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Monstros, peças de vestuário, seus livros e quadrinhos favoritos, além de rascunhos de roteiro. O consagrado diretor mexicano Guillermo del Toro exibe em Guadalajara, sua cidade natal, 951 peças do mundo fantástico que idealizou desde sua infância e que inspiraram seus filmes.

"Em casa com meus monstros" é o nome da mostra, apresentada nesta quarta-feira (29) por Del Toro no Museu da Universidade de Guadalajara, última etapa da mostra, que passou por Los Angeles, Minneapolis e Toronto.

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"É a última vez que se expõe a obra em algum lugar do mundo", disse o diretor de 'A forma da água', que lhe rendeu o Oscar de melhor filme e melhor direção em 2017.

A exposição se divide em oito salas: Infância e inocente; Quarto de chuva; Victoriana, Magia e ocultismo; Frankenstein; Os outros/ Nós/ Os monstros; e Além da morte.

Del Toro começou a rodar curta-metragens ainda adolescente em Guadalajara. O diretor, hoje celebrado em Hollywood, filmou na ocasião, usando uma câmera modesta, "Pesadilla", sobre um monstro gelatinoso, e "Matilda", uma mulher devorada por uma fenda na parede. Segundo ele, o objetivo desta exposição é inspirar os jovens.

"Era meu interesse apresentar isto como uma opção dirigida da minha parte aos jovens criadores do México. Não é uma museografia que pretenda consagrar, exaltar", acrescentou.

O monólito de pedra do filme "O labirinto do fauno" dá as boas-vindas aos visitantes da mostra, na qual também podem ver de perto uma réplica do personagem principal da fita, além de se aproximar do processo criativo de outras de suas criações, como "Hellboy" ou "A forma da água".

A visita ao museu é animada por telas que exibem cenas dos filmes do diretor mexicano que, uma vez concluída esta exposição em outubro, doará as 951 peças para quatro museus que ainda não identificou.

"O que estou promovendo é que sejam exibidas permanentemente, que não fiquem guardadas em um armazém, que fiquem vivas, expostas ao público", acrescentou o diretor que selecionou as peças da coleção entre as cerca de 3.000 que reuniu.

Del Toro deixou o México em 1998 depois que seu pai, que montou um bem sucedido negócio após ganhar na loteria, foi sequestrado em Guadalajara.

O diretor americano James Cameron ajudou Del Toro a reunir um milhão de dólares que entregou pessoalmente e em dinheiro aos sequestradores.

Os distúrbios de 2005 na França explodiram nos subúrbios em que ele cresceu: agora, o diretor Ladj Ly, que começa a ser chamado por alguns de "Spike Lee francês", apresenta seu olhar sobre esta juventude revoltada no Festival de Cannes.

"Tudo que há neste filme é baseado em experiências pessoais", Ly, de 39 anos, em referência a seu primeiro longa-metragem, "Los misérables", exibido nesta quarta-feira e que disputa a Palma de Ouro.

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Para Ly, o subúrbio nos arredores de Paris em que ele vive é seu cenário: Montfermeil, perto de Clichy-sous-Bois, epicentro da revolta urbana que explodiu em 2005 na França, depois que dois adolescentes morreram eletrocutados durante uma fuga da polícia.

A onda de violência, com um pano de funo de pobreza e desemprego, algo sem comparações no país desde maio de 1968, foi o tema escolhido pelo diretor autodidata, filho de pais malineses.

"Durante cinco anos, filmei tudo o que acontecia no bairro, sobretudo os policiais. Eles chegavam, eu pegava minha câmera e registrava, até o dia em que filmei um verdadeiro confronto", explicou Ly.

"Los misérables" narra a história de três agentes durante os distúrbios de 2005 e complementa seu curta-metragem de mesmo nome, indicado no ano passado para o César, a premiação do cinema francês.

"Os subúrbios são barris de pólvora: há clãs e, apesar de tudo, tentamos viver juntos para que não aconteça o caos. É o que mostro no filme, como cada um administra seu dia a dia para seguir adiante", completa o cineasta, que lembra ter sido revistado pela primeira vez pela polícia quando tinha 10 anos.

Ly, que destaca a irritação dos jovens que se sentem abandonados pela sociedade, evita cair no maniqueísmo e demonizar as forças de segurança.

"Os policiais também estão em modo de sobrevivência, também vivem na miséria", afirma.

O bairro do diretor, de 5.400 habitantes e com índice de desemprego de 40%, também é sede da escola de cinema que ele fundou com o coletivo artístico Kourtrajme, formado por figuras como o artista urbano JR, criado na mesma região.

A matrícula é gratuita e para as 30 vagas disponíveis em cada especialidade - roteiro, direção e pós-produção - a escola recebe mais de 1.500 candidaturas, a grande maioria de moradores dos subúrbios das grandes cidades da França.

Ly quer demonstrar que "é possível fazer filmes sem montanhas de dinheiro" e compartilhar conhecimentos e contatos com quem "não tem nenhum".

"Estas são portas que não se abrem para quem vem de certas classes sociais", afirmou poucos dias antes do festival.

Ly estudou na prestigiosa faculdade de cinema Femis, em Paris.

Ao mesmo tempo, o diretor acredita que o "cinema está começando a se abrir à diversidade".

"Porque também se trata disso: estou cansado de que os outros contem nossas histórias em nosso lugar".

Ladj Ly poderá contar sua história no maior festival de cinema do mundo, evento em que seu filme disputará a Palma de Ouro ao lado de pesos pesados como Quentin Tarantino, Terrence Malick, Pedro Almodóvar e Ken Loach.

O cineasta francês Jean-Claude Brisseau, autor de uma dúzia de filmes, incluindo "Noce Blanche", morreu neste sábado em Paris aos 74 anos, relatou sua família. O diretor e roteirista morreu em um hospital depois de uma doença que se estendeu por muitos anos.

Depois de ser condenado em 2005 por assédio sexual, a recente irrupção do movimento de denúncia feminista #metoo levou a Cinemateca Francesa a cancelar uma retrospectiva que havia sido preparada sobre o cineasta no final de 2017.

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"Noce Blanche", de 1989, foi seu maior sucesso, com mais de 1,8 milhão de espectadores. Antes disso, Brisseau realizou "De Bruit y de Fureur", outra filme impactante, com Bruno Cremer.

A cineasta francesa da Nouvelle vague Agnès Varda faleceu nesta madrugada, aos 90 anos - anunciaram membros de sua famílie e equipe nestqa sexta à AFP.

"A diretora e artista Agnès Varda faleceu pem casa na noite de quinta-feira, 29 de março de 2019, em consequência de um câncer. Está cercada por aua família e amigos", afirmaram.

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Varda, uma figura lendária, trabalhou até o fim de sua vida e no mês passado apresentou um documentário autobiográfico no Festival de Berlim.

Cineasta e fotógrafa autoditada, explorou muitas facetas de cinema e multiplicou as experiências ao longo de sua carreira, que se enquadrada em grande parte no cinema social ou politicamente engajado através de documentários ou filmes dedicados a pessoas modestas ou marginais.

Nascida em 30 de maio de 1928, Varda frequentemente usou sua própria vida como um quadro para o seu trabalho reconhecido com uma Palma de Ouro honorária em Cannes, em 2015, o que fez dela a primeira mulher a receber esta distinção.

"Seu trabalho e sua vida estão imbuídos do espírito de liberdade, a arte de ir além dos limites (...) Em suma, Varda parece ser capaz de realizar tudo o que ela quiser", indicou na ocasião o Festival de Cannes.

Entre seus filmes, destaque para "Cleo e 5 à 7" (1962), "Os Renegados" (1985), "Janela da Alma" (2001), "As Praias de Agnès" (2009) e "Varda by Agnès" (2019).

  Diretor da franquia ‘X-Man’ e do indicado ao Oscar "Bohemian Rhapsody", Bryan Singer está sendo acusado novamente de pedofilia. Em artigo publicado no "The Atlantic” nesta terça-feira (23), quatro pessoas acusam o cineasta de cometer abuso sexual.

De acordo com a publicação, que só traz o nome de um dos acusadores, Victor Valdovinos tinha 15 anos quando Signer tocou em seus órgãos sexuais, durante a gravação do filme "O Aprendiz", de 1998. Os outros três homens não foram nomeados, mas também contaram que os abusos aconteceram quando tinham entre 15 e 18 anos.

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"Ele enfiava as mãos nas calças das pessoas e apalpava, sem consentimento. Ele era predatório no sentido que dava álcool e drogas para as pessoas, e então fazia sexo com elas", disse um dos acusadores.

Signer respondeu as denúncias por meio de seu advogado, que negou todas as acusações. O diretor já tinha sido associado a crimes sexuais em outras ocasiões, quando foi acusado de estuprar dois rapaz. Em um dos casos a denúncia foi retirada, já em outro, a ação ainda tramita na Justiça americana.

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Lista dos principais filmes do cineasta italiano Bernardo Bertolucci, que morreu em Roma, aos 77 anos:

- 1964: Antes da Revolução

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- 1968: Partner

- 1970: A Estratégia da Aranha

- 1970: O Conformista

- 1972: Último Tango em Paris

- 1976: 1900

- 1979: La Luna

- 1981: A Tragédia de um Homem Ridículo

- 1987: O Último Imperador (Oscar de melhor diretor e melhor roteiro adaptado)

- 1990: O Céu que nos Protege

- 1993: O Pequeno Buda

- 1996: Beleza Roubada

- 2003: Os Sonhadores

Bernardo Bertolucci, que recebeu a Palma de Ouro honorária do Festival de Cannes em 2011, foi roteirista de vários de seus filmes e de outras produções, incluindo "Era uma Vez no Oeste", western de 1968 dirigido por Sergio Leone.

O cineasta italiano Bernardo Bertolucci, falecido nesta segunda-feira aos 77 anos em Roma, conquistou fama nos anos 1970 com "1900" (1976), filme sobre a luta de classes na Itália que virou um clássico, e com o escândalo mundial provocado por "Último Tango em Paris" (1972).

Atraído pela pesquisa, mas também pelas relações dos indivíduos com a história, foi um dos poucos cineastas italianos a desenvolver parte de sua carreira no exterior.

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Em "Último Tango em Paris", o astro Marlon Brando interpretou um de seus últimos grandes papéis. Mas uma polêmica cena de sodomia provocou a proibição do filme na Itália.

Bertolucci contou anos depois que a jovem atriz Maria Schneider, então com 19 anos, ficou profundamente abalada com a cena que simulava sodomia, pois não havia sido plenamente informada antes das filmagens sobre o teor, sobretudo o famoso momento em que uma manteiga é utilizada.

Paris também foi cenário do filme "Os Sonhadores" (2003).

O italiano filmou ainda na China ("O Último Imperador") África ("O Céu que nos Protege") e Butão ("O Pequeno Buda").

Nascido em 16 de março de 1941 em Parma, nordeste da Itália, onde se passa o filme "Antes da Revolução" (1964, prêmio da crítica em Cannes), Bertolucci cresceu em um ambiente rico e intelectual.

Iniciou sua paixão pelo cinema com o filme "La Dolce Vita", de Federico Fellini. Seu pai, poeta, professor de História e crítico de cinema, o presenteou com sua primeira câmera 16mm aos 15 anos.

Em Roma, onde estudou Literatura, conheceu Pier Paolo Pasolini e foi seu assistente nas filmagens de "Accattone". Também foi roteirista de "Era uma Vez no Oeste", um "western spaghetti" dirigido por Sergio Leone.

Em "O Conformista", filme inspirado em um romance de Alberto Moravia, Bertolucci, membro do Partido Comunista italiano, aborda as motivações de um jovem burguês para comprometer-se com os fascistas de Mussolini.

O sucesso de "Último Tango em Paris" permitiu que filmasse, três anos depois, "1900", que percorre a história da luta de classes no rico vale de Po através do destino de dois amigos de infância no início do século XX.

O filme tem um prestigioso elenco internacional, com Robert De Niro, Gérard Depardieu, Burt Lancaster e Dominique Sanda, entre outros.

A paixão de Bertolucci pela psicanálise também foi demonstrada em "La Luna", que fala sobre a relação perturbadora entre uma cantora lírica e seu filho adolescente.

Mas a consagração veio com "O Último Imperador", que recebeu nove estatuetas na cerimônia do Oscar em 1988, incluindo melhor filme, diretor e roteiro adaptado. O longa-metragem suntuoso sobre a vida do último imperador chinês obteve sucesso sem precedentes em todo o mundo.

Depois de "O Céu que nos Protege" e "O Pequeno Buda", Bertolucci retornou à Itália para rodar "Beleza Roubada" (1996), história de uma viagem de iniciação de uma jovem cuja mãe cometeu suicídio.

Em 2003, Bertolucci retorna a Paris com "Os Sonhadores", que retrata as paixões políticas e a revolução sexual em 1968.

Em setembro de 2007, o cineasta, que nos últimos usou uma cadeira de rodas, recebeu um Leão de Ouro no Festival de Veneza pelo conjunto de sua obra.

Em uma entrevista à AFP em 2013, ele afirmou que provavelmente permaneceria nos corações dos amantes do cinema como aquele que "descobria jovens atrizes", depois de escalar em seus filmes Dominique Sanda, Maria Schneider, Liv Tyler e Eva Green.

O cineasta franco-grego Costa Gavras, 85 anos, teve que negar nesta quinta-feira na televisão pública grega Ert a sua própria morte, anunciada por meios de comunicação internacionais com base em uma publicação falsa no Twitter.

Contactado por telefone pela Ert, Costa Gavras disse que a história não passava de "uma piada de mau gosto".

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A notícia falsa foi publicada na quinta-feira por volta das 12h00 GMT (9h00 de Brasília) em uma conta falsa (não verificada) da nova ministra grega da Cultura, Myrsini Zorba e foi imediatamente replicada por muitos meios de comunicação em todo o mundo.

O ministério da Cultura, contatado por telefone pela AFP, negou a notícia, ressaltando que a ministra "não postou nenhum tuite em sua conta pessoal ou oficial".

O cineasta ucraniano Oleg Sentsov completa nesta terça-feira 100 dias em greve de fome em uma prisão do norte da Rússia sem que o Kremlin tenha dado sinais de querer libertá-lo, e apesar da deterioração de seu estado de saúde e da pressão dos países ocidentais neste sentido.

O diretor de 42 anos, opositor da anexação da Crimeia, deixou de se alimentar em 14 de maio e recebe apenas complementos alimentares injetados por ordem da administração da penitenciária russa.

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Apesar dos diferentes pedidos feitos por escritores, atores, cineastas e dirigentes em defesa do cineasta, o Kremlin mantém silêncio sobre o tema, recorda a gravidade dos crimes de "terrorismo" pelos quais foi condenado e defende que, para a sua libertação, pode pedir um indulto.

Os serviços penitenciários russos disseram na semana passada que o estado de saúde do cineasta ucraniano era "satisfatório".

Contrário à anexação da Crimeia pela Rússia em 2014, Sentsov foi condenado a uma pena de 20 anos de prisão em 2015 por "terrorismo" e "tráfico de armas".

O cineasta ucraniano Oleg Sentsov, em greve de fome há quase 100 dias, "perde a esperança" e "já não acredita mais" em sua libertação da prisão russa, explicou sua prima à AFP na quinta-feira.

Apesar dos diferentes pedidos feitos por escritores, atores, cineastas e dirigentes em defesa deste opositor à anexação da Crimeia, o Kremlin mantém silêncio sobre o tema, recorda a gravidade dos crimes de "terrorismo" pelos quais foi condenado e defende que, para a sua libertação, pode pedir um indulto.

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"Oleg está perdendo a esperança", lamentou sua prima Natalia Kaplan, que explicou na semana passada que recebeu uma carta do cineasta na qual confessava que estava se aproximando de seu fim.

"Em sua carta, escreveu que não deveríamos dizê-lo que o momento de sua libertação estava se aproximando. Não acredita mais nela", assegurou Kaplan durante uma entrevista realizada na quinta-feira.

De acordo com a prima, o estado de saúde de Sentsov "claramente piorou" desde que começou a greve de fome, em 14 de maio, a fim de exigir a libertação de todos os "prisioneiros políticos" ucranianos na Rússia.

Na próxima terça-feira, 21 de agosto, completarão 100 dias que o cineasta parou de comer.

"Está com um ritmo cardíaco muito fraco, apenas 40 batimentos por minuto. Se queixa de dor no peito", explicou Kaplan, que lembrou que para economizar forças ele tenta não se levantar da cama.

Segundo a militante russa defensora dos direitos humanos Zoia Svetova, que viu o cineasta ucraniano na terça-feira no centro penitenciário russo Grande Norte, Sentsov perdeu 17 quilos e se encontra em "estado pré-crítico", mas "não tem a intenção de parar".

Os serviços penitenciários russos disseram na semana passada que o estado de saúde do cineasta ucraniano de 42 anos era "satisfatório".

Contrário à anexação da Crimeia pela Rússia em 2014, Sentsov foi condenado a uma pena de 20 anos de prisão em 2015 por "terrorismo" e "tráfico de armas".

Os embaixadores do G7, além de muitas personalidades do mundo da cultura, como o cineasta franco-suíço Jean-Luc Godard e o ator americano Johnny Depp, pediram a sua libertação.

Durante uma conversa por telefone, o presidente francês, Emmanuel Macron, fez na sexta-feira passada "várias propostas" ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, para "encontrar de maneira urgente uma solução humanitária".

Kaplan assegurou que espera que os governos ocidentais aumentem sua pressão sobre Moscou e "encontrem mecanismos para libertar Oleg e outros presos políticos".

O cineasta ucraniano Oleg Sentsov, preso na Rússia por "terrorismo", perdeu 15 kg depois de mais de 50 dias em greve de fome, que "não tem a intenção de interromper", declarou nesta quinta-feira uma prima, depois de tê-lo visitado.

"Oleg mede 1,90 e agora pesa 75 quilos. Ele perdeu 15 quilos desde que iniciou a greve de fome", disse Natalia Kaplan à televisão ucraniana depois de ver seu primo na prisão pela primeira vez desde 2014.

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"Ontem, ele estava em péssimas condições, mas hoje está melhor. A noite é sempre pior", explicou Kaplan.

"Mas ele não vai parar a greve de fome. Ele me disse que irá até o fim e acredita em sua vitória", acrescentou a prima de Sentsov, que parou de comer em 14 de maio.

Todos os dias, o cineasta bebe 3,5 litros de água e recebe glicose, aminoácidos e vitaminas pela veia, explicou seu advogado, Dimitri Dinzé.

Contrário à anexação da Crimeia pela Rússia, Oleg Sentsov foi preso em 2014 e condenado a vinte anos de prisão por "terrorismo" e "tráfico de armas", depois de um julgamento descrito como "stalinista" pela Anistia Internacional (AI) e denunciado pelas autoridades ucranianas, a União Europeia (UE) e os Estados Unidos.

O presidente russo, Vladimir Putin, e o ucraniano, Petro Poroshenko, discutiram em junho uma eventual "troca de prisioneiros" entre os dois países, durante uma conversa por telefone. Mas isso ainda não aconteceu.

O produtor cinematográfico Harvey Weinstein, acusado por dezenas mulheres de crimes sexuais, entregou-se à polícia de Nova York, nos Estados Unidos, nesta sexta-feira (25), informou a emissora "NBC News".

Apesar de estar sendo investigado por crimes sexuais em Los Angeles, Nova York e Londres, Weinstein irá enfrentar perante um júri as acusações de ter estuprado uma mulher e de ter forçado, em 2004, a atriz Lucia Evans a fazer sexo oral.

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As denúncias contra Weinstein começaram a ganhar destaque em novembro de 2017 e incentivaram mais de 70 outras mulheres, principalmente atrizes de Hollywood, a falarem de abusos que sofreram pelo produtor, entre elas estão Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow e Cara Delevingne.

Weinstein, por sua vez, alega que as acusações são "falsas", porém, a atriz Rose McGowan, uma das que denunciaram o produtor, afirmou que "tudo é verdade".

Após as acusações, a carreira do cineasta começou a ruir, sendo banido da Academia do Oscar e inclusive demitido da sua própria produtora, a "The Weinstein Company", que uma vez era reconhecida como uma das maiores de Hollywood.

Da Ansa

A diretora brasileira Beatriz Seigner considera o cinema uma janela para o exterior, e com "Los silencios", exibido nesta sexta-feira em Cannes, ela viaja a uma ilha amazônica onde os colombianos "vivem" com seus mortos pelo conflito.

Depois de ter rodado a primeira coprodução Índia-Brasil com "Bollywood Dream" (2010), que participou de maio de 20 festivais, Seigner explora, com um olhar de documentarista que não abre mão da magia da ficção, um território muito mais próximo, mas nem por isso mais familiar.

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"O Brasil olha demais para Europa e Estados Unidos, e ignora a realidade dos próprios vizinhos", disse à AFP, ao falar sobre seu filme, selecionado para a mostra paralela Quinzena dos Realizadores.

A diretora admite que foi a primeira a ficar surpresa: quantos colombianos deslocados no Brasil vivem traumatizados pela perda de um parente durante o conflito com a guerrilha das Farc?

"Os colombianos são a segunda comunidade de imigrantes em nosso país. Pesquisei, entrevistei quase 80 famílias e percebi a amplitude do fenômeno", disse.

Ao mesmo tempo que o governo e as Farc iniciavam em 2012 um delicado processo de paz, Seigner imaginava seu filme, focado no luto, o capítulo mais insuportável de meio século de conflito.

- Fantasmas -

Na chamada "ilha da fantasia", um pequeno território alagado parte do ano e situado na fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, Seigner encontrou seus protagonistas.

Nesta terra de ninguém, deslocados pelo conflito chegaram durante anos para começar do zero, criando uma comunidade solidária e que chora por seus mortos... convivendo com eles.

Como é possível continuar vivendo depois do assassinato de um parente querido? Beatriz Seigner mostra o sofrimento com a história de Amparo (Marleyda Soto), uma mãe que desembarca na ilha com os dois filhos.

Na localidade, a família conviverá com o marido e pai (Enrique Díaz), desaparecido.

"Muitos colombianos, enquanto não encontram o corpo, seguem vivendo como se a pessoa estivesse viva: servem comida na mesa, pedem conselhos. É uma maneira de manter a esperança e lidar com a perda".

Assim, de modo paralelo à luta diária para encontrar um emprego, educar os filhos e recompor os laços sociais, Amparo e os demais moradores lidam com seus "fantasmas".

Além dos dois atores, o restante do elenco é formado por moradores da região e muitos interpretam os próprios papéis, da avó até o presidente da comunidade.

"Tudo é real na ilha da fantasia", afirma Seigner.

- Catarse -

Para uma das cenas mais sensíveis e difíceis, a cineasta reuniu guerrilheiros, paramilitares e parentes de vítimas, todos de luto. O resultado foi uma catarse.

"Queria que se expressassem. Perguntei se poderiam perdoar. Para muitos isto é impossível, mas alguns se perguntam pelo menos sobre como conviver. Admiro os colombianos porque fazem estas perguntas", destaca Seigner.

"Los silencios" recebeu o apoio do "Cine en construcción", uma iniciativa dos festivais de San Sebastián e Cinelatino de Toulouse que ajuda filmes na fase de pós-produção.

Para o próximo trabalho, Beatriz Seigner vai seguir o mesmo caminho: ela filmará no oeste da África um documentário sobre os griots, contadores de histórias e mediadores de conflitos.

O cineasta tcheco Milos Forman, conhecido pelos clássicos "Um Estranho no Ninho" e "Amadeus", morreu nesta sexta-feira (13) aos 86 anos nos EUA, informou agência de notícias CTK. Sua esposa informou que ele faleceu cercado por sua família e amigos mais próximos.

Natural do que era então a Tchecoslováquia, Forman estudou cinema em Praga e chegou aos EUA no final dos anos 1960 como um jovem cineasta cuja tendência satírica era pouco bem-vinda em sua terra natal após a invasão soviética de 1968.

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Ele tinha feito apenas um filme americano quando foi contratado para dirigir a adaptação do romance homônimo de Ken Kesey "Um Estranho no Ninho". O filme, de 1975, se provou um grande sucesso crítico e comercial, tendo o ator Jack Nicholson como protagonista.

O longa venceu cinco categorias do Oscar Academy Awards inclusive as de melhores roteiro adaptado, diretor e filme. Depois fez "Amadeus", seu segundo longa de maior sucesso, que também lhe rendeu uma estatueta. Outros trabalhos de destaque em sua filmografia são "O Povo contra Larry Flint", "O Mundo de Andy" e "Sombras de Goya".

O escândalo crescia na Alemanha nesta sexta-feira (26) envolvendo o roteirista e diretor de cinema e televisão Dieter Wedel, suspeito de assediar e violentar várias atrizes, depois que mais um depoimento veio à tona ontem.

Em um dossiê publicado em duas etapas pela revista "Die Zeit", várias mulheres fizeram acusações que vão do assédio sexual ao estupro contra Wedel, mais conhecido no país por suas produções para a televisão.

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"Se as acusações contra Wedel forem exatas - e podemos supor que são, devido à sua clareza, número e densidade dos testemunhos contra ele -, Wedel é a personificação de tudo o que denuncia o movimento #Metoo ['Eutambém', em português]" contra abusos sexuais, afirma o jornal "Süddeutsche Zeitung" em um editorial publicado nesta sexta.

"Wedel seria então o Harvey Weinstein alemão", acrescentou o jornal, referindo-se ao produtor de cinema americano acusado por mais de 100 mulheres de assédio, agressão sexual, ou estupro em um período de mais de 20 anos.

Dieter Wedel, de 75, negou firmemente as primeiras acusações publicadas pelo jornal "Die Zeit" no início de janeiro, afirmando ser vítima de uma "caça às bruxas".

Ele não reagiu ao depoimento de quinta-feira (25), no qual uma atriz descreve uma tentativa de estupro que teria ocorrido em 1980. Na segunda-feira (22), seu porta-voz disse que o diretor estava internado por problemas cardíacos.

Se for confirmada, a maioria dos casos já vai ter prescrito. Ainda assim, o tribunal de Munique abriu uma investigação sobre uma acusação de estupro que teria acontecido em um hotel dessa cidade em 1996.

Quatro mulheres denunciaram o diretor canadense vencedor do Oscar Paul Haggis por abuso sexual, de acordo com um processo civil apresentado na sexta-feira (5) em Nova York.

O processo judicial, enviado à AFP pelos advogados das demandantes, se dá após uma primeira ação judicial interposta em 15 de dezembro de 2017 na Suprema Corte de Nova York por uma mulher, Haleigh Breest, que acusou o diretor de "Crash - No limite" e roteirista de "Menina de Ouro" e "007 - Cassino Royale" de tê-la estuprado em janeiro de 2013, quando tinha 26 anos.

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Haggis, de 64 anos, também conhecido por ter rompido com a Cientologia, apresentou no mesmo dia uma denúncia contra Breest. Ele nega as acusações e acusou a agente de "exigir milhões de dólares" para evitar ser processado.

Na citação judicial, as três novas supostas vítimas permanecem anônimas, identificadas apenas como Jane Doe 1, Jane Doe 2 e Jane Doe 3.

A denúncia afirma que "desde que a Sra. Breest apresentou uma denúncia, três outras mulheres vieram à luz e denunciaram Paul Haggis por estupro e abuso sexual".

De acordo com o relatado pelas vítimas, Jane Doe 1, que trabalhou com o cineasta em um programa de televisão, foi atacada em 1996 durante uma reunião, que ele supostamente exigiu que fosse realizada em um escritório isolado.

Essa mulher o acusa de beijá-la a força, antes de obrigá-la a masturbá-lo e estuprá-la.

Haggis teria abusado em 2008 de Jane Doe 2, uma jovem que queria propor uma ideia para um espetáculo, durante uma reunião no escritório do diretor. Ele supostamente tentou beijá-la.

Jane Doe 3, uma jovem que se encontrou com Haggis em um festival de cinema, diz que ele abusou dela em 2015. O diretor teria tentado beijá-la e depois a agarrou enquanto tentava fugir em um táxi. Ela só conseguiu escapar dele quando o golpeou enquanto tentava entrar em seu prédio.

Para o escritório de advocacia Emery Celli Brinckerhoff & Abady, esses testemunhos mostram que "Haggis é um predador em série que vem atacando mulheres há anos".

Contactada pela AFP, uma advogada de Haggis, Christine Lepera, preferiu não responder às acusações. Mas, em uma declaração enviada ao site Deadline, disse que o cineasta "nega as acusações anônimas em bloco" e descreveu a nova demanda como "uma nova tática para prejudicá-lo e (...) obter dinheiro".

No dia 1º, mais de 300 mulheres de Hollywood, entre elas Meryl Streep e Cate Blanchet, revelaram uma iniciativa para enfrentar o assédio sexual generalizado na indústria do entretenimento e em outros empregos "menos glamourosos" em todo os Estados Unidos.

A iniciativa, chamada Time's Up, inclui um fundo de defesa legal que até agora arrecadou 13,4 milhões de dólares da sua meta de 15 milhões para proporcionar apoio legal subsidiado a mulheres e homens que foram sexualmente assediados, agredidos ou abusados ​​em seu local de trabalho.

O movimento se formou depois de que uma avalanche de acusações pôs fim à carreira de homens poderosos do entretenimento, dos negócios, da política e dos meios de comunicação, provocada pelo escândalo de má conduta sexual do produtor de Hollywood Harvey Weinstein.

cat/kal/dga/spc/mr

O cineasta argentino Fernando Birri, considerado o "pai do novo cinema latino-americano", morreu aos 92 anos em Roma, informou nesta quinta-feira no Twitter o Instituto Nacional de Cinema e Artes Visuais da Argentina (Incaa).

"O Espaço Incaa Fernando Birri realizará um ato em homenagem ao pai do Novo Cinema Latino-americano, falecido ontem (quarta-feira)", tuitou o organismo oficial argentino.

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Birri foi o fundador da famosa Escola Internacional de Cinema e Televisão de San Antonio de los Baños, em Cuba, e em 15 de dezembro de 1986 pronunciou o discurso de inauguração, antes de abraçar o líder da revolução cubana, Fidel Castro.

Essas imagens e suas palavras ficaram registradas e fazem parte do documentário "Ata tu arado a una estrella", da argentina Carmen Guarini, um tributo a Birri apresentado fora de competição em novembro passado no Festival Internacional de Cinema de Mar del Plata (sul).

A publicação do Ministério da Cultura de Cuba, La Jiribilla, lamentou a morte do diretor, que fez "importantes contribuições à cinematografia continental, em seu empenho por expressar com autenticidade a história regional".

"Espera-se utilizar o cinema a serviço da Universidade, e a Universidade a serviço da educação popular", disse Birri certa vez, lembrou a Universidade Nacional do Litoral, ao lamentar sua morte.

"Até sempre, presidente", anunciou em sua página de Facebook o Festival de Cinema Latino-americano, que Birri fundou em 1985 em Trieste, nordeste da Itália.

"Apesar da dor", o festival quis prestar uma homenagem à altura de seu presidente: "Imaginativo, hiperbólico, irreverente, dissonante, grandiloquente, genial mas também poético, sonhador e inspirador", acrescentou.

O diretor estava doente há vários anos e morreu em um hospital da capital italiana.

Birri nasceu na província de Santa Fe, em 13 de março de 1925, onde realizou seu primeiro curta-metragem, "Tire Dié" (1960), de acordo com o site especializado "Otros Cines".

Neto de um anarquista do nordeste da Itália embarcado para a Argentina pelas forças de segurança no final do século XIX, Fernando Birri fez o caminho inverso para estudar no Centro Experimental de Cinematografia de Roma, de 1950 a 1953, antes de voltar a Santa Fe e fundar um instituto de cinema.

Em 1961, seu longa-metragem "Los inundados" ganhou o prêmio de obra-prima na Mostra de Veneza. Depois chegaram "La Pampa gringa" (1963), "Org" (1978), "Mi hijo el Che" (1985), "Che, ¿muerte de una utopía?" (1997), "El siglo del viento" (1999) e "El Fausto Criollo" (2011), seu último filme.

O cineasta recebeu o Prêmio Coral de Honra no VIII Festival Internacional do Novo Cinema Latino-americano, em Havana, em 1986. Em 2010, ganhou o Cóndor de Prata por sua trajetória no Festival Internacional de Cinema de Mar del Plata, Argentina.

Também em 2010, recebeu o prêmio de honra do Festival Internacional de Cinema de Innsbruck, Áustria, em reconhecimento à sua trajetória e influência sobre o festival. Foi realizada uma retrospectiva em sua homenagem, com o título "Sonhar com os olhos abertos".

A "Osez le féminisme!", associação feminista da França, convocou uma manifestação em Paris contra uma retrospectiva organizada pela Cinémathèque em homenagem ao cineasta franco-polonês Roman Polanski, acusado por várias mulheres de agressões sexuais. 

O protesto está previsto para ocorrer nesta segunda-feira (31) a partir das 18h30 do horário local (16h30 de Brasília) em frente à instituição, onde o diretor de 84 anos irá assistir ao seu último longa, "Based on a true story".

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A Cinémathèque disse que não irá cancelar a exibição da retrospectiva. "Fiel aos seus valores e à sua tradição de independência, a Cinémathèque não pretende ser substituída por qualquer justiça", afirmou a instituição presidida pelo diretor Costa-Gavras, denunciando um pedido de "censura".

Uma petição cobrando o cancelamento da homenagem a Polanski já reúne mais de 26 mil assinaturas. 

A onda de denúncias de assédio contra grandes nomes de Hollywood continua. Depois das acusações contra homens como Harvey Weinstein e, mais recentemente, Kevin Spacey, chegou a vez do diretor James Toback ser exposto. Segundo o LA Times, mais de 200 mulheres já acusaram o cineasta de assédio sexual, entre elas, atrizes como Juliane Moore, Rachel McAdams e Selma Blair.

As acusações contra Toback se assemelham aos casos denunciados por outras mulheres envolvendo Weinstein. Nos relatos, é dito que ele as convidava para reuniões particulares e fazia perguntas constrangedoras de cunho sexual, além de pedir que as mulheres ficassem nuas e, em alguns casos, se masturbava na frente delas. 

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McAdams e Blair, em entrevista a Vanity Fair, deram detalhes sobre as situações pelas quais passaram com o diretor. A primeira afirma que Toback disse que havia se masturbado pensando nela e pediu para que ela mostrasse seus pelos pubianos a ele, mas que ela conseguiu sair da ‘reunião’ marcada por ele como desculpa para assédiar.

Já Selma Blair conta que chegou a ser levada para a cama pelo cineasta enquanto ele se tocava na frente dela. “Ele se ajoelhou e continuou se pressionando contra a minha perna. Tentei olhar para o outro lado, mas ele segurou o meu rosto, então fui forçada a olhar em seus olhos. Senti nojo e vergonha”, detalhou.

Juliane Moore usou seu Twitter para se pronunciar sobre as acusações e falou que já passou por situação similar com o diretor. “Ele me abordou nos anos 80 com a mesma linguagem. Queria que eu fizesse uma audição e fosse para o apartamento dele”, escreveu. Em resposta ao LA Times, James Toback afirmou que não lembra de nenhum dos casos e que seria 'biologicamente impossível' ter tal comportamento, citando sua diabetes e problemas no coração. 

Há rumores de que o apresentador Luciano Huck seja candidato a presidente do Brasil em 2018. A possibilidade é tão grande que comenta-se que ele tem se encontrado, frequentemente, com empresários que estariam empolgados com essa opção. Para o jornal Folha de S.Paulo, em reportagem publicada nesta sexta-feira (27), o irmão de Huck, o cineasta Fernando Grostein Andrade, falou sobre o tema e disse que vem tentando fazer com que ele não entre na política. “Falamos sobre isso, sempre comigo pedindo, pelo amor de Deus, para ele não fazer isso”, contou. 

Durante a entrevista, que aconteceu em Nova York, o cineasta reiterou que não apoia a ideia e afirmou que tem muito carinho por Huck. “Eu acho que pode contribuir bastante para a vida política do Brasil estando fora da política. Quero ele longe da política e mais perto da família”. 

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Grostein também falou que não acredita que o apresentador da TV Globo seja de “direita”. "Não acredito nessa visão simplificadora de esquerda e direita. A primeira pessoa que me levou a uma favela a vida foi o Luciano. Apesar de ele ser amigo de várias pessoas com bastante dinheiro, é uma pessoa que conhece os presídios, conhece as favelas e tem uma visão bastante aberta sobre o mundo e as pessoas. Não acho que ele seja de direita”, contou ao jornal. 

No mês passado, Huck também se reuniu com algumas lideranças do DEM para discutir uma filiação visando 2018. No encontro, que aconteceu no Rio de Janeiro, também participaram o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), e o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). 

Na semana passada, em artigo escrito para a Folha de S.Paulo, Huck deixou claro que vai participar do processo de renovação política do país, mas sem deixar muitas pistas. “Como já me comprometi publicamente antes, quero e vou participar deste processo”, ressaltou. O empresário também fez uma crítica declarando que quando a Câmara dos Deputados e o Senado Federal forem compostos por “pessoas integras, éticas e comprometidas com o bem comum”, as soluções para os problemas do país irão florescer. 

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