de petistas nos crimes investigados pela Operação Lava Jato. "Para nós, são boas as condições de disputa. Fernando Haddad é prefeito inovador, vai ter como explicar as coisas que fez", disse Souza sobre a disputa em que os principais adversários do petista devem ser o tucano João Doria e a ex-prefeita Marta Suplicy, que trocou o PT pelo PMDB.

Com as empresas proibidas de doar aos candidatos, as campanhas, segundo a lei, devem ser financiadas pelo fundo partidário, abastecido por recursos públicos e doações de pessoas físicas. "As candidaturas terão de mudar de paradigma. Acho que haverá um número menor de candidatos, pelas novas regras e também pelo desencanto com a política", afirmou Souza.

Além de Haddad, o PT tem só mais um prefeito de capital com possibilidade de reeleição: Marcus Alexandre, de Rio Branco.

Em setembro passado, o partido perdeu o único prefeito em capitais do Nordeste, Luciano Cartaxo, de João Pessoa, que foi para o PSD após 20 anos no PT. Quando anunciou a troca de partido, Cartaxo justificou: "Não podemos ser penalizados pelos erros dos outros. Não podemos penalizar a cidade de João Pessoa por questões nacionais".

O prefeito já fechou aliança com oito partidos, entre os quais PC do B, PP, PRB e Solidariedade, e negocia com o PSDB. "Se estivesse no PT, esse debate (Lava Jato) seria arrastado para mim, em vez de discutir os temas de João Pessoa", ressaltou.

Mais três prefeitos disputarão a reeleição por partidos pelos quais não se elegeram. Roberto Cláudio (Fortaleza) foi do PSB para o PDT. Clécio Luís (Macapá) saiu do PSOL e entrou na Rede. Carlos Amastha (Palmas) trocou o PP pelo PSB.

Em Curitiba, a aliança com o PT que elegeu o prefeito Gustavo Fruet, ex-tucano que ingressou no PDT para disputar a eleição de 2012, foi desfeita logo no início do mandato. Fruet deve concorrer com candidatos do próprio PT, PMDB, PSB, PSOL e PMN, entre outros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu em quatro das sete capitais pesquisadas na quarta quadrissemana de maio em relação à terceira leitura do mês, divulgou a instituição nesta quinta-feira, 2. No geral, o IPC-S recuou de 0,68% para 0,64% entre os dois períodos.

Por região, o indicador caiu em Salvador (0,92% para 0,84%), Brasília (0,53% para 0,28%), Rio de Janeiro (0,71% para 0,69%) e Porto Alegre (0,74% para 0,55%).

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Por sua vez, o IPC-S acelerou em Recife (0,67% para 0,68%) e São Paulo (0,56% para 0,64%). Em Belo Horizonte, o índice ficou apresentou a mesma taxa de variação (0,69%) nos dois períodos.

Das oito capitais onde houve aliança entre PT e PMDB em 2012, apenas uma delas, Aracaju, deve repetir o acordo, segundo levantamento do Estado. O confronto em nível federal entre as duas legendas por causa do impeachment da presidente Dilma Rousseff é uma das causas do 'divórcio', assim como resolução do Diretório Nacional do PT de restringir alianças municipais com siglas favoráveis ao impedimento da petista. A determinação, no entanto, abre brechas para acordos pontuais.

Em Aracaju, por exemplo, a ação do governador Jackson Barreto (PMDB) contra o impeachment foi decisiva para a manutenção da aliança. O mais provável é que o PT apoie o peemedebista Zezinho Sobral. "Ficamos isolados do PMDB nacional, mas temos ligação antiga com o PT e participamos do movimento contra o impeachment desde o início", disse o presidente do PMDB de Sergipe, João Augusto Gama. "Nossa relação com o governador é muito forte, ele teve posição muito definida a favor da presidente. É muito difícil a gente não fazer aliança com o PMDB", disse o presidente do PT-SE, Rogério Carvalho.

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Em Belo Horizonte,Cuiabá, Goiânia, Maceió, Manaus, Rio de Janeiro e São Luís deve ocorrer o contrário.

No Rio, o impeachment foi decisivo para a saída do PT da coligação em torno da candidatura do secretário municipal de Coordenação de Governo, Pedro Paulo Carvalho Teixeira (PMDB), escolhido pelo prefeito peemedebista Eduardo Paes. Os petistas devem apoiar a candidatura da deputada Jandira Feghali (PCdoB). A aliança PT-PMDB está garantida, no entanto, em Maricá e em negociações avançadas em Japeri e Queimados, municípios na região metropolitana.

'Estratégia'

Na capital mineira, haverá um afastamento "estratégico" para as eleições de outubro sem configurar litígio entre as duas legendas, segundo a presidente do PT em Minas, Cida de Jesus. "Não tem crise entre PT e PMDB (em Minas). Em dezembro do ano passado, o PT de Belo Horizonte já havia decidido por candidatura própria, é uma questão de tática eleitoral. Eleições municipais sempre foram muito localizadas, não há essa questão de nacionalizar ou estadualizar", disse.

Seis deputados do PMDB mineiro votaram a favor do impeachment, inclusive Mauro Lopes, que três dias antes da votação na Câmara era ministro da Secretaria de Aviação Civil de Dilma. Para Cida, "PT e PMDB em Minas têm um projeto construído em 2014. Por mais que a oposição queira, esse projeto não está abalado".

Em Goiânia, apesar de ocupar a vice-prefeitura, o PMDB lançará candidato em oposição ao prefeito petista Paulo Garcia. Dirigentes locais dos partidos dizem que o afastamento ocorreu antes do impeachment. "Não há possibilidade de estarmos juntos agora. Mas não temos problemas com o PMDB aqui, vamos avançar (na candidatura própria) e quem sabe discutir aliança no 2º turno", afirmou o presidente do PT goiano, Ceser Donisete. Em duas cidades importantes, Aparecida de Goiânia e Anápolis, a aliança PMDB-PT deverá ser mantida.

Aliados em 2012, PT e PMDB planejam lançar candidaturas próprias em Maceió. Em São Luís, Cuiabá e Manaus os partidos não repetirão a aliança das eleições passadas e lançarão candidatos ou estarão coligados a outros partidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), desacelerou em quatro das sete capitais pesquisadas na segunda quadrissemana de abril em relação à primeira leitura do mês, divulgou a instituição nesta terça-feira, 19. No geral, o IPC-S recuou de 0,48% para 0,45% entre os dois períodos.

Por região, o IPC-S apresentou decréscimo na taxa de variação de preços em Brasília (de 0,40% para 0,37%), Recife (de 0,39% para 0,32%), Belo Horizonte (de 0,35% para 0,18%) e São Paulo (de 0,58% para 0,46%).

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Por outro lado, o IPC-S acelerou em Salvador (de 0,21% para 0,28%), Porto Alegre (de 0,85% para 0,89%) e no Rio de Janeiro (de 0,29% para 0,32%).

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador Aécio Neves (PSDB) foram hostilizados e aplaudidos em rápida passagem pela manifestação que ocorre nesta tarde na Av. Paulista contra o governo Dilma Rousseff. Os tucanos não fizeram discursos no ato e foram chamados de "oportunistas" e "ladrão". Enquanto um grupo de protestantes aplaudia a comitiva, outro pedia "Fora Aécio! Fora Alckmin! "O próximo é você."

Apesar da dificuldade de locomoção, o grupo, que contou ainda com senadores e deputados da oposição, seguiu em marcha rumo à manifestação após se reunir em um hotel na região. A comitiva comandada por Alckmin e Aécio seguiu até o carro de som do Movimento Brasil Livre, um dos organizadores do protesto, e, posteriormente, foram até a Alameda Casa Branca. Caminharam por mais algumas quadras, até a Alameda Itu, onde embarcaram em uma van. Foi justamente neste trajeto que foram os tucanos foram vistos pelos manifestantes.

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Houve confusão quando o grupo passou, com manifestantes e vendedores ambulantes sendo derrubados. Por cerca de 20 minutos o grupo de políticos cumprimentou e tirou selfies com manifestantes. Houve discussão no cercado do MBL, se discursava ou não no carro de som. Optou - se por não haver discurso, apesar do convite feito por integrantes do MBL.

Sobre os gritos de manifestantes em referência a citações ao seu nome na Lava Jato, Aécio disse que "todas as citações têm que ser investigadas e elas estão desmontando porque são falsas".

O governador disse que sua primeira participação "como cidadão" em manifestações de rua pró-impeachment não compromete a relação institucional com o governo federal. "Venho como cidadão porque acho que no momento grave cada um de nós deve dar sua contribuição, ajudar o País a superar o mais rápido possível essa crise", afirmou ele.

O juiz federal Sérgio Moro divulgou nota neste domingo, 13, em que afirmou considerar "importante que as autoridades eleitas e os partidos ouçam a voz das ruas" e que "não há futuro com a corrupção sistêmica que destrói nossa democracia, nosso bem-estar econômico e nossa dignidade".

Segundo Moro, autoridades eleitas e partidos devem "igualmente se comprometer com o combate à corrupção, reforçando nossas instituições e cortando, sem exceção, na própria carne".

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Nas manifestações que aconteceram em todo Brasil, neste dia 13, o juiz da Lava Jato recebeu amplo apoio, bem como as investigações contra as autoridades envolvidas nos processos da Lava Jato. Em Curitiba, sede das investigações, manifestantes colocaram nas ruas 10 mil máscaras em homenagem ao juiz federal.

"Fiquei tocado pelo apoio às investigações da assim denominada Operação Lava Jato. Apesar das referências ao meu nome, tributo a bondade do Povo brasileiro ao êxito até o momento de um trabalho institucional robusto que envolve a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e todas as instâncias do Poder Judiciário", afirmou Moro.

LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA DO JUIZ FEDERAL SÉRGIO MORO

"Neste dia 13, o Povo brasileiro foi às ruas. Entre os diversos motivos, para protestar contra a corrupção que se entranhou em parte de nossas instituições e do mercado. Fiquei tocado pelo apoio às investigações da assim denominada Operação Lavajato. Apesar das referências ao meu nome, tributo a bondade do Povo brasileiro ao êxito até o momento de um trabalho institucional robusto que envolve a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e todas as instâncias do Poder Judiciário. Importante que as autoridades eleitas e os partidos ouçam a voz das ruas e igualmente se comprometam com o combate à corrupção, reforçando nossas instituições e cortando, sem exceção, na própria carne, pois atualmente trata-se de iniciativa quase que exclusiva das instâncias de controle. Não há futuro com a corrupção sistêmica que destrói nossa democracia, nosso bem estar econômico e nossa dignidade como País. - 13/03/2016, Sergio Fernando Moro"

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