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O apresentador José Luiz Datena e o pré-candidato à Presidência Ciro Gomes deram um segundo passo nas conversas sobre a possibilidade de o jornalista ser vice do pedetista na disputa presidencial de 2022. Na noite de sábado, os dois jantaram na capital paulista.

O encontro ocorreu horas depois de Ciro ser hostilizado na Avenida Paulista, durante manifestação pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

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Este foi o primeiro encontro presencial de Ciro e Datena após o apresentador ser convidado, no mês passado, para se filiar ao PDT pelo presidente nacional da sigla, Carlos Lupi - que também participou do jantar, assim como a mulher de Ciro, Giselle Bezerra.

Datena se solidarizou com Ciro pelo episódio da Paulista. De acordo com interlocutores, eles conversaram sobre o futuro do Brasil e possíveis alianças.

Em julho, Datena se filiou ao PSL, e foi lançado pela sigla que elegeu Jair Bolsonaro em 2018 como pré-candidato à Presidência em 2022. No entanto, após o avanço na negociação pela fusão entre DEM e PSL, o apresentador estaria se sentindo "desconfortável" na legenda, segundo disse Lupi ao jornal O Estado de S. Paulo.

"Ele quer esperar essas definições internas (para definir a filiação)", disse o presidente do PDT.

Segundo Lupi, a expectativa é de que Datena tome uma decisão até o fim de novembro.

Em setembro, Lupi disse ao Estadão/Broadcast ter dado ao apresentador a opção de concorrer ao governo de São Paulo ou a uma cadeira no Senado pelo Estado.

A proposta foi mantida no jantar. Conforme o dirigente, Datena "topa o que for melhor para o projeto do Ciro".

Procurado, Datena não havia respondido à reportagem até a conclusão da edição do domingo (3), do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) minimizou os ataques que sofreu após discursar na Avenida Paulista no ato que pedia o impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro, no sábado, 2. Ele era o único já declarado pré-candidato ao pleito de 2022 presente no evento, articulado por nove partidos.

"Não vamos dar importância ao que aconteceu ontem. Nosso inimigo é o Bolsonaro. Precisamos proteger nossa democracia. Nós vamos precisar de todo mundo", afirmou em coletiva no período da tarde deste domingo, 3.

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Ciro propôs à militância que não dê relevância ao que 'não tem centralidade'.

"As diferenças com o PT serão cada vez mais profundas e insuperáveis, mas proponho à militância (do PDT) uma ampla trégua", disse.

Ele comparou a situação do sábado com a participação no protesto promovido pelo Movimento Brasil Livre (MBL), no dia 12 de setembro: "Precisamos da mobilização de todos. Foi com esse espírito que aceitei o convite do MBL. Não superamos nossas diferenças e não fomos tomar cerveja depois do ato."

Depois da participação no ato, o carro em que estavam Gomes e o presidente nacional do PDT, Antonio Lupi, foi atingido por garrafas e pedaços de pau.

Segundo Lupi, os autores do ataque eram militantes com camisas do Partido dos Trabalhadores (PT). Nas redes sociais, ainda no sábado, ele classificou a tentativa de agressão como "infantil, anti-democrática e perigosa". "Fui ministro de Lula e Dilma, mas tenho o direito de construir uma alternativa com Ciro Gomes", escreveu.

Antes, na Paulista, o discurso do ex-governador cearense foi recebido com vaias e aplausos, além de gritos de "Lula" e arremesso de objetos.

Em cima do trio elétrico que também recebeu Fernando Haddad (PT), Guilherme Boulos (Psol), Gomes disse: "O povo brasileiro é muito maior que o fascismo de vermelho ou de verde e amarelo."

Antes, o pedetista havia sido criticado na fala das lideranças do Partido da Causa Operária (PCO), também organizador do protesto.

Outros candidatos da última eleição presidencial, como Guilherme Boulos e Marina Silva (Rede), manifestaram repúdio aos ataques e prestaram solidariedade a Gomes.

Outros políticos, como o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, também fizeram declarações.

Carta assinada pelos presidentes de entidades sindicais também criticou a hostilidade.

A pesquisa Poder Data divulgada nesta última quarta-feira (30), mostra que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) perderia no 2º turno para o ex-presidente Lula (PT), o governador de São Paulo João Dória (PSDB), o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) e o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB). 

No primeiro turno, o ex-presidente Lula segue na liderança pela corrida ao Palácio do Planalto em 2022. Lula oscilou três pontos percentuais para cima em um mês e agora marca 40% das intenções de voto. Com alta de dois pontos percentuais em relação ao último levantamento do Poder Data, Bolsonaro aparece em segundo lugar, com 30%.

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Empatados dentro da margem de erro, em terceiro lugar aparecem Ciro Gomes (5%), o apresentador José Luiz Datena (4%), o ex-ministro Henrique Mandetta (4%) e Dória (3%).

O levantamento confirma que Lula se sai melhor entre as mulheres, com 42% das intenções de voto no grupo, entre as pessoas de 45 a 59 anos (47%) e moradores das regiões Nordeste (51%) e Sudeste (43%).

Já Bolsonaro tem mais vantagens entre os homens (41%), e com as pessoas a partir dos 60 anos (34%) - além dos moradores da região Sul (47%). 

A pesquisa foi realizada do dia 27 a 29 de setembro deste ano. Foram ouvidas 2.500 pessoas, de 451 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Divulgada nesta sexta-feira (17), a nova pesquisa do instituto Datafolha mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrotaria o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas eleições de 2022. Conforme o resultado, o petista seria eleito no 2º turno com 56% dos votos, contra 31% do atual chefe do Planalto.

Lula aparece vitorioso em todos os cenários disputados. Enquanto Bolsonaro não seria reeleito em uma eventual disputa com nenhum dos concorrentes e é o candidato com maior índice de rejeição.

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Entre seus eleitores de 2018, 26% dos que votaram em Bolsonaro rejeitaram repetir a opção nas eleições de 2022. Entre os bolsonaristas do último pleito, 68% não votariam de jeito nenhum em Lula.

Acompanhe os aspectos do levantamento que ouviu 3.667 eleitores entre a segunda (13) e a quarta (15) em 190 cidades. O nível de confiança é de 95% com margem de erro de dois pontos percentuais.

 

>Pesquisa espontânea de 1º turno

Lula (PT): 27% (+1% em comparação ao levantamento anterior)

Jair Bolsonaro (sem partido): 20% (+1%)

Ciro Gomes (PDT): 2% (mesmo resultado da pesquisa anterior)

Outros: 3% (+1%)

Brancos/nulos/nenhum: 10! (+3%)

Não sabe: 38% (-4%)

 

>Pesquisa estimulada de 1º turno

1. Cenário A (com João Doria pelo PSDB)

Lula (PT): 44% das intenções de voto (-2% em relação à pesquisa anterior);

Jair Bolsonaro (sem partido): 26% (+1%)

Ciro Gomes (PDT): 9% (+1%)

João Doria (PSDB): 4% (+1%)

Luiz Henrique Mandetta (DEM): 3% (+1%)

Brancos/nulos/nenhum: 11% (+1%)

Não sabe: 2% (mesmo resultado da última pesquisa)

 

2. Cenário B (com Eduardo Leite pelo PSDB)

Lula (PT): 42% (-4%)

Jair Bolsonaro (sem partido): 25% (mesmo resultado da última pesquisa)

Ciro Gomes (PDT): 12% (+3%)

Eduardo Leite (PSDB): 4% (+1%)

Luiz Henrique Mandetta (DEM): 2% (-3%)

Brancos/nulos/nenhum: 11% (+1%)

Não sabe: 2% (resultado da anterior)

 

3. cenário C (sem participação de Luiz Henrique Mandetta (DEM))

Lula (PT): 44%

Jair Bolsonaro (sem partido): 26%

Ciro Gomes (PDT): 11%

João Doria (PSDB): 6%

Brancos/nulos/nenhum: 11%

Não sabe: 1%

 

>Simulações 2º turno

1. Disputa: Lula x Bolsonaro

Lula (PT): 56% (-2%)

Jair Bolsonaro (sem partido): 31% (valor mantido)

Brancos/nulos/nenhum: 13% (+3%)

Não sabe: 1% (mantido)

 

2. Disputa: Lula x Doria

Lula (PT): 55% (-1%)

Doria (PSDB): 22% (-1%)

Brancos/nulos/nenhum: 22% (+2%) 

Não sabe: 1% (mantido)

 

3. Disputa: Bolsonaro x Ciro Gomes

Ciro Gomes (PDT): 52% (+2%)

Jair Bolsonaro (sem partido): 33% (+1%)

Brancos/nulos/nenhum: 15%

Não sabe: 1%

 

3. Disputa: Bolsonaro x Doria

Doria (PSDB): 46% (mantido)

Jair Bolsonaro (sem partido): 34% (-1%)

Brancos/nulos/nenhum: 19% (+1%)

Não sabe: 1%

 

4. Disputa: Ciro Gomes x Lula

Lula (PT): 51%

Ciro Gomes (PDT): 29%

Brancos/nulos/nenhum: 19%

Não sabe: 1%

 

>Rejeição

Jair Bolsonaro (sem partido): 59% (mantido)

Lula (PT): 38% (+1%)

João Doria (PSDB): 37% (mantido)

Ciro Gomes (PDT): 30% (-1%)

José Luiz Datena: 19%

Eduardo Leite (PSDB): 18% (-3%)

Luiz Henrique Mandetta (DEM): 18% (-5%)

Rodrigo Pacheco (DEM): 17%

Aldo Rabelo (PCdoB): 15%

Alessandro Vieira (Cidadania): 14%

Simone Tebet (MDB): 14%

Rejeita todos/não votaria em nenhum: 2% (mantido)

Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 1% (-1%)

Não sabe: 1% (-1%)

O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) afirmou nesta terça-feira (24), que o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e o ex-presidente Lula (PT), "seguem abraçando bandidos conhecidos e atacando quem os enfrenta de cabeça erguida". O pedetista, que deve concorrer a vaga de presidente da República, declarou que sua missão é "livrar o Brasil de Bolsonaro e do lulopetismo".

As declarações de Ciro acontecem um dia depois de Haddad dizer em entrevista à revista Fórum que falta "vergonha e juízo" ao ex-governador. Na tarde de hoje, Ciro resolveu responder ao que foi dito sobre ele.

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"Aos puxa-sacos eu entendo, só não os respeito. Tudo que Haddad tem na vida política deve a Lula. Já eu, a ele não devo nada. Por isso sou livre para criticá-lo. Haddad, não! Tem que ser seu bajulador eterno, sempre da turma do amém", declarou.

O pedetista, que já foi ministro no governo Lula, assegurou que Haddad "aceitou ser poste. Eu jamais aceitaria. Sua subserviência, incompetência e falta de amor ao país, deu a presidência do Brasil ao Bolsonaro", pontua.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as intenções de voto, tanto em primeiro quanto em segundo turno, em todos os cenários pesquisados caso as eleições fossem hoje, aponta pesquisa divulgada nesta quarta-feira (28) pelo banco Modalmais e instituto de pesquisa Futura Inteligência.

No cenário de pesquisa estimulada que reuniu o maior número de presidenciáveis, 13 no total, Lula tem a menor vantagem sobre o atual presidente Jair Bolsonaro: 33,8% do petista contra 25,2% do atual chefe do Executivo. Na sequência aparecem Ciro Gomes (PDT) com 6,6% das intenções de voto e o ex-ministro Sérgio Moro com 6,3%.

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Tecnicamente empatados em último lugar estão o ex-ministro Luiz Mandetta (DEM) com 3,4%, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) com 3,0%, o ativista Guilherme Boulos (PSOL) com 3,0%, João Doria (PSDB) com 2,3%, Eduardo Leite (PSDB) com 1,4%, Simone Tebet (MDB) com 0,8%, Flávio Dino (PSB) com 0,8%, Tasso Jereissati (PSDB), com 0,6% e Rodrigo Pacheco (DEM) com 0,6%. Brancos são 7,9% e indecisos 4,5%.

A pesquisa também mensurou outros cenários com menos candidatos, quatro ao todo, o que levaria à concentração de votos. Nestes, a vantagem de Lula cresce de 8,6 pontos percentuais para entre 12,1 p.p. e 12,7 p.p. Já na pesquisa espontânea, Lula tem 30,1% das intenções de voto e Bolsonaro 24,0%. Neste cenário, indecisos são 25,4% e brancos, 9,8%.

O levantamento ouviu 2.006 eleitores ouvidos entre 23 e 26 de julho. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

Segundo turno

Nas intenções de voto para o segundo turno, Lula também venceria todos os outros candidatos. Contra Bolsonaro, Lula teria 51,3% dos votos totais e Bolsonaro, 32,9%. O atual presidente também perderia para o ex-ministro Ciro Gomes (PDT). O pedetista tem 46,6% dos votos totais e Bolsonaro, 33,1%.

Rejeição

Entre os candidatos, Bolsonaro foi o que atingiu o maior índice de rejeição. Dos entrevistados, 49,1% dos eleitores - que podiam apontar um único candidato - disseram que não votariam de jeito nenhum em Bolsonaro e 26,3% apontaram o ex-presidente Lula. A pesquisa também aferiu que 65,9% dos eleitores disseram que Bolsonaro não merece ser reeleito e 30,3% que merece. Para Lula, 48,6% dos entrevistados disseram que o ex-presidente não merece ser eleito novamente e 47,6% que sim.

A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) criticou, nesta quarta-feira (28), a nomeação de Ciro Nogueira para o cago de ministro da Casa Civil, o que avaliou como um “movimento errado” do Planalto. A parlamentar declarou, em entrevista ao UOL,  que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está “cavando a própria cova”.

“Qual a lógica desse movimento? A única lógica, a única racionalidade é enfraquecer o Paulo Guedes. É uma desculpa, vamos dizer assim, falta emprego, ou temos que dar uma pasta para o Onyx, o Onyx é fiel, ou qualquer coisa que o valha, mas o objetivo parece ser enfraquecer o Paulo Guedes.Então é mais uma fragilização de bandeiras do governo. É muito ruim. As pessoas que votaram nele [Bolsonaro] estão cada vez mais descontentes. (...) Eu penso que ele [Bolsonaro] está cavando a própria cova”, afirmou Paschoal.

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A deputada considerou a nomeação de Nogueira contraditória com o discurso eleitoral de 2018 que elegeu o presidente. Ela também lembrou que o nome do novo ministro está envolvido investigações. “Eu acho que foi um movimento muito errado do presidente. (...) O senador Ciro Nogueira, a gente não quer ofender ninguém, mas ele estava nominalmente envolvido nessas apurações todas. Então não me parece coerente com que o presidente propôs, prometeu, trazer o senador. Como colocar uma pessoa envolvida em tantas operações no filtro do governo?" (...) O Bolsonaro parece que gosta de errar”, alfinetou Paschoal.

A deputada afirmou ainda que o presidente é “inseguro” e se incomoda com qualquer pessoa que tenha “uma luz própria”, referindo-se à declaração de Bolsonaro de que o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) “atrapalha um pouco” o governo. Paschoal defendeu a articulação de uma terceira via para as eleições de 2022, encabeçada pelo ex-ministro do atual governo e ex-juiz Sérgio Moro.

“A gente tem que dar uma chacoalhada no Moro. Tem que parar de falar só de um tema, por mais importante que seja. Tem que olhar para o saneamento básico, para a educação, para a saúde. O Moro ainda é a criatura que, vamos dizer assim, que concretiza aqueles valores pelos quais nós lutamos”, comentou.

A mais recente pesquisa de intenção de voto divulgada pelo 'PoderData' mostra que o ex-presidente Lula (PT) venceria todos os seus prováveis adversários em um possível segundo turno, nas eleições presidenciais. Contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), seu principal adversário, o petista venceria por 55% a 32%, aponta a projeção.

No confronto com João Dória (PSDB), Lula teria 51% dos votos contra 17% do tucano. Na simulação com Ciro Gomes, o ex-presidente venceria com maior folga: 48% contra 15%. 

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Para que um candidato vença no primeiro turno é preciso ter mais da metade dos votos válidos, superando a soma de todos os seus adversários. E, segundo o PoderData, por pouco o petista - neste último levantamento - não conseguiu atingir esse patamar.

Os resultados desta rodada sobre o primeiro turno mostram que Lula tem 43% das intenções de votos. Os outros candidatos somados marcaram 44%. No entanto, considerando a margem de erro, o petista poderia ganhar no primeiro turno se as eleições fossem hoje. 

Esta pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 7 de julho de 2021, sendo ouvidas 2.500 pessoas em 421 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) afirmou, em sua conta no Twitter, que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) "sempre foi corrupto". A declaração do pedetista acontece após acusações de rachadinhas por parte de Bolsonaro na época em que foi deputado federal (1991 a 2018). 

"Bolsonaro enganou muitos brasileiros se apresentando de combatente à corrupção. Hoje nosso povo foi surpreendido com mais evidências dos seus crimes de peculato - que chamam docemente de 'rachadinha'. Ele sempre foi corrupto e corrompeu todos ao seu redor", compartilhou.

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Até o fechamento desta matéria, o presidente Jair Bolsonaro não se posicionou sobre a fala de Ciro.

O vice-presidente do PDT e pré-candidato às eleições presidenciais de 2022 pelo partido, Ciro Gomes (CE), disse que lutará para disputar o segundo turno do pleito do ano que vem. Convicto de conseguir avançar na corrida eleitoral, Ciro diz que sua certeza não é apenas porque deseja estar na disputa, mas porque tem "obrigação moral" de dar ao povo brasileiro uma outra opção, que seja "escolher entre coisa ruim e coisa pior", em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao presidente Jair Bolsonaro.

Em entrevista nesta manhã à Rádio Tupi, Ciro reforçou críticas aos dois políticos. Na avaliação dele, o Brasil se apresenta como um país "marginal" no exterior como resultado dos governos de Lula e Bolsonaro. Em um pedido à população, Ciro apela para que os candidatos sejam cobrados a identificar e refletir sobre as causas que "nos trouxeram a essa tragédia". "E aí não vai ter jeito, as pessoas vão lembrar claramente que o Bolsonaro não caiu de paraquedas", pontuou.

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Ciro avalia que o resultado das eleições de 2018 que deu a vitória a Bolsonaro foi uma "revolta compreensível" da população contra os governos petistas e a corrupção. "Mas agora vamos deixar por menos só porque o Bolsonaro está traindo a sociedade brasileira?", questionou. "Vamos mandar os dois brigarem lá fora e restabelecer um ambiente de compreensão, amor e diálogo". "É por isso que eu vou lutar", garantiu. Segundo ele, se a população não "forçar uma mão" no pleito de 2022, a disputa ficará entre Lula e Bolsonaro.

Pandemia

Ciro também fez críticas à atuação da gestão de Bolsonaro no combate à pandemia da Covid-19. Segundo disse, em março do ano passado ele enviou uma carta ao chefe do Executivo e se pôs à disposição do presidente. Ciro afirma que, apesar de ter se declarado oposição no documento enviado, ele afirmou que "suspenderia a guerra" para agir junto contra o vírus.

Na carta, Ciro afirma que também sugeriu algumas medidas a serem adotadas, como a realização de testes em massa na população e a adoção de isolamento social radical no Brasil. "A gente tem que mostrar para o povo que não existe remédio para o vírus", em referência à defesa de Bolsonaro da cloroquina no tratamento da doença.

Dentre as sugestões, Ciro reforçou que fez um apelo para que fosse garantido o auxílio emergencial de R$ 600 à população até que o País estivesse 75% vacinado. Segundo ele, também foram dadas sugestões de onde tirar o dinheiro para ser investido no benefício. "Todas as sugestões que eu fiz ele fez o oposto", pontuou. "E aí não dá para a gente não chamar o Bolsonaro de traidor", acrescentou.

Na segunda-feira (7), Ciro lançou uma campanha publicitária na qual defende o uso da palavra "traidor" para definir o presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, Bolsonaro "traiu" o eleitorado, a religião, as Forças Armadas e a democracia.

Em novos vídeos produzidos pelo marqueteiro João Santana para o PDT, o ex-ministro Ciro Gomes, apontado como candidato à Presidência em 2022, escolheu os ex-presidentes petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff como alvo. Ciro disse que Lula "deu pouco para os pobres e muito para os ricos". "Como o Brasil estava tão pouco acostumado a cuidar dos pobres, o pouco que Lula cuidou pareceu muito", afirmou.

Em outra mensagem, declarou que o Brasil "era a sexta maior economia do mundo". "Com Dilma virou a nona e com Bolsonaro a 12ª. Precisa dizer mais?", disse.

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Os vídeos, divulgados no dia em que Lula se reuniu em Brasília com líderes partidários, fazem parte da estratégia de Ciro de se apresentar como opção da esquerda do PT na eleição do ano que vem.

Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu o arquivamento da notícia-crime apresentada pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT) contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o advogado-geral da União André Mendonça na esteira dos inquéritos abertos pela Polícia Federal para investigar opositores do governo. Ambos foram acusados de advocacia administrativa e crimes de responsabilidade.

Aras defende que, contra Mendonça, já existe uma apuração preliminar em curso na Procuradoria-Geral da República. Sobre a investigação do presidente, o procurador-geral diz que Bolsonaro não pode ser responsabilizado criminalmente pela 'conduta de terceiros'. Em sua avaliação, as medidas questionadas estão inseridas na esfera de atribuições do Ministério da Justiça, comandado até mês passado pelo atual AGU.

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"Não há como se pretender, unicamente em razão do vínculo precário de agente político, responsabilizar criminalmente o Presidente da República por atos praticados por seus Ministros de Estado, que, caso adentrem a seara da ilicitude, devem responder de forma individual por seus atos", escreve o PGR. "Sabe-se que os Ministros de Estado gozam de autonomia técnica, financeira e administrativa para proceder dentro de suas esferas de competências legais", acrescenta.

No documento, Aras afirma que as denúncias sobre possível perseguição de adversários políticos devem ser apuradas caso a caso. "De forma pessoal, ante cada fato concreto, considerando-se as atribuições legais do cargo", defende.

A manifestação foi enviada ao gabinete do ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso.

Ciro acionou o Supremo Tribunal Federal depois que ele próprio passou a ser investigado por suposto crime contra a honra do presidente. No caso do pedetista, o pedido de investigação foi assinado pelo próprio Bolsonaro, por meio da Subchefia de Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência, depois que o ex-governador do Ceará disse, em entrevista à Rádio Tupinambá, de Sobral (CE), que a população mostra um sentimento de "repúdio ao bolsonarismo" devido à "boçalidade do presidente", sua "incapacidade de administrar a economia do País" e o seu "desrespeito à saúde pública". Ciro também chamou Bolsonaro de "ladrão" e citou o caso das "rachadinhas", que envolve o filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Desde o início da pandemia, quando aumentaram as críticas pela condução da crise sanitária, o Ministério da Justiça tem mirado profissionais da imprensa, advogados, sociólogo e até o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, por declarações contundentes contra o governo.

Além de tentar enquadrar os adversários por crime contra a honra, como aconteceu com Ciro Gomes, a pasta tem recorrido também à Lei de Segurança Nacional (LSN).

O número de procedimentos abertos pela Polícia Federal com base no dispositivo, herdado do ordenamento jurídico da ditadura militar, aumentou 285% nos primeiros dois anos da gestão bolsonarista em comparação com o mesmo período dos governos Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).

Além da briga pelo título, outra disputa sempre agita o Campeonato Pernambucano: a artilharia da competição. Na maioria das vezes, os craques dos times da capital dominam essa premiação, mas, de vez em quando, um atacante de uma equipe pequena surpreende. Relembre os artilheiros do nosso estadual, nos últimos 10 anos, e responda se você tem saudades de algum.

2020 - Pipico (Santa Cruz): 6 gols

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Em baixa atualmente e desacreditado pela torcida, Pipico tenta repetir o feito da última edição do Pernambucano, quando foi o artilheiro. Mas está difícil…

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2019 - Hernane (Sport): 9 gols

O Brocador fez jus ao apelido em 2019, seu melhor desempenho no estadual pelo Leão.

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2018 - Caxito (América): 8 gols

Quase nunca um atacante que não joga no Trio de Ferro vira artilheiro do Pernambucano, mas Caxito pintou e bordou em 2018.

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2017 - Everton Santos (Santa Cruz): 5 gols

Algum tricolor se lembra de Everton Santos? Não muitos, pois, em 2017, o Santa Cruz não foi muito feliz. Mas o atacante coral foi o artilheiro do estadual daquele ano. 

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2016 - Ronaldo Alves (Náutico): 6 gols

Zagueiro artilheiro? Temos. Ninguém marcou mais gols naquele Campeonato Pernambucano do que Ronaldo Alves. De novo no Náutico, ele ainda não balançou as redes em 2021.

2015 - Élber (Sport) e Betinho (Santa Cruz): 05 gols

Artilharia compartilhada entre um rubro-negro e um tricolor. Mas o título ficou com o Santa Cruz.

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2014 - Léo Gamalho (Santa Cruz): 12 gols

Naquele ano, Léo Gamalho fez tanto gol pelo Santa Cruz que era muito difícil a artilharia não ter sido dele. 

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2013 - Elton (Náutico): 17 gols

Maior artilheiro da nossa lista, Elton marcou 17 gols com a camisa alvirrubra em 2013.

2012 - Dênis Marques (Santa Cruz): 15 gols

Esse, o torcedor coral não esquece tão cedo. Logo no ano que chegou já balançou as redes adversárias 12 vezes.

2011 - Paulista (Porto): 15 gols

Olha o artilheiro do interior aí. Pelo Porto de Caruaru, Paulista fez 15 no estadual de 2011, ajudando o time do agreste a chegar nas semifinais.

Fotos: Chico Peixoto e Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo

O ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes avaliou há pouco que o Brasil chegou ao "fundo do poço" durante o governo de Jair Bolsonaro, depois de mais de 20 anos de governos que, segundo ele, se venderam como "progressistas". Ciro também chamou o presidente de "genocida" e "boçal", e lembrou que o País voltou a debater costumes democráticos, algo que ele pensava que não seria mais discutido.

"Elegemos seis vezes discursos tidos como social-democrata, progressista, que formam a imagem do ideário europeu. Fracassamos e hoje chegamos ao fundo do poço", disse durante o painel "Desafios do Brasil", do Brazil Conference at Havard & MIT, evento organizado pela comunidade de estudantes brasileiros de Boston (EUA), em parceria com o Estadão.

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Outros nomes considerados possíveis presidenciáveis também participaram desde painel, como o apresentador de televisão Luciano Huck; o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB); o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Para Gomes, sem estabelecer um método, o Brasil não vai achar um caminho de saída para a sua reconstrução depois da pandemia. Na avaliação do ex-ministro, falta um projeto ao País. Ele lembrou entre 1945 e 1980, o Produto Interno Bruto (PIB) doméstico cresceu em média 6,34% ao ano. E que dos anos 80 para cá, essa média caiu para algo em torno de 2% entre 1980 e 2010, ainda que tenha havido alguns "voos de galinha" em alguns dos anos.

"O problema é que entre 2010 e 2020, o Brasil parou de crescer", afirmou. Nesse período, os presidentes foram dos mais diferentes contextos ideológicos, o que deixa claro, na percepção de Ciro, de que o problema do País é de concepção estratégica. Ele citou que mais de metade da população foi empurrada para a informalidade e que o País tem hoje o maior desemprego da história, com a seguridade social se precarizando. "O Brasil tem um déficit anualizado de R$ 900 bilhões e a dívida galopa para 90% do PIB pela primeira vez na história", disse ele, citando também perdas na Bolsa de Valores. "Todo mundo está perdendo. É preciso ter novas alternativas e com novo métodos."

Em uma atitude desesperada às vésperas da abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no Senado, na manhã desta segunda-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) retomou o tom de campanha e fez suposições de como estaria a situação do país caso seus dois principais adversários em 2018 tivessem vencido as eleições.

A CPI que vai investigar eventuais omissões do Governo Bolsonaro no enfrentamento à pandemia deve ser instaurada nesta terça-feira (13) pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Bolsonaro pressiona o Congresso para que prefeitos e governadores também sejam investigados por mau uso dos recursos federais destinados à Covid-19.

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O chefe do Planalto se apoiou mais em uma vez em uma "cortina de fumaça" para desviar a atenção de si. No seu perfil do Facebook, ele voltou ressaltar uma suposta ameaça comunista e indicou que a situação do país estaria pior caso Ciro Gomes (PDT) ou Fernando Haddad (PT) tivessem sido eleitos.

"Se a facada tivesse sido fatal, hoje você teria como Presidente Haddad ou Ciro. Sua liberdade, certamente, não mais existiria", sugere Bolsonaro, que classificou como 'protótipos de ditadores' os gestores que tomaram as medidas restritivas para conter o avanço do vírus. Ele uniu sua opinião a um compilado em vídeo de trechos da sua carreira política.

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O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, encaminhou à Procuradoria-Geral da República a notícia-crime do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) contra o presidente Jair Bolsonaro e o advogado-geral da União André Mendonça. Ambos são acusados de cometer advocacia administrativa ao determinar a abertura de inquérito na Polícia Federal para apurar suposto crime contra a honra do presidente cometido por Ciro durante entrevista.

O pedido de investigação contra o pedetista foi assinado pelo próprio Bolsonaro e posteriormente conduzido por Mendonça, que à época era ministro da Justiça e Segurança Pública.

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O envio do caso à PGR é praxe no Supremo e não envolve análise do mérito da notícia-crime. A medida visa pedir uma manifestação da Procuradoria, órgão responsável por solicitar a abertura de um inquérito contra o presidente.

Ciro acusa Bolsonaro e Mendonça de acionarem a Polícia Federal contra críticos do governo, utilizando a máquina pública para interesses privados, o que configuraria advocacia administrativa. A notícia-crime também é assinada pelo presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e foi apresentada ao Supremo no último dia 26.

O ex-governador do Ceará se tornou alvo de inquérito da PF após dar entrevista à Rádio Tupinambá, de Sobral (CE), na qual afirmou que a população mostra um sentimento de 'repúdio ao bolsonarismo' devido à 'boçalidade do presidente', sua 'incapacidade de administrar a economia do País' e o seu 'desrespeito à saúde pública'. Ciro também chamou Bolsonaro de 'ladrão' e citou o caso das 'rachadinhas', que envolve o filho do presidente, Flávio Bolsonaro.

"Qual foi o serviço do Moro no combate à corrupção? Passar pano e acobertar a ladroeira do Bolsonaro. Por exemplo, o Coaf, que descobriu a esculhambação dos filhos e da mulher do Bolsonaro, que recebeu R$ 89 mil desse (Fabrício) Queiroz, que foi preso e é ladrão, ladrão pra valer, ligado às milícias do Rio de Janeiro. E onde estava o senhor Sérgio Moro? Acobertando", disse Ciro, na entrevista.

Em uma live nessa segunda-feira (5), Ciro Gomes (PDT) disse que o ex-presidente Lula (PT) devia ser generoso e aceitar concorrer às eleições de 2022 como vice. Ele indica que o desgaste da imagem do PT com os casos de corrupção pode enfraquecer a eventual candidatura majoritária.

No debate organizado pela Central dos Sindicatos Brasileiros sobre a reforma administrativa, o pedetista afirmou que Lula deveria recuar nas suas prováveis intenções à faixa presidencial. Ele também destacou o anseio pela atenuação da bipolaridade político ideológica e o pedido do eleitorado por novos nomes "nesse ambiente de terra arrasada em que estamos".

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"A gente devia pedir generosidade a quem já teve oportunidade, como o Lula, que é um grande líder da história brasileira. A gente devia pedir a ele que se compenetrasse e que não imitasse o exemplo desastrado do Maduro na Venezuela ou o exemplo desastrado do Evo Morales na Bolívia. E que olhasse o que a Cristina Kirchner fez na Argentina, em que, tendo uma força grande, deu um passo atrás e ajudou a Argentina a se reconciliar", sugeriu Ciro.

A mais recente pesquisa XP/Ipespe sobre a disputa presidencial em 2022 mostra que o ex-presidente Lula (PT) vem crescendo nas intenções de voto e está numericamente à frente do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Lula tem 29% das intenções de voto e Bolsonaro tem 28%. Nas simulações de segundo turno, com 42%, o líder petista também está numericamente melhor do que Bolsonaro, que marca 38% das intenções de voto.

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Outros cenários testados pela XP/Ipespe para o segundo turno mostram o atual presidente empatado com o ex-juiz Sérgio Moro, ambos com 30%, e com o ex-ministro Ciro Gomes, ambos com 38%.

Mil pessoas no Brasil foram entrevistadas nos dias 29,30 e 31 de março. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para o total da amostra.

Segundo pesquisa da Exame/Ideia, divulgados na manhã dessa sexta-feira (12), Jair Bolsonaro (sem partido) seria reeleito mesmo em cenários contra Lula (PT), Ciro Gomes (PDT), Doria (PSDB) ou Luciano Huck.

A pesquisa é a primeira realizada pela parceria EXAME/IDEIA desde que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou as condenações do ex-presidente Lula na Lava Jato.

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No primeiro turno, segundo a pesquisa Exame/Idea aponta os seguintes números:

33% Jair Bolsonaro

18% Lula (PT)

11% Sérgio Moro

9% Ciro Gomes (PDT)

7% João Dória (PSDB)

6% Luciano Huck

5% Guilherme Boulos (PSOL)

3% João Amoedo (Novo)

2% Luiz Henrique Mandetta (DEM)

Segundo turno

Em sentido contrário à pesquisa Atlas, que apontou vitória de Ciro ou Lula diante de Bolsonaro em um segundo turno, o levantamento da Exame/Ideia apontou vitória do atual presidente em quatro cenários.

Bolsonaro venceria Lula por 44% a 37% e Ciro Gomes por 45% a 34%. A reeleição também viria, segundo a pesquisa, diante de Doria, por 47% a 26%, e Luciano Huck, por 46% a 37%.

Quantas pessoas foram ouvidas?

Segundo a Exame/Ideia, o levantamento foi realizado entre os dias 10 e 11 de março e ouviu 1.000 pessoas, por telefone. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

 Repercutiu mal a declaração do pedetista Ciro Gomes de que a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff foi "aborto histórico que aconteceu na história brasileira", dada ao portal UOL, em entrevista publicada nesta segunda (8), em que se celebra o Dia Internacional da Mulher. Nas redes sociais, o comentário foi classificado como "misógino" e "violência política de gênero".

"Seis anos da Dilma, que foi o pior governo, antes do Bolsonaro, da história do Brasil. Você pensa que eu tenho prazer em dizer isso? Eu apoiei a Dilma, sabendo que a Dilma não tinha treinamento nenhum", afirmou o possível candidato do PDT às eleições presidenciais de 2022.

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A jornalista Cynara Menezes, apresentadora do Jornal da Fórum, usou seu Twitter para criticar a fala do político. “Ciro gomes comparou a Dilma a um 'aborto'. É por isso que eu digo que ele não tem chance contra bolsonaro. Não cabem dois machos tóxicos no segundo turno", escreveu. A cantora Teresa Cristina acrescentou: "Não tá nem merecendo os 12%".

Ataques ao PT

Ciro também atacou Fernando Haddad, cotado para concorrer à presidência pelo PT. “Não pode o principal partido da oposição brasileira chamar para unidade e lançar um candidato fake, que sai falando besteira na rua”, acrescentou.

O pedetista ainda defendeu a ideia de que o atual presidente, Jair Bolsonaro (Sem Partido), deseja enfrentar o "lulopetismo" em um possível segundo turno. "Meu foco é tirar o Bolsonaro e construir o futuro do Brasil.  Agora, se conseguíssemos tirar o Bolsonaro do segundo turno, seria ótimo, pois discutiríamos uma volta ao passado do lulopetismo ou um futuro diferente, com uma experiência nova. Todas as evidências indicam que o Bolsonaro gostaria de enfrentar o lulopetismo, porque acha que é a força mais fácil de derrotar. E me parece que ele tem razão", opinou.

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