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Durante um evento de campanha que participou na manha desta sexta-feira (26), no centro do Recife, o candidato ao senado pela Frente Popular de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho prometeu, caso eleito, lutar pela redução de impostos no Brasil. 

“Em Brasília quero lutar para reduzir a carga tributária. Pagamos muitos impostos no Brasil, penalizando tanto o cidadão comum quanto os pequenos empresários. Me comprometo também a não aprovar aumento ou criação de nenhum imposto novo”, afirmou Bezerra Coelho.  

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Ao lado do candidato a vice-governador, Raul Henry (PMDB), FBC entrou em lojas do centro da capital pernambucana e pediu votos a comerciantes e clientes. Ele caminhou por várias ruas acompanhado da militância do partido. 

 

 

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A candidata a Presidência da República pelo PSOL, Luciana Genro, criticou a nova política pregada pela sua adversária do PSB, Marina Silva. Continuando a agenda de campanha em Pernambuco, a candidata participou de uma caminhada pela Rua Imperatriz Tereza Cristina, no centro do Recife, no final da tarde desta quarta-feira (24). Durante o evento, Genro afirmou que "a nova política de verdade quem está fazendo é o PSOL". 

“Que nova política é essa com Bornhausen, em Santa Catarina, Alckimim, em São Paulo e com as oligarquias mais atrasadas do Nordeste? Isso é a clareza que não há nenhuma nova política por parte de Marina. Há um símbolo que ela criou e que a mídia estimulou a partir de uma história de vida bonita que ela tem, mas história de vida bonita o Lula também tinha, e deu no que deu. O que estamos vendo é Marina reproduzir as mesmas velhas práticas usadas pelo próprio PT, que é a prática do atalho para chegar ao poder”, disparou a candidata do PSOL. 

Ainda criticando a opositora socialista, Luciana afirmou que Marina está escolhendo o lado errado da política. “Ela (Marina) diz que vai governar com os melhores de cada partido, isso significa que ela vai governar com PT, PSDB, PMDB, DEM, porque tem gente boa em tudo que é partido. A nossa visão é que política não se divide entre bons e maus, a política tem lado”, disse Genro. 

Ao lado dos candidatos ao Governo de Pernambuco, Zé Gomes, e do Senado, Albanise, todos do PSOL, e de alguns correligionários, Luciana comentou que os problemas enfrentados no Nordeste são os mesmos do resto do Brasil, mas que a região precisa de um investimento dobrado. “Nós temos uma carência de leitos nos hospitais, de médicos especialistas, falta de vagas nas escolas públicas, principalmente escola infantil e creches para crianças, nós temos um déficit habitacional gigantesco. Na cidade do Recife cerca de 150 mil famílias não conseguem pagar o aluguel para obterem casa. Então, precisamos ter políticas para esses setores fundamentais”, afirmou Genro. 

A candidata também falou da seca na região. Ela afirmou que é preciso garantir cisternas de placa para que as famílias possam armazenar água e manter o abastecimento no período da seca. Sobre mobilidade, Luciana defendeu o investimento em ferrovias. “É um absurdo que, em um país do tamanho do Brasil, não tenhamos uma rede ferroviária. Nós precisamos de investimentos”, comentou. 

Luciana Genro defendeu o aumento de impostos para os ricos, milionários e bancos, para que o país tenha recursos e possa implantar as melhorias que são necessárias. 

Um motociclista ficou ferido ao se envolver em um acidente de trânsito na manhã desta terça-feira (23). A colisão ocorreu na Rua SD 4038, em frente ao 7° Depósito de Suprimentos, nas proximidades da Avenida Sul, Centro do Recife.

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De acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), a motocicleta se chocou contra um veículo de passeio. Uma equipe do órgão foi enviada ao local para acompanhar a ocorrência e orientar os motoristas.

Por volta das 9h30, os veículos permaneciam na via, aguardando a chegada da Polícia Científica, responsável por realizar a perícia. O trânsito no local está intenso, mas fluindo moderadamente. 

Após o incêndio de grandes proporções que atingiu um restaurante na Rua da Guia, bairro do Recife Antigo, a Defesa Civil do Recife realizou uma vistoria no local nesta terça (16) para avaliar a estrutura. De acordo com o órgão, partes do estabelecimento ficaram comprometidas pelas chamas, como o teto e paredes. O local permanece interditado até que os proprietários recuperem os danos do incêndio.

A Defesa Civil informou ainda que um relatório com dados técnicos será enviado para que os serviços específicos para reabertura sejam feitos no local. A estrutura dos imóveis vizinhos não foi comprometida e os estabelecimentos já voltaram a funcionar na tarde de hoje (16). Ao todo, foram necessárias quatro viaturas do Corpo de Bombeiros para apagar as chamas.

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Nesta sexta-feira (12), os moradores de rua da área central do Recife receberam serviços gratuitos de saúde. A ação ocorre das 9h às 16h, no Centro de Juventude de Santo Amaro, localizado na Avenida Norte, nº 869.

Serão oferecidos serviços de aferição de pressão arterial e controle do índice glicêmico, distribuição de preservativos,  orientações e aconselhamentos sobre o tratamento de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis). Além de palestras sobre redução e controle do tabagismo. 

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Também serão realizados testes para identificação e tratamento de tuberculose e hanseníase. Haverá ainda orientações sobre escovação e prevenção de cáries. E a participação dos professores da Academia da Cidade que irão fazer avaliações físicas. 

Com informações da assessoria 

Com o crescente uso das ciclo faixas no Recife, a tendência “ciclista” passa a ganhar mais força, indo muito além dos pedaladas de domingo e dos passeios noturnos em grupo. Agora, as bikes também começam a se destacar em outro cenário, o de delivery. As famosas “magrelas” estão tomando o espaço das motocicletas e tornando as entregas mais sustentáveis ao meio-ambiente.

O lema da empresa pioneira nesse segmento é “Entregas com responsabilidade”. A Ecolivery atua há seis meses na capital pernambucana fazendo entregas em bicicletas. Os ciclo-mensageiros, como são chamados, realizam cerca de 30 entregas por dia. Os clientes são empresas que emitem documentos, serviços bancários, cartórios, despachos e lojas online que terceirizam a entrega. As bicicletas são equipadas para atender vários tipos de cargas, beneficiando assim vários segmentos, tais como escritórios, lojas de roupas, agências, produtoras, cartórios, farmácias e, em alguns casos, restaurantes. As entregas são feitas nas áreas do Centro do Recife, Zonas Norte, Oeste e Sul.

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Os sócios da empresa, Hugo Gomes, Arion Santos e Jonathan Alves, enxergaram essa opção como oportunidade de mercado. Em São Paulo, por exemplo, mais de 10 empresas trabalham com esse tipo de serviço. A Ecolivery atende com sete bicicletas e três funcionários, incluindo os proprietários, que se revezam nas entregas e no atendimento de clientes fixos, como restaurantes e lojas de produtos orgânicos. Outros 50 candidatos se inscreveram para trabalhar como entregadores. 

Hugo Gomes afirma que a quantidade de entregas muda de acordo com o dia. “Fazemos serviços de distribuição de material publicitário", complementa. Ele ainda diz que a quantidade de clientes vem aumentando. “Hoje temos mais de 40 clientes cadastrados. São produtoras culturais, farmácias de manipulação, restaurantes, escritórios, lojas que entregam seus produtos", declara.

Os empresários afirmam que a ideia surgiu mais como uma solução de diminuir a poluição das grandes cidades e que as bicicletas já eram parte de suas vidas.“Nós éramos envolvidos com bicicleta já há alguns anos, cada um de uma forma. Buscando uma oportunidade de mercado, vimos que em Recife ainda não tinha uma empresa com este perfil. Além de sabermos a importância que a bicicleta tem para a melhoria da qualidade de vida das pessoas", afirma Gomes.

Para o transporte dos artigos, são utilizados bolsas e cestos com capas protetoras com materiais impermeáveis, o que também garante, em caso de chuva, que documentos e objetos cheguem secos ao seu destino. São também oferecidos alguns serviços especiais: distribuições de convites e material publicitário, além da entrega de produtos orgânicos, naturais e produtos vendidos por e-commerce. Em alguns desses serviços especiais é possível adaptar a bicicleta às necessidades dos clientes. Para isso, são feitos projetos especiais como caixas térmicas, reboques personalizados, entre outros. "Adaptar a bicicleta para atender diferentes demandas amplia nosso leque de opções, permitindo que clientes de diversos segmentos passem a utilizar nossos serviços, fazendo também o seu papel como cidadão", enfatiza Arion Santos.

Apesar do pioneirismo dos empresários, entregas por bicicleta já ocorrem em alguns bairros da capital pernambucana, porém, em comércios bem específicos. Como exemplo se destacam os entregadores de água mineral e gás de cozinha. Interessados em utilizar os serviços da Ecolivery podem acessar o site da empresa.

Plano de rede cicloviária no Recife

Em 5 de fevereiro deste ano, o Governo do Estado, em parceria com prefeituras da Região Metropolitana do Recufe, anunciou a construção de 590 quilômetros de ciclofaixas, ciclovias e ciclorrotas, nos próximos dez anos. A proposta também traz a ideia de interligação entre as ciclofaixas, terminais de ônibus, estações de metrô e plataformas de transporte fluvial. A capital pernambucana possui cerca de 21 km de rotas cicloviárias fixas.

Um estudo feito pelo Grande Recife revelou que a maioria das viagens com esse meio de transporte ocorre com maior frequência das 7h às 8h e das 17h às 18h. Trabalhadores e estudantes são os que mais usam bicicletas.

A paralisação dos rodoviários nesta sexta-feira (29) dificultou o deslocamento de quem mora na Região Metropolitana do Recife (RMR). Apesar de os ônibus voltarem a circular por volta das 9h da manhã de hoje, o movimento no comércio do Centro do Recife não trouxe satisfação a ambulantes e de donos de lojas.

Mesmo com o aumento da circulação de clientes por volta das 11h da manhã, o desânimo era comum entre lojistas, funcionários e comerciantes informais. Há 40 anos trabalhando com pescados no Mercado de São José, no Centro, Joel Gomes precisou vir de moto para não perder o dia de trabalho. Segundo ele, a greve diminuiu a circulação de pessoas no Centro pela manhã, apesar de a sexta-feira ser um dos dias mais movimentados. “Combinei com um amigo para me dar uma carona de moto. Hoje o movimento está bem parado e, pelo visto, vai continuar assim até o fim do dia”, presume.

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Tamires Franklin é funcionária de uma loja de aviamentos no bairro de São José, Centro, e precisou utilizar um meio de transporte alternativo para chegar ao trabalho. “Para sair do Ibura, onde eu moro, precisei pegar uma Kombi, um metrô e andar um pouco a pé para chegar ao trabalho. Aqui na loja, o movimento está fraco. Vou sofrer as consequências no fim do mês, quando notar o valor baixo da minha comissão de vendas”, diz.

Paulo Roberto vende frutas em Santo Antônio e, nos dias de paralisação, precisou reduzir as compras para não ter prejuízos. “Nesses dias de greve de ônibus, alguns dos meninos que trabalham comigo não vieram. De manhã, só chegaram ao Centro as pessoas que trabalham aqui ou que realmente precisam resolver alguma coisa”, comenta. Sobre o prejuízo, o vendedor estima ter perdido 40% das vendas devido ao movimento fraco.

OPINIÕES SOBRE A GREVE - As opiniões dos comerciantes dividem-se entre o apoio aos rodoviários e a rejeição do modo como a greve tem sido feita. Para Joel Gomes, peixeiro do Mercado de São José, a greve dos rodoviários não deveria atingir a população. “Eles deveriam trabalhar e deixar todo mundo entrar pela porta de trás dos ônibus. Seria uma forma de protesto do mesmo jeito e quem precisa do transporte não iria se prejudicar”, pensa.

Emanuel Henrique está desempregado, mas circulava pelo centro para fazer algumas compras. “Estou sendo prejudicado há mais de 25 dias com essa greve dos rodoviários. Não tenho veículo próprio e fica muito mais difícil achar emprego sem pegar ônibus”.

 

Segundo Amadeu Teixeira, funcionário de um box que comercializa alimentos, a greve deixa os comerciantes de mãos atadas. “Quando tem greve, perco o dia todo de vendas. A gente fica sem ter o que fazer sem os clientes circulando. Hoje (29) está sendo um pouco mais tranquilo, porque a paralisação não pegou ninguém de surpresa. Os rodoviários estão certos em ir atrás dos direitos, mas sem ônibus não dá. Deviam protestar deixando o povo circular de graça, sem pagar a passagem”, sugere.  

Um princípio de incêndio se formou em uma loja de bombas de água, na rua da Concordia, no bairro de São José. De acordo com testemunhas, a fumaça tomou conta do prédio de dois andares, por volta das 20h30.

O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas não encontrou nenhum sinal de fogo. Segundo o Tenente Flávio Henrique, ainda não se sabe o que ocasionou o acidente. Mas a principal hipótese é que tenha sido um curto-circuito. “Vamos finalizar a vistoria no local, mas não encontramos fogo.  Ainda tem muita fumaça no local. Vamos esperar diminuir para afirmar com precisão a causa. O que tudo indica é que foi um curto na rede elétrica ou eletrodoméstico”, concluiu o tenente.

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A partir desta quarta-feira (13), o itinerário de três linhas de ônibus será modificado no Centro da Cidade. A alteração afeta os veículos das linhas 812 – Sítio Novo (Av. Norte), 821 – Jardim Brasil I (Estrada de Belém) e 823 – Jardim Brasil II (Estrada de Belém).

De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, os veículos deixarão de trafegar pela Avenida Dantas Barreto e passarão a fazer o percurso pela Ponte Princesa Isabel, Rua do Sol, Praça da República, Rua do Imperador, Rua Siqueira Campos, Rua Cleto Campelo, Avenida Guararapes.

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Com a mudança, três paradas (nº180205, 180206 e 180207), localizadas na calçada da pista oeste da Avenida Dantas Barreto, serão removidas. As linhas passarão a fazer ponto de retorno na parada nº 180267, na Rua Siqueira Campos, em frente ao Cartório de Protestos do 1º ofício.

Mais informações podem ser obtidas na Central de Atendimento ao Cliente no número 0800.081.0158.

Com informações da assessoria

Sob a coordenação do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, profissionais dos bancos realizam, nesta quarta-feira (13), um ato público de lançamento da campanha salarial 2014. Feita anualmente pela categoria, a ação tem por objetivo por em pauta as reivindicações dos trabalhadores para os gestores das empresas. 

Desde as 10h, bancários se reúnem em frente ao Banco Santander, na Avenida Conde da Boa Vista, no centro da cidade, onde realizarão panfletagem e divulgarão a campanha entre os próprios profissionais e também a população em geral. Segundo a presidente do Sindicato, Jaqueline Mello, a lista de reivindicações já foi entregue à federação dos bancos. 

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“Já estamos com uma negociação marcada para os próximos dias 19 e 20 de agosto. Enquanto isso, lançamos a campanha para mostrar que exigimos não só melhorias corporativas, para os profissionais, mas também melhores condições que interessam à sociedade, aos usuários dos bancos”, esclareceu Jaqueline. Entre as exigências, a contratação de mais funcionários para diminuir as filas, menos tarifas e também menos juros.

Nas questões salariais, o Sindicato pede um reajuste de 12,5%, além de pedir o aumento do piso de R$ 1.600 para R$ 2.972. Os profissionais também reivindicam melhoras no Programa de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), Plano de Cargos e Salários e outras exigências sobre mudanças nas condições de trabalho. 

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Poucos consumidores aproveitaram a véspera de Dia dos Pais para garantir o presente de última hora. O que se viu nas ruas do Centro do Recife foram lojas vazias e poucos produtos direcionados ao público masculino em exposição nas vitrines. O cenário reforça a previsão da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), que aguarda um crescimento tímido de 1% sobre as vendas do ano passado.

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A contadora Maria de Lurdes, de 47 anos, aproveitou a folga para garantir o presente para o marido. Junto com a filha Ana Clara, de sete anos, ela passeava entre as vitrines da Rua do Imperador.

Para ela, as opções de presentes ofertadas são poucas. “É preciso pesquisar muito. Tem muito sapato à venda, mas as opções de roupa são basicamente blusas e bermudas. Acho que no ano passado o comercio estava mais preparado para a data”, complementa.

Já Jonas Marcondes, gerente de uma loja de moda masculina, afirmou que o movimento foi maior na última semana, no entanto, quem precisar garantir o presente de última hora terá diversas opções disponíveis.

“Abastecemos nosso estoque com camisas polos de diversas cores e tamanhos, além de bermudas. Peças de roupas são o que mais está vendendo neste ano. Com o movimento fraco, acabou sobrando muita coisa”, ressalta.

A vendedora de uma loja de sapatos localizada na Rua Nova, Stella Muniz, também avaliou o movimento como desanimador. “É normal que o Dia dos Pais seja mais fraco que o Dia das Mães, mas este ano as vendas foram péssimas. Muita coisa sobrou e vai entrar em liquidação a partir da próxima semana”, pontua.

Uma mulher foi atropelada por um ônibus BRT na tarde desta quinta-feira (7), no momento em que atravessava a Avenida Conde da Boa Vista, no centro do Recife. A vítima foi socorrida pelo Samu e levada para uma unidade de saúde. Ainda não há informações sobre o estado da mulher.

Por conta do acidente, o trânsito ficou bastante complicado na via. Agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) do Recife estiveram no local para orientar o tráfego e os motoristas.

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Procurada pelo LeiaJá, a Secretaria da Cidades, responsável pelo BRT, infomou que a mulher atravessou fora da faixa de pedestres, por isso eles não se responsabilizam pelo acidente. O órgão também comunicou que o veículo estava em baixa velocidade.

 

 

 

 

 

 

No lugar dos barracos, fumaça das brasas e entulhos queimados. Na manhã desta quinta-feira (7), um incêndio de pequenas proporções atingiu a ocupação Vila Sul 2, na Avenida Sul, centro do Recife. Erguida desde maio às margens da antiga linha férrea, a comunidade grita por socorro contra ataques que, segundo os moradores, são intencionais. Para eles, os incêndios são criminosos.

“Só pode ser perversidade. Nestes de hoje, nem fiação elétrica tem. Já teve mais de cinco, seis incêndios nos últimos meses. É um perigo para todo mundo”, disse o morador João Eugênio da Silva, com a expressão exausta de quem já muito viveu e ainda não conseguiu ter a tranquilidade tão desejada de uma moradia digna. “Graças a Deus, em todos os incêndios, ninguém ficou ferido”, afirmou Eugênio. Porém, a quantidade de crianças na comunidade é enorme e o risco, eminente.

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No incêndio desta quinta (7), uma viatura do Corpo de Bombeiros foi suficiente para controlar as chamas. Andando pela ocupação, é possível ver outros focos de incêndio. Segundo a moradora Marlene Maria da Silva, alguns moradores tocam fogo em lixo acumulado, mas este não é o motivo primordial para os incêndios. “Na semana passada, um pivete passou e jogou bituca de cigarro. Além disso, sofremos quando chove também, porque fica tudo alagado. Só queremos moradia. Aqui não tem segurança”, salientou Marlene Maria.

A maioria dos moradores da invasão, dividida em Vila Sul 1 e 2, era moradora do Coque, mas há quem veio de outras localidades do Recife, como Maurício Gonçalves, que vivia no Ibura. Nesta quinta, ele foi acordado de forma diferente. “Eu tava dormindo quando ouvi a sirene dos bombeiros. Susto danado, pensei que tinha acontecido algo maior. Não sei confirmar, mas acho que isso são uns moleques que passam, tocam fogo na maldade pra tirar onda”. 

Queixa comum: barracos desocupados

Ao relatar os últimos acontecimentos na comunidade, uma coisa entre os moradores é unânime: parte dos barracos foi construída, mas as pessoas não moram de fato no local. “Levantaram os barracos, mas pode ver, não tem ninguém. Só querem o cadastro na Prefeitura, pra ganhar casa. Acaba prejudicando a gente, que realmente precisa. Deveria ter uma fiscalização à noite aqui, para a Prefeitura ver quem mora mesmo”, indicou Damiana Paula de Amorim, de 60 anos, uma das mais incomodadas com o levantamento de barracos “vazios”.

Com a recorrência dos incêndios e as características de ações criminosas, as lideranças da comunidade afirmaram que, a partir de agora, todas as pessoas que se sentirem lesadas por este tipo de incidente irão prestar queixa na Polícia. “Não queríamos envolver a Polícia, mas não tem jeito. Já entramos em contato com o pessoal da Delegacia da Rio Branco, porque isso não pode ficar assim. São, claramente, incêndios criminosos que podem tirar vidas de pessoas daqui”, enfatizou Bernadete Oliveira, uma das representantes da ocupação.

O Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) dá suporte aos moradores da região, que é uma área da União e está sob as responsabilidades da Ferrovia Transnordestina Logística. As famílias já foram cadastradas pela Prefeitura do Recife e o diálogo vem sendo feito, desde maio, para se chegue a um acordo sobre o destino das mais de 500 pessoas “acampadas” no terreno. 

Pescadores e marisqueiras estão se reunindo em frente ao Palácio do Campo das Princesas, no Centro do Recife. Eles irão sair em caminhada para protestar contra irregularidades no programa Chapéu de Palha Pesca Artesanal.

De acordo com a categoria, o projeto que deveria ajudar está causando transtornos para os membros da Colônia de Pescadores G2, no município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O perfil dos trabalhadores não se encaixa com os cursos ofertados.

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Ainda conforme os pescadores, os profissionais não têm direito de escolher as aulas que querem assistir e, para forçá-los a participar das aulas, o auxílio do programa, no valor de R$ 256, foi cortado. “Só recebe quem vai”, explica o presidente da colônia, Luiz Medeiros Leal Filho, mais conhecido como Mangote.

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) montou pontos de bloqueios, apenas para ônibus, em ruas do Centro do Recife, na manhã desta segunda-feira (28). A medida pretende evitar que os motoristas, em greve, estacionem os coletivos nas avenidas da área central da capital pernambucana.

De acordo com a CTTU, os pontos bloqueados ficam localizados no cruzamento da Avenida Conde da Boa Vista com a Rua Dom Bosco, Cruz Cabugá com a Mário Melo, Cruz Cabugá com a Avenida Norte, Rua do Príncipe com a Gervásio Pires, Ponte Velha com a Rua da Aurora e nas proximidades do terminal do Cais da Santa Rita.

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Diante de uma concepção de cotidiano cada vez mais veloz, a falta de tempo tornou-se quase característica na vida de quem trabalha nas grandes metrópoles. Consequentemente, a necessidade de se alimentar fora de casa é praticamente inevitável. Em pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), mais da metade dos recifenses (53,4%) confirmou que precisa comer “na rua” durante o corre-corre diário. 

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Das 624 pessoas entrevistadas, 64,8% garantiram que o almoço é a refeição mais consumida fora de casa. A maioria, 51,1%, explicou o principal motivo pela alimentação em estabelecimentos comerciais: trabalho. É o caso do vendedor Arlison Vilas Boas, que não tem tempo para preparar comida e levar para o emprego.

“Como em algum self-service ou então em algum lugar de comida mais rápida, na rua mesmo. Chega a recompensar, apesar de não ser o ideal para o corpo, muitas vezes”, avaliou Vilas Boas. No último mês, o vendedor afirmou ter gastado R$ 185 em refeições. Na pesquisa do IPMN, para 46,1% dos recifenses, o valor médio mensal gasto em alimentação é até R$ 200. Há quem gaste (4,8%) mais de R$ 500 com as refeições. 

De acordo com o economista do IPMN, Djalma Guimarães, o que mais chamou atenção é a relação da renda do indivíduo com o consumo. “Existe a tendência de que a alimentação fora de casa se torne frequente, a partir da ascensão social. Se as pessoas conseguem ganhar mais, consequentemente comem fora de casa. E vemos que não é aquela alimentação por prazer, escolhendo a culinária que gosta, mas sim por causa do trabalho”, disse Guimarães. 

Além da oferta das praças de alimentações dos shoppings e restaurantes self-service, as opções de comida mais rápida e barata podem ser facilmente encontradas pelas ruas do centro do Recife. Para atender este público cada vez mais apressado, a comerciante Sulamita Madalena prepara almoço em casa e traz as marmitas para vender na Rua da Conceição, no bairro da Boa Vista. A procura é intensa e o cardápio variado; cada dia é um prato diferente para atender a clientela. 

“Depende do dia. Trago 20, 30, 40 quentinhas. Como minha clientela já existe, eles pedem antes e já trago um número baseado nos pedidos. Garanto que quem come pela primeira vez sai sempre satisfeito”, assegurou Sulamita ao vender as duas últimas dobradinhas do dia. Para os recifenses, de acordo com a pesquisa do IPMN, os três pontos fundamentais para quem consome alimentos fora de casa são a confiança na procedência dos produtos, rapidez no serviço e variedade do cardápio. 

A Copa do Mundo trouxe prejuízo. Ao menos para o comércio do Centro da capital pernambucana, segundo Eduardo Catão, presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas do Recife (CDL). Por conta dos pontos facultativos impulsionados pelos jogos do Brasil, as vendas foram abaixo do esperado e, inclusive, menores em relação à média dos meses de junho e julho. 

“Evidentemente, os jogos do Brasil atrapalharam, já que o comércio passou o dia quase todo fechado e a população não ia ao Centro, preocupada com o retorno para casa. Prejudicou muito e, pelas pesquisas, vemos que houve um prejuízo entre 15% e 20%”, afirmou Catão. Antes da Copa do Mundo, o presidente do CDL já acreditava em pouco movimento por causa dos feriados, mas ainda assim acreditava num acréscimo de 3% a 4% nas vendas. 

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Mesmo com a abertura do comércio do Centro em dois domingos de junho, o panorama não mudou muito. “Teve um dos domingos (dia 8) muito fraco por causa das chuvas. O outro (dia 15) melhorou um pouco, mas não foi nada demais. O comércio não vai se recuperar fácil, até porque não foi só a Copa, mas a economia brasileira que não está bem”, apontou Eduardo Catão, lembrando que a inflação tem limitado o consumo. 

A presença dos turistas na cidade não se refletiu nos estabelecimentos comerciais do Centro. “A quantidade de turistas não foi boa. Podemos dizer que contamos nos dedos. Vimos que a maior parte dos estrangeiros tinha entre 18 e 48 anos e 70% eram solteiros, ou seja, não é um perfil consumidor”, avaliou Catão. A CDL já se organiza para o Liquida Grande Recife, realizado entre agosto e setembro, mas é possível ver algumas lojas com promoções pós-Copa. 

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A central do Corpo de Bombeiros de Pernambuco (CBMPE) foi acionada para controlar um incêndio em um apartamento na madrugada desta sexta-feira (11). O imóvel fica localizado no terceiro andar do Edifício Capitólio, na Rua do Hospício, centro do Recife.

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De acordo com o CBMPE, as chamas começaram por volta das 2h30 e atingiram todo o apartamento. Cinco viaturas e 18 bombeiros foram enviados ao local e conseguiram apagar as chamas. Não houve feridos.

O Corpo de Bombeiros não soube informar o que teria causado o fogo. Mas, segundo auxiliar de escritório do prédio, Jureneide Bernardo, de 54 anos, os moradores informaram que as chamas teriam começado após um curto-circuito no apartamento. “Esse prédio não tem sindico e não tem zelador. Está entregue as baratas”, reclamou.

Apesar da suspeita, somente o resultado da perícia realizada no local vai conseguir apontar o que realmente provocou o incêndio. Por volta das 9h, os moradores ainda trabalhavam para escoar a água utilizada para apagar o fogo.

Balanço – Ao longo das últimas 24 horas a central do CBMPE atendeu a 77 ocorrências, sem mais destaques.

Com informações de Jorge Cosme

Depois do protesto dos usuários do Vale Eletrônico Metropolitano (VEM), o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) informou que irá colocar novamente os créditos do clientes do cartão de passagens. 

O atendimento será realizado via internet, através do site do VEM, a partir da próxima segunda-feira (16). Os usuários também podem resolver o problema ligando para o telefone (81) 3125-7585, no horário das 7h às 19h. Segundo o Sindicato, novos créditos entrarão em vigor dentro de 30 dias. 

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Ainda segundo a Urbana-PE, esta decisão foi tomada após os protestos dos usuários, no qual muitos não foram informados da medida, que foi divulgada no site da Grande Recife Consórcio de Transportes, no Diário Oficial e também no Posto de Atendimento do VEM, localizado na Rua da Soledade, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. 

A Urbana-PE ainda explica “que os créditos eletrônicos de transporte pagos e liberados a períodos superiores a 180 dias expiraram em cumprimento à Lei Nº 15.190, de 12 de Dezembro de 2013.” 

ENTENDA O CASO - Desde a última terça-feira (10), usuários do VEM realizam protesto no Centro do Recife, cobrando a devolução dos créditos expirados. Uma nova manifestação está marcada para às 9h desta quarta-feira (12), em frente a Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe). 

 

 

Nesta quarta-feira (28), uma mobilização social pretende chamar atenção da população no centro do Recife sobre o combate à violência sexual. Com concentração a partir das 14h, no Parque Treze de Maio, centenas de pessoas sairão em passeata até Pátio do Carmo, realizando a distribuição de panfletos informativos que lembram a urgência de denunciar casos do tipo. 

Em 2014, o evento organizado pela Rede de Combate tem como foco o período da Copa do Mundo, mas quer deixar claro da necessidade de coibir tais práticas sempre. “Queremos cobrar dos órgãos do Governo ações constantes de prevenção à violência sexual. A campanha deste ano é voltada à Copa, mas que não seja uma ação só para a Copa. É preciso trabalhar o ano todo”, afirmou Jaciara Arruda, uma das coordenadoras da caminhada. 

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A atividade ainda faz parte da programação do 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil, instituído em 2000 pela lei 9.970. Por conta da realização da Copa, a probabilidade é de aumento no número dos delitos de natureza sexual, segundo a Rede de Combate. O objetivo, portanto, da campanha é “derrubar o muro do silêncio” em torno da violência sexual e fazer com que, através das denúncias, os crimes se tornem cada vez menos frequentes. 

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